3 Festival Literário de Ovar by CMOVAR OVAR

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Festival Literário Ovar 14-17 setembro 2017 jardim do cáster

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dia14

21h abertura 21h30 Mesa 1 "Toda a polémica é uma encenação." José Cardoso Pires Paulo Moura Luís Filipe Borges

23h Performance de Poesia Atrito

dia15

19h Mesa 2 "Penso eu que a literatura pode responder a interrogações, pode tentar responder-lhes, pode simplesmente pô-las e pode nem sequer pô-las.” José Régio Carlos da Veiga Ferreira Diogo Madre Deus 21h30 Mesa 3 “Há uma altura em que, depois de se saber tudo, tem de se desaprender.” Alexandre O Neill José Emílio-Nelson Ricardo Gil Soeiro Amadeu Baptista 23h (recital de poesia) Nuno Moura 0h00 Contos eróticos e outros sussurros poéticos Cláudia Fonseca

dia 16

11h Mesa 4 “Se há na terra um reino que nos seja familiar e ao mesmo tempo estranho, fechado nos seus limites e simultaneamente sem fronteiras, esse reino é o da infância.” Eugénio de Andrade Maria João Lopes José Vaz

12h Contar às crianças Cristina Taquelim 14h30 Apresentação do Livro de Raquel Serejo Martins 15h Mesa 5 “Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.” Clarice Lispector Pedro Eiras Alexandre Andrade 16h Workshop de ilustração Ana Biscaia 16h30 Mesa 6 “Escrever é isto: comover para desconvocar a angústia e aligeirar o medo…” Agustina Bessa-Luís Sérgio Luís de Carvalho Carlos Vale Ferraz 17h Sessões de conto para crianças com… Luciana Barduco Carlos Baldaia 18h Mesa 7 “Tudo quanto é apenas colectivo é desordem.”Almada Negreiros João Ricardo Pedro Tatiana Salem Levy João Felgar 21h30 Mesa 8 “Uma coisa para mim é clara: tenho de proteger os meus ovos, que são os meus livros.” António Lobo Antunes Andréa Zamorano Patrícia Portela Raquel Serejo Martins 23h Contar Histórias Thomas Bakk

dia 17

10h30 Mesa 9 “O artista, o poeta, o escritor, os que perguntam: todos são caçadores de simulacros, incansáveis calculadores

de improbabilidades.” Ana Hatherly José Viale Moutinho Lúcia Vaz Pedro 12h O BAILE DO BÊ-Á-BÁ José Fanha/Daniel Completo 15h Mesa 10 "A literatura é um processo de libertação e, por conseguinte, aspira à liberdade. Quer dizer que o seu ponto de partida é uma recusa de constrangimentos" Fernando Namora Fernando Dacosta 15h Pratos com Histórias Espaço Infantil Saphir Cristal 16h Workshop de ilustração Yara Kono 16h30 Mesa 11 “…a maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção…” David Mourão-Ferreira Cristina Carvalho Manuel da Silva Ramos 17h Sessões de conto para crianças com… José Viale Moutinho Bárbara Andrez Clara Carrapatoso 18h Mesa 12 "A cultura é uma das formas de libertação do homem. Por isso, perante a política, a cultura deve sempre ter a possibilidade de funcionar como antipoder.” Sophia de Mello Breyner Andresen Pedro Guilherme-Moreira José Luis García Martín Carlos Quiroga 19h Jovem Conservador de Direita Por Bruno Henriques 19h30 Encerramento

"(...) sendo dirigida aos viciados dos livros, pretende tambĂŠm ir buscar novos leitores, incentivar Ă leitura e promover a literacia. Toca a todos deixar bem viva a importĂ˘ncia dos livros."

A terceira edição do Festival Literário de Ovar configura a consolidação de um evento que aproxima os escritores dos leitores e que faz do Jardim do Cáster o epicentro literário, durante uns dias, do nosso concelho, da nossa região, mas também do nosso país. É um acontecimento que se destaca pelo seu ambiente informal e familiar, com espaço para todos, entre famílias e as mais variadas gerações. A leitura e todas as actividades com ela relacionadas vão assumir o seu espaço junto dos leitores ovarenses e dos leitores que nos visitam, com permanente interacção entre todos os intervenientes. Numa festa de livros que decorre ao ar livre e em pleno verão, temos os condimentos certos para participar e para colher o que plantamos em palavras, em páginas que se viram, uma a uma, para o conhecimento geral, para o bem comum. Esta é uma festa que cabe a todos e que é para todos, que se afirma na sua simplicidade. Portanto, que sendo dirigida aos viciados dos livros, pretende também ir buscar novos leitores, incentivar à leitura e promover a literacia. Toca a todos deixar bem viva a importância dos livros.

Carlos Nuno Granja ( Coordenação)

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14 set

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21 horas Abertura pelo Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro

21:30 horas

Mesa 1 Paulo Moura Luís Filipe Borges

"Toda a polémica é uma encenação." José Cardoso Pires

Moderador: Carlos Nuno Granja

Paulo Moura é um escritor e repórter freelance português, nascido no Porto em 1959. Estudou História e Jornalismo e, durante 23 anos, foi jornalista do Público. Exerceu funções de correspondente em Nova Iorque e de editor da revista Pública, e tem feito reportagens em zonas de crise por todo o mundo. Fez a cobertura jornalística de conflitos no Kosovo, Afeganistão, Iraque, Tchetchénia, Argélia, Angola, Caxemira, Mauritânia, Israel, Haiti, Turquia, China, Sudão, Egipto, Líbia e muitas outras regiões, ganhou vários prémios (Gazeta, AMI, ACIDI, Clube Português de Imprensa, FLAD, Comissão Europeia, UNESCO, Lettre Ulisses, Lorenzo Natali, etc.) É professor de jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, e autor de nove livros, entre os quais a Biografia de Otelo Saraiva de Carvalho, Passaporte para o Céu, um relato sobre a imigração ilegal de africanos para a Europa, e Depois do Fim – Crónica dos Primeiros 25 anos da Guerra de Civilizações. Mantém um blogue de reportagens e crónicas intitulado Repórter à Solta.

Carlos Nuno Granja natural de Ovar. É professor do 1º ciclo e poeta por paixão. Escreve histórias infantis para reviver a sua infância e encantar a imaginação dos mais novos. Iniciou a sua carreira literária há cinco anos e desde então publicou 17 livros, tendo participado também em quatro coletâneas de poesia. Não teme mostrar o que escreve e adora partilhar as suas palavras como se fosse acalentar um sonho distante e o trouxesse para lhe dar vida. Já abriu uma livraria (Doninha Ternurenta), criou uma editora, organiza tertúlias literárias e há três anos que faz a programação do Festival Literário de Ovar. Anda por escolas e bibliotecas para espalhar o encanto das histórias e receber os sorrisos dos leitores. Tem dinamizado uma vertente cultural na sua terra de sempre, Ovar, mas anda pelo país colaborando com esta arte das palavras. Tem um programa de rádio sobre literatura e acha sempre que as coisas mais difíceis é que são as mais saborosas. DIA 14 SET

Luís Filipe Borges nasceu na Ilha Terceira, Açores, e licenciou-se pela Faculdade de Direito de Lisboa. É argumentista, escritor, cronista, comediante, apresentador e formador em Escrita Criativa. Destacam-se no seu currículo “A Revolta dos Pastéis de Nata”; “5 para a meia noite”; “Liberdade XXI” e “Inimigo Público”, entre muitas outras participações e colaborações nas mais diversas áreas. Está publicado em 20 volumes dos mais variados géneros: da poesia ao humor, passando pela crónica, teatro, aforismo, animação, conto e post.

