MUNDA LUSÓFONO | Autores convidados

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autores e artistas convidados


Mário Zambujal

nasceu em Março de 1936, em Moura, no Baixo Alentejo e viveu a sua adolescência no Algarve onde iniciou a sua carreira jornalística. Trabalhou como jornalista desportivo na RTP e colaborou em programas de rádio, dos quais se destaca o “Pão com Manteiga”, na Rádio Comercial. Trabalhou, ainda, no semanário Os Ridículos e foi jornalista de A Bola. Ocupou os cargos de chefe de redação de O Século e do Diário de Notícias. Foi diretor-adjunto do Record e diretor do Mundo Desportivo, dos jornais Tal & Qual e Se7e. Além disso, foi autor de guiões de várias séries de televisão, como Lá em casa tudo bem, Isto é Agildo e Nós, os Ricos e autor de textos para teatro. É autor da “Crónica dos Bons Malandros” (adaptada para o cinema), “Histórias do Fim da Rua”, “À Noite Logo se Vê”, “Fora de Mão”, “Os novos mistérios de Sintra” (coautor), “O Código D’Avintes” (coautor), “Eça Agora” (coautor), “Primeiro as Senhoras”, “Já não se Escrevem Cartas de Amor”, “Uma noite não são dias”, “Dama de Espadas” e “Longe É Um Bom Lugar”. Dos seus livros, destaca-se a “Crónica dos Bons Malandros”, editado em 1980, pela editora Quetzal. Esta obra conta com dezenas de edições e deu origem a uma longa-metragem de Fernando Lopes: “Histórias do Fim da Rua”, em 1983; e “À Noite Logo se Vê”, em 1986.


Rui Zink

nasceu 16 de Julho de 1961, em Lisboa. É professor e membro da comissão científica do Departamento de Estudos Portugueses da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde tirou a licenciatura em Estudos Portugueses em Estudos Portugueses, Mestrado em Cultura e Literatura Popular e Doutoramento em Literatura Portuguesa. Publicou mais de duas dezenas de livros, desde novela, romance, contos, infantil, BD, ensaio, teatro e ópera. Fez traduções de obras como: Os Simpsons - Álbum de Família (Matt Groening) e A Autêntica (de Saul Bellow). Possui vários livros traduzidos para inglês, francês, alemão, hebraico, croata, romeno e japonês. Entre outros é detentor dos prémios: 1º Young Writers Exchange Program, EUA, Prémio do Festival de BD da Amadora, por A Arte Suprema, Prémio do Pen Club 2004 pelo romance Dádiva Divina (em 2005), Prémio Ciranda pelo romance O destino turístico (2008). Foi o autor português convidado pelo Edimburgh Book Festival, Feira do Livro de Tóquio e Bienal de S. Paulo entre várias distinções.


João Tordo

nasceu em Lisboa em 1975. Formado em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa, trabalhou como jornalista freelancer em vários jornais. Viveu em Londres e nos Estados Unidos. Em 2001, venceu o Prémio Jovens Criadores na categoria de Literatura e, mais tarde, o Prémio Literário José Saramago 2009 com As Três Vidas (2008), tendo sido finalista, com o mesmo romance, do Prémio Portugal Telecom, em 2011. Com o romance O Bom Inverno foi finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores (2011) e do Prémio Fernando Namora (2011); a tradução francesa integrou os finalistas da 6.ª edição do Prémio Literário Europeu. Da sua obra publicada constam ainda os romances: O Livro dos Homens sem Luz (2004), Hotel Memória (2007), Anatomia dos Mártires (2011, Finalista do Prémio Literário Fernando Namora 2012), O Ano Sabático (2013), Biografia Involuntária dos Amantes (2014, Finalista do prémio Fernando Namora 2015 e do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores 2015). Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Hungria, ou Brasil. Em 2015 publicou dois romances: O Luto de Elias Gro e O Paraíso Segundo Lars D., os dois primeiros volumes de uma trilogia.


