Revista Municipal 34

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bimestral edição 34 março 2011

centrais

preservar

apoiar

informar

X Semana da Floresta sensibiliza crianças do concelho

Universidade Sénior vai abrir no concelho

Inaugurado Centro Paroquial “Bem Estar XXI“

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editorial

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preservar X semana da floresta sensibiliza mais de mil crianças

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animar mais de um milhar desfilou no carnaval

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centrais reinaugurada real fábrica do gelo

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apoiar cadaval debateu “famílias vítimas de violência”

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praticar campo da feira acolheu 14.º duatlo do cadaval

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informar inaugurado centro paroquial ”bem estar XXI”

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parar p’ra conversar marquês joão saldanha, pioneiro no fomento frutícola

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deliberar

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contactar

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ficha técnica Colaboraram nesta edição: Edgar Henriques, Ricardo Coelho, Sofia Mendonça, Teresa Carriche (CMC)

índice

REVISTA MUNICIPAL EDIÇÃO N.º 34 março 2011 Periodicidade bimestral Capa Recriação histórica na reinauguração da Real Fábrica do Gelo Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Direcção Aristides Lourenço Sécio (Presidente) Coordenação Geral Eugénia Correia de Sousa (Vice-Presidente) Vitor Pinto Lemos (Vereador) Coordenação Editorial e Redacção Bruno Fialho (Serviço de Comunicação e Relações Públicas)

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Fotografia Bruno Fialho, David Leiroz (SCRP/CMC) Concepção e Composição Gráfica Paulo Fialho (Serviço de Informática) Impressão GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA. CADAVAL Tiragem 5000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129

Assine a Revista Municipal ou envie sugestões - Tel.: 262 690 119 ou e-mail: girp@cm-cadaval.pt


Caros Munícipes,

ÂÂ Aristides Sécio, Presidente da Câmara

tos que, dizendo-se desapontados com os políticos, não querem saber e recusam-se a votar. Mas pergunto: essa atitude impedirá que aqueles que achamos incapazes de conduzir o país deixem de aceder ao poder só porque não votamos? Será que, não o fazendo, os incompetentes que compõem os governos deixam de condicionar a nossa vida no dia-a-dia, quando incompetentemente tomam más decisões? Não me parece, antes pelo contrário, com a nossa abstenção, ficam mais à vontade para se servirem e para servirem outros que não o povo. Por isso entendo que a abstenção é como que pôr a cabeça na areia e pensar que nada acontecerá. É por isso que, com esta atitude, também somos colectivamente responsáveis pelo estado a que o país chegou. Entendo assim que Votar é o meu primeiro contributo para ajudar Portugal a sair da crise. Vou mesmo mais longe; enquanto Presidente da nossa Câmara Municipal, exorto-vos a afirmarmos o Cadaval pela positiva no contexto nacional, promovendo a maior ida às urnas de sempre. Devemo-lo fazer por Portugal mas sobretudo pelos nossos filhos e netos – pelo seu futuro, que hoje está posto em causa. Termino, esperando que as festividades pascais tenham significado também para cada um de vós, constituindo a “Pessach” (passagem) para dias mais promissores.

editorial

Muitos são sempre os temas possíveis de abordar no conteúdo desta publicação e especialmente no espaço dedicado ao editorial. Podíamos aqui destacar qualquer dos assuntos abordados na revista ou mesmo falar das boas perspectivas que se esperam para as colheitas agrícolas deste ano, ou das incertezas que pairam no horizonte em relação à actividade económica de uma maneira geral, quer do país quer do nosso concelho em particular. Todavia, diariamente somos confrontados nas televisões, nas rádios e nos diferentes espaços públicos com as mais diversas análises de “proeminentes” críticos que, de todos os quadrantes da nossa sociedade, se permitem analisar as razões que nos levaram à crise em que o país mergulhou, e tecer teóricos cenários quanto às medidas a tomar. Nunca se assistiu a um número tão significativo de analistas e comentadores que todos os dias nos entram pela casa adentro, quais detentores de soluções milagrosas para endireitar o país. Não me atrevo por isso a abordar tão complexa matéria já que, ao fazê-lo, por certo ficaria muito aquém dos importantes críticos de obra feita e, provavelmente, não resistiria à tentação de apontar os que, a meu ver, têm sérias responsabilidades em relação ao estado a que Portugal chegou, desde uma certa classe política no geral, às entidades que tinham como missão avaliar e ajuizar o desempenho dos que detinham o poder de governar. Mas como sou um homem virado para a prática, pergunto-me como é que poderei eu contribuir para ajudar o país, neste momento tão difícil da vida nacional. Pretensiosismo, poderá parecer. Como é que eu, um simples cidadão, poderei ajudar o meu país ante a caótica situação em que se encontra? Mas não me resigno! Cada um tem de fazer a sua parte, por isso entendo que o contributo a dar pode ser simples e fácil, e ter um resultado verdadeiramente importante, não poderei negá-lo. O nosso país merece-o. Votar é o meu primeiro contributo para ajudar Portugal a sair da crise. Bem sei que muitos cidadãos estão desiludidos com a classe política, com os próprios partidos, com um conjunto de entidades que aparentemente só existem para alimentar os que vivem à custa do orçamento do estado. Estamos cansados de pagar para alguns que, no desempenho de cargos públicos, nos roubam descaradamente, pese embora os milhares de cidadãos que, desempenhando cargos políticos – desde assembleias de freguesia à mais alta instância dos órgãos de soberania nacional –, se pautam pelo rigor e por uma verdadeira missão de serviço à causa pública. Mas será que os milhões de portugueses anónimos que constituem este nobre povo – esta língua, esta cultura – são alheios ao que está a acontecer? Vem-me à memória uma frase batida: “Olhe que não, olhe que não”. Com efeito, até posso compreender o desalento de mui-

Sempre ao vosso serviço.

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O Presidente da Câmara, Aristides Lourenço Sécio

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ÂÂ Requalificação do largo principal de Figueiros

ÂÂ Requalificação do largo principal de Figueiros

ÂÂ Arranjo em frente ao cemitério da Murteira (c/JF)

ÂÂ Arranjo urbanístico nas Barreiras (c/JF)

ÂÂ Arranjos exteriores do novo Centro Paroquial de Rocha Forte

ÂÂ Asfaltagem da Rua D. Fernando, no Cadaval

ÂÂ Colocação de semáforos na Murteira (foto) e na Sobrena

ÂÂ Calcetamento junto a cemitério de Painho (c/JF)


ÂÂ Calcetamentos junto à escola de Painho (c/JF)

ÂÂ Calcetamento da Travessa da Forja, em Martim Joanes (c/JF)

ÂÂ Execução de valetas na Rua da Terra Nova, em Pêro Moniz (c/JF)

ÂÂ Execução de pluviais na Rua da Escola, em Alguber

ÂÂ Prolongamento de águas no Casal Pinheiro, Vermelha

ÂÂ Reabilitação de fontanário, na Palhoça (c/JF)

ÂÂ Execução de duas passadeiras sobreelevadas na Palhoça (c/JF)

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ÂÂ Calcetamento na Rua Principal, Ventosa (c/JF)

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Reduzir material combustível, melhorando resposta a incêndios

Montejunto foi palco de acções de formação em “Fogo controlado”

ÂÂ O fogo na gestão de espaços florestais está sujeito a regras

A Comissão Municipal de Defesa da Floresta promoveu, em Março, na serra de Montejunto, duas acções de formação em “Fogo Controlado” que envolveram bombeiros e sapadores florestais. A iniciativa teve o intuito de dar a conhecer as técnicas utilizadas no “Fogo Controlado”, operação que permite reduzir a quantidade de material combustível florestal, com vista à defesa das áreas florestais em locais estratégicos e a melhorar a capacidade de resposta aos in-

cêndios. A área identificada como ideal para a realização destas acções foi o perímetro florestal da serra de Montejunto, devido à riqueza e biodiversidade de povoamentos que ali se desenvolveram após os incêndios de 2003. A quantidade de material combustível que ali se encontra e o ordenamento avulso que se tem vindo a realizar com as plantações de eucalipto, nas zonas de baldio envolventes, tornam esta área ainda mais susceptível aos incêndios florestais. Nesse sentido, o “Fogo Controlado” incidiu numa parcela de matos que envolve os melhores povoamentos da serra, objectivando criar uma barreira de progressão do fogo entre as áreas de matos e de povoamentos florestais já instalados. As duas acções de formação, realizadas a 3 e 19 de Março, permitiram reduzir em 80 por cento a quantidade de combustível da parcela, composta essencialmente por carrasco. Participaram na iniciativa Sapadores Florestais da APAS Floresta, Bombeiros Voluntários do Cadaval e Força Especial de Bombeiros “Canarinhos”, tendo também estado representados o Comando Distrital de Operações de Lisboa, a Aliança Florestal, o Serviço Municipal de Protecção Civil e os Gabinetes Técnicos Florestais do Cadaval e da Lourinhã.

