ABRIL
JULHO 2023
—
O início deste novo espaço cultural, Casa da Música Jorge Peixinho, traz uma nova vida para o futuro da cidade de Montijo.
Nos últimos anos, o Montijo tem feito um esforço notável no desenvolvimento cultural da cidade, um trabalho profundo que certamente terá efeitos futuros. Não podemos nem devemos esquecer o que já conseguimos alcançar enquanto cidade e enquanto comunidade na democratização do acesso à cultura.
A Casa da Música Jorge Peixinho, inicialmente um edifício da antiga Quinta das Nascentes, em Montijo, adquirida e totalmente requalificada pela Câmara, pretende promulgar os três patrimónios: com a vegetação do jardim, o natural; com o edificado, o cultural material; e, obviamente, com a figura do compositor e maestro Jorge Peixinho e com a intervenção artística da Companhia Mascarenhas-Martins, o património cultural imaterial.
É com convicção que afirmo que a criatividade artística é uma componente insubstituível na formação das pessoas, no modo como cada pessoa cresce, como toma consciência e como se afirma com os seus valores de seres humanos. A arte torna-nos mais humanos e a experiência artística é indispensável à nossa realização como pessoas.
Este primeiro momento de apresentação da programação da Casa da Música Jorge Peixinho revela-se já um projeto robusto com atividade cultural diversificada, capaz de engrandecer o nome do Montijo e dignificar o músico, maestro e compositor Jorge Peixinho.
Estamos certos que a Companhia Mascarenhas-Martins vai contribuir para a promoção da cultura e das artes, promovendo a criatividade e assegurando a liberdade artística.
Presidente da Câmara Municipal do Montijo Nuno Canta
Um novo espaço cultural é uma aposta no futuro. Uma promessa.
O investimento na cultura é um investimento na população, evidência que continua a ser importante reafirmar. As pessoas são a finalidade da Casa da Música Jorge Peixinho. E a Companhia Mascarenhas-Martins, parceira da Câmara Municipal do Montijo neste novo projeto, é a estrutura que permite criar condições para que essa relação fundamental tenha lugar, uma vez que num espaço cultural é preciso existir programação e uma equipa que assegure que as condições estão reunidas para a mesma ser apresentada de forma regular e condigna.
Temos consciência de que o nosso papel, embora aparentemente de protagonismo, é na realidade de quem presta um serviço aos outros: no caso, o de tomar decisões sobre o que deve ser apresentado, quando, de que forma, em que contexto. No fundo, trata-se de assumir uma responsabilidade pública que não se pode escusar ao escrutínio quotidiano, nem furtar-se à necessidade de encontrar formas de chegar até a quem habitualmente não frequenta espaços como esta nova Casa. O nome pode ajudar a essa aproximação, bem como a escala: não há aqui qualquer hipótese de abordagem comercial, qualquer interesse que não seja artístico, cultural, sensível. A dimensão deste projeto vai sempre posicioná-lo no território das políticas públicas, que continuam a ser pensadas simultaneamente tendo em vista a democratização e a democracia culturais.
A Casa da Música Jorge Peixinho vai ser um espaço de contacto da população com uma seleção diversificada do que se faz nas artes performativas em Portugal e, em simultâneo, uma plataforma para quem quiser ter um primeiro contacto com a sua prática. E, ao exemplo do que sempre fizemos questão de afirmar, reiteramos a nossa disponibilidade para o que nos parece crucial nesta posição em que nos encontramos: dialogar e criar relação com aqueles a quem se destina o nosso trabalho.
