bimestral edição 32 novembro 2010
em foco
educar
informar
apoiar
Nova escola do Vilar já em funcionamento
Futuro da agricultura debatido no Cadaval
Cruz Vermelha inaugura Centro de Atendimento Social em Saúde
centrais
pág. 7
pág. 13
editorial
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em foco “adiafas“ brindaram ao final das colheitas
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qualificar diversas obras pelo concelho
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informar futuro da agricultura discutido no cadaval
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preservar município adere a “pacto de autarcas“
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centrais inaugurada nova escola do vilar
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apoiar cruz vermelha do cadaval inaugura CASS
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animar ateliês e exposições animaram biblioteca
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educar município acolheu alunos e professores
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parar p’ra conversar mário ribeiro, antigo moleiro do cadaval
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deliberar
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contactar
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ficha técnica
índice
REVISTA MUNICIPAL EDIÇÃO N.º 32 novembro 2010 Periodicidade bimestral
Colaboraram nesta edição: Ricardo Coelho e Teresa Rocha (CMC) Alexandra Azevedo (MPI). Fotografia Bruno Fialho, David Leiroz (GIRP/CMC)
Capa IX Festa das Adiafas 2010 Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Direcção Aristides Lourenço Sécio (Presidente) Coordenação Geral Eugénia Correia de Sousa (Vice-Presidente) Vitor Pinto Lemos (Vereador) Coordenação Editorial e Redacção Bruno Fialho (Gab. de Informação e Relações Públicas)
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Concepção e Composição Gráfica Paulo Fialho Impressão GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA. CADAVAL Tiragem 5000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129
Assine a Revista Municipal ou envie sugestões - Tel.: 262 690 119 ou e-mail: girp@cm-cadaval.pt
Caros Cadavalenses,
ÂÂ Aristides Sécio, Presidente da Câmara
os custos de transporte, quer às pessoas que necessitam desses serviços, quer às instituições que os fazem, como é o caso dos Bombeiros Voluntários, Associação Mútua e Cruz Vermelha, entre outros. Com efeito, 2010 foi um ano que ficará na nossa memória como o tempo da invernia cuja tempestade não poupou, mais uma vez, o funcionamento de algumas das nossas escolas básicas, como foi o caso de Ventosa e Martim Joanes, que viram essas referências da nossa memória colectiva fecharem as suas portas, por razões sobretudo economicistas, deixando no ar a ameaça de outro encerramento que, a acontecer, deixará uma freguesia inteira sem um único estabelecimento de ensino, como é a vontade expressa do Ministério em relação à Freguesia do Cercal. É certo que, quando os pais transferem as crianças para escolas na zona de trabalho, estão naturalmente a contribuir para o fecho da escola na área da residência e, com isso, obrigando a que as crianças sejam expostas diariamente aos transportes rodoviários, a menos tempo de descanso, a privá-las, muitas vezes, do apoio insubstituível dos avós ou familiares próximos e até mesmo da comunidade local, contribuindo para a redução do tempo a que têm direito para brincar. Contudo, há normalmente uma esperança que a todos anima; é que depois da invernia chegará, mais cedo ou mais tarde, a próxima estação – a Primavera, que trará melhores dias, mais cor e alegria, e um novo ânimo, retemperador de forças. Estou crente que, com a capacidade de trabalho de todos, o país ultrapassará este tempo de dificuldades com que nos deparamos e, por isso, não devemos baixar os braços mas sim acreditar que seremos capazes de contribuir decisivamente para que a geração que nos há-de suceder possa desenvolver-se com melhores condições que as actuais. Tenho a certeza, também, que os Cadavalenses, como noutras ocasiões, darão um contributo importante e com isso havemos, juntos, de afirmar o desenvolvimento concelhio.
editorial
Como é do conhecimento geral, a estação do Outono é uma das quatro subdivisões do ano, com base nos padrões climáticos. O Outono sucede ao Verão, antecedendo o Inverno e ocorre, como igualmente sabemos, entre 22 de Setembro e 21 de Dezembro. Hoje, com as alterações climáticas que se observam no planeta, a distinção das quatro estações não é tão nítida como era há quatro ou cinco décadas atrás. Mesmo assim, ainda hoje os vários actos agrícolas e pecuários são vaticinados por uma publicação famosíssima, que baseando-se na astronomia, conforme vão passando as estações do ano, aconselha a determinadas práticas; refiro-me, claro está, ao Almanaque Borda-d’água ou “folhinha do cartola”, como também é conhecido. O que não será fácil de prever são os efeitos da crise económica e financeira que se instalou no nosso país, provocada por sistemáticos erros de gestão das diferentes acções governativas, que levaram à situação em que hoje nos encontramos. É certo que a chamada crise praticamente ainda se não fez sentir, começando agora, neste fim de Outono, a notar-se os primeiros efeitos práticos daquilo que, em teoria, há muito já se sabia. Na sequência do Outono chegará o Inverno, e com ele os rigores próprios da estação do frio, das chuvas e dos dias sombrios, que por certo trarão o desconforto a muita gente, sobretudo aos mais necessitados. Transpondo para a economia, é previsível que a estação que se avizinha seja de rigorosa dificuldade, sendo que será, por certo, um Inverno longo. A Primavera de uma economia mais próspera, em vez de meses, demorará certamente muitos anos a chegar, obrigando a medidas de grandes restrições que, de resto, começam agora a ser do conhecimento geral da população. Diz a prática que antes do Inverno devemos cuidar dos telhados, calafetar as janelas, arrecadar a lenha, guardar “na salgadeira, na arca e na adega” os viveres e, sobretudo, guardar e gerir bem as economias, que mais tarde nos ajudarão a passar a invernia, ou seja, devemos poupar. Nesta situação figurada podemos todos antever o futuro, e a Autarquia não foge à regra. Na Câmara Municipal, tal como com todos nós, o cinto já começou a apertar, reflectindo-se numa significativa redução das transferências do Orçamento Geral do Estado (OGE) para a Câmara Municipal, que desde Julho e até ao final do corrente ano nos reterá cerca de 200 mil euros. Também a redução significativa das receitas directas do Município, provenientes sobretudo da crise que afecta a construção civil; o aumento de custos com o tratamento das águas residuais; os custos das mercadorias compradas, acrescidos com o agravamento do IVA; o aumento dos descontos sociais; o aumento das despesas correntes, mercê da entrada em funcionamento dos investimentos que temos vindo a fazer, bem como um novo corte nas receitas oriundas do OGE para 2011, que se estima neste momento em cerca de 600 mil euros, dizem bem das dificuldades que nos esperam no próximo ano e seguintes para a gestão do Município, bem como para todas as Juntas de Freguesia, que igualmente sentirão os efeitos da crise em que o país mergulhou. A tudo isto, há a juntar a incapacidade dos serviços de Saúde fazerem face às necessidades mínimas da nossa população, onde, para já, cerca de 3 mil pessoas deixaram de ter médico de família e onde os serviços de atendimento local e os serviços de atendimento hospitalar regionais estão muito longe de prestar uma assistência mínima e indispensável à população. Esta situação faz, por outro lado, aumentar significativamente
Termino desejando um final de ano com saúde, muita esperança e determinação nos desafios pessoais e profissionais que todos temos pela frente. Sempre ao Vosso serviço
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O Presidente da Câmara Aristides Sécio
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Economia da região voltou a ser homenageada
“Adiafas” brindaram ao final das colheitas
ÂÂ A música, o convívio e a gastronomia continuam a ser a mais-valia do certame
em foco
A economia regional esteve em evidência, de 16 a 24 de Outubro, no Cadaval. A “Festa das Adiafas” saiu à rua pela nona vez, de braço dado com o “Festival Nacional do Vinho Leve”. Gastronomia, exposições e animação diversa não faltaram ao certame… A gastronomia típica voltou a proporcionar os tão apreciados pratos, petiscos e doces confeccionados e servidos por sete restaurantes e cinco tasquinhas concelhios, maioritariamente dinamizados por associações locais. O Município do Cadaval, entidade organizadora, entendeu, este ano, editar e lançar, no certame, um Livro de Receitas que reúne algumas das iguarias confeccionadas pelos participantes do espaço gastronómico. Por seu turno, o pavilhão de actividades económicas acolheu cerca de 30 expositores da região. O espaço consagrado ao festival vinícola reuniu as Adegas Cooperativas de Arruda dos Vinhos, Cadaval, Dois Portos, Labrugeira, S. Mamede da Ventosa, Vermelha e Companhia Agrícola do Sanguinhal. Recriada implantação da República Logo no dia de abertura, a recriação histórica, encenada pela Companhia de Teatro “Viv’arte”, que teve por mote o Centenário da República, proporcionou, junto aos Paços do Concelho, um pouco de história, contada de uma forma bem disposta. Após o momento de recriação, público e grupo teatral
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seguiram, em arruada, até ao recinto da Festa das Adiafas (Campo da Feira), onde decorreu a inauguração oficial do certame. A cerimónia contou com a presença de João Machado, Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal e de Duarte Pacheco, Deputado da Assembleia da República, para além do Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, entre diversas outras entidades locais e da região. Também as Confrarias dos Enófilos da Estremadura e da Pêra Rocha do Oeste não faltaram à inauguração. Animação com enfoque na etnografia A nível musical, muitos foram os espectáculos que animaram o recinto. Em evidência esteve a música popular e tradicional portuguesa, para além de serão de fados, encontro de ranchos folclóricos, actuações rock e de música ligeira, com destaque para a actuação da Orquestra Ligeira do Exército. Na vertente equestre, o certame proporcionou o espectáculo equestre nocturno “A alegria da Adiafa” e um desfile equestre pelas ruas da vila, que reuniu perto de 40 participantes da região, cavaleiros e charretes. O recinto equestre acolheu ainda uma típica vacada. O “V Passeio Turístico Todo-o-Terreno – Rota dos Vinhos do Oeste”, organizado pelo Montejunto Rally Clube, juntou 42 jipes e 120 participantes, provindos de diversos pontos do país. A Festa das Adiafas acolheu ainda a realização da conferência “Produtos regionais, produção biológica e gastronomia tradicional» (Ver pág. 8).