Após cedência de auto-escada por autarquia de Kayl, no Luxemburgo

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Comitiva luxemburguesa forma bombeiros

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Deslocou-se, nos dias 22 e 23 de Janeiro, ao Cadaval, uma equipa da Protecção Civil de Kayl – Luxemburgo, com o objectivo de ministrar formação, aos bombeiros do Cadaval, no manuseamento de um veículo auto-escada cedido, em Novembro, pela autarquia de Kayl. A comitiva luxemburguesa, composta por três operacionais dos bombeiros e um elemento de polícia, teve oportunidade de conhecer um pouco do concelho, numa breve visita realizada à serra de Montejunto, Museu Municipal, Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas, Adega Cooperativa do Cadaval e COOPVAL – estação fruteira. O dia 23 foi reservado à formação sobre o manuseamento da viatura auto-escada, nas vertentes teórica e prática. A mesma foi ministrada no quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval (AHBVC) e complementada com a criação de alguns cenários reais em edifícios da vila, para testar a capacidade desta nova ferramenta ao serviço dos bombeiros e da população concelhia. No final, Aristides Sécio, presidente da Câmara Municipal do Cadaval, manifestou o seu agradecimento por mais

este contributo da comunidade de Kayl – Luxemburgo para a melhoria da resposta dos agentes de Protecção Civil do Cadaval. Também os BVC evidenciavam satisfação em poder receber os seus congéneres luxemburgueses e poder também partilhar as suas experiências e conhecimento.

ÂÂ A barreira linguística não constituiu obstáculo à formação


Actividades de sensibilização ambiental na serra de Montejunto

Mais de mil crianças presentes na “X Semana da Floresta”

A serra de Montejunto acolheu, de 21 a 30 de Março, mais de um milhar de crianças do pré-escolar ao segundo ciclo do concelho, para a realização da “X Semana da Floresta”. A décima edição desta iniciativa municipal arrancou na data em que se celebra o Dia da Árvore e o Dia Mundial da Floresta – 21 de Março, ocorrendo no ano proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional das Florestas. «Jogos sem Fronteiras para a Floresta» foi a actividade que envolveu a população estudantil de jardins-de-infância e primeiro ciclo do concelho, os quais subiram à serra entre os dias 21 e 28 de Março. As crianças, divididas por grupos, tiveram de ultrapassar uma sequência de etapas, tais como uma prova de identificação de espécies, outra de reconhecimento de aspectos benéficos e prejudiciais à floresta e ao ambiente, um “labirinto da floresta”, uma “caça ao tesouro”, uma “descida na neve” (onde as crianças desce-

ÂÂ Vereadora da Educação, numa das travessias da lagoa

ram, num trenó, uma pista de gelo simulado) ou ainda uma “travessia da lagoa”, jogos esses onde foi dada a possibilidade à pequenada de aprender, de forma lúdica, a respeitar a floresta e o meio ambiente. Por sua vez, nos dias 29 e 30, foi a vez dos alunos de quinto e sexto ano realizarem um “peddy-paper”/percurso pedestre que incluiu um leque de várias questões e enigmas para desvendar, tendo sempre como pano de fundo a temática da “Segurança na Floresta”. O trajecto incluiu diversos postos de controlo, tendose iniciado junto à Capela de Nossa Senhora das Neves e terminado junto à Lagoa de Montejunto. A exemplo dos anos anteriores, todas as actividades foram monitorizadas por diversos elementos da Câmara Municipal do Cadaval, tendo as crianças sido também acompanhadas pelos respectivos professores, educadores e/ou auxiliares de acção educativa. Uma vez mais, associaram-se à actividade sapadores da APAS Floresta e também os Bombeiros Voluntários do Cadaval.

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ÂÂ A descida na neve foi uma das provas que mais cativou os petizes

ÂÂ O peddy-paper foi a actividade realizada pelo 2.º ciclo

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Actividade cultural no Museu Municipal

Idosos revivem memórias

ÂÂ Recital de guitarra animou grupo sénior

O Museu Municipal do Cadaval acolheu, a 5 de Março, uma actividade cultural que envolveu idosos da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval. A iniciativa enquadrou-se no projecto de estágio de Educação Social de Elisabete Pereira e teve como ponto de partida uma projecção de imagens sobre o património religioso e sobre fontes e moinhos do concelho. Esta apresentação suscitou, da parte do grupo sénior, o diálogo acerca da cultura e religião, o que lhes possibilitou reviver memórias de tempos idos. Recordou-se a farinha que iam comprar, todas as semanas, ao moleiro para cozer pão, ou a ceifa do trigo e o trabalho duro no campo. Relembrado foi também o lavar da roupa nos tanques e fontes bem como a sua importância para saciar a sede aos animais de trabalho e de transporte. Após o momento revivalista, os idosos assistiram a um recital de guitarra clássica, pelo convidado Nuno Pereira, a que se seguiu uma breve visita guiada ao espólio do museu e um pequeno lanche-convívio.

Biblioteca acolheu exposição de pintura vitral

A Biblioteca Municipal do Cadaval promoveu, de 26 de Fevereiro a 11 de Março, uma exposição de pintura vitral da autoria de Fernando Tomé (“Rofty”). Natural de Caldas da Rainha, em 2003, aos 31 anos, “Rofty” (como é conhecido entre amigos) sofre um acidente de viação, no qual perde o braço esquerdo, para além de várias outras lesões físicas e cerebrais. Nunca deixando de lutar, foi progressivamente recuperando, apesar da perda que sofreu. Em 2007, no Centro de Juventude de Caldas da Rainha, Fernando “Rofty” encontrou na pintura vitral uma nova vida, tendo frequentado um curso nessa vertente artística. Participa, actualmente, num curso de artes decorativas e pintura de gesso, no Centro de Desenvolvimento Social e Cultural de Rostos, Landal (Caldas da Rainha). Em termos estilísticos, assume-se como um autodidacta e os seus trabalhos são essencialmente em vitral.

Nova revista do Grupo Gente Gira é já um sucesso

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2.200 pessoas já “miaram a rir”

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A revista “É de miar a rir!”, produção do Grupo Gente Gira, contínua em cena no cine-auditório dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, totalizando (ao fecho desta edição) 13 sessões sempre esgotadas, num total de 2.200 espectadores. O espectáculo constitui, como revela Ricardo Miguel, «uma aposta na juventude, com muita gente que se estreia e garante o futuro do GGG», contando com um total de trinta elementos em palco. A nova revista, para além de um sucesso de crítica e de público, tem contado, na plateia, com figuras proeminentes do espectáculo, como sejam: António Calvário, Eládio Clímaco, Vitor de Sousa, entre outros. No Dia Mundial do Teatro (27 de Março), realizou-se uma sessão especial com a participação da consagrada fadista Anita Guerreiro. Carlos Mendonça (figurinista vencedor das marchas de Lisboa) assina figurinos, encenação e textos da revista. A música cabe a Carlos Dionísio, a cenografia a Vítor Nogueira e a coreografia, uma vez mais, a João Santos. A reserva de bilhetes pode ser feita através do telefone

91 215 39 71 ou do e-mail grupogentegira@gmail.com. A digressão do GGG vai avançar entretanto, com espectáculos dia 7 de Maio, em Alverca, e 18 e 19 de Junho, no Bombarral.

