Festival Literário Ovar #
13 a 16 setembro 2018 jardim do cáster
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“O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.” Padre António Vieira
A Câmara Municipal de Ovar apresenta a 4ª edição do Festival Literário de Ovar, um evento dedicado aos livros, aos escritores e aos leitores e ao relacionamento entre si. São 4 dias de promoção da leitura, 11 painéis de discussão, sessões de interpretação de poesia, sessões de contos, workshops de ilustração e muitos espaços de conversa entre cerca de 40 escritores e os leitores que aceitem o nosso desafio e adiram a mais uma iniciativa cultural do Município de Ovar. Ao longo dos últimos anos temos apostado numa programação cultural dinâmica, arrojada, diferenciadora e para vários e diversificados públicos. O Festival Literário de Ovar surge em 2015 e, para além de promover o livro e a literatura, promove o encontro, as conversas e as discussões entre os escritores e os leitores, num ambiente descontraído e informal, que tem sido uma imagem de marca do festival. Mais do que promover a leitura, este festival dá-nos a conhecer novos livros, novos escritores, novos temas e debates, diversificadas opiniões, novas visões. Recorda-nos a magia de folhear um livro, página a página, capítulo a capítulo, interiorizando emoções e sentimentos, visualizando cenários e paisagens, culminando sempre numa nova aprendizagem e em mais sabedoria. Nesta edição teremos nomes como Laborinho Lúcio, Jacinto Lucas Pires, Joel Neto, Carlos Fiolhais, Rodrigo Guedes de Carvalho, entre muitos outros escritores mais ou menos conhecidos do grande público, mas que são seguramente reconhecidos no meio literário nacional. O Festival Literário abrirá com um momento dedicado à História de Ovar, com a apresentação do Livro “Dicionário da História de Ovar – Volume 4” de Alberto Sousa Lamy, uma obra valiosíssima que regista e recupera memórias coletivas do povo vareiro e que será um bom mote para 4 dias de estórias, debate, partilha e conhecimento. A todos os que contribuem para a organização do Festival Literário de Ovar, em especial ao escritor Carlos Nuno Granja, que o coordena desde a 1º edição, o meu agradecimento e o desejo de que esta seja mais uma edição de sucesso. Boas leituras!
O Presidente da Câmara Municipal de Ovar,
Salvador Malheiro
dia13
15h Mesa 4
Conferência de abertura Salvador Malheiro Presidente da Câmara Municipal de Ovar
“Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo.” Clarice Lispector Com Fernando Pinto do Amaral e Fernanda Mira Barros. Moderador: Marcelo Teixeira
21h
21h15
Apresentação do Livro “Dicionário da História de Ovar – Volume 4”, de Alberto Sousa Lamy
21h30 Mesa 1
“Nossa vida é sempre um monólogo de interesse e de sonho.” Raul Brandão Com Luís Carlos Patraquim e Álvaro Laborinho Lúcio. Moderador: Bruno Henriques
23h
Interpretação de Poesia | Daniel Maia-Pinto Rodrigues
dia14
21h30 Mesa 2 “Mas que somos nós mais que uma contradição permanente?” Irene Lisboa Com Jacinto Lucas Pires, Joana Bértholo e Rodrigo Magalhães. Moderador: João Morales
22h30-23h
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
23h
Interpretação de Poesia | Aurelino Costa
dia15
11h Mesa 3 Espaço Literatura Infantil Com Manuela Leitão e Miguel Borges. Moderador: Carlos Nuno Granja
12h-12h30
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
12h00
Sessão de Contos com Manuela Leitão e Miguel Borges
16h-16h30
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
16h
Workshop de ilustração | Anabela Dias 16h30 Mesa 5 “Ali vivera muito, muito de vida vivida, outro tanto, ou muito mais, de vida imaginada: tão violentamente imaginada que valia por ter vivido muitas vidas.” Tomaz de Figueiredo Com Cristina Almeida Serôdio e Manuela Gonzaga. Moderadora: Isabel Nery
17h30-18h
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
18h Mesa 6
“Uma literatura que não responde às interrogações da sua época - pelo menos – está condenada ao esquecimento.” José Rodrigues Miguéis Com Joel Neto e João Rios. Moderador: João Morales.
19h30-20h
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
21h30 Mesa 7
“Escreva-se sempre para estar só. A escrita afasta concretamente o mundo. Não é o melhor método, mas é um.” Herberto Helder Com João Paulo Sousa, André Domingues e José Gardeazabal. Moderadora: Cristina Marques
22h30-23h Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
23h
Contar Histórias | Clara Haddad
dia16
10h30 Mesa 8 Espaço Literatura Infantil Com Pedro Seromenho e Sofia Fraga. Moderador: Carlos Nuno Granja
12h
Sessão de Contos com Pedro Seromenho e Sofia Fraga
15h Mesa 9
Conversa com… Carlos Fiolhais Moderadora: Maria João Cantinho
16h
Workshop de ilustração | Carla Anjos
16h30 Mesa 10
“Não poderá admitir-se que seja antes às interrogações eternas do homem eterno que a literatura procura responder?” José Régio Com Filipa Martins e Raquel Gaspar Silva. Moderador: João Morales
17h30-18h
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
18h Mesa 11
“Custa tanto escrever um bom livro como um mau livro; mas só merece respeito a Arte que é em nós uma imposição, um destino, um fogo inconsumível de espírito, ainda que a obra, relativa à nossa exigência, nos pareça medíocre.” Agustina Bessa-Luís Com Pedro Guilherme-Moreira e Rodrigo Guedes de Carvalho. Moderador: Victor Oliveira Mateus
19h-19h30
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
19h30
Encerramento
A quarta edição do Festival Literário de Ovar vem revelar a consolidação de um evento com cariz alternativo no panorama nacional dos eventos literários. A sua proximidade com os leitores, num ambiente informal e descontraído, em que a leitura realizada vai ao encontro dos interesses comuns de todos os participantes, torna o FLO um acontecimento muito especial. O seu ambiente informal e a envolvência descontraída facilitam um convívio mais generalizado, de grande proximidade entre os escritores e os leitores. Este evento busca a promoção e a consolidação da leitura, afirmando a importância da literacia na construção de uma identidade e do pensamento livre em constante reflexão, algo que só os livros nos podem conceder. A continuidade da aposta na cultura e num evento literário dão corpo a uma visão mais abrangente da atualidade e da constante evolução dos nossos tempos. A literacia e a nossa literatura deixaram um legado único no mundo. Somos um país de poetas, de gente que sempre soube mostrar os sentimentos pelas palavras. Assim, deixamos o convite para que participem no FLO4, que assistam às conversas, que acompanhem as diversas atividades. Serão quatro dias de grande amizade, com os livros, entre os livros, para todos.