Diretor da Companhia Mascarenhas-Martins
Levi Martins
PROGRAMAÇÃO
ABRIL
25 TER INAUGURAÇÃO GRUPO DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA DE LISBOA [música]
26 QUA a 28 SEX INTERLÚDIO [multidisciplinar]
30 DOM MÃO VERDE [música]
MAIO
01 SEG a 07 DOM O CAMINHO PARA TERMINAL (O ESTADO DO MUNDO) [residência artística]
05 SEX BEATRIZ PESSOA [música]
18 QUI a 28 DOM REBENTAR NA PRIMAVERA EM 3 ACTOS [teatro]
JUNHO
01 QUI e 03 SÁB ORPHEUS [teatro para a infância]
11 DOM HISTÓRIA DE BABAR, O PEQUENO ELEFANTE [teatro para a infância]
16 SEX JASMIM [música]
25 DOM CLUBE DE TEATRO: APRESENTAÇÕES [teatro]
26 SEG e 27 TER RESIDÊNCIA PARA PRODUTORXS [encontro]
JULHO
04 TER a 25 TER ESTUDOS COM LUÍS MADUREIRA [investigação]
INAUGURAÇÃO
A Câmara Municipal do Montijo, para assinalar a passagem do 49.º Aniversário das Comemorações do 25 de Abril, inaugura a Casa da Música Jorge Peixinho, o novo equipamento cultural da cidade, erguido em homenagem ao célebre compositor e maestro montijense Jorge Peixinho, um espaço público de excelência que engloba áreas naturais e edificadas. No seu conjunto, a Casa da Música Jorge Peixinho possui um elevado potencial enquanto equipamento de uso coletivo na vertente cultural, em simbiose com a envolvente natural existente, disponibilizando aos cidadãos um novo Jardim, de agora em diante designado como Jardim das Nascentes.
A Casa tem um Auditório, cuja programação cultural está a cargo da Companhia Mascarenhas-Martins e um Museu dedicado a Jorge Peixinho, figura de primeira linha no panorama musical do séc. XX, concebido pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, disponibilizando ao público uma exposição com base no espólio desta figura incontornável da nossa terra.
Aliando a tradição à inovação, deseja-se que este espaço tenha um papel preponderante na oferta cultural local, dotando o concelho de uma programação tanto cúmplice, quanto desafiante.
25 ABR TER 11H00 Entrada livre
Fotografia:
Luana Santos
GRUPO DE MÚSICA
CONTEMPORÂNEA DE LISBOA
É no dia em que se celebram os 49 anos da Revolução dos Cravos que se dá a inauguração da Casa da Música Jorge Peixinho. A atuação escolhida para este momento é da responsabilidade do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, conjunto criado por Jorge Peixinho — com Clotilde Rosa, António Oliveira e Silva, Carlos Franco, António Reis Gomes e aos quais se juntaram José Lopes e Silva assim como tantos outros instrumentistas e cantores portugueses — em 1970. O seu trabalho passa pela realização de concertos, conferências, edição de discos e livros, formação de maestros e intérpretes, entre outras atividades. Um dos seus focos principais é a preservação e disseminação do repertório de Jorge Peixinho.
Para o momento inicial da Casa da Música Jorge Peixinho, o GMCL traz-nos CDE, peça composta em 1970 pelo compositor montijense como arma política de protesto contra a ditadura; assim como outras obras de Jorge Peixinho, Clotilde Rosa e Christopher Bochmann.
Maestro
Rui Pinheiro
Mezzo-soprano
Susana Teixeira
Flauta
João Pereira Coutinho
Clarinete
Luís Gomes
Violino
José Sá Machado
Viola
Ricardo Mateus
Violoncelo
Jorge Sá Machado
Harpa
Inês Cavalheiro
Piano
Dana Radu
Percussão
Fátima Juvandes
25 ABR
TER 17H30
M/6 anos
Gratuito
Fotografia:
Maks Pallas
Companhia Mascarenhas-Martins INTERLÚDIO [multidisciplinar]
Pareceu-nos importante que na semana inaugural deste espaço também mostrássemos o rosto. Dizer, por via de uma espécie de concerto — ou exposição em movimento —, ao que viemos. Para isso, decidimos recuperar o repertório musical que fomos criando desde 2015 para os mais diversos objetos artísticos — espetáculos, discos, documentários, entre outros — e deixar claro que a relação com esta disciplina artística é fundamental na nossa atividade e na nossa vida. Interlúdio é um trecho que une dois atos, algo que se encontra a meio. Os estilhaços que nestas três noites partilhamos são isso mesmo: vêm de um lugar e estão a caminho de outro.