23 horas

Atrito

Performance de Poesia Existe desde Maio de 2014 um ciclo de poesia e performance de nome Terças de Poesia Clandestina (https://www.facebook.com/ tpoesiaclandestina) que conta até agora 64 edições e é realizado em Lisboa. Atendendo à vontade de partilhar estas sessões com públicos que estão geograficamente impedidos de comparecer, foi criado o projeto Atrito que pretende divulgar a literatura nacional e internacional, dar a conhecer o que de novo se faz dentro da área da performance e demonstrar as mais inovadoras criações dentro da música experimental contemporânea. Tendo em conta a abundância de eventos de literatura na atualidade, estas sessões pretendem distinguir-se através da sua dinamização, nomeadamente pela fusão entre a palavra e a música, especialmente na

área da música experimental (por exemplo, Jari Marjamaki, Purga, Folklore Impressionista, Vebbis and Tubhead). Por outro lado, foi alargada a ideia de poesia às suas várias formas possíveis, com a abordagem de outros géneros para além de poemas (leituras dos diários de Al Berto, de contos da Lydia Davis, de textos em volta do Tarot e romances de Stendhal). Foi aberto ainda espaço na sessão a diferentes tipos de intervenções nomeadamente videoarte, concerto, ou, por vezes, “open mic”, onde o microfone está aberto a quem quiser partilhar textos seus ou outros. Tudo isto garante um elemento de imprevisibilidade que renova a curiosidade do público, para além da expansão a um público cada vez mais diversificado.

DIA 14 SET

15 set

sex

19:00 horas

Mesa 2 Carlos da Veiga Ferreira Diogo Madre Deus

"Penso eu que a literatura pode responder interrogações, pode tentar responder-lhes, pode simplesmente pô-las e pode nem sequer pô-las.” José Régio

Espaço Editores Moderador: Bruno Henriques Bruno Henriques, 38 anos, natural de Aveiro, vive em Ovar há 10 anos. Começou por cursar Economia, mas achou que seria mais feliz no curso de História. Foi. Já foi professor, livreiro, carteiro, guia turístico e autor de um programa de rádio. É formador e humorista. Tem duas grandes paixões: livros e humor. É co-autor da personagem Jovem Conservador de Direita, tendo saído em 2016 o livro A Era do Doutor (Saída de Emergência) e argumentista de sketches para o Canal Q. Ah, sim, tem outra paixão: a família (Nota: o supracitado senhor não foi obrigado pela esposa e filhas a inserir esta terceira paixão. "Não foi!" Foram as declarações que pudemos apurar junto da esposa de Bruno Henriques). É um esplêndido rapaz.

Carlos da Veiga Ferreira é natural de Penafiel, fez o ensino secundário no Porto e formou-se em Ciências Sociais em Lisboa. No Café Monte Carlo, verdadeira escola de vida e de cultura, conviveu quotidianamente com grandes escritores, jornalistas e editores da época. Nessa época, reparte o seu tempo pelas funções que desempenha no Serviço de Produtividade do Instituto Nacional de Investigação Industrial e trabalhos de tradução. O 25 de Abril, que passa no Largo do Carmo e no Chiado, encontra-o a trabalhar no Hospital Miguel Bombarda, integrado num grupo multidisciplinar que estuda as relações entre trabalho industrial e saúde mental. Depois de alguns anos de colaboração com várias editoras, Carlos da Veiga Ferreira associa-se à Editorial Teorema em 1985. Na Teorema, que consegue afirmar no panorama editorial português, publica cerca de 800 títulos, com autores como Borges, Calvino, Braudel, Duby, Vila-Matas, Quino, Martin Amis, Nabokov, Bellow, Bolaño e tantos outros. Paralelamente, envolveu-se na vida associativa editorial, primeiro como representante da editora na APEL, depois como um dos fundadores da UEP, em 1999, da qual viria a ser o último presidente (2006 – 2009). Em 2007, perante o movimento acelerado de concentração do universo editorial

DIA 15 SET

português, vende a Teorema à Explorer Investments que, um ano depois, vende todas as suas editoras ao Grupo LeYa. Após 2 ou 3 meses de inatividade, aceita o convite das Edições Afrontamento para lançar uma nova chancela, e sem a pressão da gestão. Assim nasceu a Teodolito. Em 2011, foi-lhe atribuído o Prémio Especial de Carreira de Editor e, em 2013, foi distinguido pelo Governo da República Francesa com o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras.

21:30 horas

Mesa 3 José Emílio-Nelson Ricardo Gil Soeiro Amadeu Baptista

“Há uma altura em que, depois de se saber tudo, tem de se desaprender.” Alexandre O ´Neill

Espaço poesia Moderador: Ana Maria Ferreira

Diogo Madre Deus nasceu em 1974, natural de Lisboa, tradutor, editor, responsável editorial da Cavalo de Ferro, que ajudou a fundar em 2003; de 2005 a 2012 fundou e dirigiu a editora Cavallo di Ferro com sede em Roma, responsável pela divulgação de literatura portuguesa em Itália; atualmente, a par da Cavalo de Ferro, é responsável pela divisão literária do grupo 20|20 e exerce a função de editor da Elsinore (grupo 20|20).

Ana Maria Ferreira nascida, em Aveiro, em 1970. Licenciada em Ensino de Português e Inglês pela Universidade de Aveiro, é docente e coordenadora do departamento de línguas do Agrupamento de Escolas de Ovar Sul. Mestre em Literatura Portuguesa pela FLUC com uma tese sobre a poesia de Alexandre O'Neill. Doutorada em Literatura pela UA com uma dissertação sobre as representações da morte em Mia Couto. Desde 1992, tem lecionado Português, Literatura Portuguesa, Cultura Portuguesa e Língua Portuguesa nos ensinos básico, secundário e superior. Tem-se dedicado, igualmente, à formação de professores de Português e tem colaborado com o Festival Literário de Ovar desde a sua primeira edição. DIA 15 SET

José Emílio-Nelson, poeta, crítico e editor (CEJMS), nasceu em 1948 [Espinho]. Coligiu em A Alegria do Mal (Obra Poética I) cerca de duas dezenas de livros, e Ameaçado Vivendo (Obra Poética II), os livros publicados entre 2005 e 2009. Em 2015 publica Beleza Tocada (Obra Poética 1979-2015), que recolhe todos os livros e Pesa Um Boi Na Minha Língua, Bacchanalia seguido de Como Falsa Porta e Amor Repugnante (livro inédito aqui integrado).

Poeta e ensaísta, Ricardo Gil Soeiro (1981) aproxima-se da escrita como se de um alfabeto luminoso se tratasse, plasmado numa obra em que se entrelaçam, em mútua ressonância, poesia e ensaio. No domínio do ensaio tem vários livros publicados, entre os quais Iminência do Encontro (2009), Gramática da Esperança (2009) e, mais recentemente, The Wounds of Possibility (2012). Co-editou, entre outros, o livro Paul Celan: Da Ética do Silêncio à Poética do Encontro (Lisboa, CFUL, 2015). No domínio da poesia tem revelado um percurso singular que integra obras como O Alfabeto dos Astros (2010), Labor Inquieto (2011) ou Palimpsesto (2016). Em 2012 veio a lume L’apprendista di enigmi, uma antologia poéti-

ca traduzida para o italiano. Os seus ensaios, artigos e recensões foram publicados em numerosas revistas. É doutorado em Estudos Literários pela Universidade de Lisboa. Com Iminência do Encontro foi galardoado com o Prémio PEN Clube Português – Primeira Obra 2010, em 2014 foi agraciado com o Prémio de Poesia Albano Martins, com o livro A Sabedoria da Incerteza, foi finalista do prémio PEN de Ensaio 2016. Já em 2017, com o livro Palimpsesto, foi finalista do Prémio Autores 2017-SPA, na categoria de Literatura – Melhor Livro de Poesia.