Carlos Nuno Granja
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13 ¶ set
qui
21 horas
21:30 horas
Conferência de abertura pelo Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro
Mesa 1 Luís Carlos Patraquim
Álvaro Laborinho Lúcio
21:15 horas
Apresentação do Livro “Dicionário da História de Ovar – Volume 4”, de Alberto Sousa Lamy Alberto Sousa Lamy Advogado e escritor, natural de Ovar (19/11/1934), filho do Dr. Eduardo de Sousa Lamy, médico, e de Maria Celeste Matos de Sousa Lamy, casou com Rosa Maria Matos Lemos Veiga Gil Carneiro Lamy. Licenciado, em 1958, ma Faculdade de Coimbra, foi vogal do Conselho Geral da Ordem dos Advogados (1981-1983) e vogal do seu Conselho Superior (1990-1998). A 25 de julho de 1994, foi galardoado pela Câmara Municipal de Ovar com a Medalha de Mérito Municipal Ouro, pela sua dedicação à divulgação da história local.
“Nossa vida é sempre um monólogo de interesse e de sonho.” Raul Brandão
Moderador: Bruno Henriques Bruno Henriques Bruno Henriques, 38 anos, natural de Aveiro, vive em Ovar há 10 anos. Começou por cursar Economia, mas achou que seria mais feliz no curso de História. Foi. Já foi professor, livreiro, carteiro, guia turístico e autor de um programa de rádio. É formador e humorista. Tem duas grandes paixões: livros e humor. É co-autor da personagem Jovem Conservador de Direita, tendo saído em 2016 o livro “A Era do Doutor (Saída de Emergência)” e argumentista de sketches para o Canal Q. Ah, sim, tem outra paixão: a família (Nota: o supracitado senhor não foi obrigado pela esposa e filhas a inserir esta terceira paixão. "Não foi!" Foram as declarações que pudemos apurar junto da esposa de Bruno Henriques). É um esplêndido rapaz.
Luís Carlos Patraquim Jornalista, redator de comunicação de empresa, escritor e poeta, nasceu em Lourenço Marques (atual Maputo), Moçambique, em 1953. Colaborador do jornal “A Voz de Moçambique”, refugia-se na Suécia em 1973. Regressa ao país em janeiro de 75 integrando
Álvaro Laborinho Lúcio Mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e magistrado de carreira, é juiz conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. De janeiro de 1990 a abril de 1996 exerceu, sucessivamente, as funções de secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da Justiça e deputado à Assembleia da República. Entre março de 2003 e março de 2006, ocupou o cargo de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. Com intensa atividade cívica, é membro dirigente de várias associações, entre as quais se destacam a APAV e a CRESCER-SER, das quais é sócio fundador. Com artigos publicados e inúmeras palestras proferidas sobre temas ligados, entre outros, à justiça, ao direito, à educação, aos direitos humanos e à cidadania em geral, é autor de livros como “A Justiça e os Justos”, “Palácio da Justiça”, “Educação, Arte e Cidadania”, “O Julgamento – Uma Narrativa Crítica da Justiça” – e, em co-autoria, “Levante-se o Véu”. Agraciado pelo rei de Espanha com a Grã-Cruz da Ordem de São Raimundo de Peñaforte, e pelo presidente da República Portuguesa com a Grã- Cruz da Ordem de Cristo, é membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, exercendo, atualmente, as funções de presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho.
cred Miguel Silva jornalSOL
os quadros do jornal “A Tribuna”. Membro do núcleo fundador da AIM (Agência de Informação de Moçambique) e do Instituto Nacional de Cinema (INC) onde se mantém, de 1977 a 1986, como roteirista/argumentista e redator principal do jornal cinematográfico “Kuxa Kanema”. Criador e coordenador da “Gazeta de Artes e Letras” (1984/86) da revista “Tempo”. Desde 1986 residente em Portugal, colaborou na imprensa moçambicana e portuguesa, em roteiros para cinema e escreve para teatro. Copywriter e redator de comunicação de empresa, coordenador redatorial da revista “Cadernos de Design”, do Centro Português de Design. Foi consultor para a “Lusofonia” do programa “Acontece”, de Carlos Pinto Coelho e é comentador na RDP-África. Publicou “Monção”, Maputo, 1980; “A Inadiável Viagem”, Maputo, 1985; “Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora”, Lisboa, 1992; “Mariscando Luas”, VEGA em parceria com Chichorro e Ana Mafalda Leite, Lisboa, 1992; “Lidemburgo Blues” , Lisboa, 1997; “O Osso Côncavo”, Lisboa, 2005, “Pneuma”, Lisboa, 2008; “A Canção de Zefanias Sforza”, Lisboa/Maputo, 2010; “Enganações de Boca”, Maputo, 2010; “Ímpia Scripta”, Maputo, 2011; “Matéria Concentrada”, Maputo, 2011; “O Cão na Margem”, São Paulo, 2017; Música Extensa, Maputo, 2017; “O Deus Restante”, Maputo, 2017. Foi distinguido com o Prémio Nacional de Poesia, Moçambique, em 1995.
