Revista ABRADILAN 43

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Ano 8 • Edição 43

Disponível para Android e iOS

Importações Riscos e ganhos da abertura Meio ambiente Ações que fazem a diferença

Música caipira Do campo à universidade Rodrigo Garcia Benefícios sociais dos MIPs

3º FÓRUM ABRADILAN DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL Evento defendeu a bandeira da inovação e da liderança para o avanço do setor farmacêutico




EDITORIAL

CAROS ASSOCIADOS, SÓCIOS-COLABORADORES E COLEGAS DO SETOR

Juliano Cunha Vinhal Presidente do Conselho Diretivo da Abradilan

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Nos últimos anos a velocidade e a intensidade das transformações ocorridas no setor de saúde aumentaram drasticamente. As mudanças que antes demoravam décadas para se concretizar agora acontecem em poucos anos. O mundo já fala em tecnologias como indústria 4.0, Internet das Coisas (IoT) e outras inovações que eram impensáveis até pouco tempo atrás. O segmento da distribuição precisa estar preparado para enfrentar essa nova realidade que está literalmente logo ali. Uma das missões da Abradilan é preparar os distribuidores associados para as mudanças que deverão acontecer no futuro. Foi com esse objetivo que promovemos o 3º Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial, ocorrido em meados de setembro último. Reunimos representantes da indústria e distribuidores de medicamentos para fomentar a discussão de ideias que elevem ainda mais os padrões de produtos e serviços. Contando com a parceria dos professores da Fundação Dom Cabral, o evento proporcionou dois dias de aprendizado e trocas de conhecimentos entre os colegas do setor, que puderam debater tópicos relevantes como inovação, liderança e gestão. O Fórum Abradilan foi idealizado também para promover o desenvolvimento dos profissionais que atuam nos níveis estratégicos das mais diversas empresas do setor farmacêutico. Quando montamos a programação, a nossa maior preocupação consiste em levar aos sócios-colaboradores e distribuidores associados conteúdos técnicos de alta qualidade e que sejam de fácil aplicação. A cada edição, a associação se esforça para elevar a qualidade do fórum e cumprir com o seu desafio de promover a capacitação e a inovação. Tenho certeza de que este ano atingimos o nosso objetivo, e de que todos os que participaram da edição 2018 do Fórum Abradilan poderão usar os seus novos conhecimentos no dia a dia de suas empresas, transformando em crescimento e melhorias os conteúdos que absorveram durante o evento.

EXPEDIENTE

Boa leitura!

ABRADILAN (Gestão 2017/2019): Presidente do Conselho Diretivo: Juliano Cunha Vinhal(Meditem/MG); Vice-presidente: Vinicius Casimiro Carneiro Andrade (Orgafarma/MG); Diretor-financeiro: Jony Anderson Tavares de Sousa (Emefarma/RJ); Diretor de Relações Institucionais: João Orologio Marchiori (Elite/SP); Diretor-secretário: Teo Vargas de Machado (Baiana Medicamentos/BA); Diretor-secretário Adjunto: Aclair Machado (Medsul Medicamentos/SC). Conteúdo, Edição e Arte: Editora CMN (19) 3583-1251 Direção Executiva: Alexandre Serpentino e Tiago Serpentino Jornalista Responsável: Rafael Guedes - MTB 0011210/PR Redação: Daniel Sender e Michelle de Geus Direção de Arte: Luis Henrique de Paula Revisão: Diogo Coelho Administração: Fabiana Cruz Relacionamento: www.editoracmn.com.br IMPRESSÃO: Gráfica NywGraf Tiragem: 1 mil exemplares. Publicação produzida para a Abradilan direcionada para associados, fornecedores, clientes, profissionais e interessados no mercado farmacêutico. A Abradilan não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou opinião de terceiros. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. Para anunciar: Tiago Serpentino - tiago.serpentino@editoracmn.com.br, contato: (19) 97117-7435.



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ÍNDICE

16 08 ACONTECE

OS PRINCIPAIS EVENTOS DO SETOR

10 ARTIGO

MARIA CRISTINA AMORIM

12 ENTREVISTA

RUY BAUMER

16 CAPA

3o FÓRUM ABRADILAN DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

22 MERCADO

NOVIDADES DO MUNDO FARMA

25 ARTIGO

KARINA ALVES

30 NOSSA HISTÓRIA GRUPO EMMA

34 NOSSA HISTÓRIA

RIOSFARMA


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52

48 38 ARTIGO

48 GASTRONOMIA

40 RESPONSABILIDADE SOCIAL

50 ARTIGO

CARLOS ANDRÉ PEQUENAS AÇÕES DE GRANDES RESULTADOS

44 CULTURA

O VALOR E OS VALORES DA MÚSICA CAIPIRA

47 ARTIGO

OLEGÁRIO ARAÚJO

TODA O SABOR DO DOCE CARTOLA LILIAN GRAZIANO

52 OS DOIS LADOS DA ECONOMIA ABERTURA ECONÔMICA A IMPORTAÇÕES

54 TURISMO

CHARME A BELEZA NO MORRO DE SÃO PAULO


ACONTECE

ASSOCIADOS ABRADILAN COMEMORAM BONS RESULTADOS NO

ENCONTRO FARMARCAS Evento reuniu cerca de 2.500 profissionais do setor farmacêutico, que puderam trocar experiências, fazer contatos e fechar negócios

O

s sócios colaboradores e associados da Abradilan marcaram presença no Encontro Farmarcas 2018, que aconteceu nos dias 9 e 10 de agosto, em São Paulo (SP). Promovido pela associação de mesmo nome, o evento reuniu cerca de 2.500 profissionais, que aproveitaram a oportunidade para estreitar o relacionamento com outros empresários do setor, trocar experiências, fortalecer a sua rede de contatos e fazer negócios em condições comerciais diferenciadas.

GRATIFICANTE Na avaliação de Érica Sambrano, Diretora Comercial da Sandoz, o encontro foi “sensacional”. Segundo ela, a motivação, a organização e todas as possibilidades de negócios criadas pela coordenação do evento foram impecáveis. “Foi muito gratificante participar dessa iniciativa, pois pudemos realizar vários negó-

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cios, trocamos muitas experiências e encontramos novas oportunidades de parceria. Além disso, estivemos presentes no ciclo de palestras mostrando o Brasil que dá certo e como a Farmarcas aproveita as suas oportunidades”, destaca.

EVOLUÇÃO

Valmor Dirceu Senger, Gerente Comercial da Melcon, lembra que a empresa participou pela terceira vez do Encontro Farmarcas. “Para a Melcon, a evolução dos negócios desse ano foi de 250%, o que reforça a parceria e a solidez desse importante evento de negócios”, afirma ele, observando ainda que a empresa aproveitou a oportunidade para analisar as necessidades do mercado e estreitar laços comerciais com os parceiros.


Fotos: alefotografo

Por Michelle de Geus

DOIS DIAS DE ATIVIDADES

O Encontro Farmarcas deste ano foi dividido em dois momentos. No dia 9, aconteceu um encontro de negócios com a participação de 61 expositores da indústria farmacêutica e da distribuição de medicamentos. O segundo dia, 10, foi marcado por um ciclo de palestras em que foram apresentadas novidades para as lojas das redes associadas e os principais projetos de cada empresa para este e o próximo ano. O tradicional jantar de encerramento finalizou o encontro em clima de otimismo e amizade.

APRENDIZADO Gerente de Trade Marketing da Pharlab, Rafael Tavares esteve presente pela primeira vez no evento, onde obteve resultados “muito satisfatórios”. “Os aprendizados foram imensos, e a oportunidade de interagir, aprender e negociar junto aos associados e parceiros da distribuição foi incrível”, relata ele, acrescentando que a equipe saiu satisfeita e contente por ter participado do encontro, e que certamente a Pharlab não ficará de fora dos eventos dos próximos anos.

PROFISSIONALISMO Entre os pontos positivos do evento, Flávio Andrei, Diretor Executivo da Dislab, observa que o Encontro Farmarcas deste ano surpreendeu pela estrutura e profissionalismo, o que, segundo ele, evidencia o sucesso do evento e o crescimento acima do mercado dos associados e parceiros. “A Dislab tem o compromisso de oferecer sempre o melhor à Farmarcas, e, com isso, batemos recorde de vendas na feira. Esses bons resultados nos impulsionam

a ter maior sinergia com os projetos que nos são apresentados”, sublinha.

EXEMPLO A organização e a presença das maiores indústrias do setor também foram destacadas por José Modesto, Sócio-Proprietário da Distrimed. “Para nós, o Encontro Farmarcas 2018 entra para a história como exemplo de organização, acolhimento e ótimas oportunidades de negócios. Poder receber e confraternizar com clientes amigos nos traz muitas alegrias”, frisa.

APROXIMAÇÃO Na opinião de Marcio Saraiva, Diretor Comercial da Farmix, este ano o Encontro Farmarcas conseguiu aproximar as indústrias, distribuidoras e varejistas. “Profissionalismo e responsabilidade estiveram em alta na feira. Participar de um encontro desse nível, para nós, da Farmix, é essencial para entendermos melhor o nosso negócio e aperfeiçarmos a nossa relação com clientes e fornecedores”, enfatiza.

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MARIA CRISTINA

O DESAFIO DA CAPACITAÇÃO

POR MOTIVOS VÁRIOS, A ESCOLA REGULAR NÃO FORMA PARA

O TRABALHO. RESTARÁ ÀS EMPRESAS ASSUMIR CADA VEZ MAIS A RESPONSABILIDADE PELO TREINAMENTO

A

produtividade é uma das fontes dos resultados econômicos e depende, entre outros fatores, da capacitação. Escolher a melhor capacitação pode não ser tão simples como parece. Exige não só acertar o conteúdo adequado, como também envolver o funcionário na escolha do conteúdo e motivá-lo a praticar o que aprendeu. Aprender é um processo controlado por quem aprende, e não por quem ensina. Bons professores e boas escolas são importantes, mas não garantem resultados no desempenho. Para a decisão sobre o investimento em capacitação, sugiro considerar: (1) o problema que a empresa espera resolver com a capacitação; (2) o interesse do funcionário e a necessidade da empresa, simultaneamente; e (3) as condições ou contexto dos treinamentos. Problemas de natureza motivacional, ou no desenho de processos, ou no estilo de gerenciamento, entre outros, resultam em perda de produtividade. Nesses casos, não adianta investir em capacitação. O treinamento só funciona quando há deficiência técnica. Não há aprendizado à revelia de quem aprende. No entanto, é claro que não se justifica investir em conteúdos alheios à necessidade da empresa. O conteúdo ideal combina os interesses da companhia e do funcionário.

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Não se recomenda obrigar um funcionário a frequentar eventos de capacitação, mas antes oferecer a oportunidade, até porque quem não percebe o extraordinário benefício de receber treinamento não deveria sequer fazer parte da equipe. O contexto favorável é aquele que começa com o compromisso do funcionário com o aprendizado, na assiduidade e no desempenho durante as atividades. O responsável pelo treinamento, por sua vez, deve evitar tanto os desenhos tradicionais de sala de aula quanto não se deixar seduzir pela tecnologia da informação (TI). É claro que no século XXI não se pode descartar a TI aplicada ao treinamento, mas o fato de se utilizar um aplicativo para celular não é garantia de um bom resultado na aprendizagem. O barateamento dos computadores, os celulares, a armazenagem em nuvem e a internet estão intensificando o processo de substituição de mão de obra por máquinas. Só fará sentido contratar pessoas para trabalhos complexos, os quais, por sua vez, exigem treinamento. Por motivos vários, a escola regular, com raríssimas exceções, não forma para o trabalho. Restará às empresas assumir cada vez mais a responsabilidade pelo treinamento. MARIA CRISTINA S. AMORIM, diretora executiva da Abradilan, economista, professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)



ENTREVISTA

PACIENTES E SOCIEDADE

SAEM GANHANDO Medicamentos isentos de prescrição podem desafogar o sistema de saúde, evitar faltas no trabalho e reduzir exames desnecessários, afirma Rodrigo Garcia, da ABIMIP

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Por Daniel Sender

A

tual presidente da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (ABIMIP), entidade focada no direito do consumidor à informação e na participação transparente em discussões com entidades governamentais, reguladoras e de classe, Rodrigo Garcia tem mais de 15 anos de experiência na área e também participa ativamente de discussões sobre o consumo na cadeia

de saúde. Formado em Farmácia, especializado em Saúde Pública / Assuntos Regulatórios e MBA em Gestão Estratégica, Garcia também é Diretor Sênior Regional de Assuntos Regulatórios da Pfizer Consumer Healthcare. Na entrevista a seguir, ele comenta, entre outros assuntos, sobre o trabalho da ABIMIP, o consumo responsável de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e o impacto dessa categoria no sistema público de saúde.