Festa das Adiafas elegeu Rainha
ÂÂ 1ª Dama, Rainha das Adiafas e 2ª Dama de Honor
ÂÂ A juventude já se habituou a trocar a cerveja pelo vinho leve
ÂÂ A música popular foi uma constante na Festa das Adiafas
ÂÂ Espectáculo equestre “A alegria das Adiafas”
ÂÂ Recriação histórica trouxe momentos de boa disposição
ÂÂ Uma amostra das muitas iguarias presentes no certame
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em foco
Raquel Coelho da Silva, do Cadaval, foi eleita “Rainha das Adiafas 2010”, concurso onde desfilaram 13 jovens, maioritariamente oriundas do Concelho. A nova Rainha das Adiafas foi premiada com um cruzeiro no Douro, oferecido por “Almeida Viagens”, bem como um cheque no valor de 150 euros, oferta de “Duarte & Bernardino”. Raquel Coelho representará o Cadaval, no próximo ano, no concurso “Rainha das Vindimas de Portugal”, organizado pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV). Como 1ª Dama de Honor elegeu-se Sara Fonseca, da Murteira (Cadaval), distinguida com um programa de bem-estar “Zen & Spa”, oferecido por “Almeida Viagens”. A 2ª Dama de Honor foi Adriana Cruz, do Barrocalvo (Bombarral), que teve como prémio duas entradas VIP no parque de diversões PortAventura (Espanha), também oferta de “Almeida Viagens”. Escolhida pelas respectivas colegas como Miss Simpatia ficou Sandra André, do Vilar (Cadaval). Como Miss Fotogenia foi eleita Natacha Oneil, da Vermelha (Cadaval). Todas as candidatas receberam ainda diversos prémios oferecidos por Maria’s Perfumaria, Espaço Aromático, Health Club Equilíbrio, Forma Física, Doces e Licores d’Amélia, Moinho da Música, Bambino e Sketchers. O júri do concurso ficou constituído por Nuno Carvalho (produtor musical), Ana Margarida (Rainha das Vindimas de Portugal 2010), Patrícia Couto (Membro das Maxgirls), José Arruda (Secretário-Geral da AMPV), André Cordeiro (Gestor Turístico) e José Afonso (Adega Cooperativa da Labrugeira; representante do sector vitivinícola).
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qualificar 6
ÂÂ Requalificação da Rua do Rossio, em conclusão, no Cadaval
ÂÂ Requalificação da Praça da República em execução, no Cadaval
ÂÂ Reasfaltagem e muro de contenção na Estrada Vermelha-Dagorda
ÂÂ Calcetamento de passeio-valeta na estrada do Avenal (c/ J.F.)
ÂÂ Passeio-valeta na R. do Moinho,em Casais de Montejunto (c/ J.F.)
ÂÂ Calcetamento de estacionamento, em Vale Canada (c/ J.F.)
ÂÂ Calcetamento de passeio-valeta em Vila Nova (c/ J.F.)
ÂÂ Arranjo paisagístico na Rua da Barroca, no Cadaval (c/ J.F.)
I Jornadas da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval
Futuro da Agricultura discutido no Cadaval
ÂÂ Os apoios à Agricultura foram um dos temas discutidos
As Jornadas ocorridas, a 21 de Outubro, no auditório dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, debateram Agricultura e Desenvolvimento, e contaram com a especial presença do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Rui Barreiro. Na sua intervenção, Rui Barreiro realçou a importância do crédito agrícola e do sector primário e defendeu que «a internacionalização da economia portuguesa passa muito por promover os produtos que nos diferenciam pela qualidade.» Segundo João Costa Pinto, Presidente do Conselho de Administração Executivo da Caixa Central do Crédito
Agrícola Mútuo, os bancos de base cooperativa europeus, em época de crise, assumem particular relevância, sendo que a «característica de enraizamento nas comunidades a que está ligado» é, segundo Costa Pinto, o grande factor de diferenciação do Crédito Agrícola, a par das suas preocupações de natureza social, de apoio a organizações locais da sociedade civil. Segundo Francisco Avillez, coordenador do Grupo de Peritos sobre o futuro da PAC pós-2013, a reforma da PAC (Política Agrícola Comum) deverá trazer como principal novidade a criação de um novo sistema de pagamento aos produtores, mais equitativo e com maior legitimidade social. Assim, deverá manter-se o apoio directo de base a todos os produtores, calculado na base de um determinado valor por hectare. Mas haverão, depois, os apoios suplementares a explorações agrícolas que sejam capazes de desempenhar funções ambientais específicas, de uma forma certificada, e também àquelas que desempenhem actividade em zonas com vulnerabilidades do ponto vista económico e social. Aristides Sécio abordou a Estratégia de Desenvolvimento para o Concelho “Cadaval 2015 – Território Rural de Excelência”, definida com vista ao aproveitamento dos fundos estruturais europeus, a qual fora já apresentada publicamente em 2009. O edil reconhece que a actual conjuntura condiciona bastante a implementação da Estratégia, contudo sublinha que a Autarquia redobrará esforços para a concretizar.
Para se inteirar dos casos de sucesso agrícola
O presidente do Governo Regional da Ilha do Príncipe, José Cardoso Cassandra, visitou, a 17 de Setembro, o Concelho do Cadaval, para se inteirar dos avanços aí registados ao nível do sector agrícola. A visita surge na sequência da vinda do governante a Portugal e do interesse em estabelecer parcerias com um município em que existissem exemplos de sucesso na área agrícola, nomeadamente ao nível da investigação, associativismo e formação. A jornada iniciou-se, nos Paços do Concelho, com uma sessão de boas-vindas, a que se seguiu um almoço, aberto a toda a comitiva, no empreendimento turístico “Quinta do Castro”. As instalações da Coopval – Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval constituíram o primeiro ponto da visita oficial de José Cassandra, a que se seguiu o centro de produção avícola “Aviário do Pinheiro, S.A.”, APAS – Associação de Produtores Agrícolas da Sobrena e Adega Cooperativa da Vermelha. O périplo foi acompanhado por cerca de 30 empresários do Concelho e representantes do sector cooperativo local, para além de membros do executivo da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia.
