Como surge o projeto? Este projeto surge através de um desafio lançado pelo prof. Tiago Leite, professor de Física-Química, que, atualmente, está destacado para trabalhar na DRE. Este projeto “Detetives do Clima” é organizado pela ESA (European Space Agency), em parceria com a Ciência Viva, e foi realizado pelos alunos do 2ª ano B, do Colégio de Santa Clara.
Como se desenvolveu o projeto? Este projeto foi desenvolvido em 3 fases.
A primeira fase, consistia em identificarmos um problema climĂĄtico (a nossa turma como ĂŠ relativamente grande, identificĂĄmos dois problemas).
Após termos identificado os dois problemas, recolha de resíduos, na rua Direita e no Pátio da Alfândega, e contagem de veículos na rua Direita, descrevemos como planeámos investigar e realizámos um plano de investigação.
O nosso plano de investigação consistia em quinzenalmente, às quartas-feiras, entre as 14 e as 15 horas, nos deslocarmos às referidas artérias para recolhermos resíduos sólidos e contarmos os veículos que se deslocavam nesse local, para termos consciência de qual o impacto dessas problemáticas no nosso ambiente.
O nosso plano de investigação foi avaliado por especialistas, que, depois, nos transmitiram o feedback e recomendações (para além de realizar a contagem de veículos, sugeriram-nos que contabilizássemos também o número de pessoas que iam em cada veículo). Então, passámos a efetuar, em cada ponto de contagem, duas observações, um menino contava os veículos, outro contava o número de pessoas que iam lá dentro, nem sempre deu certo.
A segunda fase foi a parte mais prática do nosso plano de investigação, pois, foi nesta fase que recolhemos e analisámos os dados, que nos permitiu chegar às conclusões.
CONCLUSÕES
Recolha de resĂduos
A principal conclusão a que chegámos, após as nossas “limpezas”, foi que, por norma, as artérias em questão, da nossa cidade, estão muito limpas e com poucos resíduos visíveis, sendo que a maior parte dos resíduos encontrados estavam entre as pedras da calçada, e que são muito difíceis de retirar.
Em todas as nossas visitas à rua Direita e Pátio da Alfândega encontrámos SEMPRE plástico, metais (ferro, pregos, clipes, parafusos), caixas (pastilhas, cigarros e pacotes de chocolate), vidros, pastilhas e beatas.
ResĂduos sazonais
Encontrámos alguns resíduos de cariz sazonal, ou seja, surgiram devido às épocas festivas, como por exemplo as serrilhas (que encontrámos nos dias 28 de novembro e 30 de janeiro no pátio da Alfândega, na altura da montagem e desmontagem das prendas junto à estátua do Vasco da Gama), bolachas, cervejas, rolhas de champanhe, chouriço e brinquedos (no dia 16 de janeiro, poucos dias após a passagem de ano) e os confetis (20 de março, após a época carnavalesca).
Depois tivemos a experiĂŞncia de encontrar resĂduos que apareceram esporadicamente, tal como, flores, toalhitas, batatas, cascas de ovo, tecidos, milho, azulejos, autocolantes, pensos, arames, ossos e cotonetes.
Contagem de veĂculos e pessoas
Realizámos 6 contagens, todavia, na primeira, realizada em 28 de novembro, só realizámos a contagem de veículos, pois, só no dia 2 de janeiro de 2019 é que recebemos o feedback da Drª Ana Bastos, da Universidade Ludwig Maximilians, em Munique, na Alemanha, que nos sugeriu que contássemos o número de pessoas que se encontravam em cada veículo.
A partir da primeira contagem fomos constatando uma semelhança, o número de veículos contabilizados no início da rua Direita era a terça parte dos veículos que se contavam no final da rua Direita, pois, neste ponto de contagem, junta-se o trânsito que vem da rua de S. João, rua das Minhas Terras e rua da Rocha, ao que circula na rua Direita.
É, extremamente, negativo o facto de mais de metade dos veículos só transportarem 1 pessoa em cada veículo. Os veículos com 2 e 3 pessoas representam um valor entre os 25% e os 40%, o que não sendo um valor muito positivo, já é um número satisfatório. Os veículos com 4 ou mais pessoas são escassos, pois deviam existir muitos mais veículos a circular, para que houvesse menos veículos em circulação.
Medidas para minorar o problema: Idealizámos fazer demonstrações na rua de bons e maus comportamentos, que podem ser realizados na via pública, mas não tivemos coragem para os fazer.
Fizemos cartazes de alerta para comportamentos de risco e de comportamentos corretos, para chamar a atenção daqueles que transitavam nas artérias em que trabalhámos.
Construímos e distribuímos flyer’s aos transeuntes, para alertarmos a causa em que nos aplicámos.
Usámos t-shirt’s verdes, cor do ambiente, com sinais de proibição, produzidos por nós, para que as pessoas notassem que estávamos a tentar apelar para a redução da poluição e do excesso de veículos a circular com poucas pessoas, na nossa cidade. Na nossa turma criámos um sistema de boleias rotativas, para as atividades extracurriculares, desta forma, em vez de irmos cada um no seu carro, vamos 3 ou 4 colegas num só veículo, ajudando o ambiente.
ELÉTRICOS
HÍBRIDOS
PLUG IN
Muito obrigado pela vossa atenção!!!