22ª
02 - 18 NoV
2018
almada, terra de teatro! ALMADA é com toda a certeza TERRA de TEATRO. Se o Festival de Almada é prova bastante da vitalidade da atividade teatral do concelho, certo é, também, que os muitos grupos de teatro de Almada que se mantêm há vários anos a trabalhar, mostrando o que fazem e do que são feitos, também são reveladores do imenso interesse que esta arte granjeia entre nós. A Mostra de Teatro de Almada, que vai este ano para a sua 22ª edição, é, como é de todos sabido, uma iniciativa que a Câmara Municipal organiza com os Grupos de Teatro participantes. Meses antes do seu início, escolhem-se e decoram-se textos, ensaia-se com o pensamento na intensidade que se deverá dar às palavras, define-se a movimentação em cena, fazem-se desenhos de luz e escolhem-se os melhores sons que hão-de acompanhar as peças, constroem-se cenários, desenham-se figurinos, preparam-se adereços, montam-se espaços cénicos e cria-se, enfim, ILUSÃO. Chegado o momento, actores e público numa só respiração, acrescentam sentidos a cada récita e, deste modo, ampliam formas de estar e de ser e contribuem para um mundo diferente, mais pleno e mais rico, no fundo, melhor. Na vitrine onde a 22ª Mostra de Teatro se expõe ressalta a diversidade: Heiner Müller, Bertolt Brecht, Beckett, Natália Correia, Marina Carr, António Mauriz, Patrick Süskind, Alberto Luengo mas também Paulo Sacaldassy, Fernando Fitas e Blaise Cendrars entre muitos outros fazem antever a riqueza daquilo a que será possível assistir. Também este ano, se poderá, então, contar com um programa muito diversificado que terá na mira os mais diferentes públicos, e que contemplará ainda, pela riqueza que lhe trazem, os já habituais espaços de formação, de debate e de convívio entre público e artistas. Aos 22 grupos participantes caberá a confirmação da multiplicidade de escolhas, entre diferentes estéticas e géneros, bem como a responsabilidade de continuar a fazer de Almada, espaço de artes e cultura, a terra onde o teatro se sente definitivamente em casa.
2 NOV.
Actos Urbanos CRIAÇÃO A família: coração profanado da sociedade, apesar de sempiternamente sacralizado, como se não fosse o palco das primeiras relações de poder e dos primeiros horrores. Núcleo doente, por melhor, mais “normal”, mais são que pareça. Foi este o tema que quisemos trabalhar, partindo da experiência e da memória (ou das suas representações) do que é ser irmão. Muito depressa vimos a palavra fraternidade, tão virtuosa, a desaparecer, engolida por toda a sorte de sentimentos menos nobres, logo abafados pela culpa. Teatro societal, Criação revisita tempos e problemas que persistem, não sem trágico mistério, nas famílias atuais, e põe em cena a pedofilia, tantas vezes exercida no seio da família, ou na sua proximidade, com o consentimento calado de todos. O lugar que devia cuidar e proteger, agride e abusa, expondo a miséria moral que se oculta nas traseiras das casas, promiscuamente contíguas a outras casas, ao lado das couves e das galinhas. Uma criação sem pinças. ACTOS URBANOS, criado e dirigido por Joana Sabala, é um projeto de teatro comunitário e de formação teatral sediado em Almada, aberto à população em geral, que constrói e produz espetáculos inovadores a partir de textos originais, quase sempre concebidos em criação coletiva (habitualmente em colaboração com a dramaturgista Sarah Adamopoulos). Valorizando as vivências quotidianas da urbanidade e transpondo-as de forma crítica para o processo de construção teatral, recorre a abordagens estéticas contemporâneas que se enquadram nas chamadas linguagens meta-teatrais e performativas. Focando-se no próprio processo, confere atenção particular às perspetivas criativas olhadas do ponto de vista das ciências sociais e humanas. Reunindo grupos heterogéneos, constituídos por pessoas com ou sem experiência prévia em teatro, assume desde o início um programa que se coaduna com a natureza imponderável de um grupo cuja composição se altera de ano para ano.
M/16 | 70’
Autor Sarah Adamopoulos a partir de um processo em criação coletiva Direção e encenação Joana Sabala Texto e Dramaturgia Sarah Adamopoulos (a partir de ideias e processos em criação coletiva). Com Afonso Pinto, Ana Rita Ferreira, Carolina Vargas, Clara Simões, Daniela Monteiro, Francisca Paiva, Francisca Silva, Hélder Silva, Íris Pitacas, Joana Antunes, João Monteiro e Madalena Raimundo. Desenho de luz Tasso Adampoulos Cenografia Catarina Pé-Curto Design gráfico e ilustrações Alice Prestes Apoio trabalho de corpo Mestre Pedro Ferreira (cinto negro em Krav Maga) Uma produção do Teatro de Areia – Associação Cultural o Mundo do Espetáculo Apoio Câmara Municipal de Almada Agradecimentos Casa Municipal da Juventude de Cacilhas – Ponto de Encontro e Teatro Extremo
© Alice Prestes
http://actosurbanos.wordpress.com/
SEXTA | 21H30 AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
05
3 NOV.
SÁBADO | 16H TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
M/6 | 75’ Autor Natália Correia e Manuel de Lima Direção Artística Fernando Jorge Lopes Dramaturgia e Composição Musical Armando Nascimento Rosa Elenco Bibi Gomes, Carlos Sebastião, Fernando Jorge Lopes, Francisca Lima, Jefferson Oliveira, José Graça, José Neto, Rui Cerveira e ainda António Olaio, João Dacosta, João Rodrigues, Josefina Correia, Marta Valente, Victor Pinto Ângelo Desenho de Luz e Direção Técnica Celestino Verdades Cenografia e Adereços Celestino Verdades, Daniel Verdades e Fernando Jorge Lopes, Maria João Montenegro Caracterização Especial Ministro Pencudo e Sono Pessoa Júnior Figurinos Alice Rolo Movimento Maria João Garcia Operação de Luz Daniel Verdades Operação de Som e Vídeo Maria João Montenegro Arranjos e Produção Musical em Estúdio Mário Rui Teixeira Design Gráfico P2F Atelier Realização e Edição de Vídeo António Rodrigues Spot Rádio Paulo Lázaro Direção de Produção Sofia Oliveira Assistência de Produção Josefina Correia e Paula Almeida Comunicação e Assessoria de Imprensa Nádia Santos Promoção Victor Pinto Ângelo 50ª produção do Teatro Extremo com apoio MC/SEC/DGARTES e Câmara Municipal de Almada
Teatro Extremo DOIS REIS E UM SONO Peça escrita por Natália Correia em colaboração com Manuel de Lima, “Dois Reis e um Sono” conta-nos a história de dois reinos em litígio, sendo a alegórica figura do Sono o motivo da discórdia entre monarcas irmãos. Uma parábola sobre o poder, a vaidade, o consumismo, o amor, a conquista e o uso da liberdade de expressão, mas também sobre qual o limite do nosso livre arbítrio e para onde caminha a Humanidade. TEATRO EXTREMO, estrutura profissional com sede em Almada desde 1994, o Teatro Extremo constitui-se Associação Cultural em 1996. Aposta na criação de espetáculos essencialmente para jovens públicos, investindo na dramaturgia contemporânea e na itinerância. Ao longo de duas décadas, apresentou-se a mais de meio milhão de espetadores em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Inglaterra, Brasil, Cabo Verde e Índia. Organiza desde 1996 “Sementes - Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público”, festival multidisciplinar e descentralizado para a infância e público familiar. Desenvolve um Serviço Educativo com projetos de formação e de sensibilização e captação de públicos. Em 2002 foi-lhe atribuído a Medalha de Prata de Mérito Cultural da Cidade de Almada. Desde 2015 garante o funcionamento e a programação do equipamento municipal Teatro-Estúdio António Assunção. Em 2019 celebra 25 anos de atividade e em 2020, 25 edições de “Sementes”. www.facebook.com/teatro.extremo
© P2F Atelier
06
ESTREIA
Artes e Engenhos A MORTE NOS OLHOS Alexandre Pieroni Calado e João Ferro Martins propõem um trabalho de criação em colaboração com a coreógrafa Carlota Lagido, assente na reescrita das fontes antigas do mito de Medusa e Perseu. Entre os escombros diversos da cultura, querem confrontar a fábula com a sua violenta atualidade: desagregação da linguagem simbólica, horror provocado pelo homem capaz de matar, caos informe de onde teimamos nos apartar, sem sucesso. Ouvem-se os termos do repto e as descrições das provas, cruzam-se episódios da saga, talvez banal, de um rapaz que afirma a sua idade adulta; escutam-se os gritos e os cânticos dolorosos e o riso das Górgonas. Já se veem tijolos de cimento empilhados, um muro; algures inscritos caracteres numa grafia difícil de identificar, gregos ou árabes, mediterrânicos com certeza: será “coral” ou “serpente” ou “cavalo alado” escrito a sangue? Areia. Uma arquitetura pobre banhada a quente e a frio ao mesmo tempo: o corpo à mostra, a luz fixa.