A ABIMIP tem como uma de suas principais bandeiras o uso responsável dos MIPs. Quais são os benefícios para a sociedade em ter mais opções de autocuidado? O uso consciente de produtos e serviços de saúde é um dos alicerces do conceito de autocuidado, estabelecido

pela OMS [Organização Mundial da Saúde] como uma forma de lidar e prevenir as doenças e manter a

saúde. Os MIPs, por não precisarem de prescrição

médica, são uma ferramenta importante nesse cenário para tratar males e doenças menores e ainda economizar

recursos públicos que poderiam ser direcionados para enfermidades mais graves. Quando o consumidor

se conhece, identifica os sintomas e faz uso de um

medicamento isento de prescrição de maneira segura,

quando necessário, do uso racional de medicamentos.

Acreditamos que a base dessa mudança é a informação. Conhecimentos sólidos sobre a saúde fazem com que o

indivíduo entenda os dados e distinga entre informações confiáveis das enganosas. Portanto, trabalhamos com a

divulgação de dados que auxiliem na adoção de hábitos saudáveis. A ABIMIP também promove anualmente o

Dia Internacional do Autocuidado no Brasil, celebrado em 24 de julho, que tem como objetivo conscientizar e

sensibilizar a população sobre a importância do tema, podendo entrar no calendário oficial de eventos do país

e tornar o autocuidado uma política de saúde pública

por meio de um projeto de lei que atualmente tramita na Câmara dos Deputados.

ele se mantém produtivo e não sobrecarrega os serviços

Quais benefícios uma política de saúde

praticado de forma plena, a informação é essencial. O

MIPs por parte da população podem trazer

da bula e rotulagem, e, caso os sintomas persistam,

Os benefícios são claros. Um artigo publicado pelo

de saúde. Então, para que o autocuidado possa ser

pública favorável a um maior acesso aos

consumidor deve ser estimulado a seguir as orientações

aos cofres públicos e à sociedade?

suspender o uso do produto e procurar um médico.

‘Jornal Brasileiro de Economia e Saúde’ revelou uma

Como a entidade trabalha o autocuidado em relação ao consumidor brasileiro? Entendemos que o autocuidado traz ao consumidor

brasileiro um contexto de atenção à saúde no qual o individuo é responsável por seu bem-estar. A adoção do autocuidado permite um entendimento ampliado

sobre a importância do cuidado para com a saúde e,

potencial economia de cerca de R$ 400 milhões para o sistema de saúde com o uso de MIPs. A economia

estimada ocorreria ao se evitar gastos desnecessários com as 5,1 milhões de consultas e a perda de dias

trabalhados, o que resulta em uma economia total de

R$ 364,1 milhões. Além disso, constatou-se que cada R$ 1,00 gasto com MIP resulta em uma economia

de até R$ 7,00 para a saúde pública. Na avaliação da

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ENTREVISTA

OS MIPs SÃO UMA

FERRAMENTA IMPORTANTE PARA TRATAR MALES E DOENÇAS MENORES E AINDA ECONOMIZAR RECURSOS PÚBLICOS QUE PODERIAM SER DIRECIONADOS PARA ENFERMIDADES MAIS GRAVES

ABIMIP, a variedade tem o potencial de diminuir o número de visitas desnecessárias às unidades de pronto atendimento, desafogar o sistema de saúde, evitar perdas de dias de trabalho e diminuir o volume de exames laboratoriais desnecessários.

Qual impacto os MIPs poderão ter

Como vê a participação dos MIPs no atual

no segmento da saúde no Brasil nos

modelo de farmácia brasileiro e quais são

próximos anos?

os principais entraves para que a variedade

Estamos passando por um processo de quebra de

esteja mais presente nos Pontos de Venda?

Os MIPs são a categoria que mais atrai os consumidores às farmácias e drogarias. A importância da variedade, dentro do faturamento desse comércio, fica mais evidente quando a comparamos com outras categorias. De acordo a consultoria IQVIA, 52% dos consumidores sempre adquirem um MIP e ainda contribuem para o consumo de outros artigos. Aumentar a exposição dos MIPs, investir no gerenciamento da categoria e melhorar o sortimento nas gôndolas facilitam a aquisição dos produtos e ampliam o faturamento global das farmácias, se-

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gundo estudos do varejo. A exposição bem planejada, com uma organização que facilite a identificação dos MIPs pelo consumidor, é fundamental para tornar a experiência de compra mais agradável e rentável.

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paradigma nos cuidados com a saúde. De um modelo

dependente do médico em todas as fases e de pouco investimento na atenção primária, estamos indo para

um modelo de atuação multidisciplinar, incluindo

uma participação mais ativa dos próprios usuários, organização de pacientes e cuidadores, com o médico focado na assistência especializada. Para garantir

autonomia e qualidade de vida no futuro, quando

os brasileiros envelhecerão rapidamente, educar a população no uso responsável de produtos e serviços

de saúde é fundamental. E, por oferecerem segurança, qualidade e eficácia comprovadas para cuidar de sintomas


“ O AUTOCUIDADO TRAZ AO CONSUMIDOR BRASILEIRO UM

CONTEXTO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO QUAL O INDIVIDUO É RESPONSÁVEL POR SEU BEM-ESTAR

e males menores já diagnosticados ou conhecidos, os MIPs serão ferramentas essenciais nesse processo.

Qual papel assume a Abimip na criação de um ambiente de negócios mais propício para os atores envolvidos no segmento farma no Brasil? Desde as primeiras reuniões até os dias de hoje, mantemos uma atitude proativa quanto aos principais questionamentos relativos à categoria, que se traduz

na participação em eventos e debates de interesse do setor. Para sustentar a discussão, a ABIMIP investe na

geração de dados de apoio às questões apresentadas, fortalecendo o processo de confiança entre a indústria e o poder público, com o objetivo de ampliar o acesso

medicamentos da variedade, que atualmente estão em

análise na CMED [Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos]. Outras conquistas foram o marco

regulatório para os suplementos alimentares, aprovado

pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], e a “Lei do Switch”, que estabeleceu diretrizes para a mudança de

de medicamentos com venda sob

prescrição para MIPs, que, inicialmente, esperamos que

permita a discussão de aproximadamente 30 princípios

ativos que hoje têm exigência de prescrição médica. Atualmente, trabalhamos com mais de uma dezena de metas junto a diversos stakeholders, sempre tendo em

vista a dinamização dos processos e o consumidor como objetivo final.

da população brasileira a medicamentos de qualidade e com preços justos.

Em 2019, a ABIMIP completará 25 anos de atividade. Como avalia o trabalho realizado pela entidade até o momento e quais devem ser as suas ações futuras? Obtivemos grandes conquistas para o usuário de

A EXPOSIÇÃO BEM PLANEJADA DOS MIPS É FUNDAMENTAL PARA

medicamentos no Brasil, como, por exemplo, o

TORNAR A EXPERIÊNCIA

classificadas como isentas de prescrição e a revogação

DE COMPRA

crescimento do número de classes terapêuticas

parcial da RDC 44/2009, que permitiu a volta dos MIPs às gôndolas das farmácias. Além disso, ajudamos a criar

MAIS RENTÁVEL

condições igualitárias para um mercado eticamente competitivo por meio da discussão sobre os preços dos

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CAPA

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Por Michelle de Geus

VIAS PARA

O PROGRESSO Terceira edição do Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial destacou a relevância da inovação e da liderança para o avanço do setor

I

novação, gestão e liderança foram alguns dos temas abordados no 3º Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial. O evento aconteceu no Hotel Bourbon Convention Ibirapuera, em São Paulo (SP), nos dias 12 e 13 de setembro último. Estiveram presentes mais de 200 pessoas entre sócios-colaboradores, associados e profissionais do setor farmacêutico, que aproveitaram a oportunidade para atualizar os seus conhecimentos. A programação incluiu palestras e workshops com conteúdo técnico desenvolvido pela Fundação Dom Cabral (FDC), considerada uma das mais prestigiadas escolas de negócios do país.

DESENVOLVIMENTO Segundo o presidente da Abradilan, Juliano Cunha Vinhal, o objetivo principal da iniciativa é fortalecer o desenvolvimento dos profissionais que atuam nos níveis estratégicos de empresas do setor farmacêutico. “O nosso maior desafio é promover a capacitação e a inovação. As transformações nesse mercado ocorrem rapidamente, e precisamos estar preparados e desenvolver ideias que elevem os padrões de produtos e serviços”, assinala ele, destacando ainda que só foi possível oferecer um conteúdo programático de alta qualidade por meio da parceria com renomadas instituições de ensino e empresas especializadas.

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CAPA

VEJA COMO FOI O 3O FÓRUM ABRADILAN DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

PRIMEIRO DIA: GESTÃO E INOVAÇÃO A Abradilan reúne sócios-colaboradores e associados de

SEGUNDO DIA: LOGÍSTICA E LIDERANÇA

todo o país. Por essa razão, eles tiveram toda a tarde do dia

A manhã do dia 13 começou com o workshop ‘Oportunidades

11 de setembro para fazer check-in e se acomodar no Hotel

no processo logístico e gestão de estoque’, apresentado pelo

Bourbon. Durante a noite, os convidados foram recebidos

professor Alexandre Guimarães (FDC). Segundo ele, o investi-

com um delicioso jantar de boas-vindas na Churrascaria

mento em logística inclui a modernização dos processos des-

Estância. A programação do evento começou na manhã do

de o recebimento até a entrega dos produtos, bem como a

dia seguinte, 12, com o workshop ‘Cenários de negócios e

capacitação do pessoal. Isso afeta diretamente a competitivi-

tendências de inovação’, ministrado pelo professor Paulo

dade das distribuidoras e possibilita reduzir custos, tempo de

Vicente (FDC), que mostrou a relevância das tecnologias que

processamento, nível de inventário e erros ou perdas. “Todo

deverão ganhar destaque no setor de saúde, farmacêutico,

esse ganho pode ser direcionado a um aumento estratégico

varejo e logística dos próximos anos.

do nível de serviço ou a um reposicionamento de preço, o

Vicente explica que, a fim de se preparar para a nova era da

que está associado a aumento de competitividade”, sublinha.

indústria 4.0, os empresários devem conhecer a gama de tec-

‘Liderando equipes de alta performance’ foi o tema escolhido

nologias que está surgindo, de modo a iniciar projetos de tes-

pela professora Kedma Nascimento (FDC) para o workshop

te para a incorporação dessas tecnologias. “O maior desafio é

da tarde. De acordo com ela, pesquisas recentes apontaram

mental, isto é, repensar o próprio modelo e depois retreinar a

que as pessoas se baseiam na honestidade, visão, inspiração

equipe para essa nova abordagem. Equipamentos são facil-

e competência para eleger um líder. Outro estudo mostrou

mente trocados, processos são um pouco mais difíceis, mas

que o líder desperta confiança quando não desperdiça o

o gargalo de mudança é sempre o de pessoas.”

tempo dos liderados. “O líder deve ser um modelo a partir do

No período da tarde, Vicente explorou o tema ‘Estratégias de

seu caráter e da sua competência. A liderança é situacional,

Crescimento – Modelos e Desafios’, sobre a importância das

ou seja, o líder precisa ser capaz de entender cada indivíduo,

ferramentas de gestão. “O crescimento é um imperativo e um

momento e situação, e agir de acordo com a necessidade

desafio para a perenidade das organizações. Para garantir a

do instante”, sintetiza. O evento foi encerrado com um co-

sustentabilidade dos negócios no longo prazo, gestores e

quetel e a tradicional Galinhada do João, receita do associa-

empresários devem estar constantemente atentos às opor-

do João Marchiori

tunidades de crescimento e dedicar um espaço relevante de seu tempo para desenhar estratégias que possibilitem às suas organizações permanecerem relevantes no mercado”, orienta. A noite foi encerrada com uma Assembleia Abradilan exclusiva para distribuidores associados.

