Newsletter Biblioteca Municipal Afonso Duarte

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO

ler para saber edição nº 10 novembro 2012

OFICINA DE TEATRO. A BMAD vai levar a cabo durante este ano letivo a primeira Oficina de Teatro – Inspirar Histórias, Expirar Teatro. Dirigida a crianças e adolescentes dos 10 aos 15 anos, esta oficina visa estimular a criatividade a partir de exercícios de relaxamento e respiração, de jogos lúdicos de expressão corporal, voz e movimento, a magia que nasce das histórias e nos leva até ao Teatro. Pretende ainda orientar as crianças para a descoberta das suas potencialidades artísticas, para a experiência da criação em grupo, procurando cultivar o desenvolvimento social, cognitivo e emocional. Serviço gratuito. Inscrição sujeita ao numero de participantes. QUANDO | 4.ª feiras das 14h30 às 16h30 QUEM | Crianças dos 10 aos 15 anos ONDE | Auditório da BMAD

novidades. MONOGRAFIAS

Adoro a... escola O tesouro dos Trace Moroney maruxinhos Alexandre Parafita

T. Rex, o dinossáurio de sorriso estúpido Helen Greathead

A Ameaça Ken Follett

Persuasão Jane Austen

leitor do mês. MONOGRAFIAS

AUDIOVISUAIS

Maria de Fátima Pires Pedreiro leitor nº 759

Paul Garthe leitor nº 219

«A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhuma tela e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional.» Umberto Eco

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ler para saber edição nº 10 novembro 2012

BORDADOS COM POESIA de Maria de Lurdes Neves EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA Fazem parte da exposição mais de duas dezenas de peças realizadas em máquina de costura de pedal antiga, com o recurso ao bastidor, arte de bordar que se encontra praticamente extinta, sendo Maria de Lurdes Neves a única pessoa que se dedica a esta prática. São vários os trabalhos apresentados inseridos em diversas tipologias e formatos, alguns de grande complexidade técnica e artística. Exemplares únicos, cada peça é irrepetível, Segundo a artista “esta arte tem um sentido estético apuradíssimo na junção das cores e vários dias na execução de um simples trabalho e obriga, além disso, a gastos monetários elevados, na aquisição dos materiais obrigatórios para os bordados”. Entrada livre. QUANDO | 29 de outubro a 30 novembro de 2012 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

CONTAR A NATUREZA. OS QUATRO ELEMENTOS Quem nunca ouviu falar dos quatro elementos da natureza essenciais para a sobrevivência do ser humano? Terra, água, fogo e ar? Cada elemento, substância, ser vivo ou criatura sobre a face da Terra fazem parte de um único organismo, de um todo que respira e vive. Abordar pedagogicamente a relação entre os quatro elementos e a energia no planeta será o intuito desta Biblioteca Publica. Esta atividade tem como objetivo despertar na criança a compreensão da natureza através do estudo dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar, que necessita ser cuidada e preservada a partir da atitude de cada um. Reciclar, refazer, arrumar, economizar, descobrir caminhos para, com menor consumo de energia, diminuir a degradação do meio ambiente. Estimular a criança, desde a infância, a adotar atitudes cooperativas e participativas em favor do meio ambiente, aprendendo uma das mais significativas lições da natureza a da transformação o reaproveitamento dos materiais. Desenvolver-lhe a perceção de que os recursos (elementos) naturais são limitados não sendo possível explorá-los de forma desordenada e irracional. QUANDO | 1ª sessão > FOGO > 5 nov. 2ª sessão > TERRA > 12 nov, 3ª sessão > ÁGUA > 19 nov. 4ª sessão > AR > 26 nov. ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | Alunos do pré-escolar do concelho

«A leitura deve ser para o espírito, como o alimento para o corpo, moderada, saudável e digerível.» François Fénelon

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ler para saber edição nº 10 novembro 2012

CHÁ COM LEITURAS. A Biblioteca Municipal Afonso Duarte continua, no decorrer deste ano, a desenvolver o Projeto «Chá com Leituras», cujo principal objetivo é abrir, ao entardecer, com periodicidade quinzenal, a Biblioteca Municipal à comunidade sénior. Procura-se, de forma descontraída e descomprometida, criar alicerces para a partilha de uma ‘cumplicidade’ na dinâmica de leitura e no reforço dos laços sociais, concentrando à volta da palavra lida/dita, emoções de caráter afetivo e estético. Para além da leitura, o canto, a expressão dramática e corporal serão cúmplices na partilha da musicalidade da palavra e da magia da rima. Ao sabor das letras desfrute de uma chávena de chá… Um momento para partilhar, refletir e discutir ideias a partir do livro e da leitura. QUANDO | 22 novembro, às 14h30 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho

livro do mês.