3 NOV.
SÁBADO | 21H30 TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE SALA DE ENSAIOS
M/16 | 70’ Autor Alexandre Pieroni Calado e João Ferro Martins com Carlota Lagido Co-Criação, Dramaturgia, Interpretação Alexandre Pieroni Calado Co-Criação, Concepção Plástica e Sonora, Interpretação João Ferro Martins Criação Coreográfica Carlota Lagido Direção Técnica João Chicó/ Contrapeso Produção Executiva Andreia Páscoa Design de Comunicação Miguel Pacheco Gomes
ARTE E ENGENHOS é uma associação que promove trabalhos de artes performativas, som e fotografia, com sede na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Conta com um núcleo de criadores teatrais e com colaboradores nas áreas das artes visuais, design, história, engenharia e arquitetura. A par dos projetos de criação e difusão, desenvolve conferências, cursos e ações com comunidades. Os parceiros das suas atividades têm sido, entre outros, a Câmara Municipal de Almada, a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, o Goethe-Institut em Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Atelier RE.AL, a Companhia Olga Roriz, o Teatro Garcia de Resende, a Mala Voadora, o Teatro O Bando, a Latoaria, entre outros. Nos últimos anos tem contado com o apoio financeiro do Ministério da Cultura, Direção-Geral das Artes. www.arteseengenhos.com © João Ferro Martins
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6 NOV.
terça | 22H PÁTIO DO PRIOR DO CRATO
M/12 | 75’ Autor Fernando Fitas Dramaturgia José Vaz Encenação Anabela Neves Interpretação Ana Tomás, Frederico Barata, Helena Barata, Jefferson Oliveira, José Vaz, Ricardo Fonseca Cenografia e Desenho de Luzes Jorge Xavier Canções Letra Fernando Fitas Música Francisco Naia, João Fernando e Nuno Gomes dos Santos Direção Musical Ana Tomás e Ricardo Fonseca Figurinos Mizé Grafismo Nuno Nascimento
O Grito SEMENTEIRA “Sementeira” comemora 40 anos de vida literária de Fernando Fitas, único autor por duas vezes agraciado com o Prémio de Poesia e Ficção Cidade de Almada (2004 e 2014), entre muitos outros prémios. O trabalho de dramaturgia que nos confiou consistiu, tão só, no invasivo ato de nos apropriarmos das suas palavras para esboçar uma cronologia, sugerir uma narrativa de vida intensamente afetiva e pessoal. Não intentámos, porém, recriar a biografia do autor. Aqui se inserem múltiplas vivências: as de ganhões e malteses, em tempos de latifúndio e repressão, as de operários e sem-abrigo na grande cidade, em tempos de medo e obscurantismo, a festa do 25 de Abril e o sabor amargo que, depois, a Revolução deixou… E a vontade de reaver as nossas raízes mais primordiais. O GRITO iniciou a sua atividade em 1995. Trouxe ao palco autores de referência do teatro europeu do século XX, de Jean Anouilh a García Lorca e de Sartre a Camus, bem como do teatro extra-europeu, do brasileiro Joracy Camargo ao chileno Ramón Griffero. O seu repertório inclui autores incontornáveis da história do teatro, como Anton Tchekhov ou Tennessee Williams, mas tem também dado a conhecer, em Portugal, importantes autores contemporâneos, alguns já reconhecidos internacionalmente como o espanhol Ernesto Caballero, o italiano Davide Enia ou o norueguês Jon Fosse, outros ainda inéditos, como o brasileiro Paulo Andress. Trouxe também para o palco, não só textos dramatúrgicos, mas também poesia e narrativa de grandes autores da língua portuguesa, como José Gomes Ferreira, Al Berto, Herberto Helder ou Natália Correia. A par da criação de espetáculos, O Grito desenvolve regularmente oficinas de iniciação e formação nas diversas disciplinas ligadas às artes cénicas.
© Renato Roque
www.ogrito.pt
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Teatro da Gandaia O SEGREDO DE QUEM SOMOS “O Segredo de Quem Somos” traz à cena a ampliação do nosso universo interno e de pessoas que permeiam as nossas vidas. É também a reconstrução da vida quotidiana e a exaltação dos sentimentos humanos. A Dor, o Amor, as Idiossincrasias, a Vaidade, a Avareza. Uma declaração de quem somos, quando estamos sós, e de como somos, quando inseridos nas estruturas sociais que ora nos oprimem, ora nos libertam. O GRUPO DE TEATRO DA GANDAIA renasceu em Janeiro de 2018. É composto por sete atores: três com experiência em teatro amador, e quatro que estão em palco pela primeira vez. Depois de uma breve formação, culminou na montagem da peça “O Segredo de Quem Somos”. Esta peça foi estreada em 15 de Junho de 2018 com duas apresentações a 15 e 21 de Julho, com mais de 200 espetadores. Seguem novas apresentações em Setembro e Outubro, no Auditório Costa da Caparica. www.gandaia.pt
7 NOV.
quarta | 21H30 AUDITÓRIO COSTA DA CAPARICA
13 NOV. TERÇA | 21H30 CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
M/10 | 50’ Autor Christiane de Macedo Texto e Encenação Christiane de Macedo Sonoplastia Nuno Ramos e Ricardo Cardo Luz Henrique Nabais Interpretação Alberto Oliveira, Ana Rodrigues, António Nobre, Arminda Santos, Cremilde Almeida, Filomena Batista, Manuel Ribeiro. Assistente e Operação de Som Olga Nunes
© António Nobre
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8 NOV.
quinta | 21H30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
TODOS | 45’ Ilha do Sumiço - Teatro UBU Ideia Original Francisco Silva, Rui Silvares e Ana Nave Autor Francisco Silva, Rui Silvares e Ana Nave Figurinos Rafaela Mapril Música João Rodrigues Desenho de e Operação de Luz Daniel Verdades Grafismo André Clemente Teaser NoBrain Studio Interpretação Ana Califórnia, Ana Margarida Leal, António Olaio, Carlos Dias Antunes, Elsa Viegas, Filipa Santana, Francisco Silva, João Rodrigues, Josefina Correia, José Balbino; Jorge Esteves, Patrícia Conde, Pedro Gamboa, Ricardo Cardo, Sara Lourenço, Tânia Ponte e Vasco Santos Produção Arte 33
Teatro Ubu ILHA DO SUMIÇO São velhas muito velhas. Elas vivem ali assim, junto ao mar. Vão chegando, andam devagarinho. Foram convocadas para uma reunião mas não sabem ao certo do que se trata. Correm boatos. Diz-se que há uns doutores (ou serão engenheiros?) que compraram as casitas delas e que vão enviá-las desta pra melhor. As velhas estão com a pulga atrás da orelha. Conjecturam, discutem, tentam compreender o mundo em que vivem e que, antigamente, acabava ali na areia da praia. Agora é um mundo muito maior, muito melhor, repleto de coisas boas e oportunidades sem fim para gente empreendedora. As velhas suspeitam que não têm lugar neste mundo limpo e ordenado, sem porcaria nas ruas nem aquele cheirinho a peixe. Resta-lhes o conhecimento antigo das coisas misteriosas. Apesar de não terem espaço nem lugar neste novo mundo lindo, as velhas acreditam que irão desta pra melhor! TEATRO UBU 2013 As Aves: Autor Aristófanes, Adaptação Rui Silvares, encenação Ana Nave; Teatro na Gandaia; 2014 Vestido de Noiva: Autor Nélson Rodrigues, encenação Rui Cerveira; Teatro na Gandaia; 2015 Uma tal Lisístrata Autor Aristófanes. Adaptação Rui Silvares, encenação Ana Nave; Teatro na Gandaia; 2016 O Pranto de Maria Parda: Autor Gil Vicente, adaptação Ana Margarida Leal e Rui Silvares encenação Ana Nave; Teatro na Gandaia; 2017 Rei Ubu: Autor Alfred Jarry, Adaptação Rui Silvares, encenação Ana Nave; Arte 33; 2018 Ilha do Sumiço: ideia original Francisco Silva, Rui Silvares e Ana Nave; Teatro Ubu, Produção Arte 33.