23:00 horas
Interpretação de Poesia Daniel Maia-Pinto Rodrigues Daniel Maia-Pinto Rodrigues É autor de uma vasta e reconhecida obra. Para além das obras de sua autoria, encontra-se ainda representado num elevado número de antologias poéticas. A sua poesia, alvo das atenções de críticos como Manuel António Pina, Mário Cláudio ou Maria Martelo, surge-nos muitas vezes apoiada em temas familiares, normais, anódinos, expressos por palavras prosaicas, simples, mas que, de uma forma ou de outra, nos faz entrever uma dimensão de perfis imprevistos, em ambientes fugidios, imersos numa certa bruma sempre encantatória e enigmática. Escritor por prazer e quase devoção, Daniel Maia-Pinto Rodrigues continua intimamente ligado à cultura na qual intervém quer como escritor colaborando regularmente em periódicos, quer como diseur.
DIA 13 SET
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14 set sex
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21:30 horas
cred. Bruno Colaco 4SEE
Mesa 2 Jacinto Lucas Pires Joana Bértholo Rodrigo Magalhães
“Mas que somos nós mais que uma contradição permanente?” Irene Lisboa
Moderador: João Morales João Morales Começou no jornalismo em 1993, no Diário de Notícias. Escreveu no Correio de Domingo, A Capital, Gazeta de Lisboa, Meios & Publicidade, Media XXI e Os Meus Livros, que dirigiu. Foi colaborador da revista Time Out (2016-2018). Programou o ciclo “Confesso que Li” (Almada; 2014-2017). Programa o festival “Livros a Oeste” (Lourinhã), e o ciclo “Viver (com) a Escrita” (Santiago do Cacém). Criou o ciclo “Recordar os Esquecidos” (na Livraria Almedina do Saldanha), o projecto “Literatura – Língua Comum”, para o Programa Escolhas (2013) e integrou o Júri do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca (2012-2017).
Jacinto Lucas Pires Jacinto Lucas Pires nasceu no Porto, em 1974, e vive em Lisboa. Publicou vários romances (“Do Sol”, “Perfeitos Milagres”, “O Verdadeiro Ator” – galardoado com o Grande Prémio de Literatura DST 2013), livros de contos (“Assobiar em Público”, “Grosso Modo”), de não ficção, entre os quais Livro usado, e uma coleção infantil, em coautoria com a ilustradora Sara Amado. Em 2008, foi-lhe atribuído, pela Universidade de Bari/IC, o Prémio Europa – David Mourão-Ferreira. Escreve peças de teatro para diferentes grupos e encenadores e realizou três curtas e uma longa-metragem, “Triplo A” (2017). Colabora como comentador na Rádio Renascença e escreve uma crónica benfiquista no jornal “O Jogo”. Faz parte, com Tomás Cunha Ferreira, da banda “Os Quais”.
DIA 14 SET
Joana Bértholo Nasceu em Lisboa em 1982. É licenciada em Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa; e doutorada em Estudos Culturais pela European University Viadrina, na Alemanha. Em paralelo à criação literária, escreve para dança, para teatro, e dá aulas. O percurso literário começa em 2005, com 23 anos, como finalista do prémio Jovens Criadores. Em 2009, o seu primeiro romance “Diálogos Para o Fim do Mundo” ganha o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, e é publicado pela Editorial Caminho. Desde então publicou outros romances (“O Lago Avesso” e “Ecologia”), livros de contos (“Inventário do Pó” e “Havia”), e um livro infanto-juvenil (“O Museu do Pensamento”), entre outros. “O Museu do Pensamento” recebeu o Prémio do Festival Literário de Fátima e foi nomeado pela Sociedade Portuguesa de Autores para o Prémio SPA. Em teatro, escreveu para duas edições do Festival Teatro das Compras (com direção de Giacomo Scalisi) e apoiou a dramaturgia de diferentes criações: várias criações da coreógrafa Madalena Victorino, e outras de Raquel Castro (“O Olhar de Milhões”), Cláudia Andrade (“Para Vós”), Filipe Caldeira e Catarina Gonçalves (“Lusco-Fusco”). A sua primeira peça longa ("Quarto Minguante") estreia no Teatro Nacional D. Maria II em Novembro de 2018, com encenação de Álvaro Correia.
Rodrigo Magalhães Rodrigo Magalhães nasceu em 1975. Publicou dois livros, “Cinerama Peruana”, em 2013, e “Os Corpos”, em 2017. É livreiro. Vive em Lisboa.
22h30-23h00 horas
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
DIA 14 SET
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23:00 horas Interpretação de Poesia Aurelino Costa
cred Daniel Mordzinski
Aurelino Costa Aurelino Costa nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim, em 1956. É um poeta e diseur, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. A sua obra é composta por “Poesia Solar” (1992); “Na Raiz do Tempo” (2000); “Pitões das Júnias, com Anxo Pastor” (2002), “Amónio” (2003); 2ª edição (bilingue, castelhano-português) tradução de Sílvia Zaias (2006); “Na Terra de Genoveva” (2005); “Domingo no Corpo” (2013); Gadanha, Ed. Modo de ler (2018). Da sua discografia (dizedor) constam: “Na Voz do Regresso”, ed. Comemorativa do Centenário de Nascimento de José Régio, com o Maestro António Victorino D’Almeida (2001); “Confluência CD Áudio”, com Alberto Augusto Miranda (2002); “Torga – Poesia”, com António Victorino d’Almeida (2009); em gravação “NOBRE, não Só, 150 anos”, com o guitarrista e compositor Paulo Vaz de Carvalho. Foi ator em “Netto” e o “Domador de Cavalos”, de Tabajara Ruas, Rio Grande do Sul – Brasil (2008) e em “O Tempo e as Bruxas”, de António Victorino d’Almeida (2012).
