C.A.O.

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centro de arte de ovar

C.A.O. abr | mai | jun


Sérgio Godinho 26 abril | 22h00 pág.10

They`re Heading West & Bruno Pernadas 3 maio | 22h00 pág.12

serviço educativo

música

Mattew E. White 5 abril | 22h00 pág.2

dança

exposição

“A Biblioteca de E. M. de Melo e Castro” Curadoria de Sónia Oliveira

master class

O Despertar da Primavera Grupo de Teatro Adulto do Orfeão de Ovar 24 maio | 22h00 pág.20

37º Festival Internacional de Cinema de Animação 9 abril | quarta | 10h30 23 abril | quarta | 15h00 7 maio | quarta | 15h00 21 maio | quarta | 15hoo pág.4

“Toca à Toca” WETUMTUM 1 junho | 10h30 e às 15h00 pág.24

“Rios do Sono” Circolando 11 abril | 22h00 12 abril | 22h00 pág.6

Multiplex de Rui Horta 17 maio |22h00 pág.16

Inês Barahona & Miguel Fragata 11 maio | 16h00 12 maio | 10h00 pág.18

teatro “Pop-Up” Rui M. Silva 4 maio | 15h00 e 17h00 5 maio | 10h00 e 15h30 pág.14

magia

teatro

Clã 14 junho | 22h00 pág.26

teatro “A Caminhada dos Elefantes”

Pedro Tochas 13 abril | 16h00

pág.8

“Chaos” Luís de Matos 31 maio | 22h00

pág.22

Fundação Serralves 27 junho a 30 agosto pág.30

“A Sagração da Primavera” Companhia Olga Roriz 21 junho | 22h00 pág.28

progra mação


editorial

Criar e potenciar uma dinâmica cultural em diferentes equipamentos, contemplando diferentes áreas artísticas, diferentes linguagens e diferentes público, foi o objetivo a que nos propusemos e que tem vindo a ser implementado com sucesso no nosso Município. Assim, paulatinamente, vão surgindo novos eventos e iniciativas, reestruturação de algumas iniciativas existentes, novos palcos e, consequentemente, novos públicos, incluindo os mais novos, em resultado da criação de um Serviço Educativo regular. São exemplos desta mudança cultural no Município de Ovar: o concerto de Matthew E. White que estará, pela primeira vez, em Portugal para dois concertos, em Ovar e Lisboa; a estreia em Ovar do espetáculo para bebés “PopUp”, de Rui M. Silva, ator e encenador natural de Ovar, numa co-produção com a Culturgest; “A Sagração da Primavera”, pela Companhia Olga Roriz, espetáculo revolucionário da dança e que estreou em Paris há 101 anos; o espetáculo de magia “Chaos” por Luís de Matos; a parceria com o Cinanima, que permitirá a exibição dos filmes apresentados na 37ª edição do Festival Internacional de Cinema de Animação, com enfoque para as sessões infantis, entre outros. Bons espetáculos! O Vereador da Cultura Alexandre Rosas


música

Matthew E. White 5 abril | sábado | 22h00 Auditório € 10,00 | M6

Cantautor e produtor americano, Matthew E. White é fundador da Spacebomb Records, label em que editou o seu álbum de estreia em nome próprio, “Big Inner”, em 2012. Considerada em Portugal uma das maiores revelações do ano passado, o título desta obra aponta para o mergulho na imensidão da alma que o criou. É também expressão homófona de Beginner [principiante]. "É o primeiro disco que assinei com o meu nome, é o primeiro disco da Spacebomb, foi a primeira vez que seguimos este processo e sinto-me um principiante enquanto compositor de canções". Ao escutar Big Inner nem chegamos a perguntar "de onde é que isto vem?". Um som quente, como se a música estivesse envolvida em veludo, e uma voz que canta tanto quanto sussurra. Estas canções têm um centro definido (o tom confessional, a voz quente e grave de White) e uma geografia aparentemente precisa (a do Sul dos Estados Unidos, terra de country mas também núcleo da soul). Big Inner é um álbum glorioso em que lições soul de outrora se embrenham em sumptuosos arranjos de metais e em que a interpretação encontra sempre forma de ser justa para com a canção - da expressividade em câmara lenta à luxúria funk bem exposta. Matthew E. White, com os seus óculos, cabelo comprido e barbas generosas, leva-nos ainda a pensar no guitarrista hippie que diz ter sido. Big Inner desmente essa imagem. É a Americana filtrada pela alma de Al Green, é Randy Newman trocando ironia fina pela crença no poder redentor da música. Alexei Petridis, crítico do Guardian pouco dado a epifanias, teve uma com White. Anunciou-o como uma preciosidade que devemos descobrir e acarinhar, deu cinco estrelas a Big Inner, escreveu que o álbum é um acontecimento raro nos nossos tempos: permite anunciar verdadeiramente a erupção de algo novo. Agora chegou a vez de Portugal descobrir Matthew E. White. O americano que pisca o olho à folk do mesmo modo com que namora o funk, faz a sua estreia em Portugal.