Ana Margarida de Carvalho

nasceu em Lisboa, onde se licenciou em Direito e viria a tornar jornalista, assinando reportagens que lhe valeram sete dos mais prestigiados prémios do jornalismo português, entre os quais o Prémio Gazeta Revelação do Clube de Jornalistas de Lisboa, do Clube de Jornalistas do Porto ou da Casa de Imprensa. Passou pela redação da SIC e publicou artigos na revista Ler, no Jornal de Letras, na Marie Claire e na Visão, onde ocupa atualmente o cargo de Grande Repórter e faz crítica cinematográfica no roteiro e no site de cinema oficial da revista, o Final Cut. Lecionou workshops de Escrita Criativa, foi jurada em vários concursos oficiais e festivais cinematográficos e é autora de reportagens reunidas em coletâneas de crónicas, de guiões subsidiados pelo ICA e de uma peça de teatro. Estreou-se na literatura com o livro “Que Importa a Fúria do Mar”, que após ter estado entre os finalistas do prémio LeYa, venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE). É também autora dos livros “A Arca do É” (infantil) e “Não se Pode Morar nos Olhos e um Gato” (romance).


Gabriela Sotto Mayor

: “Quando era adolescente queria ser pintora, mas depois entrei em Escultura nas Belas Artes. Tive sorte! Gostei muito do curso. Percebi rapidamente que gostava de me sujar, metendo a mão na massa. Foram anos bem passados, cheios de coisas novas. Absolutamente sem contar, no último ano do curso, uma colega de turma mostrou-me o mundo da ilustração. Fiquei seduzida. Bati a várias portas e ilustrei o meu primeiro livro em 2005. Depois desse, já vieram mais de duas dezenas. A adolescente que houve em mim é que tinha razão, afinal ainda se ia pintar qualquer coisa. As minhas ilustrações tiveram o privilégio de contar histórias junto com as palavras de escritores como João Pedro Mésseder, José Jorge Letria, João Manuel Ribeiro, Patrícia Reis, Álvaro Magalhães, Caetano Veloso, entre outros. Em 2011 coescrevi o livro «A avó come muito queijo, é o que é!» (Manuela Leite, Trinta por uma linha). Ilustrar sabendo o que o escritor pensava foi apaixonante. É uma experiência a repetir. Entretanto a minha curiosidade por este mundo nunca parou de crescer. (...) E foi aí que abracei um doutoramento onde tive a oportunidade de me dedicar à ilustração portuguesa da primeira década do século XXI. (...) Foi um abraço longo, nem sempre terno (claro), com sorriso no final. Sou agora, soem os tambores, doutorada em Estudos da Criança, na especialidade de Comunicação Visual e Expressão Plástica, pela Universidade do Minho (2015). (...) Agora retomo em força o lado criativo, com vários projetos em mãos. O meu repertório de ideias não para de expandir. Todos os dias se enriquece com a experiência de ver crescer um ser, pequenote, quase crescido, do tamanho do mundo.”


Lemos Mamadjã Hipólito Djata

nasceu em Março de 1981, em Bafatá, República da Guiné-Bissau. É licenciado em Línguas Estrangeiras Aplicadas pela Universidade de Évora. Começou, muito jovem, a sua atividade artística juntamente com os irmãos (Ismael e Issa) criando, em 2000, o grupo “Irmãos Unidos”, com quem recebeu, em 2005, o diploma de melhor artista do ano, na Guiné-Bissau. Foi o vencedor do passatempo “Telas/Esculturas” que decorreu na Universidade de Évora, em 2008. Entre individuais e coletivas, já realizou exposições em vários países: Guiné-Bissau (CCF, CCP), Senegal, Cabo Verde (Palácio da Cultura de Praia), França (Galerie Lafayette em Paris, Brouxier) e Portugal (Évora, Lisboa, Guimarães), entre outros. É membro da Associação dos Pintores da Guiné-Bissau, Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa – AAAGP e Movimento Artístico de Coimbra MAC e é representado pela Galeria Ana Paula Cabral, sendo reconhecido, a nível internacional, como um dos grandes pintores e escultores autodidatas africanos. Busca na sua arte uma afirmação técnica Hiper-realista que se torna evidente nas expressões com figuras humanas, no tratamento dos fundos alcançando a abstração, ao mesmo tempo que afinidades cubistas acompanhados com paisagens, movimentos de dança com ritmo, expressão e um forte tratamento cromático. As suas obras encontram-se espalhadas pelos quatro cantos do mundo, quer em coleções individuais, quer em museus e outras instituições. Paralelamente às Artes, desempenha o cargo de professor freelancer na Guiné-Bissau, onde leciona crioulo e português para estrangeiros, inglês e francês para nacionais e também faz traduções.


