r abril 2013
póvoa de Varzim Município amigo das pessoas
A Nossa Horta
Sementes de vida e esperança
Especial Correntes d’Escritas 2013 Ecos, sentimentos e olhares
Póvoa de Varzim Município amigo das pessoas
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim lançou a campanha “Município amigo das pessoas!”, corporizada numa série de medidas como a diminuição de impostos e de taxas municipais, isenção da derrama, congelamento dos preços da água e mais apoio social. O Vice-Presidente do município, Aires Pereira, explica-nos nesta entrevista como se aplicam estas medidas e os objetivos que com elas se pretendem alcançar, num contexto de grave crise económica nacional, a que a Póvoa de Varzim não é alheia. Crê que esta campanha marca a entrada num novo paradigma de gestão autárquica na Póvoa de Varzim? Este é, sem sombra de dúvida, um conjunto de medidas para aliviar a situação em que as famílias se encontram. Nesse sentido, tivemos que fazer uma série de opções, cortando alguns investimentos, fazer uma espécie de paragem, criar uma
certa almofada financeira em benefício das pessoas. Fruto das medidas excecionais que o país está a viver, e dada a nossa relação de proximidade com os munícipes, entendemos que este era o ano para desenvolvermos uma nova dinâmica autárquica. As medidas têm como consequência a não entrada nos cofres do
município de cerca de 32 400 euros anuais. Haverá um grande impacto no orçamento? Estas medidas só se tornam possíveis graças ao equilíbrio que as contas do município apresentam. A médio e longo prazo, temos uma dívida de cerca de 20 milhões de euros, o que é perfeitamente enquadrável na capacidade de investimento do município. Isto traduzir-se-á em cerca
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“ Também tomámos medidas relativamente aos comerciantes sediados no mercado municipal, em espaços arrendados pelo município, com a redução de 30% nas rendas.
de 600 mil euros anuais de amortização e juros nos próximos 15 anos. Assim, torna-se possível a diminuição de receitas próprias fazendo com que esse benefício derive diretamente para o bolso das pessoas. Por isso, fizemos a redução do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) – este ano, para os prédios não avaliados após 2005 houve um novo processo de avaliação, mas mesmo nos que foram avaliados depois de 2005, entendemos fazer a redução, indo para o mínimo de 0,3. Isto traduz-se em cerca de 40% relativamente ao que foi cobrado no ano anterior. Decidimos também, dentro daquilo que é o valor arrecadado pelo município em sede de IRS (Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares), reduzir 1% e ainda que, no ano em curso, não haverá qualquer aumento das tarifas de água e saneamento. A Câmara Municipal irá assumir os 9% que a empresa Águas do Noroeste, nosso fornecedor, nos vai impor. Recebemos críticas quando iniciámos estas medidas, dizendo que estas iriam ser aplicadas apenas este ano, mas não: o compromis-
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so é de que, enquanto se mantiver esta situação no país e as famílias da Póvoa de Varzim não virem os seus rendimentos aumentar, iremos continuar a aplicar as medidas. Aos particulares serão esses os grandes apoios, mas haverá ainda outra forma de auxílio social que é nos descontos na fatura da água concedidos às Instituições de Solidariedade Social? Sim, no que respeita ao tarifário da água, decidimos incluir uma alteração para as instituições que prosseguem fins de interesse público fazendo com que tenham acesso ao dito tarifário social, em que pagam cerca de 50% daquilo que pagavam enquanto uso não doméstico. Estão abrangidas quer as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), quer as associações de caráter cultural com quem a autarquia tem contrato de fornecimento de água. Os apoios estendem-se ainda às empresas, com a isenção da taxa de derrama sendo que o município não cobra o IRC (Imposto
sobre Rendimento das Pessoas Coletivas)? De facto, não vamos aplicar derrama no ano em curso por forma as empresas verem a atratividade que tem a Póvoa de Varzim nesta altura. Também tomámos medidas relativamente aos comerciantes sediados no mercado municipal, em espaços arrendados pelo município, com a redução de 30% nas rendas. Também isentámos o comércio tradicional de taxas de publicidade naquilo que são as renovações. Isto é, os comerciantes só licenciam uma vez e depois não têm que pagar mais a publicidade. Temos que ser sensíveis ao momento em que vivemos, abdicamos de um conjunto substancial de verbas em favor das pessoas para que não haja dúvidas de que, atualmente, somos um município amigo das pessoas. Estes incentivos podem captar novos negócios e investimentos para o concelho? Foi com esse propósito que lançámos esta campanha, queremos dar
“ O município está bem servido de instituições que estão próximas dos cidadãos prestando um serviço inestimável, (...) O nosso papel é apoiar estas instituições (...) temos com elas uma ligação muito direta para evitar casos de flagelo social.
