trimestral edição 63 julho 2018
Fabrico do gelo recriado, em dia de aniversário centrais
educar
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Semana da Floresta ensinou a preservar e a valorizar Montejunto
Município voltou a distinguir os melhores da época desportiva
Centro de Saúde do Cadaval em fase de conclusão
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pág. 15
pág. 4
editorial
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qualificar Executivo visitou obra do centro de saúde
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informar Dia do Emprego juntou mais de 30 entidades da região
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educar Semana da Floresta levou 1300 crianças a Montejunto
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centrais Paisagem Protegida da Serra de Montejunto celebrou 19 anos de existência 10 animar Tocatas de Verão trouxeram noites de música ao Cadaval
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apoiar Universidade Sénior do Cadaval envolveu mais de 100 formandos
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praticar Município reconheceu resultados da última época desportiva
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parar pra conversar João Vieira, agricultor e defensor das sementes tradicionais
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deliberar
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contactar
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2 REVISTA MUNICIPAL EDIÇÃO N.º 63
Coordenação, redação e paginação Bruno Fialho / Serv. de Comunicação e Rel. Públicas | CMC
Julho 2018
Fotografia David Leiroz, Bruno Fialho e Augusto Ramos | CMC
índice | ficha técnica
Periodicidade trimestral
Capa Recriação do fabrico de gelo, em Montejunto Propriedade Câmara Municipal do Cadaval Direção José Bernardo Nunes | Presidente Subdireção Fátima Paz | Vice-Presidente Ricardo Pinteus | Vereador Dinis Duarte | Vereador
Colaboraram, ainda, nesta edição: Ana Magueijo, Carla Serrenho, Mariana Ramos, Ricardo Coelho e Teresa Carriche | CMC Ideia gráfica Paulo Fialho Impressão e acabamento A3 - Artes Gráficas, Lda. Tiragem 5000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129
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Caros Munícipes,
ÂÂ José Bernardo Nunes, Presidente da Câmara
«O novo edifício do Centro de Saúde está em fase de conclusão, como planeado, e espero que abra portas até final do ano. Se esta batalha está quase ganha, falta agora a outra, a de atrair mais profissionais de saúde para o Cadaval, nomeadamente médicos.»
Entretanto, o novo edifício do Centro de Saúde está em fase de conclusão, como planeado, e espero que abra portas até final do ano. Se esta batalha está quase ganha, falta agora a outra, a de atrair mais profissionais de saúde para o Cadaval, nomeadamente médicos. Com as temperaturas finalmente a subir durante o mês de agosto (e a fazer alguns estragos na agricultura), nunca é demais alertar para o risco de incêndio e para os cuidados que devemos ter para evitar calamidades que não desejamos. Por isso, esteja atento às informações das autoridades, pois nunca são demais. Nos próximos dias, o Concelho irá entrar na azáfama da colheita da pera rocha e, logo a seguir, das vindimas. Deixo encontro marcado com todos Vós para a Festa das Adiafas, que este ano decorrerá entre os dias 05 e 14 de outubro. Ao Vosso dispor, O Presidente da Câmara.
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editorial
Com as festas populares a decorrerem por todo o Concelho, quero deixar uma nota de apreço a todos os Homens e Mulheres que tornam possível estes acontecimentos culturais e sociais, com a sua boa vontade e espírito voluntário, animando as terras e as suas populações, e acolhendo também os nossos emigrantes, que nesta altura do verão visitam a família e os amigos. Um bem-haja a todos. Da atividade municipal e de entre os principais destaques, permitam-me que realce alguns que julgo merecerem uma análise mais aprofundada. Começo pelas comemorações dos quase 20 anos de existência da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto. Com efeito, desde 1999 que aquela serra ganhou este estatuto, que lhe trouxe o reconhecimento de toda uma região, mas também do País, como um importante património natural que é necessário preservar. Mas se, por um lado, a preservação daquele espaço é uma prioridade, por outro, a sua fruição deverá ser um desígnio a ter em conta. Não queremos um turismo de massas, mas devemos potenciar aquele espaço, de modo a que as pessoas o possam sentir como seu e cuidar dele. A ação da autarquia tem sido exatamente nesse sentido e, por isso, estabelecemos parcerias com o município vizinho, quer com vista à gestão conjunta daquele local, quer no desenvolvimento de atividades que juntem as duas comunidades em torno de Montejunto; exemplo disso mesmo foi a organização da Semana da Floresta em conjunto com Alenquer. E se compete à autarquia criar as condições para que aquele espaço natural seja fruído por todos, criando as necessárias infraestruturas de apoio, competirá agora aos investidores privados imprimir a dinâmica necessária para oferecer às pessoas aquilo que elas procuram, essencialmente na área dos serviços, desde o lazer à restauração e ao alojamento. Para quem visita a Serra de Montejunto, essa mudança é hoje bem evidente, e continuará a ser, tendo em conta os investimentos e as ações que estão previstas desenvolver naquele local. Realço também a comemoração dos 50 anos da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários do Cadaval. A Fanfarra, para além de ser uma das portas de entrada para o Corpo Ativo dos Bombeiros da nossa, quase centenária, Associação Humanitária, é também um espaço de formação de crianças e jovens, e de expressão cultural, que através da música leva para além das nossas fronteiras o nome do Cadaval. Deixo o meu reconhecimento a todos os que por lá passaram, neste meio século de existência, em especial àqueles que, com o seu esforço e empenho pessoal, mantêm viva a Fanfarra dos Bombeiros do Cadaval. O reconhecimento da Câmara Municipal vai também para aqueles que, durante todo o ano, dão vida ao desporto no Concelho e que se destacam nas diversas modalidades. E são muitos os atletas que competem e ganham prémios, assim como os dirigentes associativos, que trabalham para que seja possível formar, treinar, competir e ganhar. A autarquia teve, uma vez mais, o privilégio de reconhecer publicamente o seu trabalho.
O elenco de autarcas pôde confirmar o bom andamento da execução
Executivo visitou obra do centro de saúde
ÂÂ Um dos momentos da visita, na lateral do edifício do novo centro de saúde
Realizou-se a 31 de julho uma visita, por parte do executivo municipal e
no seguimento de reunião de câmara, às futuras instalações do centro de saúde do Cadaval. Tendo atestado o bom andamento da obra, o executivo perspetiva que o edifício venha a abrir ao público antes do final do ano.
As futuras instalações da Unidade de Saúde Familiar do Cadaval constituem um edifício que aparenta ser bastante funcional, na perspetiva da comitiva visitante, que se demonstrou agradada com as condições e com o avanço da construção. O centro acolherá parte substancial dos utentes de saúde do Concelho, que serão partilhados com a extensão de saúde de Figueiros, na parte norte, e com a do Vilar, a sul. Sabendo que o equipamento para apetrechamento do edifício (como secretárias, cadeiras e material similar) se encontra já no Cadaval, a aguardar a conclusão do centro, tudo indica que antes do final do ano a sua abertura ao público possa acontecer. Para o executivo municipal, mais importante do que o edifício são os recursos humanos, sendo também necessário assegurar a sua deslocação do velho para o novo edifício. A CMC espera que as novas instalações possam atrair mais profissionais de saúde, nomeadamente médicos, que passam, desta forma, a ter melhores condições de trabalho.
Empreitadas diversas valorizam Concelho Para além do centro de saúde do Cadaval, já acima abordado, encontra-se em execução a requalificação de infraestruturas de apoio à valorização da área classificada – Serra de Montejunto: receção e arranjo de espaços circundantes aos miradouros (Salve Rainha). Em execução está, também, um parque infantil junto ao bar da serra, tendo já sido, igualmente, instalado um WC prefabricado naquela zona (fotos ao lado). Em execução, encontra-se ainda a segunda fase da remodelação da rede de águas e esgotos da vila do Cadaval. Depois de intervencionada a zona do Largo da Adega e Estrada da Murteira, seguir-se-á o Alto do Bacalhau, cujo concurso de empreitada foi já lançado, entretanto. Em fase de conclusão está a recuperação e valorização do parque verde urbano da vila, bem como a construção de emissário e estação elevatória em Alguber. A rede de saneamento de Casal Pinheiro e Casal da Boavista iniciará trabalhos em setembro. Por seu turno, a primeira fase de construção do centro de recolha oficial de animais de companhia do Bombarral e Cadaval não tardará a avançar, findos os trâmites legais. Do leque de trabalhos diversos executados, refira-se, para além das obras a seguir ilustradas, a pintura de parques de estacionamento, na vila do Cadaval.
ÂÂ Valorização de infrastruturas de apoio, em Montejunto © DOT
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© DOT
Promovendo uma melhor qualidade de vida
ÂÂ Instalação de sanitários junto ao bar da serra, em Montejunto
ÂÂ Asfaltagem da Rua do Vale Sobreiro, Casal do Forno
ÂÂ Construção de passeio na Rua do Vale Sobreiro, Casal do Forno
ÂÂ Asfaltagem da ligação ao Casal do Vale de Arroz, Casal Cabreiro
ÂÂ Asfaltagem de largo principal, Pereiro
ÂÂ Asfaltagem na rua principal e caminho dos moinhos, Pereiro
ÂÂ Asfaltagem na Avenida da Liberdade, Vila Nova
ÂÂ Asfaltagem na estrada principal e caminho municipal, Tojeira
ÂÂ Requalificação do parque infantil junto à Câmara Municipal
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© A. Casimiro
Dia do Emprego juntou mais de 30 entidades da região
André Casimiro, nos EUA: «As saudades nunca desaparecem»
ÂÂ Na praia de Seaside Heights, Nova Jérsia, EUA
ÂÂ Oferta formativa, empresarial e institucional presentes neste certame
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Realizou-se, a 6 de junho, no mercado municipal do Cadaval, a 4ª edição do Dia do Emprego e Oportunidades no Oeste, numa organização do CLDS 3G Melhor Cadaval em parceria com a Câmara Municipal. A iniciativa incluiu oferta nos domínios do emprego e formação e contou com a presença de uma variedade de entidades formativas, empresariais e institucionais da região, e com as seguintes sessões temáticas: Estágios Profissionais, Contrato Emprego, Incentivos para o Setor do Turismo e Regulamento Geral de Proteção de Dados Foi ainda aberto oficialmente, no âmbito deste certame, o curso de costura a decorrer, na nave superior do mercado municipal, até março de 2019. Tendo como público-alvo estudantes, formandos e desempregados, a organização tenciona, com esta iniciativa anual, criar interação entre entidades empregadoras, formadoras e público-alvo.
informar
CMC vai reconhecer entidades de interesse local O Município está a elaborar o Regulamento Municipal de Reconhecimento e Proteção de Estabelecimentos e Entidades de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local, dando cumprimento ao regime legal que o enquadra (alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º da Lei n.º 42/2017, de 14 de junho) e criando condições para a implementação do projeto regional “Lojas com História”. O Cadaval reconhece, deste modo, ser imperativa a existência de políticas públicas que apoiem as atividades económicas dinamizadoras dos centros urbanos. Isto, partindo do pressuposto de que o comércio tradicional desempenha um papel essencial na vida das vilas e cidades. O reconhecimento será atribuído em função do interesse da atividade, bem como da existência e preservação de elementos patrimoniais materiais ou imateriais. As entidades reconhecidas passarão a ter acesso a programas nacionais de apoio e incentivo, bem como à proteção prevista no Novo Regime do Arrendamento Urbano e no Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados. Aprovado que está o Projeto de Regulamento, seguir-se-á a publicação do mesmo e a fase legal de consulta pública/audiência dos interessados em fornecer sugestões à sua elaboração.