Com participação de
Ana Simão
André Alves
André Reis
António Santiago
Artur Larugo
Inês Monteiro Pires
João Jacinto
Levi Martins
Luana Santos
Maria Julieta Almeida
Maria Mascarenhas
Miguel Branco
26 a 28 ABR
QUA a SEX 21H30
M/6 anos Gratuito
MÃO VERDE
Aquilo que era um concerto para crianças em torno da temática da natureza e da ecologia (criado em 2015 por Capicua e Pedro Geraldes a convite do Teatro São Luiz) transformou-se em livro-disco logo no ano seguinte. Correu o país a duas velocidades: ocupando várias salas de espetáculos, em versão live; e ocupando as bibliotecas de tantas famílias portuguesas. Em 2022, a Mão Verde reapareceu transformada. De um duo passou a banda, com a inclusão de Francisca Cortesão e António Serginho.
Fez um novo livro-disco (com ilustrações de Mantraste) e expandiu-se na sua versão-concerto. A Mão Verde cumpre-se agora a quatro: baixo, bateria, teclados, percussão e vozes. Tudo com o mesmo propósito: juntar famílias para celebrar e dançar a natureza.
Voz
Capicua
Baixo
Pedro Geraldes
Guitarra e voz
Francisca Cortesão
Percussões e teclado
António Serginho Produção
Radar dos Sons
30 ABR DOM 16H30
M/3 anos
Entrada livre
Fotografia: Matilde Ramos
O CAMINHO PARA TERMINAL (O ESTADO DO MUNDO)
Concepção e direção
Inês Barahona
Miguel Fragata
Produção executiva
Luna Rebelo
Sofia Bernardo
Assistente de produção e mediação
Beatriz Brito Comunicação
Rita Tomás (consultoria)
Produção
Formiga Atómica
Co-produção
Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Biblioteca de Marvila, Centro Cultural do Cartaxo, Cine-Teatro São Pedro de Alcanena, Comédias do Minho, Companhia Mascarenhas-Martins, Lavrar o Mar, Município de Mértola, Município de Setúbal, Teatro Municipal de Ourém, Teatro Nacional Dona Maria II Parceria
Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Nacional São João, Teatro Virgínia, Teatro Viriato, Trigo Limpo teatro ACERT, Théâtre du Point du Jour Apoios
Edições Tinta-da-China, Fundação Francisco Manuel dos Santos, Orfeu Negro, Penguin Random House, Planeta Tangerina, Rede para o Decrescimento A Formiga Atómica é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa - Cultura | Direção-Geral das Artes
Em 2021, a Formiga Atómica — estrutura criada por Inês Barahona e Miguel Fragata em 2004 — estreou O Estado do Mundo (Quando Acordas), um espetáculo que à escala de miniaturas fabricava catástrofes naturais para propôr uma reflexão sobre a responsabilidade individual e política em torno das alterações climáticas — pensado para todo o público a partir dos seis anos. O segundo episódio deste díptico será Terminal (O Estado do Mundo), um espetáculo de maior escala, destinado a todo o público, que vai estrear em 2024, ano em que a Formiga Atómica celebra o seu décimo aniversário. Entretanto, a partir de março de 2023, a companhia começou um trabalho de pesquisa em diversos territórios nacionais e internacionais com o objetivo de recolher material que possa servir de base para a concepção do espetáculo. Durante uma semana, este trabalho vai ser aprofundado no Montijo, através das múltiplas relações que serão estabelecidas com a população local. 01 a 07 MAI
SEG a DOM
Atómica
Fotografia: JUNO
Formiga
BEATRIZ PESSOA
PRAZER PRAZER foi editado em março pelos Discos Submarino e passa pelo Montijo pouco depois da sua apresentação, em 20 de abril, no B.Leza. É o segundo álbum de Beatriz Pessoa — com direcção artística e produção de Marcelo Camelo — e é certamente influenciado pela MPB — o que não deixa de ser interessante de imaginar se pensarmos que falamos de uma cantora que começou nos terrenos do jazz e se aproximou da pop. Formou-se entre o Hot Clube e a Escola Superior de Música de Lisboa e editou dois EPs — Insects (2016) e II (2018) — antes de Primaveras (2021), o seu primeiro longa-duração que apresentou em diversos festivais de relevo no calendário nacional. O talento para a escrita é inegável, algo que tem vindo a desenvolver para vários intérpretes. Por outro lado, enquanto intérprete, cantou “Eu te Amo” no Festival da Canção 2018, a convite de Mallu Magalhães. Senhoras e senhores, Beatriz Pessoa.