Amadeu Baptista nasceu no Porto a 6 de Maio de 1953. Reside em Vila Nova de Gaia. Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É membro da Associação Portuguesa de Escritores e do Pen Clube. Publicou o seu primeiro livro, As Passagens Secretas, em 1982. Colaboração dispersa em jornais, revistas, livros coletivos e antologias nos seguintes países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, E.U.A., Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Luxemburgo, México, Portugal, Roménia e Uruguai. Alguns dos seus poemas foram traduzidos

DIA 15 SET

para alemão, castelhano, catalão, croata, francês, hebraico, inglês, italiano e romeno. É tradutor de poetas espanhóis, gregos e escandinavos.

23:00 horas

Recital de poesia Nuno Moura Nuno Moura, poeta, leitor e editor, nasceu em Lisboa, em 1970. Trabalhou em publicidade, clipping, clubes de vídeo e livrarias. Foi jogador de pólo aquático e professor de natação. Em 1998, foi fundador, com Helena Vieira, da editora Mariposa Azual, onde publica “Nova Asmática Portuguesa”. Atualmente, é o editor da Mia Soave e da Douda Correria. Organiza eventos de música, performance, leitura. Faz parte dos coletivos O COPO, Ventilan e Batatas Parvas. Vai com os filhos e a namorada ao parque.

22:30 horas

Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)

DIA 15 SET

00:00 horas

Contos eróticos e outros sussurros poéticos Cláudia Fonseca Cláudia Fonseca nasceu no Rio de Janeiro, mas tem as suas raízes no nordeste de Brasil e de lá vem a sua voz de contadora. Vive em Portugal desde 1992, país onde se fez psicoterapeuta e narradora oral há já uns bons anos. Investigadora do IELT - Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, faz doutoramento em Estudos Culturais, trabalhando entre a psicanálise e a narração. Desenvolve atividades no âmbito da narração oral, mediação de leitura e programação, em contextos muito diversos. Participou em inúmeros encontros e festivais, dentro e fora

de Portugal. É programadora dos Cacharoletes de Contos - noites de contos em Lisboa - e coorganiza o Terra Incógnita - Festival Internacional de Contos de Lisboa. Junto com Gonçalo Oliveira, organizou três edições do Estória, História - encontro de contadores, lareiras e sabores, festival em contexto rural que foi uma referência em Portugal. Traz na sua bagagem histórias de muitos lugares e tempos, contos tradicionais e de autor, cantigas, histórias de família, casos, de que gosta muito e que mistura aos contos que conta.

DIA 15 SET

16 set

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11:00 horas

Mesa 4 Maria João Lopes José Vaz

“Se há na terra um reino que nos seja familiar e ao mesmo tempo estranho, fechado nos seus limites e simultaneamente sem fronteiras, esse reino é o da infância.” Eugénio de Andrade

Maria João Lopes é jornalista do jornal PÚBLICO. Já escreveu para diferentes secções e hoje está na Política. Natural de Guimarães, estudou jornalismo na Universidade de Coimbra, onde viveu muitos anos. Agora vive em Lisboa, numa rua com árvores. Passou pelo Teatro dos Estudantes, pelo jornal universitário e pela Rádio Universidade de Coimbra. Já depois de crescida, fez uma Pós-Graduação em Livro Infantil na Universidade Católica. O Gatuno e o Extraterrestre Trombudo, texto vencedor do Prémio Branquinho da Fonseca 2011, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo jornal Expresso, foi o seu primeiro livro. Seguiu-se O Rei Inchado e agora Os Pais Não Sabem Mas Eu Explico, nomeado para melhor livro infantojuvenil dos Prémios SPA Autor 2017.

Espaço Literatura Infantil

foto: nuno ferreira santos

Moderador: Carlos Nuno Granja

DIA 16 SET

12:00 horas

Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos) Cristina Taquelim

Contar às crianças Cristina Taquelim (1964), natural de Lagos, é licenciada em Psicologia Educacional e Pós-Graduada em Ciências Documentais. É Mediadora de Leitura e Técnica Superior da Administração Local onde coordena projetos de mediação da leitura e programas de narração Oral. Figura de referência no panorama nacional, tem apresentado diversas comunicações em colóquios e congressos sobre mediação da leitura e narração oral e dinamizado oficinas nestas áreas. Desenvolve desde 1995 atividade como narradora, tendo trabalhando com públicos de todas as idades e participado em diversos encontros em Portugal, Brasil, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Espanha e Argentina. Gosta de escrever cartas e tem o vício da metáfora. Às vezes duvida. Tem voz grave. Gosta de contar. Às vezes escreve. Ainda teme a morte. Recusa-se a viver sem estar espantada por existir.

foto: joana dias

José Vaz nasceu em Avintes, Vila Nova de Gaia, em 1940, onde passou toda a sua infância e juventude. É Licenciado e Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A sua obra Para Sonhar com Borboletas Azuis, foi distinguido em Munique, pela White Ravens – 1987 A Selection of International Children’ s and Youth Literature, entre 19.000 obras de 40 países do mundo, com publicação em catálogo daquela organização internacional. A sua obra, O Nó da Corda Amarela, ganhou o 1.º Prémio de Literatura Cidade do Montijo, em que participaram 87 escritores. O seu livro, A Fábula dos Feijões Cinzentos, foi considerado pela Revista LER, em 2012, como um dos melhores 25 livros para crianças publicados nos últimos 25 anos. As obras, Alzira, A Santa Suplente, A Máquina de Fazer Palavras e Hoje é Natal! foram selecionadas, em 2000, 2001 e 2002, pelo IPBL - Instituto Português das Bibliotecas e do Livro, APPLIJ-Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil (IBBY) e Fundação Circulo de Leitores para as Olimpíadas da Leitura. Integra o atual Plano Nacional de Leitura com as várias obras, bem como o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, o Dicionário de Literatura Infantil Portuguesa, a Breve História da Literatura para Crianças em Portugal. Desde 1986, é solicitado a visitar escolas do ensino básico e secundário e também bibliotecas públicas em diversas localidades do País, onde tem, desta forma, fomentado o gosto pela leitura entre as crianças e os jovens. Muitos textos das suas obras encontram-se nos Manuais de Língua Portuguesa dos 1.ºs e 2.ºs Ciclos do Ensino Básico.

14:30 horas

Moderador: Maria João Cantinho

Apresentação do livro “Subúrbios de Veneza” de Raquel Serejo Martins

15:00 horas

Mesa 5 Pedro Eiras Alexandre Andrade

"Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.” Clarice Lispector

Maria João Cantinho é poeta, ensaísta e professora. Publicou 5 livros de ficção (dois de literatura infantil) e 4 livros de poesia, um livro de ensaio. É doutorada em Filosofia e é investigadora do CFUL (Faculdade de Letras). Colabora regularmente na Colóquio-Letras e em várias revistas literárias e académicas. É diretora da Revista Caliban (online). Foi recentemente galardoada com o Prémio Glória de Sant'Anna pelo livro Do Ínfimo.

Pedro Eiras Porto, 1975. É ficcionista, dramaturgo, ensaísta. Desde 2001, publicou obras de ficção (Bach, Cartas Reencontradas de Fernando Pessoa, A Cura), teatro (Um Forte Cheiro a Maçã, Uma Carta a Cassandra, Um Punhado de Terra, Bela Dona), ensaio (Esquecer Fausto, Tentações, Os Ícones de Andrei, Constelações, Platão no Rolls-Royce). Publicou vários livros em França, na Roménia, no Brasil. As suas peças de teatro foram encenadas e lidas em dez países. É Professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

DIA 16 SET

16:00 horas

Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)

Alexandre Andrade Reside em Lisboa, onde nasceu em 1971. É professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou as ficções "Benoni" (Editorial Notícias, 1997, reedição Relógio d'Água, 2016), "Aqui Vem o Sol" (Quasi, 2005) e "O Leão de Belfort" (Relógio d'Água, 2016), e as recolhas de contos "As Não-Metamorfoses" (Errata, 2004), "Cinco Contos Sobre Fracasso e Sucesso" (Má Criação, 2005, reedição Relógio d'Água, 2017) e "Quartos Alugados" (Exclamação, 2015). Colaborou nas revistas "Aguasfurtadas", "Ficções", "Granta" e "Ler", entre outras. Participou nas recolhas de contos "Mosaico" (Editorial Escritor, 1997) e "Onde a Terra Acaba/From the Edge" (ULICES/CEAUL/101 Noites, 2006), e ainda na edição de 2007 da iniciativa "PANOS - palcos novos palavras novas" com a peça "Copo Meio Vazio" (Culturgest, 2007). É autor do blog "umblogsobrekleist" (umblogsobrekleist.blogspot. pt) e co-autor do blog "Cinéfilo Preguiçoso" (cinefilopreguicoso.blogspot.pt).