Cadaval Sem Fronteiras
Mercado Municipal voltou a acolher a iniciativa
André Nunes-Casimiro nasceu a 21 de março de 1981, em Torres Vedras, e viveu até aos três anos no Vilar. Com a emigração dos pais para os EUA, em 1984, fica a residir no Avenal até aos 7 anos, altura em que os pais o vêm buscar, bem como a sua irmã. Tendo feito o 1.º ciclo na escola do Avenal, veio a completar o liceu já nos Estados Unidos. Sendo casado, trabalha atualmente como administrador de rede numa companhia farmacêutica, função que já exerceu, anteriormente, numa empresa de vigilância. Divide os seus tempos livres entre «idas ao cinema e cafés com colegas». André recorda as dificuldades encontradas à chegada a um país novo, referindo nomeadamente «o frio, a língua inglesa, pessoas novas, culturas diferentes e o meio urbano». Residindo em Maplewood, Nova Jérsia (NJ), trabalha a cerca de 35km de casa, concretamente em Basking Ridge, no mesmo estado americano. Ao cabo de 30 anos a viver nos Estados Unidos, não é difícil compreender esta sua constatação: «Sinto muitas saudades da minha terra, mas sou mesmo americanizado». «Típicos americanos» é como descreve as pessoas da zona onde habita. «Mas a vila onde vivo é multicultural e aceitam pessoas de todos os géneros». Foram várias as localidades e estados onde já residiu, desde 1988. Viveu em Newark (NJ), Albuquerque (Novo México), San Antonio (Texas), Harrison (NJ), Denver (Colorado), Union (NJ), Hillside (NJ), outra vez Union (NJ), Enola (Pensilvânia) e Maplewood (NJ), onde reside desde 2012. O seu percurso profissional fez-se, respetivamente, pelos seguintes estados: Nova Jérsia, Novo México, Texas, Colorado, Pensilvânia e, de novo, Nova Jérsia. Todos os anos, sem falta, vem a Portugal. Do Concelho cadavalense guarda «a paz, o ar fresco, a família, Montejunto e a simplicidade». Gostaria de voltar a viver no Cadaval, ou então em Torres Vedras, cidade que revela também adorar. A quem desconhece o Concelho onde cresceu, deixa duas sugestões: «Não se pode ir ao Cadaval sem visitar Montejunto e ver essa vista panorâmica», sem esquecer de provar o «bom café» local. «Lembro-me, muitas vezes, que eu e a minha irmã andávamos do Vilar para o Avenal para visitar os nossos tios e primos, da parte do nosso pai», refere, recordando também quando iam de autocarro ao Cadaval, para ir às lojas. Mantém a ligação às raízes através do Facebook e dos familiares. «A maioria da minha família ainda vive no Concelho do Cadaval», explica. «Não importa quanto tempo uma pessoa viva fora da sua terra; ela está sempre no nosso coração. As saudades de um verdadeiro patriota nunca desaparecem. Não existe sítio mais caseiro do que o nosso querido Cadaval», conclui.
Integrado na iniciativa Etapas – Conversas Com Pais
Cadaval mantém-se melhor pagador do Oeste
Educação foi tema de colóquio, no Cadaval © CLDS
Decorreu a 20 de junho, na Biblioteca Municipal, o colóquio “As crianças que temos, na educação que temos, no país que temos. O discurso politicamente (in)correto”, promovido pelo programa Contrato Local de Desenvolvimento Social do Cadaval (CLDS-3G Melhor Cadaval), em parceria com o Município e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Cadaval (CPCJC), no âmbito do projeto “Etapas – Conversas Com Pais”. A palestra teve como orador Nuno Colaço, neuropsicólogo, diretor da Hapinez – Centro de Excelência para a Psicologia e docente da Universidade de Évora. Em jeito de balanço, Patrícia Oliveira, assistente social do CLDS-3G Melhor Cadaval, refere que se tratou de uma «apresentação original e até provocatória». «A importância dos afetos e do diálogo entre pais e filhos são cada vez mais relevantes no processo de educação, no entanto cada vez mais raros», conclui. A técnica retira ainda do encontro o dever de todos os agentes sociais e educativos contribuírem para o sucesso educativo, em prol de «crianças mais felizes e estáveis emocionalmente».
OesteCIM cria “Informação ao Consumidor + Simples” A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), em parceria com a Associação Empresarial da Região Oeste (AIRO), deu recentemente início ao arranque de um projeto-piloto, a nível nacional, para a uniformização de procedimentos de apoio ao consumidor. O intuito é criar uma rede de apoio aos empreendedores e empresários, para desburocratizar e simplificar as obrigações legais de informação ao consumidor. O projeto-piloto tem como primeira ação, avança a OesteCIM, «a uniformização dos dísticos de informação ao consumidor, os quais terão toda a informação legal disponível, bem como alguma facultativa que o empresário deseje.» Assim, e para obter o respetivo dístico, no caso do Concelho do Cadaval, os empresários poderão dirigir-se ao Balcão Único de Atendimento da autarquia ou ainda ao GIP – Gabinete de Inserção Profissional (sediado no edifício da biblioteca municipal).
Bibliotecas do Oeste querem guardar memórias “(Re)unir memóri@, (re)cri@r futuro” é o projeto candidatado pela Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Oeste (RIBO) ao Orçamento Participativo Portugal, em votação até próximo dia 30 de setembro. O projeto visa o desenvolvimento do “Repositório Coletivo das Memórias do Oeste” e a disponibilização de equipamentos de leitura e serviço de empréstimo de documentos digitais nas bibliotecas municipais dos 12 municípios. A RIBO foi constituída a 22 de junho de 2017 através de um protocolo celebrado entre a OesteCIM, os 12 municípios do Oeste e a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB). Mais informações e link para votar, disponíveis no site municipal. Participe!
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Mais prémios para a A.C. Vermelha em 2018 Mais recentemente, a Adega Cooperativa da Vermelha alcançou, no Concurso “La Selezion del Sindaco 2018”, medalha Ouro com os vinhos: Mundus Regional Reserva – Tinto 2013 e Mundus Regional Evolução – Leve Branco 2016. Por seu turno, no Concurso “Uva D’Ouro 2018”, a adega foi contemplada com Medalha “Melhor da Região” com o seu Mundus Regional – Leve Rosé 2017. Meses antes, a cooperativa via premiada diversas variedades e colheitas da sua marca Mundus, com Prata e Bronze, nos concursos “International Wine & Spirit Competition 2018” e “Vinhos de Portugal 2018”.
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ÂÂ Fátima Paz (CMC), Conceição Sá (CPCJ), Patrícia Oliveira (CLDS) e Nuno Colaço (orador)
O Cadaval continua a ser o concelho do Oeste que menos demora a pagar aos seus fornecedores, em média três dias, segundo avança a Gazeta das Caldas de 8 de junho, com base em dados da Direção-Geral das Autarquias Locais. A mesma fonte afirma que «a maioria dos 12 municípios do Oeste melhorou os seus prazos médios de pagamento aos fornecedores». Entre os 308 municípios nacionais, foram quatro os que no final de 2017 pagavam imediatamente as suas faturas: Ferreira do Zêzere, Calheta, Miranda do Douro e Vila Franca do Campo. «A câmara do Oeste que mais se aproxima desse registo é o Cadaval, que começou 2017 com um prazo médio de pagamento de cinco dias e, no último trimestre do ano, encurtou o tempo para apenas três», afirma o jornal. «Alcobaça é o segundo melhor pagador no Oeste, com um prazo médio de cinco dias, menos nove que no final de 2016, seguida do Bombarral, que terminou o ano passado a fazer os seus fornecedores esperar menos 12 dias pelos pagamentos do que no final de 2016, em que o tempo médio era de 29 dias».
O encontro incluiu visita às ruínas da histórica edificação
ÂÂ Auditório municipal recebeu colóquio sobre instalação dos Dominicanos em Portugal
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A 5 de maio, o Concelho recebeu o Encontro “Em busca das raízes – Em torno da fundação do Primeiro Convento Dominicano em Portugal”, numa organização do Instituto São Tomás de Aquino, Província Dominicana de Portugal e Município do Cadaval. A jornada iniciou-se, pela manhã, com uma visita, por parte de uma comitiva de religiosos, às ruínas do Convento de Montejunto, gentilmente guiada por João Ludgero, arqueólogo municipal aposentado, a que se seguiu visita à Real Fábrica do Gelo. A tarde reservou um colóquio, no auditório da CMC, onde se abordaram as origens da presença dominicana em Portugal, em particular da sua passagem por Montejunto. Do painel de três oradores, Marta Castelo Banco, investigadora universitária, revelou a escassez de estudos e rarefação documental acerca da Ordem dos Dominicanos, o que diz ser essencial para a criação de identidade e legitimação da longevidade da instituição. Considerou que, mesmo que não tenha existido um convento formal em Montejunto (que eram estruturas mais complexas e marcadamente urbanas), tal como Frei Luís de Sousa defendia, é plausível que os dominicanos, através da Infanta D. Sancha (Senhora de Alenquer), tenham tido passagem por esta zona, entre os anos 1217/18, antes de se fixarem em Santarém. «Existindo a Capela de N. S.ª das Neves já no séc. XIII, tal como se supõe, poderia ali existir, sim, um albergue onde poderão ter estado frades dominicanos», referiu a supracitada oradora.