Gonzaga Coutinho

, nascido em Moçambique, mas com raízes em Goa, é pianista, cantor, autor e compositor de várias obras musicais. Obteve toda a sua inspiração musical nos anos 60. Possuidor de um talento e uma vasta experiência e repertório musical adquirida ao longo da sua carreira. Entre outros, participou no Festival da Canção RTP com a canção “Tema para um homem só” chegando a final no Teatro Monumental (1979); gravou 3 singles pela editora “Polygram” e vários programas na RTP e espetáculos pelo país e estrangeiro (1980/83); gravou o CD “Índico” um projeto de world music em parceria com vários artistas portugueses (2002); gravou o CD “Saudades do Tom” um tributo ao maestro Tom Jobim participando em duetos com Rui Veloso, Ivan Lins e Sofia Vitória (2005); gravou o CD “Shangri-Lá Goa” para a etiqueta internacional ArcMusic com temas tradicionais de música goesa, e participações de Rao Kyao, Carlos Guilherme e Susana Brito (2011) e gravou o CD “Cantigas de Goa e de Lisboa” dando continuidade ao trabalho anterior com a participação de Paulo de Carvalho e Sonia Shirsat (2016). Entretanto participa na animação de vários eventos empresariais a solo (Piano e Voz) ou com o seu trio de música ligeira adequada ao evento.


Tânia Carvalho

teve formação em dança clássica até aos dezoito anos. Depois, esteve três anos em Lisboa, onde participou , como bailarina e atriz, em duas revistas à portuguesa no Parque Mayer. Integrou ainda um grupo de teatro itinerante direcionado para as escolas e fez parte de peças de autores como Gil Vicente e Almeida Garrett. Em 2002 deixou tudo por amor e mudou-se para a Figueira da Foz onde se dedicou exclusivamente à família e ao trabalho, deixando arrumado na gaveta as artes. Com vinte e oito anos recomeçou a dançar e a fazer pequenos sketches de teatro numa coletividade perto da sua residência, o que veio a dar frutos, pois começou a ser requisitada para muitas apresentações. Participou em eventos no Casino da Figueira, no Centro de Artes e Espetáculos e em várias coletividades por todo o concelho. Em 2014 foi-lhe diagnosticado cancro de mama, o que a afastou dos palcos. Durante os tratamentos receou não voltar a dançar, devido ao esvaziamento axilar no braço esquerdo. Passado nove meses voltou aos palcos, com algumas dificuldades, mas com muita vontade. A partir daí voltou a ser requisitada para diferentes eventos como bailarina a solo e muitas vezes para acompanhar cantores. Durante a sua doença agarrouse à esperança de voltar a dançar e decidiu que queria fazer um espetáculo para comemorar a vitória e agradecer ao hospital de dia de oncologia da Figueira da Foz, onde fez os tratamentos de quimioterapia. E, assim, no dia 18 de outubro de 2015 nasceu no Casino Figueira o espetáculo “RENASCER – Porque o cancro também dá vida”. Toda a bilheteira reverteu a favor do hospital para oferecer uma máquina de tratamento. A 2° gala “RENASCER” realizar-se-á nos próximos dias 29 e 30 de outubro de 2016 no Casino da Figueira. Aos trinta e sete anos sente-se uma mulher feliz e realizada porque a dançar é tudo mais fácil.


moderadores convidados


Ana Margarida Ramos é doutorada em Literatura e professora auxiliar do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, onde leciona disciplinas da área da Literatura Portuguesa e da Literatura para a Infância. Integra o Centro de Investigação em “Didática e Tecnologia na Formação de Formadores” (CIDTFF), da Universidade de Aveiro. Tem apresentado várias comunicações em colóquios e congressos nacionais e internacionais. Integrou a equipa que concebeu o projeto CASA DA LEITURA da Fundação Calouste Gulbenkian. Integra, como investigadora, a equipa da Rede Temática de Investigação Ibérica «As Literaturas Infantis e Juvenis do Marco Ibérico e Iberoamericano» (www.usc.es/lijmi/). Integrou um projeto de Reestruturação do Ensino Secundário em Timor-Leste, no âmbito do qual coordenou a equipa responsável pela disciplina de Temas de Literatura e Cultura, cujos materiais pedagógicos também realizou em coautoria. Publicou vários livros, dos quais se destacam Livros de Palmo e Meio – Reflexões sobre literatura para a infância (Caminho, 2007), Literatura para a Infância e Ilustração: leitura em diálogo (Tropelias & Companhia, 2010) e Tendências contemporâneas da literatura portuguesa para a infância (Tropelias & Companhia, 2012).