Workshop de ilustração Ana Biscaia Ana Biscaia nasceu em 1978. Designer gráfica e ilustradora. Estudou ilustração (Master of Fine Arts) em Estocolmo, na Konstfack University College of Arts, Crafts and Design. O seu primeiro livro ilustrado, Negrume (publicado pela &etc., com texto de Amadeu Baptista), data de 2006. Ilustrou Poesia de Luís de Camões para Todos (seleção e organização de José António Gomes), antologia que mereceu, em 2009, uma distinção do júri do Prémio Nacional de Ilustração. Recebeu o Prémio Nacional de Ilustração, em 2012, pelo livro A Cadeira que Queria Ser Sofá, de Clovis Levi. O seu trabalho para O Carnaval dos Animais, de Rui Caeiro, foi também selecionado pelo júri do prémio TITAN Illustration in Design. Com João Pedro Mésseder, editou, em 2014, o livro Que Luz Estarias a Ler? e, em 2015, Poemas do Conta-Gotas. Fundou a Xerefé, pequena editora de livros ilustrados.

16:30 horas

Mesa 6 Sérgio Luís de Carvalho Carlos Vale Ferraz

na Comunicação Social, e o Prémio Jornalismo e Integração, da UNESCO. Enquanto investigadora, publicou ensaio e apresentou comunicações em várias instituições portuguesas e estrangeiras, a última das quais (2016) na Universidade de Harvard, sobre neurociências e jornalismo literário. Em 2010 estudou no Committee of Concerned Journalists (CCJ), nos EUA. Faz parte da direção do Sindicato dos Jornalistas desde Janeiro de 2015.

“Escrever é isto: comover para desconvocar a angústia e aligeirar o medo…” Agustina Bessa-Luís

Moderador: Isabel Nery Isabel Nery é jornalista há 22 anos, trabalhou na revista VISÃO durante 14 e coordena um núcleo de Jornalismo e Literatura no Clepul, centro de investigação da Faculdade de Letras. A curiosidade pelo outro levou-a a estudar na Alemanha ainda adolescente, e mais tarde em Espanha e nos EUA. A mesma curiosidade apresentou-a ao jornalismo, amor à primeira vista, depois da licenciatura em Relações Internacionais e do mestrado em Comunicação, sendo agora aluna de doutoramento no ISCSP, com investigação sobre neurociências e Jornalismo Literário. Em 2016 publicou o ensaio sobre a morte Chorei de Véspera. O seu livro de reportagem As Prisioneiras - Mães Atrás das Grades (2012), foi adaptado para a curta-metragem Os Prisioneiros, e a reportagem Vida Interrompida (2011) percorreu o país em exposição itinerante (em co-autoria com Marcos Borga). O trabalho de Isabel Nery foi já distinguido com vários prémios, entre eles o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas, o Prémio Jornalismo pela Tolerância, o Prémio Paridade Mulheres e Homens

Sérgio Luís de Carvalho nasceu em Lisboa em 1959 e reside em Sintra. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1981) e tirou o mestrado em História Medieval pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1988). Atualmente é docente de História e de História da Arte, sendo ainda Diretor Científico do Museu do Pão e do Museu da Cerveja. Iniciou a sua carreira literária em 1986 com os primeiros títulos de literatura infanto-juvenil e de investigação história. Em 1989 o seu primeiro romance Anno Domini 1348 ganhou o Prémio Literário Ferreira de Castro. Nos anos seguintes, e até ao presente, foram sendo sucessivamente publicados vários títulos nestas três vertentes: romance, investigação histórica e literatura infanto-juvenil.

DIA 16 SET

Alguns dos seus romances foram entretanto traduzidos e publicados em França, Espanha (em galego e em castelhano) e em Itália, tendo recebido críticas bastante positivas em todos estes países. O seu romance Anno Domini 1348 foi, aliás, em França, finalista a dois consagrados prémios literários: o Prémio Literário Jean Monnet de Literatura Europeia (2004) e o Prémio Amphi de Literatura Europeia (2005). Tem contos publicados em várias coletâneas e está ainda representado em várias antologias literárias. Os seus romances enquadram-se sobretudo no campo do chamado romance histórico, género no qual é considerado, pela crítica especializada, como um dos mais consistentes e prestigiados autores portugueses.

cinema por AP Vasconcelos com o título “Os Imortais”; O Livro das Maravilhas”; “Os Flamingos Dourados”; “Fala-me de África”, que serviu de base à série da RTP de 40 episódios “Regresso a Sizalinda” e “Estrada dos Silêncios”. Autor do argumento do filme “Portugal SA”, de Ruy Guerra. Colaborou com Maria de Medeiros no filme “Capitães de Abril”. Dedicou-se também à investigação de História Militar com obras publicadas a título individual e em co-autoria com Aniceto Afonso. “Guerra Colonial”, “Os Anos da Guerra Colonial”, “Portugal e a Grande Guerra”, “Alcora – A aliança secreta do colonialismo”; “A Guerra”, textos sobre a série de Joaquim Furtado para a RTP. Pertenceu à primeira comissão coordenadora do Movimento dos Capitães, na Guiné. Participou no 25 de Abril de 1974 e no processo político que se seguiu. Foi membro da Assembleia do MFA.

17:00 horas

Carlos Vale Ferraz é o pseudónimo literário de Carlos Manuel Serpa de Matos Gomes (Vila Nova da Barquinha, 1946). Fez os estudos secundários no Colégio Nun’ Alvares, em Tomar e ingressou na Academia Militar, em 1963. Cumpriu comissões militares em Moçambique, Angola e Guiné. Pós-graduações no Instituto Superior Militar e no Instituto de Defesa Nacional. Publicou 10 romances: “Nó Cego”, considerado hoje um clássico da literatura da época da guerra colonial; “ASP, de Passo Trocado”; “Os Lobos Não Usam coleira”, adaptado ao

Sessões de conto para crianças com… Luciana Barduco Carlos Baldaia Luciana Barduco Terapeuta da Fala, vive em Ovar. Publicou o primeiro livro As Rimas da Joaninha no Brasil, pela editora Tagarela.

DIA 16 SET

Carlos Baldaia Nasceu em Ovar e desde bem cedo, mostrou muita paixão pela leitura e pela escrita. Também desde muito cedo e até à data tem demonstrado a sua paixão pelo associativismo, integrando a direção de várias coletividades. Escreveu e apresentou pequenas peças de teatro nas atividades dum grupo de jovens da sua freguesia e de que fazia parte. Autor e coordenador do jornal de parede “Dojo”, durante cerca de 2 anos, no Centro de Karatê de Ovar. Manteve como autor e coordenador duma publicação quinzenal de quatro páginas no extinto Jornal de Ovar sobre formação desportiva enquanto formador das camadas jovens do Centro Cultural e Recreativo de Válega. Colaborou com artigos de opinião na imprensa escrita de Ovar. Foi animador em dois programas da sua autoria na extinta Rádio Cidade de Ovar. Foi animador em dois programas da sua autoria na Rádio Antena Vareira. Escreveu e publicou quatro livros, com ilustrações da sua filha Marta Baldaia: “Alguns Poemas” – 2010, “Companhias” Livro infantil – 2012, “Quatro Patas” Livro Infantil – 2015, “Quatro Patas e os Gatinhos” Livro Infantil – 2016. Tem em preparação mais dois trabalhos – Livro de poemas e um Livro de Contos.