Durante a visita, José Cassandra foi evidenciando o interesse na cooperação entre a Região Autónoma do Príncipe e o Concelho do Cadaval. José Cassandra enfatizou o facto de existirem vantagens tais como a inexistência de barreira linguística e os laços históricos que unem os dois povos. Aristides Sécio referiu, por seu turno, estar a Autarquia disponível para ajudar a estabelecer relações de parceria com o Governo da Região do Príncipe.
informar
Presidente da Ilha do Príncipe visitou Cadaval
ÂÂ A Adega da Vermelha foi um dos pontos de visita
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Em conferência promovida na “Festa das Adiafas”
Defendidos alimentos tradicionais e biológicos
Cadaval mais eficiente No Cadaval foram já instalados redutores de consumo de energia na iluminação de rua, indo iniciar-se, entretanto, experiências de instalação da tecnologia LED e de outros sistemas de baixo consumo energético. No entanto, segundo Aristides Sécio, «mais importante do que instalar seja o que for, é racionalizar o que estamos a gastar, uma vez que estamos a gastar energia acima do necessário.» Mas, para além de contribuir para a redução dos desperdícios, torna-se essencial, de acordo com o presidente da CMC, optimizar energeticamente os edifícios e aproveitar energias renováveis tais como o vento ou o sol, uma vez que Portugal é um dos países da Europa com melhor recurso solar, indevidamente aproveitado. A eficiência energética tem, com efeito, merecido a especial atenção do Município, sendo também de referir a dinamização de colóquios sobre a temática ou a realização da recente campanha de distribuição porta-a-porta de 6 mil lâmpadas economizadoras pelas diferentes localidades do Concelho, em parceria com a EDP Serviço Universal.
ÂÂ O painel de oradores presente na conferência
preservar
Defender e privilegiar os alimentos tradicionais e biológicos, em prol da saúde, da economia e da tradição alimentar é a principal conclusão do colóquio «Produtos regionais, produção biológica e gastronomia tradicional», realizado a 17 de Outubro, na Festa das Adiafas.
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Esta conferência-debate foi promovida pelo MPI – Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente, em parceria com o Município do Cadaval, e integra-se no I Fórum do Oeste pela Educação e Desenvolvimento Sustentável. A conferência, moderada por Alexandra Azevedo (MPI), iniciou-se com a projecção do documentário “TranXgénia: a história do verme e o milho”. Fernando Serrador, da Certiplanet, apresentou alguns dados sobre a produção em modo biológico – o modo de produção que mais tem crescido a nível mundial, representando já 5% da Superfície Agrícola Útil na Europa –, bem como as normas éticas das empresas certificadoras. De seguida, coube a Daniela Geraldes apresentar o «Projecto 270». Trata-se de um projecto de dinamização de uma horta biológica certificada, em plena área de paisagem protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, com o objectivo de facilitar o escoamento da produção da horta e promover hábitos de vida sustentáveis. Vítor Lamberto esteve em representação do “Slow Food” – Movimento de defesa dos produtos tradicionais e seus processos de fabrico artesanais. Como explicou, muitos destes produtos passaram para a ilegalidade devido a normas europeias desajustadas e, por isso, estão na mira da ASAE. Uma estratégia para contornar a situação é a sua promoção em eventos gastronómicos no estrangeiro, para que, depois de alcançarem notoriedade, possam vir a ser de novo aceites. Para Vítor Lamberto, as autarquias locais têm um papel determinante na promoção dos produtos e gastronomia regionais. O representante explicou ainda que o Movimento “Slow Food” defende o alimento bom (saboroso, nutritivo, fresco, da época), limpo (sem resíduos e sem transgénicos) e justo (a preço justo para o produtor). Finalmente, José Manuel Costa e Oliveira, secretário-geral da FENADEGAS, realçou a importância do vinho na gastronomia e na saúde, tendo apresentado o trabalho desenvolvido na promoção de um consumo regrado de vinho e na sensibilização dos mais jovens para os perigos do consumo irresponsável de bebidas alcoólicas.
Cadaval testou FUTI Numa iniciativa da “Oeste Sustentável” - Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, o primeiro veículo eléctrico português - FUTI circulou, de 23 a 30 de Agosto, nas ruas do Cadaval, para demonstração. O objectivo foi o de sensibilizar a população para as questões ambientais e energéticas. O FUTI trata-se de um pequeno carro eléctrico, sendo amigo do ambiente por não consumir combustíveis fósseis e não produzir emissões de carbono. É fabricado com material reciclável e carrega totalmente em 8 horas, tendo uma autonomia de 70kms, sendo extremamente leve e de baixo consumo. O exemplar foi cedido, a título experimental, pelo fabricante, e está a percorrer, em regime de rotatividade e de test-drive, os doze Municípios da Comunidade Intermunicipal do Oeste.
Visando o aumento da eficiência energética
Município adere a “Pacto de Autarcas”
ÂÂ Logótipo do compromisso entre autarcas europeus
O Cadaval foi um dos 47 municípios portugueses e um dos quatro concelhos oestinos que já subscreveram o “Pacto de Autarcas”, iniciativa da Comissão Europeia que visa mobilizar os autarcas europeus em prol do aumento da eficiência energética. A adesão do Município do Cadaval decorre de deliberação da Assembleia Municipal do Cadaval, realizada a 24
de Setembro, de mandatar o edil cadavalense, Aristides Sécio, representante legal no presente pacto. A subscrição pressupõe a aceitação de um conjunto de compromissos por parte das autarquias aderentes. Superar os objectivos definidos pela União Europeia para 2020, de reduzir em, pelo menos, 20 por cento as emissões de C02 (Dióxido de Carbono) nos respectivos territórios, é a principal meta a atingir. Seguidamente, apresentar, no prazo de um ano após a adesão, um plano de acção para a energia sustentável, incluindo um inventário de referência das emissões, que defina o modo de concretizar os objectivos. Cada autarquia deverá depois entregar, o mais tardar de dois em dois anos, um relatório de execução, para fins de avaliação, acompanhamento e verificação. Aos municípios aderentes caberá, igualmente, organizar Jornadas de Energia, em cooperação com a Comissão Europeia e outros agentes, informar regularmente os meios de comunicação locais sobre a evolução do plano de acção e assistir à Conferência anual de Autarcas da União Europeia, dando-lhe o seu contributo. Outras metas subjacentes a este acordo consistem em aumentar a produção de energias renováveis baixando a dependência dos combustíveis fósseis e sensibilizar a população para a optimização energética.
Apresentadas entidades e incentivos disponíveis
Realizou-se, a 10 de Setembro, no auditório municipal, uma acção de divulgação de incentivos para o financiamento de projectos de eficiência energética e utilização de energia solar. A acção foi dirigida a Pequenas e Médias Empresas e também a Pessoas Colectivas de Direito Privado sem Fins Lucrativos, tendo sido promovida pelo Município do Cadaval em parceria com as entidades adiante designadas. Rogério Ivan representou a Oeste Sustentável - Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, que visa a promoção da gestão sustentável dos recursos naturais da região mediante a implementação de projectos e soluções inovadoras. Luís Silva, da ADENE - Agência para a Energia, divulgou os incentivos disponíveis, por parte do QREN, com vista a apoiar PME’s a concretizarem os seus objectivos de eficiência energética e de utilização de energias renováveis, designadamente através da instalação de sistema solares térmicos. Divulgou ainda um incentivo para projectos de eficiência energético-ambiental em equipamentos colectivos sociais, geridos por Instituições Particulares de Solidariedade Social. Luís Fernandes, falou pela RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente, a qual constitui o interlocutor das principais entidades nacionais que definem as políticas de energia, ambiente e desenvolvimento sustentável,
bem como o representante internacional das Agências de Energia portuguesas. Por fim, Carlos Campos interveio pela APISOLAR – Associação Portuguesa da Indústria Solar, que existe em prol das áreas do sector solar, quer sejam industriais, fabricantes, importadores, exportadores, grossistas, retalhistas de componentes e acessórios, projectistas, instaladores, etc. As energias solar térmica e fotovoltaica são, como defende Carlos Campos, das mais promissoras fontes de energia renováveis e a melhor solução energética para o desenvolvimento sustentável de Portugal.
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Eficiência energética foi tema de acção
ÂÂ “Eficiência energética” conta com diversos incentivos e entidades
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O edifício-sede do Centro Escolar do Vilar já está a funcionar
Inaugurada nova Escola do Vilar
ÂÂ Um edifício moderno constitui a sede do novo Centro Escolar do Vilar
centrais
Inaugurou, a 11 de Setembro, a nova Escola Básica de 1.º Ciclo do Vilar, um equipamento que representa uma viragem, em termos de condições de aprendizagem, para as crianças da freguesia do Vilar.