Voz
Beatriz Pessoa
Guitarra
Beatriz Fonseca
Teclado
Raquel Pimpão
Bateria
Guilherme Melo
Baixo elétrico
Ricardo Marques
05 MAI
SEX 21H30
M/6 anos 6€ - 10€
Fotografia: Maria Bicker
Companhia Mascarenhas-Martins
REBENTAR NA PRIMAVERA EM 3 ACTOS
[teatro]
Fazer explodir coisas na Primavera. À primeira vista, pode parecer que quero rebentar com tudo na Primavera. Acho que já quis. Mas não era uma vontade exclusiva desta estação, era o ano inteiro. Agora é mais isto: dar de beber (à dor), apanhar sol com os pés bem enterrados na terra e esperar. Um novo corpo há-de rebentar na Primavera.
Maria Mascarenhas
Dramaturgia e encenação
Maria Mascarenhas
Interpretação
André Alves
João Jacinto
18 a 28 MAI
QUI a SÁB 21H30
DOM 16H30
Classificação etária a definir 6€ - 10€
ORPHEUS
Depois de Agora, que o carro do sol já passou (2019) e O voo de Ícaro (2020), o Teatro da Cidade volta agora aos espetáculos mais orientados para a infância. Um jovem escuta um som misterioso e vai à sua procura. Nesse gesto, que se torna uma viagem, o seu corpo transforma-se em Orfeu, o mito. Numa nova co-produção com o Museu da Marioneta, o Teatro da Cidade — com texto e encenação de Nídia Roque — regressa ao diálogo com os mitos, com as histórias que fundam universos e imaginações. Orfeu — ou o jovem transformado em Orfeu —, que tem na música o seu grande poder, procura Eurídice pelo Reino das Sombras, onde o desconhecido se revela um enorme desafio.
01 e 03 JUN
QUI 11H00 e 16H30 (sessões para escolas)
Gratuito
SÁB 16H30 (público em geral)
3€ - 6€
Texto e encenação
Nídia Roque
Interpretação
Bernardo Souto (ator)
Bruna de Moura (música)
Cenografia e adereços
Filipa Camacho Desenho de luz
Rui Seabra Adereços
Alunos da turma do 4.º B da Escola
E. B. 1 n.º 72, com o apoio do Serviço
Educativo do Museu da Marioneta e equipa do Teatro da Cidade Produção e figurinos
Teatro da Cidade
Co-produção
Museu da Marioneta
[Espetáculo apresentado no âmbito do Dia Mundial da Criança]
Teatro da Cidade
Ilustração: Nídia Roque
HISTÓRIA DE BABAR O PEQUENO ELEFANTE
Esta adaptação da obra maior de Jean de Brunhoff — autor francês que viveu entre 1899 e 1937 — foi estreada pelos Primeiros Sintomas em março de 2022 no CCB, co-produtor do espetáculo. É uma encenação de Bruno Bravo para António Mortágua, Nídia Roque e Sérgio Delgado que nos guia pela história de Babar, um elefante que chegou à cidade depois do homicídio da sua mãe por um caçador. Uma vez na urbe, Babar foi adotado por uma velha senhora que decidiu educá-lo como um ser humano. É um espetáculo dirigido sobretudo para o público infanto-juvenil, mas que pode ser um programa de domingo interessante para toda a família.