17:30 horas

18:00 horas

Mesa 7 João Ricardo Pedro Tatiana Salem Levy João Felgar

“Tudo quanto é apenas colectivo é desordem.” Almada Negreiros

Moderador: Marcelo Teixeira Marcelo Teixeira Editor. Nasceu em Pinhal do Norte, Carrazeda de Ansiães, em 1964. Estudou Arqueologia e História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Criou e apresentou o programa de rádio «As Margens do Silêncio", dedicado à promoção da poesia e divulgação de novos poetas, e assinou durante dois anos a coluna «Debaixo do Vulcão», dedicada à divulgação da literatura latino-americana na revista Magazine Artes. Integra a Direcção do colectivo Fundación Malcolm Lowry, em Cuernavaca, México, e é vice-presidente da Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. Tem colaboração dispersa em jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro.

Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos) DIA 16 SET

João Ricardo Pedro nasceu na Reboleira a 18 de Agosto de 1973. Licenciou-se em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior Técnico. Vive em Lisboa. O seu romance de estreia, O Teu Rosto Será o Último, ganhou o Prémio LeYa em 2011 e encontra-se traduzido em várias línguas. Em 2016, publicou o seu segundo romance, Um Postal de Detroit, eleito livro do ano pela revista Time Out.

Tatiana Salem Levy nasceu em 1979. É escritora, tradutora e doutora em Letras pela PUC-Rio. O seu romance A Chave de Casa foi o vencedor do Prémio São Paulo de Literatura 2008, na categoria Melhor Livro de Autor Estreante, e finalista dos prémios Jabuti e Zaffari & Bourbon. Está publicado no Brasil, em Portugal, França, Espanha, Itália e Turquia. O segundo romance, Dois Rios (Tinta-da-china, 2012), foi finalista dos prémios PT e São Paulo de Literatura 2012. Publicou ainda dois livros infantis, Curupira Pirapora (Prémio FNLIJ) e Tanto Mar (Prémio ABL). Paraíso foi publicado no Brasil em 2014.

João Felgar Juiz durante quase duas décadas, João Felgar decidiu “parar para escrever”. Nascido em Moçambique em 1970, tomou posse como juiz na sua primeira comarca em 1997. Viveu em várias cidades e vilas do país, e passou dois anos nos Açores, até se fixar em Lisboa. Como observador eleitoral, andou por África, Asia e Médio Oriente, em lugares onde não se vai para fazer turismo. Em 2008 vai para Timor-Leste como juiz internacional, onde permaneceu por quatro anos. Depois fixa-se no norte de França com a intenção de se dedicar exclusivamente à escrita. “Terra de Milagres” (Clube do Autor) é o nome do seu primeiro romance, tendo publicado em 2016 o romance “Síndrome de Antuérpia”. Tem publicados os seguintes contos: Manhã de Júbilo (Colectânea A Fazer de Contos, Almedina), Da Rainha Sempre Gostei (Revista Correntes d’Escritas, 2016).

19:30 horas

Espaço de conversa entre escritores e leitores

leitura, a conversa com e sobre escritores têm sido um percurso na vida, consolidado pelo exercício profissional como professora de Português e de Literatura Portuguesa no ensino secundário.

(autógrafos)

21:30 horas

Mesa 8 Andréa Zamorano Patrícia Portela Raquel Serejo Martins

“Uma coisa para mim é clara: tenho de proteger os meus ovos, que são os meus livros.” António Lobo Antunes

Moderador: Cristina Marques Cristina Marques Nascida em 1959, em S. João da Madeira, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O gosto pela poesia e pela ficção narrativa conduziu-a ao Mestrado em Literatura Moderna e Contemporânea também realizado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Os livros, a

Andréa Zamorano nasceu no Rio de Janeiro e vive há tantos anos em Portugal quantos os que viveu no Brasil. A Casa das Rosas é o seu primeiro romance e foi publicado em 2015 pela prestigiada editora Quetzal. A obra foi vencedora do Prémio Livro do Ano pela Revista TimeOut Lisboa. Em agosto, o seu romance foi lançado no Brasil pela editora Tinta Negra. Cursou Língua e Literaturas de Língua Portuguesa na Faculdade de Letras da UFRJ e licenciou-se em Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa. Frequentou o Mestrado em Literatura Comparada na Universidade de Lisboa. Tendo trabalhado na área da Comunicação Empresarial em diferentes multinacionais, é atualmente proprietária de restaurantes em Lisboa, entre os quais, a famosa Hamburgueria Gourmet – Café do Rio. Assina ainda a coluna chamada “A Casa da Andréa” na revista Blimunda da Fundação José Saramago.

DIA 16 SET

e não para Norte (2008) ou Banquete (2012, finalista do Grande Prémio de Romance e novela APE), participou no 46º International Writers Program em Iowa City em 2013 e foi a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City. Leciona dramaturgia com regularidade desde 2008 no Forum Dança e em diversas instituições culturais e universidades. Foi uma das 5 finalistas do Prémio Media Art Sonae 2015 com a sua instalação Parasomnia, e a primeira bolseira literária de Berlim da Embaixada Portuguesa na Alemanha em 2016. Encontra-se a frequentar um doutoramento em multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Patrícia Portela (1974). Autora de performances e obras literárias, vive entre Portugal e Bélgica. Estudou cenografia, cinema, dança e filosofia. Entre 1994 e 2002 trabalhou sobretudo como figurinista e/ou cenógrafa para companhias de teatro independente e com alguns realizadores de cinema em Portugal (do qual destaca Miguel Gomes) recebendo o Prémio Revelação 94 da Associação de Críticos de Teatro pelo seu múltiplo trabalho. Foi uma das fundadoras do grupo O Resto em 1996 e da Associação Cultural Prado em 2003, onde colabora atualmente com artistas nacionais e internacionais. Criadora de performances e instalações transdisciplinares, itinera com regularidade pela Europa e pelo mundo. Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, recebeu vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/F.C.G. para Flatland I ou o Prémio Teatro na Década para Wasteband). Autora de vários romances e novelas como Para Cima DIA 16 SET

Raquel Serejo Martins “Uma definição? Sou coisa de difícil explicação. Um gosto e um desgosto? Talvez por ser trasmontana, possível porquê, gosto do Inverno, a lenha a crepitar na lareira, a água a apitar na chaleira, o chá a fumegar na chávena, o aconchego dos gatos, os cachecóis, os gorros. E não, não gosto do Inverno, o frio, a chuva, os ossos, apesar de, na minha balança pesam toneladas, em bicos de pés fingindo

leveza, irreprimíveis, saudades da neve e das amendoeiras em flor. As saudades da neve afogo-as no mar e porque pesadas vão ao fundo num ápice, das amendoeiras levo-as a dançar com os jacarandás. Viste? Não, não vi. Pois é! Da música, o samba, o jazz, a ópera, o fado, a clássica, que o mesmo é dizer, a Elza, a Elis, a Holly Cole, a Callas, o Camané, o Bach, o Bomtempo, o Schubert, o Gershwin e sempre o meu Buarque e o meu Sabina. Dos pássaros, andorinhas, gaivotas e corvos. Da dança o flamenco, a Bausch, o Romeu Runa. Da arquitectura o Siza, o Corbusier, o Niemeyer, o Mies. Da pintura a Rego, o Pomar, o Amadeo, o Manta, os impressionistas em que Caillebotte o preferido, e, no talento e no afecto, a Ana Cristina Dias. Da fotografia o Capa, o Castello-Lopes, a Cunningham, o Gageiro, o Korda, só na secção a preto e branco. Do cinema, os realizadores, os actores, tantos que vou dizer nome nenhum. Dos livros, percebo que com o tempo construí uma geografia óbvia, os latinos, os mediterrânicos, os sul-americanos e a somar os russos. Um desgosto, mousse de chocolate, gostava muito, deixei de gostar. Um desgosto a sério, a morte do meu pai. Em livro sou: • A Solidão dos Inconstantes (2009), romance, Editorial Estampa • Pretérito Perfeito (2013), romance, Editorial Estampa • Aves de Incêndio (2016), livro de poesia, Poética Edições”.

