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CENTRO DE ARTE DE OVAR Mai

\ 02 \ MÓNICA FERRAZ

\ 15 \ BANDA DO MAR \ música \ auditório

\ 17 e 18 \ THE WALL Miguel Fragata Coprodução C.A.O.

\ 09 e 10 \ GUARDA MUNDOS Teatro da Didascália Coprodução C.A.O.

\ 22 \ O MEU PAÍS É O QUE O MAR NÃO QUER Ricardo Correia

\ 15 \ FRAGMENTOS Fernando Lanhas

\ 30 \ OS LUSÍADAS António Fonseca


\ sáb \ 22h \ \ música \ auditório

\ sex \ 22h \ \ música \ auditório

MÓNICA FERRAZ

BANDA DO MAR

Cantora, compositora e letrista, MÓNICA FERRAZ conquistou o público e a crítica nacional com uma sonoridade feminina e fresca, letras maduras e mordazes, o seu timbre ímpar e envolvente e uma presença em palco cativante. Após vários anos a dar voz aos Mesa, a estreia em nome próprio chegou em maio de 2010, com o lançamento do álbum “Start Stop”, uma mistura irresistível de rock, pop e soul, que deu a conhecer os singles ‘Go Go Go’, ‘Golden Days’ e ‘Have a Seat’, líderes de airplay nas rádios nacionais e em programas de televisão como o Blue Top, da MTV Portugal. A digressão promocional do álbum levou-a de norte a sul do país e a festivais como o Sudoeste e deixou-nos a todos a entoar as suas músicas. Pelo meio a cantora mostrou a sua fibra do norte em eventos como o MTV Play Love, cantou com os portugueses Orelha Negra e os brasileiros Natiruts e recebeu duas nomeações ao prémio “Best Portuguese Act” dos MTV EMA, em 2012 e 2013. Precisamente em 2013 MÓNICA FERRAZ editou o single ‘Like A Legend’, uma parceria com André Indiana e novo êxito em terras lusas. 2014 foi o ano de edição do aguardado sucessor de “Start Stop”. O segundo álbum de MÓNICA FERRAZ foi o primeiro a ser editado pela Sony Music e dá continuidade ao cardápio sonoro de fusão entre a pop com camadas jazzy, o rock e a eletrónica, com algumas pinceladas de funk. Samuel Cruz

Portugal é ponto de partida em toda a história da Banda do Mar. Foi em terras lusas que Marcelo Camelo conheceu Fred. A amizade estendeu-se a Mallu Magalhães e juntos decidiram que haveriam de formar uma banda. A digressão no Brasil é um sucesso de salas esgotadas e em Portugal promete apresentar todas as músicas do disco de estreia (edição Sony) e ainda temas da carreira de Mallu Magalhães e Marcelo Camelo.

\ sáb \ 22h \ dom \ 16h \ \ circo contemp. \ auditório

GUARDA MUNDOS

Teatro da Didascália Coprodução C.A.O. Que memórias estão presentes na roupa que vestimos ou nos objetos que utilizamos ao longo de uma vida? Que histórias ficam guardadas em gavetas? O que guarda um guarda-fatos? Guarda Mundos é um espetáculo construído sobre um objeto muito particular, o guarda-fatos. Este objeto é na infância símbolo de refúgio e de portal para uma outra dimensão, capaz de atrair a curiosidade das crianças e as catapultar para o universo da imaginação. A peça explora universos fantásticos através do jogo com peças de roupa, lençóis, peluches, cabides. O resultado é uma viagem vertiginosa com uma paisagem recheada de personagens grotescas, num espetáculo acrobático, com uma forte componente visual e simultaneamente mágico. Guarda Mundos é um mergulho no espaço íntimo, uma viagem pelo imaginário individual com uma paisagem recheada de medos, desejos e sonhos.

