14.03.2020 — 22.08.2020
WILLIAM FORSYTHE Tecnologias de Improvisação Improvisation Technologies
CASA DA CERCA
— Centro de Arte Contemporânea Contemporary Art Centre
CURADORIA CURATORS Filipa Oliveira
Bio — grafia
Lectures from Improvisation Technologies é um conjunto de pequenos vídeos, produzidos pelo coreógrafo William Forsythe (Nova Iorque, 1949), com o objetivo de treinar os bailarinos de sua companhia, oferecendo-lhes uma perspetiva da sua abordagem à improvisação. Forsythe foi diretor do ballet de Frankfurt entre 1984 e 2004, e considerado como uma das forças que mais contribuiu para a revitalização do Ballet clássico no século XX. O seu vocabulário coreográfico redefiniu o corpo e o movimento no espaço e no tempo. Em 1994, Forsythe colaborou com Volker Kuchelmeister, Chris Ziegler e com o ZKM Centre for Art and Media Karlsruhe na produção da aplicação interativa The Loss of Small Detail, que visualizava e explicava a um público mais alargado as técnicas de improvisação daquele coreógrafo. Com o sucesso deste projeto, o Ballet de Frankfurt e o Arquivo de Dança Alemão (Deutsches Tanzarchiv Köln) financiaram a produção de uma instalação interativa semelhante, desta vez dirigida a bailarinos profissionais, versão que foi lançada em 1996 com o nome de Improvisation Technologies (Self Meant to Govern) e uns anos mais tarde é lançado o CD-ROM e livro Improvisation Technologies. A Tool for the Analytical Dance Eye. Esta obra, que agora apresentamos, é uma adaptação de todo este projeto para uma versão vídeo.
William Forsythe (1949, Nova York, EUA) é bailarino e coreógrafo, estudou dança clássica e moderna na Jacksonville University na Florida, integrou o Jofrey Ballet em 1971 e três anos depois foi convidado para fazer parte do Ballet de Estugarda, onde foi nomeado coreógrafo residente em 1976. Foi diretor artístico do Ballet Frankfurt a partir de 1984 e em 1989 também diretor. Depois do fecho do Ballet de Frankfurt em 2004, fundou a “The Forsythe Company” em 2005 com a qual coreografou Three Atmospheric Studies (2005), Human Writes (2005), Heterotopia (2006), Yes we can’t (2008), The Returns (2009), e Sider (2011).
A estrutura é simples e clara. Um fundo negro, sem qualquer acessório ou adorno, onde Forsythe exemplifica um conjunto de movimentos. Afinal o objetivo era primeiramente didático. O coreógrafo imagina o corpo como um dispositivo que “escreve” no espaço e no tempo e propõe um vocabulário que serve de ferramenta para construir movimentos. O seu corpo desenha formas geométricas invisíveis. Pequenas animações geradas por computador e efeitos digitais tornam-nas palpáveis. As linhas e formas animadas, que aparecem nas diferentes sequências de movimentos, mostram como um bailarino deve pensar no espaço à sua volta. Ilustram não só as técnicas como os princípios teóricos da improvisação do coreógrafo.
William Forsythe (1949, New York, USA) is a dancer and choreographer, he studied classical and modern dance at Jacksonville University in Florida, joined Jofrey Ballet in 1971 and three years later was invited to be part of the Stuttgart Ballet, where he was appointed resident choreographer in 1976. In 1984, he took the position of artistic director of Ballet Frankfurt, of which he became the director in 1989. In 2005 he founded The Forsythe Company, where he choreographed shows like Three Atmospheric Studies (2005), Human Writes (2005), Heterotopia (2006), Yes we can’t (2008), The Returns (2009), and Sider (2011).
Foi premiado inúmeras vezes pela crítica internacional como coreógrafo do ano, foi distinguido com o título de Commandeur des Arts et Lettres (1999) pelo governo Francês, recebeu a Hessische Kulturpreis (1995), o Wexner Prize (2002), o Leão de Ouro da Bienal de Veneza (2010), o prémio Samuel H Scripps / American Dance Festival Award for Lifetime Achievement (2012), e o Grand Prix de la SACD (2016).
A dança vista do ponto de vista do desenho geométrico e vice-versa. Diz o coreógrafo que “a um certo nível, eu vejo o ballet como uma prática de inscrição geométrica. Estás a inscrever geometria ou, muitas vezes, a utilizar a inscrição de geometria para criar uma afeção. Esse não é o objetivo final — o objetivo final é outra coisa — mas é algo que utilizas. É uma ferramenta.“
As a choreographer, he received numerous awards and prizes: he has been bestowed the title of Commandeur des Arts et Lettres (1999) by the French government and has received the Hessische Kulturpreis/Hessian Culture Award (1995), the Wexner Prize (2002), the Golden Lion of the Venice Biennale (2010), the Samuel H Scripps / American Dance Festival Award for Lifetime Achievement (2012), and the Grand Prix de la SACD (2016).
A exposição integra a programação do Festival Internacional de Dança Contemporânea “Cumplicidades“. https://www.festivalcumplicidades.pt/
14.03.20 — 22.08.20
WILLIAM FORSYTHE
Improvisation Technologies
Bio — graphy
Tecnologias de Improvisação
Lectures from Improvisation Technologies is a selection of short videos created by the choreographer William Forsythe (New York, 1949) to train his dancers, offering a perspective on his approach to improvisation. Forsythe was the director of the Ballet Frankfurt between 1984 and 2004 and is considered one of the main forces responsible for the revitalization of classical ballet in the 20th century. His choreographic vocabulary has redefined our notions of body and movement in space and time. In 1994, Forsythe collaborated with Volker Kuchelmeister, Chris Ziegler and ZKM Centre for Art and Media Karlsruhe producing the interactive application The Loss of Small Detail, revealing and explaining the choreographer’s improvisation techniques to a broader audience. Given the warm reception to the project, Ballet Frankfurt and the Deutsches Tanzarchiv Köln financed the production of a similar interactive installation, this time with professional dancers as its target audience. This version premiered in 1996 with the title Improvisation Technologies (Self Meant to Govern), and a few years later was put into a CD-ROM and book edition under the title Improvisation Technologies. A Tool for the Analytical Dance Eye. The exhibition we now present is an adaptation of the whole project into a video version. The structure is simple and clear. A black background, with no props or decorations, over which Forsythe exemplifies a set of movements. The objective was primarily didactic. The choreographer imagines the body as a device that “writes” in space and time and proposes a vocabulary that can be used as a tool to build movements. His body draws invisible geometric shapes. Small digital animations and special effects make them visible. The lines and animated shapes that materialize in the different sequences inform us of how a dancer should think of the space around them. They are an illustration of the choreographer’s improvisation techniques and theoretical principles. Dance from the perspective of geometric drawing and vice-versa. The choreographer states that: “I consider ballet to be on some level a geometricinscriptive practice. You’re inscribing geometry, often, or using the inscription of geometry to create other affect. That’s not the final goal–the final goal is something else—but you use it. It’s a tool.” This exhibition is part of the program of the International Contemporary Dance Festival Cumplicidades. https://www.festivalcumplicidades.pt/
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