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ficha artística Matthew E. White - músico



CINANIMA 2013

37º Festival Internacional de Cinema de Animação Extensão I | pré-escolar e 1ºciclo 9 abril | quarta | 10h30 Extensão II | 2º e 3ºciclo 23 abril | quarta | 15h00 Extensão III | secundário 7 maio | quarta | 15h00 Extensão IV | premiados 21 maio | quarta | 15hoo Auditório Entrada gratuita, condicionada ao limite de lotação da sala e mediante reserva e levantamento antecipado de bilhetes

O Centro de Arte de Ovar, em colaboração com o CINANIMA Festival Internacional de Cinema de Animação, tem o prazer de apresentar todas as criações presentes na última edição do Festival, divididas em quatro sessões, de acordo com as faixas etárias dos destinatários e uma sessão dedicada aos vencedores.

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teatro | dança com a participação da comunidade

“Rios do Sono” Circolando 11 abril | sexta | 22h00 12 abril | sábado| 22h00 Auditório € 5,00 | M6

Um espetáculo de teatro-dança com a comunidade. A insónia pode ser vista como uma tempestade da alma. A vulgarização do mau dormir nestes tempos críticos lembrou-nos a peste da insónia de Gabriel García Marquez e o seu assustador prognóstico: o esquecimento. Primeiro, apagam-se da memória as recordações de infância, depois o nome e a noção das coisas, por fim, a identidade das pessoas, até nos afundarmos numa espécie de idiotia sem passado. Decidimos pois investigar um pouco sobre o sono e o sonho. Um processo que iniciamos em Águeda e que ficou marcado por alguns elementos que encontramos naquele território, particularmente pelo grande temporal que afetou o parque da cidade, com dezenas de árvores centenárias a serem derrubadas pelo vento. Os presságios e as inquietações ganharam então corpo numa tempestade arrasadora. O sono é no homem queda. Abandonar-se na vida sob a noite do ser. Cair na escuridão como se se caísse sob o efeito da gravidade, mas depois ficar a flutuar. A flutuar num lago de águas fundas. O lago onde desagua a torrente diária da vida. Labirinto de imagens, sensações, momentos preciosos, cada um contribui com o seu testemunho. Parte-se da solidão própria a cada sonho e ficciona-se a comunicação em pleno ato de sonhar. E se nos encontrássemos nos sonhos? E se houvesse imagens e sentires comuns que nos unissem em pleno sonho? E se inventássemos um sonho comum para o coletivo? Que desejos extravagantes sobreviveriam a uma tempestade arrasadora? Durante o sono o coração está iluminado.

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ficha artística direção: André Braga dramaturgia e assistência à direção - Cláudia Figueiredo co-criação e interpretação - Inês Oliveira, Gil Mac, Paulo Mota, e grupo da comunidade local intérprete em estágio - Alexandra Natura realização plástica - Sandra Neves sonoplastia - André Braga, Cláudia Figueiredo e Vítor Costa vídeo: Vítor Costa desenho de luz - Francisco Tavares Teles produção - Ana Carvalhosa (direção) e Cláudia Santos agradecimentos - Inês Mariana Moitas co-produção - Circolando, InCA / Município de Águeda A Circolando é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal secretário de Estado da Cultura / DGArtes. outro apoios: IEFP/CACE Cultural do Porto



master class

Pedro Tochas 13 abril | domingo | 16h00 Auditório Participação gratuita, sujeita a inscrição prévia