Encenação e tradução
Bruno Bravo
Música original e sonoplastia
Sérgio Delgado
Interpretação
António Mortágua (ator)
Nídia Roque (atriz)
Sérgio Delgado (músico)
Cenário e figurinos
Stéphane Alberto
Desenho de luz
Alexandre Costa
Assistência técnica
António Vilar
Assistência ao espetáculo
Fátima Teixeira
Teresa Correia
Produção
Leonardo Garibaldi
Co-produção
CCB/Fábrica das Artes
11 JUN
DOM 16H30
M/3 anos
3€
6€
-
Primeiros Sintomas
Fotografia: Sérgio Lemos
JASMIM
Gravado nos Estúdios da Pontiaq, em Lisboa, Acordado ou a Sonhar é o segundo longaduração de Jasmim, nome artístico de Martim Braz Teixeira — depois do EP Oitavo Mar (2017) e do muito aclamado Culto da Brisa (2019). Foi editado em abril de 2021 e continua a ser um objecto que merece uma escuta dedicada. Nove canções situadas algures entre o primeiro sono e o sonho profundo, delicadas, que o seu autor quis que fossem limpas, pouco excessivas, para que mais facilmente se pudessem apreender as suas emoções. Fala-nos do que não é definível, do que nem sempre conseguimos traduzir em palavra. Foi feito sobretudo ao piano — com muito menos flauta e sintetizadores do que em Culto da Brisa — e resgata algum do imaginário de alguns cantautores do cancioneiro popular português. Dois anos depois da sua data de edição, é tempo de voltar a Acordado ou a Sonhar. E a tudo o resto o que Jasmim quiser tocar, novo ou antigo.
Voz, guitarra e teclado Martim Braz Teixeira Baixo e voz Bia Diniz Guitarra, teclado e voz Miguel Vilhena Bateria e percussões Humberto Dias
16 JUN
SEX 21H30
6€ - 10€
Fotografia: Vera Marmelo
CLUBE DE TEATRO: APRESENTAÇÕES [formação]
A formação, no que ao teatro diz respeito, desde cedo se revelou como uma área importante do projeto da Mascarenhas-Martins. Várias formulações distintas e passadas geraram aquilo que hoje se conhece como Clube de Teatro, algo que se pretende que seja maior do que simples aulas de interpretação. A ideia aqui adjacente é que os alunos tenham acesso teórico e prático às várias profissões que se ocupam desta arte, bem como à análise de espetáculos, práticas de escrita, entre outras. As duas turmas do Clube de Teatro — uma delas com um grupo de alunos mais jovens, outra com adultos — assinalam, neste dia 25 de junho, o fim deste percurso de sete meses com uma apresentação final que é baseada nas suas vontades, anseios e experiências.
Coordenação
André Alves e João Jacinto
Com
Ana Paula Marian,
25 JUN
DOM 16H30
Gratuito
Beatriz Chapa, Carlos Costa, Carolina Pinto, Cristina Guerreiro, Estrela Faustino, Gilda Paço, Isis Gonçalves, Joana Teles, Maria Julieta Almeida, Natacha Peixinho, Pedro Costa, Pedro Simão, Rute Teixeira
RESIDÊNCIA PARA PRODUTORXS [encontro]
Em diferentes projetos, contextos e momentos, a Mascarenhas-Martins sempre se interessou em refletir o que é isto de ser artista e de trabalhar no setor da cultura. Por isso, quando a produtora Luna Rebelo (atualmente produtora da Formiga Atómica) lançou o desafio a Levi Martins e a Maria Mascarenhas de aqui se fazer uma residência para produtorxs, o entusiasmo foi instantâneo. Foi pensado como um encontro com um cariz informal, onde, durante dois dias, se vai discutir e problematizar aquelas que são as principais questões desta ocupação tão essencial no domínio das artes.