© José Frade
https://www.facebook.com/arte33nucleocultural/
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ESTREIA
Alpha Teatro GODET...GODOT...GODIN... ...OU LÁ COMO ELE SE CHAMA! Estragon e Vladimir esperam o sr. Godot. Mas será que é mesmo dele que estão à espera? O que é que esperam na verdade? Na esperança de encontrar respostas fazem-nos refletir sobre a nossa própria existência. Uma produção Alpha Teatro a partir de “À espera de Godot “ de Samuel Beckett. ALPHA TEATRO, Associação Cultural é uma companhia profissional de Teatro fundada em 2014 em Almada que promove espetáculos de Teatro, Dança e Música, entre outras atividades culturais e educativas. Alpha Teatro foi pioneiro num projeto que promove a inclusão social através de diversas formas culturais em Almada. Alpha porque simboliza a origem do universo. Alpha porque simboliza a totalidade do conhecimento, do ser, do espaço e do tempo. Alpha porque acreditamos que independentemente do momento que estamos a atravessar, não podemos cruzar os braços à espera de qualquer coisa que não acontece. Cada adversidade exige um recomeço, esse é o nosso sentido.
9 NOV. sexta | 21H30 CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
M/16 | 90’ Texto a partir de “À espera de Godot” de Samuel Beckett Encenação Sofia Raposo Interpretação Hugo Sovelas, Luís Menezes, Martina Costa, Paula Cirino, Teresa Coelho Cenografia e figurinos Luís Afonso Desenho e operação de Luz Hélio Antunes Design gráfico Débora Rocha
© Débora Rocha
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9 NOV. sexta | 21H00
10 NOV. sábado | 21H
11 NOV. domingo | 16H RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
M/6 | 180’ (com intervalo)
Território do Alaska, finais do séc. XIX. As margens do rio Yukon atraem muitos homens que sobem a Costa Oeste dos Estados Unidos em busca da riqueza imediata, acreditando que a sorte lhes sorrirá sob a forma de algumas pepitas de ouro – ou até mesmo de um filão inteiro. Gente com pouco ou nada a perder, para quem o medo e o convívio permanente com a morte são ossos do ofício. Jack London foi um desses homens que se colocou inteiramente nas mãos do destino e enfrentou a mais terrível fronteira que a natureza delimita à humanidade: o grande silêncio branco. A partir do seu testemunho, vertido numa coleção de contos sobre os anos de garimpo, o estreante dramaturgo espanhol Alberto Luengo compôs um novo e singular objeto dramático: uma aventura pelos territórios mais inóspitos da natureza e do homem, arrastando- nos – contra todo o bom senso – nessa vertigem de encontrar um frio brilho dourado. (Karas, Abril de 2017) O NINHO DE VÍBORAS surgiu em Almada em 1996 como uma das primeiras estruturas de criação artística multidisciplinar do país. Participa na Mostra de Teatro desde a primeira edição, quer com espetáculos, quer com propostas de dinamização deste evento comunitário. Desde, então, a atividade deste coletivo artístico tem sido profícua e constante, priorizando a criação artística contemporânea, principalmente nas áreas do Teatro e da Dança. http://ninhodeviborasnews.blogspot.pt
© Jose Balbino
Autor Alberto Luengo (segundo Jack London) Intérpretes (por ordem de entrada em cena): Marco Mendes (“Kink”), Paulo Diegues (“Bill”), Joaquim Pedro (“Jim”), António Rodrigues (“Tom, o Novato”), Cristina Gonçalves (“Jean-Baptiste, o Mestiço”) Cenografia Carlos Janeiro Guarda-Roupa e Iluminação Gabriel Orlando Cartaz Chema Román Assistente de Encenação Cristina Gonçalves Tradução, Dramaturgia, Encenação Karas Produção Ninho de Víboras (2017) Apoios Teatro Extremo, Atelier Gabriel Orlando Espetáculo subsidiado pela Câmara Municipal de Almada
Ninho de Víboras FAZER UMA FOGUEIRA
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Marina Nabais Dança, associação cultural NO Hoje vivemos numa espiral hiperconectada de possibilidades e estímulos. Forçados a seguir o ritmo acelerado da vida ativa/positiva, acabamos consumidos no esgotamento físico e mental. Marina Nabais, na edição anual do seu Laboratório de Movimento e Dança, propôs aos 12 participantes refletir sobre este corpo/mente à beira do colapso. Através duma série de exercícios e experimentações, foi também procurada a tese dum regresso para um modo mais contemplativo/negativo do movimento, em que a demora e a desocupação permitem retomar a carícia, o abandono e a resistência. Estas duas vias de existência – Vida Ativa e Vida Contemplativa - conduzem-nos a dois tipos diferentes de cansaço com os quais temos de negociar o avanço das nossas vidas. NO propõe-nos o aqui e agora, uma dança permanente entre o positivo e negativo, convidando-nos a saborear o verdadeiro aroma do tempo
marinanabais.wixsite.com/marina-nabais13
SÁBADO | 19H PONTO DE ENCONTRO CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE DE CACILHAS
M/5 | 50’ Autor Criação Coletiva Direção Laboratório/Coreografia Marina Nabais Co-criação Camille Mercadier, Filipa Barroso, Filipa Fernandes, Filipa Leite, Inês Galvão Teles, Jesús Manuel, Mafalda Jorge, Margarida Figueiredo, Patrícia Sousa, Pedro Matias, Rita Seabra Intérpretes Filipa Fernandes, Filipa Leite, Inês Galvão Teles, Jesús Manuel, Mafalda Jorge, Margarida Figueiredo, Patrícia Sousa, Pedro Matias, Rita Seabra Música Original Gonçalo Alegria Desenho de luz Manuel Abrantes Produção Marina Nabais Dança, associação cultural Acolhimento Casa Municipal da Juventude de Cacilhas - Ponto de Encontro Agradecimentos Carla Ribeiro, VOM, Francisco Marreiro, Miguel Brinca, Roberta Dias
© Cristina Coutinho
MARINA NABAIS DANÇA, Associação Cultural (MND) foi fundada em 2013, assumindo como objetivo a produção e difusão de espetáculos de dança contemporânea bem como a promoção de projetos pedagógicos. Os projetos desenvolvidos pela Associação contam com a direção artística da coreógrafa Marina Nabais em colaboração com profissionais de diversas áreas. Em busca de um entendimento e relação com o mundo, a Associação encontra as suas raízes no devir do corpo em transformação, onde o movimento está em permanente metamorfose, sempre conectado com o momento presente. Os principais focos desta exploração são a consciência e percepção do corpo e das suas potencialidades de movimento, a anatomia aplicada à dança e o estímulo do imaginário e criatividade. Do historial da Associação constam os seguintes projetos artísticos: SEDIELA, DANÇÁRIO, MIOCÁRDIO (2014), DE SEDA (2015), O LUGAR QUE OCUPO, SUSTENIDA, LINHA, CORPO-MAPA-LIVRO (2016), DESALINHO, NA AUSÊNCIA DO MEU CORPO (2017), NO, VAGAR (2018). MND é uma estrutura apoiada pelo Município de Almada e recebeu apoios pontuais do Governo de Portugal/DGArtes-Direção Geral.
10 NOV.
10 NOV.
SÁBADO | 21H SALÃO DE FESTAS DA INCRÍVEL ALMADENSE
M/12 | 50’ Autor Paulo Sacaldassy Encenação Eugénia Viana Atores Paula Filipe e Anita Santos Luminotecnia e Sonoplastia Fernando Viana e Nuno Marques Imagem Fernando Viana Figurinos Maria Gabriel Carrilho
CÉNICO DA INCRÍVEL ALMADENSE UM MINUTO ANTES DE DIZER ADEUS Fecharam as portas! Já não é possível o embarque! Dois personagens, na sala de embarque de um aeroporto, reveem as suas vidas pautadas por trabalho, responsabilidades, busca de poder e estatuto, numa correria desenfreada que coloca à margem a vivência em família, o tempo de pausa e equilíbrio, momentos que realmente valem a pensa ser vividos. «Paula - O stress mata mais do que tudo. Coitado daquele que é escravo do stress!» CÉNICO DA INCRÍVEL ALMADENSE, O Teatro marcou presença na Incrível Almadense desde inícios do Séc. XX, tendo presenteado os sócios e a comunidade com espetáculos de sucesso, nomeadamente revista à portuguesa, género bastante apreciado pela população. Passaram pelas lides cénicas da Incrível várias gerações de atores, atrizes, encenadores, cenógrafos e demais técnicos, sempre dignificando o nome da Coletividade e da secção de teatro. Já nos finais dos anos 80, o teatro pausou na Incrível Almadense, tendo estagnado por 10 longos anos. Contudo, em 1998, no âmbito das comemorações dos 150 anos da Incrível Almadense, foi reativado o Cénico da Incrível Almadense e, desde aí, não mais parou, apresentando produções teatrais quer de autores portugueses quer de autores estrangeiros de renome e ainda mantendo uma apresentação contínua de espetáculos de variedades – os denominados cafés-concertos. O grupo é puramente amador, sendo uma atividade da Coletividade e gratuita. Os participantes são de variadas faixas etárias, o que torna o grupo singular no contexto teatral do Concelho de Almada.