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Furtados reservatórios em Montejunto Foram, recentemente, alvo de furto diversos componentes dos dois reservatórios de apoio ao combate a incêndios por meios aéreos, que o Município construíra em 2011, na serra. A CMC diligenciou a reposição daqueles pontos de água, de modo a não perigar os meios de combate, tendo o assunto sido reportado às autoridades competentes. «Não está só em causa o furto do equipamento, mas também toda a água a repor nos reservatórios, que são cerca de 240 mil litros», referia, em julho, o Serviço Municipal de Proteção Civil, afirmando ficar comprometida «a prontidão e capacidade de resposta do dispositivo de combate a incêndios em Montejunto».
© BNP
Dominicanos debateram “convento” de Montejunto
Dr. Mário Saraiva: 20 anos sobre a sua morte
Decorreu recentemente, na Biblioteca Nacional, uma sessão evocativa de homenagem a Mário António Caldas de Melo Saraiva (distinto médico e crítico literário; 12/05/1910 – 28/05/1998), com apresentação do respetivo espólio literário. A nível local, evidenciou-se pelo caráter altruísta enquanto médico, assistindo a todos, incondicionalmente. Natural de Guimarães, Mário Saraiva fixar-seia, em 1936, no Vilar, após cursar Medicina, em Coimbra. Além de clínico particular, foi diretor do então Hospital da Misericórdia do Cadaval. Exerceu ainda medicina no Posto Clínico da Caixa de Previdência do Vilar e foi médico da Esquadra nº 11 da Força Aérea, em Montejunto. Também o povo do Vilar lhe prestou homenagem, em vida, pelos seus 50 anos de dedicação à freguesia, em 1987. Nessa ocasião, seria atribuído o seu nome à praceta perto da sua residência. Conciliava a atividade clínica com os seus múltiplos interesses, tais como: pintura, ilusionismo, tiro aos pratos e caça. Mas seria na Filosofia Política que mais se evidenciaria em termos nacionais. Monárquico convicto, é referido por Nuno Pombo, docente universitário, como «um dos mais lúcidos pensadores políticos da terceira geração de integralistas».
Grupo da Dagorda serve “Tacho Solidário” «Tacho Solidário» é o nome de um projeto humanitário nascido recentemente na Dagorda, com vista a apoiar a população carenciada dentro ou fora do Concelho. Uma ideia que ganhou forma, reuniu jovens e menos jovens, e já fez a entrega de cerca de 200 refeições, nas cidades de Torres Vedras e em Lisboa. O grupo não se confina à localidade onde nasceu, estando a alargar-se à Sobrena, Vermelha e até a Campelos, já fora do Concelho. O projeto humanitário surgiu de uma conversa entre Rita Pereira e Cláudia Fernandes (Dagorda) e conta à data com 12 elementos. No dia 2 de julho, deu-se, em Torres Vedras, a primeira distribuição de 60 refeições e 10 sacos de mercearias. Uma semana depois, a 9 de julho, foi altura de ir até à capital, proporcionar uma refeição quente a cerca de 120 sem-abrigo. «Neste momento, já estamos a organizar vários grupos na Sobrena para o dia 17 de setembro, Vermelha, também em setembro, e Campelos, em outubro. A distribuição é feita todas as segundas-feiras. A equipa deixa o apelo, a quem quiser o tacho na sua terra, para a contactar através da página de Facebook. «Somente juntos conseguiremos um mundo mais justo e mais solidário», realça a mesma. (Artigo desenvolvido no site municipal)
ÂÂ A fada da floresta: uma das personagens do percurso pela floresta “encantada”
Empreendedorismo na Escola continua a dar cartas O Município promoveu, no último ano letivo, mais uma edição do Concurso Empreendedorismo na Escola, que contou com 15 projetos de três turmas locais do 7.º ano. Daqueles, resultaram cinco trabalhos finalistas, apresentados em cerimónia promovida no auditório municipal, a 2 de junho. O júri foi composto por um representante do Município (vice-presidente), Agrupamento de Escolas do Cadaval (prof. Elsa Rodrigues), CLDS Cadaval (Carina Leal), AIRO – Associação Industrial da Região Oeste (Daniela Félix) e Quinta do Gradil (chef Daniel). Os três primeiros classificados tiveram direito aos prémios seguintes: 1.º lugar – Um dia de atividades no Campo de Férias “Tempo de Aventura”, na Sobrena; 2.º lugar – Um dia de atividades de equitação no Gomez Clube Hípico, na Sobrena; 3.º lugar – Um dia de atividades no Centro Equestre Carlos Santos, em Vale Canada. (Notícia completa no site municipal)
Clara Coelho Soares, aluna do 4.° Ano da EB1 Cadaval, participou, a 10 de junho, na final do Concurso Nacional de Leitura, em representação dos alunos de 1.° Ciclo dos 12 municípios do Oeste, realizada no teatro-cine do Pombal. A participação da aluna cadavalense nesta final nacional resultou do seu apuramento na fase intermunicipal deste concurso, por seu turno ocorrida, este ano, na biblioteca de Torres Vedras, depois de, no ano anterior, ter acontecido no Cadaval. Acompanharam a jovem estudante, à grande final, a coordenadora da EB1 do Cadaval, Carla Aires, a professora bibliotecária, Celina Domingues, e a representante da Biblioteca Municipal, Tânia Camilo. Do Oeste, sagrar-se-ia a aluna Josephine Winckler, da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, classificada em 3.° lugar na final nacional.
Alunos do Agrupamento visitaram Londres © AEC
Cerca de 1300 crianças participaram na 17ª Semana da Floresta, de 14 a 21 de maio, indo descobrir “O que caiu em Montejunto… em defesa da floresta”. O título de “Guardiões da Floresta” foi, deste modo, alcançado pelos cerca de 800 alunos do Cadaval e pelos 500 oriundos de Alenquer, no final do percurso “encantado” que fizeram por Montejunto. Pelo caminho, muitas foram as personagens (atividade a cargo da Câmara do Cadaval) a surgirem aos vários grupos infantis do pré-escolar e primeiro ciclo – um frade dominicano, uma fada da floresta, um pastor, uma dupla de duendes da floresta, um caçador, um elfo e ainda um guardião da galáxia com o seu exército, que teriam vindo, afinal, em defesa da floresta. As crianças tiveram ainda oportunidade de se divertirem numa área de jogos e atividades radicais de cariz lúdico-didático (neste caso, promovida pela Câmara de Alenquer), tais como: jogo da água, desafio da reciclagem, travessia de cordas, entre outros. Fátima Paz faz um balanço positivo da atividade, beneficiada pelas condições atmosféricas, após ter sido duas vezes adiada, em virtude do mau tempo.
© BMC
Semana da Floresta levou 1300 crianças a Montejunto
Aluna cadavalense participou na final do CNL
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O grupo de Inglês da Escola Básica e Secundária do Cadaval organizou, de 6 a 10 de abril, uma visita de estudo a Londres, que teve por meta motivar os alunos para a aprendizagem da língua inglesa, assim como para o desenvolvimento das suas competências linguísticas. Visou ainda alargar horizontes culturais e inculcar o respeito pelo património artístico europeu, através de visitas aos museus de Historia Natural, da Ciência, de Artes Decorativas, Britânico e às galerias de arte National Gallery e Tate Modern. Pretendeu-se ainda promover a cidadania e valorizar o respeito pela diferença, com visita à Chinatown e ao Candem Town Market, para além de refeições em diferentes tipos de restaurantes e ida ao teatro, na West End, para assistir à peça musical “Thriller”. As professoras Alice Oliveira, Dina Lopes, Graça Branco e Rosette Ventura agradecem todo o apoio na execução deste projeto «e que ajudou a transformar este sonho em realidade – a primeira visita de estudo a Londres organizada pelo grupo de Inglês.» Fica, assim, o reconhecimento a encarregados de educação, alunos, professores envolvidos e Câmara Municipal.