O desafio foi lançado: Em 2014 criar um novo espetáculo de rua. Eu como gosto de desafios aceitei. Agora cheguei a uma das fases mais interessantes do processo criativo: Os testes! Onde experimento as ideias e conceitos em desenvolvimento para o novo espetáculo. Vai ser uma mistura de espetáculo e workshop com jogos teatrais à mistura. Uma boa oportunidade para observar e participar no processo criativo. Nada melhor do que convidar um pequeno grupo de pessoas para partilharem comigo esses testes. Aparece para testar e ajudar a criar. Pedro Tochas

No próximo dia 13 de abril, às 16h00, o Pedro Tochas aguardará por 30 pessoas disponíveis para o ajudar a criar o seu próximo espetáculo, que será apresentado em Ovar, no dia 19 de julho 2014. Condições de participação: Maiores de 18 anos Participação gratuita, mediante inscrição prévia, considerada por ordem de receção e até o número limite de 30 participantes. As inscrições podem ser feitas através do email caovar@cm-ovar.pt ou na receção do Centro de Arte de Ovar até ao dia 10 de abril, com os seguintes dados: nome, idade, contacto telefónico e email.

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ficha artística Pedro Tochas - ator



música

Sérgio Godinho | “Liberdade” 26 abril | sábado | 22h00 Auditório € 13,00 | M6

“Liberdade” é de todas as palavras e conceitos que uso na minha vida, e por arrasto nas canções, a que mais acarinho e que mais defendo, aquela que dá ao norte a sua bússola. Sérgio Godinho Em “Liberdade”, Sérgio Godinho revê, através do seu repertório, os quarenta anos do Portugal democrático. Desde a música empenhada, bandeira de causas e consciência social, ao diário íntimo e plural, uma visão de nós próprios a partir do trabalho de um dos mais importantes criadores de imaginário destas últimas quatro décadas.

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ficha artística Sérgio Godinho - voz, guitarra Nuno Rafael - guitarras, percussões, coros Miguel Fevereiro - guitarras, coros Nuno Espirito Santo - baixo João Cardoso - teclado, coros Sérgio Nascimento - bateria, percussões



música

They're Heading West & Bruno Pernadas 3 maio | sábado | 22h00 Auditório € 5,00 | M6

Trata-se de um projeto musical constituído por músicos de várias bandas nacionais. They're Heading West nasceu em 2011 com o objetivo dos seus quatro membros partirem rumo a uma digressão na Costa Oeste Americana. Uma série de concertos no bar da Barraca com convidados tornou esta tarefa possível e deu origem a "Olympia" e "The Good & The Mean", os recentes álbuns de Minta & The Brook Trout e Tape Junk que foram bastante aclamados pelo público e pela crítica especializada. Desde o início de 2012 que a residência mensal deste projeto passou para a Casa Independente, no coração do Intendente. Em setembro, há nova viagem agendada com vista à descoberta de mais espaços e experiências em novas viagens pelo Oeste. Pela primeira vez na sua história, os They're Heading West saem de Lisboa para interpretarem as músicas de cada uma das suas bandas, alguns inéditos e não só. A Mariana Ricardo (Silence is a Boy), a Francisca Cortesão (Minta), o João Correia (Tape Junk e Julie & The Carjackers) e o Sérgio Nascimento (Deolinda e David Fonseca) apresentam-se em Ovar com um convidado muito especial chamado Bruno Pernadas. "How Can We Be Joyful In A World Full Of Knowledge" é a sua estreia a solo, à margem de bandas como Julie & The Carjackers e Real Combo Lisbonense. O concerto em causa intitula-se "L'Appartement" e vai comprovar as palavras de Vítor Belanciano no Público no passado mês de janeiro: "O mundo de Bruno Pernadas é muito melhor do que o nosso". Uma noite que promete dois concertos marcantes e uma fusão de géneros surpreendente.