ÂÂ Uma das rábulas mais aplaudidas pelo público


Desfiles de miúdos e graúdos trouxeram folia à vila

Mais de um milhar desfilou no Carnaval

ÂÂ A diversão voltou a dominar o corso carnavalesco

Tendo a “Segurança” como tema central, 554 crianças de escolas e jardins, já habituadas ao frio da ocasião, desfilaram e brincaram sob o olhar atento de familiares e demais assistência, entre muitos disparos de máquinas fotográficas. Participaram no cortejo infantil as escolas de 1.º ciclo de Dagorda, Pêro Moniz, Murteira e os centros escolares de Chão de Sapo e Cadaval. Juntaram-se à folia os jardinsde-infância de Dagorda, do Peral, da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval e do Colégio da Vila. Um total de 40 professores, educadoras e auxiliares, a quem coube a concepção dos criativos disfarces, trajaram de acordo com os fatos da pequenada. A temática carnavalesca deste ano, “No Cadaval, segurança total”, foi evidente nos adereços dos petizes, onde não faltaram semáforos e outros sinais de trânsito, ou ainda representações de chamas e extintores. Por seu turno, “As Pintinhas” da Santa Casa exploraram o tema “Os anjos cupidos”, o Colégio da Vila escolheu “Os pintores” e a EB1 Murteira abordou o tema “Novas Tecnologias”.

cação do núcleo central da vila. Sátira, criatividade e actualidade estiveram patentes nos diversos temas escolhidos pelos grupos participantes, que foram: Agrupamento de Escuteiros 601 do Vilar, “Grupo de Amigos de Chão de Sapo”, Associação para o Desenvolvimento da Vermelha, Junta de Freguesia de Alguber, “Grupo de Amigos da Murteira”, Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança, “Sociedade Carnavalesca do Cadaval”, Associação Cultural e Recreativa de São Salvador e Espinheira, Associação Recreativa e Desportiva de Melhoramentos do Avenal e Ventosa Atlético Clube. Por último, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval – organizadora deste Carnaval em parceria com o Município – trouxe os habituais cabeçudos e o tradicional carro dos reis de Carnaval. Na noite de segunda-feira, dia 5, o típico baile de máscaras, realizado no pavilhão dos bombeiros, cativou também a presença de diversos grupos de mascarados.

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Meio milhar de figurantes saíram à rua para participar nos corsos de domingo e terça, ao passo que na sexta-feira anterior desfilaram mais de 550 petizes.

Corsos juntaram 500 figurantes Um total de 500 figurantes, repartidos por 16 grupos a pé e 12 carros alegóricos, conferiram colorido e boa disposição aos corsos de domingo e terça-feira de Entrudo. Os desfiles ficaram circunscritos ao perímetro da Rua das Castanholas com a Rua 13 de Janeiro, devido à requalifi-

ÂÂ Segurança foi o tema central do desfile infantil

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Após submetida a projecto de conservação e valorização

Reinaugurada Real Fábrica do Gelo

ÂÂ A visita da “distinta nobreza” à real fábrica, recriada durante a inauguração

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Reinaugurou, a 27 de Março, na serra de Montejunto, a Real Fábrica do Gelo, após concluída a valorização e musealização do monumento nacional setecentista.

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A cerimónia inaugural foi presidida pelo secretário de estado da Cultura, Elísio Summavielle. Presentes estiveram também o deputado e secretário da mesa da Assembleia da República, Duarte Pacheco, o governador civil do distrito de Lisboa, António Galamba, o subdirector do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), João Pedro Ribeiro, o presidente da Câmara de Alenquer – também presidente da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto – Jorge Riso, para além do presidente da Câmara do Cadaval, Aristides Sécio, e de diversos membros dos órgãos municipais, entre outras entidades. Marcou ainda presença Maria Madalena Antão, descendente de Julião Pereira de Castro, um dos mais importantes proprietários desta anciã unidade de produção de gelo natural. Após o descerrar de placa, convidados e populares foram presenteados com uma recriação histórica da recolha de gelo nos antigos tanques de congelação, pelo Rancho Folclórico “Os Neveiros de Montejunto”, de Pragança. Já

no interior do edifício principal da Real Fábrica seguiu-se a actuação do quarteto de flautas da Banda Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança. Concluída a visita às estruturas arqueológicas, o programa incluiu a sessão solene de discursos, seguida da apresentação do site oficial da RFG e da monografia “A Fábrica de Neve da Serra de Montejunto”, uma edição do município do Cadaval sob coordenação científica de Deolinda Folgado (IGESPAR). A finalizar a cerimónia, realizou-se um beberete-convívio, a par da actuação musical do Rancho Folclórico “Os Neveiros de Montejunto”. Real Fábrica: 22 anos de intervenções Durante o discurso inaugural, Aristides Sécio revelou que o processo de limpeza, restauro, conservação e valorização do monumento nacional, não obstante ter sido intensificado nos últimos anos, incluiu um conjunto de intervenções sucessivas ao longo dos últimos 22 anos, tendo relatado as diferentes fases e intervenientes do processo. O presidente explicou que a queda de árvores, consequência da intempérie de Dezembro 2009, provocaria danos nas estruturas do monumento e levaria a que só


Fábrica do Gelo: importância histórica

ÂÂ O descerrar de placa, à entrada do antigo complexo fabril

agora se pudesse cumprir a inauguração. Para o edil, a Real Fábrica do Gelo (RFG) terá sido «um importante factor de riqueza no auge do seu funcionamento», «sobretudo para a economia da capital, cujo entreposto no Terreiro do Paço [Lisboa] criou postos de trabalho e muita prosperidade à então coroa portuguesa». Segundo Aristides Sécio, «a RFG e todo o património que a envolve poderão constituir uma nova fonte de riqueza, de que hoje em dia tanto necessitamos». A referida oferta turística será aumentada «muito brevemente com a Estação de Biodiversidade de Montejunto e com a Rota do Gelo, na qual estamos a trabalhar numa parceria com outros monumentos congéneres, quer no nosso país, quer em Espanha e França», adiantou o autarca. O secretário de estado da Cultura salientou, por seu turno, a importância do monumento enquanto «único no nosso país e raro na Europa com estas características», destacando também todo o processo de conservação e valorização desenvolvido ao longo dos anos. Elísio Summavielle felicitou ainda o «casamento perfeito entre ambiente e património» conseguido pela serra de Montejunto, bem como «o envolvimento cada vez maior do poder local com o seu património».

A antiga fábrica é constituída por três grandes sectores funcionais: área de elevação e distribuição da água; tanques de congelação ou geleiras; poços ou silos de armazenamento de gelo e área de expedição. O ano de 1741 é apontado, por estudiosos, como a data provável da sua edificação, constituindo o ano de 1782 como o início de uma nova fase, após as obras de ampliação realizadas pelo neveiro real Julião Pereira de Castro. O crescente consumo do gelo no séc. XVIII, não apenas na corte e no seio da nobreza, mas também nas camadas burguesas e populares, terá motivado a construção da RFG em Montejunto, que seria a única serra, de entre um conjunto de elevações próximas de Lisboa, que oferecia as condições climatéricas necessárias à congelação da água durante a estação invernosa. Após retirados dos poços de conservação, os blocos de gelo eram envolvidos em palha e serapilheira e transportados, até à base da serra, no dorso de burros. O gelo seguia depois viagem, no interior de carros de bois, até ao rio Tejo, onde prosseguia a bordo dos “barcos da neve”. Chegados a Lisboa, abasteciam tanto a corte como alguns dos principais cafés alfacinhas, tais como o Martinho da Arcada. A aldeia de Pragança seria a principal fornecedora de mão-de-obra para a Fábrica. A produção de gelo na serra de Montejunto terá cessado no final do século XIX.

Classificada, em finais de 1997, como Monumento Nacional, o antigo complexo fabril permitirá doravante, aos visitantes, uma melhor percepção e fruição das estruturas observadas. O projecto de conservação e valorização “ValorGelo” foi da responsabilidade do município do Cadaval, com a colaboração do IGESPAR. Incidiu em intervenções de conservação e restauro das estruturas arqueológicas, criação de centro de interpretação e sinalética, recuperação de percursos e envolvente e implementação de um plano de marketing. O investimento total orçou em cerca de 258 mil euros, valor financiado, a fundo perdido, em cerca de 132 mil euros, pelo POC – Programa Operacional da Cultura. Contou ainda com o apoio financeiro reembolsável do PIQTUR – Programa de Intervenções para a Qualificação do Turismo, no valor de cerca de 57 mil euros. A RFG pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h00, podendo ser contactada através do seguinte número: 91 678 26 28. Na Internet, o monumento pode ser visitado em www.realfabricadogelo.com.

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Valorização permite melhor fruição

ÂÂ A inauguração incluiu visita às estruturas da Real Fábrica

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Em prol de um envelhecimento activo e saudável

Município implementa Universidade Sénior

ÂÂ A desactivada escola de Martim Joanes será a sede da Universidade Sénior

apoiar

“Clube de Artes e Saberes” é o nome da Universidade Sénior criada pelo município, com vista a permitir, aos mais velhos, a aquisição de conhecimentos e a partilha dos seus saberes, promovendo a inclusão social.