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educar
Pelo segundo ano, Alenquer juntou-se ao Cadaval
Mostra de produtos, atuações e recriação histórica foram algumas das atividades desenvolvidas
Paisagem Protegida da Serra de Montejunto celebrou 19 anos de existência
ÂÂ Muitos visitantes acompanharam a recriação histórica do fabrico, armazenamento e transporte do gelo, em Montejunto
centrais
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A Paisagem Protegida da Serra de Montejunto assinalou, no fim de semana de 21 e 22 de julho, o seu 19.º Aniversário, através de um conjunto de atividades promovidas pela Associação de Municípios de Alenquer e do Cadaval. Mercadito de produtos locais, atuações musicais, atividades lúdicas e uma recriação histórica constituíram o programa festivo. Foram muitos os visitantes que acorreram à serra, juntando-se às comemorações promovidas pela Associação dos Municípios de Alenquer e Cadaval (AMAC), com a colaboração do órgão diretivo da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (PPSM), onde se inclui, além das Câmaras de Cadaval e Alenquer, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Logo no sábado, dia 21, a simbólica caminhada “Ver o Tejo e o Mar”, feita entre o Centro de Interpretação Ambiental (Quinta da Serra, Cadaval), sede oficial da AMAC, e Vila Verde dos Francos (Alenquer), juntou cerca de três dezenas de participantes. A atividade pretendeu fazer a ligação entre os dois municípios vizinhos, convidando o público a usufruir da beleza natural do caminho. No dia 22, domingo, prosseguiram as comemorações, tendo a jornada contado com as presenças oficiais de Paulo Franco, presidente da AMAC e vereador do Município de Alenquer, e de Dinis Duarte, vice-presidente da AMAC e vereador do Município do Cadaval. Contou ainda com a espe-
cial presença da presidente da Junta da União de Freguesias de Lamas e Cercal, Amélia Silva, e da presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde dos Francos, Filipa Martinho. Paulo Franco, na abertura do dia festivo, revelou grande satisfação na comemoração de mais um aniversário da PPSM, numa altura em que também a AMAC caminha para o terceiro ano de existência. «As paisagens protegidas são um património de bastante significância para os municípios e que deve ser tratado e valorizado», defendeu. «Trabalhar o património natural da serra do ponto de vista do desenvolvimento económico local» é um dos focos da estratégia da AMAC, atestado pelo “mercadito de produtos” instalado para a ocasião e que juntou cerca de uma dúzia de expositores de ambos os concelhos. O presidente da AMAC destacou a valorização e divulgação do património histórico (sem, naturalmente, descurar a vertente ambiental), e salientou a visita à Real Fábrica do Gelo com uma recriação histórica concebida e realizada pela designada “prata da casa”, em particular pelos colaboradores da referida associação de municípios, entre outros. O dia festivo, decorrido na zona do parque de merendas e suas imediações, incluiu, ainda, atuação da Banda da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval e do Rancho Folclórico da Associação Recreativa da Pocariça (Alenquer), para além de parede de escalada e tiro com arco, para quem quis experimentar. »»
Oficina de pão de bolota integrou a comemoração Ainda no período da manhã, a conterrânea Alexandra Azevedo (Vilar), dinamizou, enquanto representante da associação ambientalista Quercus, uma pequena oficina sobre pão de bolota, com posterior prova, com queijo e mel, acompanhado dos vinhos presentes na mostra de produtos. Alexandra Azevedo realçou, perante uma audiência interessada, que a bolota (existente em árvores autóctones da serra e não só) está atualmente reconhecida enquanto superalimento, designadamente pelas suas propriedades em prol da saúde, tais como as de agente anticancerígeno, prebiótico e probiótico. De seguida, explanou a confeção do pão de bolota, a que é adicionada farinha do trigo tradicional “barbela”. A representante da Quercus e do “Movimento Pró-Informação – Cidadania e Ambiente” defendeu a valorização da bolota (a exemplo do trigo tradicional) como produto ancestral com grande tradição de consumo na Península Ibérica, encarando-a como «novo paradigma para a floresta e para a nossa alimentação». «A bolota, dentro da sua casca, pode conservar-se vários anos sem perder propriedades nutricionais», acrescentou. A também médica veterinária, e apaixonada pela natureza e pelos alimentos silvestres, ressalvou que Portugal importa mais de 90 por cento do trigo que consome. «Basta que haja uma crise de produção de alimentos, ou então greve de camionistas que dure mais do que sete dias, e teremos as prateleiras dos supermercados vazias de tudo, e não será só de pão», explica. Daí defender o recurso à designada «natureza comestível», explanada em livros por si publicados e no respetivo canal de “YouTube” com o mesmo nome.
ÂÂ A abertura oficial, por Paulo Franco, presidente da AMAC
ÂÂ Perspetiva do mercadito de produtos locais
A criação da Paisagem Protegida
ÂÂ Banda da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval
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ÂÂ Oficina de pão de bolota, conduzida por Alexandra Azevedo
ÂÂ Rancho Folclórico da Associação Rec. da Pocariça (Alenquer)
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centrais
O Decreto Regulamentar n.º 11/99 de 22 de julho permitiu criar a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, como Área Protegida de Âmbito Regional. Este reconhecimento pretendeu propiciar uma mais equilibrada fruição da serra, em primeiro lugar pelas populações locais, fomentando a promoção das atividades tradicionais. Quis, por outro lado, atrair visitantes à prática de atividades de recreio e lazer, com respeito pelos valores naturais e patrimoniais.
Espetáculos, exposição, sessão evocativa, entre outras atividades
Cadaval assinalou 44 anos de “Abril” com várias iniciativas
ÂÂ O encontro de fanfarras da associação de bombeiros fechou as comemorações
O Município assinalou o 44.º Aniversário do 25 de Abril com um leque variado de atividades, realizadas dias 18, 19, 22 e 25, e que pretenderam relembrar a importância da “eterna” Revolução dos Cravos para a conquista da Democracia em Portugal e promover o incremento da participação cívica na vida social e política.
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As comemorações do 25 de Abril no Cadaval arrancaram com dois espetáculos direcionados à camada estudantil, “A revolução na Caixa de Costura” (dia 18), na Biblioteca Municipal, e “Memórias de Abril”, na Escola Básica e Secundária do Cadaval (dia 19). Dia 22, inaugurou a exposição itinerante “Guerra Colonial, uma história por contar”, procedente do Museu da Guerra Colonial (MGC), que esteve patente até 4 de maio no edifício da biblioteca e museu. A mostra, promovida localmente pelo Museu Municipal, pretendeu divulgar o contexto da guerra colonial portuguesa de 1960 a 1974. O Hastear da Bandeira, acompanhado pela Banda da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval, deu o mote ao insigne dia 25. Seguiram-se as tradicionais Provas de Velocidade (Atletismo) junto à Câmara Municipal, que juntaram 110 crianças. A manhã festiva incluiu, no auditório municipal, a Sessão Evocativa: “44 anos depois do 25 de Abril, o que fazer para promover a participação dos cidadãos nos atos eleitorais”. Acederam ao encontro três dos quatro grupos partidários com assento na Assembleia Municipal, a saber: Ana Sofia Nobre (PS), Brizelinda Marques (CDU) e Vítor Pinteus (PSD), tendo a moderação cabido a Rui Viola, diretor do Jornal Região Oeste. «Sendo o absentismo um problema que temos sentido nos últimos atos eleitorais, considerámos que seria interessante debater esta problemática e perceber as sugestões apresentadas para inverter esta situação», revelou a vice-presidente da CMC, Fátima Paz. Ao fim da manhã, teve lugar a Homenagem aos Combatentes do Concelho, com deposição de coroa de flores no monumento aos combatentes, na especial presença de Orlando Afonso, representante do Núcleo de Caldas da Rainha da Liga dos Combatentes. As comemorações prosseguiram à tarde, na Praça da República, com Desfile de Fanfarras, a cargo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, assinalando os 50 anos da fanfarra dos bombeiros locais. Nele participaram as corporações de bombeiros de Alcanena, Azambuja, Caldas da Rainha, Leiria, Peniche, S. Martinho do Porto e Cadaval.
Primavera dos Livros trouxe eventos culturais
A Primavera de Livros regressou ao Cadaval, entre 9 de abril e 8 de maio, com atividades de incentivo à leitura e de comemoração do mês do livro. Ao público em geral, a iniciativa proporcionou encontro com o premiado escritor Nuno Nepomuceno (foto acima), a 14 de abril, na Biblioteca Municipal, e com o autor Nuno Ribeiro, no dia 21, no auditório da CMC. Dia 28 de abril, o evento contemplou o lançamento do 2.º Prémio Literário Fernanda Botelho com apresentação do livro que reúne os dois contos premiados na edição de 2016 do referido prémio (ver notícia, abaixo). Para a comunidade escolar, decorreu dias 9 e 10, nas escolas de 1.º ciclo, encontro com Joana Rocha (livros sobre Educação Ambiental) e dia 23, na Biblioteca Municipal, o “Sortido de Contos”, com Virgínia Millefiori, integrado também na iniciativa “Livros a Oeste” da RIBO – Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Oeste. A 8 de maio, a biblioteca do Agrupamento de Escolas acolheu a apresentação do livro “O que queres ser”, de Maria João Viegas e Marta Monteiro. Por seu turno, dia 27 de abril, o cineauditório Valentina de Abreu recebeu a sessão “Contos de outrora para pessoas de agora!”, por Clara Haddad, escritora e narradora de histórias, atividade dirigida à comunidade sénior convidada.
2.º Prémio Literário aberto até 30 setembro Foram prolongadas, até 30 de setembro, as inscrições para o 2.º Prémio Literário Fernanda Botelho, direcionado à modalidade “conto”. Esta segunda edição, formalmente apresentada a 28 de abril no âmbito da Primavera de Livros, é aberta a participantes adultos, mas contempla também, pela primeira vez, uma categoria para participação juvenil, dos 15 aos 17 anos. O prémio bienal destina-se a homenagear a escritora Fernanda Botelho (1926-2007), que viveu parte da sua vida na Vermelha e cuja obra é reconhecida a nível nacional. Trata-se de uma parceria entre a Biblioteca Municipal e a Associação Gritos da Minha Dança, detentora do acervo da escritora. «Apoiar a escrita de autores lusófonos anónimos» é o desígnio deste concurso, segundo apontou na ocasião José Bernardo, «contribuindo para o crescimento literário do nosso país». O júri fica, desta feita, composto por Marta Pacheco Pinto, diretora-adjunta da Revista Textos e Pretextos, e membro do conselho editorial do Journal of World Literature; Olga Correia, professora de Português no Agrupamento de Escolas do Cadaval, e Sofia Bandeira Duarte, relações públicas e gestora cultural no The Literary Man – Óbidos Hotel. Normas de participação disponíveis no site municipal (separador Cultura/Biblioteca Municipal).
Tocatas de Verão trouxeram noites de música ao Cadaval
ÂÂ Projeto “A Cauda de Tesoura” encerrou a temporada de concertos
Realizou-se nos dias 27, 29 e 30 de junho, e dias 6 e 7 de julho, na vila do Cadaval, a 12ª edição das Tocatas de Verão, numa organização da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval, em estreita colaboração com a Câmara Municipal e apoio da Junta de Freguesia do Cadaval e Pero Moniz. O evento iniciou-se com a habitual audição final de alunos da escola de música da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval (AFCC), da escola da Associação Musical Vilarense e do projeto municipal Musiforma. Subiram ao palco, nas noites seguintes, o Grupo “Vilar a Cantar”, o Grupo Coral do Cadaval, a Orquestra Juvenil da AFCC, o “FormaFole” – Grupo de acordeonistas do Musiforma, a banda da AFCC e “A Cauda de Tesoura”, projeto de covers na área do folk, blues e rock. Os espetáculos aconteceram no auditório externo da Câmara, à exceção do dia 29 que, devido às condições adversas do tempo, aconteceria no auditório interno municipal. Para Carla Sequeira, presidente da AFCC, esta constitui uma oportunidade de divulgar a atividade musical local. A também professora de música manifesta, todavia, vontade de, no futuro, poderem vir a participar «grupos com projetos musicais diferentes dos que existem no Concelho, como já acontecia nas primeiras edições», diversificando assim a oferta da iniciativa.