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ficha artística Sérgio Nascimento – percussão, voz João Correia – guitarra, baixo, voz Francisca Cortesão – guitarra, baixo, voz Mariana Ricardo – ukulele, voz



serviço educativo | teatro para bebés

“Pop-Up” Rui M. Silva

co-produção | estreia teatro 4 maio | domingo | 15h00 e 17h00 5 maio | segunda | 10h00 e 15h30 Auditório Lotação limitada Público-alvo: para crianças de 1 a 3 anos espetáculo para famílias € 3,00 por pessoa sessão para público escolar € 1,50 por criança / acompanhantes gratuito

Uma viagem visual, sensorial e sonora. Pop-Up é um espetáculo direcionado para crianças do 1 aos 3 anos (cada criança terá que ser acompanhada por um adulto). Quer-se deste espetáculo, um momento de partilha, onde os “acompanhantes” mergulham no universo do seu bébé e este vê o seu universo aumentado/ampliado e partilhado. Pop-Up será uma viagem ao início, ao momento onde tudo começou.

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ficha artística Rui M. Silva - concepção e encenação Hugo Caroça, Susana Cecilio e Susana Madeira - interpretação Marco Fonseca e Bruno Guerra - cenografia e figurinos Pedro Gaspar - música original Celeste Ribeiro - apoio à dramaturgia na vertente pedagógica Culturgest e Centro de Arte de Ovar - coprodução Air - cartaz



teatro

Multiplex de Rui Horta 17 maio | sábado | 22h00 Auditório € 5,00 | M16 RUCI - Rede Urbana para Competitividade e Inovação

MULTIPLEX a necessidade de se estar onde se está

Multiplex é uma reflexão sobre a complexidade. É sobre construções, vitórias, derrotas, pertença, e tudo aquilo que nos faz ser o que somos: a necessidade de estarmos onde estamos. É também sobre a perda de tudo isso. Que palavras melhores do que as de Yourcenar, nas suas Memórias de Adriano, para nos falar desta mesma complexidade e da qual apenas ficam os fragmentos; da obcessão pela perfeição mas também do peso da obra por construir e da responsabilidade do legado. Adriano confronta-nos a cada instante com esta dualidade: mesmo se o homem é livre, já a obra construída está para além desta liberdade. A perda cohabita com a construção, o ajuste de contas final é implacável. É a complexidade do mundo interior de Adriano que me interessa. O mesmo mundo que fascinou Yourcenar, ela que nos lembrava que refazia por dentro o que os arqueólogos do séc. XIX haviam feito de fora, ou ainda, que a melhor maneira de recriar o pensamento de um homem era reconstituir a sua biblioteca. Trabalhar sobre o tempo, sobre a memória... Como se os odores de Ítaca, das amendoeiras e das figueiras, estivessem sempre presentes. Como se todo um Sul permanentemente adiado, iluminasse uma vida de combates e negociações, longos invernos na lama fria do Norte ou intermináveis campanhas nos desertos da Asia Menor. Mas sempre como pano de fundo as colinas de Atenas. Multiplex desenrola-se nesta complexa teia entre o preto e o branco, nesta inevitabilidade do negativo que espreita os momentos mais brilhantes das nossas existências: a necessidade de estarmos onde estamos. Os intérpretes são o actor Pedro Gil e a bailarina italiana Silvia Bertoncelli, que nos últimos anos têm colaborado comigo (Estado de Excepção, Danza Preparata). Intérpretes de uma enorme qualidade e cuja maturidade é essencial para esta obra. A banda sonora / criação musical será da autoria de Tiago Cerqueira. Os figurinos de Aleksandar Protic. A robótica e a realização video de Guilherme Martins e André Almeida (Ártica). A encenação, coreografia, luzes, espaço cénico e o texto adicional serão da minha responsabilidade. Adriano, homem cultíssimo e complexo, foi, provavelmente, o mais genial dos imperadores que Roma gerou, não um conquistador, mas um pacificador e administrador sábio, determinado a legar um império forte e organizado. O magnífico texto de Marguerite Yourcenar, livremente por mim adaptado, conduzirá a obra, não como relato cronológico mas como experiência emersiva e sensorial.