© Nuno Direitinho
www.incrivelalmadense.pt/ www.facebook.com/cenicoincrivel/
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ESTREIA
A LAGARTO AMARELO Associação Cultural O CONTRABAIXO O discurso ácido e frustrado de um contrabaixista e funcionário público, que se sente invisível na hierarquia de uma orquestra, numa metáfora muito curiosa à sociedade humana, é o pretexto para um desabafo com o público no qual discorre com um sentido de humor sarcástico e quase trágico, a sua relação dependente e impossível com um instrumento que admira e enaltece e que ao mesmo tempo se lhe afigura como um elefante branco na sua sala e na sua vida, causando-lhe embaraços e obstáculos. A LAGARTO AMARELO, sediada em Almada, surgiu em 2009. Tem como prioridades a conceção e produção de âmbito teatral e a criação de parcerias com outras entidades culturais, fomentando a troca de conhecimentos tentando assim facilitar a realização dos projetos, pois considera que a cooperação entre entidades é a forma mais viável (senão a única nos tempos que correm) para garantir o sucesso dos mesmos, aproveitando as sinergias para rentabilizar as potencialidades de cada um. www.alagartoamarelo.com/
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10 NOV. SÁBADO | 22H15 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
M/12 | 70’ Encenação Cláudia Negrão Interpretação José Neto Espaço cénico Hugo Migata e Pedro Alexandre Silva Desenho de som Tiago Inuit Desenho de luz / Operação técnica Sandro Esperança Produção A Lagarto Amarelo
11 NOV.
DOMINGO | 11H SALÃO DE FESTAS DA INCRÍVEL ALMADENSE
M/3 | 40’
Alice decide ir visitar a tia à Biblioteca. Não que ela goste de bibliotecas porque ela não gosta de ler… Mas… Aquela não é uma biblioteca qualquer! É a Biblioteca Encantada! Os livros têm sentimentos, saem das prateleiras! E os personagens que vivem nas suas páginas saem dos livros para ensinar à Alice como é importante e divertido ler. CÉNICO DA INCRÍVEL ALMADENSE P.14
© Fernando Viana
Autor Irís Pitacas Encenação Eugénia Viana Actores Andreia Cruz, Teresa Menezes, Nuno Marques, Diana Martins, Filipa Soares, Clara Simões, Irís Pitacas, Leonor Borges, Mara Martins e Sónia Caiado Luminotecnia e Sonoplastia Fernando Viana e Sofia Júlio Imagem Fernando Viana Figurinos Maria Gabriel Carrilho Caracterização Clara Simões Música Final Andreia Cruz
CÉNICO DA INCRÍVEL ALMADENSE A BIBLIOTECA ENCANTADA
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11 NOV.
EmbalArte AS VOLTAS QUE A TERRA DÁ A árvore ao vento se inclina e a semente à terra se deita. São voltas e voltas que a terra dá, numa dança de Vida, onde o fim é de novo o início. Quando tudo parece ter terminado, surge um novo caminho, com obstáculos, descobertas e conquistas… Este espetáculo celebra o ciclo da vida e a beleza como a natureza se renova e se recria. Uma atriz e uma bailarina. Ângela Ribeiro e Susana Rosendo, juntaram corpos e ideias e criaram um projeto de teatro para bebés e 1ªa infância. Nasceu assim, em 2017, o grupo EmbalArte. A primeira produção foi “De lés a lés saberás quem és”, uma peça que abordava a cultura e tradição portuguesas, numa viagem sensorial pelo país. Acreditamos que, através do teatro e da dança, contribuímos para um crescimento mais feliz, assim como potenciamos a formação de novos públicos: bebés e famílias. www.facebook.com/teatro.infancia/
DOMINGO | 16H30 CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
TODOS
Recomendado para crianças 6 meses aos 5 anos
30’ Encenação Ângela Ribeiro e Susana Rosendo Criação e interpretação Ângela Ribeiro e Susana Rosendo Música Cantar Mais e EmbalArte Cenografia, adereços, marionetas e figurinos EmbalArte Operação Técnica Cláudia Rodrigues Costureira Ateliê Dulce Correia Vídeo Marta Tavares Apoio à produção Companhia de Dança de Almada Produção Executiva EmbalArte Apoios Companhia de Dança de Almada, APEM, O Mundo do Espectáculo Agradecimentos Nelson Simões, Pedro Simões, Sofia Rosendo, Ricardo Silva, Simone Garcia, Maria Franco, Catarina Pé-Curto, Bruno Duarte, Vera Parreira
© Ângela Ribeiro
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11 NOV. DOMINGO | 18H TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
M/12 | 60’ Autor Grupo de Teatro da Academia Almadense – Criação Coletiva Encenação Cláudia Negrão Interpretação Tiago Nunes, Júlio Picanha, Cláudia Nunes, Debora Alcobia, Debora Frias, Beatriz Ventura, Gonçalo Borges, Ema Duarte, Eduarda Cândido, Tainá de Alencar, Paulo Isidoro Espaço cénico Hugo Migata Desenho de som Sandro Esperança Desenho de luz / Operação técnica Sandro Esperança Produção Academia Almadense
ESTREIA
GRUPO DE TEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE A TEIA “A Teia” leva-nos ao mundo das redes sociais e aos comportamentos que os jovens nelas adotam. As destrinças entre o real e o virtual, entre a verdade e o engano, entre o ser e o não ser, adquirem uma importância superlativa na sua maneira de viver e relacionar. Conversámos muito sobre este tema enquanto criávamos e projetávamos este espetáculo e cheguei a ouvir dizer que as suas vidas seriam muito melhores sem redes sociais. Para eles, impõe-se agora como nunca o problema da confiança e o da ansiedade causado por esta exposição incontrolável, por esta teia que não conseguem largar e que os escraviza. Embora seja uma ficção, toda a história deste espetáculo surgiu a partir das sugestões e experiências particulares de cada um dos seus intérpretes e tudo começa, quando num grupo de jovens que se conhecem começam a aparecer uns posts muito agressivos… O GRUPO DE TEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE, existe desde 2007. É constituído por um grupo de jovens, entre os 15 e os 30 (que tem mudado ao longo dos anos) que procuram a formação e o trabalho teatral como forma de se expressar e comunicar. Alguns seguem mesmo a via profissional e hoje temos atores profissionais que se iniciaram neste grupo. Desde 2008 que apresentam regularmente o seu trabalho na “Mostra de teatro de Almada” e que participam, sempre que são solicitados, em atividades ou eventos da cidade. www.airfa.pt