Museu Municipal abriu ao público durante a noite
Para assinalar o Dia Mundial da Criança, o Município proporcionou, dia 1 de junho, no pavilhão municipal, a cerca de 800 crianças do Concelho, do pré-escolar ao 1.º ciclo, o espetáculo “A Família do Circo”. A apresentação contou com música, dança, circo e representação, onde a magia e o mistério foram os fios condutores. Numa altura em que o parque verde da vila se encontrava em remodelação, as habituais atividades de ar livre, que anualmente envolvem a população estudantil local, deram lugar a uma iniciativa diferente, baseada em artes circenses, conduzidas pelo Chapitô. Refira-se que esta atividade ficou enquadrada no projeto intermunicipal “Aluno Ao Centro”, plano integrado e inovador de combate ao insucesso escolar da região Oeste, iniciativa da OesteCIM – Comunidade Intermunicipal.
Cadaval mostra-se em certames fora do concelho De 17 a 22 de julho, o Cadaval esteve presente na mostra “Vinhos de Lisboa na Rua Augusta”, com provas de vinhos locais e outros produtos, e divulgação do seu principal certame, a Festa das Adiafas. O artesão cadavalense Manuel Carloto juntou-se à comitiva e fez tesselas ao vivo. Em dezembro, o Cadaval regressará à emblemática rua, nesta iniciativa da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa. O Município participou, a 30 de junho, na FIA 2018 – Feira Internacional de Artesanato, realizada na FIL (Lisboa), entre 23 de junho a 1 de julho, a convite do Turismo do Centro. A representação cadavalense ficou a cargo do Grupo “Vilar a Cantar” que atuou no palco de um dos pavilhões da feira. Nos dias 17 e 24 de junho, o Cadaval levou ao Mercado LX Rural (Lisboa), uma mostra promocional, onde participou o grupo de acordeonistas “FormaFole” (Musiforma), ali regressando dias 23 e 30 setembro. De 2 a 10 de junho, o Município integrou a 55ª Feira Nacional de Agricultura, em Santarém (foto abaixo), com produtores vinícolas locais. De 17 a 26 de agosto, o Cadaval visita a “Frutos” – Feira Nacional de Hortofruticultura, nas Caldas da Rainha, com um stand institucional.
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No Dia Internacional dos Museus, 18 de maio, o Museu Municipal abriu ao público durante a noite, convidando, a população interessada, a uma visita guiada àquele espaço museológico. O intuito da iniciativa foi o de comemorar a efeméride, procurando dar a conhecer o respetivo espólio, assim como um pouco da história do Concelho. Segundo o museu, esta consiste numa abordagem diferente dos anos anteriores, que foi baseada em exposições temáticas. «Uma visita guiada ao espólio do museu, num horário noturno, para criar outra envolvência», refere Carla Martins, funcionária da instituição. O Museu Municipal existe desde 2002, mas foi reinstalado, em 2015, no edifício da Biblioteca Municipal. Mostra a evolução do território desde os tempos mais antigos, num percurso que abrange a Paleontologia, a Arqueologia, a História e o Património Cultural do Concelho. Visite!
Dia da Criança celebrado com espetáculo circense
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Concertos foram da música filarmónica ao rock
Um total de 17 módulos foram ministrados por formadores voluntários
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Universidade Sénior envolveu mais de 100 formandos
Semana Sénior “passeou” por zonas Centro e Lisboa
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ÂÂ “Foto de família” com formandos e formadores, aquando de passeio a Lisboa
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Prosseguem ações do programa alimentar Realizou-se, a 4 de junho, a segunda sessão da Ação de Acompanhamento “Otimização e Gestão do Orçamento Familiar”, enquadrada no Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas – Fundo de Auxílio Europeu às Pessoas Mais Carenciadas. O referido programa alimentar, iniciado em novembro de 2017 e já abordado pela Revista Municipal, está a abranger 90 munícipes do Concelho e 33 agregados familiares. Contempla, para além da distribuição de géneros alimentares, ações de acompanhamento como a mais recentemente realizada – “Otimização e Gestão do Orçamento Familiar”. A mesma repartiu-se em duas sessões, dinamizadas por Fernando Marques (Leader Oeste/CLDS-3G Melhor Cadaval), uma realizada a 7 de maio e outra a 4 de junho, tendo a primeira juntado 17 e a segunda 16 beneficiários.
Tasquinhas dos Avós juntaram 300 convivas © DAG
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Como vem sendo habitual no final de cada ano letivo, a Universidade Sénior do Cadaval “Clube de Artes e Saberes” voltou a organizar, a 4 de julho, um passeio-convívio entre formandos e formadores das diversas disciplinas, que consistiu numa visita ao Oceanário (Lisboa), com uma divertida viagem de teleférico. Também no dia 22 de junho, no refeitório do Agrupamento de Escolas do Cadaval, a universidade promoveu o almoço de encerramento do seu 7.º ano letivo, ano esse que juntou um total de 102 formandos. A animação deste convívio final ficou a cargo do Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior do Cadaval. Já no dia 4 de junho, na sequência de um convite da organização da Feira Nacional da Agricultura de Santarém, havia decorrido uma visita ao referido certame, por alguns dos formandos da universidade. No decorrer do ano letivo, foram dinamizadas, em regime de voluntariado, diversas disciplinas, a saber: Inglês, Música/Grupo de Cavaquinhos, Cidadania e Envelhecimento Ativo, Noções de Autoimagem, Noções de Restauro, Psicologia, Cerâmica, Cozinha, Costura Criativa, Noções de Restauro, Moldagem de Estanho e “Craquelle”, Desenho Artístico, Pintura, Informática, Noções de Primeiros Socorros/Suporte Básico de Vida, Natação e Exercício Físico.
Com o objetivo de promover a inclusão social e o envelhecimento ativo, assim como proporcionar momentos de convívio a munícipes a partir dos 55 anos, a CMC organizou, no período de 11 a 16 de junho, a designada Semana Sénior. O passeio contemplou, no que toca à região Centro, visita à localidade da Nazaré, subida no ascensor até ao Sítio, prosseguindo por Alcobaça, Aljubarrota, Praia da Vieira de Leiria e ainda Marinha Grande. Nesta última localidade, o grupo sénior pôde visitar os museus do vidro, arte contemporânea e indústria do molde, assim como observar um artesão a trabalhar o vidro. Já na região de Lisboa, foram visitadas Malveira, Sintra, Cabo da Roca, Guincho, Boca do Inferno, Cascais e Lisboa. Na capital, o passeio incluiu visita à Quinta Pedagógica dos Olivais, Centro Cultural de Belém, Museu da Presidência da República e miradouro do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, tendo ainda sido feitas travessias das pontes Vasco da Gama e Marechal Carmona.
No âmbito da parceria “Envelhecer Vivendo”, o Município organizou, em parceria com as instituições sociais locais, a 7 de julho, no Parque de Merendas de Montejunto, a 15ª edição das Tasquinhas dos Avós, evento que juntou mais de 300 participantes num agradável convívio de comes e bebes e animação musical, a cargo do organista Luís Balsinha. A atividade incluiu oferta gastronómica, proporcionada pelas diversas entidades envolvidas. Participaram, nesta 15ª edição da atividade, um total de 304 elementos, maioritariamente idosos institucionalizados e várias pessoas da comunidade, para além de funcionários das instituições sociais e da CMC. Relembra-se que fazem parte do programa “Envelhecer Vivendo” as seguintes instituições: Câmara Municipal, Cáritas Paroquial do Vilar, Campus Social do Olival (Murteira), Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, C.S.P. Lamas (Rocha Forte), C.S.P. Alguber, ASAVIDA (Dagorda) e Associação de Solidariedade Montejunto (Pragança).