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Contribuir para o constante avanço da distribuição regional é uma das bandeiras levantadas pela Neo Química. Por esse motivo, a empresa participou da concepção do fórum e foi a principal patrocinadora das três edições. “Este ano, o Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial trouxe temas relativos à inovação e liderança que certamente farão com que os nossos distribuidores continuem sendo referência em suas respectivas regiões. Para nós, é um orgulho fazer parte dos 20 anos de história da Abradilan e estar envolvido em todos os projetos proporcionados pela associação”, comenta Jeandré Cohen, Diretor Comercial da companhia.

APLICAÇÃO Na opinião do associado Cidcley Buarque, diretor da Melhorfarma (PE), o evento se destaca pela aplicabilidade de seu conteúdo. “Com o que aprendemos sobre gestão empresarial no primeiro fórum, conseguimos reduzir custos sem perder a qualidade dos nossos serviços. Nesta edição, aprendemos coisas novas sobre gestão e inovação que serão muito bem utilizadas nos próximos anos”, garante. Alexsandra Vicentini, Diretora Administrativa da Triângulo Med (RJ), tem uma visão semelhante. “Nos dois fóruns anteriores, agregamos conhecimento e promovemos mudanças na prática, adquirindo um olhar mais crítico de algumas coisas. Todas as iniciativas da Abradilan são bem-vindas e muito bem aproveitadas por nós”, relata ela.

FUTURO Na avaliação de Genivaldo Junior, Diretor Comercial do Grupo Nova (CE), eventos como o Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial permitem visualizar o futuro do setor e se preparar para ele. “O fórum nos leva a pensar em alternativas para o futuro e a nos movimentar a partir de agora. Precisamos estar prontos para um mundo de transformações e saber como nos posicionaremos diante delas, se participando ou sendo meros coadjuvantes”, reflete. Presidente e Diretor do Grupo Nordeste, José Antenor Costa também assinala o aspecto preditivo do evento. “O tempo voa. Precisamos nos atualizar sempre”, indica.

FELICIDADE DÁ LUCRO

O segundo dia do 3o Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial também contou com uma palestra especial da professora Lilian Graziano (FDC) sobre o tema ‘Felicidade dá lucro!’. Ela destacou o potencial da Psicologia Positiva e do investimento em políticas de desenvolvimento humano mais assertivas. “Muitas organizações se limitam a identificar as deficiências dos funcionários para, a partir daí, definir os treinamentos necessários para supri-las. Por seu foco nas potencialidades humanas, a Psicologia Positiva rompe com esse padrão, oferecendo soluções mais rápidas, mais acessíveis e mais eficientes”, explica.

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CAPA

CONFIRA A OPINIÃO DE QUEM PARTICIPOU DO 3º FÓRUM ABRADILAN DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL INTERAÇÃO DA CADEIA “O Fórum Abradilan é muito importante, pois faz a interação da cadeia farmacêutica, tornando-se um ponto de discussão entre a indústria e o distribuidor. A melhoria do conhecimento tecnológico, discussões sobre as tendências, evolução dos processos, tanto para o setor produtivo quanto para a distribuição e o varejo, são sempre relevantes” Valmor Dirceu Senger, Gerente Comercial da Melcon REFLEXÕES SOBRE O FUTURO “Durante o fórum, falamos com pessoas que estão envolvidas no mesmo nicho de mercado, compartilhando conhecimentos que podem ser canalizados e absorvidos por outros participantes. Ter os sócios-colaboradores e associados juntos é riquíssimo e nos permite fazer algumas reflexões acerca do futuro que está literalmente logo ali” Luciana Moura, Gestora do Mercado Farma da Máxima Sistemas SINERGIA NO CONHECIMENTO “Para a indústria, é fundamental estar ao lado do distribuidor nesse momento de aprendizado. A Merck, uma empresa alemã com 350 anos, que tem a tecnologia e a inovação em seu DNA, está à disposição para participar desse processo, guiando a indústria, varejo e o mercado com sinergia no conhecimento” Thaís Motta, Gerente de Trade Marketing da Merck ENTENDER AS NECESSIDADES “Essa foi a primeira vez que participei do Fórum Abradilan, e tive a oportunidade de aumentar o meu conhecimento em todos os sentidos, desde gestão até inovação, bem como o networking. A tecnologia é o nosso ponto-chave, é o que fazemos e desenvolvemos para os nossos clientes. Pude entender como poderemos suprir as necessidades que o mercado demandará a médio e longo prazos” Eder Ivan Gomes, Gerente Administrativo da FL Soft TEMAS ESSENCIAIS “Participamos de todas as atividades da Abradilan há mais de 13 anos, e muito do que nelas aprendemos nós colocamos em prática no nosso dia a dia. Inovação e gestão são temas muito associados, caminham em conjunto, e não podem ser descartados no nosso planejamento de trabalho. Precisamos é nos adequar às demandas e necessidades” Waldemiro Pereira Neto, Presidente da WP Laboratórios

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MERCADO

HOMENS CONSOMEM MAIS EM FARMÁCIAS ONLINE Uma pesquisa recente, realizada pela plataforma Farmácias APP, mostrou que o gasto dos homens com compras online de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e artigos de higiene pessoal, beleza e perfumaria é, em média, 47% maior do que o das mulheres. O recenseamento mostrou que o gasto médio mensal dos homens é de R$ 182 contra R$ 124 por parte das mulheres. Além disso, o levantamento revelou também que os MIPs representam 64% de todos os produtos vendidos aos homens, seguidos pelos produtos de higiene, com 20%, e perfumaria/cosméticos, com 16%. Os dados também revelaram que a faixa etária entre 35 e 44 anos representa 62% de todas as transações realizadas, enquanto que 21% dos consumidores têm de 25 a 34 anos. Ainda de acordo com a plataforma, os clientes costumam optar por agilidade e economia, sendo que produtos com desconto acima de 30% e com prazo de entrega curto apresentam uma maior atratividade ao comprador.

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NOVAMED ASSUME MULTILAB E QUER MULTIPLICAR PRODUÇÃO A Novamed assumiu, no último mês de julho, a totalidade dos negócios do laboratório Multilab, do Rio Grande do Sul. Com a decisão, o Grupo NC, detentor da Novamed, passa a ser responsável por todo o portfolio de produtos do laboratório gaúcho. De acordo com o grupo, a aquisição faz parte de uma estratégia de crescimento e consolidação de sua liderança no setor. A Novamed pretende aumentar gradualmente a produção da planta adquirida, que hoje é de 4 milhões de unidades por mês, devendo chegar, no prazo de um ano, a 10 milhões de unidades mensais. Em 2017, o faturamento da Multilab foi de R$ 745 milhões. O seu portfolio inclui medicamentos de referência como o antigripal Multigrip, o anti-inflamatório Buprovil e o analgésico Lozeprel.

TRATAMENTO PARA O CÂNCER RECEBE GENÉRICO INÉDITO No último mês de julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo tratamento medicamentoso genérico, o Everolimo, destinado ao combate de diversos tipos de câncer em estágio avançado. A grande novidade é que esta será a primeira variedade de remédios a ter como princípio ativo a substância everolimo, que recentemente teve a sua patente quebrada. O genérico é indicado para casos de câncer de mama, tumores neuroendócrinos, quadros de câncer nos rins, além de condições relacionadas ao Complexo da Esclerose Tuberosa (TSC). A droga será produzida na Índia pela Natco Pharma Limited, e sua comercialização no Brasil estará sob a responsabilidade da Natcofarma do Brasil Ltda, que detém o registro do medicamento no país.


Por Daniel Sender

CONSUMO DE OPIÁCEOS CRESCE 465% NO BRASIL

Um artigo recente publicado por pesquisadores brasileiros na revista acadêmica American Journal of Public Health (AJPH) mostrou que, entre 2009 a 2015, a venda de opiáceos cresceu 465% no Brasil. A pesquisa utilizou dados liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir dos quais foi constatado que, durante o período indicado, o número de prescrições para opiáceos cresceu de 1.601.043 para 9.045.945. Os opioides são utilizadas no combate a dores crônicas e debilitantes em pacientes com quadros de câncer, lúpus e outras doenças graves, sendo também encontrados diluídos em formulações analgésicas para tratar dores de coluna, enxaqueca, dores nas articulações e em xaropes para o controle da tosse. O mesmo artigo demonstrou ainda que o número de receitas para medicamentos com base na substância codeína, indicada para dores moderadas, pulou de 1.584.372 para 8.872.501 receitas no mesmo período.

ANVISA APROVA NOVOS MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS Três novos medicamentos biológicos tiveram recentemente o seu registro para comercialização no mercado nacional aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Bavencio (avelumabe) é indicado para o tratamento de pacientes adultos com carcinoma (tumor) de células metastáticas Merkel (MCC), um tipo raro e agressivo de câncer. O Duavive é recomendado no tratamento dos sintomas associados à queda do estrogênio na mulher e outros sintomas classificados de moderados a graves associados à menopausa. Esse medicamento é composto por uma combinação do hormônio feminino com o acetato de bazedoxifeno, que auxilia na inibição dos efeitos negativos relacionados ao uso isolado do estrogênio. O terceiro medicamento aprovado foi o Fasenra (benralizumabe), indicado como adjuvante no tratamento para casos graves de asma com fenótipo eosinofílico para pacientes adultos.

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MERCADO

SUPLEMENTOS GANHAM REGULAMENTAÇÃO INÉDITA Pela primeira vez no Brasil, os suplementos alimentares passam a ser regulamentados. A decisão se deu a partir de uma reunião da Diretoria Colegiada (Dicol) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovou um novo marco regulatório para esses produtos, que podem conter diferentes nutrientes, substâncias bioativas, enzimas e probióticos em sua composição. De acordo com o órgão, a nova regulamentação é necessária, pois fará com que o consumidor tenha acesso a produtos seguros e de qualidade, reduzindo as chances de alegações de resultados sem comprovação científica. Além disso, em breve a Anvisa também deverá publicar uma Instrução Normativa (IN) trazendo a lista dos ingredientes permitidos, que será atualizada periodicamente e também estabelecerá os limites mínimos e máximos para cada substância na composição dos suplementos, levando em conta cada grupo populacional destinado ao produto, como crianças, gestantes e lactantes.

EXAME DE SANGUE PODE DETECTAR MELANOMA Uma equipe de cientistas australianos anunciou na revista acadêmica Oncotarget a criação de um novo tipo de teste sanguíneo para detectar melanomas em sua etapa inicial. De acordo com os pesquisadores da Universidade Edith Cowan, o novo método foi testado em 105 pacientes com melanoma e 104 pessoas saudáveis. O procedimento diagnosticou de forma precoce o melanoma em 79% dos casos. Atualmente, a condição é detectada por meio da biópsia do tecido onde há a lesão suspeita, mas o novo método utilizará um exame de sangue a partir do qual é detectada uma combinação específica entre dez anticorpos, que assinala a presença do melanoma. Ainda de acordo com a equipe, um novo conjunto de estudos, com a duração de três anos, deve ser preparado para validar as conclusões da pesquisa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um a cada três cânceres é de pele e pacientes cujo melanoma é detectado precocemente têm uma taxa de sobrevida de cinco anos de 90% a 99%, opondo-se a 50%, caso a detecção seja tardia.