\ inaug. \ sex \ 18h30 \ \ exposição \ galeria

FRAGMENTOS Fernando Lanhas Fernando Lanhas (Porto, 1923—2012), como todos os arquitetos, sempre quis compreender a geometria do mundo. A sua formação académica contribuiu tanto para esse objetivo como o ser pintor, desenhador, arqueólogo, paleontólogo, astrónomo, etnólogo e poeta. A sua obra pictórica, que deve ajudar a compreender como pode a pintura concorrer para o conhecimento do mundo, não pode, como veremos, ser separada das muitas outras atividades que o ocuparam durante mais de 50 anos. Enquanto pintor, Fernando Lanhas ocupa um lugar destacado na história da arte portuguesa, sendo apontado como pioneiro do abstracionismo geométrico. Mais do que numa lógica de diálogo com a arte do seu tempo, a pulsão subtrativa de Lanhas tem origem na convicção - alicerçada no seu precoce interesse pela astronomia e pela arqueologia, assim como pelos seus estudos em arquitetura e pela sua convivência com a música clássica - de que subjaz ao universo uma lógica geométrica comum a todas as eras e a todas as disciplinas que tentam compreender o seu funcionamento. Digamos que Fernando Lanhas aproxima os mundos tradicionalmente afastados das ciências e das artes. Produção: Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto

bilhetes à venda no Centro de Arte de Ovar e em www.bilheteiraonline.pt

\ dom \ 16h \ seg \ 10h \ 14h30 \ \ teatro \ serviço educativo \ auditório - cx. palco

THE WALL Miguel Fragata Coprodução C.A.O. THE WALL é um espetáculo de teatro. No centro está um muro. O público é separado à chegada: de um lado do muro ficam os adultos, do outro lado ficam as crianças. Só os atores circulam entre os dois lados do muro. Nem adultos, nem crianças veem o mesmo espetáculo. A questão está precisamente nessa diferença: a diferença entre o que os adultos pensam que as crianças pensam e aquilo que elas realmente pensam, entre o que as crianças imaginam que os adultos querem e aquilo que os adultos realmente querem, entre o que pertence ao “mundo dos adultos” e o que pertence ao “mundo das crianças”. As queixas de ambos os lados sucedem-se. THE WALL debruça-se por isso sobre o muro que separa as crianças dos adultos, a infância da idade adulta. THE WALL convida o público a olhar para o seu lado do muro e a imaginar o lado de lá.

\ sex \ 22h \ \ teatro \ auditório - cx. palco

O MEU PAÍS É O QUE O MAR NÃO QUER Ricardo Correia Este espetáculo de teatro documental nasceu da estadia de Ricardo Correia em Londres, em 2013, enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e é construído a partir do seu relato pessoal incidindo nos testemunhos de emigrantes portugueses qualificados recolhidos através de entrevistas, cartas, fotos e e-mails. Estes testemunhos são de pessoas que conheceu em Londres e que tiveram de sair de Portugal devido às medidas de austeridade da TROIKA e do Governo Português, ou que deixaram o País por vontade própria mas que agora não conseguem regressar por falta de perspetivas de futuro no país de origem. É a sua estória, a história de uma geração dividida entre partir e ficar.

\ sáb \ 10h > 23h \ \ teatro \ auditório

OS LUSÍADAS António Fonseca Nos quase nove mil versos de Os Lusíadas, poema para ser entoado por recitadores e não analisado por gramáticos, como disse António José Saraiva, está uma música muito particular que é a língua portuguesa. Nos quase nove mil versos de Os Lusíadas está contida a narração de um tempo que mudou os tempos. De um tempo em que a perceção do mundo se alargou, e com ela se multiplicaram as interrogações sobre aquilo que julgávamos conhecer. Em cada um dos dez cantos da sua obra épica, Camões diz-nos da nossa condição de seres históricos. Investiga-nos, um a um, nas nossas ambições, no mais fundo das nossas convicções, na nossa sordidez e na nossa grandeza. Interroga, mais do que determina, a ideia de identidade coletiva e escreve em poema uma ficção maravilhosa que lhe propõe um sentido ao mesmo tempo grande e íntimo. Ator do prazer das palavras, intérprete de todas as buscas que uma personagem-povo pode propiciar, António Fonseca decorou, inscreveu no coração, os oito mil oitocentos e dezasseis versos de Os Lusíadas. Agora, convoca-nos para, na intensidade com que no-los conta e os ouvimos, lhes rendermos a justiça de finalmente os compreendermos e vivermos. Na companhia de mais de cem pessoas de quatro cidades, que acompanham o trabalho do ator e com ele partilham a narração do Canto X. Tudo isto ao longo de dez horas, no final de maio, antecipando a comemoração de todas as portugalidades, mesmo daquelas que são hoje, como dizia o outro poeta, ‘o nosso remorso’.


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