Município reconheceu resultados da última época
ÂÂ Atletas, técnicos, responsáveis de clubes e da CMC, presentes na sessão
O Município promoveu, a 29 de junho, a 5ª Sessão Pública de Reconhecimento Desportivo Concelhio, que distinguiu cerca de meia centena de atletas do Concelho, a par de técnicos e clubes locais, pelos resultados obtidos na última época de 2017/2018. José Bernardo Nunes, presidente da Câmara, felicitou atletas, técnicos e dirigentes de clubes presentes, pelo esforço e empenho que os levou a alcançar tais façanhas desportivas. Rui Soares, presidente da Assembleia Municipal, destacou os resultados obtidos pelos diferentes elementos desportivos, que encheram a plateia do auditório municipal. Dinis Duarte, vereador do Desporto, realçou e relembrou que o Município não discrimina os clubes em função da obtenção de resultados. Apenas pretende, simbolicamente, assinalar os que conseguem elevar o nome do Concelho pela obtenção de lugares cimeiros, promovendo o dinamismo desportivo. No triatlo sagraram-se João Figueiredo, André Duarte, Luís Duarte e Sérgio Dias; No atletismo (desporto adaptado), Paulo Pinheiro; no voleibol, Ruben Paz; no futsal, Beatriz Vieira, João Silva, João Pinto e equipa Juniores A do Grupo Desportivo Vilarense; no jiu-jitsu brasileiro, João Moreira; no todo-oterreno, Afonso Fonseca; na ginástica: Maria Figueiredo, Xavier Camacho, Simão Jerónimo e Gustavo Jacinto (Casa do Povo) e Nicole Sousa; No kempo, a Associação de Kempo e Kajukembo do Cadaval; por fim, a nível do futebol de onze, José Coelho, Hugo Vieira, Cristiana Garcia, Sérgio Nobre e Luís Lopes. (Notícia completa no site municipal)
Caminhadas pelo Concelho voltam a ter balanço positivo
Troféu J. Agostinho teve última etapa no Cadaval
O Cadaval acolheu, pela primeira vez, a partida, passagem e chegada de uma etapa do 41.º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho. Esta terceira e derradeira etapa do famoso prémio de ciclismo, realizada a 15 de julho, totalizou 172km, passou por outros concelhos da região e teve o apoio da OesteCIM – Comunidade Intermunicipal. Não é novidade que a Serra de Montejunto tenha já, em anos anteriores, constituído final de etapa, fazendo deste troço a “etapa rainha” da prova, pelo pendor decisivo imposto pela serra. A partida “simbólica” deu-se junto aos Paços do Concelho, com corte de fita pelo presidente da Câmara, acompanhado por vereadores e presidente da Assembleia Municipal, tendo a prova, dentro do Concelho, passado por localidades como: Palhoça, Cercal, Pragança, Casal Cabreiro e Vilar. (Resultados em:www.trofeujoaquimagostinho.com)
Ventosa AC venceu 13.º Campeonato de Futsal O Município organizou, entre 10 de março e 12 de maio, o 13.º Campeonato Concelhio de futsal – Seniores Masculinos, que contou com a participação de oito equipas representativas de coletividades do Cadaval. A competição, que voltou a decorrer ao fim de semana, no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, teria como equipa vencedora o Ventosa Atlético Clube (foto abaixo), numa renhida final frente ao Clube Atlético do Cadaval, com resultado final de 4-3. A restante classificação ficaria, então, assim constituída: 2.º CA Cadaval, 3.º CCDR Rocha Forte, 4.º ARCDM do Pereiro, 5.º Associação Murteirense CDSS; 6.º AF 1.º Dezembro de Pragança; 7.º ACD Palhoça; 8.º AACR Peral. O vencedor da Taça da Disciplina foi a equipa do Peral, ao passo que o Melhor Marcador foi Fábio Henriques, da equipa de Rocha Forte. Foram, no final, atribuídos taças e troféus a todas as equipas que concluíram o campeonato, ao melhor marcador bem como à equipa e jogador mais disciplinados.
O Município voltou a promover, em parceria com as Juntas de Freguesia e a Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, a iniciativa “Caminhadas pelo Concelho do Cadaval”, a qual se realizou entre 25 de março e 17 de junho. Efetuaram-se um total de oito caminhadas, numa distância entre os 8 e os 10km, que percorreram todas as freguesias do Concelho, com uma média de adesão que andará próximo dos 80 caminheiros. Dado o sucesso da iniciativa, a Câmara dará seguimento à atividade em 2019, prosseguindo com o intuito de fomentar hábitos de vida saudáveis, promover o convívio e divulgar a beleza rural concelhia. Aceda a notícias, eventos e vídeos em www.cm-cadaval.pt
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Cerca de meia centena de homenageados, no corrente ano
João Vieira, agricultor, na vertente agroecológica, e defensor das sementes tradicionais
«Penso que estamos no caminho de uma alimentação consciente» Adepto de uma agricultura assente no conceito da “agroecologia”, João Vieira viria a tornar-se num acérrimo defensor das sementes tradicionais, pela sua importância nutricional, ambiental e até cultural. Acredita que a sustentabilidade passará por produtores, consumidores e instâncias governamentais se unirem em prol de uma alimentação consciente, para a qual já terão sido lançadas as sementes.
parar pra conversar
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Regressado de França, nos anos oitenta, João Vieira instala-se na Póvoa e recupera a exploração agrícola dos pais. A sensibilidade para a questão das sementes veio-lhe do contacto com agricultores e responsáveis de organizaÂÂ «O trigo tradicional é um produto de qualidade, a nível nutricional e ecológico» ções de agricultores da União Europeia, enquanto representante da Confederação Nacional da Agricul- mente o barbela», aponta. tura (CNA) em Bruxelas. «Quando acabei a representação, «Para quem quer seguir uma agricultura baseada na Agroefui solicitado para fazer parte de outra organização de pe- cologia, são estes os trigos que devem ser utilizados, dado quenos e médios agricultores, que se chamava Coordena- que os trigos antigos têm nutrientes que os trigos moderdora Agrícola Europeia, e fui eleito para o seu executivo. Ali, nos não têm. Porque a alteração da planta modificou-lhes fiz parte de uma organização internacional de pequenos e o sistema radicular e a composição do grão ou do bago. Os médios agricultores, a Via Campesina, e contactei com pes- trigos antigos são, todos eles (e o barbela em particular), soas de muita sabedoria», diz. Destaca, nomeadamente, o trigos com baixo teor de glúten», diz, destacando também que aprendeu com indivíduos da América Latina e França. o seu alto valor nutricional. «Para mim, as sementes passaram a ser do domínio do sa- Ainda quanto à agroecologia, adianta: «Evito químicos e resgrado, porque elas são a vida que nos dá vida! Então, eu peito a mãe terra. Tenho de pôr algum adubo (fosfato); não assumi, para comigo mesmo, a responsabilidade de preser- ponho é nitratos. Porque, se a terra não tiver o suficiente, a var as sementes que utilizávamos aqui na Estremadura, de planta tem de se alimentar de alguma coisa», explica. Não trigo antigo. Infelizmente, muitas delas já desapareceram», se trata de agricultura biológica, que tem um enquadralamenta. Entre os trigos antigos que viria a rebuscar, cons- mento muito próprio e que João considera algo paradoxal. tava o emblemático “barbela”. «Esta planta é extraordinária «Fazer trigo biológico a partir de trigo moderno, para mim, do ponto de vista da resistência aos solos menos férteis, e é contraditório, porque o trigo foi modificado», observa. De ela existe aqui na Póvoa porque esta zona, que vai da Pó- resto, João faz rotação de culturas, ora com pousio ora com voa até ao Cercal, em direção a Alguber (hoje praticamente plantação de leguminosas, tais como favas, grão-de-bico toda plantada de eucaliptos), são terrenos essencialmente ou tremoço, e sempre para autoconsumo. arenosos. Antigamente, cultivava-se aí o trigo barbela, onde «Os trigos modernos foram modificados para serem trigos ele fez as suas provas de resistência em condições muito di- de alta produção. Mas ainda não se inventou muito e bom. fíceis», relata. «Pensei que era importante dar o meu contri- Dão mais amido, mas são mais pobres em nutrientes. Ora, o buto para preservar esta semente, aqui na nossa terra, e fa- pão, sendo dos alimentos de primeira necessidade mais utizer com que outros agricultores também se empenhassem lizados, preferencialmente deve ser um pão que alimente, na sua defesa», continua. «Já vários agricultores dos conce- e não um pão que encha», afirma, não descartando que o lhos limítrofes vieram ter comigo, porque querem produzi- aumento da intolerância ao glúten possa estar associado ao -lo, quanto mais não seja para terem um pão de qualidade consumo de trigos modernos. para autoconsumo, e é assim que se está a proceder à ex- «Das análises que têm sido feitas, o trigo barbela é muito rico pansão do trigo barbela», acrescenta. Essa expansão está a em vitamina “E”, para além de outros nutrientes, e uma fatia ocorrer no Cadaval, local onde nasce a ideia, mas também de 100 gramas deste pão, em moagem integral, corresponde para o exterior. «Dos concelhos limítrofes, só me falta Rio aos nutrientes contidos num ovo», declara. Apelidando-se de Maior, o que deverá acontecer na próxima campanha», re- “laboratório e cobaia”, por comer deste pão e não de outro, vela. «Também já veio ter comigo um padeiro de Bruxelas, esse alimento mantém-lhe a diabetes equilibrada e controque anda à procura de trigos antigos. E têm-me procura- lada. «Porque os trigos antigos, e sobretudo os que são de do várias pessoas, que estão sensibilizadas para começar a moagem integral, são de assimilação lenta no nosso orgaproduzir um pão com origem nos trigos antigos, especial- nismo. Os trigos modernos, como têm muito amido, são
possam acolher a ideia de uma produção de trigo antigo mais alargada e já num contexto fora do artesanal», afirma. «Sobre isto, quem diz trigo, diz moagem. Nós precisamos muito de recuperar um pouco da nossa História, pois estamos numa zona de moinhos. Daí ser importante formar pessoas na arte da moagem. Ao desenvolvermos a cultura do trigo, também precisamos de o moer, e estes trigos não devem entrar na moagem industrial porque esta altera as suas caraterísticas», realça. João Vieira defende as «produções de proximidade e de circuito curto». E explica: «O pão é, por excelência, um produto de proximidade. Podemos, perfeitamente, ter perto o trigo, a moagem e o pão, sem que isso tenha de vir do outro lado do mundo. De resto, estou convencido de que estas questões da pegada ecológica se vão pôr, com muita acuidade, nos próximos tempos. Portanto, os produtos alimentares devem ser preferencialmente produzidos o mais perto possível do local do consumo. Acho que esse é o caminho», diz, o que é vantajoso, também, numa hipotética situação de crise de pão ou trigo. Ter o trigo «por perto» levará, também, a que não se perca o conhecimento da cultura e da moagem. «Tudo isto é uma cadeia, desde que se lança a semente à terra; é preciso que não se perca esse conhecimento, e o que me tem motivado é transmitir esse conhecimento a quem é mais novo», salienta. Para o agroecologista, há que trabalhar mentalidades: «É preciso que as pessoas reconheçam que têm no trigo tradicional um produto de qualidade, do ponto de vista nutricional e também ecológico. Portanto, o trigo terá, indiscutivelmente, de ter uma valorização, mas, para quem o consome, o diferencial do preço é dado pela qualidade», afirma. «O Governo anunciou agora a intenção de desenvolver a produção de trigo nacional, só não disse ainda como, nem quais as compensações. Mas, então, o barbela tem de passar a fazer parte desse programa», preconiza. «O consumidor terá de passar a ser “consum’ator”; não chega que eu semeie ou outros semeiem; é preciso que as pessoas se aproximem da agricultura e compreendam o que é que se passa, desde que a semente é lançada à terra, até que o produto chega à mesa. Acho que esse é um grande passo a dar no sentido da alimentação consciente», destaca, revelando-se disponível para partilhar experiência e conhecimento neste domínio. João Rodrigues Vieira nasce a 15 de agosto de 1939, na Póvoa, onde completa a 4ª classe e fica até aos 12 anos, a trabalhar com os pais na agricultura, até que um tio o chama para Lisboa, onde exerceu várias atividades. O «apelo do campo» devolvê-lo-ia à Póvoa, chegando a guardar ovelhas. Durante o serviço militar chegou a ser prisioneiro de guerra do exército indiano, quando da invasão de Goa (Índia). Na década de 60, parte para a França (Alsácia), onde trabalhou na indústria de papel e foi sindicalista da CGT – Confederação Geral do Trabalho. Cerca de 20 anos depois, regressa a Portugal, para recuperar a exploração agrícola de seus pais. Em resultado da sua experiência, viria a ser designado representante da CNA – Confederação Nacional da Agricultura em Bruxelas. Seria, depois, convidado a integrar a Coordenadora Agrícola Europeia e, por inerência, a Via Campesina internacional. Mantém-se hoje na direção da CNA, como representante da Associação dos Agricultores do Distrito de Lisboa, da qual é membro-fundador.