Glória Bastos

é professora no departamento de Educação e Ensino a Distância, na Universidade Aberta. Atualmente ocupa o cargo de pró-reitora para a Inovação Pedagógica e E-learning. Coordena o Curso de Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares, na Universidade Aberta e pertence à Comissão Científica do programa de doutoramento em Educação. É membro integrado do CEMRI – Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, na área de Comunicação Intercultural. Pertence ao Conselho Científico do Plano Nacional de Leitura e colaborou com o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, nomeadamente na elaboração do Modelo de Autoavaliação para as Bibliotecas Escolares (2010). É coautora dos Programas de Português para o Ensino Básico, homologados em 2009. A sua atividade de investigação tem privilegiado questões relacionadas com a problemática do livro infantil e juvenil, as bibliotecas escolares, e o papel das tecnologias na educação, campos nos quais tem publicado vários livros e artigos, tendo igualmente sido convidada para participar em diversos colóquios e seminários.


“ Vitoria, vitoria, vamos contar uma historia!�


Susana Freitas

nasceu, em março de 1975, em Marco de Canaveses. Fez Licenciatura em Geografia na Universidade de Coimbra, exercendo a docência em geografia desde 1998. Fez mestrado em Geografia Humana pela mesma universidade, tendo concluído em 2008. Em 2011 começou o seu percurso na pintura como hobby. Tem frequentado aulas de pintura, sempre que possível. Foi uma evolução rápida e dois anos depois começou a expor, tendo já realizado várias exposições. Em Setembro de 2014, lançou o seu primeiro livro. Um conto escrito e ilustrado por si própria “A Menina e a Sábia”. Colabora com a Rádio Província 100.8 FM numa rúbrica semanal sobre livros e autores intitulada: “Escritas e Leituras” a par do blog: “A Rádio também gosta de Livros”. Tem ainda um blog pessoal onde vai partilhando o seu percurso na escrita e na pintura: http://sanafreitas.blogspot. pt/. Atualmente, é formadora de adultos e fundadora da recémcriada Sana Editora.


Sandra Meireles

nasceu em 1981, em Serra Azul de Minas, uma pequena cidade no interior de Minas Gerais, Brasil. Aí passou toda a sua infância rodeada pelo afeto da família e dos amigos. Com eles aprendeu tudo aquilo que engrandece o ser humano: amor, dignidade, fé, respeito e perseverança. Vive, atualmente, em Lisboa, onde frequenta o curso de Ciências da comunicação na Universidade Autónoma. Tem paixão pela escrita e pela leitura. O seu primeiro livro infantil intitula-se “O sonho da estrela guia”, Chiado Editora.


Filipe L. S. Monteiro

nasceu em Belide, concelho de Condeixa-a-Nova, em janeiro de 1966, sendo licenciado em Química Analítica pela Universidade de Aveiro desde 1988. Iniciou a sua aventura literária em novembro de 2011, com o lançamento do primeiro livro infantil, “O Menino que Sonhava Salvar o Mundo”. Seguiu-se, em janeiro de 2014, o seu primeiro romance, “O Segredo dos Candeeiros”, e um ano depois (janeiro de 2015) um novo livro infanto-juvenil, “Mestre Carbono, o Cientista”. Apaixonado pelo ilusionismo, é membro das duas principais associações em Portugal, o Clube Ilusionista Fenianos e a Associação Portuguesa de Ilusionismo, com quem colabora regularmente na promoção desta nobre Arte. O autor tem percorrido o país em apresentação das suas obras, realizando sessões de grande impacto por aliar sempre as suas facetas de mágico e escritor. Reunindo os aspetos de mágico e homem da ciência, produz também um “Espetáculo de Ciência Mágica”, cativando o público que enche as salas onde o mesmo tem sido apresentado.