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A criação de uma Universidade Sénior (US) no concelho surge da constatação do aumento da população sénior local, decorrente do incremento da esperança média de vida e também devido ao regresso de migrantes e emigrantes à terra natal. A US cadavalense visa criar e dinamizar regularmente actividades sociais, culturais, desportivas, educacionais e de convívio, com vista à promoção do envelhecimento activo, fomentando a inclusão social e fortalecendo a auto-estima dos mais velhos. Poderão frequentar a Universidade pessoas a partir dos 55 anos, que tenham como escolaridade mínima a 4.ª classe [4.º ano] e que possuam faculdades físicas e mentais adequadas às actividades. Apesar de já estarem preenchidas as vagas para o arranque, os seniores interessados poderão, no entanto, efectuar inscrição no Balcão Único da Câmara Municipal, ficando a mesma sujeita a lista de espera. A frequência do designado “Clube de Artes e Saberes” implicará apenas no pagamento de uma quota mensal de valor irrisório, destinada à aquisição de materiais para as actividades. Por seu turno, os professores/monitores irão laborar em regime de voluntariado, daí que, antes de se candidatarem, os interessados devem, primeiramente, estar inscritos no Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Numa fase inicial, a US irá funcionar duas manhãs por semana, cabendo à desactivada escola de Martim Joanes acolher o clube sénior. O transporte da vila para aquela localidade será assegurado pela Câmara Municipal. A US terá uma componente curricular, abordando actividades sociais e recreativas, onde se incluem: passeios temáticos, visitas, cinema, teatro, exposições, museus, palestras, entre outros. Terá ainda actividades formativas ou científicas em diversas áreas, a saber: línguas (uma nativa, outra estrangeira), ciências sociais e humanas, saúde, informática e novas tecnologias, artes decorativas, cerâmica, teatro, música, pintura, artesanato, mobilidade e desporto. O clube irá, no entanto, adaptando os seus conteúdos programáticos às necessidades específicas de cada aluno.

CPCJ do Cadaval com 51 processos activos

Desde a sua constituição, em 1994, já passaram pela CPCJC - Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval perto de 600 processos. Desde o início de 2011, a comissão trabalhou já um total de 51 processos, distribuídos por freguesia do seguinte modo: Alguber com quatro processos, Cadaval com 18, Figueiros com três, Lamas com cinco, Painho com nove, Pêro Moniz com quatro, Vermelha com um e Vilar com sete processos. Cercal e Peral não têm, à data, situações sinalizadas. Quanto ao tipo de problemática, existem 34 processos por negligência, dois por abandono escolar, sete por absentismo, dois de prostituição infantil, um de exposição a modelos de comportamentos desviantes, um por ingestão de bebidas alcoólicas (e mais três a quatro para darem entrada) e, por último, quatro relativos a outras situações de perigo ainda sem nomenclatura.

Cruz Vermelha promoveu “Caminhada pela Saúde”

Para assinalar o Dia Internacional da Mulher (8 de Março), a delegação do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa promoveu, a 12 de Março, no Cadaval, a “Caminhada pela Saúde”, que contou com cerca de 50 participantes – mulheres, homens e crianças. Tendo partido dos Paços do Concelho, o grupo efectuou um trajecto circundante da vila, de cerca de 4,5km. A meio do percurso, os caminheiros pararam para recobro, junto ao Campo de Jogos Municipal, onde, para além de águas e fruta, a CVP – Cadaval distribuiu folhetos informativos sobre o Câncro da Mama e o Câncro do Colo do Útero. O passeio “saudável” terminou no ponto inicial, com exercícios de alongamento. A acção contou com o apoio da Câmara Municipal do Cadaval, Liga Portuguesa Contra o Câncro, ValorSul, Coopval e Águas do Vimeiro.


6.º Encontro das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens do Oeste

“Famílias Vítimas de Violência” em debate

Prevenir, concertadamente, os maus-tratos é a principal conclusão do colóquio “Intervenção com Famílias Vítimas de Violência”, realizado, a 27 de Março, no cine-auditório dos bombeiros do Cadaval. O encontro, promovido este ano pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval (CPCJC), contou com 136 participantes, na maioria profissionais dos sectores social e educativo da região. O seminário pretendeu, de acordo com Vanda Laura, presidente da CPCJC, constituir «um espaço de partilha, reflexão e debate (...), apelando a um maior sentido de cidadania no que toca à protecção dos direitos fundamentais das nossas crianças e jovens». Na sessão de abertura, Aristides Sécio, presidente da Câmara, defendeu um trabalho «preventivo» das comissões, que deve começar na gravidez. «Apostar na cultura da prevenção através do acompanhamento integrado» foi a recomendação de Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional. De igual modo, Luís Mendes, presidente da C.A.P. do Agrupamento de Escolas do Cadaval, sublinhou a importância da prevenção interinstitucional, onde «a escola tem também de cumprir o seu papel educativo e social». Luís Barreto, comandante do Destacamento Territorial de Alenquer da GNR, apresentou o Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas, salientando a importância da «interacção entre instituições» para o êxito do apoio. Também Eugénia Correia, vice-presidente da CMC, defendeu a urgência da criação de um projecto social integrado, com especial enfoque na prevenção. Um dos oradores presentes foi José Pires, possuidor de um vasto currículo na Organização Internacional para as Migrações e percursor mundial do programa contra o tráfico de mulheres e crianças. Segundo ele, «muitas mu-

lheres, por vergonha ou receio de serem culpabilizadas, não denunciam as situações de violência sofridas». Refere também não existirem dados relativos ao tráfico de mulheres portuguesas ou à prostituição de menores em Portugal. À luz de um inquérito, mais de 80 por cento das vítimas de violência sexual residem em localidades com menos de 10 mil habitantes, sobretudo na área metropolitana de Lisboa e na região centro. Para o responsável, a existência de poucas perspectivas, em consequência da crise, poderão conduzir ao aumento de fenómenos como o da prostituição de menores. Catarina Carvalho, procuradora adjunta do Ministério Público do Cadaval, fez o enquadramento legal do “Crime de Violência Doméstica”, num painel moderado pelo advogado Miguel Henriques. Alexandra Seabra, psicóloga clínica do Grupo de Trabalho de Violência e Maus Tratos do hospital de Torres Vedras, analisou, por seu turno, “O Impacto da Violência Conjugal na Criança”. A moderação esteve a cargo da também psicóloga Michelle Corte Real. O encontro incluiu ainda a apresentação de dois projectos em vigor no Agrupamento de Escolas do Cadaval – “Escola de Pais”, pelos docentes Jorge Guerreiro e Graça Branco, e “Gabinete de Apoio ao Aluno”, pelos professores Miguel Oliveira e Carlos Santos. Por último, Ana Magueijo, assistente social e terapeuta familiar, apresentou o projecto municipal de intervenção social “CADA 1 VAL+”, em curso no Cadaval. A fechar o encontro, actuaram o Grupo de Cavaquinhos e o Grupo de Dança do Agrupamento de Escolas do Cadaval. A Câmara Municipal do Cadaval e o Agrupamento de Escolas do Cadaval apoiaram a organização da palestra da CPCJC. O Bombarral será o organizador do encontro em 2012.

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ÂÂ Cine-auditório dos bombeiros do Cadaval acolheu 6.º Encontro de Comissões de Protecção de Crianças e Jovens do Oeste

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Numa edição que juntou 235 atletas

Campo da Feira acolheu “XIV Duatlo do Cadaval”

ÂÂ A mudança de local tornou a prova ainda mais competitiva

praticar

O XIV Duatlo do Cadaval, disputado a 13 de Março, constituiu, pela primeira vez, etapa da Taça de Portugal PORterra, numa prova que juntou diversos nomes de referência da modalidade.