a conhecer que, na Póvoa de Varzim, os impostos estão mais baixos e isso poderá traduzir-se na vinda de empresas para cá, pois as pessoas têm menos impostos a pagar do que noutros concelhos, alguns mesmo nossos vizinhos. Sabemos que os empresários deixaram de ter capacidade de intervenção financeira, pelo que, felizmente, como a Câmara da Póvoa de Varzim tem uma situação bastante equilibrada, tornase possível tomar estas medidas de apoio. Até porque temos ainda em nosso poder um ativo importante que é a rede de água e saneamento e, por essa razão, podemos intervir nas tarifas. Como responde às críticas de que poucos terão aderidos às tarifas sociais da água, tudo porque a Câmara pretenderia devassar a vida privada das famílias? A tarifa social tem um conjunto de regras que estão definidas e que são para se cumprir. Não queremos que haja pessoas a fazer aproveitamento abusivo desta medida. Há reformados estrangeiros que aqui residem
ou profissionais liberais que têm declarações de rendimentos muito baixos, mas que depois da marcação de uma visita às casas para fiscalizar os rendimentos, se verificou que não preenchiam minimamente os parâmetros do tarifário social, aliás, alguns viviam mesmo em condomínios bastante desafogados. Por outro lado, todas as pessoas que têm uma real necessidade deste apoio não deixaram de ser abrangidas pelo tarifário social. Nesta altura, estão abrangidos 2 000 consumidores, sendo que estes não pagam taxas fixas e pagam a água ao escalão mais baixo, o que dá uma redução de cerca de 50% na fatura.
um concelho mais equilibrado. Para além disso, entendemos reforçar as verbas para a área social para acudirmos a algumas situações de emergência. Felizmente, o município está bem servido de instituições que estão próximas dos cidadãos prestando um serviço inestimável, pois estão no terreno e têm outra agilidade na perceção de quem precisa de ajuda. O nosso papel é apoiar estas instituições a fazerem esse trabalho e temos com elas uma ligação muito direta para evitar casos de flagelo social. Ainda recentemente aprovámos o reforço das verbas a atribuir à Beneficente por força do aumento da população que lá vai receber alimentação.
Pensa que com as medidas da campanha “Município amigo das pessoas!” a Póvoa de Varzim poderá ser nos próximos tempos um concelho socialmente equilibrado, sem graves casos de flagelo social? É esse o nosso grande desafio e ao tomarmos estas medidas pretendemos que a Póvoa de Varzim seja
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A nossa Horta
Sementes de vida e esperança A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim aprovou a implementação de ‘A Nossa Horta’, uma horta comunitária e urbana, localizada no Parque da Cidade, e que pretende incentivar a agricultura sustentável e a promoção da alimentação saudável num reforço do apoio à economia familiar e à melhoria do bem-estar dos utilizadores. O vereador com o pelouro do Ambiente, Aires Pereira, é o autor da proposta aprovada em reunião do executivo de 18 de Março de 2013. Pretende-se abrir aqui um mundo diferente de contato com a natureza? Sim, o projeto ‘A Nossa Horta’ pretende ser uma resposta a um conjunto de solicitações que nos foram fazendo no sentido de saber se a Câmara tinha disponibilidade para que as pessoas pudessem ter um pequeno talhão para a produção de produtos hortícolas. Temos na zona do Parque da Cidade, a poente do
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Estádio Municipal, um grande terreno abandonado, para o qual não se prevê qualquer tipo de investimento nos próximos anos, portanto, resolvemos fazer um regulamento que permita que as pessoas possam concorrer a esses talhões de 50 metros quadrados cada, de forma a terem um espaço onde possam produzir alguns produtos para uso doméstico. Estamos na cidade, há muita gente que se limita a viver numa área de
apartamento, tendo surgido muitos pedidos para a horta comunitária, naturalmente, instalando-se ali as pessoas a nível precário, porque será feito um contrato onde isto ficará escrito sem ter qualquer tipo de oneração para os interessados. Mas convém que as regras fiquem escritas para que, no futuro, quando o município precisar daquilo, não tenha qualquer problema. São perto de 15 mil metros quadra-
dos que nesta altura estão disponibilizados, o que dará para cerca de 100 utilizadores. Dependendo do número de solicitações, haverá possibilidade de expansão. A formação a ministrar pela Horpozim será importante para orientar algumas pessoas nos primeiros tempos? Há muita gente que, para além do vaso em casa, outros nem isso, nunca tiveram nenhuma cultura na terra. Para que as pessoas não estejam a gastar dinheiro e depois percam as culturas, serão dadas noções básicas de como tratar a terra, de como se planta e de como se rega. Alguns terão estes conhecimentos, mas outros serão meros urbanos como eu e terão algumas dificuldades. ‘A Nossa Horta’ terá alguma caraterística ecológica? Haverá um conjunto de regras para a utilização do espaço até para que
o que cada um faz no seu talhão não prejudique a cultura do vizinho. Desde logo, será vedado o uso de pesticidas e produtos químicos para que não haja um desvio do objetivo principal: não diria uma agricultura biológica no verdadeiro sentido do termo, mas em que se utilizem produtos tradicionais, tal como era habitual aqui na região. ‘A Nossa Horta’ terá utilizadores que procuram minimizar os efeitos da crise, outros que pretendem uma alimentação mais saudável, mas haverá ainda outros que têm um propósito lúdico ou terapêutico? Há pessoas que têm tempo livre e pretendem juntar o útil ao agradável, mantendo o contato com a natureza, vendo depois com satisfação o resultado daquilo que estão a produzir. Há gente que, naturalmente, também por necessidade o irá fazer. No fundo, é todo este conjunto de pessoas que pretendemos acolher no novo
espaço, que julgamos será muito útil para quem pretender concorrer. Os utilizadores também podem confiar na segurança de ‘A Nossa Horta’? Não poderemos dar total garantia, até os agricultores sofrem roubos, mas é certo que temos vigilância naquele espaço, tal como na área do Parque da Cidade. Naturalmente, que, como diz o povo, os nossos vigilantes irão dar “um olhinho” àquela área para evitar vandalismo. Por outro lado, como a horta comunitária terá 100 utilizadores haverá sempre gente em permanência a trabalhar, o que dará a segurança natural durante o dia. À noite, os nossos vigilantes que zelam pelo Parque e pelo Estádio também estarão atentos evitando, dentro do que for possível, que haja roubos ou danos na horta urbana.