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ESTREIA
11 NOV.
O OUTRO LADO PÂNTANO Marina Carr, dramaturga irlandesa, foi escritora-residente no Abbey e no Trinity College (Dublin). As suas peças têm sido produzidas em vários países. É a primeira vez que será apresentada em Portugal. Esta peça tem uma reinterpretação livre dos mitos clássicos gregos. O humor negro/humor selvagem, a brutalidade física e as relações humanas estão expostas neste “Pântano”, onde se mistura o mítico e o real. “A tragédia é muitas vezes a consequência de uma falta de auto-conhecimento fatal. A Marina Carr re-escreve essa regra. As suas personagens morrem de um fatal excesso de auto-conhecimento. A sua verdade mata-as. E sempre souberam que as mataria.” F.McGuinness Atormentada pela memória da mãe que a abandonou, Hester é uma vez mais traída, desta vez pelo pai da sua filha, o homem que ela ama. Em gesto de desespero, ela embarca numa viagem terrível de vingança à medida que os segredos da sua intricada história são revelados. O OUTRO LADOCriado em agosto de 2015, por elementos que há mais de 20 anos colaboram de forma ativa, com diversos Grupos de Teatro dos Concelhos de Almada e Seixal. O OUTRO LADO – Associação Cultural, pretende apresentar-se precisamente como: O Outro Lado… com a sua POSTURA em palco, com os seus GESTOS e EXPRESSÕES, com as suas MÃOS e os seus OLHOS oferecem-se como ESPELHO para que o PÚBLICO, cada pessoa do público, possa passar para O OUTRO LADO e assim se torne ATOR criador interventivo da sua peça de teatro…e assim poder descobrir que há sempre O OUTRO LADO e depois ainda, OUTRO LADO…
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DOMINGO | 19H AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
M/12 | 90’ Autor Marina Carr Encenação Ricardo G. Santos Tradução Jorge Augusto Elenco Ana Califórnia, Catarina Lourenço, Carla Silva Nogueira, Frederico Barata, Helena Barata, Inês Magalhães, Luis Lopes, Marta Valente, Paulo Mendes, Pedro Bernardino, Pedro Conde. Cenografia Ricardo G. Santos Figurinos Ana Califórnia, Helena Barata e Ana Maria Silva Adereços Carla Isidro e Ana Califórnia Ambiente Sonoro Paulo Mendes Desenho de Luz Ricardo G. Santos Design Nuno Quá Produção O Outro Lado Agradecimentos Câmara Municipal de Almada, Teatro Extremo, O Grito e Paulo Correia Remodelações
11 NOV.
DOMINGO | 21H AUDITÓRIO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA
M/12 | 60’ Autor Gisela Barroso, Inês Barroso e Coletivo Interpretação Catarina Santos, Sandra Santos, Rui Vieira, Inês Barroso, Gisela Barroso, Leonor Moura, Luísa Andrade Luz e Som Nuno Coelho
ESTREIA
ASSOCIAÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA CRÓNICAS ANACRÓNICAS Crónicas Anacrónicas é uma peça que retrata o quotidiano do povo, tal como ele é, pelos olhos do jornalismo da atualidade. O GRUPO DE TEATRO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA tem vinte e dois anos de existência e no seu currículo já constam mais de duas dezenas de peças de teatro, na sua maioria de autores portugueses, muitos deles textos inéditos. O grupo orgulha-se de ser constituído por pessoas de idades várias. No seu currículo constam algumas peças, tais como: ”És Capaz”, “O Sonho” “O Diário de Anne Frank”, “O Leão Bonzão”, “João Tolão da Capa-Rica”, “És capaz”, “Recordar para não viver”, “O sonho”, “A praça da criança”, “O rei da Helíria”, “Uma sereia chamada Ermelinda”, “Rebeubeu Pragais ao Ninho”, “Histórias para serem contadas”, “O pássaro branco”, “Na minha terra isto acontece – O direito ao sonho” e Romeu Correia, talvez Poeta. www.facebook.com/associacaoculturalmanueldafonseca/
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ESTREIA
14 NOV.
NOVO NÚCLEO TEATRO, FCT HORÁCIO Trabalho em processo centrado no texto “Horácio” de Heiner Müller, com excertos de “Os horácios e Os Curiácios” de Bertolt Brecht e “Horácio” de Pierre Corneille. É entre a confeção de uma pizza, um jogo de mesa e um jogo no palco, que nos propomos a visitar três géneros teatrais e a retomar questões de ontem reformuladas à luz do nosso quotidiano. Tendo como foco a palavra e insistindo no movimento de voltar atrás, de repetir, de colar, de reescrever, de ampliar, de argumentar gostaríamos de tornar o verbo vivo e encarnado, fazendo dialogar os fantasmas dos nossos fantasmas. Abertura de Processo: FATAL 2018, Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa, Prémio Fatal Cidade de Lisboa – Espetáculo mais Inovador, maio 2018. NNT, NOVO NÚCLEO TEATRO DA AEFCT, formado em março 1995, tem no currículo várias produções teatrais, acções de formação, oficinas de escrita, movimento, voz, dramaturgia e encenação. Tem participado, regularmente, em Mostras e Festivais de Teatro Nacionais e Internacionais, entre outros: Mostra de Teatro de Almada, FATAL (Lisboa), FITUB (Blumenau, Brasil), Mostra Internacional de Teatro de Santo André, MoitaMostra (Viseu),Festival “Entrez dans l’arène” (Rennes, França), SALTA (Aveiro), aCTUS (Coimbra), TUBI (Covilhã), Festival de Teatro de Santiago de Compostela (S. De Compostela, Espanha). Recebeu várias menções honrosas e prémios, dos prémios destaca-se: “Tartarugas e Migração”, Texto e Encenação Sandra Hung, Prémio Destaque, Mostra Paschoal Carlos Magno, FITUB, Brasil; “Húmus – Tríptico”, Encenação Alexandre P. Calado, Sandra Hung e Tiago Vieira, Prémio FATAL 2014 - Melhor espetáculo; “Horácio”, Encenação e Dramaturgia Sandra Hung, Prémio FATAL 2018 – Espetáculo mais inovador.
QUARTA | 21H30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
M/12 | 60’ Texto Centrado no mito de Horácio e a partir dos textos: “O Horácio”, Heiner Müller, “Os horácios e os curiácios”, Bertolt Brecht, “Horácio”, Pierre Corneille Encenação e dramaturgia Sandra Hung Tradução (Heiner Müller) Anabela Mendes Elenco Raquel Martins, Andreia Custódio, Henrique Ribeiro, Beatriz Nunes, Diogo Machado, Mauro Soares e Carolina Thadeu Desenho de Luz e Direcção Técnica João Chicó Música e efeitos sonoros NuMac - Núcleo de Música Arte e Cultura Fct-Nova Coreografia Sandra Hung e NuDança - Núcleo de Dança FCT UNL Vídeo João Seiça Fotografia NuFoto (Núcleo de Fotografia FCT UNL) e Beatriz Pratas Produção NNT Parceria Artes e Engenhos – Associação Cultural Agradecimentos Anabela Mendes, João Hungria Alves
www.facebook.com/nntaefct
© João Seiça
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15 NOV.
quinta 10h30 e 11h30 AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
M/3 | 37’
© Vítor Cid e Luís Aniceto
Direção Artística e Encenação Laurinda Chiungue Assistência de Direção Artística e Encenação Cintia Guimarães Intérpretes Adriana Melo e Magnum Soares Adaptação dramatúrgica Lavínia Moreira Espaço acústico Teatro ABC.PI Idealização de Cenografia e Objetos cénicos Laurinda Chiungue e Salomé Vaz Cenografia e Objetos cénicos Salomé Vaz (Cenografia e Objetos Cénicos) e Delphim Miranda (Objetos Cénicos) Consultoria de Desenho de Luz ARTICA CC Desenho de Luz Daniel Verdades Produção Executiva e Apoio à Produção Diana Almeida e Teatro ABC.PI
TEATRO ABC.PI Associação Cultural ÀS CRIANÇAS Nos contos fala-se da vida da comunidade, da sua inserção no meio circundante, sente-se uma consciência ecológica manifesta no carácter amoral mas consequente da natureza. Não são bem fábulas embora os animais falem, pois não estão em lugar do homem; os animais são a natureza na sua força. Valores como a solidariedade ou o valor da experiência, a justiça ou a integração na comunidade trespassam as narrativas. Vislumbra-se o flagelo da fome, e o engenho do homem a contrariá-la. Dar voz aos Contos Negros é revelar uma herança de contributos sociais, ambientais, artísticos. Tal como Blaise em 1928, acreditamos ser esta partilha uma mais-valia na formação de uma consciência respeitadora, inclusiva e solidária, cada vez mais urgente numa sociedade tendencialmente multicultural. O TEATRO ABC.PI surge da união de jovens atores e do encenador Rogério de Carvalho. Em 2005 revela-se profissionalmente com o espetáculo A Apologia de Sócrates, de Platão, no 22º Festival Internacional de Teatro de Almada, onde recebe a distinção da crítica de Teatro do Jornal Expresso. Em 2009 estreia A Chuva (a partir de Estava em Casa e Esperava que a Chuva Viesse, de Jean-Luc Lagarce), em Lisboa, e, em 2011, Numa Noite O Rio Passou, espetáculo criado do universo de Miguel Torga, em Setúbal. A estes, seguem-se espetáculos notáveis como Subtil, O Cântico da Sulamita, a criação peculiar Ciclo do Amor, Contos Negros para os Filhos dos Brancos e À Luz. De Platão a Blaise Cendrars, o trajeto de criação artística do Teatro ABC.PI constrói-se com o desafio de revelar um incontornável olhar sobre cada obra artística, conciliando o público com textos de grandes autores de carácter universal. Para além do desenvolvimento e participação em diversas dinâmicas de intervenção cultural e artística, o Teatro ABC.PI assumiu, de 2013 a 2015, em parceria com a Câmara Municipal de Almada, a realização de Atividades Educativas e Artísticas para famílias no Centro de Interpretação de Almada Velha, Atividades que culminaram com a Festa do CIAV. www.facebook.com/ABC.PI/ 24
PRODUÇÕES ACIDENTAIS A MINHA EUROPA / MY EUROPE Continuando a explorar a relação entre a imagem e a memória individual iniciada com o anterior projeto “Por Revelar”, Isabel Mões propõe agora traçar uma espécie de mapa autobiográfico da Europa partindo da memória pessoal. O espetáculo acompanha o percurso de vida de um inglês nascido em Birmingham, Inglaterra, que veio viver para Portugal nos anos 90 e de uma portuguesa cuja família emigrou para a Londres, Inglaterra, mas que nunca visitou esse País. Os protagonistas percorrem a história das suas famílias, das mudanças sociais e políticas que testemunharam e as transformações provocadas pelo chamado progresso do estado moderno europeu. O confronto entre a memória vivida e idealizada destes dois países, numa constante relação com a imagem (fotografias, postais e vídeo) permite também pensar o momento que a Europa atravessa. Este projeto é o primeiro de uma série que pretende relacionar a memória autobiográfica com a história coletiva. O próximo espetáculo estreará em 2019/2020, trabalhando desta vez a relação entre a França e a Alemanha.