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15 set sáb
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11:00 horas Espaço Literatura Infantil
Mesa 3 Manuela Leitão Miguel Borges Moderador: Carlos Nuno Granja Carlos Nuno Granja Nasceu em Ovar no outono de 1975. Começou a escrever poemas aos 9 anos e aos 11 anos recebeu uma máquina de escrever. É professor do 1° ciclo de escolaridade há 20 anos. Depois de fazer a Licenciatura para a docência no Ensino Básicovariante de Português e Inglês, na Escola Superior de Educação de Viseu, regressou aos estudos, 20 anos mais tarde, para frequentar o Mestrado em Estudos Clássicos na Faculdade de Letras de Coimbra. Fez uma Pós-Graduação em Leitura, Aprendizagem e Integração das Bibliotecas nas Atividades Educativas na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. O seu gosto pela escrita abrange todos os géneros, tendo 18 livros publicados (entre poesia e literatura para a infância) nos 6 anos que leva de vida literária. É o programador do Festival Literário de Ovar desde a sua primeira edição e organiza eventos literários e culturais no Museu de Ovar. Tem um programa de rádio sobre literatura na AVFM (A ler é que a gente se ouve) e um programa sobre a atualidade com diversos convidados ao longo do mês (Sobre tudo e sobre nada). Cometeu a loucura de abrir uma livraria em Ovar (Doninha Ternurenta) e de fundar uma editora. A paixão pelos livros, sempre incompleta, é uma forma de acreditar no mundo e nas pessoas, e de duvidar de todas as certezas.
Manuela Leitão Nascida e criada na cidade do Porto, Manuela Leitão tirou a licenciatura em Ciências da Nutrição. A docência e a gestão de conteúdos ocuparam a maior parte da sua carreira profissional; porém, como gosta de muitas coisas – desde uma ponta do mundo até à outra –, ao longo dos anos tem adquirido formação e consolidado experiências em áreas tão diversas como a escrita de contos e poesia, a locução, a leitura em voz alta e narração de histórias, ateliers de ilustração e trabalhos manuais, fotografia, teatro e até costura criativa. Sempre encontrou a sua maior inspiração na Natureza: achar-se de repente numa praia — sobretudo deserta — ou ver-se embrenhada numa floresta — as árvores são uma das suas paixões — faz o seu coração bater mais rápido e os seus dedos escreverem mais depressa. É autora, até hoje, de três livros, considerados no âmbito da literatura infantojuvenil: Viagem ao Mundo da Alimentação, Poemas da Horta e Outras Verduras (do Plano Nacional de Leitura) e Poemas Para as Quatro Estações (nomeado para Melhor Livro Infantojuvenil pela SPA, em 2018).
DIA 15 SET
15:00 horas
Mesa 4 Fernando Pinto do Amaral Fernanda Mira Barros Miguel Borges Silva Miguel Borges Silva nasceu em 1973 em França. É professor e autor de livros de ficção para a infância, e de livros de apoio escolar, e também investigador e formador na área da leitura. Recebeu com surpresa a proposta para editar “Uma história cheia de cor”, o seu primeiro livro! Em 2014, um amigo convidou-o para participar no filme “Pecado fatal”.
12h00-12h30 horas
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
“Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo.” Clarice Lispector
Moderador: Marcelo Teixeira Marcelo Teixeira Editor. Nasceu em Pinhal do Norte, Carrazeda de Ansiães, em 1964. Estudou Arqueologia e História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Criou e apresentou o programa de rádio «As Margens do Silêncio", dedicado à promoção da poesia e divulgação de novos poetas, e assinou durante dois anos a coluna «Debaixo do Vulcão», dedicada à divulgação da literatura latino-americana na revista Magazine Artes. Integra a Direcção do colectivo Fundación Malcolm Lowry, em Cuernavaca, México, e é vice-presidente da Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. Tem colaboração dispersa em jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro.
12h00 horas
Sessão de Contos Manuela Leitão Miguel Borges DIA 15 SET
Fernanda Mira Barros Fernanda Mira Barros (Lisboa,1967) cursou língua e literatura inglesa e alemã na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É editora dos Livros Cotovia há 25 anos, pequena casa editora situada em Lisboa e cujo catálogo foi referido pelo Presidente da República como sendo "imaculado". O seu lema de vida é "Nunca se sabe" e a palavra preferida "marinheiro".
Fernando Pinto do Amaral Fernando Pinto do Amaral (n. 1960), depois de frequentar a Faculdade de Medicina, que abandonou por falta de vocação, licenciou-se na área das literaturas românicas, tendo mais tarde concluído o doutoramento nessa mesma área. É professor na Faculdade de Letras de Lisboa, tradutor e crítico literário. Colabora regularmente no jornal "Público" e nas revistas "Ler" e "Colóquio Letras". Tem comissariado alguns eventos dedicados à literatura, nomeadamente , "100 Livros do Século", ou mais recentemente a comitiva de escritores portugueses no Salão do Livro de Genève. Em 1990 publicou o seu primeiro livro de poesia, "Acédia", a que se seguiram "A Escada de Jacob" (1993), "Às Cegas" (1997) e "Poesia Reunida 1990-2000". De entre os seus ensaios destaque-se "O Mosaico Fluido Modernidade e Pós-modernidade na Poesia Portuguesa mais Recente" (1991). Traduziu, entre outros, Baudelaire, Verlaine, Borges. DIA 15 SET
16h00-16h30 horas
16h30 horas
(autógrafos)
Cristina Almeida Serôdio
Espaço de conversa entre escritores e leitores
Mesa 5 Manuela Gonzaga
16h00 horas
Workshop de ilustração Anabela Dias Anabela Dias Licenciada em Pintura na ARCA/EUAC. Foi diretora de arte na agência de publicidade Imaginato no Porto (onde reside atualmente) entre 1994 e 2002, tornando-se freelancer desde a última data nas áreas da ilustração e do design gráfico. Conta já com mais de duas mãos cheias de livros editados com ilustrações suas. Tem participado em diversas exposições, individuais e coletivas. Distinções em destaque: Prémio de Ilustração na 7ª Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo, 1994 Distinção no 15º Prémio Nacional de Ilustração, 2011 Selecionada para o 7º Encontro Internacional de Ilustração de S. J. da Madeira, 2014 Selecionada para o V Catálogo Ibero-Americano de Ilustração 2014 Honorable Mention da 3x3 Illustration Annual Magazine nº 13, 2016 Shortlist do 3º Nami Island International Picture Book Illustration, 2016 Selecionada para a revista 3x3 Illustration Annual Magazine nº 15, 2018, na categoria Merit Award.
