perfil
Associativista
Osvaldo Azinheira Osvaldo Azinheira nasceu em Tavira a 8 de dezembro de 1934. Aos 6 anos vem viver, definitivamente, para Almada com os pais. Com apenas 12 anos, ingressa na indústria naval na Companhia Portuguesa de Pesca, em Olho de Boi. Como em Almada não haviam, à época, escolas técnicas, matriculou-se no Curso Industrial noturno, em Lisboa, na Escola Industrial Fonseca Benevides. Entre 1961 e 1991, integrou os quadros de pessoal da Siderurgia Nacional, onde chefiava cerca de 80 pessoas. Ao longo de três décadas, foi progredindo na carreira, tendo sido promovido a técnico superior especialista, cargo a que acediam apenas licenciados e, excecionalmente, profissionais que demonstrassem méritos exemplares no exercício das suas profissões. Em 1967, aderiu ao Partido Comunista Português e, em 1973, integrou os corpos gerentes do Sindicato dos Metalúrgicos do Distrito de Setúbal, o único sindicato dos metalúrgicos que não foi exonerado, após 25 de Abril de 1974, pois a lista dos corpos gerentes já constituía a escolha legítima dos trabalhadores. Com a Revolução de Abril, é nomeado para a Comissão Democrática Administrativa onde, entre 16 de dezembro de 1974 e 31 de dezembro de 1976, integra e coordena o GAPROL (Gabinete de Apoio aos Problemas Locais). Nas primeiras eleições democráticas é eleito para a Assembleia Municipal de Almada (1976-1978). A vocação para o associativismo surge muito cedo na vida de Osvaldo Azinheira. Em 1958, é eleito secretário-geral da direção do Almada Atlético Clube. Em 1982, assume a presidência da Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense (AIRFA). A sua ligação à Academia Almadense surge desde tenra idade. Começou por frequentar as suas instalações para assistir às matinés de cinema, aos domingos, aos ensaios e concertos musicais, e frequentar os bailes. Até 2005, presidiu aos destinos desta coletividade centenária. Durante este período, só deixou a direção da Academia Almadense dois anos, quando foi vereador da Câmara Municipal de Almada (CMA), entre 1987 e 1988. Em 1991, aceita o convite da presidente da CMA, Maria Emília de Sousa, e torna-se seu adjunto, funções que cessa apenas em 2013. Hoje, continua a dar o seu contributo como coordenador do Conselho Municipal de Segurança dos Cidadãos de Almada. Sobre o futuro do concelho expressa um desejo: «Gostava que fosse ampliada a rede do Metro Sul do Tejo, e que existissem carreiras transversais e com horários adequados à sua utilização, em todas as freguesias».
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boletim almada 241 setembro 2017 21