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KARINA ALVES

REFORMA DA PREVIDÊNCIA E

ENVOLVIMENTO SOCIAL “

OS PONTOS RELEVANTES DA PROPOSTA JAMAIS FORAM DISCUTIDOS

COM A SOCIEDADE E NÃO DEMONSTRAM A EXISTÊNCIA DE ESTUDO MINUCIOSO APRESENTADO EM AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

A

sociedade brasileira, em meio ao último mandato presidencial, recebeu com receio a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, alcunhada como “PEC da Reforma da Previdência”. A medida trazida pelo Poder Executivo propôs alterações no sistema de seguro social que ainda aguarda desfecho na Câmara dos Deputados. A redação da proposta não causou alerta aos empresários, já que a mudança apontou impacto maior para os trabalhadores. Isso porque o sistema de seguridade social do país, no qual se insere a Previdência Social, consiste numa rede de coberturas estruturada com os seguintes planos: i) plano de benefícios (aposentadorias, auxílios, etc.); e ii) plano de custeio – arrecadação de recursos para pagamento dos benefícios. A legislação vigente determina o financiamento da seguridade social por toda a sociedade. Contudo, o custo atual desse financiamento tem parcela bastante elevada suportada pelo empresariado. Com isso, a proposta do Estado por meio da PEC mostrou que o governo acredita ser impraticável aumentar a arrecadação do plano de seguridade, e propôs alterar os benefícios concedidos, colocando em pauta temas como a elevação da idade mínima da aposentadoria,

o tempo de contribuição e a retirada de distinções legais para determinadas categorias. Por um lado, a proposta sinalizou um movimento favorável à diminuição da carga tributária, e por outro lado incendiou discussões concentradas nas vertentes políticas. Mas e quanto à Previdência Social? O que de fato pensa a sociedade brasileira sobre esse assunto? O texto da PEC apresenta gráficos com números e compara o modelo com a realidade de outras sociedades. Entretanto, os pontos relevantes ali abordados jamais foram objeto de reflexão com a sociedade e não demonstram a existência de estudo minucioso apresentado e discutido em audiências públicas, por exemplo. Não é preciso fazer grande esforço para constatar e afirmar que a participação efetiva da sociedade, consciente de todos os fatores envolvidos, trará legítimas soluções para o tema da previdência, e este é exatamente o papel a ser exercido pelos representantes dos cidadãos. KARINA ALVES, bacharel em Direito pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), mestre em Direito Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e membro associada do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).

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NOSSA HISTÓRIA

MÉRITO RECONHECIDO Inspirado em valores como transparência, qualidade e capacitação, o Grupo Emma conquistou a região Nordeste e planeja novas expansões

U

ma história marcada por dedicação, trabalho, princípios éticos e compromisso com a qualidade na distribuição de medicamentos. Assim pode ser resumida a trajetória da família Machado e seu falecido patriarca, Francisco de Assis Frota Machado, idealizador e fundador das empresas que hoje compõem o Grupo Emma. Em 1988, Francisco Machado inaugurou, em Fortaleza (CE), a Plusfarma Produtos Farmacêuticos começo do que viria a ser uma trajetória de sucesso e comprometimento com a padronização dos processos logísticos para atender às necessidades do segmento farmacêutico. Com muito trabalho em família e cooperação dos colaboradores, a distribuidora tornou-se uma potência regional, tendo sido considerada um destaque no segmento de distribuição de produtos farmacêuticos no estado do Ceará. A partir de então, a família Machado partiu em busca da ex-

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pansão de seus negócios por meio da criação de duas novas empresas, a Soma e a Emmarka consolidando a sua presença em vários estados do Nordeste. Emmanuel Machado, filho do fundador e atual Diretor Comercial do Grupo Emma, lembra que a história do grupo confunde-se com a de sua própria família, e destaca a importância desta última para o crescimento da empresa. “Somos herdeiros de um legado que começou com o meu pai e hoje continua por meio de sua família, com a sua esposa e os seus filhos. Já nascemos com esse compromisso para com o mercado farmacêutico e, no Grupo Emma, essa é a nossa marca”, declara.

OPERAÇÃO Atualmente, as empresas Plusfarma, Soma e Emmarka atuam em sete estados da região Nordeste: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Ceará, Piauí e Maranhão. Com 30 anos de tradição


Por Daniel Sender

SOMOS HERDEIROS DE UM LEGADO QUE COMEÇOU COM O MEU PAI E HOJE CONTINUA POR MEIO DE SUA FAMÍLIA Emmanuel Machado

A RECEITA DO SUCESSO DO GRUPO EMMA • Excelência • Ética • Qualidade na prestação de serviços • Capacitação profissional

no segmento de distribuição farmacêutica e cerca de 9 mil pontos de venda (PDVs) atendidos, o grupo atende a um mercado consumidor que representa aproximadamente 30% da totalidade do mercado farmacêutico no Brasil. Empregando cerca de 350 funcionários e movimentando 4,5 milhões de unidades todos os meses, o Grupo Emma tem expandido as suas operações a cada ano. Segundo Emmanuel, essa é uma forte ca-

racterística das distribuidoras do grupo, que buscam fortalecer parcerias com os membros da cadeia farma por meio de uma relação de confiança. “Buscamos tecer parcerias com os nossos clientes e parceiros para que seja criado um ambiente de crescimento mútuo para todos os negócios. É algo que está no próprio DNA do grupo, que deseja ser lembrado como referência em ética e qualidade por todos”, explica.

VALORES Na visão do Diretor Comercial da companhia, o compromisso e a transparência com clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores foram os diferenciais no sucesso do Grupo Emma. “Apostamos em excelência, ética, qualidade na prestação de serviços e capacitação do nosso pessoal. Tudo isso fez com que nos tornássemos a primeira opção de negócios a ser lembrada pelos clientes”, observa.

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NOSSA HISTÓRIA

Além disso, Emmanuel afirma que o trabalho em equipe foi o grande segredo do grupo para gerar um ambiente de confiança entre todos os envolvidos na cadeia farma. “Os valores que norteiam o Grupo Emma representam a continuidade de tudo o que aprendemos com o nosso pai. Para nós, ética, transparência e comprometimento são palavras-chave. ”

fissionais para as novas demandas de um mercado tão dinâmico e competitivo quanto o segmento farmacêutico. “Parte importante do sucesso do Grupo Emma está no cuidado para que os nossos profissionais estejam atualizados em relação às novidades do segmento, e na promoção de um ambiente em que o mérito seja reconhecido e incentivado”, indica.

PEGUE ESTA DICA

PARTE DO SUCESSO DO GRUPO EMMA ESTÁ NO CUIDADO PARA QUE OS PROFISSIONAIS ESTEJAM

De acordo com Emmanuel Machado, o crescimento futuro do Grupo Emma está na fórmula tecnologia, infraestrutura e capacitação

SEMPRE ATUALIZADOS E NA PROMOÇÃO DE UM AMBIENTE EM QUE O MÉRITO SEJA RECONHECIDO. Emmanuel Machado

CONQUISTAS Na visão de Emmanuel, a maior conquista do Grupo Emma vai muito além de todas as aquisições e expansões realizadas ao longo de 30 anos de atividades. Segundo ele, acima de todas as conquistas materiais está o reconhecimento, por parte do mercado farmacêutico, da cultura de qualidade e transparência que é a marca registrada do grupo. “Essa é a nossa principal conquista, pois sem reconhecimento nada mais seria possível. Durante três décadas, buscamos fomentar essa identidade para que pudéssemos nos tornar a referência que somos hoje”, revela. Parte importante desse reconhecimento, de acordo com o empresário, se deve à valorização dos colaboradores do grupo, que busca capacitar os seus pro-

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FUTURO Com uma capacidade de armazenamento e estocagem de aproximadamente 15 mil m², o Grupo Emma hoje está devidamente preparado para a demanda dos estados do Nordeste. Mesmo assim, o grupo acredita que é necessário investir cada vez mais no aprimoramento de sua infraestrutura e operações logísticas. Para Emmanuel, o futuro do Grupo Emma está na seguinte fórmula: tecnologia, infraestrutura e capacitação. “Precisamos adequar os aspectos logísticos às novas necessidades que surgem no segmento, e esse desenvolvimento se dá por meio desses três fatores”, assinala ele, mencionando ainda que o planejamento prepara o grupo para o futuro. “Estamos aprimorando a nossa logística para os novos tempos e acreditamos que estamos no caminho certo para uma maior padronização dos processos, o que tornará possível expandirmos as nossas atividades com a devida segurança”, finaliza.


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NOSSA HISTÓRIA

RIOSFARMA:

ORGULHO DE SER REGIONAL Surgida do pequeno estoque de uma distribuidora encerrada, a Riosfarma evoluiu e se tornou uma das maiores distribuidoras de medicamentos do Ceará

P

resente há quase 20 anos no mercado, a Riosfarma tem como foco atuar na distribuição de produtos farmacêuticos em todo o estado do Ceará. A empresa foi fundada em 1997, na cidade de Fortaleza, e, deste então, vem se destacando por sua excelência na prestação de serviços e seu portfolio variado de produtos. Para

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entender a história desse empreendimento, é preciso voltar no tempo. Ernani Rios, fundador e diretor da empresa, conta que o seu pai já atuava no segmento farmacêutico antes de ele nascer. O senhor Francisco Rios trabalhou como propagandista, vendedor e supervisor de vendas em uma distribuidora de medicamentos. Era


Por Michelle de Geus

uma das maiores empresas do país no segmento e comercializava similares e genéricos. O proprietário da distribuidora, porém, faleceria ainda jovem. “A distribuidora era uma verdadeira potência do setor farmacêutico e, apesar de todos os esforços, infelizmente não conseguiu continuar as suas atividades. O meu pai teve o seu contrato de trabalho encerrado e recebeu os valores da rescisão em medicamentos”, lembra Rios, observando que, a princípio, a ideia era vender os produtos o mais rápido possível. Foi então que um amigo da família, Francisco Machado, da Plusfarma, também associada Abradilan, deu a dica de montar uma pequena distribuidora. E assim que nasceu a Medfarma. “O meu pai tem muito jeito para o comércio, para lidar com pessoas, e sempre foi um excelente vendedor. Ele conseguiu tocar a distribuidora por cinco anos”, aponta Rios.

ACREDITO QUE UMA EMPRESA NÃO PRECISA SAIR DO SEU ESTADO DE ORIGEM PARA SE TORNAR FORTE Ernani Rios

TAL PAI, TAL FILHO Seguindo os passos deixados pelo pai, Rios também sempre esteve ligado ao comércio e desenvolveu desde pequeno as habilidades necessárias para ser vendedor. “Eu tinha 12 anos de idade quando o meu pai montou a Medfarma, e imediatamente comecei a ajudar na empresa separando os pedidos e colocando nas caixas para entrega”, afirma o empresário, que na época também passou a acompanhar o pai nas visitas às farmácias e a observar a forma como ele tirava o pedido dos clientes.

Rios lembra que, sempre que o pai viajava a trabalho, a família o acompanhava para passear. Em uma dessas viagens, o menino decidiu entrar em ação. “Eu percebi que tinha uma farmácia bem próxima. Pedi emprestado o catálogo de vendas dos medicamentos e saí dizendo que faria uma venda. Conversei com o proprietário e voltei com o pedido nas mãos”, conta. Depois disso, Rios passou a ser companhia constante nas visitas aos clientes, e aos 14 anos já era vendedor da Medfarma.

VALORES DA RIOSFARMA - Cortesia e atendimento personalizado - Nosso pessoal e nossas habilidades - Qualidade e ética na prestação de serviços e venda de bens - Integridade e independência - Fidelidade, humanidade, coragem, respeito

PRIMEIROS PASSOS “Quando fiz 17 anos, o meu pai resolveu fechar a empresa e sair do segmento. Depois de fazer todos os acertos e pagar todo mundo, eu notei que havia sobrado alguma coisa de mercadoria. Era muito pouco, o valor total não passava de R$ 7 mil na época, mas seria o início de tudo”, explica o empresário. Nesse período, ele também atuava como representante de vendas de uma empresa do Rio de Janeiro. Ele fez a proposta de passar essa representação para o seu pai e ficar com o resto daquele estoque para realizar o sonho de começar a sua própria empresa. Em 1997, Rios alugou um ponto comercial de aproximadamente 100 m². Nesse local, a Riosfarma começou a dar os seus primeiros passos. “A empresa começou de maneira totalmente familiar. O meu pai me ajudava como vendedor e a minha mãe emitia as notas”, revela.