26 e 27 JUN
SEG 09H30 - 19H
TER 10H - 18H
20€ (O valor de inscrição inclui alimentação)
Mais informações:
companhiamascarenhasmartins@gmail.com
ESTUDOS COM LUÍS MADUREIRA [investigação]
Temos tido o privilégio de trabalhar com o Luís Madureira em diversos contextos; quer como intérprete, quer como professor de voz e elocução. Foi amor à primeira vista. É um ator e cantor com uma célebre carreira no teatro e no cinema e é também um dos grandes especialistas em Portugal no que ao trabalho vocal diz respeito. Decidimos convidá-lo, então, para uma espécie de curso em que durante cerca de um mês — em três momentos diferentes do ano — nos propomos a aprender, através de textos escolhidos por si e pela via da prática, os meandros deste aparelho sensível e complexo que conhecemos por voz. Em fevereiro, deu-se o primeiro destes encontros, em torno do texto Arte da Conversação, de Luísa Costa Gomes. Em julho, teremos o segundo momento, cujo plano de trabalho será definido por Luís Madureira mais perto da data de início do mesmo.
04 a 25 JUL
Inscrições até 15 de Junho para: companhiamascarenhasmartins@gmail.com
Horário a definir Gratuito
Fotografia: Luana Santos
A MASCARENHAS-MARTINS FORA DA CASA DA MÚSICA
JORGE PEIXINHO
Para além da programação da Casa da Música Jorge Peixinho, a Companhia Mascarenhas-Martins continua a intervir no concelho do Montijo com outras iniciativas: o ciclo aqui ao lado, que tem como objetivo levar espetáculos às freguesias de Canha, Pegões e Sarilhos Grandes; Melomania, um projeto de escuta colectiva de discos; os encontros O texto não morreu, dedicados à leitura e análise de textos escritos para cena.
MAIO
12 SEX MELOMANIA [mediação cultural]
Ateneu Popular de Montijo
13 SÁB O TEXTO NÃO MORREU: ROXANA IONESCO [investigação]
Espaço Mascarenhas-Martins, Esteval
31 QUA CATARINA REQUEIJO [teatro para infância]
Sarilhos Grandes
JUNHO
23 SEX MELOMANIA [mediação cultural]
Ateneu Popular de Montijo
JULHO
01 SÁB TERESINHA LANDEIRO [música]
Exterior do Museu Etnográfico de Canha
A GRANDE CORRIDA [teatro para a infância]
Catarina Requeijo é uma das artistas mais consolidadas do país no que ao teatro para a infância diz respeito, com um percurso ímpar e passagem por algumas das maiores instituições e serviços educativos como o LU.CA — Teatro Luís de Camões, Maria Matos Teatro Municipal, Culturgest, Centro Cultural Vila Flor, entre outros. A Grande Corrida é um espetáculo desenhado em 2012 (co-produção Fundação Calouste Gulbenkian e AGECOP — Associação para a Gestão da Conta Privada) cujo texto foi escrito por Requeijo e Inês Barahona a partir da obra homónima escrita por alunos do 1.º ciclo da Escola Básica São João de Deus, em Lisboa. Segue a aventura de Manela, uma automobilista caricata com um carro muito particular. [Espetáculo apresentado no âmbito do Dia Mundial da Criança]
Direção artística
Catarina Requeijo
Texto
Catarina Requeijo, Inês Barahona (a partir da obra homónima escrita por alunos do 1.º ano da Escola Básica de São João de Deus, Lisboa)
Conceção plástica
Maria João Castelo
Interpretação
Catarina Requeijo, Maria João Castelo
Co-produção
Fundação Calouste Gulbenkian e AGECOP
31 MAI QUA 11H e 15H (sessões para escolas) Sarilhos Grandes Gratuito
Fotografia: Luana Santos
TERESINHA LANDEIRO [música]
Quando fez 12 anos levaram-na a uma casa de fados. Depois disso, já nada havia a fazer. Teresinha Landeiro somou participações em concursos de fado e casas de fado — atualmente podemos encontrá-la todas as semanas na Mesa de Frades, em Alfama. Em 2018, a fadista natural de Azeitão, editou Namoro a que se seguiu Agora — ambos os discos com selo da Sony. Tem passagens com distinção pelo CCB, pelo Capitólio, pela Casa da Música (Porto), no Festival Caixa Alfama, no NOS Alive, e até em festivais internacionais em várias localizações. É jovem, talentosa e tem cada vez mais o seu lugar na música nacional. Agora é tempo de conhecer Canha.