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O novo equipamento escolar foi inaugurado por Aristides Sécio, Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, tendo a cerimónia contado com a presença de diversas entidades, nomeadamente os deputados da Assembleia da República Rui Prudêncio e Duarte Pacheco, e ainda vereadores da Câmara, membros da Assembleia Municipal, presidentes de Juntas de Freguesia, presidente e membros da Assembleia de Freguesia do Vilar, comandante dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, para além de representantes das diversas associações da freguesia, do Agrupamento de Escolas do Cadaval e de outras instituições locais. Descerrada a placa inaugural por Aristides Sécio, acompanhado simbolicamente por duas crianças da escola, iniciou-se a visita guiada às instalações do novo edifício escolar.
Um motivo de satisfação para todos Após a visita guiada ao recém-inaugurado estabelecimento, seguiu-se uma sessão solene, onde teve, inicialmente, a palavra Eduardo Nobre, Presidente da Junta de Freguesia do Vilar. O autarca deixou agradecimentos, em nome da população da freguesia, ao governo, à Câmara Municipal, à Junta de Freguesia, à Associação de Pais, bem como a professores e auxiliares pelo importante papel que tiveram na concretização de uma obra ansiada há alguns anos. Com efeito, as antigas instalações da EB1 Vilar demonstravam, há muito, ser insuficientes para receber a totalidade de alunos que a frequentavam. O Deputado da Assembleia da República, Duarte Pacheco, felicitou, por seu turno, o Vilar pela nova infra-estrutura, considerando que «uma escola é dos investimentos mais importantes para o futuro do nosso país». Também Rui Prudêncio, Deputado da Assembleia da República, deixou à população «um bem-haja por terem aqui um equipamento fundamental para o desenvolvimento da população, das crianças e da terra», referindo ser a educação «a melhor ferramenta que podemos deixar aos nossos filhos.» Por último, Aristides Sécio, salientou a importância do
novo equipamento, por vir criar melhores condições de ensino às crianças do Vilar, Avenal e Ventosa, mas também por permitir centralizar e optimizar os recursos existentes. Reconhecendo o enorme esforço financeiro que o Município depositou nesta obra, bem como a importância que tiveram os fundos públicos para a sua concretização, o edil considera caber agora «à comunidade em geral, e aos pais em particular, a tarefa importante de sermos todos vigilantes deste espaço e, ainda mais importante, colaborar de forma permanente com a escola na educação dos seus filhos.»
Ao nível do piso de entrada (piso 1), a nova infra-estrutura compreende quatro salas de aula dimensionadas para 24 alunos cada, um gabinete de trabalho para docentes, um gabinete de atendimento e uma sala de professores. Este piso é ainda servido por instalações sanitárias para alunos e adultos, por um elevador e por escadas que conduzem ao piso inferior. No piso inferior localiza-se a sala polivalente/refeitório, uma biblioteca/centro de recursos, instalações sanitárias para alunos e para pessoas com deficiência, dois módulos de arrecadações e uma cozinha e respectivas dependências. Ao nível do espaço exterior, o novo equipamento oferece um amplo espaço ajardinado de recreio e de jogos. Refira-se que os espaços e equipamentos da nova escola passam a ser partilhados pelo Jardim-de-Infância do Vilar, situado junto ao novo estabelecimento de ensino, que, conjugados com o também próximo pavilhão gimnodesportivo Rui Nunes Lopes, constituem o novo Centro Escolar, que permite, deste modo, a rentabilização de infraestruturas comuns. O custo total da construção da nova EB1 do Vilar rondou os 750 mil euros, tendo a mesma sido financiada por fundos comunitários FEDER, ao abrigo do Programa Operacional Regional “Mais Centro” e pela Câmara Municipal do Cadaval, tendo a comparticipação por parte do Município rondado os 200 mil euros. Refira-se, por último, que a construção do novo equipamento se enquadra na estratégia de valorização do parque escolar concelhio, estando referenciado na Carta Educativa do Município.
ÂÂ Momento da recepção aos convidados
ÂÂ O descerrar da placa inaugural
ÂÂ A visita guiada ao novo equipamento
ÂÂ Aspecto de uma das salas de aula
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As valências do novo edifício escolar
ÂÂ Vista parcial sobre o espaço de recreio
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No âmbito do ciclo “Conversas em Família”
“Sexualidade” foi debatida no Cadaval
ÂÂ A informação é o modo de vencer mitos e obstáculos
A Câmara Municipal do Cadaval promoveu, a 15 de Outubro, no auditório municipal, a sessão de esclarecimento “Sexualidade”. Enquadradas no projecto social “Cada 1 Val +”, as “Conversas em Família” atingem a quarta sessão com a conferência “Sexualidade”, que teve cerca de 80 participantes na assistência, entre os quais muitos jovens e idosos. A abordar a vertente jovem/adulto esteve a Associação para o Planeamento da Família (APF), representada pela psicóloga Ana Denasulin. Sendo técnica de atendimento e aconselhamento a jovens na APF, Ana Denasulin apontou as principais dúvidas sobre sexualidade que assolam os jovens. As dificuldades sexuais são naturais nestas faixas etárias, devido sobretudo à ansiedade, não sendo, portanto, verdadeiras disfunções. Sobre infecções sexual-
mente transmissíveis, a terapeuta alertou para a necessidade de «haver sempre o cuidado da prevenção pois nem sempre o aspecto mais ou menos convencional de uma pessoa significa correr-se maior ou menor risco com ela.» Segundo a psicóloga, os jovens devem sempre «partilhar com o próximo as suas questões – com um pai ou uma mãe, um professor(a) ou outro qualquer familiar com abertura». Deixou ainda duas linhas de informação e apoio – “Sexualidade em Linha” (808 22 2003) e “Linha Opções” (707 2002 49), bem como dois sites com informação de interesse (www.juventude.gov.pt e www.apf.pt). Na vertente idoso interveio Fernando Mesquita, psicólogo clínico com especialização em sexologia clínica, que se debruçou sobre diversos aspectos que podem perturbar a sexualidade, em especial na população idosa. A ideia de que o idoso é «assexuado» e de que a sua vida sexual se resume a «lembranças do passado» é um mito. Na velhice, «a sexualidade pode ser mais demorada, mas também podem tirar-se muitos outros proveitos», explica o terapeuta. «Os idosos devem aceitar a sua sexualidade sem receio ou vergonha de serem ridicularizados», defende, «e perceber as mudanças do organismo e da mente como algo natural, não encarando as dificuldades como o fim da vida sexual. Por outro lado, procurar a ajuda do parceiro e/ou terapeuta para o «exercício saudável e prazeroso da sexualidade». E são aqueles casais que, ao longo da sua vida sexual, foram experimentando outras formas de prazer, que no futuro conseguem ter uma sexualidade mais gratificante. O psicólogo terminou reforçando a ideia de que «a capacidade de amar não depende da idade da pessoa. O sexo não tem prazo de validade nem termina com a juventude».
Para comemorar o Dia Internacional do Idoso
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“Gincana dos Avós” animou seniores
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Para assinalar o Dia Internacional do Idoso, a Câmara Municipal do Cadaval promoveu, a 1 de Outubro, em parceria com as instituições sociais concelhias, uma “Gincana dos Avós”, realizada no Pavilhão do Clube Atlético do Cadaval, que reuniu cerca de 70 idosos de instituições locais. A iniciativa compreendeu a realização de jogos tradicionais que deram lugar à entrega de prémios aos três melhor classificados, terminando com um pequeno lanche-convívio. A “Gincana dos Avós” tratou-se de uma actividade constituída por sete jogos e teve como objectivo o intercâmbio de experiências e convívio entre os utentes das instituições envolvidas. Participaram nesta iniciativa utentes de cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social locais (IPSS’s), a saber: Centro Social Paroquial de Lamas, Caritas Paroquia do Vilar, Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Campus Social do Olival e Asavida – Associação de Apoio Social “Ajudar a Viver” da Dagorda, tendo esta última alcançado o primeiro lugar nesta salutar competição. Também vocacionado para os idosos institucionalizados,
o pelouro da Acção Social da CMC promoveu ainda, a 8 de Setembro, um passeio à Herdade do Cascavel, em Coruche, onde 120 idosos das seis IPSS’s do Concelho participaram em diversas actividades.