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NOSSA HISTÓRIA

PEGUE ESTA DICA

DIFERENCIAIS Muitas distribuidoras procuram atender ao maior número possível de laboratórios farmacêuticos, mas Rios decidiu seguir o caminho inverso e firmar uma parceria com a Neoquímica, empresa brasileira líder na produção de medicamentos genéricos e similares. “Eu me concentrei em fazer um trabalho diferenciado e atendê-los da melhor maneira possível. Além disso, tive sorte de a Neoquímica ter se tornado a potência que é hoje”, relata. Outro diferencial da Riosfarma consiste no método de pagamento dos fornecedores e parceiros. “Quando a empresa estava com sete anos, decidi que não seriam mais feitas compras parceladas. Há 13 anos que todos os nossos pagamentos são feitos à vista”, assinala Rios, explicando ainda que isso exige uma atenção especial do departamento financeiro com relação ao fluxo de caixa para que não haja desencontro entre as receitas e as despesas. A Riosfarma também se destaca pelo investimento em tecnologia, pois foi a primeira distribuidora regional a instalar leitores de código de barras, para agilizar a separação das mercadorias, e a primeira a fazer a liberação do pedido eletrônico.

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Na busca por um atendimento diferenciado, a Riosfarma investe constantemente em estrutura, logística, tecnologia e capacitação.

FUTURO Desde 2012, a Riosfarma conta com a sua primeira sede própria e um moderno Centro de Distribuição (CD) com 2.600m² de área construída. Na busca por um atendimento diferenciado, a distribuidora investe constantemente em estrutura, logística, tecnologia e capacitação. “O propósito da empresa é satisfazer clientes e fornecedores por meio da qualidade e eficiência dos serviços, com dinamismo e responsabilidade”, garante Rios. O principal objetivo da empresa, segundo Rios, é ser a melhor distribuidora do canal farmacêutico em sua região. “Acredito que uma empresa não precisa sair do seu estado de origem para se tornar forte. Além disso, eu percebo que ainda temos muito espaço para crescer aqui”, reflete ele, lembrando que hoje a Riosfarma atende a todas as cidades do Ceará. “Entre os nossos planos, está o fortalecimento da atuação da empresa, com foco em melhorar o serviço. Queremos diminuir as rupturas nas vendas e entregar cada vez com mais agilidade”, conclui.


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CARLOS ANDRÉ

EVOLUÇÃO DOS PROGRAMAS DE

FIDELIZAÇÃO EM FARMÁCIAS

COM TECNOLOGIA E INTELIGÊNCIA DE MERCADO, AS FARMÁCIAS

PODEM ENTENDER OS HÁBITOS DE SEUS CLIENTES E CRIAR AÇÕES ORIENTADAS A ELES

U

m estudo realizado pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), divulgado em 2017, concluiu que 92% das pessoas gostam ou gostariam de participar de programas de fidelidade. Ainda segundo o estudo, as farmácias representam a categoria com o segundo maior foco do consumidor, com 56% de interesse. Porém, nesses estabelecimentos os programas de fidelização costumam limitar-se à oferta de descontos, com posicionamento e percepção de entrega de commodities. Isso alimenta um círculo vicioso, que começa com uma relação totalmente mercantil, gera descontos em produtos que não se sabe se as pessoas querem e não se mede os resultados e o custo das ações. Como fazer esse modelo evoluir e gerar diferencial competitivo? Para mudar as regras do jogo, é necessário ir muito além de oferecer descontos. Utilizando tecnologia e inteligência de mercado, é possível ajudar as farmácias a entender os hábitos de seus clientes, para então segmentá-los, engajá-los e criar ações orientadas a eles. Assim, também é possível medir essas ações e aumentar o retorno do investimento. A ideia central é estimular não apenas o ato da compra por meio de descontos e/ou menor preço, mas

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recompensar e reconhecer também o comportamento do consumidor. Para serem competitivas, as farmácias precisam perceber-se como marcas e agregar valor aos consumidores – evoluindo e melhorando a experiência do cliente, tratando-o como indivíduo e não apenas como um CPF, de modo a personalizar todo o ciclo de interação (pré, durante e pós-venda). Um caminho que tem sido utilizado pelo varejo e indústria de bens de consumo é o design, que tem grande potencial para o segmento de farmácias. E, quando falamos em pessoas e suas motivações (ou a falta delas), uma opção promissora é o processo de design de gamificação, método centrado no usuário/ foco de um determinado processo, que pode ser aplicado em diversos segmentos e com diferentes fins, como a melhora da experiência do consumidor. As farmácias hoje são percebidas como vendedoras de commodities. Para sair dessa seara e começar a trilhar um caminho para desenvolvimento de uma marca que agrega valor a seus consumidores, como uma verdadeira parceria, é necessário entender o que é importante e o que realmente interessa ao seu público e entender que sem segmentação não há estratégia vencedora. CARLOS ANDRÉ, CEO da LoySci, pioneira em programas de fidelização gamificados.


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RESPONSABILIDADE SOCIAL

O MEIO AMBIENTE

AGRADECE

A importância das pequenas ações para reduzir o impacto ambiental em uma empresa

O

conceito de responsabilidade socioambiental está relacionado a um número cada vez maior de ações que têm por objetivo reduzir um possível impacto negativo originado pelo funcionamento de uma grande indústria, um escritório corporativo ou um ponto de venda (PDV). Prova da relevância da preocupação com o meio ambiente é o estabelecimento de uma norma mundial específica para certificar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) por meio da ISO 14001, destinada a empresas que primam pela sustentabilidade como um dos seus princípios de gestão. Estima-se que atualmente cerca de 250 mil empresas em todo o mundo já tenham adequado as suas operações para receberem tal certificação. No entanto, a preocupação com o meio ambiente não se restringe às operações das grandes empresas. Pequenos escritórios e firmas podem tomar as precauções devidas para minimizar o impacto ambiental de suas atividades.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL A educação ambiental é um importante instrumento para se criar uma cultura de cuidado com o meio ambiente dentro de uma empresa, podendo trazer muitos benefícios para a organização como um todo. Embora as grandes companhias costumem contratar consultorias para tornarem a sua operação mais amigável ao meio ambiente, qualquer empresa pode incentivar ações práticas de bom senso que reduzam o seu impacto ambiental. Ações que costumam ser tomadas em casa para evitar desperdícios também representam uma boa forma de cuidado no espaço empresarial. Para isso, é importante que a empresa desenvolva uma cultura de responsabilidade ambiental e de otimização de recursos, posicionando metas claras e realistas de redução do impacto de suas atividades.


PorPor Michelle Danielde Sender Geus

PEQUENAS ATITUDES Ações cotidianas como caronas solidárias representam um ótimo começo para criar um espaço onde os colaboradores da empresa passam a participar ativamente no cuidado com o meio ambiente. Já dentro do escritório, há diversas outras atitudes que também são de grande eficácia. Veja algumas:

@• IMPRESSORA

tem torneiras com válvulas automáticas, é necessário

Existem ocasiões em que o uso da impressora é

atentar-se para o tempo que elas ficam abertas. Outro

necessário, mas alguns cuidados podem ser tomados

cuidado é com os vasos sanitários, que devem ser

para não ocorrer abusos nas cópias. Recomenda-

utilizados como tal, e jamais enquanto lixeiras, pois

se que, antes de utilizar a impressora, o responsável

cada descarga representa em média um consumo de

considere as seguintes questões: O arquivo foi revisado

10 litros de água.

e diagramado para utilizar menos folhas? Existe alguma

R LUZ

parte desnecessária que também será impressa? Posso

Algumas salas comerciais e PDVs são privilegiados

imprimir em modo frente/verso para economizar papel?

por conta de uma boa localização, que aumenta a

Posso utilizar o modo econômico da impressora? Outra

incidência de luz solar e torna menos necessárias

dica é adotar como fonte padrão para os arquivos

lâmpadas fortes e com alto consumo de eletricidade.

impressos a ‘Ecofont’, que foi desenvolvida por uma

Mas, mesmo que esse não seja o caso, atualmente

agência de comunicação holandesa para utilizar, em

as lâmpadas de LED representam uma ótima

média, 25% menos tinta na impressão.

alternativa para reduzir os custos com a eletricidade,

C PAPEL

pois, além de não gerarem calor, são consideradas

Também é possível otimizar o uso dos papéis por

o tipo mais econômico e durável de iluminação para

meio de folhas recicladas, que, além de preservarem

ambientes comerciais.

o meio ambiente, ainda têm a vantagem de possuir

Ì AR-CONDICIONADO

uma coloração mais neutra, que não agride os olhos

Manter a manutenção do aparelho em dia é uma ótima

durante uma leitura prolongada. Folhas impressas

forma de impedir que se torne um vilão no consumo de

em apenas um dos lados e que já serviram sua

eletricidade. Além disso, os novos modelos do produto

função podem ser reaproveitadas como rascunho.

apresentam uma programação mais inteligente, que

Também é recomendado estocar as folhas usadas

inclui modalidades para otimizar o seu funcionamento

para que possam ser encaminhadas ou vendidas para

e reduzir o desperdício. Outro importante cuidado é

empresas de reciclagem.

manter portas e janelas fechadas, para evitar a troca

® COMPUTADOR

de ar entre os ambientes interno e externo, o que torna

Um computador ligado 24 horas por dia pode gastar, em

menos eficaz o funcionamento do aparelho.

média, 180 KWh/mês. Levando-se em consideração

Z DESCARTÁVEIS

que o preço médio do KWh em território nacional é de

É comum as empresas utilizarem materiais descartáveis

R$ 0,30, o uso contínuo resulta em uma despesa total

por sua praticidade, mas, para evitar abusos, é

de R$ 54 mensais por máquina ligada. A otimização do

importante que os colaboradores saibam que o uso

uso das máquinas, seja por meio do modo “soneca”,

de garrafas de água, canecas e xícaras restringe em

seja desligando-as quando não forem mais necessárias,

muito o desperdício com esses materiais, beneficiando

pode reduzir o gasto de energia em cerca de 58%.

tanto a empresa quanto o meio ambiente. É indicado

Ë ÁGUA

que os descartáveis sejam usados o mínimo possível

Torneiras abertas desnecessariamente representam

e, se possível, apenas pelos clientes ou visitantes do

um grande desperdício de água. Se a empresa não

estabelecimento.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

BENEFÍCIOS DO CUIDADO AMBIENTAL PARA AS EMPRESAS

2

1

Os colaboradores passam a ter conhecimento e comprometimento com os ideais da empresa.

Fortalecimento dos laços da empresa com os colaboradores.

4

3

A imagem da empresa é fortalecida perante os clientes e a sociedade;

5

6

Forte apelo de marketing;

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Critério diferencial frente os concorrentes;

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Aumento da lucratividade com a diminuição de despesas desnecessárias.


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CULTURA

MEU SÍTIO,

MEU PARAÍSO Registro da vida e dos valores do campo, a música caipira eternizou a sabedoria, o humor e a simplicidade dos moradores das zonas rurais

P

oucas coisas mexem mais com a memória humana do que a música. E não é diferente para o homem do campo. Por meio da música caipira, ele conta a própria história e perpetua os valores da sua cultura. Após conquistar o público das mais diversas regiões cantando as belezas e a simplicidade da vida no campo, a música caipira se tornou um dos mais importantes gêneros musicais do país. A cultura caipira, no entanto, passou por fases de aquecimento e esfriamento. Segundo Ivan Vilela, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e idealizador da Orquestra Filarmônica de Violas, no final do século XIX, com o início da industrialização, tudo que era ligado ao campo era visto como jocoso. “Os valores do mundo rural foram desaparecendo gradativamente, perdendo a sua função em um mundo que se modernizava”, explica ele, acrescentando que o caipira era visto então como sinônimo de homem simplório ou sem valor, o que resultou em uma forte depreciação da cultura camponesa do Brasil à época.