Maria da Conceição Vicente

, natural de Águeda, é licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde fez também o Curso de Ciências Pedagógicas. Exerceu funções docentes como professora de Francês e Português (2.º e 3.º ciclos), tendo estado, durante vários anos, ligada à formação de professores como orientadora de estágio. Exerceu, também, diversos cargos no âmbito da gestão escolar e da articulação curricular e foi responsável pela biblioteca escolar. É autora de vários livros no âmbito dos materiais de apoio ao estudo de Português para o 2.º e 3.º ciclos. Tem integrado o júri de atribuição do Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’ Escritas Porto Editora. É autora de vários livros de Literatura Infantojuvenil, quatro dos quais integram as listas do Plano Nacional de Leitura. Foi-lhe atribuído o Prémio Tabula Rasa – 1.º Festival Literário de Fátima 2015, na categoria de Literatura Infantojuvenil, pelo livro “Do querer ao ter há muita conta a fazer”. Participou em várias antologias. É autora do “Caderno de Educação Financeira 1” (2015) e do “Caderno de Educação Financeira 2” (2016), projeto da Direção Geral do Ensino (ME). Presentemente, para além da escrita, dedica-se a atividades de promoção da leitura e à dinamização de oficinas de leitura e de escrita, realizadas em escolas e bibliotecas. Da sua autoria destacam-se os livros: “Bichos faz-de-conta”, “Histórias Assim e a Sério”, “Rimar e Cantarolar”, “O Diabo do Alfusqueiro”, “A Bicha Moira, ilustração de Teresa Lares”, “O lavrador e o lobo”, “O moleiro e as três árvores”, “História da formiga e da cigarra que não foi na cantiga”, “Do querer ao ter há muita conta a fazer”, “O rapaz que queria agarrar o sol” e “Os contos já não são de reis”.


Sílvia Mota Lopes

nasceu em Braga, Abril de 1970. É educadora de infância. Desde muito cedo manifestou gosto por todas as expressões artísticas. Começou a pintar em 1993, efetuando diversas exposições de pintura com o tema “Mito. Sonho. Realidade”. Realizou uma exposição com as telas da história Alícia no Bosque em 2011 e outra com o tema “Pinto Palavras”. Escreveu e ilustrou o livro “Alícia no Bosque” (2012). Escreveu o livro “Ser Dia e Noite Ser” (2013) com ilustração de Sandra Fernandes. Participou nas exposições da associação “Recortar Palavras” com poemas e textos de Alice Cardoso. Ilustrou um livro solidário para a associação “Acreditar”: “A Magia de Auris” de Patrice Pacheco. Escreveu um conto com o tema “liberdade, Medo e Solidão”, selecionado para integrar a “Coletânea Penélope” (2014). Ilustrou o livro de poesia “Chegaste Primeiro” de Carlos Nuno Granja. Editou o CD da “Alícia no Bosque”. Escreveu “É Aqui que Ela Mora” com ilustração de Carla Pinto e Músicas de Célio Peixoto. Ilustrou um livro de José Abílio “O cavalinho que queria saber a que cheira a primavera”. Colabora como ilustradora solidária para a associação Ajudaris. Organizou e participou na exposição coletiva “Substratos Desenhos & Ilustrações” na livraria Centésima Página. Realizou a exposição “Ponte de Lima e as suas Lendas” na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima. Foi estreia no dia 19 de março de 2016 pelo coro e orquestra na Companhia da Música o tema “ Doce anjo da Música”, letra de Sílvia Mota Lopes e música de Célio Peixoto. Escreveu o texto para a Ópera Infantil “Pássaro Mil Cores”. Ilustrou recentemente um livro solidário que será editado em outubro, com texto de Marta Lino.


Maria Sousa

nasceu em 1971 e reside em Aveiro. Frequentou o curso de Línguas e Relações Empresariais, na Universidade de Aveiro. Esteve ligada à área comercial e financeira durante cerca de 16 anos. No entanto, o que sempre a motivou foram as artes plásticas, enveredando, assim, pela ilustração de livros infantis. “ContosComArte” foi um projeto idealizado em 2012 que lhe permite trabalhar em parceria com bibliotecas, escolas, livrarias e empresas ligadas à cultura. Atualmente, dedica-se a tempo inteiro à escrita e às artes plásticas. Os seus livros têm como temática a preservação da natureza, o equilíbrio entre a fauna e a flora e a cidadania. É autora dos livros “Os Guardiões do Reino do Sol”, novembro 2012; “A mata da avó Luísa”, novembro 2013 e “Despertar”, novembro 2014.