ÂÂ O jogo da pesca foi uma das vertentes da gincana
Centro de Atendimento Social em Saude, uma obra há muito ansiada
Cruz Vermelha do Cadaval inaugura CASS
Inaugurou, a 1 de Novembro, o Centro de Atendimento Social em Saúde (CASS) da Delegação do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), o qual assume por missão prestar atendimento na área da saúde, de forma humanizada e com enfoque social. Presidiu ao acto inaugural o Governador Civil de Lisboa, António Galamba, acompanhado pelo Presidente da CMC, Aristides Sécio, e por José Pinteus, Presidente da Delegação do Cadaval da CVP. À cerimónia compareceram também António Sousa, representante da CVP/Plataforma de Emergência, membros de órgãos municipais e de instituições locais, para além de elementos da direcção, voluntários e associados da delegação do Cadaval da CVP. Dois anos após a sua formação, a CVP – Cadaval concretiza uma antiga aspiração. Para José Pinteus, a inauguração «representa o culminar de muito esforço, preserverança e dedicação, por parte de direcção, colaboradores e voluntários». Segundo o responsável da CVP – Cadaval, «este equipamento social não é um Centro de Saúde, nem está enquadrado no Sistema Nacional de Saúde. Muito menos é um serviço que se proponha concorrer ou complementar outros serviços de solidariedade existentes, mas constitui, por certo, uma mais-valia para o Concelho e para a região». Como informou José Pinteus, o novo CASS contará com a colaboração profissional de técnicos de serviço social, higienistas orais, técnicos de saúde ambiental, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros. O responsável da CVP – Cadaval agradeceu à Câmara Municipal «todo o apoio financeiro e logístico prestado, sem o qual esta obra não seria possível.» Manifestou também «sincero reconhecimento e apreço pelo trabalho e dedicação dos colaboradores desta delegação e, em especial,
à Dra. Jussara Cursino, autora e grande dinamizadora do projecto.» Para Aristides Sécio, o CASS «simboliza muito do querer de um grupo de pessoas, vindo permitir minimizar, de forma significativa, aquilo que são as lacunas da assistência ao nível da saúde no nosso Concelho, resultado das restrições a nível nacional». Também António Galamba sublinhou o esforço feito pela CVP – Cadaval na concretização de uma «resposta diferenciada». Segundo o Governador Civil, «este é o tipo de investimentos que fazem sentido para conseguirmos responder às necessidades, que são muito diferenciadas em todo o distrito. Avançou ainda que o Governo Civil irá continuar a canalizar os apoios disponíveis para este tipo de projectos, «onde existe a partilha de esforços e a construção de novas respostas, que têm em atenção a nossa realidade». Refira-se que o novo CASS da Cruz Vermelha se situa na vila do Cadaval, em instalações cedidas pela Câmara Municipal, sitas no Pátio do Município. O custo total do investimento, que contemplou remodelação e apetrechamento do rés-do-chão do edifício onde está sediado o CASS, rondou os 106 mil euros, valor financiado pela delegação do Cadaval da CVP, Câmara Municipal do Cadaval e fundos comunitários PRODER. A nova unidade de saúde vai proporcionar, numa primeira fase, atendimento nas áreas da reabilitação física, psicologia, nutrição, odontologia (medicina dentária), educação para a saúde, para além da promoção de campanhas de rastreio de patologias. Para além do atendimento à comunidade em geral, o CASS deverá, mediante avaliação especializada, fixar um número de consultas mensais para beneficiar utentes com carências sócio-económicas.
Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt
apoiar
ÂÂ O descerrar da placa inaugural do CASS pelas entidades presentes
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Biblioteca Municipal promove o acesso à Cultura
Ateliês e exposições animaram biblioteca
ÂÂ O teatro foi uma das actividades do “ATL de Verão” da Biblioteca
animar
O clube de leitura “Entre Livros” é uma das mais recentes propostas da Biblioteca Municipal do Cadaval. De entre as muitas que a instituição tem levado a cabo para públicos distintos…
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Têm, com efeito, sido diversas as iniciativas da Biblioteca Municipal do Cadaval no presente período da Revista. No dia 21 de Outubro, a instituição acolheu o ateliê “Biblioteca Sensível”, no âmbito do programa de itinerâncias da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), dinamizado pela Associação Truta, em que vários objectos foram dispostos de forma a compor a “biblioteca sensível”, na qual cada objecto é encarado como um livro e tem, por esse motivo, “uma história dentro de si”. De 4 a 15 de Outubro, a Biblioteca acolheu uma exposição alusiva ao Centenário da República, denominada “Letras e Cores, Ideias e Autores da República”, sob a responsabilidade da DGLB. A exposição foi composta por dez cartazes, elaborados por dez ilustradores convidados, que trabalharam dez ideias da República, a partir de textos de alguns autores. De 4 a 20 de Setembro, a Biblioteca mostrou o trabalho de Eva Afonso, numa exposição de pintura de óleo sobre tela, intitulada “ad infinitum...”. Dias 3 e 4 de Setembro, a BMC promoveu o ateliê “Leitura de corpo inteiro”, desenvolvido pela actriz Manuela Pedroso e que se resumiu a uma nova forma de contar histórias, através da expressão corporal e vocal e com o auxílio de uma cadeira. Nos meses de Julho e Agosto, a instituição acolheu o ATL de Verão, que envolveu cerca de 20 crianças dos 6 aos 10 anos em actividades lúdicodidácticas de preenchimento das férias. O grupo de jovens pôde, inclusive, ensaiar e encenar, perante uma pequena plateia, um teatrinho baseado na obra de José Vaz, “O Rei Lambão”.
Biblioteca Municipal acolhe clube de leitura Dinamizado por Maria João Veiga, numa parceria com a Biblioteca Municipal, o supra-referido clube de leitura visa estimular a leitura, o debate e o convívio. «Vamos viajar dentro das páginas daqueles que são os guardiães das palavras», sugere a dinamizadora. O clube está a decorrer na BMC, com uma sessão de 3 em 3 semanas, realizada ao sábado, das 15h às 16h30. Cada grupo de leitores deverá ter até 12 participantes e cada membro deverá trazer sugestões de leitura, sendo que a obra mais votada será lida em primeiro lugar. Deverá, depois, comparecer às sessões de discussão da obra, após ter lido os excertos combinados previamente. Para mais informações, contactar a BMC através do telefone 262 696 155 ou do e-mail biblioteca@cm-cadaval.pt. Participe!
“Fulia Kids Tour 2010” passou pelo Cadaval O Pavilhão Municipal foi palco, a 11 de Setembro, de um espectáculo infantil enquadrado na iniciativa nacional “Fulia Kids Tour 2010”, tendo proporcionado um divertido final de tarde, a reter na memória de cerca de 300 miúdos e graúdos. A iniciativa teve por tema “A Alimentação e a Vida Saudável” e levou, nos meses de Agosto e Setembro, os heróis da criançada a diversos pontos do país, tendo o Cadaval constituído ponto de paragem da digressão. Apresentado por Pedro Leitão, conhecida cara do “Zig Zag” (programa infantil da RTP 2), o espectáculo contou com a presença, em palco, de três personagens bem conhecidas dos mais petizes, nomeadamente Ruca, Irmãos Koala e Carteiro Paulo. Para além de concertos e animação variada, a iniciativa contou ainda com insufláveis e stand de oferta de farturas, no exterior do pavilhão municipal. O evento, de cariz nacional, tratou-se de uma iniciativa da “Fula”, que contou com produção da “Lemon” e com diversos apoios, entre os quais o do Município do Cadaval e Câmara Cadaval Clube.
A assinalar a abertura do novo ano lectivo
Município acolheu alunos e professores
Professores visitaram Montejunto A Recepção ao Professor aconteceu na tarde do dia 13 e consistiu numa visita à Serra de Montejunto, tendo o grupo de docentes sido acompanhado por Eugénia Correia, Vice-presidente e Vereadora da Educação da CMC. Os professores aderentes à iniciativa tiveram oportunidade de travar contacto com o património natural e caracterização geral de Montejunto, através de uma pequena apresentação decorrida no Centro de Interpretação Ambiental. Seguiu-se uma visita guiada à Real Fábrica do Gelo e ao Moinho de Aviz, onde, para além de conhecerem a típica estrutura de moagem, puderam desfrutar de um pequeno lanche-convívio.