Rui Horta

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ficha artística Rui Horta - direção, luzes, espaço cénico Pedro Gil e Silvia Bertoncelli - intérpretes Tiago Cerqueira - música original Guilherme Martins - vídeo Tiago Coelho - direcção técnica João Prazeres - adereços - Isabel Télinhos - costureira co-produção Centro Cultural de Belém Centro Cultural Vila Flôr O Espaço do Tempo - O Espaço do Tempo é uma estrutura apoiada pela Secretaria de Estado da Cultura/DGArtes



serviço educativo | teatro

“A Caminhada dos Elefantes” Inês Barahona & Miguel Fragata 11 maio | domingo | 16h00 12 maio | segunda | 10h00 Auditório Lotação limitada Público-alvo: para crianças dos 7 aos 11 anos espetáculo para famílias € 3,00 por pessoa sessão para público escolar € 1,50 por criança / acompanhantes gratuito

Este espetáculo conta a história de um homem e de uma manada de elefantes. Quando o homem morre, os elefantes fazem uma caminhada misteriosa a sua casa, para lhe prestar uma última homenagem: não era um homem qualquer, era um deles. “A Caminhada dos Elefantes” é sobre a existência, a vida e a morte, e o caminho que todos temos de fazer, um dia, para nos despedirmos de alguém. Um espetáculo que reflete sobre o fim, que é um mistério para todos nós, crianças ou adultos.

ficha artística

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Miguel Fragata e Inês Barahona - concepção, dramaturgia e encenação Miguel Fragata - interpretação Maria João Castelo - cenografia e figurinos Fernando Mota - música José Álvaro Correia - luz Meninos Exemplares - produção Sara Morais - produção executiva Madalena Paiva Gomes - apoio à dramaturgia na Vertente da Psicologia infantil Elvira Leite - apoio à Dramaturgia na Vertente da pedagogia Giacomo Scalisi, Catarina Requeijo e Isabel Minhós Martins - consultoria artística -



teatro | acolhimento

O Despertar da Primavera Grupo de Teatro Adulto do Orfeão de Ovar 24 maio | sábado | 22h00 Auditório € 3,00 | M16

O original é uma forte crítica à sociedade alemã do final do século XIX, que oprimia a sexualidade e enaltecia a diferença entre classes, género e grau de escolariedade. O tema foi publicado em 1891 e duramente censurado, tendo sido “livremente” representado pela primeira vez, muitas décadas depois. No entanto, várias adaptações se seguiram até aos dias de hoje, por se tratar de um texto intemporal, que retrata os problemas mais dramáticos da adolescência, mas que ao mesmo tempo, os alivia com uma grande dose de ingenuidade e romantismo. Após um ano de formação, a classe de teatro adulto do Orfeão de Ovar, apresenta-se pela primeira vez ao público, de uma forma ousada, descobrindo-se eles próprios nesta área teatral, retratando de uma forma simples e verdadeira, cenas como: violência doméstica, alcoolismo, agressão física, homossexualidade, masturbação, opressão social, abuso de poder, aborto, suicídio, recriminação social, bulling, assédio sexual, etc.

ficha técnica Frank Wedekind – autoria Leandro Ribeiro – Adaptação de texto, encenação, desenho de cenários desenho de luz e seleção musical Marta Baldaia – Desenho de figurinos, design (cartaz e programa) e operadora de som Pedro Baldaia – operador de Luz Carlos Baldaia – diretor da sessão de teatro Grupo de teatro adulto do Orfeão de Ovar

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elenco Ana Monteiro - Thea Bruna Rodrigues – Wendla Bergman Catarina Castro – Hanschen Rilow Cecília Santos – Mãe de Martha e Professora Knuppeldick Daniela Oliveira - Ernest Elena Lenta – Ilse e Professora Zungenschlag João Malaguerra – Melchior Gabor e Médico Leandro Ribeiro – Melchior Gabor Margarida Silva - Martha Maria Cândida Jardim – Sra. Bergman Mariana Oliveira - Fridda Ricardo Correia – Moritz Stiefel Rosa Maria Assunção – Sra. Fanny Gabor Vítor Nascimento - Reitor Sonnentisc