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ENRAIZAMENTO Em meio a esse cenário desolador, a música caipira surge como principal cronista de um povo que não tinha outra forma de perpetuar a sua história. De acordo com Vilela, o resgate do modo de vida das áreas rurais também possibilitou o enraizamento daqueles que abandonaram o campo em busca de melhores condições de vida nas cidades. “O apoio encontrado pelas populações migrantes nos valores que antes nortearam as suas vidas foi fundamental para definir o modo como se instalaram na cidade”, elucida o pesquisador. A música caipira permitiu que o homem do campo se fixasse nos grandes centros urbanos e se adaptasse à vida moderna sem perder os seus valores de origem. Na década de 1920, com o advento da radiodifusão, a música caipira ganharia uma relevância maior nas cidades cantando o cotidiano do camponês do Centro-Sudeste com instrumentos como a viola e o violão. “Ao mesmo tempo que a música caipira resgata a memória contando histórias do campo, também transmite valores dessa cultura tão rica e cheia de valor”, sintetiza Vilela.


Por Michelle de Geus

FIÉIS ÀS ORIGENS

Ícone da música caipira, a dupla Zé Mulato & Cassiano se reinventou ao longo de quatro décadas simplesmente sendo quem é A dupla Zé Mulato & Cassiano, formada pelos irmãos José das Dores e João Monteiro, tem 40 anos de carreira e se prepara para lançar o seu 18º disco. É uma das maiores e mais completas duplas caipiras do país. Os irmãos compõem, cantam e tocam. Nascidos no município de Passa Bem (MG), eles começaram a cantar na infância. “Eu sou o mais velho da dupla. Nasci e me criei ouvindo esse tipo de música nas festas populares. É algo que faz parte das minhas origens”, conta Zé Mulato, que afirma sempre ter sido muito ligado à mensagem que a música transmite. “Às vezes um verso economiza um discurso de horas”, aponta. Quanto às diferenças entre a música caipira e os demais gêneros musicais, Zé Mulato destaca prontamente o valor cultural da primeira. “A gente vive e respira música caipira. É algo que a gente respeita e continua a criar. É um gênero que repassa os valores e conta as histórias do homem do campo”, ressalta.

AO MESMO TEMPO QUE A MÚSICA CAIPIRA RESGATA A MEMÓRIA CONTANDO HISTÓRIAS DO CAMPO, TAMBÉM TRANSMITE VALORES DESSA CULTURA TÃO RICA E CHEIA DE VALOR. IVAN VILELA

A dupla se destaca pelas letras que abordam temas atuais, fazendo críticas sérias de forma bem-humorada. “Nós não fomos para o lado do humor. A vida é alegre, é a gente que às vezes só enxerga a parte ruim”, pondera. Durante as suas quatro décadas de carreira, Zé Modesto & Cassiano conseguiram se modernizando incorporando ritmos diversos, mas sempre ligados à autêntica moda de viola. “Modificaram tanto que bastou a gente continuar como era para ser diferente”, brinca Zé Mulato.

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CULTURA

AS VÁRIAS FASES DA MÚSICA CAIPIRA As diversas transformações da música caipira têm características bem distintas • PRIMEIRA FASE: SERTANEJO RAIZ A música caipira surgiu em 1929, com o jornalista e escritor Cornélio Pires gravando causos do interior paulista, sul, triângulo mineiro, sudeste goiano e sudeste mato-grossense em forma de música. Ele bancou os custos das gravações e produziu seis álbuns diferentes, totalizando 30 mil cópias, que foram vendidas rapidamente. Nesse período, as músicas tinham como base o instrumental do choro e, além do violão e da viola, contavam com violinos, flautas, tuba, havaiano e triângulos. As letras narravam a vida do homem do campo e a beleza bucólica do interior. • SEGUNDA FASE: MODA DE VIOLA O violão e a viola só ganharam destaque na música caipira a partir de 1940, época de intensa radiodifusão e grande fluxo de imigrantes rumo a São Paulo. Jovens vindos do interior, que viviam a cultura caipira e ouviam as canções em suas casas, também passaram a produzi-las. É nessa fase que se consagram as duplas sertanejas, com vozes mais timbradas e rústicas.

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• TERCEIRA FASE: SERTANEJO ROMÂNTICO A partir dos anos 60, a música sertaneja cresceu no mercado fonográfico e o número de duplas aumentou de forma expressiva. Os filhos dos imigrantes que há muito viviam nas grandes cidades tiveram acesso a uma educação mais moderna, o que resultou na mistura do gênero caipira com outros gêneros musicais, como o pop e o rock. O mercado fonográfico investiu nesse segmento e a música sertaneja perdeu o seu lastro rural. A temática passou a ser mais urbana, com maior destaque para as canções românticas. O violão e a viola foram substituídos por instrumentos como guitarras elétricas e baterias, a voz incorporou o vibrato e o linguajar correto, e as duplas apostam em um visual mais moderno. • QUARTA FASE: SERTANEJO UNIVERSITÁRIO Surgido na década de 2000, com forte influência da indústria fonográfica, o sertanejo universitário pouco tem a ver com a música caipira propriamente dita. O ritmo está muito mais ligado ao pop mundial, em quase nada lembrando as raízes do campo.


OLEGÁRIO ARAÚJO

O DESAFIO DE UM MUNDO

VULNERÁVEL, INCERTO, COMPLEXO E AMBÍGUO

O PRIMEIRO DESAFIO DOS LÍDERES É INSPIRAR AS PESSOAS A COMPREENDEREM O MOMENTO E CAMINHAREM PARA O MESMO OBJETIVO

V

ivemos em um mundo acelerado que produz informação em um ritmo alucinante. Fazemos um esforço incessante para acompanhar as novidades, mas o sentimento é de que o dia deveria ter 48 horas. Estrategistas norte-americanos definiram o momento atual como VICA: Vulnerável, Incerto, Complexo e Ambíguo. Nesse contexto, há um sério risco de sermos menos produtivos. Liderar e gerir é desafiador, e o primeiro desafio dos líderes é colocar todos na “mesma página” para que, em meio ao caos, inspirem as pessoas a compreenderem o momento e caminharem a um mesmo objetivo. Essa meta deve ser inspiradora e construída de forma conjunta, para que todos se comprometam com um futuro benéfico. Tal objetivo maior deve ser desdobrado por meio de metas em determinado período de tempo, sendo vital celebrar as vitórias para que as pessoas saibam que estão na direção certa. O reconhecimento propicia um reforço positivo, um sentimento de time e de realização, aumentando o foco perante a incerteza que nos rodeia. Mas, por onde começar? O primeiro passo é saber o que a sua empresa é e para quem ela se dirige, ou seja, conhecer o cliente e o seu próprio DNA, com os seus pontos fortes e fracos (internos) e as oportunidades e ameaças (externas). Entretanto,

é vital eleger prioridades, além de um objetivo inspirador e desafiador que gere desconforto e leve a empresa para o futuro ideal. O desdobramento do objetivo levará a determinado número de metas, simples e fáceis de memorizar, que devem orientar a organização. A sugestão é que se coloque o cliente no centro das decisões, pois ele é a razão de ser da empresa. Tenho acompanhado as tendências de empresas de tecnologia e de saúde, e a minha sugestão vai no seguinte sentido: 1) Torne a empresa mais produtiva. Reveja processos, automatize-os. Produtividade é fundamental para oferecer mais por menos e preservar a rentabilidade; 2) Conheça o ambiente em que atua, quais são as forças que atuam no mercado e que impactam ou impactarão o seu negócio; 3) As relações com os clientes estão mudando. No geral, elas tendem a ser personalizadas. Tudo tende a ser de pessoa para pessoa; 4) O futuro é incerto? Pense em possibilidades, inove, antes que alguém faça e os seus clientes desapareçam. Comece pela equipe e garante que o básico seja bem-feito! OLEGÁRIO ARAÚJO, cofundador da Inteligência360 e pesquisador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getúlio Vargas (FGVcev).

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GASTRONOMIA

DOCE COMO O

NORDESTE Um dos mais tradicionais doces pernambucanos, o Cartola é uma especialidade do associado Milton Carvalho Júnior e um grande sucesso na Abradilan

A

paixão pela culinária é uma característica marcante do associado Milton Ferreira de Carvalho Júnior, um dos sócios-proprietários do Grupo Acripel (PE). E essa paixão nasceu quando ele ainda era criança. Nessa época, o menino gostava de observar a sua mãe cozinhar, sempre prestando atenção à forma como ela preparava os mais diferentes pratos nordestinos. Foi com ela que ele aprendeu a fazer o doce Cartola, uma sobremesa tipicamente pernambucana feita à base de banana e queijo manteiga. Como seria de se esperar, Carvalho Júnior diz que o doce lhe traz boas memórias da infância. “O Cartola era uma das sobremesas servidas todos os domingos nos almoços de família, então tem aquele gostinho especial de comida de mãe”, lembra ele, que, dando continuidade à tradição, hoje é quem pilota o fogão em todos os eventos familiares.

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SUCESSO O doce também fez muito sucesso entre os associados e sócios-colaboradores da Abradilan quando foi servido em uma assembleia da entidade, há três anos. O convite para que ele preparasse a sobremesa partiu do associado João Marchiori, proprietário da Elite Distribuidora (SP), responsável pela tradicional Galinhada do João. “Aquela foi a ocasião em que eu preparei o Cartola para o maior número de pessoas. Para conseguir atender aos 200 associados o meu sócio André Neves ajudou na preparação, e ainda contei com o apoio da cozinha do restaurante onde aconteceu o evento”, recorda. Tradicionalmente, a sobremesa é preparada em porções individuais, mas naquela ocasião ela foi feita uma chapa grande, onde era cortada e servida. Para o evento da associação, Carvalho Júnior também pre-


Por Michelle de Geus

parou um Bolo de Rolo pernambucano, com geleia de goiaba acompanhado de sorvete de creme.

INTEGRAÇÃO O Cartola também é muito apreciado entre os colaboradores da Acripel. A companhia desenvolve o programa ‘Empresa que Aprende’, que mensalmente exibe filmes, palestras ou peças de teatro que estimulam a criatividade e contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários. Como forma de incentivar a integração dentro da empresa, é sempre preparada uma refeição após o evento. “Os colaboradores gostaram bastante quando servimos o Cartola”, comemora o empresário.

SALGADA Apesar do sucesso da receita, Carvalho Júnior afirma que não é especialista em doces. “Na verdade, eu faço pouca sobremesa. O que eu gosto mesmo é de preparar comida salgada, que aqui no Nordeste nós chamamos de comida de panela”, revela ele, destacando ainda que a sua maior paixão é cozinhar pratos típicos da região, onde se encontram todas as suas referências culinárias. “Os meus pais são nordestinos, e foi com eles que aprendi tudo o que sei sobre gastronomia, então não poderia ser diferente.”

ANOTE A RECEITA INGREDIENTES: 2 bananas pratas grandes 100g de queijo manteiga 2 colheres de sopa cheias de açúcar 1 colher chá de canela em pó Manteiga MODO DE PREPARO: 1) Corte as bananas em duas partes no sentido do comprimento. Frite na manteiga até que fiquem da cor de canela, e reserve. 2) Frite o queijo também usando manteiga. O ideal é que ele fique dourado, mas sem derreter muito. 4) Cubra as bananas com o queijo de modo que elas fiquem bem cobertas. 5) Misture o açúcar com a canela e polvilhe generosamente. Sirva ainda quente.

DE ONDE VEM O CARTOLA? O Cartola nasceu da mistura de ingredientes e hábitos culturais dos portugueses, índios e negros. É provável que a sobremesa tenha

DICAS: • O queijo manteiga tem sabor bem amanteigado e textura macia. Caso prefira, você pode substituí-lo pelo coalho – mas, atenção, ele é mais salgado.

recebido esse nome por conta de sua cor

• Para a sobremesa ficar mais saborosa,

escura e do formato alto do queijo sobre

esqueça o óleo e use a manteiga para fritar

a banana. O doce é Patrimônio Cultural e

as bananas e o queijo.

Imaterial do Estado de Pernambuco.

• Se preferir, você pode servir a sobremesa acompanhada de sorvete.

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LILIAN GRAZIANO

PSICOLOGIA POSITIVA NAS ORGANIZAÇÕES. POR QUÊ?