ÂÂ Alunos premiados por mérito escolar e entidades presentes
A Recepção ao Aluno aconteceu, pela manhã, no pavilhão municipal e contou com a massiva presença de alunos da EB 2,3 de Cadaval e Escola Secundária C/3.º Ciclo de Montejunto. A iniciativa foi marcada pela habitual acção de entrega dos Prémios Municipais de Mérito Escolar e Desportivo 2009/2010, que visa premiar e estimular o esforço estudantil. António Galamba, Governador Civil de Lisboa, foi presença de destaque na cerimónia, tendo deixado, aos jovens alunos, alguns conselhos relacionados com a prevenção contra incêndios, aproveitando o facto do novo ano lectivo ser dedicado à temática da Protecção Civil. No que respeita ao mérito escolar, a autarquia voltou a atribuir três prémios pecuniários (no valor de 500, 250 e 125 euros, respectivamente), para além de um diploma, aos três melhores estudantes do 3.º ciclo do ensino básico da E.B. 2,3 do Cadaval (respectivamente Laura Varges, Alexandre Marinho e Mariana Nunes) e da Escola Secundária C/3.º Ciclo de Montejunto (Cheila Brito, Filipa Garcia e Joana Santos), bem como do ensino secundário da mesma escola (Joana Henriques, Diana Oliveira e Ema Pereira), o que totaliza nove alunos premiados. No que toca ao mérito desportivo, esta categoria contemplou a entrega, por parte da edilidade, de uma salva, para além de um diploma a cada um dos alunos, de ambas as escolas, que se destacaram nas modalidades de Voleibol, Atletismo e Ténis. Também o Agrupamento de Escolas procedeu à entrega de diplomas aos alunos finalistas e distinguiu os alunos que se destacaram, no ano lectivo anterior, a nível de conduta e aproveitamento, com os denominados “Diplomas de Valor e de Excelência”. À mesma instituição coube, ainda, a entrega dos “Diplomas de Mérito” aos alunos Joana Henriques (Curso de Ciências e Tecnologias) e Gonçalo Costa (Curso Profissional Técnico de Restauração, Variante Bar), que receberam, ainda, dois prémios de mérito pecuniários no valor de 500 euros, atribuídos pelo Ministério da Educação no âmbito do “Dia do Diploma”.
EB 2,3 do Cadaval alcança “Galardão Eco-Escola” A Escola Básica 2,3 de Cadaval recebeu, a 24 de Setembro, em Ourém, uma Bandeira Verde e obteve o “Galardão Eco-Escola”, no designado “Dia das Bandeiras Verdes”, evento promovido numa parceria da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e Secção Portuguesa da “Foundation for Environmental Education“ (FEE). O “Eco-Escolas” trata-se de um Programa Internacional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas no âmbito da Educação Ambiental/EDS (Educação para o Desenvolvimento Sustentável). Fornece, fundamentalmente, metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido por cada estabelecimento de ensino. A coordenação do projecto da EB 2,3 Cadaval galardoado ficou a cargo da professora Sandra Gouveia, tendo o Município do Cadaval constituído entidade parceira.
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educar
Para assinalar o arranque do ano lectivo, no dia 13 de Setembro, a Câmara Municipal promoveu, em parceria com o Agrupamento de Escolas, as Recepções ao Aluno e ao Professor.
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Mário Ribeiro, antigo moleiro do Cadaval
«Gostava que vissem como se fazia a farinha do pão que hoje comem»
ÂÂ Mário Ribeiro, mais de 50 anos na actividade moageira
parar p'ra conversar
Foi no Moinho das Castanholas (Cadaval) que falámos com Mário Miguel Ribeiro, de 79 anos, antigo moleiro daquela estrutura de moagem, construída no ano de 1948 e hoje transformada em Núcleo Museológico.
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Como conta Mário Ribeiro, os moinhos de armação metálica, chamados moinhos de tipo americano, aparecem no Cadaval por intermédio da família Mónica, que foi quem começou a fabricá-los aqui na zona. «Fizeram um que tínhamos ali em baixo, para o meu pai, e dois que o meu avô tinha na Dagorda. Este moinho [das Castanholas] já foi feito por um senhor do Painho que aprendeu a fabricar este tipo de moinhos com os Mónica.» Era uma época em que, segundo o antigo moleiro, «as pessoas produziam o próprio trigo. Hoje, infelizmente, quase ninguém tem trigo, pelo menos aqui na nossa zona». Apenas durante um ou dois anos, Mário Ribeiro chegou também a cultivar trigo, numa propriedade que comprara em Casal Cabreiro. «Era uma vinha, arranquei-a e semeei lá trigo, mas eu também não era grande cerealeiro! Mas cheguei a ter uma máquina debulhadora e, nessa altura, começava a debulhar pelo S. João e só parava pela vindima, em Setembro! Agora já não há ninguém para debulhar.» No que toca à actividade moageira, os motores auxiliares para a falha do vento só chegam mais tarde, na época em que passou a haver autorização para serem montados. Até lá, nas faltas de vento, quando o moinho parava, era numa moagem da Vermelha que seu pai se abastecia de farinha. «Foi então que o meu pai pensou fazer este moi-
nho aqui, por ser um sítio mais alto. E com dois moinhos já se fazia o dobro da farinha». Eram tempos sem horários de trabalho – a noite confundia-se com o dia para o antigo moleiro. «Olhe, eu tinha aqui uma cama e fiquei aqui muitas noites, mesmo! Quando isto parava é que acordava». Reposto o trigo ou o milho, a moagem continuava… e o sono também. Desde que saiu da escola, onde fez a quarta classe [4.º ano], nunca conheceu outra actividade. «Nem à tropa ao menos fui! [risos]. Então, eu com dez anos, já andava aí a acartar saquinhos às costas! Uma vez, com doze anos, o meu pai tinha ido a Lisboa, e eu com um tio meu, picámos aqui uma mó, que estava cansada, pôs-se a trabalhar e, quando o meu pai voltou, já tínhamos feito 20 e tal sacas de trigo num bocado de tarde!» Comparando os moinhos de armação metálica com os tradicionais moinhos de alvenaria, Mário Ribeiro refere que «têm muita diferença! Então se este era trabalhoso, os outros, então, eram muito mais! Havia um senhor, que tinha um moinho de pedra, que me dizia que eu fazia mais numa hora do que ele num dia inteiro!». Mário “moleiro”, assim conhecido pelas gentes da terra, não sabe dizer se gostava ou não da única actividade que exerceu por mais de 50 anos – simplesmente porque nunca conheceu outra. «Era a profissão que o meu pai tinha e a que tive de me dedicar até poder trabalhar… Parei só quando me reformei, tinha 64 anos». Confessa, no entanto, que até gostava quando percorria, de furgoneta, o Concelho do Cadaval e limítrofes a entregar farinha e a ir buscar trigo. Na sua vida de moleiro não havia domingos, feriados ou dias santos. Parava-se somente em épocas como o Natal.
Agora, as raparigas novas nem sabem de que é feito o pão que comem! Não conhecem um bago de trigo, quanto mais saber amassar o pão! deração dos trigos, fosse aos clientes, era todo lavado. Tinha uma lavadoura, o trigo entrava, era lavado, sacudido e enxuto num secador próprio. Depois ia para dentro dos tegões e era feito no outro dia. Era uma coisa consecutiva. O milho já não era assim, joeirava-se, punha-se a moer e aquilo fazia-se. Só quem sabe é que sabe!...» O antigo moleiro relata como o Moinho das Castanholas se tornou património municipal. «Este moinho era para ser deitado abaixo porque começou a deteriorar-se e então os vizinhos começaram a reclamar. Mas, na altura das partilhas, isto tinha calhado a um irmão meu mais novo, já falecido, que tinha estudado e trabalhava no Banco de
Portugal. Contei-lhe então que, se calhar, ele tinha de deitar o moinho abaixo». É nesse instante que o seu irmão decide vendê-lo. E foi o cadavalense Rui Antunes, cunhado de Mário Ribeiro, que sugeriu à Câmara Municipal que seria importante adquirir o moinho, «por ser uma coisa cá da vila e um ponto de referência importante até para os aviões», ao que a Autarquia desde logo acedeu. «E então o meu irmão vendeu tudo à Câmara, incluindo o terreno», entidade que mais recentemente viria a remodelar e musealizar a anciã estrutura de moagem. Mário Ribeiro viu com bons olhos a recuperação e musealização do Moinho das Castanholas, no entanto considera que seria importante que a estrutura pudesse estar a funcionar de facto, por ocasião das visitas ao Núcleo Museológico, o que, em sua opinião, as tornaria mais interessantes, nomeadamente para as crianças, mas até para adultos. «Gostava que vissem isto a funcionar para ver como é que se fazia a farinha do pão que eles comem hoje. Se é feita de trigo, se é de milho e como é o bago de cada um deles. Também era preciso haver aqui pessoas que percebessem disso e os que há custam dinheiro. Moleiros aqui no Concelho, já quase não existem.» Recorda com saudade tempos idos, que são os seus. «Eu, não há dia nenhum que não venha aqui pelo menos uma ou duas vezes por dia… Tanto que eu trabalhei aqui, tanto!» Das três filhas que tem nenhuma aprendeu a amassar pão. Apesar de saudosista, considera, no entanto, que a evolução dos tempos é normal e também é importante. «São épocas! Agora vai tudo à padaria, as pessoas querem pão macio todos os dias!» Naturalmente que na sua casa, o pão que se come vem também da padaria, apesar da mulher saber cozer. «Tenho o forno mas ela não coze. Só para nós dois não vale a pena… eu, agora, só como pão integral e um cacete chega-me para todo o dia!»