“Ali vivera muito, muito de vida vivida, outro tanto, ou muito mais, de vida imaginada: tão violentamente imaginada que valia por ter vivido muitas vidas.” Tomaz de Figueiredo
Moderadora: Isabel Nery Isabel Nery Isabel Nery é jornalista há 22 anos, trabalhou na revista VISÃO durante 14 e coordena um núcleo de Jornalismo e Literatura no CLEPUL, centro de investigação da Faculdade de Letras. A curiosidade pelo outro levou-a a estudar na Alemanha ainda adolescente, e mais tarde em Espanha e nos EUA. A mesma curiosidade apresentou-a ao jornalismo, amor à primeira vista, depois da licenciatura em Relações Internacionais e do mestrado em Comunicação, sendo agora aluna de doutoramento no ISCSP, com investigação sobre neurociências e Jornalismo Literário. Em 2016 publicou o ensaio sobre a morte “Chorei de Véspera”. O seu livro de reportagem “As
DIA 15 SET
Cristina Almeida Serôdio Cristina Almeida Serôdio nasceu em 1958 no Porto. É mestre em Literatura Portuguesa Moderna pela Faculdade de Letras de Lisboa, onde exerceu a docência como assistente convidada entre 1991 e 2006. Publicou trabalhos sobre literatura e teatro e, em particular, sobre a educação literária dos adolescentes, enquanto leitores em aprendizagem. É co-autora do Programa de Literatura Portuguesa (10.º e 11.º anos) e investigadora do Centro de Estudos de Teatro. Ensina Português e Literatura Portuguesa na Escola Secundária António Damásio em Lisboa. A Casa das Tias (2017), finalista do Prémio Autores SPA Melhor Livro de Ficção Narrativa é o seu romance de estreia.
(c) direitos reservados
Manuela Gonzaga Escritora e ativista, Manuela Gonzaga tem uma marca muito forte no campo das biografias. A autora, que marca presença reconhecida na literatura juvenil, no romance, nos contos e até no ensaio, é natural do Porto. Aos 12 anos, com os pais, foi para Moçambique e depois para Angola, tendo passado em África parte da adolescência e a juventude. Foi ali que iniciou a sua atividade de jornalista, que abandonou em 2000 para se dedicar à escrita e investigação a tempo inteiro. Historiadora com o grau de mestre em História pela Universidade Nova de Lisboa, Manuela Gonzaga tem quatro filhos e três netos. O seu tempo é partilhado ainda com sete cães e um gato. Todos resgatados.
cred Marta Gonzaga
Prisioneiras - Mães Atrás das Grades “(2012) foi adaptado para a curta-metragem “Os Prisioneiros”, e a reportagem “Vida Interrompida” (2011) percorreu o país em exposição itinerante (em co-autoria com Marcos Borga). O trabalho de Isabel Nery foi já distinguido com vários prémios, entre eles o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas, o Prémio Jornalismo pela Tolerância, o Prémio Paridade Mulheres e Homens na Comunicação Social, e o Prémio Jornalismo e Integração, da UNESCO. Enquanto investigadora, publicou ensaio e apresentou comunicações em várias instituições portuguesas e estrangeiras, a última das quais (2016) na Universidade de Harvard, sobre neurociências e jornalismo literário. Em 2010 estudou no Committee of Concerned Journalists (CCJ), nos EUA. Faz parte da direção do Sindicato dos Jornalistas desde Janeiro de 2015.
17h00-18h00 horas
Moderador:João Morales
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
18h00 horas
Mesa 6 Joel Neto João Rios
“Uma literatura que não responde às interrogações da sua época - pelo menos – está condenada ao esquecimento.” José Rodrigues Miguéis
João Morales Começou no jornalismo em 1993, no Diário de Notícias. Escreveu no Correio de Domingo, A Capital, Gazeta de Lisboa, Meios & Publicidade, Media XXI e Os Meus Livros, que dirigiu. Foi colaborador da revista Time Out (2016-2018). Programou o ciclo “Confesso que Li” (Almada; 2014-2017). Programa o festival “Livros a Oeste” (Lourinhã), e o ciclo “Viver (com) a Escrita” (Santiago do Cacém). Criou o ciclo “Recordar os Esquecidos” (na Livraria Almedina do Saldanha), o projecto “Literatura – Língua Comum”, para o Programa Escolhas (2013) e integrou o Júri do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca (2012-2017).
Joel Neto Joel Neto (n. 1974) é um romancista e colunista português. Escreveu uma dúzia de livros dos mais diferentes géneros e começou por atingir os tops de vendas nacionais com “Arquipélago” (romance, 2015) e “A Vida no Campo” (diário, 2016), ambos igualmente bem acolhidos pela crítica. O seu mais recente romance, “Meridiano 28”, foi editado na Primavera de 2018, com a chancela da Cultura Editora, e não tardou a chegar aos tops também. «Será difícil, e talvez inútil, rotulá-lo quanto à sua filiação literária, tanto nos Açores como no continente», escreveu João de Melo, autor de “Gente Feliz Com Lágrimas” e “O Meu Mundo Não É Deste Reino”. «A única evidência, e sobretudo a mais natural, é a da sua pertença à grande literatura portuguesa. Ponto final.» Joel Neto nasceu na ilha Terceira, nos Açores, e mudou-se para Lisboa aos 18 anos, para estudar Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Depois de década e meia de trabalho como
DIA 15 SET
repórter, editor e chefe de redação na maior parte dos grandes jornais e revistas portugueses, voltou à ilha natal em 2012, determinado a dedicar-se inteiramente à literatura. Vive desde então no lugar dos Dois Caminhos, freguesia da Terra Chã, na companhia da mulher, a tradutora Catarina Ferreira de Almeida, e dos dois cães. Aí, tem uma horta, um pomar, um jardim de azáleas e toda uma panóplia de vizinhos de modos simples e vocação filosófica. Colunista de alguns dos principais jornais nacionais, nomeadamente Diário de Notícias e O Jogo, publica regularmente em revistas e antologias literárias portuguesas e estrangeiras. Tem livros e contos traduzidos e/ou publicados em países como Reino Unido, Espanha, Itália, Polónia, Brasil ou Japão.