prosas d’outono


Tomás Lima Coelho

nasceu no Namibe (ex-Moçâmedes) em 1952 e é o mais velho de cinco irmãos. Percorreu grande parte do território angolano porque o pai, natural do Lobito e funcionário das Finanças estava, por esse motivo, sujeito a deslocações periódicas com a família sempre a acompanhá-lo: Lândana, Caconda, Caála, Camacupa, Bié e, finalmente, Malanje. Em consequência da guerra civil, que em 1974/5 assolou Angola, veio para Portugal, onde reside desde então. É casado com Ilda Coelho, tem dois filhos e uma neta. Há mais de uma década que se dedica ao estudo da História e das Literaturas de Angola. É autor do romance histórico “Chão de Kanâmbua” (Chiado Editora, 2010), coautor e organizador de “Malanje. O Tempo e a Memória” (Edição de Autor, 2013) e “Malanje. Suas Gentes” (Edição de Autor, 2015). É também autor da recolha “Autores e Escritores de Angola (1642-2015)”, no prelo. Participação nas seguintes coletâneas e antologias: “Entre o Sono e o Sonho” – Antologia de poesia contemporânea – Tomos II e III (Chiado Editora, 2011 e 2012), “Ocultos Buracos” – Coletânea de contos (Pastelaria Studios Editora, 2012), “Alhos Vedros da Minha Alma” – Antologia de contos (Academia 8 de Janeiro de Alhos Vedros, 2013) e “Taras de Luanda II” – Antologia de crónicas e contos (Chá de Caxinde, 2016).


António José Martins

nasceu em fevereiro de 1971, em Carregal do Sal. Tendo iniciado a formação académica na sua terra natal, é em Viseu (Escola Superior de Educação) que, em 1993, conclui o Bacharelato em Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico e, em 2002, a Licenciatura em Professor do 2º Ciclo do Ensino Básico, Variante de Português – Inglês. Na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro faz a Pós-graduação em Ensino da Língua e da Literatura Portuguesas (2005) e o Mestrado em Ensino da Língua e da Literatura Portuguesas (2006). Deu aulas em Cinfães, Resende, Mortágua, Tabuaço, Moimenta da Beira, Angra do Heroísmo, Lamego, Sernancelhe, Armamar, Tarouca e Régua. Atualmente, pertence aos quadros do Agrupamento das Escolas de Santa Marta de Penaguião e exerce funções docentes na EB 2,3 de Santa Marta de Penaguião, como professor das disciplinas de Português e Inglês. É membro dos órgãos diretivos do Sindicato dos Professores da Zona Centro, Federação Nacional de Educação, entre 2008 a 2015. É membro dos órgãos sociais da União Geral dos Trabalhadores, desde 2014. Foi Vice-presidente da Associação de Solidariedade “Bússola”, de 2007 a 2010. É Vice-presidente da Memoshoá, Associação para a Memória e Ensino do Holocausto, a partir de março de 2015, sendo esta temática um dos seus campos de estudo. Ao ter-se mudado para o Douro, Lamego, começou a aventura na escrita. Em 2001, publicou o primeiro livro de poemas “No meu Rio, Sonhos e Poemas”. Em 2008, voltou-se para o estudo das Literaturas Africanas em Língua Portuguesa, tendo publicado o livro “O Fantástico nos Contos de Mia Couto: Potencialidades de Leitura em Alunos do Ensino Básico”. Mais recentemente, participou na coletânea de contos de Natal “Sarapicos de Natal” e na “VII Antologia de Poetas Lusófonos” e lançou o livro “Concha de Contos”.


Lí Marta

nasceu em Águeda, onde vive até hoje com a família. É casada e mãe de um casal de gémeos. A leitura tornou-se um hábito, do qual ela jamais dispensa um livro de romance. É na escrita que nos revela a sua vocação e desperta em nós sentimentos escondidos. Não é só mera imaginação que usa quando escreve, mas acima de tudo, explora pessoalmente cada localidade que nos fala. É autora do livro “O último Adeus” e “Espírito Selvagem”.


Gonçalo Naves

tem 19 anos, frequenta a licenciatura em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Reside, atualmente, na capital, tendo raízes no Alentejo, mais concretamente em Sines. Durante a infância e adolescência sempre teve um gosto especial pela escrita e pela literatura, que viria a culminar em algo mais completo do ponto de vista de literário com o seu romance de estreia “Bemvindos a Esta Noite Branca”.