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O Duatlo do Cadaval trocou este ano, pela primeira vez, o ciclismo de estrada pelo ciclismo de BTT – onde a lama tornou os percursos mais técnicos e selectivos –, tendo constituído a terceira etapa da Taça de Portugal PORterra. A vertente todo-o-terreno, associada às obras no centro da vila, levaram à deslocalização da prova para as imediações do Campo da Feira. Participaram, no conjunto da prova principal e da prova de lazer, um total de 235 atletas, dos cerca de 300 inicialmente inscritos. O atleta do Externato Cooperativo da Benedita, Marco Aurélio Sousa, foi o grande vencedor, seguido por Lino Barruncho, do Olímpico de Oeiras, e de José António Santos, também da equipa da Benedita. Por sua vez, a atleta do Clube de Triatlo do Fundão, Patrícia Serafim (que já este ano vencera no Jamor), alcançou o primeiro lugar no sector feminino. O melhor atleta do concelho foi Renato Fidalgo, da ADCR Painho, alcançando a liderança do escalão “Veteranos 3”. O seu clube alcançou, por seu turno, a 14ª posição de entre 21 equipas. Venceram, no plano colectivo, o Externato Cooperativo da Benedita, em masculinos, e o Louletano, em femininos. A tradicional prova de lazer, que antecedeu a prova principal, teve como vencedores Nuno Miguel André (Vitória de Janes), no sector masculino, e Georgeta Muntean (E. C. da Benedita), em femininos. De registar que o melhor atleta do concelho, no que toca à prova de lazer, foi Paulo Rego (atleta individual, oriundo de Alguber), que alcançou a 5ª posição na geral, conquistando o título de melhor atleta no escalão “Seniores”. Constituíram apoiantes do evento: câmaras de Oeiras, Cascais e Peniche, escuteiros de Vilar e Alguber, grupo motard “Falcões de Montejunto”, Bombeiros Voluntários do Cadaval e “Carmatifil-Construções”. Voltaram a patrocinar a prova: Pão da Vermelha, Coopval, Cervi-extrema, Ecomarché do Cadaval e adegas cooperativas do Cadaval e da Vermelha. O XIV Duatlo do Cadaval – prova disputada em segmentos de corrida e de bicicleta – tratou-se, uma vez mais, de uma organização da Câmara Municipal do Cadaval em parceria com a Federação de Triatlo de Portugal.

Vermelha vence 6.º Campeonato de Futsal

A Associação Desportiva da Vermelha foi a grande vencedora do 6.º Campeonato Concelhio de Futsal, ao derrotar a União de Amigos da Boiça do Louro por três bolas sem resposta, na final realizada a 13 de Março. O decisivo jogo arrancou equilibrado e só no final da primeira parte surgiu o primeiro golo, obtido pelo atleta Peter Mendes. Tratou-se de um bom trabalho individual, finalizado com um remate cruzado rasteiro, com a bola a entrar junto do segundo poste. Na segunda parte, a Boiça do Louro lançou-se ao ataque, para tentar chegar ao empate, mas tal não viria a acontecer. A ânsia de marcar levou-a a colocar muitos jogadores à frente, ficando, por vezes, a defesa descompensada. A Vermelha soube aproveitar bem o balanço ofensivo da Boiça e respondeu com contra-ataques mais rápidos, o que lhe valeu marcar por mais duas vezes. De salientar a grande exibição do guarda-redes da Vermelha, Fábio Filipe, que, nos períodos em que a Boiça atacou mais, esteve sempre bem, realizando excelentes defesas, que contribuíram, de forma significativa, para que a sua equipa ganhasse. Com a vitória por 3-0, a grande campeã foi a equipa da A.D. Vermelha, deixando o segundo posto para a U.A. Boiça do Louro. O prémio de melhor marcador coube a Marco Porto, da Sociedade Filarmónica 1.º Dezembro de Pragança, ao passo que a Taça da Disciplina foi erguida pelo Ventosa Atlético Clube. O 6.º Campeonato Concelhio de Futsal, que decorreu no pavilhão municipal entre 15 de Janeiro e 13 de Março, terminou com a cerimónia de entrega de troféus às equipas participantes.

Class.

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º

Equipa

A.D.Vermelha U.A. Boiça do Louro C.C.D.R. Chão de Sapo C.A.Cadaval A.D.C.R. Painho Ventosa A.C. Adão Lobo S.C. G.D.C. Dagorda S.F.1.º Dez Pragança G.R. Martinjoanense C.C.D.R. Rocha Forte A.A.C.R. Peral


Uma resposta social inovadora e diferenciada

Foto:Arquivo

Inaugurado Centro Paroquial “Bem Estar XXI”

Alimentação saudável estimulada nas escolas

Inaugurou, a 2 de Abril, em Rocha Forte, o Centro Paroquial Beata Madre Teresa de Calcutá – “Bem Estar XXI”, com a presença do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e do Governador Civil de Lisboa, António Galamba. Presente no acto inaugural esteve ainda o presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Aristides Sécio, entre outros membros dos órgãos municipais e de instituições sociais locais. Também o director do Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa, António Carmo, marcou presença, bem como as Irmãs Servas de N.ª Sra. de Fátima. Para o P.e Carlos Pinto, presidente da direcção do Centro Social Paroquial de Lamas (CSPL), a abertura do novo centro constitui «mais um passo no caminho da ajuda ao próximo». O P.e Pinto reportou-se ao ano de 2004, quando surge a preocupação da ampliação do CSPL, sendo prior o P.e Nelson. O pároco recordou que em 2005, já no tempo do P.e Dionísio, é adquirido o terreno para a construção; em 2008 dá-se o lançamento da primeira pedra e um ano depois a obra é adjudicada. «Eis-nos aqui, passados estes anos, a dar graças ao Senhor por ter conduzido esta obra a bom porto, e a confiá-la à protecção da Beata Madre Teresa de Calcutá, ícone da caridade e modelo de entrega ao serviço», reconhece o padre. Aristides Sécio, por seu turno, evidenciou a importância da obra e toda a dinâmica do CSPL, tendo em conta a grande percentagem de envelhecimento da população local. Salientou ainda o carácter solidário do concelho, quer das instituições, quer das pessoas em geral, que apelida de «caridade com verdade». Constatada a insuficiente capacidade e a carência de novos tipos de respostas, quis o centro responder a necessidades distintas com serviços diferenciados. Ao nível da resposta social, o lar conta agora com 40 novas vagas, ficando com uma lotação total de 80 utentes. O centro de dia passa de 30 para 50 lugares, aumentando a resposta do apoio domiciliário de 40 para 60 utentes. A nova infra-estrutura, situada junto à sede do CSPL, teve um custo total de 2,1 milhões de euros, comparticipado pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) em 820 mil euros. Para fazer face à parte não comparticipada, o CSPL levou a efeito, nos últimos anos, uma campanha de angariação que contou com o apoio da Câmara Municipal Cadaval, Junta de Freguesia de Lamas, Santuário de Fátima e Santa Casa da Misericórdia do Cadaval. O contributo de diversas empresas e entidades anónimas foi igualmente determinante.

COMENIUS trouxe britânica ao Cadaval

ÂÂ Rachel Kennedy (ao centro), de visita à Biblioteca

Numa iniciativa do Agrupamento de Escolas do Cadaval, através da docente Graça Branco (3ª na foto), esteve no Cadaval, ao abrigo do programa europeu COMENIUS, Rachel Kennedy, jovem universitária inglesa que veio no intuito de interagir com a comunidade estudantil local e de travar contacto com o país, com a região e, em particular, com o concelho de acolhimento. Rachel Kennedy tem 20 anos e é de Hereford, pequena cidade situada no sul de Inglaterra. Estuda francês, português e espanhol na Universidade de Nottingham, facto que a trouxe aos respectivos países. «O perfil pedido foi o de uma pessoa que estivesse disponível para trabalhar, com a escola, a expressão oral em “língua estrangeira I” (Inglês), uma vez que notamos que há uma grande lacuna nos alunos a esse nível», constata Graça Branco. A estudante britânica manifestou-se satisfeita com a sua estadia no Cadaval, tendo salientado o bom acolhimento que teve, nomeadamente por parte dos professores, que lhe proporcionaram visitas não só ao concelho mas a outras zonas do país.

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informar

ÂÂ O momento do descerrar de placa por D. José Policarpo e António Galamba

Arrancou, a 22 de Fevereiro, nas escolas de primeiro ciclo do concelho, o Regime de Fruta Escolar (RFE). Este programa, de iniciativa europeia e iniciado no passado ano lectivo, assenta no fornecimento regular de fruta às escolas, para consumo no período de lanche dos alunos, e visa a promoção de hábitos de alimentação saudáveis. A medida, em vigor até final do ano escolar, está a abranger as 576 crianças em frequência do primeiro ciclo, sendo implementada pelo município em colaboração com o agrupamento de escolas. A distribuição de fruta está, uma vez mais, a cargo da estação fruteira “Frutus” (Sobrena). Este ano, para além de pêra, maçã, tangerina, clementina e banana (frutas distribuídas na transacta edição), o programa contempla a ameixa, o tomate e também um vegetal – a cenoura.