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parar p'ra conversar
«Eu, quando namorava a minha mulher, ao domingo à tarde queria ir lá namorá-la, mas o moinho, estando a trabalhar, eu podia lá largar isto!» «Terrível para o trabalho» é como recorda seu pai. «Era um homem que veio para aqui sem nada, ficou com aquele moinho que estava acolá em baixo, que era do meu avô, e comprou estes cabeços todos. Também, naquele tempo, era a 25 tostões [0,01 euros] o metro quadrado de terreno, portanto com pouco dinheiro comprava-se muita coisa!», constata o ex-moleiro. Os moinhos começam a parar à medida que o trigo vai deixando de se produzir, há cerca de 20 anos. «Depois, as mulheres, quase nenhuma já sabe cozer! A minha mulher sabe porque a mãe dela a ensinou, mas também já tem 70 e tal anos… Agora, as raparigas novas nem sabem de que é feito o pão que comem! Não conhecem um bago de trigo, quanto mais saber amassar o pão! Isso acabou tudo, a nossa arte acabou! Hoje existem só os padeiros, mais nada! Hoje os supermercados já têm lá farinha à venda, mas mesmo assim as pessoas não compram muito porque já ninguém coze em casa! Noutros tempos, eu cheguei a ir à Murteira, uma terra que tinha muita gente, e trazer a furgoneta com mil e tal quilos de saquinhos de trigo. Depois, chegava aqui, fazia a farinha e ia lá na outra semana entregá-la. Toda a gente cozia e se acabava o pão em casa, pediam-no uns aos outros… Chegava-se a comer o pão de oito dias, agora não, só se come o pão do dia!» Há cerca de 60 anos, recorda-se de vender farinha a 25 tostões o quilo, e farinha de milho branco, que se dizia vir de Angola, a 15 tostões. Era o seu pai que mandava vir esse milho. «Vinha em barcos, depois nós mandávamos vir em vagões para o Bombarral, que a seguir íamos buscar, fazia-se a farinha e vendia-se aos clientes.» A moagem de Mário Ribeiro chegou a ser das principais moagens da região, a julgar pela quantidade de farinha que produzia e vendia. «Vendi muito para fora do concelho! Até ao concelho das Caldas cheguei a levar farinha! Bombarral, Torres Vedras, enfim, levava farinha a muitos lados!» Mas o sucesso da sua moagem não tinha somente que ver com a capacidade produtiva mas também com muito empenho e profundo conhecimento da arte. «A gente, aqui, todo o trigo que ia buscar, fosse aos armazéns da fe-
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Assembleia Municipal O órgão deliberativo do Município realizou, no período de Agosto a Outubro, a seguinte sessão pública: SESSÃO ORDINÁRIA DE 24 DE SETEMBRO DE 2010 - Aprovação, por 15 votos a favor (15 PSD) e 15 abstenções (13 PS, 1 PSD e 1 CDU), do Projecto de “Regulamento e Tabela de Taxas do Município”; - Aprovação, por 17 votos a favor (16 PSD, 1 CDU) e 13 abstenções (PS), do Projecto de “Regulamento para a Estação Central de Camionagem do Cadaval”; - Aprovação, por unanimidade, do Projecto de “Regulamento de Funcionamento do Serviço de Apoio à Família”; - Aprovação, por unanimidade, do Projecto de “Regulamento Municipal de Publicidade”; - Aprovação, por 16 votos a favor (16 PSD) e 14 votos contra (13 PS e 1 CDU), da Definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis; - Aprovação, por 16 votos a favor (16 PSD) e 12 abstenções (11 PS e 1 CDU), da 3ª Revisão Orçamental e 3ª Revisão às Grandes Opções do Plano; - Aprovação, por 15 votos a favor (15 PSD) e 14 votos contra (13 PS e 1 CDU), do Projecto de “Regulamento da Organização dos Serviços”; - Aprovação, por unanimidade, do “Pacto de Autarcas”; - Eleição, com 16 votos, do Senhor Henrique Manuel Gomes Pratas da Silva para a Comissão Municipal de Protecção Civil.
Câmara Municipal No período de reuniões compreendido entre 17 de Agosto e 12 de Outubro de 2010, foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município:
deliberar
LOTEAMENTOS Neste âmbito, deferiu-se o seguinte processo: - Processo n.º 02/2007, de Afalmifi – Loteamento urbano a ser edificado em “Rua das Junqueiras”, na localidade de Chão de Sapo, Freguesia de Lamas, Concelho do Cadaval. PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS: - Atribuição de subsídio à Associação Cultural e Recreativa de S. Salvador – Espinheira no valor de 1.000,00 € (mil euros) como forma de apoio à mesma; - Atribuição de subsídios a diversas entidades na área do Desporto: • Grupo Desportivo Vilarense – 4.500,00 € (quatro mil e quinhentos euros), destinados à modalidade de Futsal e Ginástica; • Associação Cultural Recreativa e Desportiva de S. Salvador e Espinheira – 1.000,00 € (mil euros), destinado à modalidade de Karaté; • Grupo Cultural e Recreativo de Vale Canada – 250,00 € (duzentos e cinquenta euros), destinado à organização do 6.º passeio de BTT; • Associação de Desenvolvimento da Vermelha – 250,00 € (duzentos e cinquenta euros), destinado à organização do 11.º passeio de BTT; • Grupo Motard Falcões de Montejunto – 1.250,00 € (mil duzentos e cinquenta euros), destinado à organização do 8.º passeio de TT e ao passeio de BTT; • Clube Atlético do Cadaval – 300,00€ (trezentos euros), destinado ao Torneio de Futebol (Escolas) da Páscoa; • Casa do Povo do Concelho do Cadaval – 500,00 € (quinhentos euros), destinado ao Sarau de Ginástica; • Grupo Desportivo Vilarense – 250,00 € (duzentos e cinquenta euros), destinados ao Sarau de Ginástica. APOIO SOCIAL - Aprovação dos escalões atribuídos aos diferentes requerentes, no âmbito da Acção Social Escolar 2010/2011 – Pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico, para o corrente ano lectivo; - Aprovação do “Escalão A” a doze alunos e do “Escalão B” a um aluno, para o corrente ano lectivo; - Isenção do pagamento de Transportes Escolares a dois alunos, para o corrente ano lectivo; - Isenção do pagamento de Transportes Escolares a um aluno, para o corrente ano lectivo.
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DIVERSOS Autorização da cedência das instalações da Escola Primária da Ventosa ao Ventosa Atlético Clube; Aprovação do pedido de alteração do prazo para a conclusão das obras de construção de lar e centro de dia para idosos da Associação de Solidariedade de Montejunto; Aprovação da Moção sobre a falta de Médicos no Posto de Saúde de Figueiros e no Centro de Saúde do Cadaval; Aprovação de Voto de Louvor e Reconhecimento à Atleta Vanessa Pereira; Isenção da Associação de Solidariedade de Montejunto do pagamento de todas as taxas que venham a ser apuradas no âmbito da obra de construção do Lar e Centro de Dia; Aprovação do Prémio de Mérito Escolar e Desportivo 2009/2010.
