CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO
ler para saber edição nº 6 junho 2012
4 / 2ª feira / Centro de Alto Rendimento
7 / 5ª feira
10h00 – Abertura da Feira do Livro – representação da peça O Rei e a Estrela de Vanda Marques, apresentado pelo grupo de teatro 3 Pancadas. 10h40 às 16h00 – Oficina de Ilustração com a presença da ilustradora Sónia Borges. Mostra de livros
10h00 às 20h30 / Praça da República - Feira 14h00 / Praça da República - Oficina do Conto para pais, avós e crianças – Estendal de histórias com a atriz Joana Macias
5 / 3ª feira
8 / 6ª feira
10h00 às 20h30 / Praça da República - Feira 10h30, 11h15, 14h00 e 15h00 / BMAD - Vitória! Vitória acabou-se a história… com os escritores Adelaide Moreira e Teresa Duarte Reis.
10h00 às 20h30 / Praça da República - Feira 10h30, 11h15, 14h00 e 15h00 / BMAD - Histórias de encantar com os escritores Vanda Marques Nota/ Animação de rua durante todos os dias da Feira do Livro. Estará presente um insuflável de e Ivo Machado 6 / 4ª feira
animação infantil, exposição interativa dedicada ao tema “Aquecimento Global”.
10h00 às 20h30 / Praça da República - Feira 10h30, 11h15, 14h00 e 15h00 / BMAD - Era uma vez… com o escritor Vergílio Alberto Vieira
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novidades. MONOGRAFIAS
Gato Preto e Passarinhos azuis Anabela Passos
O diário de um banana Jeff Kinney
AUDIOVISUAIS
O assalto à estátua de ouro Geronimo Stilton
Sting, o homemescorpião Adam Blade
Batman para sempre
Poirot
PLANETA DOS ENCANTOS EXPOSIÇÃO Isabel Barbas nasceu a 13 de Julho de 1973 em Angola e desde muito cedo gostava de brincar inventando e reciclando. Passava horas no meio dos lápis, das tintas e das formas, numa exploração apaixonada que a levou a um novo mundo de cores e fantasia. Em 2005 dedicou-se a formações várias na tentativa de encontrar o seu próprio estilo, mas é no meio da distinta cultura de Shanghai e de formações de influência oriental que surge na sua mente um pequeno planeta, suspenso num mundo imaginário cheio de personagens que recebem vida de uma forma colorida e abrilhantada. Começa então, uma viagem, já com estilo próprio, que vem à tona para mostrar como a imaginação pode fazer surgir um sorriso naqueles que ainda recordam a criança que há em si. Pretende editar um livro de contos, onde todas essas personagens revelam atitudes inesperadas numa envolvência de magia e afeto. As obras baseiam-se numa mistura intensa de cores e padrões, conseguidos tanto pela pintura como pela colagem de tecidos, cujos sombreados se ajustam ao conteúdo. As casas e todos os elementos parecem mover-se, ondulando e governando a tela como se tivessem vida própria. Fantasia e surrealismo comunicam para abrir uma porta para outro mundo, onde o observador é convidado a participar e a construir o seu mundo em pensamento. QUANDO | 1 a 30 junho ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte
HORA DO CONTO e OFICINA CRIATIVA Dia Mundial do Ambiente QUANDO | 11 junho, 14h ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | Centro Educativo de Montemor-oVelho, sala 1
CHÁ COM LEITURAS Quando eu era menino(a) QUANDO | 13 junho, 14h30 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | Público sénior
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sugestão.
MUNDOS PARA EXPLORAR NAS FÉRIAS DE VERÃO A Biblioteca Municipal Afonso Duarte para as ferias letivas de verão desenvolveu atividades multidisciplinares, desenhadas a pensar nas diferentes faixas etárias. Iniciativas pensadas à medida da curiosidade de crianças e jovens.
Inscrições através de email, telefone ou no balcão de atendimento da BMAD QUANDO | 2ª e 4ª, de 18 a 28 junho, das 14h às 16h ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | Crianças e jovens dos 6 aos 12 anos
Fernando Pessoa
“Quando um Homem sonha a obra nasce.”
As atividades estão sujeitas a marcação prévia, o número máximo de inscrições por sessão é de 10 participantes.
CLUBE DE LEITURA dinamizado pelo Dr. Deolindo Pessoa
O Clube da Leitura está aberto a todos os Leitura.
amantes da
Poderá obter mais informações através do tel 239 687 040, email biblioteca@cm-montemorvelho.pt ou no balcão de atendimento da Biblioteca Municipal Afonso Duarte. QUANDO | 2ª quarta feira de todos os meses, das 17h às 18h ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte O QUÊ | À Volta de Shakespeare
leitor do mês. MONOGRAFIAS
AUDIOVISUAIS
Rosinda Carnaz leitor nº 431
António Santos leitor nº 471
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livro do mês.