23:00 horas

Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos) Thomas Bakk

Contar Histórias Thomas Bakk, brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 1963 e reside em Portugal há 17 anos. Formado em Artes Cénicas no Brasil, pela Escola Estadual de Teatro Martins Pena, em 1984, define-se por ele próprio como um Contautor. Contador de histórias e autor, tem mais de 50 obras publicadas e mais de 20 peças encenadas em Portugal, Brasil e Angola. Como letrista, fez inúmeras letras para bandas sonoras teatrais, tendo sido parceiro do músico brasileiro Lenine nas bandas sonoras das peças teatrais da sua autoria: “A COR DEL’ARTE” e “AVISO AOS NAVEGANTES”. Foi ainda guionista da Rede Globo, Professor de Educação Artística e investigador autodidata na Área da Literatura, nomeadamente a de Cordel. Atualmente dedica-se à Narração Oral de contos da sua autoria, tendo atuado em hospitais, prisões, IPSS’s e nos mais importantes Festivais de Narração Oral em Portugal e eventos similares em Espanha. Frequentemente tem participado também em palestras e sessões de narração em congressos, bibliotecas, livrarias, feiras do livro, escolas, faculdades, associações, espaços culturais, instituições públicas e empresas, por todo o país.

DIA 16 SET

17 set

dom

10:30 horas

Mesa 9 José Viale Moutinho Lúcia Vaz Pedro

“O artista, o poeta, o escritor, os que perguntam: todos são caçadores de simulacros, incansáveis calculadores de improbabilidades.” Ana Hatherly

Espaço Literatura Infantil Moderador: Ana Maria Ferreira

José Viale Moutinho “Nasci no Funchal, a 12 de Junho de 1945, mas muito cedo passei a viver em Espinho e no Douro, acabando por me instalar definitivamente no Porto, cidade que adoptei como espaço meu. Fui jornalista durante 40 anos. Nessa profissão creio ter aprendido boa parte dos segredos da escrita e da vida. Viajei bastante, primeiramente com o meu pai, que me ensinou a andar e ver; depois profissionalmente, em que pratiquei a arte de perguntar e reflectir. Vivi sempre num mundo de livros, o que não permitia que quando me dispunha a escrever estivesse inocente quanto ao uso das palavras. Desde cedo gostei de jogar com as palavras. Porém, se muito cedo escrevi prosa, seja histórias, só me dediquei à poesia por volta de 1974, pelo que o meu primeiro livro de versos, Atento como um lobo, é do ano seguinte, edição do autor impressa em papel manteigueiro, mas o primeiro livro de ficção, Natureza Morta Iluminada, é de 1968. E, desde então, quanto escrevi indica uma certa insaciável curiosidade. No entanto, tive de esperar por 1978 para escrever o primeiro livro para crianças, a que dei o título Manhas de Gato Pardo. Ora o que sempre tenho sido é um contador de histórias. E se tenho sido alguma coisa na vida como escritor é contista, ou melhor: narrador de histórias que vão de duas ou três linhas a cento e tantas páginas. Ou oralmente. Mesmo quando trato da vida de Camilo e de outros escritores, ou de pintores, ou de episódios da Guerra Civil de Espanha, dos campos de concentração nazis, sempre me entusiasmo com a fábula que há em tudo isso. E a ironia que ela contém, mesmo o humor, que não é exactamente a mesma coisa. E continuo a viajar dentro e fora dos livros e, como diria um poeta do Porto, assumindo a luta de tantos outros escritores

DIA 17 SET

com ele, sonhando a terra livre e insubmissa. Não menos do que isso. Gostaria que fossem lendo os meus livros, como estes: Cenas das Vida de um Minotauro (Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores), Já os Galos Pretos Cantam (Prémio Edmundo Bettencourt), O Diabo Coxo, Romanceiro da Terra Morta, Fechem essas malditas gavetas, Quatro Manhãs de Nevoeiro ou A Batalha de Covões, entre outros. Estes são de ficção. Porém, de poesia, talvez Anjos Cobertos de Pó. No ensaio os meus livros camilianos, como a fotobiografia do génio de Seide. Mas na internet encontram estes e outros títulos e como encontrá-los.”

para professores, em colégios privados, na Universidade Católica, na Sonae, no Jornal de Notícias, no Porto Canal, no Futebol Clube do Porto. Em 2014, foi convidada pelo IPM (Instituto Politécnico de Macau) para dar formação aos professores universitários chineses de Português, subordinada ao tema «Comunicação e Expressão». Escreve uma crónica semanal para o Jornal de Notícias, intitulada «Português Atual». Escreve ainda artigos para o Observatório da Língua Portuguesa, para o Ciberdúvidas, crónicas literárias para a revista Move Notícias e o site «O Segredo». Foi responsável pela rubrica diária no “Porto Canal” onde apresentou e esclareceu todas as dúvidas acerca do Português Atual.

12:00 horas

O BAILE DO BÊ-Á-BÁ José Fanha e Daniel Completo

Lúcia Vaz Pedro é professora do ensino secundário de Português e Francês na Escola Secundária António Sérgio em Vila Nova de Gaia. Licenciou-se em 1992 pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e publicou vários livros escolares, romances e livros infantis. Tem dado formação na área da Língua Portuguesa em Centros de Formação

"Depois da alegria que foi apresentar por escolas de todo o país o livro/espetáculo "Mão no Chão e Pé no Ar" vamos apresentar um espetáculo de poesia e canções sobre o novo livro intitulado "O BAILE DO BÊ-Á-BÁ". Continuamos a celebrar a festa da palavra nos braços da música de raiz portuguesa. Quisemos neste disco fazer também uma homenagem muito especial e emocionada àquele que foi o pai da canção infantil em Portugal, JOSÉ BARATA MOURA, incluindo duas das suas canções a cuja gravação

DIA 17 SET

ele quis emprestar o encanto da sua voz; “Era uma vez um rei” e “Com a prenda do padrinho”. Esperamos que as suas canções venham unir gerações de pais, filhos e netos, que as cantaram muitas vezes ao longo de várias décadas. Acreditamos que podemos acender um momento muito especial e muito feliz."

15:00 horas

Mesa 10 Fernando Dacosta

"A literatura é um processo de libertação e, por conseguinte, aspira à liberdade. Quer dizer que o seu ponto de partida é uma recusa de constrangimentos" Fernando Namora

Moderador: Maria João Cantinho

Fernando Dacosta Romancista, dramaturgo, conferencista, jornalista, Fernando Dacosta nasceu em Angola, de onde foi, em criança, para o Alto Douro. Fixado em Lisboa, cursa Letras e inicia-se no jornalismo e na literatura. Integrou as redacções de órgãos de comunicação como a Flama, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, O Jornal, Público e Visão. Tem mais de 25 obras publicadas, entre as quais se destacam a peça Um jipe em segunda mão, sobre a Guerra Colonial (Grande Prémio de Teatro RTP e prémio da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro), o romance O Viúvo (sete edições, Grande Prémio Círculo de Leitores-Ler) e as narrativas Moçambique, todo o sofrimento do mundo (prémios Gazeta e Fernando Pessoa), Máscaras de Salazar (47 edições), Os Retornados mudaram Portugal (Prémio Clube Português de Imprensa) e O Botequim da Liberdade. Em 1995 foi agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique e, em 2013, eleito sócio-correspondente da Academia das Ciências, Secção de Letras, de Lisboa.