www.facebook.com/ProAcid www.producoesacidentais.com
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sexta | 21H AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
M/12 | 80’ Autor Colin Ginks e Isabel Mões Conceção, Dramaturgia e Direção Isabel Mões Texto e interpretação Colin Ginks e Isabel Mões Assistência à encenação e direção de atores Nuno Coelho Tradução e legendagem Sara Aguiar Cenografia Isabel Mões Desenho de luzes e vídeo Tasso Adamopoulos Sonoplastia Sandro Esperança Design Clara Barbacini Fotografia Sara Aguiar, João Portela e Mária Lázaro
© Sara Aguiar, João Portela e Mária Lázaro
AS PRODUÇÕES ACIDENTAIS promovem projetos de criadores de várias áreas artísticas, miscigenando as suas linguagens próprias, ao sabor da sua disponibilidade e das oportunidades que vão surgindo. Apesar das nossas produções serem necessariamente “acidentais”, desde que informalmente começámos as nossas atividades produzimos 15 criações de teatro, música, escrita, fotografia e artes plásticas. Paralelamente, temos desenvolvido ações de formação artística nas áreas do teatro e da promoção da leitura. The theater is so endlessly fascinating because it’s so accidental. It’s so much like life. Arthur Miller
16 NOV.
16 NOV.
sexta | 22h30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
M/16 | 65’ Autor Artes e Engenhos, Sandra Hung Texto, Dramaturgia e Interpretação Sandra Hung Encenação, Dramaturgia e Seleção Musical Rogério de Carvalho Assistência de Encenação e Interpretação Paula Reis Apoio Vocal Luís Madureira Direção Técnica, Luz, Sonoplastia e Produção Executiva João Chicó/ Contrapeso Projeção João Chicó a partir de vídeo de João Seiça Fotografia Carolina Thadeu e Paulo Hung Registo Videográfico Paulo Hung Vídeo Promocional João Seiça Design de Comunicação Miguel Pacheco Gomes Produção Artes e Engenhos Apoios e Parcerias Câmara Municipal de Almada, DGArtes – Apoio à Internacionalização, DCSA, FCT, Universidade Nova de Lisboa, Teatro Extremo, Teatro-Estúdio António Assunção, FestLuso 2018, Teresina, Brasil, Latoria, Contrapeso,Ldª, Fosso de Orquestra
ARTES E ENGENHOS MIGRAÇÕES – TÍTULO PROVISÓRIO O ano passado na 21ª MTA apresentámos um 1º esboço deste trabalho em processo. Essa primeira abertura pública serviu para reunir materiais e montar a segunda parte do espetáculo, que estreámos e apresentámos no TEAA, em Fevereiro, e circulámos nos estados de Teresina e do Maranhão, Brasil, integrado no FestLuso 2018, Festival de Teatro Lusófono, em Agosto. Migrações é o plural da palavra migração que designa uma movimentação geográfica, mais precisamente um deslocamento de um lugar de origem para um lugar de destino. Mudar de sítio, realojar, pode convocar novos modos de habitar e de pensar que atenuem a sensação de estrangeiro – de se estranhar uma nova realidade e de se ser estranho. Propomos: migrações no espaço, no tempo e na mente, sendo as mais acentuadas verificadas no plano da mente e da oralidade; um trajeto à volta de uma estrutura organizada por dois textos – texto A e B, um narrando na primeira pessoa a vinda de Moçambique para Portugal, outro espelhando o esforço da mente, num processo de alucinação, em conseguir erguer um sentido para o fluxo de palavras e de frases num ritmo fora da área conversacional. O trabalho das palavras. Ao aliar o texto A ao texto B confronta-se: de um lado a Realidade, do outro o Real, sem mediação. Convoca-se quem assiste a trabalhar na fábrica de Construção de Sentidos, a manifestar uma derradeira obra do espírito criador, a fazer uma reflexão sobre a relação do Teatro com o próprio espectador – uma apaixonada e dramática meditação sobre a vida e a morte.
© PauloHung
ARTES E ENGENHOS P.07
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ASSOCIAÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA ROMEU CORREIA, TALVEZ POETA O bonecreiro Mestre Albino – o vagabundo das mãos de ouro – e o seu ajudante Zé Guia deparam-se com um grave problema quando pretendem iniciar o seu espetáculo de marionetas: a “estrela” da companhia recusa-se a participar. Mestre Albino, homem de infinitos recursos, de pronto resolve a questão: apresenta, em “estreia universal”, um espetáculo musical totalmente composto por poemas de um “poeta seu amigo”. O GRUPO DE TEATRO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA tem vinte e dois anos de existência e no seu currículo já constam mais de duas dezenas de peças de teatro, na sua maioria de autores portugueses, muitos deles textos inéditos. O grupo orgulha-se de ser constituído por pessoas de idades várias. No seu currículo constam algumas peças, tais como:” És Capaz”, “O Sonho” “O Diário de Anne Frank”, “O Leão Bonzão”, “João Tolão da Capa-Rica”, “És capaz”, “Recordar para não viver”, “O sonho”, “A praça da criança”, “O rei da Helíria”, “Uma sereia chamada Ermelinda”, “Rebeubeu Pragais ao Ninho”, “Histórias para serem contadas”, “O pássaro branco”, “Na minha terra isto acontece – O direito ao sonho” e Romeu Correia, talvez Poeta.