João Rios João Rios, nasceu depois do almoço, numa tarde tórrida de agosto de 1964. Segundo insuspeitos candidatos a biógrafos não ocorreu terramoto ou estádio delírio por causa de tal facto. Menino dos fósforos, nunca foi detido por posse excessiva de palavras, nem desvio de metáforas. Poeta com sete livros editados e outros tantos mares navegados, espera escrever um dia um poema num deserto norte-africano.
19h30-20h00 horas
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
DIA 15 SET
21h30 horas
Mesa 7 João Paulo Sousa
André Domingues José Gardeazabal
João Paulo Sousa João Paulo Sousa nasceu em 1966, no Porto, em cuja universidade concluiu o mestrado em Literatura. É autor de cinco romances, sendo os mais recentes “O Rosto de Eurídice” (2016) e “Ninguém Espera por mim no Exílio” (2018), ambos editados pela Teodolito. Publicou também contos e textos de crítica sobre estética, literatura e teatro. Colabora atualmente na revista eletrónica Caliban.
“Escreva-se sempre para estar só. A escrita afasta concretamente o mundo. Não é o melhor método, mas é um.” Herberto Helder
Moderadora:Cristina Marques Cristina Marques Nascida em 1959, em S. João da Madeira, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O gosto pela poesia e pela ficção narrativa conduziu-a ao Mestrado em Literatura Moderna e Contemporânea também realizado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Os livros, a leitura, a conversa com e sobre escritores têm sido um percurso na vida, consolidado pelo exercício profissional como professora de Português e de Literatura Portuguesa no ensino secundário.
André Domingues Porto (1975) Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Literatura e Cultura Comparadas, pela FLUP. Formador nas áreas de Escrita Criativa e Língua Espanhola. Faz tradução, revisão, locução, dobragem e texto publicitário. Foi editado, pela primeira vez, num livro coletivo de contos, “Convidava esta gente
DIA 15 SET
José Gardeazabal José Gardeazabal é um escritor português. Nasceu e vive em Lisboa, viveu, estudou e trabalhou em Luanda, Aveiro, Boston e Los Angeles. O seu primeiro livro, “história do século vinte”, publicado em 2016, venceu o Prémio Imprensa Nacional Casa da Moeda/ Vasco Graça Moura de poesia, tendo sido saudado pelo poeta José Tolentino Mendonça como «um exercício invulgar, notável e vertiginoso, que conduz a literatura para um lugar novo». Também em 2016 publicou “Dicionário de Ideias Feitas em Literatura”, uma coletânea de cerca de duzentos contos (muito) curtos, associando um tema e um escritor, um exercício que sugere o prazer de fazer, no sentido de fabricar, literatura. “Trilogia do Olhar”, em 2017, foi o seu pri-
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para jantar?”, em 2005. Obteve o primeiro prémio de poesia da AEFLUP, em 2009, com a obra “Eschaton ou a Extremidade do Mundo”. Recebeu uma menção honrosa na quinta edição do prémio OFF FLIP de literatura, em 2010, com o poema “Dying Mannequin”. Foi vencedor do prémio Novos Talentos Fnac de Literatura 2011, com o conto Sine Die. Escreve contos, poesia, crónicas e outras formas breves. Colabora regularmente em diversas revistas de poesia e ficção portuguesas e espanholas. Cria textos para exposições nacionais e internacionais, individuais e coletivas, de pintura.
meiro volume de teatro, integrando as peças “Televisão, Regras Para Fotografar Animais e Cinema Mudo”, que problematizam a alienação pelos media e as transformações na família tradicional e na relação entre homem e mulher. “Meio Homem Metade Baleia” é o seu primeiro romance, publicado em 2018, uma distopia subtil que exercita a desconstrução dos lugares confortáveis do Ocidente. Segundo Miguel Real, no Jornal de Letras, "(...) toda a filosofia, sociologia e ideologia pós-moderna vazada num único romance, e vazada ao nível da excelência, seja enquanto estilo (...), seja enquanto léxico DIA 15 SET
(...), seja enquanto sintaxe (...)", num “género híbrido, inclassificável à luz da teoria clássica da literatura”. Em 2017 José Gardeazabal passou a integrar o projeto CELA — Connecting Emerging Literary Artists, que integra escritores, tradutores e profissionais literários de Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Itália e Roménia e em 2018 participou no Disquiet International Literary Program. Está em curso a tradução de “Meio Homem Metade Baleia” para castelhano.
22h30-23h00 horas
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
23h00 horas
Contar Histórias Clara Haddad
Clara Haddad Clara Haddad é formada em Artes Cénicas pelo Teatro Escola Macunaíma e Interpretação para TV- Cinema no Stúdio Fátima Toledo localizados na capital paulistana. É escritora e narradora de histórias profissional -especialista em contos da tradição oral mundial e literatura, produtora cultural, escritora, atriz, mestre de cerimónias e celebrante de casamento com histórias. Radicada em Portugal desde 2005, dinamiza e coordena eventos e formações na arte de contar histórias, teatro, mediação de leitura, contos terapêuticos para adultos e crianças.
Realiza espetáculos para todos os tipos de públicos, storytelling coaching e palestras em vários festivais, congressos e encontros nacionais e internacionais. É responsável pela formação de inúmeros contadores de histórias e grupos em Portugal e no Brasil, sendo considerada uma referência na área. No decurso de sua carreira, formou mais de 50 mil pessoas, em oficinas, cursos de longa duração e palestras. Formadora convidada, no âmbito de pós-graduação e mestrado, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto na disciplina “Gestão e Animação de Leitura”. Presta consultoria/coaching em storytelling em ambiente corporativo e também para artistas, profissionais liberais e empresários que em sua vida profissional necessitam falar para audiências e saber desenvolver um discurso coeso, criativo e interessante. Como narradora e artista da palavra, tem uma trajetória 20 anos de sucesso com um repertório repleto de relatos tradicionais árabes, brasileiros, portugueses, africanos, contos literários e histórias escritas sob encomenda para apresentações em empresas. Em Portugal, é pioneira no serviço de celebração de casamentos com a história de amor dos nubentes. Este é um serviço personalizado que torna a celebração de união memorável, pois, cada história é única!