COM OU SEM CRISE ECONÔMICA, UMA POLÍTICA DE

DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS MAIS RÁPIDA E EFETIVA SERÁ SEMPRE A MELHOR SOLUÇÃO

O

Brasil passa por uma crise econômica. As empresas têm que se manter no mercado, funcionando com recursos limitados. Contenção de despesas, quadros enxutos e um mercado cada vez mais exigente, que pede funcionários cada vez mais qualificados, são alguns dos desafios presentes. Em linhas gerais, esse é o cenário onde as empresas vivem hoje. Não obstante, durante muito tempo, as organizações vitimadas pelos efeitos das crises econômicas adotaram a postura míope de cortar verbas de treinamento. Felizmente, existem empresas que compreendem que, em tempos de crise, é preciso não necessariamente investir menos, mas, sim, investir melhor. E aqui entra a Psicologia Positiva. No contexto organizacional, as políticas de desenvolvimento humano costumam estar atreladas aos processos de seleção e avaliação de desempenho. Sem dúvida, essa interface entre os diferentes processos é fundamental para que tais políticas estejam alinhadas com as características dos funcionários e necessidades da organização. No entanto, esse alinhamento ocorre apenas parcialmente. Vítimas da cultura do gap, muitas empresas se limitam a identificar as deficiências dos funcionários para então definir os treinamentos necessários para supri-las. Com isso, in-

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ABRADILAN EM REVISTA | EDIÇÃO 43

vestem os seus recursos na alternativa mais cara, mais demorada e, por vezes, menos eficiente. Em razão de seu foco nas fortalezas humanas, a Psicologia Positiva rompe com esse padrão, oferecendo soluções mais rápidas e, por isso, mais baratas e mais eficientes. No entanto, isso tem profundas implicações na maneira como se avalia. A ênfase no lado funcional do ser humano, em vez da clássica postura curativa, conferiu à Psicologia Positiva um caráter preventivo que acabou por tirar os seus profissionais do consultório. Nesse sentido, é certo que, ao lado das escolas, o ambiente organizacional é o local ideal para se promover qualquer tipo de prevenção em saúde mental. Há quase duas décadas, grandes empresas americanas têm implementado os princípios da Psicologia Positiva no ambiente corporativo. Afinal, com ou sem crise econômica, uma política de desenvolvimento de pessoas mais rápida e efetiva será sempre a melhor solução.

LILIAN GRAZIANO, psicóloga e doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), sócia-diretora do Instituto de Psicologia Positiva e Comportamento (IPPC) e da Positive Business School.


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OS DOIS LADOS DA ECONOMIA

O GRAU DE ABERTURA DA ECONOMIA BRASILEIRA ÀS IMPORTAÇÕES A economia não é uma ciência exata, e por isso mesmo não há necessariamente análises e recomendações certas ou erradas, verdades ou mentiras. O melhor a se fazer é conhecer todos os argumentos e formar a própria opinião O QUE É

A POLÊMICA

O grau de abertura da economia é o tipo e a quantidade de barreiras às importações. Todos os países controlam a entrada de produtos importados por três motivos não excludentes: econômicos, ambientais-sanitários e políticos.

Não há registro na história econômica mundial de países desenvolvidos e subdesenvolvidos cujas economias sejam absolutamente desprovidas de restrições às importações. Exportar é amplamente desejado por todos os governos. A polêmica, portanto, é quanto ao grau de abertura às importações. MARIA CRISTINA S. AMORIM, diretora executiva da Abradilan, economista, professora titular da PUC/SP.

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ARGUMENTOS FAVORÁVEIS À ABERTURA SELETIVA ÀS IMPORTAÇÕES

ARGUMENTOS FAVORÁVEIS AO ELEVADO GRAU DE ABERTURA ÀS IMPORTAÇÕES

1. A compra de um produto importado gera e mantém

1.

empregos e investimentos nos países de origem

consumidores,

desse bem. Importar é, portanto, reduzir o potencial de

mais caros e de menor qualidade se comparados aos

empregos e investimentos no território nacional.

importados. No âmbito da importação de bens de

2.

As

restrições

às

importações

obrigando-os

a

penalizam

comprar

os

produtos

Os setores econômicos têm diferentes níveis de

consumo, perde-se “utilidade”, e, no âmbito dos bens de

competitividade internacional. O Brasil, por exemplo,

capital, os empresários perdem eficiência, arcando com

é muito competitivo na produção de alimentos,

o custo maior de máquinas e matérias-primas.

não sendo necessário proteger esse mercado da

2. Os empresários nacionais, protegidos da concorrência

concorrência internacional.

internacional, não têm estímulos para inovar e reduzir

3.

custos e preços.

Os setores econômicos têm diferentes níveis de

importância para o desenvolvimento de um país. Os

3. A forte abertura da economia à importação é a única

considerados

forma de incentivar investimentos em inovação, aumento

estratégicos

devem

ser

protegidos

para garantir o controle nacional sobre produção de

de produtividade e de qualidade dos produtos.

conhecimento, geração de empregos de alta qualidade

4. As proibições às importações estimulam as formas

e posicionamento no mercado internacional. É possível e

ilegais de comércio, como o contrabando.

desejável expor um setor não estratégico à concorrência

5.

internacional e proteger o estratégico.

protecionistas de setores econômicos que, com o passar

4.

A história econômica mostra que países bem-

sucedidos

social

e

economicamente

protegeram

É um difícil problema político retirar as medidas

dos anos, tornam-se obsoletos e dependentes dos incentivos, daí ser preferível sequer concedê-las.

determinados setores e expuseram outros à concorrência

6.

internacional,

grau de proteção às importações é atrasada e de

conforme

as

suas

conveniências

e

baixa produtividade.

circunstâncias.

5.

No cômputo geral, uma economia com elevado

Medidas de abertura comercial à importação que

desconsiderem as diferenças setoriais de competitividade e posicionamento estratégico internacionais produzem graves

estragos

em

cadeias

produtivas

dificultando o desenvolvimento econômico.

6.

Um governo democrático pode e deve arbitrar

quais setores devem ser expostos à concorrência internacional, quais devem ser protegidos e também quando interromper as medidas protecionistas.

PARA PENSAR

inteiras,

As posições favoráveis ao elevado grau de abertura comercial às importações de bens e serviços, assim como as favoráveis à abertura seletiva, são baseadas em opiniões ou em fatos?

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TURISMO

VAI DAR

PRAIA Repleto de charme e beleza, o Morro de São Paulo, na Bahia, oferece praias paradisíacas para quem quer curtir ou descansar

O

Morro de São Paulo é um dos destinos mais procurados da Bahia, e é muito fácil entender o porquê. O charme do vilarejo e a beleza do litoral encantam turistas brasileiros e estrangeiros que buscam aventura e muita animação, ou sossego e contato com a natureza. A vila está localizada no extremo da Ilha de Tinharé, a 60 km da capital baiana. Para quem está de passagem por Salvador, dar uma esticadinha até o Morro de São Paulo é quase irresistível.

LEVEZA O modo de vida simples dos habitantes do Morro de São Paulo dita o ritmo do local. O clima é leve e descontraído, o que proporciona uma fuga perfeita da rotina estressante das grandes cidades. Como por lá os carros são proibidos, é possível caminhar e

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apreciar os cenários paradisíacos. A vida noturna da região, no entanto, pode ser bastante agitada. Além de inúmeros barzinhos que apresentam música ao vivo, também há muitas opções de luaus.

PRAIAS O grande destaque de Morro de São Paulo são as praias de águas cristalinas e areia branca de fazer inveja ao Caribe. Cada praia recebeu o seu nome de acordo com a ordem em que aparecem. A Primeira Praia é pouco frequentada pelos turistas, e apenas moradores locais a frequentam para jogar bola ou se esticar na areia. O mar dela é mais agitado e tem algumas ondas, mas não chega a ser perigoso. É nessa praia que fica a sua famosa tirolesa e um lindo mirante. Já na Segunda Praia, os turistas se concentram em


Por Michelle de Geus

QUAIS SÃO AS MELHORES ÉPOCAS?

peso durante o dia para renovar o bronzeado e à noite para curtir a música ao vivo. Lá o mar é bem calmo e sem ondas, perfeito para o banho. Logo na entrada, existe um mirante que garante ótimas fotos. E, do outro lado, está a Terceira Praia. É justamente nessa divisa que se localiza um dos melhores pontos para banho. A Quarta Praia tem 8 km de extensão, com um mar bem raso, perfeito para quem gosta de caminhar na areia e sentir o toque da água. A atração imperdível, quando a maré está baixa, são as piscinas naturais que se formam perto da faixa de areia. Quando a maré volta a encher, o mar ganha impressionantes tonalidades entre o azul e o verde. E a Quinta Praia é a mais reservada e exclusiva, ideal para quem busca sossego.

As chuvas costumam ser mais distribuídas ao longo do ano na Bahia do que em outras regiões do Nordeste. Abril e maio são os meses com maior probabilidade de tempo ruim no Morro de São Paulo, mas junho e julho ainda não são indicados para quem quer aproveitar a praia. As estações mais secas da região vão de janeiro a março, e de agosto a dezembro. Nesses meses, o clima esquenta e a temperatura máxima fica na casa dos 30°C.

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TURISMO

ONDE FICAM OS MELHORES RESTAURANTES Além das barracas de praia e dos vendedores ambulantes que estão em todo o litoral, é possível encontrar boas opções de quiosques e restaurantes para almoçar na Terceira e na Quarta Praia. O centro fica muito charmoso à noite, pois muitos restaurantes de lá abrem apenas para o jantar. Na Segunda Praia, restaurantes, lanchonetes e pizzarias montam as suas mesas na areia no início da noite.

QUAL É O MELHOR LUGAR PARA SE HOSPEDAR Existem boas opções de pousadas, hotéis e resorts em todo o Morro de São Paulo. A escolha vai depender do ritmo e estilo de viagem de cada turista. Os hotéis da vila são a opção garantida para quem quer ficar perto dos restaurantes, praias e festas, mas longe do barulho. Quem procura agito deve ficar hospedado na Segunda Praia. A localização das pousadas da Terceira Praia é privilegiada, possibilitando ao turista ficar perto da agitação de um lado e do sossego de outro. Já para quem deseja descansar e relaxar com os pés na areia, os resorts da Quarta Praia ou os charmosos hotéis da Quinta Praia são os locais mais indicados.

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Por Michelle de Geus

QUAIS SÃO OS MELHORES PASSEIOS

que também conduz até as piscinas naturais. Para

O passeio mais procurado do Morro de São Paulo

quem quer curtir o pôr do sol, vale a pena conhe-

é a volta à ilha de Tinharé. Ele proporciona uma

cer o happy hour da Toca do Morcego.

boa visão do arquipélago e vai até a ilha vizinha de Boipeba. O ponto alto são as paradas nas pis-

É FÁCIL CHEGAR

cinas naturais de Garapuá e Moreré, onde é possível mergulhar junto com os peixes. Os barcos costumam alugar snorkels para os turistas, e um restaurante flutuante serve como ponto de apoio. Outra atração é o passeio para a praia de Garapuá

Uma das maneiras de chegar ao Morro de São Paulo é por catamarã ou lancha, e existem várias operadoras que fazem o percurso direto de Salvador por aproximadamente R$ 95,00. Neste caso, a viagem dura 2h30, e se o turista costuma passar mal com o balanço do mar, é aconselhável tomar um remédio contra enjoo. A opção mais conhecida é o transporte semiterrestre, com saída direto do aeroporto ou dos hotéis em Salvador. O valor é de R$ 140,00. A desvantagem é que o percurso dura de três a quatro horas, e passa por várias baldeações. Em ambas as modalidades, o desembarque ocorre no píer próximo da centro, onde será necessário pagar uma Taxa de Proteção Ambiental (R$ 15,00 por pessoa) para entrar na ilha. O turista deve ficar tranquilo quanto às pessoas com carrinhos de mão que se oferecem para carregar a bagagem. Esse é o “táxi” de Morro. O serviço custa cerca de R$20,00 por bagagem – a ladeira íngreme que precisa ser encarada para se chegar até o centro faz valer o investimento. Se a pousada escolhida estiver localizada na Segunda ou Terceira Praia, é possível ir a pé. Para chegar à Quarta ou Quinta Praia, é preciso pegar um jipe. Em virtude da locomoção, a principal dica para quem vai ao Morro de São Paulo é levar uma mala leve e pequena. É possível, porém, evitar todo esse perrengue utilizando o transporte aéreo. A companhia oferece transporte até o receptivo, e de lá o turista segue a pé ou de jipe para o hotel.

