CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO
ler para saber edição nº 29 julho/agosto 2014
MUNDOS PARA EXPLORAR NAS FÉRIAS DE VERÃO QUANDO | 10 de julho, das 14H30 às 16H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | ATL à Beira Mar – Câmara Municipal Montemor-o-Velho QUANDO | 15 de julho, das 14H30 às 16H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | ATL – Associação Fernão Mendes Pinto QUANDO | 17 de julho, das 14H30 às 16H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | ATL à Beira Mar – Câmara Municipal Montemor-o-Velho QUANDO | 18 de julho, das 14H30 às 16H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | ATL – Associação Fernão Mendes Pinto QUANDO | 22 de julho, das 14H30 às 16H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | ATL – Associação Fernão Mendes Pinto QUANDO | 29 de julho, das 14H30 às 16H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte QUEM | ATL – Associação Fernão Mendes Pinto
favoritos. MONOGRAFIAS
Elsa de Cabelos em pé | Shane McG
AUDIOVISUAIS
O Nabo Gigante Bebé Bigodes | Alexis Tolstoi | texto de Patacrúa
Bratz: Genie Magic
O último Samurai
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CONVERSAS COM SABOR A CANELA. Conversas com Sabor a Canela é uma iniciativa da Biblioteca Municipal Afonso Duarte, com a colaboração da escritora Lurdes Breda, que pretende promover, através do Livro e da Leitura, o diálogo e a troca de conhecimentos e saberes com escritores, ilustradores, contadores de histórias e músicos contemporâneos da lusofonia. Tentaremos proporcionar aos leitores a possibilidade de conviverem de perto com os autores convidados e apreciarem a sua obra, num ambiente descontraído e informal acompanhado deliciosas iguarias.
julho: Participação especial do Grupo Poético de Aveiro, do artista plástica Hamilton Francisco e a cantora Sónia Figueiredo. QUANDO | 11 de julho das 21H00 às 23H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte
agosto: Participação especial da escritora Maria Isabel Loureiro, da ilustradora designer gráfica e contadora de histórias Joana Rita e o Grupo Tons Populares. QUANDO | 22 de agosto das 21H00 às 23H00 ONDE | Hotel Abade João
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DIA DOS AVÓS. No próximo dia 26 de julho celebra-se o Dia dos Avós, a Biblioteca Municipal Afonso Duarte, resolveu antecipar para o dia 24 essa celebração e vai assinalar de forma significante a referida data. Preparamos um programa especial para o Dia dos Avós, que com ou sem os netos irão desenvolver atividades diversificadas sempre tendo como pano de fundo o convívio e envolvimento intergeracional. A participação nestas atividades requer inscrição mas é inteiramente gratuita. O objetivo é proporcionar aos netos e avós um dia de partilha de saberes e experiências, um dia inesquecível. QUANDO | 24 de julho, das 14H30 QUEM | Centro de Dia da Ereira, Santa Casa de Misericórdia de Montemor-o-Velho e ATL da Associação Fernão Mendes Pinto ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte
EXPOSIÇÃO.
ENTRE O IR E O FICAR Exposição da autoria da Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa em colaboração com vários poetas convidados: Xurxo Nóvoa Martins (Santiago de Compostela, Galiza), Ana Paula Mabrouk (Coimbra), Orlando Figueiredo (Aveiro), Marta Dutra (Açores), Paulo Assim (Batalha), Ana Homem de Albergaria (Porto), António Canteiro (Cantanhede), Asun Estevéz (Bueu, Galiza), José Carlos Duarte (Montemor-oVelho) e João Rasteiro (Coimbra).
Entrada livre. QUANDO | 1 de junho a 31 de agosto, das 10H00 às 20H00 QUEM | Público em geral e escolar ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte 4
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EXPOSIÇÃO.