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10h30 horas Espaço Literatura Infantil
Mesa 8 Pedro Seromenho Sofia Fraga Moderador: Carlos Nuno Granja Carlos Nuno Granja Nasceu em Ovar no outono de 1975. Começou a escrever poemas aos 9 anos e aos 11 anos recebeu uma máquina de escrever. É professor do 1° ciclo de escolaridade há 20 anos. Depois de fazer a Licenciatura para a docência no Ensino Básicovariante de Português e Inglês, na Escola Superior de Educação de Viseu, regressou aos estudos, 20 anos mais tarde, para frequentar o Mestrado em Estudos Clássicos na Faculdade de Letras de Coimbra. Fez uma Pós-Graduação em Leitura, Aprendizagem e Integração das Bibliotecas nas Atividades Educativas na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. O seu gosto pela escrita abrange todos os géneros, tendo 18 livros publicados (entre poesia e literatura para a infância) nos 6 anos que leva de vida literária. É o programador do Festival Literário de Ovar desde a sua primeira edição e organiza eventos literários e culturais no Museu de Ovar. Tem um programa de rádio sobre literatura na AVFM (A ler é que a gente se ouve) e um programa sobre a atualidade com diversos convidados ao longo do mês (Sobre tudo e sobre nada). Cometeu a loucura de abrir uma livraria em Ovar (Doninha Ternurenta) e de fundar uma editora. A paixão pelos livros, sempre incompleta, é uma forma de acreditar no mundo e nas pessoas, e de duvidar de todas as certezas.
Pedro Seromenho Pedro Seromenho, de nacionalidade portuguesa, nasceu sob a constelação de gémeos em 1975, na cidade de Harare, Zimbabué. Com dois anos de idade fixou-se em Tavira e mais tarde em Braga, onde atualmente reside. Apesar de ser licenciado em Economia, dedica-se inteiramente ao universo da literatura infantojuvenil e desde 2010 que faz parte do júri do Prémio Matilde Rosa Araújo. Entre as várias obras escritas e ilustradas, o “900 - História de um rei” e o “Porque é que os animais não conduzem?” são dois dos seus títulos que fazem parte do PNL - Plano Nacional de Leitura. Em 2011 fundou a editora Paleta de Letras e, em 2013, tornou-se o patrono da “Biblioteca Pedro Seromenho” no AE de Santa Maria em Tomar. Em 2015, e sem pressa de crescer, o autor publicou o livro “As gravatas do meu pai” e tornou-se o patrono da Biblioteca do CE de Lamaçães em Braga. No dia 12 de novembro de 2016, o autor comemorou dez anos de carreira literária com o lançamento da sua décima segunda obra infantojuvenil: “A cidade que queria viver no campo”. O ano passado terminou de escrever “A Maria Velha”, “O meu avô consegue voar”, "O livro imperfeito” e, agora, encontra-se a ilustrar o seu próximo livro intitulado “A minha coroa”. Ao todo escreveu quinze livros, nove dos quais também ilustrou.
Sofia Fraga Sofia Fraga nasceu em Lisboa, em agosto de 1981. Cursou História na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, mas foi no mundo editorial, em que trabalha há mais de uma década, que descobriu a sua paixão. Em 2014, teve o seu primeiro filho, e nas histórias sempre diferentes que lhe contava viu surgir o desejo de escrever para crianças. Em 2016, concorreu com o conto infantil O sapo Edgar, o melro-poeta e a mosca Zé-Zé ao Prémio Matilde Rosa Araújo, iniciativa da Câmara Municipal da Trofa e o Instituto Camões, tendo sido galardoada com o Prémio Lusofonia. Em 2017, publicou o seu primeiro livro infantil, A tartaruga Celeste e o menino que chorava música.
15h00 horas
Mesa 9 Conversa com… Carlos Fiolhais Moderadora:Maria João Cantinho Maria João Cantinho Maria João Cantinho é poeta, ensaísta e professora. Publicou 5 livros de ficção (dois de literatura infantil) e 4 livros de poesia, um livro de ensaio. É doutorada em Filosofia e é investigadora do CFUL (Faculdade de Letras). Colabora regularmente na Colóquio-Letras e em várias revistas literárias e académicas. É diretora da Revista Caliban (online). Foi recentemente galardoada com o Prémio Glória de Sant'Anna pelo livro Do Ínfimo.
12h00 horas
Sessão de Contos Pedro Seromenho Sofia Fraga DIA 16 SET
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Carlos Fiolhais Carlos Fiolhais, nascido em Lisboa em 1956, é doutorado em Física Teórica pela Universidade Goethe em Frankfurt e professor catedrático de Física na Universidade de Coimbra. Tem mais de 150 artigos científicos publicados (um dos quais o mais citado de autores em Portugal) e muitos outros pedagógicos e de divulgação. É autor de 60 livros entre livros de divulgação de ciência, infanto-juvenis, ensaios sobre história e política de ciência, e manuais universitários e escolares. Dirige a coleção "Ciência Aberta" na Gradiva. Fundou há dez anos e dirige o Rómulo - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, um moderno centro de cultura científica. Recebeu vários prémios e distinções, as últimas das quais foram o Grande Prémio Ciência Viva de 2017 e o Prémio José Mariano Gago de 2018 da Sociedade Portuguesa de Autores.
16h00 horas
Workshop de ilustração Carla Anjos
Carla Anjos Carla Anjos nasceu em Lousada em 18-091970, mas reside em Penafiel. Desde cedo explorou o gosto pelo desenho. Licenciou-se em Design de Comunicação visual na Escola Superior de Artes e Design(ESAD) em Matosinhos. Leciona na Área das Expressões e Desenho em várias escolas. Trabalha como designer, e ilustradora, desde 1998. Abriu o atelier em 2010, em Penafiel, no qual tem feito muitos projetos ligados á ilustração, design e artes plásticas. Conta já com 12 livros editados, manuais escolares e inúmeros outros trabalhos ligados à ilustração.