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MAXINUTRI

NOVA FÁBRICA MOSTRA CRESCIMENTO DA MAXINUTRI

Inauguração da nova planta fabril possibilita aumento da capacidade produtiva, aplicação de novas tecnologias e lançamentos de novos produtos no mercado

O

s investimentos da Maxinutri em inovação e qualidade não param. Em agosto último, a empresa inaugurou a sua nova unidade de fabricação localizada em Arapongas (PR). Construída em uma área de 6.000 m², a planta é composta por laboratórios dos mais altos padrões da indústria farmacêutica e foi projetada de acordo com as exigências sanitárias da Food and Drug Administration (FDA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aquisição do terreno, realização das obras e compra de equipamentos totalizaram um investimento de R$ 8 milhões. De acordo com o Diretor da companhia, Fernando Ferdinandi, a inauguração da nova fábrica vai possibilitar o aumento da capacidade produtiva em até 100%. Com a aquisição e implantação de novas linhas de produção automáticas, a empresa será capaz

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de produzir 7 milhões de unidades por ano. Os novos equipamentos também viabilizarão o lançamento de mais 56 produtos, somando mais de 190 apresentações entre enzimas, suplementos vitamínicos e minerais, colágenos, substitutos de refeições e outros. Ferdinandi explica que a necessidade de ampliar a infraestrutura da Maxinutri surgiu em 2015. A empresa então traçou novas estratégias, ampliou a sua equipe comercial e passou a participar de feiras internacionais do segmento em busca de novas tecnologias e produtos. “Com a busca constante por inovação e o amadurecimento do consumidor brasileiro em relação à categoria de produtos, a empresa vem apresentando crescimento anual superior a 70% nos últimos dois anos. Foi aí que percebemos que precisávamos de uma estrutura maior para manter os bons resultados”, acrescenta ele, observando ainda que a


Por Michelle de Geus

nova planta abre a oportunidade de desenvolver novos projetos junto a grandes indústrias farmacêuticas do mercado nacional. INVESTIMENTO EM QUALIDADE Um dos objetivos da Maxinutri com a inauguração da nova unidade é ampliar o desenvolvimento de produtos com alta tecnologia e excelente qualidade. “O principal propósito da empresa é oferecer soluções práticas e saudáveis para o dia a dia, aliadas ao cuidado com a nutrição e que atendam às expectativas dos consumidores”, aponta Ferdinandi. Segundo ele, isso é conquistado por meio da capacitação constante dos colaboradores, comprometimento com a adequação às normas sanitárias vigentes, controle dos processos e melhoria contínua do sistema da qualidade. Graças à aquisição de uma encapsuladora de líquidos em cápsulas duras, a Maxinutri contará com uma

linha especial de produtos que só serão fabricados na nova unidade. Com esse equipamento será possível produzir cápsulas com uma tecnologia chamada caps-in-caps, que engloba uma cápsula com fase líquida e uma micro-cápsula interna com ativos em pó. “Esse é um equipamento com tecnologia exclusiva no mercado nacional”, destaca o empresário. Como parte de sua preocupação em investir constantemente em qualidade, a companhia faz questão de sempre aprimorar os seus processos, produtos e serviços; garantir a efetividade do controle de qualidade; e demonstrar conformidade com princípios e requisitos legais e regulatórios aplicáveis. Uma forma de deixar isso claro para os consumidores, contratantes e parceiros é por meio do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de acordo com as normas da Anvisa, o que garante que os processos estão dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade.

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MAXINUTRI

JANTAR DE INAUGURAÇÃO No dia 17 de agosto último, a Maxinutri reuniu diversos líderes do canal farmacêutico, parceiros e amigos para comemorar a inauguração da nova planta fabril. O evento aconteceu no Buffet Recanto, em Arapongas (PR), e contou com mais de 220 convidados. Estiveram presentes no evento o presidente da Febrafar, Edison Tamascia; o executivo da Emefarma (RJ) e diretor financeiro da Abradilan, Jony Sousa; o diretor da distribuidora Elite (SP) e diretor de relações institucionais da Abradilan, João Marchiori; além de autoridades municipais, como o atual Prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre.

Fernando Ferdinandi e esposa.

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO A Maxinutri foi fundada em 2007. No início, a empresa produzia apenas shakes, chás e sopas solúveis. Hoje, ela oferece uma linha completa de suplementos alimentares composta por mais de 190 produtos. Entre

os destaques, estão os suplementos à base de Colágenos Tipo I e II e a enzima Lactase para pessoas intolerantes

à lactose. Esse portfólio é distribuído em todo o terri-

tório nacional e também exportado para países da Ásia, Oriente Médio e América Central. A empresa conta com fabricação própria de todos os seus produtos e

contempla as mais variadas formas farmacêuticas: cáp-

sulas duras, liquidcaps, comprimidos, sachês, blisters, sticks, latas e frascos. Com forte atuação no varejo farmacêutico, a companhia está entre as maiores do segmento no país, sendo reconhecida pelo constante investimento

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em pesquisa e inovação para desenvolver produtos e ampliar o seu portfólio. A Maxinutri conta com colaboradores capacitados, equipamentos de alta tecnologia e uma estrutura totalmente independente que proporcionam um crescimento expressivo e colocam a empresa em posição de destaque no mercado de suplementos alimentares.

MISSÃO, VISÃO E VALORES A missão da Maxinutri é promover a saúde dos consumidores por meio de suplementos alimentares. Para isso, investe em produtos inovadores que visam o bem-estar e a qualidade de vida. A empresa tem como visão ser destaque na fabricação e desenvolvimento de suplementos. Entre os valores da Maxinutri, estão a valorização humana, a satisfação do cliente, o respeito ao meio ambiente, ética, segurança, responsabilidade, inovação e melhoria contínua.



NOTAS

ABRADILAN TEM NOVA GERENTE DE EVENTOS A Abradilan passa a contar com um importante reforço para ampliar o engajamento entre os associados e a indústria farmacêutica. Graduada em Administração Hoteleira pela Universidade Anhembi, Paula Souza assume a Gerência de Eventos da associação. “A minha experiência no setor hoteleiro me ensinou a importância de estreitar relações para ampliar possibilidades de negócios. Estou certa de que essa orientação trará ganhos para a Abradilan”, afirma. Paula já está trabalhando no desenvolvimento de novas estratégias e buscando parceiros que contribuam para o crescimento do canal farma.

A CÁPSULA DA BELEZA Cabelos fracos e unhas quebradiças são uma das maiores reclamações entre as mulheres. Por essa razão, o HairSkin Femme, da Maxinutri, conquistou o mercado farmacêutico e já é o queridinho entre as consumidoras. A mais completa

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mercado,

com

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vitaminas e minerais, é a combinação perfeita de nutrientes, que estão diretamente relacionados à manutenção e integridade dos

cabelos

e

unhas

quebradiças, restaurando o seu crescimento, equilíbrio e beleza. Conhecido como a cápsula da beleza, o HairSkin Femme conquista as mulheres no check-out e garante maior rentabilidade ao varejista.

PLATAFORMA E-COMMERCE PARA DISTRIBUIDORES FARMA Nem sempre os vendedores conseguem atender a todas

as demandas dos clientes da base, ficando muito tempo sem fazer visitas ou até limitando a cobertura da região

de atuação. O e-commerce [comércio eletrônico] vem para solucionar isso e dar mais tração às vendas diretas, atuando como um vendedor disponível 24h, de acordo com as

necessidades de compra dos clientes da distribuidora. Quem deseja expandir o alcance do seu negócio sem precisar

contratar mais vendedores pode entrar em contato com a Máxima Sistemas, que oferece a plataforma maxB2B. Para mais informações, acesse: www.maximasistemas.com.br.

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Por Michelle de Geus

TERCEIRIZAR PEQUENAS FROTAS PODE REDUZIR CUSTOS A terceirização de frotas pode gerar uma economia

de até 25% mesmo em casos nos quais o número de veículos é restrito. Para realizar a operação, basta que

o interessado possua ao menos um veículo e CNPJ. A economia com o modelo é geral, começando com o investimento nos veículos próprios, que pode ser aplicado em inovações na empresa. Para quem já

possui uma frota própria e deseja migrar para o modelo terceirizado, a Ouro Verde oferece o suporte Ouro

Revenda, que consiste em comprar veículos do cliente. Com esse serviço, o empreendedor pode receber o valor dos carros à vista ou abater nas mensalidades da frota que decidir adotar.

REMÉDIOS CONTRA A DOR LIDERAM VENDAS NAS FARMÁCIAS

INTERIOR PAULISTA TESTA ENTREGA POR DRONES A entrega de medicamentos por drones está cada

vez mais perto de se tornar realidade no Brasil. A primeira empresa a investir na tecnologia é a

SMX Systems, em parceria com a Prefeitura de Municipal de Rifaina (SP). O objetivo da iniciativa é de ampliar o acesso da população que vive do

outro lado do Rio Grande e tem dificuldade para

Segundo um levantamento feito pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), os analgésicos estão entre os campeões de vendas no Brasil. O ranking mostra que, entre os dez medicamentos mais procurados nas farmácias, quatro são indicados contra a dor. Entre eles, estão os analgésicos propriamente ditos, relaxantes musculares e os utilizados para reduzir os sintomas das cólicas menstruais. Estes remédios podem ser encontrados facilmente e são vendidos sem prescrição médica, o que explica, em parte, a maior procura.

adquirir medicamentos. Os primeiros testes aconte-

ceram no dia 19 de Agosto com amostras e brindes distribuídos pelas farmácias. A empresa esperar realizar mais 100 voos para apresentar a tecnologia para comunidade.

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NOTAS

TRATAMENTO DAS LESÕES DE ENDOMETRIOSE Produzido pela Melcon, o Meluren é um medicamento que contém hormônio (dienogeste) para o tratamento dos sintomas dolorosos das lesões da endometriose (migração e crescimento do tecido da parede interna do útero fora da cavidade uterina). A ingestão de um comprimido por dia de dienogeste leva à redução do tecido afetado (endométrio) e diminui os sintomas associados, como, por exemplo, dor pélvica e sangramentos menstruais dolorosos. A substância ativa do medicamento, o dienogeste, é um hormônio que age diminuindo a produção e a ação de um outro hormônio do organismo – o estradiol – no endométrio (camada de tecido que reveste a parede interna do útero), levando à redução da produção de células do tecido afetado (endométrio). Para saber mais, acesse: www.melcon.com.br/site/meluren.

PEDIDO DE ISENÇÃO DE PRESCRIÇÃO SE TORNA MAIS ÁGIL Uma nova ferramenta disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promete agilizar a análise de pedidos de isenção de prescrição de medicamentos e aumentar o número desses produtos nas farmácias. A planilha padroniza e reúne dados de diversos laboratórios farmacêuticos que trabalham com o mesmo princípio ativo. Dessa forma, o processo para comprovar a segurança e eficácia do medicamento se torna mais simples e rápido. A iniciativa é uma parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip).

MAIS FORÇA E POTÊNCIA A UMA FÓRMULA CONSAGRADA Desde que foi criado, o Kimera tornou-se um dos suplementos termogênicos mais vendidos do país, esgotando estoques e faturando prêmios, como o do site Corpo Ideal, que o elegeu como o melhor termogênico do Brasil. Agora, o produto ganhou a companhia do Kimera Extreme, com um poder termogênico ainda mais potente, especial para pessoas que buscam mais energia, emagrecimento e definição muscular. Com exclusiva tecnologia time-release, o Kimera Extreme contém TCM e 420 mg de cafeína por dose para a melhora do desempenho físico, o aumento da termogênese e da queima de gordura corporal. Para o seu consumo, é indicado ingerir uma ou duas cápsulas de Kimera Extreme ao dia ou de acordo com a orientação de um médico ou nutricionista.

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