Rui Óscar Teixeira

nasceu, em Outubro de 1965, em Porto Amboim, Angola. É o mais velho de quatro irmãos (um irmão mais velho morreu ainda o autor não tinha completado o primeiro ano de vida). Fez o ensino primário na Escola Primária de Bailundo, tendo saído de Angola no grande êxodo que levou milhares de portugueses e angolanos a atravessar aquele país em direção à Africa do Sul, em Agosto de 1975. Conheceu a realidade dos campos de refugiados antes de ser repatriado para Portugal em Outubro do mesmo ano. Residiu um ano em Sesimbra antes de se mudar para Lisboa, onde completou o 11.º ano de escolaridade e frequentou o 12.º. Em 1984 ingressou na Força Aérea Portuguesa como especialista de Polícia Aérea. Residiu na capital até 1992, ano em que, já casado, se mudou para Alenquer, transferindo-se para Beja, onde reside atualmente, em 1996.Ao longo da sua vida foi escuteiro, fez desporto, dedicouse à cinotecnia e à canicultura, manteve atividade associativa em coletividades tão diversas como associações culturais e associações de pais tendo, nesse contexto, visto publicados alguns textos seus. Integra o Grupo Coral Cantadores do Desassossego. É casado e tem um filho.


poesia ao piano


Ana Paula Mabrouk

é licenciada em Línguas e literaturas Modernas, variante de Estudos Ingleses e Alemães, e possui a pós-graduação no Curso de Especialização em Tradução, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Desenvolve a atividade de professora há vinte e seis anos e está colocada no Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova. É autora dos livros “Alfabeto no Feminino” (2005), “Em Carne Viva”, (2010), “Crónicas da Arte e da Vida” (2011), “Paixão em 5 atos” (2013), “Águas Paradas” (2015) e “Poemas da Shoá” (2016). É coautora das coletâneas “Travessias” (2008), “Rosa-dos-Ventos” e “Entre o Sono e o Sonho”, “Antologia de Poesia Contemporânea”, (2009) “Vivências”, “Poiesis, Vol. XVIII” e “Poiesis XX” (2010), “Esquecidos dos Dias Mortais do Destino” (2012) e “Antologia da Moderna Poética Portuguesa” (2013). Participou e foi premiada em vários concursos e prémios literários em Portugal e no Brasil, nas categorias de conto, crónica e poesia. Foi finalista do Prémio Literário Glória de Sant’Anna em 2016. É membro do Grupo Poético de Aveiro (GPA) e da Associação dos Amigos de Avis (ACA). Foi por duas vezes membro do júri do prémio Jovem Criador, na categoria de literatura.


Yolanda Villar de Menezes

nasceu em maio de 1948 e é natural da cidade da Beira, Moçambique. Fez os seus estudos no Colégio de Nª Sr.ª da Conceição em Vila Pery, Moçambique. É licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Na cidade da sua naturalidade exerceu funções administrativas nos Serviços Municipalizados de Eletricidade (SME). As suas primeiras publicações foram feitas na “Página dos Jovens” do Jornal Notícias da Beira - Moçambique. Aos vinte e oito anos rumou a Portugal. Exerceu funções administrativas, em várias Escolas do Distrito de Coimbra, tendo-se aposentado, como Chefe de Serviços, em 2008. Na cidade de Cantanhede, onde residiu durante trinta e três anos, apresentou em março de 2015 o seu primeiro livro de poesia “Orvalhos do meu Cacimbo” – pela Grácio Editora. Tem uma página no Facebook com o mesmo título do livro. É casada e mãe de cinco filhos.