DIA 16 SET
16h30 horas
Mesa 10 Filipa Martins
Raquel Gaspar Silva
“Não poderá admitirse que seja antes às interrogações eternas do homem eterno que a literatura procura responder?”
Filipa Martins Filipa Martins nasceu em Lisboa, em 1983. É jornalista desde 2004, tendo colaborado em publicações como o Diário de Notícias, Notícias Magazine, Evasões e Jornal i. Recebeu o Prémio Revelação em 2004, na categoria de ficção, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com “Elogio do Passeio Público”, o seu primeiro romance publicado em 2008. Recebeu ainda o prémio Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias, com o conto “Esteira”. O seu segundo romance, “Quanta Terra”, foi publicado em 2009.
José Régio
Moderador:João Morales João Morales Começou no jornalismo em 1993, no Diário de Notícias. Escreveu no Correio de Domingo, A Capital, Gazeta de Lisboa, Meios & Publicidade, Media XXI e Os Meus Livros, que dirigiu. Foi colaborador da revista Time Out (2016-2018). Programou o ciclo “Confesso que Li” (Almada; 2014-2017). Programa o festival “Livros a Oeste” (Lourinhã), e o ciclo “Viver (com) a Escrita” (Santiago do Cacém). Criou o ciclo “Recordar os Esquecidos” (na Livraria Almedina do Saldanha), o projecto “Literatura – Língua Comum”, para o Programa Escolhas (2013) e integrou o Júri do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca (2012-2017).
cred. Jorge Simão
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Raquel Gaspar Silva Raquel Gaspar Silva nasceu em 1981, em Évora. É licenciada em Estudos Portugueses pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estudou Criatividade Publicitária na Restart. “Fábrica de Melancolias Suportáveis” é o seu primeiro romance. Tem um projeto de poesia, #domesticliteraturemovement, que publica com o pseudónimo rawquel.
18h00 horas
Mesa 11 Pedro Guilherme-Moreira
Rodrigo Guedes de Carvalho
“Custa tanto escrever um bom livro como um mau livro; mas só merece respeito a Arte que é em nós uma imposição, um destino, um fogo inconsumível de espírito, ainda que a obra, relativa à nossa exigência, nos pareça medíocre.” Agustina Bessa-Luís
Moderador:Victor Oliveira Mateus
17h30-18h00 horas
Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)
Victor Oliveira Mateus Victor Oliveira Mateus é licenciado em Filosofia pela Universidade Clássica de Lisboa. Tem oito livros de poesia – dos quais se destacam “Pelo deserto as minhas mãos” (2004), “A irresistível voz de Ionatos” (2009), “Regresso” (2010) e “Negro marfim” (2015) - e vários textos em prosa publicados. Organizou diversas Antologias de Poesia e de Contos Portuguesas e Luso-brasileiras, das quais sobressaem: “Um rio de contos, Antologia Luso-Brasileira de Contos” (2009) e “O prisma das muitas cores, poesia de amor portuguesa e brasileira” (2010). Traduziu para português autores
DIA 16 SET
clássicos como Safo, São João da Cruz e Voltaire e poetas contemporâneos de língua castelhana (“Das águas à dança das folhas”, 2018). Foi-lhe concedido em 2013 o Prémio Literário Eugénio de Andrade pela União de Escritores Brasileiros do Rio de Janeiro e em 2017 foi-lhe outorgado pelo Ayuntamiento de Salamanca o título de Huésped Distinguido. É membro do PEN Clube Português a cuja Direção pertenceu. Tem integrado diversos Júris de Prémios Literários. Está publicado em Espanha, Brasil, Moçambique, Itália, México, Equador, Porto Rico e Macau. Dirige a coleção contramaré e a Cintilações: Revista de Poesia, Ensaio e Crítica ambas na Labirinto.
sozinho), porque o menino político entrou na Universidade. No ano seguinte entrou ele, na de Coimbra, e andou com Torga no trólei 3, mas nunca se falaram. Profissionalmente, foi dos primeiros advogados a ganhar o Prémio Lopes Cardoso, com um artigo publicado, primeiro, na prestigiada Revista da Ordem dos Advogados e, depois, em livro. Aos 25, decidiu publicar apenas aos 40, porque queria saber, e escrever, mais. Em 2012 foi agraciado com o prémio de poesia do Museu Nacional da Imprensa. “A Manhã do Mundo” aparece a meio do seu «dia», sendo o seu primeiro romance.
Pedro Guilherme-Moreira
Nascido no Porto no Verão de 1969, chegou com 7 anos às mãos da professora Laura sem saber fazer contas de dividir; ela ensinou-o e ele pagou-lhe com uma fábula. Aos 11, entre rapazes de 16 e 17, empatou o primeiro lugar dos jogos florais da escola com um rapaz de 12, hoje um conhecido político. Aos 13, perdeu para o mesmo menino, mas levou o 2.º e o 3.º prémios. Aos 16, ganhou (finalmente
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19h00-19h30 horas
Espaço de conversa entre escritores e leitores (c) direitos reservados
(autógrafos)
Rodrigo Guedes de Carvalho Rodrigo Guedes de Carvalho nasceu em 1963, no Porto. Recebeu o Prémio Especial do Júri do Festival Internacional FIGRA, em França, com uma Grande Reportagem sobre urgências hospitalares (1997). Estreou-se na ficção com o romance Daqui a Nada (1992) vencedor do Prémio Jovens Talentos da ONU. Seguiram-se-lhe A Casa Quieta (2005), Mulher em Branco (2006) e Canário (2007). Elogiado pela crítica, foi considerado uma das vozes mais importantes da nova literatura portuguesa. É ainda autor dos argumentos cinematográficos de Coisa Ruim (2006) e Entre os Dedos (2009), e da peça de teatro Os Pés no Arame (estreada em 2002, com nova encenação em 2016). Regressou à escrita em 2017 com O Pianista de Hotel (atualmente em 7ª edição) distinguido com o Prémio Autores SPA Melhor Livro de Ficção Narrativa. Jogos de Raiva (2018) é o seu mais recente romance.
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19:30 horas
Encerramento
Apontamentos
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