magia | acolimento

“Chaos” Luis de Matos 31 maio | sábado | 22h00 Auditório € 12,00 | M8

“Luis de Matos CHAOS” é o novo “one man show” do mágico português mais premiado e distinguido de sempre. A digressão 2012/2013 está na Estrada e vai passar muito perto de si. Não deixe de assistir, participar e guardar na sua memória, as recordações de uma celeberação mágica absolutamente inesquecivel! Da mesma forma que o bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque, também a presença de cada espetador se reflete em cada representação de “Luis de Matos CHAOS”. Uma jornada inesquecível, plena de interação e mistério, repleta de feitos inexplicáveis que perduram na memória de cada espetador que os vive. Em “Luis de Matos CHAOS” os mais estranhos elementos interagem de forma mágica e surpreendente. Saramago disse um dia que o “caos” é uma ordem por decifrar. Em “Luis de Matos CHAOS”, o “decifrar” não é uma opção. Os noventa minutos de espetáculo são uma combinação única da imaginação coletiva de todos que nele participam. “Luis de Matos CHAOS” é uma experiência mágica sem precedentes, uma coleção de mistérios tornados realidade em cada representação, constituindo uma viagem mágica pessoal, intransmissível e memorável. Ilusão ou realidade? A escolha é sua… “Luis de Matos CHAOS” é um espetáculo para TODA a família!

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ficha artística Luis de Matos



serviço educativo | Dia Mundial da Criança

“Toca à Toca” WETUMTUM 1 junho | domingo | 10h30 e às 15h00 Auditório Entrada gratuita, condicionada ao limite de lotação da sala e mediante reserva e levantamento antecipado de bilhetes Público-alvo: para crianças de 1 a 3 anos

Numa viagem por vales e montes com paragens para piqueniques e passeios pelo imaginário infantil. Personagens forte interpretam música ao vivo com tudo o que estiver à mão. Esta aventura visa proporcionar uma experiência de contacto com a música através da interacção do músico/ator com os bebés país e crianças. Entre canções e melodias inspiradas na vida de dois grilos e de elementos onomatopaicos, constrói-se um ambiente divertido emotivo e diversificado musicalmente. Este espectáculo interactivo proporciona a vivência e a apreensão de mundos sonoros sempre relacionados com o imaginário infantil.

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ficha artística Bruno Estima - músico e co-autor Paulo Neto - músico e co-autor Artur Carvalho - co-autor



música

Clã | “Corrente” 14 junho | sábado | 22h00 Auditório € 13,00 | M6

Os Clã estão de volta com novo álbum – CORRENTE – e nova digressão. É o regresso dos Clã aos palcos, seu elemento natural, onde sabemos que iremos encontrar o rigor, a irreverência e a energia desta banda, reconhecida pela excelência das suas apresentações ao vivo. Mas é também o regresso dos Clã com novas canções, feitas em colaboração com os seus cúmplices Carlos Tê, Sérgio Godinho, Arnaldo Antunes, Regina Guimarães e John Ulhoa e ainda com os novos parceiros Nuno Prata e Samuel Úria. Neste novo trabalho, os Clã voltam a mostrar o seu enorme prazer na construção de canções e o desejo de explorar novos caminhos e sonoridades.

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ficha artística Manuela Azevedo – voz Hélder Gonçalves – transbaixos guitarra Ficha eArtística Miguel Ferreira – teclados Manuela Azevedo – Voz Pedro Biscaiae–Guitarra teclados Hélder Gonçalves – Transbaixos Pedro Rito – baixo eléctrico Miguel Ferreira – Teclados Fernando Gonçalves – bateria Pedro Biscaia – Teclados



dança

“A Sagração da Primavera” Companhia Olga Roriz 21 junho | sábado | 22h00 Auditório € 5,00 | M4