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João Saldanha, pioneiro no fomento frutícola em Portugal

«A fruticultura marcou a história do desenvolvimento rural em Portugal»

ÂÂ João Saldanha, um marquês que dedicou a sua vida ao fomento da fruticultura

parar p'ra conversar

Aos 81 anos, João Saldanha, residente na Azinhaga (Golegã), sente orgulho por, ao lado de Vieira Natividade, ter trabalhado no fomento frutícola em Portugal. A agricultura ainda lhe corre nas veias, tal qual o sangue da linhagem nobre.

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João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa nasce a 23 de Julho de 1930 em Lisboa, na freguesia de S. José, cidade onde se forma em Agronomia. Não conseguindo prontamente emprego, decide arrendar a Quinta de Vale de Ventos (Turquel, Alcobaça) ao seu avô, tornando-se «agricultor na serra dos Candeeiros». Com o início do Empreendimento da Fruticultura do II Plano de Fomento (em 1959), que havia sido confiado ao Prof. Joaquim Vieira Natividade, é convidado para integrar aquele projecto, em Alcobaça. Depois de casar, e possuindo casa de férias em S. Martinho, aí fica a viver, arranjando também um andar em Alcobaça. Vem para a Azinhaga, Golegã, quando o Prof. Natividade resolve fazer um núcleo em Santarém e o destaca para lá laborar. «Então, eu pedi ao meu avô se podia vir morar para a casa da Azinhaga, onde resido há 43 anos. Reformei-me como director da Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade (antes Centro Nacional de Estudos e de Fomento da Fruticultura), na década de noventa», relata. Actualmente, trabalha ainda como agricultor. Como explica João Saldanha, «O Prof. Vieira Natividade, que era investigador da Estação Agronómica Nacional – Departamento de Pomologia, foi incumbido da tarefa do fomen-

to da fruticultura e, para tal, teve de criar uma engrenagem com vários colaboradores, em Alcobaça». João Saldanha integrou esse primeiro grupo, a par do Eng. Avelar do Couto, Rodrigo Farinha e João Goucho. «Com o Plano de Fomento, o Prof. Natividade passou a utilizar os seus conhecimentos na execução de novos pomares, de acordo com as técnicas modernas», revela o engenheiro. Por semelhança de condições naturais, os países que serviram de modelo foram a França e a Itália, que tinham tido um grande desenvolvimento frutícola. Passou igualmente a utilizar-se uma gama de porta-enxertos de macieira e pereira ainda não utilizados em Portugal. No caso das pêras, Vieira Natividade elegeu desde logo a Pêra Rocha. Em relação às maçãs, optou-se por variedades originárias dos Estados Unidos, uma conhecida pela “Golden Delicious” e outra pelo grupo das vermelhas, que eram as “Starking” e que, pelas suas condições próprias, eram facilmente adaptáveis para o agricultor do Oeste. «Actualmente, não há quem não conheça a maçã Golden ou a Pêra Rocha, mas na altura não se sabia o que era uma Golden, e a Pêra Rocha era só para quem morava naquela zona. Agora esta vai para muitas zonas do mundo!», sustenta João Saldanha. Segundo o agrónomo, «o Prof. Natividade, em primeiro lugar, fez-nos contactar com imensos agricultores da região Oeste. Ele nunca quis dar árvores [para plantação dos novos pomares] e só dava apoio técnico em duas vertentes: na instalação do pomar e no acompanhamento deste durante o início da sua vida produtiva». Isto porque, justifica o engenheiro, «instalar um pomar não significava que se iria obter


A competitividade da agricultura portuguesa tem de ser sempre muito bem estudada e cuidada. «Se o nicho da Pêra Rocha tem êxito, há que aproveitá-lo a cem por cento! E é mais fácil ter êxito com a Pêra Rocha do que com vinho tinto, porque a variedade de vinhos tintos é imensa e a Pêra Rocha tem uma personalidade inconfundível». As origens nobres e a ligação ao Cadaval Do percurso profissional do Agrónomo, passamos para a linhagem nobre do 4.º Marquês de Rio Maior, aflorando ainda a sua ligação ao Vilar (Cadaval). Apesar de o encarar com naturalidade, reconhece que nasceu com uma responsabilidade acrescida pelo facto de representar uma família que teve uma grande expressão ao longo da história de Portugal. «Como eu costumo dizer, há 300 anos que somos Saldanha Oliveira e Sousa», sendo que Saldanha se antepõe por constituir varonia. Oliveira era um dos morgadios mais antigos de Portugal, remontando ao tempo de D. Dinis. «Sou o 26.º Morgado de Oliveira. Por seu turno, o Sousa era uma das Casas Medievais do tempo de D. Afonso Henriques. Já os Saldanha entraram em Portugal no tempo de D. Afonso V. Um dos Saldanha, que tem o mesmo nome que eu, casaria com uma filha do Marquês do Pombal, sendo este, por esse motivo, meu 6.º avô. Esse João Saldanha, conhecido por Morgado de Oliveira, foi feito I Conde de Rio Maior, no tempo de D. Maria II», refere. O título de I Marquês de Rio Maior é do tempo de D. Luís I e foi obtido por António José, que casou com a Marquesa da Bemposta e Subserra. «Quem vem a ser o II Marquês de Rio Maior é o meu avô, também João. Porque esses Marqueses não tiveram filhos e o meu avô era o sobrinho mais velho. O meu avô casou então com a minha avó, Bárbara Ferreira, natural do Vilar, uma senhora que acompanhava a Marquesa de Rio Maior [Bemposta e Subserra] e que era sua protegida. Os casamentos naquela época eram todos combinados, mas o meu avô casou com quem quis. Sei que a minha avó, antes de estar com a Marquesa, tinha andado no Colégio de S. José, em São Domingos de Benfica. Como a avó era do Vilar, e porque a igreja estava com o telhado danificado, o meu avô terá ajudado a recuperar o telhado e penso que a ampliar a igreja. Por isso, deram o nome de “Marquês de Rio Maior” a esse largo. Numa das suas passagens pelo Cadaval, com cerca de 10 anos, recorda-se de ter ido ver as obras da igreja com os avós. A sua ligação ao Cadaval faz-se portanto através da avó e posteriormente através de um pomar da Quinta do Gradil (Pêro Moniz), «que tinha pertencido ao Marquês do Pombal e que chegou a ser de uma prima nossa, Nazaré Carvalho Nunes, onde eu, nos anos setenta, plantei Pêra Rocha. Nessa altura, o dono da quinta era já o meu amigo Isidoro de Oliveira, que se lembrou que ali haveria condições para fazer um pomar de pereiras. Isto apesar daquela não ser a minha zona de actuação, mas sim do Eng. Tomás Correia, um dos meus parceiros de fruticultura, oriundo do Cadaval. E como não bastava definir a aptidão, acompanhei a plantação e a vida do pomar durante vários anos». Com quatro filhos e onze netos, João Saldanha confessa-se um homem privilegiado, pela família que tem e por ter tido a sorte de trabalhar com Vieira Natividade, que apelida de «agrónomo português do séc. XX».