DIA 17 SET

15:00 horas

Pratos com Histórias Saphir Cristal

Espaço Literatura Infantil A Saphir é atriz, contadora de histórias e música, formada em Teatro e Interpretação pela Escola Profissional Balleteatro do Porto. Frequentou ainda o Curso de Animadores Musicais ministrado pela Casa da Música e Guildhall School of Arts, assim como muitas outras formações nacionais e internacionais relacionados com comunicação e artes. Mais tarde estuda gestão e produção de cozinha na Escola de Hotelaria do Porto. O seu percurso como atriz passa essencialmente pelo Serviço Educativo da Casa da Música, Porto Lazer - Street Art Performances , Escolas Básicas, Infantários, Ludotecas , Livrarias ( Fnac, Bertrand) , Museus, Bibliotecas Municipais por todo o país e o Mercado Bom Sucesso do Porto. Iniciou ainda o seu percurso artístico, em países estrangeiras, como a Holanda e recentemente a Inglaterra.

sessões. Aqui apresenta-se com um enorme vestido na qual as crianças se podem sentar. Um vestido mágico, na qual cada trapo do vestido tem histórias a contar. Um projeto muito dinâmico, com sessões especiais destinadas a escolas, sempre com músicos a acompanhar. Este projeto tem o nome de Pratos com Histórias, quando este é associado a cozinha criativa. Aqui a literatura infantil e cozinha criativa se juntam , e acontecem verdadeiros e deliciosos empratamentos de histórias. Um projeto dirigido a pais e filhos. Vive em Portugal desde os 15 anos, nasceu na Holanda, de mãe holandesa, e é muito feliz a viver e a trabalhar no Porto. Adora artes, desenhar, pintar cantar, compor, passear, fazer amigos e conhecer o mundo! Além disso adora provar os pratos típicos de cada lugar.

Tem uma vasta experiência em produção e criação de espetáculos para a infância, da qual se destaca o projecto Trapos com Histórias, já com 13 anos de existência. Neste projecto a Saphir trabalha como contadora de história assim como assume a autoria das músicas que compõe para todas as suas DIA 17 SET

16:00 horas

Workshop de ilustração Yara Kono

Yara Kono nasceu em São Paulo, Brasil. É ilustradora e designer gráfica. Estudou Farmácia Bioquímica na Universidade Estadual Paulista (UNESP), mas já nas aulas de Citologia os seus desenhos eram os mais populares. Durante o curso, estagiou numa agência de publicidade e a ideia de seguir outro caminho que não o farmacêutico, talvez tenha nascido aí. Estudou Design e Comunicação na Escola Panamericana de Arte e foi bolseira no Centro de Design de Yamanashi, no Japão. Hoje vive em Portugal e desde 2004 faz parte da equipa do Planeta Tangerina. Venceu o Prémio Nacional de Ilustração em 2010 e o Prémio Bissaya Barreto em 2016. Entre as menções e seleções, destacam-se o Prémio Compostela, Nami Concours (Coreia do Sul) e Bologna Illustrators Exhibition. Gosta de caminhar, cozinhar para os amigos e desenhar elefantes.

16:30 horas

Mesa 11 Cristina Carvalho Manuel da Silva Ramos

“…a maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção…” David Mourão-Ferreira

Moderador: Miguel Real DIA 17 SET

Cristina Carvalho nasceu em Lisboa a 10 de novembro de 1949. Durante a sua atividade profissional contactou com milhares de pessoas e visitou inúmeros países, sendo a Escandinávia e o denominado Oeste português as regiões que mais ama e que mais influência exercem sobre o seu imaginário e personalidade enquanto transitório ser humano feminino, habitante do planeta Terra e, por acaso, escritora. É autora de dezasseis livros publicados, muitos deles incluídos no Plano Nacional de Leitura (PNL) para diversos graus de ensino. O seu romance O Olhar e a Alma, romance de Modigliani (Planeta) recebeu o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores/RTP 2016 na categoria de Melhor Livro de Ficção Narrativa. O seu mais recente romance foi publicado em junho 2017 por Planeta e tem como título "REBELDIA"

DIA 17 SET

foto: josé lorvão

Miguel Real, professor do ensino secundário e investigador do CLEPUL - Centro de Literaturas e Culturas Europeias e Lusófonas da Universidade de Lisboa, publicou os romances Memórias de Branca Dias (2003), A Voz da Terra (2005), O Último Negreiro (2006), O Último Minuto na Vida de S. (2007), O Sal da Terra (2008), A Ministra (2009), As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia (2010), A Guerra dos Mascates (2011), O Feitiço da Índia (2012), A Cidade do Fim (2014), O Último Europeu (2015), O Deputado da Nação (em co-autoria com Manuel da Silva Ramos – 2016) e (em co-autoria com Filomena Oliveira) as peças de teatro Uma Família Portuguesa e Europa, Europa! (2016), e os ensaios Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em “Memorial do Convento” de José Saramago (1998), O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (2005), O Último Eça (2006), Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (2007), Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa (2008) e Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa (2008), A Morte de Portugal (2007), Matias Aires. As Máscaras da Vaidade (2008), José Enes. Filosofia, Açores e Poesia (2009), Introdução à Cultura Portuguesa (2011), O Pensamento Português Contemporâneo. 1890 – 2010 (2011), Nova Teoria do Mal (2012), Romance Português Contemporâneo. 1950 – 2010 (2012), Nova Teoria da Felicidade (2013), Comentário a "Mensagem" de F. Pessoa (2013), Nova Teoria do Sebastianismo (2014), O Futuro da Religião (2014), Manifesto em Defesa de uma Morte Livre (2015), Portugal – Um País Parado no Meio do Caminho. 2000 – 2015 (2015), O Teatro na Cultura Portuguesa do Século XX (2016), Nova Teoria do Pecado (2017) e Traços Fundamentais da Cultura Portuguesa (2017). Recebeu os seguintes Prémios: Prémio revelação Ficção da As. Port. de Escritores; Prémio revelação de Ensaio da As. Port. de Escritores; Prémio Fernando Namora de Literatura; Prémio Ficção Ler/ Círculo de Leitores; Prémio Ficção da Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio Jacinto do Prado Coelho da Associação Portuguesa de Críticos Literários e, em conjunto com Filomena Oliveira, o Grande Prémio de Teatro do Teatro Aberto e SPA.

17:00 horas

Sessões de conto para crianças com… José Viale Moutinho Bárbara Andrez Clara Carrapatoso

Manuel da Silva Ramos Nasceu na Covilhã, em 1947. Estudou Direito em Lisboa, mas por causa do fascismo exilou-se em França. Aos 21 anos ganhou o Prémio de Novelística Almeida Garrett, com Os Três Seios de Novélia. Publicou em parceria com Alface: Os Lusíadas, As Noites Brancas do Papa Negro e Beijinhos. Regressa a Portugal em 1997, e em 1999 publicou quatro livros: Portugal, e o Futuro?, O Tanatoperador, Adeusamália e Coisas do Vinho. Em 2000 editou Viagem com Branco no Bolso e nos anos seguintes Jesus, The Last Adventure of Franz Kafka, Café Montalto, Ambulância, O Sol da Meia-Noite, A Ponte Submersa, Três Vidas ao Espelho e Pai, Levanta-te, Vem Fazer-me um Fato de Canela. É ainda autor de Perfumes Eróticos em Tempo de Vacas Magras, Impunidade das Trevas e, em co-autoria com Miguel Real, O Deputado da Nação,títulos publicados pelas Edições Parsifal

Bárbara Andrez, artista plástica, designer/ ilustradora e formadora, concluiu a licenciatura em Estudos Teatrais na ESMAE e o mestrado em Criação Artística Contemporânea na Universidade de Aveiro. Em 2007 começou a trabalhar em escolas primárias no âmbito das atividades extracurriculares e em 2013 integrou o Projecto Porto Criança. Coordena atividades formativas para crianças, jovens e adultos nas áreas de expressão dramática, plástica, escrita criativa e cinema de animação. Desde 2010 que mantém uma prática regular artística em exposições, trabalhando também em projetos de curadoria e de design gráfico. Foi selecionada para os Jovens Criadores em 2012 e para o MEOImaginarius Concurso de Jovens Ilustradores em 2014. Em 2016 começa a exercer funções de direção técnica no Museu Escolar Oliveira Lopes e no mesmo ano edita e ilustra o seu primeiro livro infantil Onde estão os teus Olhos?.