Celebrando o dia do centenário da apresentação da obra de Stravinsky/Nijinsky 2013 celebra o centenário da criação de A Sagração da Primavera por Stravinsky/Nijinsky. Após a sua primeira criação desta obra, Olga Roriz confessa: – “Algo ficou por fazer, tanto ficou por ser dito. Pretendo encontrar um outro estar, uma acumulação do mesmo mas sempre em renovação, jamais entendido. Ignorar os tabus, reescrever a história, acrescentar as referências e criar o momento. Paixão, memórias e saber, manter-se-ão intactos, serão respeitados mas sem voz, sem espaço, sem presente. Corpo a corpo num confronto nunca pacífico.” Olga Roriz após 38 anos de carreira como intérprete e 9 solos criados, lança-se a um duplo desafio. A revisitação de uma obra maior como é A Sagração da Primavera e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no Mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 58 anos de idade a dançam. Olga Roriz é a única criadora/intérprete no nosso País e das poucas na Europa que continua a transmitir pelo seu próprio corpo o seu legado coreográfico e artístico, persiste em construir, desenvolver e partilhar com o público a sua presença gestual e interpretativa ímpar. E num corpo que já não é seu, num tempo que a transcende e antecede, ela dança. Selvagem, brusca, bruta, sensual; uma consciência desperta para o existir pleno e superior. Exausta, acabará por cair, por fim. Depois, o prelúdio. O recomeço. Os mesmos rituais, os mesmos círculos, as eternas revelações daquilo que foi e sempre será. Tudo se repete num perpétuo retorno de momentos. Não há início nem ocaso. A terra, as raízes, os homens. Os sentidos, as emoções, as rivalidades. O quotidiano, os excessos, o medo, a imaginação e a criação. As crenças. A fé. Os sacrifícios: a busca constante de actuação do divino através da adoração ou oferenda do que é terreno e material - Homem ou objecto; a expressão pura da libertação, uma tentativa de fuga ao que nos oprime e angustia. A sagração. Do tempo, esse que é ilimitado, cíclico, inexorável, que nos trespassa e se repete. Constantemente. Eternamente. Sem fim. Renasce, recria-se, reencontra-se. E num corpo que já não é seu... Paulo Reis, Maio 2013

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ficha técnica Olga Roriz - direção e interpretação música - Igor Stravinsky (Versão da Orquestra Filarmónica de Los Angeles dirigida por Esa - Pekka Salonen) Paulo Reis - cenário, apoio dramatúrgico e aos ensaios Olga Roriz e Paulo Reis - figurino Cristina Piedade - desenho de luz Manuel Alão - diretor Técnico João Raposo - edição vídeo Sérgio Milhano - desenho de som Maria Ribeiro - assistente de cenografia e figurinos Henrique Figueiredo - produção executiva e digressões Nacionais Joana Martins - gestão e digressões internacionais Teresa Brito - secretariado e produção agradecimentos - Prof. Didier Chazeau “Le Syndrome du Titanic” de Nicolas Hulot e Jean-Albert Lièvre, da Fundação Nicolas Hulot - excertos de imagens vídeo



exposição 27 junho a 30 agosto

“A Biblioteca de E. M. de Melo e Castro” Curadoria de Sónia Oliveira Fundação Serralves Galeria Entrada livre

Em 2003, a Fundação de Serralves teve a oportunidade de adquirir uma importante biblioteca consagrada à poesia visual. Essa coleção, constituída por várias centenas de obras foi compilada por E. M. de Melo e Castro, poeta visual e autor de numerosas obras teóricas sobre o tema. É impossível determinar com precisão as origens da poesia visual; no entanto, já na Antiguidade se encontra poesia posta em imagem. Na década de 1920, diversos movimentos vanguardistas vão abrir as portas à explosão da poesia, libertando as palavras do seu tradicional arranjo na página. Tanto pela sua disposição no espaço como pela inovação tipográfica, a poesia visual torna-se uma forma artística de direito próprio e impõe-se, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970. Devido à sua forma peculiar – na maioria dos casos obrigando à publicação de uma edição –, o movimento nunca chegou verdadeiramente a entrar no circuito do mercado da arte e permanece, ainda hoje, desconhecido do grande público, enquanto a arte conceptual, que surgiu nos anos 1960 sob a sua influência, viria a tornar-se num dos movimentos mais reconhecidos da segunda metade do século XX.

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bar centro de arte de ovar

B A R “Chás das 5” 2 abril |quarta | 17h00 Capelas dos Passos da Cidade de Ovar

“Chás das 5” 7 maio | quarta | 17h00 Quem foi João Semana?

