Prestar contas, informar os cidadãos. Estes preceitos são centrais na credibilização da democracia e na avaliação das opções dos eleitos. Não é hábito na vida pública, é certo, muitas vezes por mecanismos de defesa ou por receio dos balanços. Mas é um direito fundamental dos cidadãos e um dever inultrapassável das instituições. Aliás, é um pouco sarcástico querer que as pessoas participem na vida pública se as instituições não sentem o dever da informação e da prestação de contas.
Trata-se aqui de informação objetiva, dados concretos e pontos de situação. É uma informação que se assume não panfletária, optando por fornecer dados oficiais, facilmente escrutináveis e com intuito informativo e avaliativo.