Voz
Teresinha Landeiro
Baixo
Francisco Gaspar
Guitarra portuguesa
Pedro de Castro
Viola
André Ramos
01 JUL SÁB 21H30
Exterior do Museu
Etnográfico de Canha Entrada livre
Fotografia: Maravilhosa Jenniffer
MELOMANIA [mediação cultural]
Esta é uma proposta cultural que iniciámos este ano e cujo nome explica perfeitamente: melomania é a palavra utilizada para definir uma paixão desmedida pela música.
Desmedido talvez não seja a palavra correta, uma vez que para nós não há nada de obsessivo, nem de pouco saudável na relação com esta arte. Por isso, decidimos propôr uma escuta colectiva de discos, contrariando um tempo onde algoritmos definem playlists e os discos são vistos como objetos demasiado longos para a atenção média de cada um. Os discos que em maio e em junho serão apresentados não estão aqui anunciados porque quando fizemos este livrete seria demasiado cedo para defini-los. A seu tempo, nas nossas redes sociais, fá-lo-emos.
12 MAI e 23 JUN
SEX 21H30
Ateneu Popular de Montijo
Entrada livre
O TEXTO NÃO MORREU: ROXANA IONESCO [investigação]
Enquanto intérprete trabalhou em teatro e cinema com nomes tão distintos como Mónica Calle, João Garcia Miguel, Ana Borralho & João Galante, John Romão, Pedro Pinho, entre outros. Deus é Transcendência Através do Corpo é a sua primeira criação, onde também assina o texto e interpretação — em conjunto com Sofia Vitória. Estreou em Junho de 2022, na Rua das Gaivotas 6, depois de um processo de vários meses onde, por diversas zonas do país, recolheu testemunhos de mulheres sobre a sua sexualidade. É esse texto que vai passar por mais uma sessão d’O texto não morreu, um texto onde, nas palavras da própria, “o prazer é o centro — deixará de ser clandestino”.
13 MAI
SÁB 10H - 17H30
Espaço Mascarenhas-Martins, Esteval
Entrada livre
INFORMAÇÕES
Preços
Normal: 10€
Residentes no concelho do Montijo: 8€ Estudantes; profissionais do espetáculo; desempregados; reformados; seniores (>65); jovens (<25): 6€
Bilheteira
218078760
bilheteira@mascarenhasmartins.pt
As reservas devem ser feitas até 48h antes do espetáculo e levantadas até uma hora antes do seu início.
Condições de acesso
Por favor aguarde as indicações da equipa da Companhia Mascarenhas-Martins/Casa da Música Jorge Peixinho para a entrada e saída do Auditório.