Dinis Muacho

nasceu em Janeiro de 1982 na cidade de Portalegre. É licenciado em Engenharia Mecatrónica pela Universidade de Évora e Membro Efectivo do Colégio de Engenharia Mecânica da Ordem dos Engenheiros. A sua obra, poética e ficcional, figura em dezenas de antologias, tanto no seu país, como na América Latina, nomeadamente no Brasil. Esse reconhecimento, nacional e internacional, materializa-se em variadíssimos prémios e menções honrosas. Decorria o ano de 2007 quando editou o seu primeiro livro de poesia, Poemas de um Cacarrusso, uma homenagem às gentes da sua amada terra, Aldeia Velha de Santa Margarida, tendo doado todo o lucro da venda da obra ao Centro Comunitário da sua Aldeia. Três anos mais tarde, obteve o 1º Prémio no Concurso de Poesia Popular Alentejo-Algarve (Fundação INATEL), com o poema “A minha terra é d’Homens feita”. Em 2013, com o conto “Madre Alzira”, venceu o Concurso de Contos do Serviço Social do Comércio do Amazonas (Manaus – Brasil), o que lhe valeu a agraciação com a edição da antologia Madre Alzira & outros contos. No decorrer do mesmo ano, edita a sua segunda obra, Da cor dos meus Olhos, que conta já com duas edições impressas. Em 2016, vê sair do prelo Incensus, o seu mais recente livro de poesia, com posfácio do escritor José Luís Peixoto. Ao longo do seu percurso poético tem escrito, também, para o universo do Fado e do Cante Alentejano. O grupo musical conimbricense “Sax & Companhia” tem cantado o tema “Amor Abandonado”, com partitura de sua autoria e versos do poeta transtagano. Já em 2016, o poema “Ao norte no Alentejo” foi consagrado como Hino do I Festival de Fado do Alto Alentejo (FestFado), musicado pelo mestre da guitarra portuguesa, Custódio Castelo.


Sílvia Veríssimo

nasceu, em Coimbra, em fevereiro de 1968. Licenciou-se em Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Dedicou-se à Psicologia Escolar durante vários anos e foi responsável pela Gestão dos Recursos Humanos numa escola profissional. Atualmente, exerce Psicologia em Clínicas e colabora como Relações Públicas numa empresa privada. A nível literário, em dezembro de 2013, participou na Antologia Poética “Degraus” da Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra com o poema “Insónia”. Em dezembro de 2014, publicou o seu primeiro livro de literatura infantil, “O Sapo Óscar”. Em 2015, foi autora dos textos que acompanharam as fotografias das exposições “Anoitecer Coimbra”, “Gritos em Silêncio” e “No Silêncio das Lágrimas”, do fotógrafo Nuno Caetano. Em novembro de 2015, publicou o livro de prosa poética “Aromas de Alice”.


Alice Caetano

publicou poesia e artigos de opinião em jornais regionais e dinamizou programas de rádio onde divulgou obras poéticas de autores portugueses. Integrou a AJEB – Associação de Jornalistas e Escritores da Bairrada. É membro do Grupo Poético de Aveiro. Publicações a destacar: “Depois do Ninho, a Água” (poesia) em 2008, “Maçã de Zinco” (poesia narrativa) em 2011, “Arranja-me um Emprego – Crónicas e Poesia para salvar o dia”, em coautoria, em 2013, “Orgânico, cinco poetas a mesma causa”, em coautoria, em 2015 e “Xafir e a Feiticeira do Pântano” (história infantil), em coautoria, em 2015. Colaborou ainda em diversas Antologias de Poesia em Portugal e Espanha.


Fátima Negrão

nasceu em Moçambique em 1953, na cidade de Lourenço Marques que deixou há cerca de 42 anos. Cresceu no seio de uma família numerosa onde a poesia e a música lhe moldaram a personalidade e despertaram sentimentos e afetos que ainda hoje caracterizam a sua forma de se relacionar com os outros e com a escrita. Diplomada pela Escola do Magistério Primário de Lourenço Marques, em 1973, exerceu a sua profissão como professora do Ensino Básico, ainda em território moçambicano, até 1974. O 25 de abril alterou o rumo da sua vida. Veio para Portugal onde prosseguiu os seus estudos e concluiu formação superior no ensino de crianças deficientes auditivas e uma especialização em Língua Gestual Portuguesa, na Universidade de Birmingham. Dedicou toda a sua carreira ao ensino de crianças surdas em várias escolas. Em 1985, veio viver para Cantanhede onde exerceu a sua profissão e, em 2006, terminou a sua carreira como professora do ensino especial. Foi convidada para integrar a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cantanhede, onde desenvolveu um intenso trabalho de ação social. Em 2007, publicou o seu primeiro livro de poesia “Pedaços” com ilustrações de SãoJosé. Em 2009, assume a presidência da Junta de Freguesia de Cantanhede, cargo que exerceu imbuída do espírito cívico e de responsabilidade social. Em março de 2016, publicou o seu segundo livro de poesia “A Pele do Capim” com ilustrações do artista plástico moçambicano João Timane que esteve presente no lançamento do livro, na Biblioteca Municipal de Cantanhede onde decorreu, em simultâneo, uma exposição de pintura da autoria do artista.




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