“Chás das 5” 4 junho |quarta | 17h00 Médicos e farmácias emblemáticos para a nossa cidade Histórias fantásticas para recordar quem dedicou a sua vida aos outros.

junho mês do Pão-de-Ló de Ovar

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contactos Rua Arquitecto Januário Godinho | 3880-152 Ovar tel: 256 509 160 | fax: 256 100 217 | e-mail: caovar@cm-ovar.pt horário de funcionamento Seg. a Sex. | 10h-18h | Sáb. 10h-13h30 * 14h30-18h Dias de espetáculos | Sex. e Sáb. | 20h-24h | Dom. | 15h-19h (encerra durante o mês de agosto) bilheteira O serviço de bilheteira está disponível no horário de funcionamento e, em dias de espetáculos, abre 1 hora antes do seu início. O pagamento poderá ser efetuado por dinheiro ou multibanco. Não se aceitam devoluções de bilhetes. Em função da disponibilidade da sala, poderá haver troca de bilhetes. Os lugares disponíveis para pessoas com mobilidade reduzida que se deslocam em cadeiras de rodas e respetivo acompanhante apenas podem ser reservados ou adquiridos diretamente na bilheteira local ou através do telefone nº 256 509 160. bilheteira online Os bilhetes para os espetáculos poderão ser adquiridos através da Internet, em http://caovar.bilheteiraonline.pt. O bilhete impresso através deste serviço é válido à entrada do espetáculo, não sendo necessária a sua troca no local. reservas As reservas poderão ser efetuadas através do serviço de bilheteira ou através do telefone nº 256 509 160 e têm a validade de 7 dias consecutivos. Todas as reservas não levantadas serão eliminadas 48h antes do espetáculo. descontos São aplicáveis os descontos a crianças com idade inferior a 12 anos e portadores de Cartão Jovem nos espetáculos com essa referência, o cartão municipal do idoso tem desconto de 25% em todos os espetáculos. É obrigatória a apresentação do respetivo cartão e identificação do seu titular no ato de validação do bilhete. outras informações Não é permitida a entrada no auditório após o início dos espetáculos. Não é permitido comer e beber dentro do auditório. O registo de imagens ou som apenas é permitido mediante autorização prévia. Não é permitida a entrada no auditório com guarda-chuvas, sacos ou objectos volumosos, existindo, para isso, um serviço de bengaleiro. O telemóvel e outros aparelhos sonoros deverão ser desligados à entrada para o auditório. Não é permitida a entrada a crianças com idade inferior a 3 anos, excepto em espectáculos direccionados a essa faixa etária. O edifício dispõe de parque de estacionamento gratuito. bar Espaço privilegiado de apoio e complemento às actividades do Centro de Arte de Ovar, com serviço de cafetaria e animação cultural própria. Horário: seg a sáb | 8h30-19h | encerra aos domingos | dias de espectáculos encerra às 00h00 coordenadas Longitude 8º 37’ 18,775’’ W | Latitude 40º 51’ 34,035’’ N como chegar de carro Vindo do Interior [Viseu]: [A25 + A1 (direcção Porto) - (nó de Estarreja) + A29 (nó de Ovar Sul - direcção Ovar)] [A25 + A1 (direcção Porto) - (nó da Feira) + N327 (direcção Ovar)] Vindo do Norte [Porto]: [A1 (nó da Feira) + N327 (direcção Ovar)] [A29 (nó de Ovar Norte) + N327 (direcção Ovar)] Vindo do Sul [Coimbra, Lisboa]: [A1 (nó da Feira) + N327 (direcção Ovar)] [A1 (nó de Estarreja) + A29 (nó de Ovar Sul - direcção Ovar)] de comboio Transportes regulares (consultar www.cp.pt ou tel. 808 208 208) Para mais informações consulte o Regulamento Geral de Utilização do Centro de Arte em http://cao.cm-ovar.pt | www.cm-ovar.pt

Informações


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FICHA TÉCNICA

EDIÇÃO Câmara Municipal de Ovar ©

PROPRIEDADE Câmara Municipal de Ovar

COORDENAÇÃO Pelouro da Cultura

EDITORIAL Gabinete de Comunicação | Divisão da Cultura

DESIGN Gabinete de Comunicação

IMPRESSÃO GLOBALDESIGN

TIRAGEM 5000 exemplares

PUBLICAÇÃO abril 2014




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