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bons produtos, porque a condução e a exploração do pomar baseava-se em tecnologia, introduzida através do fomento, que ainda não estava divulgada em Portugal». Entraram depois em zonas como o Ribatejo e houve também uma ligação às regiões da Guarda e da Beira Litoral. «Chegámos a ter 2 mil hectares de pomares no Ribatejo, de maçãs e de pêssegos, onde não havia nem uma macieira ou um pessegueiro em pomar, para venda em mercado». No Alentejo, houve dificuldade de expansão «porque, se no Oeste se admitia, nessa altura, fazer fruticultura sem regadio, no Alentejo, sem regadio, era descabido fazê-la», explica. Graças ao fomento, «a fruticultura marcou um período na história do desenvolvimento rural de Portugal». Com a «bem-fazeja» entrada no Mercado Comum, considera ter havido incapacidade de Portugal se adaptar, convenientemente, a essa nova situação. Na Estação de Alcobaça havia a noção de que, para ocorrer a evolução da fruticultura, «tinha de se estar em contacto permanente com a investigação dos países com condições semelhantes às nossas, tais como a França, a Espanha e a Itália». Entende pois que «hoje em dia não há nada que se possa fazer sozinho» e que a partilha de meios de investigação com outros países seria muito vantajosa. Mas no caso da Pêra Rocha, e já depois da entrada na União Europeia, não havia quem estudasse a conservação em câmara de atmosfera controlada e não havia condições para fazer isso em Portugal. «Então, com o patrocínio da Fundação Luso-Americana, fizemos uma câmara de ensaio de atmosfera controlada em Alcobaça, que laborou vários anos». E cita a influência que Aristides Sécio (antes ainda de presidir à Câmara do Cadaval) terá tido para que resolvesse propor à Fundação Luso-Americana um plano de apoio. Para João Saldanha, o fomento frutícola, para além de ter actuado ao nível da produção e da produtividade, actuou ao nível da mentalidade. «Com o Prof. Natividade ficou o espírito de não haver nunca imobilismo. Aquilo que se consegue desenvolver nunca é a meta final, é uma fase de um percurso. Aliás, se assim não fosse, a Pêra Rocha não teria chegado onde chegou», defende o agrónomo. João Saldanha recorda a forma como se estreou na Agricultura. «Aos 30 anos, tive numa exploração agrícola em que havia juntas de bois, galeras puxadas por mulas e, vá lá, um tractor de 40 cavalos. Agora o tractor que tenho deve ter uns 230 cavalos! A rega quase não existia, enquanto hoje tenho alguns hectares de regadio e faço o controlo dos pivots da rega por computador. E recorro a prestadores de serviços para algumas tarefas agrícolas. Enfim, passei do séc. XIX para o séc. XXI!». Para si, o grande problema da Agricultura actual é que «no séc. XXI é tudo meteórico, e fazer essas evoluções meteóricas é quase impossível. Por exemplo, não se pode querer que nos penhascos das serras onde se fazia a Agricultura se consiga, com êxito, fazer essa evolução», nota o engenheiro. Por outro lado, o número de pessoas ligadas à Agricultura terá de ser sempre muito reduzido. Além disso, a questão da falta de dimensão representa uma desvantagem em relação aos países que a têm. João Saldanha defende que «há que aproveitar as condições naturais que temos, conhecer a natureza dos solos e os seus declives. No Oeste, os milhares de hectares de vinhas situadas em cabeços não podem ser cultivados, porque o declive implica um consumo energético tremendo. Esses solos são bons só que não são planos».

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Assembleia Municipal O órgão deliberativo do Município realizou, no período de Janeiro a Fevereiro, a seguinte sessão pública: SESSÃO ORDINÁRIA DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011 - Aprovação, por unanimidade, da Proposta da 1ª Alteração ao Mapa de Pessoal de 2011; - Aprovação, por unanimidade, do “Conselho Municipal de Educação – Alteração da composição; - Aprovação, por 15 votos a favor (15 PSD), 11 votos contra (10 PS e 1 CDU) e 4 abstenções (PS), da proposta de protocolos de delegação de competências da Câmara Municipal de Cadaval nas Juntas de Freguesia; - Aprovação, por 15 votos a favor (15 PSD), 14 votos contra (14 PS) e 1 abstenções (CDU), da proposta de ratificação de toda a actividade administrativa praticada pelo Município, no âmbito da aprovação, pela Assembleia Municipal, em 24 de Setembro de 2010, do novo Regulamento e Tabela de Taxas do Município; - Aprovação, por 16 votos a favor (15 PSD e 1 CDU) e 14 abstenções (PS), da Moção “Investir na educação, defender a escola pública”.

Câmara Municipal No período de reuniões compreendido entre 04 de Janeiro e 15 de Março de 2011, foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município: URBANISMO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO - Aprovação da designação toponímica de “Rua do Moinho da Amélia”, conforme sugerido pela Junta de Freguesia do Vilar; - Aprovação do loteamento urbano, a ser edificado na localidade e freguesia de Vilar, concelho do Cadaval, de J&C – Tiago – Construção Civil, Lda (Processo n.º 02/2010/3). GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Aprovação da proposta de tarifas e preços para o ano de 2011; - Aprovação da isenção da Casa do Benfica do Cadaval do pagamento das taxas de “Espectáculos, Diversões e Lazer”. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO E RECURSOS HUMANOS - Aprovação da proposta de alteração ao Mapa de Pessoal 2011 e submissão do referido documento à aprovação da Assembleia Municipal. - Aprovação do recrutamento excepcional de 9 postos de trabalho, na carreira de assistente operacional, não ocupados e previstos no Mapa de Pessoal 2011, com recurso à reserva de recrutamento interna; - Aprovação do recrutamento excepcional de trabalhadores necessários à ocupação de 16 de postos de trabalho previstos e não ocupados, nas carreiras e categorias de técnico superior e assistente operacional;

deliberar

OBRAS MUNICIPAIS - Aprovação do projecto de construção de uma instalação sanitária e abrigo de paragem de autocarro, assim como da sua localização, no âmbito da Empreitada para a Requalificação e Valorização da Vila do Cadaval – 1ª Fase – Praça da República; - Aprovação do ajuste directo da elaboração do projecto de execução do Parque de Negócios do Cadaval – Centro Empresarial e de Exposições a Mafalda Cansado de Carvalho, pelo valor de 47.300,00 € (quarenta e sete mil e trezentos euros); - Aprovação da adjudicação directa da empreitada de substituição de tecto falso da Piscina Municipal, pelo valor contratual de 149,457.87 € (cento e quarenta e nove mil quatrocentos e cinquenta e sete euros e oitenta e sete cêntimos) à empresa COMPROJECTO – Projectos e Construções Lda.

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EDUCAÇÃO, INTERVENÇÃO SOCIAL E TURISMO - Atribuição de subsídios, em duodécimos, a diversas entidades para o ano de 2011: Assoc. Humanitária dos Bombeiros Volunt. do Cadaval – € 20 000; Associação H. dos B. Vol. do Cadaval (Protecção Civil) – € 11 000; Câmara Cadaval Clube (Sector de Acção Social) – € 12 800; Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval – € 4 800; Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança – € 4 800; Grupo Gente Gira – € 2 400; Grupo Coral do Cadaval – € 2880; Núcleo da Cruz Vermelha do Cadaval – € 12 000; Associação Musical Vilarense – € 2 400; Associação Mutualista do Vilar – € 3 600; Ventosa Atlético Clube – € 1 440; Casa do Povo do Concelho do Cadaval – € 4 800; Agrupamento de Escuteiros de Alguber – € 1800; Corpo Nacional de Escutas Agrup.º 601 do Vilar – € 1800; - Atribuição de um subsídio à Associação Recreativa Cultural Desportiva de Melhoramentos do Pereiro, no valor de € 150,00 (cento e cinquenta euros), para os festejos dos Bons Reis Magos; - Atribuição de um subsídio ao Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha Forte, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à realização de actividades; - Atribuição de um subsídio ao Montejunto Rally Clube, no valor de € 1000,00 (mil euros), como forma de apoio à realização de actividades; - Atribuição de um subsídio no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros) ao Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Chão do Sapo, para fazer face a despesas com obras de manutenção no edifício sede da colectividade; - Atribuição de um subsídio no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros) à Associação Cultural e Desportiva de Vila Nova da Serra, para fazer face a despesas com obras de manutenção no edifício sede da colectividade; - Atribuição de um subsídio no valor de 500,00 (quinhentos euros) à Associação Melhoramentos Cultura e Desporto de Casais de Montejunto, como forma de apoio à realização de obras; - Atribuição de um subsídio no valor de 1.000,00 (mil euros) ao Grupo Motard Fal-

cões de Montejunto, como forma de apoio às despesas tidas com a organização do 9.º Passeio TT; - Atribuição de subsídios no montante global de € 2.349,50 (dois mil trezentos e quarenta e nove euros e cinquenta cêntimos), no âmbito da realização da “IX Festa das Adiafas e IX Festival Nacional do Vinho Leve”, às seguintes entidades: Associação Cultural e Desportiva da Palhoça – 240,00 €; Montejunto Rally Clube – 248,00 €; Clube Atlético do Cadaval – 238,00€; Núcleo Sportinguista do Cadaval – 297,00 €; Casa do Povo do Concelho do Cadaval – 452,00 €; Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do concelho do Cadaval – 544,00 €; Associação para o Desenvolvimento da Vermelha – 330,50 €; - Atribuição de escalões a mais três alunos do concelho, para o ano lectivo 2010/2011, no âmbito da Acção Social Escolar; - Isenção do pagamento do transporte escolar para o corrente ano lectivo, por parte de aluna do concelho, considerando a situação sócio-económica do agregado familiar; - Aprovação da aquisição de bilhetes para a peça de teatro infantil de Lisboa “O Quebra-Nozes e o Rei Camundongos”, num valor total de 266,50€ (duzentos e sessenta e seis euros e cinquenta cêntimos); - Aprovação da transferência de verbas para a AHBVC, a fim de custear a atribuição de subsídios aos participantes no desfile e apoio à organização das actividades do Carnaval 2011; - Atribuição de um subsídio no valor de € 200,00 (duzentos euros) ao Agrupamento de Escolas do Cadaval, como forma de apoio à revista do Agrupamento; - Atribuição de um subsídio no valor de € 1000,00 (mil euros) à Associação Mutualista do Vilar. DIVERSOS - Atribuição de um voto de louvor ao trabalhador do Município Dr. António Luís Custódio Pereira, que iniciou funções como Chefe da Divisão Administrativa no Município de Mafra, pela forma dedicada, responsável e eficiente com que executou as suas funções; - Aprovação da celebração de protocolos de delegação de competências e sua submissão à autorização da Assembleia Municipal; - Aprovação da manifestação de voto de pesar à família de António Josué de Almeida Santos, assim como à Autoridade Nacional de Protecção Civil e Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.