Hans Christian Andersen – O Contista Continua patente, durante os meses de julho e agosto, a exposição Hans Christian Andersen – O Contista, da autoria da artesã Cláudia Marques e da equipa da Biblioteca Municipal Afonso Duarte. Cláudia Marques nasceu em Lisboa, em 1966. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, exerceu durante alguns anos a profissão de professora de Português e Francês. Desde muito cedo começou a trabalhar com lãs e linhas. Em 2011 descobriu o feltro, e desde aí passou a trabalhar mais esse material, continuando também a fazer trabalhos em lã, e muitas vezes usando vários materiais em conjunto. Em julho de 2012, começou a trabalhar a tempo inteiro em artesanato na área têxtil. Tendo participado em várias feiras de artesanato, na região de Lisboa e arredores. Em outubro de 2012, criou a página “Arca das Marias” no Facebook, onde mostra regularmente os trabalhos que vai fazendo. “Em 1866, no ocaso da vida e famosa, H. C. Andersen estanciou em Portugal durante três meses. Vindo por Espanha, que desadorava, fascinou-o o clima, a lhaneza da gente, a estética renovada daquela Lisboa da Regeneração – Lisboa das avenidas e dos teatros – mas também de procissões e touradas. Hóspede dos O’Neill, seus amigos de longa data, conheceu também Setúbal e foi a Sintra, já então adornada com o exótico Palácio da Pena, que falou a sua sensibilidade nórdica, Aveiro, que viu como «uma Holanda triste», e ainda Coimbra, com os seus monumentos e vida académica. Melancólico, sonhador, sofrido, desadaptado e por vezes mesmo burlesco, H. C. Andersen, o dos contos infantis – 0 criador do soldadinho de chumbo, da pequena sereia, do patinho feio... – homem de letras com laivos de artista plástico (fazia esboços, croquis e era exímio no recorte de silhuetas) foi festejado, e amado até, dos portugueses. Ao seu perdurável sucesso entre os portugueses, confirmado por sucessivas reedições, não será estranha uma visão da vida fundada na dor. H. C. Andersen tem algo do fatalismo meridional, que reconhece nos padecimentos e no sofrimento um meio para a recompensa, terrena ou sobrenatural.” Fonte: http://purl.pt/768/1/sobre-exposicao.html Entrada livre. QUANDO | 1 junho a 31 de agosto, das 10H00 às 20H00 QUEM | Público em geral e escolar ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte
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BANCO MUNICIPAL DE MANUAIS ESCOLARES. Projeto promovido pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, ao qual a Biblioteca Municipal Afonso Duarte desde logo se associou. São objetivos do projeto: -a leitura e o conhecimento; -a rentabilização de recursos através da partilha dos manuais escolares; - a utilização e difusão dos serviços proporcionados pelas Bibliotecas; -solidariedade. Se quiser participar nesta iniciativa, a partir de junho até ao final do ano, poderá proceder à entrega dos manuais escolares, dentro dos horários de funcionamento habituais, no balcão de atendimento da Biblioteca Municipal ou nas Bibliotecas Escolares. Os manuais serão organizados e inseridos numa base de dados, a qual estará disponível a partir de 31 de julho através do site da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, e distribuídos gratuitamente a quem mais deles necessitar.
leitor do mês. MONOGRAFIAS
AUDIOVISUAIS
Rui Silva, leitor n.º 813
José Luís Sá, leitor n.º 836 Duarte Maranha, leitor nº 746 António Santos, leitor nº 471 6
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DIA DA PLAYSTATION Vem descontrair, lendo um livro, vendo um filme, ouvindo música ou até jogar um jogo de estratégia ou de mistério na Playstation que a BMAD coloca ao teu dispor. QUANDO | todos os dias das 10h às 20h QUEM | Crianças dos 6 aos 14 anos ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte
LIVRO DO MÊS. ADULTOS.
O LEITO DO SILÊNCIO de Isabel Vicente Ferreira Editor: Kujiza Kuami, Luanda Ano Edição: 2014 Pags: 74 Dims: 21×14 “O Leito do Silêncio é um livro de poesia de 70 páginas que destaca, no essencial, o amor, a figura feminina, os valores culturais da cidade de Luanda, o mar e os seus componentes.” Fonte: http://www.africatoday.co.ao/pt
LIVRO DO MÊS. INFANTIL/JUVENIL
O COELHO CONSELHEIRO, MATREIRO E OUTROS CONTOS, QUE EU TE CONTO de Isabel Ferreira Editor: kujiza kuami Ano:2012 Pags. 98 “O livro “O coelho conselheiro, matreiro e outros contos, que eu te conto” é uma incursão no mundo da literatura infantil, em que a autora se debruça, de forma particularmente engajada, na descrição de bons exemplos de comportamento social, numa linguagem bastante elucidativa e tão cheia de bons exemplos, para os mais pequenos. Isabel Ferreira explica-se deste modo aos seus leitores: “Ainda bem que a escrita me transporta aos vagões do que foi este ser criança, que ainda não morreu em mim”. Mais adiante refere: “Nestes contos volto a ser criança, serpenteando todo o meu ser na fantasia do imaginário que corre veloz, qual rio em busca da sua confluência… Como é bom ser criança, transportar consigo a magia da traquinice, a inocência nos gestos, no ser e nas acções”. Fonte: http://www.portaldeangola.com