Minha Querida Inês
Livro com Cheiro a Canela
Margarida Rebelo Pinto Clube do Autor, 2011, 216 páginas. ISN 9789898452757
Alice Vieira, Raquel Pinheiro (ilustração) Texto Editores, 2009, 32 páginas, ISBN 9789724738307
A história trágica de D. Inês de Castro, pela sua universalidade e intemporalidade, é inesgotável. Margarida Rebelo Pinto revela-nos os meandros deste universo fascinante, desmontando todos os passos da vida de D. Inês na semana que antecede um destino inelutável: a sua execução no dia 7 de Janeiro de 1355. Através da perspetiva de D. Inês vamos conhecendo os segredos da alma desta heroína e as maquinações das razões do Estado que determinaram o fim de uma vida mas não do amor. Uma estreia surpreendente no romance histórico de uma escritora que, pela sua extraordinária capacidade de penetrar no íntimo de cada personagem, dá voz a D. Inês, D. Pedro, D. Afonso IV e a outros protagonistas deste momento inesquecível da nossa História. Despidos das suas máscaras, ficamos a conhecer melhor as suas forças, fraquezas, motivações e desejos íntimos. Novas e surpreendentes revelações deste período único da História de Portugal dão sentido à frase que eterniza o amor de D. Inês e de D. Pedro: “Até ao fim do mundo”.
Perfumadas com um delicioso cheiro a canela e maravilhosamente ilustradas, cada uma destas pequenas histórias irá proporcionar momentos inesquecíveis de leitura, aprendizagem e troca de experiências. Descobre para que serve um dicionário e o que acontece aos adjectivos quando lhes damos muito uso! O Cheiro a Canela servirá de moldura aromática à prosa incomparável de Alice Vieira, que, nestes contos didácticos, vai conduzir as crianças no caminho da leitura, apresentando-lhes vocabulário, jogando com as palavras e brincando com a gramática e a acentuação. Excerto “Este livro tem cheirinho… Lê e cheira, é delicioso! Esfrega a mão na página, Que aroma fabuloso!”
Excerto. «Por onde andas, meu amor maior? Porque me tens aqui cativa neste lugar onde a culpa e os fantasmas me perseguem? Quero de novo sentarme junto da Fonte Nova, ouvir as águas que nela correm cantando o nosso amor a uma só voz, esconder-me deste mundo horrível e carrasco que teima em ver-me como uma maldição, esquecerme de tanta perfídia e de toda a maldade que nos cerca e ser tua mais uma vez…»
“Tudo o que a Humanidade tem sido, feito ou lucrado encontra-se como que magnificamente preservado nas páginas de um livro.” Carlyle (1795-1881)
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escritor do mês. Fernando António Nogueira Pessoa “Nasceu em Lisboa, freguesia dos Mártires, no prédio n.º 4 do Largo de S. Carlos em 13 de Junho de 1888. Filho legítimo de Joaquim de Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Neto paterno do general Joaquim António de Araújo Pessoa, combatente das campanhas liberais, e de D. Dionísia Seabra; neto materno do conselheiro Luís António Nogueira, jurisconsulto e que foi Director-Geral do Ministério do Reino, e de D. Madalena Xavier Pinheiro. Ascendência geral: misto de fidalgos e judeus. A designação mais própria [da profissão] será «tradutor», a mais exacta a de «correspondente estrangeiro em casas comerciais». O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação. A obra está essencialmente dispersa, por enquanto, por várias revistas e publicações ocasionais. O que, de livros ou folhetos, considera como válido, é o seguinte: «35 Sonnets» (em inglês), 1918; «English Poems I-II» e «English Poems III» (em inglês também), 1922, e o livro «Mensagem», 1934, premiado pelo Secretariado de Propaganda Nacional, na categoria «Poema». O folheto «O Interregno», publicado em 1928, e constituído por uma defesa da Ditadura Militar em Portugal, deve ser considerado como não existente. Há que rever tudo isso e talvez que repudiar muito. Educação: Em virtude de, falecido seu pai em 1893, sua mãe ter casado, em 1895, em segundas núpcias, com o Comandante João Miguel Rosa, Cônsul de Portugal em Durban, Natal, foi ali educado. Ganhou o prémio Rainha Vitória de estilo inglês na Universidade do Cabo da Boa Esperança em 1903, no exame de admissão, aos 15 anos. Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, embora com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberdade dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário. Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as Igrejas organizadas, e sobretudo à Igreja de Roma. Fiel, por motivos que mais adiante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da Maçonaria. Iniciado, por comunicação directa de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da (aparentemente extinta) Ordem Templária de Portugal. Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo, que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: «Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação». Anticomunista e antisocialista. O mais deduz-se do que vai dito acima. Resumo de estas últimas considerações: Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, Grão-Mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos – a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania. Lisboa, 30 de Março de 1935” [no original 1933, por aparente lapso].” Nota biográfica, escrita por Fernando Pessoa, em 30 de Março de 1935, parcialmente publicada como introdução ao poema À memória do Presidente-Rei Sidónio Pais, editado pela Editorial Império em 1940.
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