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parar pra conversar
de assimilação rápida, o que faz subir o nível de açúcar no sangue. É claro que estas coisas, que eu saiba, nunca foram avaliadas; isto é a minha experiência própria», sublinha. O barbela trata-se de um trigo originário do Crescente Fértil (Irão, Iraque e Síria), considerado «o berço dos trigos», segundo João Vieira. «Não sei quem o trouxe, mas suponho que tenham sido judeus ou árabes. O que é certo é que se adaptou perfeitamente, em Portugal, e quem o trouxe sabia que ele se adaptava às zonas difíceis», afirma, lamentando que o barbela não faça parte do catálogo nacional de sementes, ao contrário de trigos modernos. A questão dos trigos antigos está a despertar interesse noutros países da Europa, como Inglaterra ou França, onde «os trigos foram classificados como Trigo Património, porque fazem parte do património genético daqueles países», explica. «Este trigo faz parte, também, do património genético nacional e deste Concelho, porque há várias gerações que ele aqui se produzia, particularmente nas zonas que estão hoje plantadas de eucaliptos. Então, o trigo já adquiriu, naturalmente, o seu bilhete de identidade aqui, ainda que não em termos oficiais», considera. «Acredito que estamos em tempos de mudança, até na atitude das pessoas, à procura de alimentos que lhes garantam uma alimentação saudável, e penso que estamos no caminho de uma alimentação consciente. Para que isso se concretize, precisamos de preservar as sementes antigas», nota. «A modificação do trigo consistiu na sua nanificação, sendo que o trigo antigo é de palha alta, enquanto o moderno é de palha baixa, para lhe poderem pôr azoto e fazer explodir o bago. O azoto (ou nitrato) foi utilizado na 1ª Guerra como explosivo. No final desta, descobriram que ele poderia ter uma aplicação civil. Então, nanificaram o trigo, para lhe poderem pôr nitrato sem que ele acamasse», explica. «O País está numa situação dramática, por só produzir trigo para os primeiros dias do ano. Tudo o resto é trigo importado, que não são trigos antigos, são todos trigos modificados. Para defender a nossa soberania alimentar, precisamos de produzir trigo, preferencialmente o antigo», realça. Sobre rentabilidade produtiva, é assertivo: «Não se pode produzir trigo a perder. Também não devemos ter como objetivo-primeiro o lucro pelo lucro. É preciso que o nosso trabalho e investimento sejam pagos, e isso tem de estar incluído no preço», frisa, considerando que a Política Agrícola Comum deve defender a produção de qualidade. Além de João Vieira, apenas mais dois agricultores produzem trigo tradicional no Concelho, que foram por si estimulados. «Eu tenho apenas dois hectares. Mas, como para mim as sementes são de grande importância, estou também a cultivar “espelta” [Triticum Speltum]. A espelta é um trigo primitivo, digamos que o antepassado dos trigos antigos; é importantíssimo, só que em Portugal não é uma cultura conhecida», refere, acrescentando tê-la aprendido com colegas agricultores italianos. «Estou a cultivar espelta há vários anos e com muito sucesso», adianta, referindo ser uma estirpe procurada em Portugal mas vendida por um preço elevado, tendo de ser importada da Alemanha ou da França. «Para além dos nossos trigos antigos, podemos produzir, no Concelho ou no País, a espelta, em vez de a importar», diz. No sistema integrado de autoconsumo em que labora, João fabrica, também, o seu próprio pão. «Não tenho um negócio de farinha nem de trigo; eu apenas partilho com pessoas que queiram ter a experiência de fazer o seu pão, para o saborearem e conhecerem os seus benefícios. Quem sabe,
ASSEMBLEIA MUNICIPAL O órgão deliberativo municipal realizou, no período de abril a junho, as seguintes sessões públicas, tendo apreciado os assuntos a seguir elencados: SESSÃO ORDINÁRIA DE 22 DE JUNHO - Aprovação do projeto de Regulamento do Prémio Trienal de Arquitetura do Cadaval; - Aprovação da assunção de compromisso plurianual para aquisição de serviços de transportes escolares e carreiras coletivas para o ano letivo 2018/2019; - Aprovação da assunção de compromisso plurianual para fornecimento de refeições nas escolas do ensino básico e jardins-de-infância do concelho do Cadaval. SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE ABRIL - Aprovação dos Documentos de Prestação de Contas do ano 2017; - Aprovação da proposta de aplicação do resultado líquido de 2017; - Aprovação da proposta da 2.ª Revisão ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano; - Aprovação das áreas de reabilitação urbana; - Aprovação do teor da moção do município de Vila Real “Movimento pelo Interior – em nome da Coesão”; - Aprovação da moção: “Por ocasião do 44.º aniversário da Revolução de Abril”; - Aprovação da moção: “ Sobre transferência de competências”; - Aprovação da moção: “Pelo direito à saúde a todos os cidadãos e pelo dever da sua defesa e promoção”; - Aprovação da recomendação: “Porque estamos todos envolvidos a melhorar o sucesso educativo dos alunos no concelho do Cadaval”; - Aprovação da proposta: “Criação do projeto da Assembleia Municipal de jovens”; - Aprovação do voto de reconhecimento: “50.º Aniversário da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários do Cadaval”; - Aprovação da moção: “Portugal 2020 e a sua reprogramação”. CÂMARA MUNICIPAL
deliberar
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No período de reuniões entre 10 de abril a 03 de julho, foram estes alguns dos assuntos apreciados pelo órgão executivo do município: - Emissão de pareceres acerca de diversos pedidos para constituição de compropriedade sobre prédios rústicos; - Isenção do pagamento de taxas de licenciamento de obras pela Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval, no valor de 731,54€; - Isenção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval do pagamento de taxas de obras no valor de 24,20€; - Submissão do Projeto de Regulamento do Prémio Trienal de Arquitetura do Cadaval à Assembleia Municipal; - Emissão de pareceres a pedidos para arborização e rearborização; - Aprovação dos Documentos de Prestação de Contas/2017 e envio à Assembleia Municipal para votação; - Aprovação da Proposta de Aplicação do Resultado Líquido e envio à Assembleia Municipal; - Aprovação da 1.ª Revisão ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano 2018 e envio à Assembleia Municipal; - Aprovação de diversos pedidos de pagamento em prestações de construção de ramais de água e de saneamento; - Aprovação de diversos pedidos de pagamento em prestações de faturas de consumo de água; - Atribuição de escalão a aluna (identificada), passando a mesma a beneficiar da comparticipação de 50% do valor das refeições; - Submissão à Assembleia Municipal da proposta de assunção do compromisso plurianual para a aquisição de serviços de transportes escolares em carreiras coletivas para o ano letivo 2018/2019; - Submissão à Assembleia Municipal da proposta de assunção do compromisso plurianual para a contratação de fornecimento de refeições quentes nas Escolas do Ensino Básico e Jardins-de-Infância do Concelho do Cadaval; - Aprovação do encargo total de 360,00€, para fazer face às inscrições de dois alunos na Universidade de Verão 2018; - Aprovação das Normas do 2.º Prémio Literário Fernanda Botelho; - Início do procedimento para elaboração do Regulamento Municipal de Reconhecimento e Proteção de Estabelecimentos e Entidades de Interesse Histórico e Cultural ou Social local do Cadaval; - Aprovação do início do procedimento de elaboração do Regulamento de Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos; - Aprovação de diversos pedidos de retificação de faturas e pagamento do excedente de consumo de água pelo 2.º escalão; - Aprovação do início do procedimento de elaboração do Regulamento de Serviço de Saneamento de Águas Residuais Urbanas; - Aprovação da moção de apoio ao “Movimento Pelo Interior – em nome da Coesão” e seu envio à Assembleia Municipal; - Atribuição de um apoio à Casa do Povo do Concelho do Cadaval, no valor de 120,00 €, para fazer face às despesas que esta instituição teve com recursos humanos, para ministrar aulas de ginástica durante a
interrupção letiva da Páscoa; - Atribuição de um apoio ao Grupo Gente Gira, no valor de 1.488,00 €, como forma de custear a despesa com os bilhetes para o teatro de revista, para munícipes com processo de ação social no município e utentes das IPSS’s do Concelho; - Atribuição de um subsídio de 500,00€ à Associação Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança, para apoio à 3ª prova de BTT; - Atribuição de um subsídio de 300,00 € à Associação de Apoio Cultural e Recreativo do Peral, para apoio à realização do 1.º Campeonato Concelhio de Snooker; - Atribuição de um subsídio de 720,00 € ao Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha Forte, para apoio às obras de manutenção da sua sede; - Atribuição de um subsídio de 750,00 € ao Montejunto Bike Clube, para apoio ao desenvolvimento do plano de atividades de 2018; - Atribuição de um apoio financeiro à União Amigos da Vermelha, no montante de 115,00 €, como forma de apoiar os encargos anuais com o edifício de apoio às atividades culturais; - Atribuição de um apoio ao Grupo Coral do Cadaval, no montante de 500,00 €, como forma de apoiar as despesas inerentes à realização do Encontro de Coros; - Isenção da Associação Cultural e Desportiva da Palhoça do pagamento de taxas, no valor total de 21,78€, referentes à Festa da Espiga; - Aprovação do Projeto de Regulamento do Orçamento Participativo do Município do Cadaval, submissão a audiência dos interessados e envio à Assembleia Municipal; - Aprovação da minuta da constituição do Agrupamento de Entidades Adjudicantes para o Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia Intermunicipal do Bombarral e Cadaval e das peças do procedimento de concurso público, programa do procedimento e caderno de encargos; - Isenção do pagamento de taxas, pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, no montante de 979,50€, respeitante à realização de um evento; - Atribuição à APAC – Associação Protetora de Animais do Cadaval de um apoio mensal, no valor de 225,00€, para fazer face à despesa com recursos humanos, pelo período de 8 (oito) meses; - Atribuição de um apoio à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, no montante de 500,00€, como forma de apoiar as despesas inerentes à realização do Encontro de Fanfarras; - Atribuição de um subsídio de 1,500,00€ à Associação Murteirense de Cultura, Desporto e Solidariedade Social, para apoio às despesas com a época desportiva da sua equipa de futebol; - Reconhecimento