MOVIMENTOS DE PESSOAL (Janeiro a Fevereiro de 2011)

FIM DE CONTRATOS A TERMO CERTO Livia Lucas Vieira Louro – Assistente Operacional Maria da Anunciação Nobre Ferreira – Assistente Operacional Liliana Félix Gomes Pereira – Assistente Operacional Isabel Maria Gomes de Deus – Assistente Operacional Amélia Maria Lopes Justino Leandro – Assistente Operacional Maria do Carmo Barros Carvalho Lopes – Assistente Operacional Dina Maria Silvestre Ulpiano Soares – Assistente Operacional Gina Maria dos Santos Fialho – Assistente Operacional NOVO CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO Amélia Maria Lopes Justino Leandro – Assistente Operacional Liliana Filomena Morgado Gaspar de Almeida – Assistente Operacional Liliana Félix Gomes Pereira – Assistente Operacional Vânia Filipa Rebelo Vitorino – Assistente Operacional Isabel Maria Gomes de Deus – Assistente Operacional Maria do Carmo Barros Carvalho Lopes – Assistente Operacional Dina Maria Silvestre Ulpiano Soares – Assistente Operacional Gina Maria dos Santos Fialho – Assistente Operacional Dulcinea Marques Rosa Azevedo Oliveira – Assistente Operacional COMISSÃO DE SERVIÇO António Luis Custódio Pereira – Comissão de Serviço na Câmara Municipal de Mafra Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal • 10 Maio / 24 de Maio / 7 de Junho Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas Local: auditório da CMC Próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal • 17 de Junho Sexta-feira, 21 horas – Auditório da CMC

Consulte actas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)


Associação de Caçadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691137 Associação Protec. dos Animais do Cadaval . . . . . . . . 927295099 Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696155 Bombeiros Cadaval Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699110 Secretaria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699113 Câmara Municipal Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690100 Serviços Urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690171 Águas - Comunicação de Leitura. . . . . . . . . . . . . . 800208118 Águas - Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 916172194 Cartório Notarial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698456 Centro de Interpretação Ambiental. . . . . . . . . . . . . . 262777888 Centro Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696400 Extensões de Saúde Barreiras (Peral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744206 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744216 Painho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741023 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696321 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777733 Comboios – Bombarral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262605440 Com. Prot. Crianças e Jovens. . . . . . . . . . . . . . . . . . 912232070 Conservatórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691470 CTT - Estação do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698340 Cruz Vermelha - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262083536 EDP Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800505506 Informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800505505 Escolas Agrupamento de Escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699230 E.B 2,3 Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699080 Sec. Montejunto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699230 Farmácias Central (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696176 Ferreira (Figueiros). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744152 Luso (Vilar). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777153 Misericórdia (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696220

Montejunto (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696178 Montejunto (Painho). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741207 Montejunto (Vermelha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698209 Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696104 GNR - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690010 Inst. Particulares de Solidariedade Social Santa Casa Misericórdia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696147 C. S. Paroquial de Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744140 C. S. Paroquial de Lamas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695444 Cáritas Paroquial do Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777982 Campus Social do Olival. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698283 Centro de Dia da Dagorda . . . . . . . . . . . . . . . . . . 932720104 Juntas de Freguesia Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744000 Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262188977 Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263486750 Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741139 Lamas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695421 Painho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744011 Peral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695250 Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691098 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695504 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262771060 LeaderOeste. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691545 Museu Municipal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691690 Parque de Campismo Rural. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777888 Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691680 Posto de Atend. ao Cidadão. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690128 Residencial Lourenço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696476 Rodoviárias Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263730500 Barraqueiro Oeste (T.Vedras). . . . . . . . . . . . . . . . . 261334150 Tejo (Bombarral). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 967449860 Segurança Social (local). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696326 Telefones – P.T. Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16208 Tribunal Judicial do Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699010 GIP - Emprego.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690187 Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917568406

Presidente - Sr. Aristides Sécio 4ª feira de tarde - atendimento presencial (por marcação prévia) 4ª feira (11h00-12h00) - atendimento telefónico

Balcão Único Municipal 2ª a 6ª feira - 08h30 às 16h00

Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia 5ª feira, todo o dia - por marcação prévia

Serviço de Acção Social 3ª e 5ª feira - por marcação prévia Arquitectos (DUOT-Div. de Urbanismo e Orden. do Território) 4ª feira - manhã: sem marcação / tarde: com marcação prévia

Vereador - Sr. Vítor Pinto 4ª feira de tarde - por marcação prévia

Engenheiro (DOM-Divisão de Obras Municipais) 6ª feira - por marcação prévia

Procuradora das Comunidades Elo entre quem está longe e a Câmara Municipal tel.: 262 690 100 - e-mail: proc.comunidades@cm-cadaval.pt

Café “Rosa” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691115 Churrasqueira “O Lavrador”- Cadaval. . . . . . . . . . . . . 262691313 Churrasqueira do Leal - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262696542 Pastelaria “Estrela“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696282 “Pit-Stop” Fast Food - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262696599 Rest. “A Brilhante” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696121 Rest. ”Casa d‘Avó” - Murteira. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696119 Rest. “Casa do Pão” - Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . 262691633 Rest. “Manjar de Lobos” - Vermelha. . . . . . . . . . . . . . 262695572 Rest. “O Cantinho” – Casarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744738 Rest. ”O Cantinho do Cigano” – C. Sapo . . . . . . . . . . . 262695153 Rest. “Chuva” - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 961054714 Rest. “O Garcia da Serra” – Pragança . . . . . . . . . . . . . 262771080 Rest. “O Intervalo” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691315 Rest. “O Jardim” – Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691331 Rest. “O Ninho do Rato” – C. Cabreiro. . . . . . . . . . . . . 262695098 Rest. “O Telheiro do Caetano” – C.Cabreiro . . . . . . . . . 262696655

Gabinete de Inserção Profissional 2ª, 4ª, 5ª e 6ª feira: 09h00-12h30 / 14h00-16h00 Gabinete de Terapia Familiar 4ª feira: 09h00-16h00 - Tel.: 262 690 100 ou 262 690 183

Rest. “Sabores d’Aldeia” - Casarão . . . . . . . . . . . . . . . 262744264 Rest. “Quinta do Castro” - Pragança. . . . . . . . . . . . . . 262771117 Rest. “A Telha” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262082223 Snack-Bar “A Mafalda“ - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262282332 Snack-Bar “Castanholas Caffé“ - Cadaval. . . . . . . . . . . 262698471 Snack-Bar “Chama do Oeste“ - Cadaval . . . . . . . . . . . 915258557 Snack-Bar “Colombo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262691339 Snack-Bar “D’Anina” - Dagorda. . . . . . . . . . . . . . . . . 262695606 Snack-Bar “Girassol” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262696844 Snack-Bar “Joaninha” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 262283122 Snack-Bar “Morangos com Açúcar” - Cadaval. . . . . . . . 262691303 Snack-Bar “O Chafariz” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . 262105099 Snack-Bar “O Petisco” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262696846 Snack-Bar “O Pirilampo” - Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . 262186795 Snack-Bar “Sabores do Campo” - Cadaval . . . . . . . . . . 963008594 Snack-Bar “Tendinha da Praça” - Cadaval . . . . . . . . . . 918091178

contactar

E-mail do executivo municipal presidencia@cm-cadaval.pt

Para alterações e/ou novos números - telef.: 262 690 119 ou e-mail: girp@cm-cadaval.pt

Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt

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Câmara Municipal de Cadaval Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval Tel.: 262 690 100 - Fax: 262 695 270 geral@cm-cadaval.pt


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