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escritor do mês. ISABEL J. VICENTE FERREIRA (n. em Luanda aos 24) de maio de 1958. Antes de se dedicar apaixonadamente à literatura, trabalhou como professora do ensino primário em diversas escolas. No ensino especial, lecionou na área de deficiência mental. Paralelamente a esta atividade, pertenceu ao grupo Amador de Dança – Domingos Nguizani, ao grupo Experimental de Teatro, do então Conselho Nacional da Cultura em Angola. Na Televisão Pública de Angola (T.P.A) colaborou em vários programas de índole cultural. Licenciada em Direito exerceu advocacia em Luanda e na província do Sul de Angola, Lubango. Contudo, muito antes dessa atividade direcionada ao ensino e à advocacia, Isabel Ferreira com apenas quinze anos e revestida do sentimento que caracterizava os ideais revolucionários da sua época, ingressou no exército do seu país, para contribuir na defesa da sua pátria. É aí, que a sua veia artística desponta, começando por cantar num grupo coral, F.A.P.L.A. - POVO, cujo objetivo era o de elevar a moral dos guerrilheiros. Em várias frentes, Isabel Ferreira deu o seu contributo político; nas Comissões Populares de Bairro, no Marçal, na Organização de Defesa Popular (O.D.P) e no então Comissariado Político Nacional das F.A.P.LA. A sua vida foi sempre dinâmica e multifacetada; ora alfabetizando os soldados, ora participando nas colheitas de algodão e café. Nesta trincheira artística, animava as fogueiras de combatentes cantando ou fazendo teatro. Nos momentos de nostalgia, longe dos entes queridos, escrevia no seu diário íntimo. Isabel Ferreira escreveu algumas letras que foram interpretadas musicalmente por alguns nomes mais famosos da música angolana. Do seu universo literário destacam-se várias obras poéticas e em prosa. Em 1995, editou, por sua iniciativa, o seu primeiro livro de poemas, Laços de Amor, que teve repercussão num círculo muito restrito. Em 1997, lançou o livro de poemas Caminhos Ledos no Instituto Camões em Luanda. Trajano Nankova, escritor angolano, no prefácio afirmou: (...) Caminhos Ledos, assume-se como um autêntico modelo desigual pela forma lírica, romântica e piedosa com que canta traços do Universo: Negaram o voo das andorinhas / como opção circundaram a acção.../ Dentro do mundo, um mundo solipso. Evocou a irmandade Africana… Ladeando espíritos encrespados / Sentiu no longínquo os passos da equidade/ Ouviam-se silêncios de espera… (….) Aurora não via a hora da primavera… A profecia cumpria a vontade de Deus. Um poema dedicado ao Nelson Mandela. Outras obras poéticas surgiram tais como Nirvana 2004 que foram recebidas com agrado, pelo público e pela imprensa angolana. Em 2005, publicou o seu primeiro conto com o título Fernando D´Aqui. O estilo urbano e inovador na escrita encantou o escritor português Urbano Tavares Rodrigues, que prefaciou a obra literária. O livro de poemas À Margem das Palavras Nuas em 2007 teve igual sucesso, confirmando-a como uma poetisa cheia de sensibilidade e de gostos estéticos inatos. Alguns críticos consideram-na a Florbela Espanca angolana. Há quem a considere A Escritora do Povo, por retratar na sua obra as desigualdades sociais, dos que não tem voz. Ou seja seus personagens são marcadamente personagens, que vivem num mundo suburbano. Na música, Isabel Ferreira estreou-se em 2000, com o lançamento do disco Sons d’Alma, com a finalidade de homenagear a mulher angolana, e apoiar as crianças mais carentes com a venda do CD. Hoje, a escrita da autora Isabel Ferreira distingue-se por uma técnica de narração cativante e de grande versatilidade com marcas de muita rebeldia e irreverência que são notórios, na obra O Guardador de Memórias (2008). Em 2002, parte para Portugal, onde conclui o curso de Dramaturgia na Escola Superior de Teatro e Cinema. Também foi mestranda na Universidade de São Paulo. (USP) ECA. O Beijo na Língua é um projeto de divulgação da Língua Portuguesa que está a ser implementado por Isabel Ferreira, com apoio de diversas organizações não governamentais e personalidades em nome individual. Num mundo cada vez mais globalizado, Isabel Ferreira divide sua vida profissional e artística entre diversos locus; ou seja vivendo em Luanda, Lisboa, Montreal e Rio de Janeiro. Isabel Ferreira tem sido convidada para conferenciar sobre a literatura angolana em diversas universidades no Brasil, Canadá, Chile e México. A escritora é membro da União dos Escritores Angolanos. U.E.A. É Membro da Ordem dos Advogados de Angola (O.A.A.) e da União dos Nacional dos Artistas e Compositores Angolanos, (U.N.A.P.). É também membro da Sociedade Portuguesa de Autores. (S.P.A.) Fonte: http://www.izabellferreira.com
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«Uma palavra e tudo está salvo / Uma palavra e tudo está perdido.» André Breton
«A poesia não comporta gralhas como a prosa, que às vezes até fica melhor... É coisa tão delicada que só vive de ritmo e de harmonia. Quase dispensa as ideias. Quem lhe tocar, assassina-a sem piedade.» Florbela Espanca
«À pergunta habitual: Por que é que escreve? A resposta do poeta será sempre a mais curta: ‘’Para viver melhor.”» Saint-Jonh Perse
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