17 NOV.
SÁBADO | 21H AUDITÓRIO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA
M/12 | 90’ (com intervalo) Textos Romeu Correia Guião Ferrer Asturiano Cenografia Carlos Canhão Música João Fernando Voz Off Romeu Correia, Vasco Branco Vozes Luisa Basto, João Fernando e José Carlos Tavares Interpretes José Carlos Tavares, Gil Marovas Som e luz Nuno Coelho Encenação Coletivo do Grupo de Teatro da A.C.M.F Apoio Câmara Municipal Almada
www.facebook.com/associacaoculturalmanueldafonseca/
© Vítor Cid e Luís Aniceto
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18 NOV. domingo | 16h TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
M/14 | 60’
© Helder Silva e Joana Sabala
Autor Antonio Mauriz Encenação Manuel João Elenco Inês Possante e Rita Miranda Luz e som Manuel João Figurinos Ana Mateus Cenografia Ana Mateus/coletivo Teatro & Teatro Grafismo Rita Miranda Fotografia Helder Silva e Joana Sabala Tratamento de Imagem Ana Mateus Apoio no trabalho de corpo Pablo Fernando Apoios Câmara Municipal de Almada, Agrupamento de Escolas João de Barros Agradecimento Antonio Mauriz pela simpatia e disponibilidade
ESTREIA
TEATRO & TEATRO
ASSOCIAÇÃO CULTURAL O MUNDO DO ESPECTÁCULO
O TREM DAS TREZE (E TREZE) Dois estranhos iguais com as suas malas iguais, esperando o comboio que nunca chega, confrontam-se para controlar o momento, a palavra e o espaço, com o único objetivo de alcançar o poder de um sobre o outro. Os “Gémeos” da comédia de Plauto são colocados num ambiente desolador, frio e milimetricamente definido, uma estação de comboio, que até poderia ser um outro contexto habitado pela cobiça. O “Trem das treze (e treze)” submerge-nos numa outra realidade, no irracional do ser e sua existência, na ilógica sobrevalorização do tempo sem sentido, na loucura que nos envolve. Sem subterfúgios, reflete-se a necessidade da hierarquia como instrumento de segurança e sobrevivência do indivíduo, até ao momento em que o irracional e a tragédia do confronto se convertem em absurdo, com a comicidade que isto nos traz. Como Beckett disse: “Asseguro-vos que o nada é mais divertido do que a infelicidade. É a coisa mais cómica do mundo” (a partir do Prólogo de Óscar Pastor) TEATRO & TEATRO é um dos grupos de teatro de O Mundo do Espectáculo, tendo realizado várias produções de relevo como “Autocarro” de Helena Teixeira, “História da Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar” de Luís Sepúlveda, “Aos Homens Nada Escapa…” a partir de três textos de Mário Costa, “A Invenção do Amor” a partir do poema de Daniel Felipe, “Deitada és uma Ilha…” de vários autores, “A Boda” de Bertolt Brecht, “Onde é Que Eu Me Deixei”, monólogos de Maria J. Árias, Júlia Verdugo e Charo Solanas, “Morte e Vida Severina” de João Cabral Melo e Neto, “Deixa-me em Paz!” de Moisés Mato, “Stella – Teatro Breve” a partir de textos de Stella Manault, “Almada Negreiros” textos “Antes de Começar” e “Pierrot e Arlequim” de Almada Negreiros, “Sobre a Impossibilidade de Amar no Pretérito Imperfeito” de Dário Facal, “Universos e Frigoríficos” de Jacinto Lucas Pires, entre outras. www.facebook.com/teatro.eteatro 28
ESTREIA
COMPANHIA DE TEATRO MUSICAL DA PLATEIAS D’ARTE SONHOS – UM CLÁSSICO ENCANTADO Em Sonhos - Um Clássico Encantado, a protagonista é Maria, uma menina que não consegue acreditar no seu coração. Uma noite, enquanto tentava adormecer, ela é visitada pela Fada Madrinha e Peter Pan que têm uma história para contar. Juntamente com alguns dos personagens favoritos dos contos infantis (Ariel, Bela, Branca de Neve e Cinderella). Nessa noite, canta-se, dança-se e sonha-se maravilhosamente. Maria e todos nós - somos lembrados acerca poder dos sonhos e do pensamento positivo.
www.facebook.com/plateiasdarte
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domingo | 16h AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
M/3 | 60’ Autor Adaptação de Diogo Novo e Sara Castanheira inspirado nos Contos dos Irmãos Grimm Adaptação e Encenação Diogo Novo e Sara Castanheira Figurinos Helena Resende e Diogo Novo Coreografia Diogo Novo Cenário Diogo Novo Desenho de Som e Luz Sandro Esperança Direção Musical e de Vozes Diogo Novo Direção de Atores Sara Castanheira Maquilhagem e Adereços Sara Mendonça
© Dreams Cruise Line Photos Matt Stroshane
A COMPANHIA DE TEATRO MUSICAL DA PLATEIAS D’ARTE, surge na continuação do Grupo de Teatro Musical da Academia Almadense. O grupo nasce no ano de 2012, ano em que apresenta o seu primeiro projeto musical “Annie”, que voltará a ser repetido em Abril de 2013. No ano de 2014, este grupo tem uma participação especial, a convite do encenador, na peça Comemorativa dos 55 anos de Carreira de António Calvário intitulada “Da Revista ao Musical”. Para assinalar a época Natalícia de 2014, o grupo volta a levar à cena uma peça dedicada ao público infantil, “O Sítio do Picapau Amarelo” participante na 18.º Mostra de Teatro de Almada. No Natal de 2015, leva à cena o grande musical Annie, e torna participar na 19º Mostra de Teatro de Almada com a peça mencionada. Em 2016 estreia o grande musical “Memórias do Cinema Português” com os cantores Carlos Guilherme e Luísa Basto como protagonistas. Na 20º Mostra de Teatro de Almada, apresentou o musical infantil o Feiticeiro de Oz. Mais tarde, e já no ano de 2017, estreia Piaf, Da Revista ao Musical, e A Bela e o Monstro. Propõe-se agora, na 22ª Mostra de Teatro de Almada, o musical Sonhos - Um Clássico Encantado, inspirado nos contos tradicionais dos Irmãos Grimm.
18 NOV.
18 NOV. domingo | 21h RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
M/12 | 50’
© Paulo Nunes
Autor Xico Braga Encenação Vitor Mio Luz Paulo Nunes Som Eduardo Dionísio Interpretação Andreia Tareja; Manuel Soares; Joaquim Paussão; Xico Braga Guarda-roupa GITT Adereços GITT e Hugo Pereira Fotografia Paulo Nunes
ESTREIA
GITT – GRUPO DE INICIAÇÃO TEATRAL DA TRAFARIA TRÊS BICAS E UM CARIOCA DE LIMÃO No Café. Lugar de encontro. Na rotina dos dias, 4 amigos encontram-se e conversam sobre os mais diversos assuntos, sob o deferente e delicado atendimento da empregada por quem nutrem uma particular estima. Nem sempre é fácil a relação entre eles já que diferentes são suas vivências, o seu passado. Os desencontros manifestam-se quando o mais novo dentre eles se manifesta arauto do “vox populi”, esquecendo quão outros são os deuses de hoje a enformar e, portanto, desinformar a outrora tão estimada considerada voz de deus. Contam-se histórias. Os dias passam. Saram-se as feridas com a força dos diversos cambiantes que a amizade tem. Até a esboçada e atribulada história de amor ali vivida há-de chegar a bom porto. São 11 as cenas que desafiam os 5 atores – amadores de teatro − ao exercício dos seus dotes de representação. GITT, Grupo de Teatro amador e independente, fundado em 1972, encontrou nos Recreios Desportivos da Trafaria a compreensão e o apoio para, nas suas instalações puder desenvolver toda a sua atividade desde a sua fundação até a presente data. Em 1996 por escritura pública constitui-se em Associação Cultural sem fins lucrativos. Passaram pelo GITT diversas pessoas que continuaram ligados ao teatro, quer como atores, cenógrafos, encenadores ou técnicos. O GITT - realizou 5 Ciclos de Cultura de 1978 a 1982 e sempre no período de 24 de abril a 10 de Junho de cada ano. Estes ciclos eram compostos de espetáculos de Teatro, Música, Cinema, Dança, Poesia e Exposições. Tem participado em todas as Mostras de Teatro de Almada. O GITT foi sempre apoiado pela Câmara Municipal de Almada, Junta de Freguesia da Trafaria, agora União de Freguesias de Caparica e Trafaria, e Recreios Desportivos da Trafaria. Teve apoios pontuais da Secretaria do Estado da Cultura e da Fundação Gulbenkian www.gitt.pt 30
ATIVIDADES COMPLEMENTARES o espetáculo Origens, que visam o registo do processo de construção dos vários espetáculos realizados pelo GITT. O trabalho árduo, o sacrifício pessoal, o cansaço, a alegria, o humor, a cumplicidade, o sonho, o amor, em suma, tudo o que nos faz seres humanos, está presente e é ingrediente essencial para a concretização da ideia original, que é a semente. Na maioria das vezes somos apenas confrontados com a árvore − o resultado final, o resto fica só na memória de alguns.
MOSTRA.DESFILE 1 NOV. | quinta | 11h PARQUE DA PAZ e pelas RUAS DE ALMADA
Desfile dos grupos participantes ao som da Almada Street Band.
MOSTRA. EXPOSIÇÕES Com o propósito de entrecruzar linguagens artísticas, o Teatro Extremo, em parceria com o projeto Cidadão Exemplar (Rui Silvares, Luís Miranda e José Julião), promove no foyer do Teatro-Estúdio António Assunção (TEAA) um espaço de exposições de artistas plásticos.
ELOGIO DA LUZ FRANCISCO PALMA PINTURA 9 a 18 NOV. quarta a sábado 14H30-17H30 (E DURANTE A
DAQUI ATÉ AO PALCO PAULO NUNES FOTOGRAFIA
PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA)
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
O que se propõe é refletir sobre o índice e a noção de temporalidade das imagens, apresentadas, por vezes, em sequência/instalação de “fotogramas”, sem qualquer pretensão de sentido ou narrativa. Como recursos técnicos utiliza- se o processo de impressão em cianotipia, o desenho e a pintura, entre outros, e como recursos expressivos, a deformação anatómica, novos enquadramentos, o acentuar dos contrastes de luz e sombra e dos planos oblíquos, coincidentes tanto na expressão plástica, fotográfica ou cinematográfica, próximos da linguagem expressionista.