Após o início do espetáculo não é permitida a entrada na sala (n.º 5 do Art.º 340 do Decreto-Lei n.º 315/95 de 28/11), não havendo lugar ao reembolso do preço pago pelo bilhete.
Espetáculos para a infância
Crianças: 3€
Adultos (+18): 6€
Em dias de espetáculo, a bilheteira estará aberta duas horas antes do início de cada apresentação.
Os bilhetes estarão também disponíveis para venda online na BOL.
É expressamente proibido filmar, fotografar, ou gravar, assim como fumar, ou consumir alimentos ou bebidas.
Antes de entrar no Auditório, telemóveis ou outras fontes de sinais sonoros devem ser desligados e mantidos assim até ao final de cada apresentação.
Direções
Casa da Música Jorge Peixinho, Avenida António Mourão n.º 1, Montijo
CONTACTOS
Casa da Música Jorge Peixinho
Avenida António Mourão n.º1, Montijo 218078759
casadamusica@mun-montijo.pt facebook.com/casadamusicajorgepeixinho instagram.com/casadamusicajorgepeixinho casadamusicajorgepeixinho.pt
Câmara Municipal do Montijo
Rua Manuel Neves Nunes de Almeida
Edifício Paços do Concelho
2870-352 Montijo
212327600
geral@mun-montijo.pt
www.mun-montijo.pt
facebook.com/municipiodomontijo instagram.com/municipiodomontijo
Companhia Mascarenhas-Martins mascarenhasmartins.pt facebook.com/mascarenhasmartins instagram.com/mascarenhasmartins companhiamascarenhasmartins@gmail.com
Equipamentos culturais municipais
Galeria Municipal do Montijo
Rua Almirante Cândido dos Reis n.º 12
2870-253 Montijo
21 232 77 36
galeria@mun-montijo.pt
Cinema-Teatro Joaquim D’Almeida
Rua Joaquim de Almeida
2870-340 Montijo
Bilheteira - 21 232 7882
ctjabilheteira@mun-montijo.pt
Contactos Gerais
21 232 76 07 | 21 232 76 26
ctja@mun-montijo.pt
Museu Municipal Casa Mora
Avenida dos Pescadores N.º 52
2870-114 Montijo
21 232 78 67
museu.se@mun-montijo.pt
Museu Agrícola da Atalaia
Largo da Feira - 2870 – 706 Atalaia
21 231 46 67
cultura@mun-montijo.pt
Moinho de Maré do Cais
Frente Ribeirinha - 2870 Montijo
21 232 78 67
museu.se@mun-montijo.pt
Posto de Turismo
Avenida dos Pescadores, n.º 50
2870-150 Montijo
21 232 77 84
pturismo@mun-montijo.pt
Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva
Av. 25 de Abril, 13
2870-150 Montijo
21 232 77 72
biblioteca@mun-montijo.pt
Arquivo Municipal
Estrada do Pau Queimado
2870 Montijo
21 232 68 30/1
arquivomunicipal@mun-montijo.pt
COMPANHIA MASCARENHAS-MARTINS
Direção Levi Martins e Maria Mascarenhas
Programação da Casa da Música Jorge Peixinho Levi Martins
Produção Maria Julieta Almeida Comunicação Miguel Branco Design gráfico António Santiago
Fotografia Luana Santos Apoio técnico HC Produções Som André Eusébio
Atores e formadores Clube de Teatro André Alves e João Jacinto
Apoio à gestão administrativa e financeira Joana Miranda
Consultoria de gestão Carlos Oliveira Contabilidade Mundifisco II
APOIOS
PARCEIROS
FICHA TÉCNICA
Título Casa da Música Jorge Peixinho Programação Abril - Julho 2023 (Edição 01/2023)
Edição Câmara Municipal do Montijo Textos e design gráfico Companhia Mascarenhas-Martins
Tiragem 3000 ex. Impressão AD PRINT Unip. Lda.
Identidade gráfica da Casa da Música Jorge Peixinho Ana Viana