DIA 17 SET

Clara Carrapatoso nasceu em Moçambique, em 1967, e reside em Ovar. É licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e professora do ensino básico e secundário. Foi bailarina profissional e, atualmente, é professora de Dança Contemporânea na Escola de Bailado do Orfeão de Ovar. Desde cedo começou a escrever tendo, aos onze anos de idade, conquistado um prémio literário atribuído pelos CTT/TLP e, mais tarde, outro pela revista “Os Meus Livros”. Ao longo do tempo, tem colaborado com jornais locais, escrevendo diversos artigos na vertente de educação ambiental. Em 2011, publicou o seu primeiro livro infantil intitulado “O Cão e a Estrela” e, em 2016, o segundo designado por “Ecoconto”. Nos últimos anos tem sido convidada por Escolas e outras Instituições para ações de divulgação no âmbito das suas publicações. Tem, também, marcado presença em diversas Feiras do Livro no nosso país.

18:00 horas

Mesa 12 Pedro Guilherme-Moreira José Luis García Martín Carlos Quiroga

"A cultura é uma das formas de libertação do homem. Por isso, perante a política, a cultura deve sempre ter a possibilidade de funcionar como antipoder.” Sophia de Mello Breyner Andresen

Moderador: Rita Neves Costa

17:30 horas

Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)

Rita Neves Costa nasceu em 1994 na Póvoa de Varzim, terra de pescadores e mar. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Porto e atual mestranda pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com uma tese sobre jornalismo cultural e a "ditadura" da agenda. Os primeiros passos no jornalismo foram dados em jornais universitários do Porto, num deles, trabalhou recentemente como subeditora. Passou também por redações como o Público e o Observador. Atualmente, trabalha como jornalista freelancer. O jornalismo de proximidade é uma das áreas que a encanta, a cultura foi uma descoberta recente, mas que enche as medidas.

DIA 17 SET

Pedro Guilherme-Moreira é autor premiado e reconhecido no Direito e na Literatura. A Profª Agripina Vieira integrou o autor no novo cânone da literatura portuguesa, como, já antes, Isabel Lucas o incluíra entre os novos portugueses ilustríssimos” e Rita Bonet entre os autores e livros do ano. Antes deste “Saramaguíada (a invenção de Pilar)”, Guilherme-Moreira publicou, com o alto patrocínio de Mª Rosário Pedreira e da Dom Quixote, “A Manhã do Mundo” (2011) – passado dentro das Torres Gémeas, no dia 11 de Setembro de 2001 –, livro bem acolhido pela crítica, e recomendado pelo atual PR, Marcelo Rebelo de Sousa. Em 2014 publicou “Livro sem Ninguém” (Dom Quixote), finalista Prémio Leya, que, pela sua originalidade formal, repetiu o bom desempenho entre críticos e professores catedráticos. Ana Paula Arnaut tem feito dele objecto de conferências académicas. "Saramaguíada (A invenção de Pilar)" é o seu terceiro romance. É uma espécie de Ilha do Tesouro e Odisseia a caminho de um Saramago ideal, com passagem pelo Lolita, de Nabokov. Saramago (Esse) cruza-se com a parte de dentro dos

livros e dos autores que nos maravilharam a todos, de Eça de Queirós a Virginia Woolf (e do marido, Leonard, de quem ganha especial consideração), de Confúcio a O'Neill (com quem passeia por Lisboa, depois da célebre entrevista da Clara Ferreira Alves), de Gogol ao Padre António Vieira (que é seu advogado num julgamento de massas), de Rodrigues Miguéis ao Margites (de Homero), de Vlado Herzog (mártir do jornalismo brasileiro) a Voltaire (com quem priva), de Campos de Carvalho (surrealista brasileiro) a Alda Lara (a poetisa angolana das meninas pardas), de Fernando Pessoa a alguns dos seus heterónimos, como Maria José e Charles Robert Anon. E vai a todos os lugares, do Hotel Mirana (Lolita) a uma Paris (em dois tempos), de Lisboa à Tormes de Eça, da Corfu de Nabokov à Davos de Thomas Mann.

DIA 17 SET

José Luis García Martín (Aldeanueva del Camino, Cáceres, 1950) é poeta, crítico literário, professor na Universidad de Oviedo e diretor da Clarín, Revista de nova literatura. O seu trabalho poético, iniciado em 1972, foi compilado no volume “La aventura” (Renascença). Posteriormente publicou “Presente Continuo” (Impornta). Versões e recreações de vários poetas se reúnem em “La biblioteca de Alejandría”, “Jardines de bolsillo” e “Arena y nada”. Seus poemas foram traduzidos para português por Joaquim Manuel Magalhães. Ele é o autor de inúmeros volumes nos quais mistura ficção, autobiografia e literatura itinerante. Destacam-se, entre eles, “Media vida”, “Café Arcadia”, “Sueño”, “Fantasmagoría”, “Arco del Paraíso”, dedicado à cidade de Veneza, “Lecturas y lugares” e “Enigmas con jardín”. Dedicou ainda várias publicações a Fernando Pessoa. “Días de 1989”, publicado no mesmo ano, constitui a primeira entrega do seu diário, dos quais já apareceram mais de uma dúzia de volumes. Os títulos mais recentes são “Nadie lo diría” e “El arte de quedarse solo”.

Carlos Quiroga Professor na Universidade de Santiago. É autor de uma dezena de livros de poesia, narrativa, teatro e fotografia, como G.O.N.G. –mais de vinte poemas globais e um prefácio esperançado (1999), Periferias (1999, prémio Carvalho Calero de narrativa, editado no Brasil em 2006), A Espera Crepuscular (2002), O Castelo da Lagoa de Antela (1988, teatro, só na Itália em 2004), O Regresso a Arder (2005), Venezianas (2007, só em Portugal), Inxalá (2006, prémio Carvalho Calero, publicado em Portugal no 2008 e de novo em 2010, traduzido a espanhol em 2015), Império do Ar (2013, só no Brasil), A Imagem de Portugal na Galiza (ensaio, 2016), e Peixe Babel (romance, 2016). Foi bolseiro da Gulbenkian, da Universittà Italiana per Stranieri e do ICALP. Fundou revistas como o Mono da Tinta ou o Máximo, e dirigiu outras como Agália. Tem feito tradução e investigação, participado em antologias e obras de caráter coletivo de diversa natureza e até no âmbito visual.

DIA 17 SET

19:00 horas

Espaço de conversa entre escritores e leitores (autógrafos)

Jovem Conservador de Direita Por Bruno Henriques O Jovem Conservador de Direita notabilizou-se pelo trabalho que desenvolveu como assessor do Secretário de Estado, no XIX Governo Constitucional, sendo o principal artífice da austeridade que salvou o país da bancarrota. É, incontestavelmente, o intelectual mais importante a emergir na cena política do pós 11 de setembro. Candidato à liderança do PSD, pretende anexar o CDS, juntando-os num único grande e bonito partido de direita. No conjunto da sua extensa obra destacam-se títulos como A Era do Doutor - Retrato do Génio Que Vai Salvar Portugal (Saída de Emergência, 2016) e outros, bem como excelentes relatórios e folhas de cálculo de análise financeira, como o clássico "Livro1_versão_mesmo_final.xls", que pode encontrar na dropbox do autor. Possui também a melhor página de Facebook do mundo inteiro. No entanto, não pesquise por "melhor página de facebook" porque o Dr. Zuckerberg não quer envergonhar as outras páginas. Pesquise pelo nome do autor: melhor autor do mundo. DIA 17 SET

19:30 horas

Encerramento

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