MOVIMENTOS DE PESSOAL (Agosto a Setembro de 2010)
RENOVAÇÕES DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO António José Rodrigues Ferreira - Técnico Superior Carla Sofia Mendonça Martins - Assistente Operacional Eduardo Jorge de Oliveira Nunes - Assistente Operacional João Roque Nunes Henriques - Assistente Operacional Maria de Fátima Azevedo Pereira Nunes - Assistente Operacional Juliana Isabel Correia Paulo Gomes - Assistente Operacional Maria Leonarda Valadas Vicente - Assistente Operacional Gina Maria dos Santos Fialho - Assistente Operacional Maria Luísa Ferreira Nobre Miguel - Assistente Operacional Dina Maria Silvestre Ulpiano Soares - Assistente Operacional Paula Cristina Fernandes da Rocha Vasconcelos - Assistente Operacional Sónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Assistente Operacional Maria do Carmo Barros Carvalho Lopes - Assistente Operacional Sandra Maria Ribeiro Leandro - Assistente Operacional Rita Isabel Bernardes Gomes Alfenim - Assistente Operacional Cláudia Maria Fialho Almeida Santos - Assistente Operacional Ana Isabel Martins Clemente Figueiredo - Assistente Operacional Maria de Fátima Jesus Alberto - Assistente Operacional Cristina Paula Matos Isidoro Romão - Assistente Operacional Isabel Maria Gomes de Deus - Assistente Operacional Carla Maria Fonseca das Neves - Assistente Operacional Alcina Nobre dos Santos - Assistente Operacional Dália Isabel Narciso António Duarte - Assistente Operacional Marta Manuela Martins do Vale - Assistente Operacional FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Diogo Miguel Carvalho Gaspar de Almeida - Técnico Informática Grau 1 Alcina da Conceição Duarte Ribeiro - Assistente Operacional Lara Vanessa Duarte Coelho - Assistente Operacional Catarina Filomena Morgado Gaspar de Almeida - Assistente Operacional Clara Marisa Malhoa Arsénio de Deus - Assistente Operacional NOVO CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CERTO Diogo Miguel Carvalho Gaspar de Almeida - Técnico Superior Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal (2010) • 7 de Dezembro Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas Todas as reuniões decorrem no Auditório da CMC Próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal (2010) • 17 de Dezembro Sexta-feira, 21 horas – Auditório da CMC Consulte actas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)
Associação de Caçadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691137 Associação Protec. dos Animais do Cadaval . . . . . . . . 927295099 Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696155 Bombeiros Cadaval Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699110 Secretaria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699113 Câmara Municipal Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690100 Serviços Urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690171 Águas - Comunicação de Leitura. . . . . . . . . . . . . . 800208118 Águas - Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 916172194 Cartório Notarial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698456 Centro de Interpretação Ambiental. . . . . . . . . . . . . . 262777888 Centro Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696400 Extensões de Saúde Barreiras (Peral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744206 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744216 Painho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741023 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696321 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777733 Comboios – Bombarral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262605440 Com. Prot. Crianças e Jovens. . . . . . . . . . . . . . . . . . 912232070 Conservatórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691470 CTT - Estação do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698340 Cruz Vermelha - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262083536 EDP Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800505506 Informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800505505 Escolas Agrupamento de Escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699081 E.B 2,3 Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699080 Sec. Montejunto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699230 Farmácias Central (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696176 Ferreira (Figueiros). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744152 Luso (Vilar). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777153 Misericórdia (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696220
Montejunto (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696178 Montejunto (Painho). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741207 Montejunto (Vermelha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698209 Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696104 GNR - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690010 Inst. Particulares de Solidariedade Social Santa Casa Misericórdia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696147 C. S. Paroquial de Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744140 C. S. Paroquial de Lamas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695444 Cáritas Paroquial do Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777982 Campus Social do Olival. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698283 Centro de Dia da Dagorda . . . . . . . . . . . . . . . . . . 932720104 Juntas de Freguesia Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744000 Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696841 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741139 Lamas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695421 Painho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744011 Peral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695250 Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691098 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695504 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262771060 LeaderOeste. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691545 Museu Municipal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691690 Parque de Campismo Rural. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777888 Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691680 Posto de Atend. ao Cidadão. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690128 Residencial Lourenço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696476 Rodoviárias Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263730500 Barraqueiro Oeste (T.Vedras). . . . . . . . . . . . . . . . . 261334150 Tejo (Bombarral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 967449860 Segurança Social (local). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696326 Telefones – P.T. Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16208 Tribunal Judicial do Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699010 GIP - Emprego.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690187 Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917568406
Presidente - Sr. Aristides Sécio 4ª feira de tarde - atendimento presencial (por marcação prévia) 4ª feira (11h00-12h00) - atendimento telefónico
Balcão Único Municipal 2ª a 6ª feira - 08h30 às 16h00
Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia 5ª feira, todo o dia - por marcação prévia
Serviço de Acção Social 3ª e 5ª feira - por marcação prévia Arquitectos (DOPGU) 4ª feira - manhã: sem marcação / tarde: com marcação prévia
Vereador - Sr. Vítor Pinto 4ª feira de tarde - por marcação prévia
Engenheiro (DOPMU) 6ª feira - por marcação prévia
Procuradora das Comunidades Elo entre quem está longe e a Câmara Municipal tel.: 262 690 100 - e-mail: proc.comunidades@cm-cadaval.pt
Café “Rosa” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691115 Churrasqueira “O Lavrador”- Cadaval. . . . . . . . . . . . . 262691313 Churrasqueira do Leal - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262696542 Pastelaria “Estrela“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696282 “Pit-Stop” Fast Food - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262696599 Rest. “A Brilhante” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696121 Rest. ”Casa d‘Avó” - Murteira. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696119 Rest. “Casa do Pão” - Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . 262691633 Rest. “Manjar de Lobos” - Vermelha. . . . . . . . . . . . . . 262695572 Rest. “O Cantinho” – Casarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744738 Rest. ”O Cantinho do Cigano” – C. Sapo . . . . . . . . . . . 262695153 Rest. “Chuva” - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 961054714 Rest. “O Garcia da Serra” – Pragança . . . . . . . . . . . . . 262771080 Rest. “O Intervalo” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691315 Rest. “O Jardim” – Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691331 Rest. “O Ninho do Rato” – C. Cabreiro. . . . . . . . . . . . . 262695098 Rest. “O Telheiro do Caetano” – C.Cabreiro . . . . . . . . . 262696655
Gabinete de Inserção Profissional 2ª, 4ª, 5ª e 6ª feira: 09h00-12h30 / 14h00-16h00 Gabinete de Terapia Familiar 4ª feira: 09h00-16h00 - Tel.: 262 690 100 ou 262 690 183
Rest. “Sabores d’Aldeia” - Casarão . . . . . . . . . . . . . . . 262744264 Rest. “Quinta do Castro” - Pragança. . . . . . . . . . . . . . 262771117 Rest. “A Telha” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262082223 Snack-Bar “A Mafalda“ - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262282332 Snack-Bar “Castanholas Caffé“ - Cadaval. . . . . . . . . . . 262698471 Snack-Bar “Chama do Oeste“ - Cadaval . . . . . . . . . . . 915258557 Snack-Bar “Colombo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262691339 Snack-Bar “D’Anina” - Dagorda. . . . . . . . . . . . . . . . . 262695606 Snack-Bar “Girassol” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262696844 Snack-Bar “Joaninha” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262283122 Snack-Bar “Morangos com Açúcar” - Cadaval. . . . . . . . 262691303 Snack-Bar “O Chafariz” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262105099 Snack-Bar “O Petisco” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262696846 Snack-Bar “O Pirilampo” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . 262186795 Snack-Bar “Sabores do Campo” - Cadaval . . . . . . . . . . 963008594 Snack-Bar “Tendinha da Praça” - Cadaval . . . . . . . . . . 918091178
contactar
E-mail do executivo municipal presidencia@cm-cadaval.pt
Para alterações e/ou novos números - telef.: 262 690 119 ou e-mail: girp@cm-cadaval.pt
Aceda às video-reportagens da CMC, em www.cm-cadaval.pt
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s a o B s a t s Fe
Câmara Municipal de Cadaval Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval Tel.: 262 690 100 - Fax: 262 695 270 geral@cm-cadaval.pt