2 NOV. | sexta 14H30-17H30 / 20H-23H 3 NOV. | sábado 14H30-17H30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Daqui até ao palco desvenda o que está por detrás de um espetáculo de teatro do GITT. Um conjunto de imagens que fazem parte dos ensaios fotográficos, iniciados em 2012 com 31
MOSTRA. PUBLICAÇÃO 17 NOV. | sábado | 21h AUDITÓRIO MANUEL DA FONSECA
Apresentação do livro “Romeu Correia talvez Poeta” pelo historiador Alexandre Flores seguida da peça de Teatro com o mesmo nome.
MAZÉI
10 NOV. | sábado | 23H30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
MOSTRA.PONTO DE ENCONTRO
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
No decorrer das três semanas desta edição, o público e os artistas da Mostra são convidados a marcar encontro no café-teatro do Teatro António Assunção e a acompanhar a programação aos Sábados, após os espetáculos.
Conjunto de canções e músicas originais em português que percorrem uma série de estilos e influências, passando, sobretudo, por Jazz, Folk, Bossa Nova, Música do Mundo, incluindo também a canção Iolá, do Cancioneiro Popular. Tocam, para além do dueto-núcleo, em várias formações, e o álbum contou com a participação de oito músicos. O álbum foi gravado nas novas instalações da Rádio Renascença, com Luís Belo Lopes e Rui Fernandes.
ESPAÇO DE CONVÍVIO ENTRE PÚBLICO E ARTISTAS TI FOLIA
3 NOV. | sábado | 23H30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
CANÇÕES DE LABOR E LAZER
17 NOV. | sábado | 23H30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Tiago Araújo, Tiago Marques e Tiago Morais, cada um com o seu instrumento prometem um espetáculo fresco onde a música, alegria e dança se misturam dando origem a bons momentos. Gaita, acordeão e percussão estarão em busca do baile perfeito...
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Ana Tomás e Ricardo Fonseca apresentam o seu mais recente trabalho “Canções de Labor e Lazer”, com melodias tradicionais e poesia popular portuguesas. As canções que compõem o álbum eram cantadas por homens e mulheres enquanto trabalhavam nos campos, em romarias e procissões, em bailes ou no 32
MOSTRA.OFICINA PAISAGENS MENTAISSENSORIAIS DA DRAMATURGIA
10 NOV. | SÁBADO| 15H CASA DA CERCA CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Um texto de teatro é uma partitura de ideias, imagens, sensações e emoções, e está sempre aberto a novas configurações através da interação com a atividade imaginativa do dramaturgista/encenador/designer/ ator-performer/espectador. Nesta oficina-colóquio abordam-se alguns procedimentos metodológicos de análise e prática dramatúrgica que podem ser aplicados a qualquer texto dramático/teatral, de forma a averiguar as suas qualidades materiais próprias, bem como as paisagens mentais e sensoriais que deles emanam. Oficina dirigida por GRAÇA P. CORRÊA
singelo ato de embalar uma criança. Com arranjos de Ricardo Fonseca, cada canção ganha uma sonoridade nova, com influências de linguagens musicais várias, nunca perdendo, no entanto, a raiz portuguesa tão patente no som único das violas tradicionais por ele interpretadas. Também a voz de Ana Tomás, com formação em canto lírico, torna este álbum singular no panorama da música tradicional portuguesa.
MOSTRA. CONVERSAS
MOSTRA. TERTÚLIAS
8 NOV. | QUINTA
após a apresentação do espetáculo “Ilha do Sumiço”
ESCRITORAS PARA OS PALCOS DE HOJE
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Debate/ Conversa com Francisco Silva co-criador do espetáculo “Ilha do Sumiço”
17 NOV. | SÁBADO | 16h CAFÉ-CONCERTO DO TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE
16 NOV. | SEXTA
após a apresentação do espetáculo “A Minha Europa/My Europe”
Em articulação com o problema da violência de género trabalhado no espetáculo A Morte nos Olhos, propomos a realização de um encontro moderado por Isabel Teles de Menezes com as escritoras Cláudia Lucas Chéu, Joana Bértholo, Luísa Costa Gomes e Sarah Adamopoulos.
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA
Debate / conversa no final do espetáculo para explorar com o público as questões abordadas no espetáculo 33
Julgamos oportuno ouvir testemunhos de como o tornar-se mulher influencia uma trajetória artística em Portugal, no início do século XXI. Tem uma escrita a marca do género de quem a produz? O que pode ainda o drama no teatro contemporâneo? E qual o sentido de nos fecharmos hoje numa sala às escuras a ver outras pessoas a fazer coisas?
Dos finais do séc. XIX até à introdução do long-play em vinil em 1948, os discos de goma-laca (“shellac” em inglês, ou “pizarra” em espanhol) fizeram da música uma indústria, e imortalizaram o que até aí fora efémero: a interpretação. As gravações que definiram o jazz, o fado, o rock’nroll, o flamenco, o samba, o son, o raï, tantas outras formas da música popular e, ainda, a música clássica, foram feitas em goma-laca. Recorrendo a “instrumentos de época”, Karas vem propondo, desde 2015, estas sessões que tornam didático e prazeroso o que se pensava ser do exclusivo domínio da ficção científica: a viagem temporal. Do amplo acervo da Coleção Gabriel Orlando, uma temperada seleção de temas para pôr a Mostra de Teatro a dançar.
EL TREN DE LAS TRECE (Y TRECE) – ANTONIO MAURIZ MARTÍNEZ 18 NOV. | DOMINGO
após a apresentação do espetáculo O Trem das Treze (e Treze)
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Palestra sobre o texto “El Tren de las Trece (y trece)” e sobre como este encaixa na dramaturgia contemporânea. Texto premiado no Certamen Nuevos Dramaturgos LANAU Escénica.
MOSTRA. ENCERRAMENTO AMORES DE GOMALACA, EPISÓDIO VII: OS DESPERTARES À FORÇA Deejaying em discos de 78 rotações, por karas
18 NOV. | DOMINGO | 22h30
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA 34
ESPAÇOS
BILHETEIRA
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA Fórum Municipal Romeu Correia - Praça da Liberdade, Almada Tel.: 21 272 49 22
Bilhete normal - €6.00 Jovens com idade inferior a 30 anos - €5.00 Seniores com idade superior a 65 anos - € 5.00 Grupos a partir de 6 pessoas - € 4.00
AUDITÓRIO ASSOCIÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA Calçadinha da Horta nº23, Páteo da Pluricoop, Pragal Tel.: 21 272 50 74 TEATRO DA GANDAIA Praça da Liberdade,17A, Costa da Caparica Tel.: 91 611 75 12 CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE – PONTO DE ENCONTRO Rua Trindade Coelho, Nº3 Tel.: 21 274 82 10 PÁTIO DO PRIOR DO CRATO CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE Rua Capitão Leitão nº64, Almada Tel.: 21 272 97 50 INCRÍVEL ALMADENSE Rua da Incrível Almadense, Almada Tel.: 21 275 09 29 RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA Rua Guedes Coelho nº7, Trafaria (antigo Casino) Tel.: 21 295 05 26 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO Rua Conde Ferreira, Almada Tel.: 21 272 36 60 TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE Av. Prof. Egas Moniz, Almada Tel.: 21 273 93 60
RESERVAS FÓRUM MUNICIPAL ROMEU CORREIA AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA Reservas: Tel.: 21 272 49 22 E-mail: auditorio@cma.m-almada.pt Bilheteira: Qua. a Sex.: 14h30-18h00 e hora e meia antes do espetáculo Sáb.: 15h0018h00 e hora e meia antes dos espetáculos Dom.: hora e meia antes do espetáculo Tel.: 21 272 49 27/20/22 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO Tel.: 21 272 36 60 / 96 504 40 16 E-mail: companhiateatroextremo@gmail.com Bilheteira: hora e meia antes do espetáculo, mediante lotação da sala.
OUTROS ESPAÇOS CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA Divisão de Programação e Atividade Cultural Seg. a Sex.: 9h30 – 12h30 / 14h00 – 17h30 Tel.: 21 273 81 02 E-mail: pteixeira@cma.m-almada.pt Levantamento dos bilhetes nos locais de realização das peças até 30 minutos antes do seu início.
www.m-almada.pt mostradeteatrodealmada.blogspot.pt
Apoio:
Organização: Grupos de Teatro do Concelho