Ler para entender

O Livro que só queria ser lido

de Gisela Silva, Rita Simões, Fernando Azevedo, Teresa Macedo, Américo António Lindeza Diogo Editora: Trampolim Edições Edição/reimpressão: 2009 ISBN: 9789898267078 Páginas: 147

de José Jorge Letria

Esta é uma obra que, situando-se no domínio da hermenêutica do Imaginário, apresenta relevantes propostas capazes de promover a formação leitora e de suscitar a curiosidade das crianças face aos textos. Com efeito, aqui se sugerem propostas de leitura diversificadas sobre diferentes obras literárias cujos destinatários preferenciais são alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, bem como obras incluídas no Plano Nacional de Leitura. Pela sua forma de estruturação e pela seleção de textos e de autores, esta obra é especialmente indicada para educadores, professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, animadores socioculturais, técnicos de educação, psicólogos, professores e estudiosos académicos, alunos universitários de Antropologia do Imaginário e de Literatura Infanto-Juvenil, pais e alunos que assumam a liberdade de fruir o Imaginário.

Era uma vez um livro que teve o seu tempo, que esteve na moda, que passou de mão em mão, que teve leitores apaixonados e depois acabou na prateleira do esquecimento e da solidão; alimenta apenas um sonho: o de voltar a ser lido, que é uma forma de ser amado. Na sua solidão, teve por companhia cúmplice uma velha máquina de escrever, também ela condenada ao esquecimento. Juntos, foram encontrando formas de ultrapassar a tristeza de se sentirem esquecidos. “O Livro que só queria ser lido” é um elogio do livro e da leitura e transmite uma verdade essencial: os livros partilharão sempre connosco, pela vida fora, a magia da aventura e do saber...

ilustração de Daniel Silva Editora: Texto Editores Edição: 2007 ISBN: 9789724732411 Coleção: Literatura Júnior

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escritor do mês. Manuel António Pina [Sabugal, 1943 - Porto, 2012] Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu no ano de 1943, no Sabugal, na Beira Alta. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos “media” também se distribui pela rádio e pela televisão. Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete uma grande criatividade, exige do leitor um profundo sentido crítico e descodificador.”Brincando” com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente “jogo de imaginação”, tal labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída. Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando, sobretudo a partir de Nenhum Sítio, sob a influência de T. S. Elliot, Milton ou Jorge Luis Borges, uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética “quer para a investigação do processo de conhecimento quer para a investigação do processo de existência literária” (cf. MARTINS, Manuel Frias - Sombras e Transparências da Literatura, Lisboa, INCM, 1983, p. 72). Transmissora de valores, muita da sua obra infantil e juvenil é selecionada para fazer parte dos manuais escolares, sendo também integrada em antologias portuguesas e espanholas. Como escritor, é autor de vários títulos de poesia, novelas, textos dramáticos e ensaios, entre os quais: em poesia – Nenhum Sítio (1984), O Caminho de Casa (1988), Um Sítio Onde pousar a Cabeça (1991), Algo Parecido Com Isto da Mesma Substância (1992); Farewell Happy Fields (1993), Cuidados Intensivos (1994), Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança (1999), Le Noir (2000), Os Livros (2003); em novela – O Escuro (1997); em texto dramático História com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas (1984), A Guerra Do Tabuleiro de Xadrez (1985); no ensaio – Anikki – Bóbó (1997); na crónica – O Anacronista (1994); e, finalmente, na literatura infantil – O País das Pessoas de Pernas para o Ar (1973), Gigões e Amantes (1978), O Têpluquê (1976), O Pássaro da Cabeça (1983), Os Dois Ladrões (1986), Os Piratas (1986), O Inventão (1987), O Tesouro (1993), O Meu Rio é de Ouro (1995), Uma Viagem Fantástica (1996), Morket (1999), Histórias que me contaste tu (1999), O Livro de Desmatemática e A Noite, obra posta em palco pela Companhia de Teatro Pé de Vento, com encenação de João Luís. A sua obra tem merecido, frequentemente, destaque, tendo sido já homenageado com diversos prémios, como, por exemplo, o Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978, por Aquele Que Quer Morrer. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Manuel António Pina. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. «Um leitor inteligente descobre frequentemente nos escritos alheios perfeições outras que as que neles foram postas e percebidas pelo autor, e empresta-lhes sentidos e aspetos mais ricos.» Montaigne

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