do interesse social de uma iniciativa de angariação de fundos, no sentido de isentar, do pagamento de taxas, a Associação Simba – Children’s Rights, no montante de 132,50€; - Ratificação do voto de pesar pelo falecimento do Dr. António Arnaut, com proposta à ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que, aquando da inauguração do novo Centro de Saúde do Cadaval, o mesmo se passe a designar “Centro de Saúde António Arnaut”, por proposta do Partido Socialista; - Atribuição de um apoio financeiro à Associação de Pais e Encarregados de Educação da Dagorda, no montante de 120,00 €, como forma de apoiar a despesa do lanche servido às crianças que participaram na atividade comemorativa do Dia da Criança; - Atribuição de um apoio de 300,00€, ao Ventosa Atlético Clube, para apoio às despesas suportadas com o fornecimento do almoço de encerramento oferecido aos participantes na “Missão Hércules”, realizado nas instalações do Quartel da Força Aérea; - Aprovação da minuta de contrato para melhoria da eficiência energética nos sistemas de iluminação pública; - Atribuição de um apoio financeiro à Casa do Povo do Concelho do Cadaval, no montante de 1.025,00€, como forma de apoiar os encargos anuais com o edifício-sede; - Isenção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1 e Jardim-de-Infância do Painho do pagamento de taxas no valor de 25,41€ para realização da Festa da Juventude; - Atribuição de um apoio de 2.500,00€, à Associação de Solidariedade de Montejunto, para fazer face às despesas com o fornecimento de almoços aos atletas e aos voluntários e, também, com o fornecimento dos abastecimentos da prova “Montejunto Trail”; - Aprovação da proposta de protocolo, efetuada pela Valorsul, para atribuição de uma carrinha para recolha seletiva “trifluxo” de resíduos porta-a-porta em pequenos produtores, escolas e instituições; - Aprovação do início do procedimento referente ao “Projeto de Regulamento de Proteção de Dados do Município do Cadaval”. Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal • 11 de setembro, 9h30 – Pero Moniz • 09 de outubro, 9h30 – Vermelha • 06 de novembro, 9h30 – Vilar Próximas Sessões Ordinárias da Assembleia Municipal • 07 de setembro, 21h00 – Auditório da CMC • 07 dezembro, 21h00 – Auditório da CMC
Consulte atas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)
Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval. . . . 262691137 Associação Protetora dos Animais do Cadaval. . . . . . . 927295099 Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690160 Bombeiros Cadaval Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699110 Secretaria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699118 Câmara Municipal Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690100 Serviços Urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690171 Águas | Comunicação de Leitura . . . . . . . . . . . . . . 800208118 Águas | Piquete de Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . 916172194 Posto de Atendimento ao Cidadão. . . . . . . . . . . . . 262690128 Camionetas de carreira Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263730500 Barraqueiro Oeste (T.Vedras). . . . . . . . . . . . . . . . . 261334150 Rodoviária do Oeste (Bombarral) . . . . . . . . . . . . . . 967449860 Cartório Notarial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698456 Centro de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696400 Extensões de Saúde Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744216 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696321 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777733 Clínica Médica da Deleg. do Cadaval da CVP. . . . . . . . 262083536 Comboios | Bombarral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262605440 Comissão Proteção a Crianças e Jovens . . . 262695064 | 912232070 Conservatórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691470 CRASM | Centro de Recup. de Animais do Montejunto . 910024789 CTT | Loja do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698340 Cruz Vermelha | Delegação do Cadaval. . . . . . . . . . . 262083536 EDP Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800506506 Leituras do contador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800507507 Escolas | Agrupamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699230 Farmácias Central (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696176 Ferreira (Figueiros). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744152
Atendimento do executivo camarário: Presidente Dr. José Bernardo Nunes Vice-Presidente Dra. Fátima Paz Vereador Eng. Ricardo Pinteus Vereador Dr. Dinis Duarte 2ª feira (08h30-10h30) | Atendimento presencial (marcação prévia) 2ª feira (10h30-12h30) | Atendimento telefónico E-mail do executivo municipal presidencia@cm-cadaval.pt Balcão Único Municipal 2ª a 6ª feira | 08h30 às 16h00
Luso (Vilar). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777153 Misericórdia (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696220 Montejunto (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696178 Parafarmácias Montejunto (Alguber) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741274 Montejunto (Painho). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741207 Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696104 GIP | Gabinete de Inserção Profissional. . . . . . . . . . . . 262690161 GNR | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690010 Inst. Particulares de Solidariedade Social Associação de Solidariedade Montejunto. . . . . . . . . 262771363 Campus Social do Olival (Murteira). . . . . . . . . . . . . 262698283 Cáritas Paroquial do Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777982 Centro de Dia da Dagorda “ASAVIDA“ . . . . . . . . . . . 262691016 Centro Social Paroquial de Alguber. . . . . . . . . . . . . 262744140 Centro Social Paroquial de Lamas. . . . . . . . . . . . . . 262695444 Santa Casa da Misericórdia do Cadaval. . . . . . . . . . 262696147 Juntas de Freguesia Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262740242 Cadaval e Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . 262188977 | 262691098 Lamas e Cercal. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695421 | 263486750 Painho e Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . 262744011 | 262740074 Peral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695250 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695504 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262771060 LeaderOeste | Associação de Desenvolvimento Rural. . 262691545 Museu Municipal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690166 Parque de Campismo Rural (Serra de Montejunto). . . . 262777888 Pavilhão Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262188007 Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691680 Segurança Social (local). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300512498/9 Táxis do Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696252 Tribunal do Cadaval (Juízo de Proximidade) . . . . . . . . 262095910 Turismo | Montejunto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777888 Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917568406
Divisão de Ordenamento do Território (DOT) Atendimento técnico 4ª feira | Manhã: ordem de chegada | Tarde: com marcação prévia Gabinete Técnico Florestal / DOT Atendimento técnico 2ª a 6ª feira | 08h30-10h30 | Ordem de chegada Gabinete de Inserção Profissional (edifício da biblioteca) Atendimento Geral: 08h30-12h30 | 13h30-16h00 (exceto terça-feira) Telef.: 262 690 161 | E-mail: gip@cm-cadaval.pt
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Biblioteca Municipal 2ª a 6ª feira | 08h30 às 17h30 E-mail: biblioteca@cm-cadaval.pt
Serviço de Ação Social 3ª e 5ª feira | por marcação prévia
Café-pastelaria “O Abrigo” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . 262696058 Café “Rosa” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 916968516 Café-restaurante “Petras Bar” | Adão Lobo. . . . . . . . . . 262691312 Churrasqueira “O Lavrador”| Cadaval. . . . . . . . . . . . . 262691313 Churrasqueira “Princesa de Alcântara”| Vilar. . . . . . . . 262098824 Pastelaria “Estrela“ | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696282 Pronto-a-comer “Gula“ | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . 966925010 Rest. “108 - Tapas Bar” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262698002 Rest. “Adega do Padeiro” | Vermelha . . . . . . . . . . . . . 262691633 Rest. Alto dos Sabores | Cadaval. . . . . . . . 962533563 | 919820188 Rest. “Casa d’Avó” | Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262404822 Rest. “Dona Tasca“ | Casal Cabreiro. . . . . . . . . . . . . . 262691324 Rest. “O Cantinho” | Casarão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744738 Rest. “O Escondido“ | Barreiras. . . . . . . . . . . . . . . . . 926709620 Rest. “O Garcia da Serra” | Pragança. . . . . . . . . . . . . . 262771080 Rest. “O Intervalo” | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691315
Rest. “O Jardim” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917423384 Rest. “Manjar de Lobos” | Vermelha. . . . . . . . . . . . . . 262691132 Rest. “Quinta do Castro” | Pragança. . . . . . . . . . . . . . 262771117 Rest. “Sabores d’Aldeia” | Casarão . . . . . . . . . . . . . . . 262744264 Rest. “A Telha” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 913559545 Snack-bar “Casa Pão-de-Ló“ | Caniço. . . . . . . . . . . . . 963317233 Snack-bar “Castanholas Caffé“ | Cadaval. . . . . . . . . . . 262698471 Snack-bar “D’Anina” | Dagorda. . . . . . . . . . . . . . . . . 262695606 Snack-bar “De’gostar“ | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 913375278 Snack-bar “Garphus & Copus” | Cadaval. . . . . . . . . . . 262382384 Snack-bar “Girassol” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . 916775289 Snack-bar “O Petisco” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262696846 Snack-bar “O Pirilampo” | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . 262186795 Snack-bar “Ponto de Encontro” | Cadaval. . . . . . . . . . 262695274 Snack-bar “Tendinha da Praça” | Cadaval . . . . . . . . . . 918091178 Taberna “Marquês de Rio Maior“ | Vilar. . . . . . . . . . . . 262771185
Abriu (ou fechou) um espaço de refeições? Informe-nos! Inclusão gratuita, aqui e no site municipal. Tel. 262 690 119 ou e-mail: comunicacao@cm-cadaval.pt
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Museu Municipal 2ª a 6ª feira | 08h30 às 16h30 (ou por marcação de visitas) E-mail: museu@cm-cadaval.pt
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