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Município empenhado em ajudar horticultores vítimas do mau tempo Aires Pereira, Vice-Presidente e Vereador do Pelouro da Proteção Civil da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, foi recebido, no passado dia 26 de março, pelo Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, com o objetivo de ajudar os horticultores poveiros vítimas das intempéries. Participaram, também, desta reunião, Carlos Lino, Presidente da Associação dos Horticultores da Póvoa de Varzim (Horpozim), e Afonso Oliveira, Deputado poveiro do PSD na Assembleia da República. O Governo mostrou-se, uma vez mais, disposto a ajudar os horticultores do concelho da Póvoa de Varzim que viram as suas estufas destruídas pelo mau tempo. Em janeiro, o vento e a chuva forte causaram prejuízos estimados em cerca de cinco milhões de euros e, na ocasião, em visita ao local, Assunção Cristas prometeu apoios ao abrigo do PRODER para os horticultores afetados. A Horpozim pediu, agora, ao Secretário de Estado da Agricultura um reforço no apoio financeiro, uma vez que o mau tempo voltou a causar estragos no concelho no mês de março. Aires Pereira revelou que, neste
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encontro com o representante do Governo, questionou a possibilidade de ser estudada a isenção do pagamento de contribuições à Segurança Social por parte dos agricultores que foram afetados, acrescentando que o Secretário de Estado manifestou bastante abertura para o assunto. Na opinião do autarca poveiro, “isso pode vir a resolver um problema, uma vez que as pessoas estão impossibilitadas de produzir e têm que continuar a manter a sua situação com a Segurança Social em dia, porque precisam das certidões para poderem fazer as candidaturas e depois receberem o dinheiro”. Neste sentido, esclareceu que “o que está aqui em causa é isentar todos os agricultores dessa contribuição”. Assim sendo, José Diogo Albuquerque comprometeu-se a colocar esta possibilidade à consideração do Secre-
tário de Estado da Segurança Social. Para Aires Pereira, a resposta a este pedido é muito importante para os horticultores sendo que, nesta fase, estão sem receber qualquer tipo de ajuda, sem produzir e ainda têm que ir adquirindo os materiais para fazerem a recuperação das suas estufas. Nesta reunião, o Vice-Presidente forneceu, ainda, ao Secretário de Estado o levantamento dos estragos do último tornado (9 março) que afetou casas em Aver-o-Mar e um conjunto de estufas. Foi entregue um documento com o montante dos prejuízos e a identificação de todos os agricultores afetados, à semelhança do que já tinha sido feito para os atingidos pelo temporal de 19 de janeiro. Em jeito de balanço, Aires Pereira disse que “a reunião correu bem. Agora, esperemos que rapidamente se obtenham os resultados”.
Um dia no Parque Divirta-se no Parque da Cidade. Usufrua do espaço que é seu e conviva com milhares de pessoas durante três dias de grande animação. O cenário garante beleza e tranquilidade natural. “Um dia no Parque”, que este ano, na realidade, serão três dias. Esta é a grande novidade da edição de 2013: três dias de animação no Parque da Cidade. De 8 a 10 de junho, “Um dia no Parque” trará, àquele que é um dos mais belos locais do concelho, gargalhadas, alegria e muita vida. Não fique em casa! Entre as 10h00 e as 19h00 dos três dias, associações, empresas e academias locais – sempre com o espírito de entreajuda, que já caracteriza este evento – irão apresentar espetáculos de dança e de música, aulas de ginástica e tantas, mas tantas outras atividades organizadas ao pormenor e que temos a certeza se
arrependerá se não participar neste evento único na Póvoa de Varzim. Os famosos insufláveis também não irão faltar. Afinal, é aqui que as crianças mais gostam de passar o tempo. Pulando ou escorregando a palavra de ordem é diversão. A solidariedade é, sem dúvida, um dos motores do evento. Por isso, será organizada uma mostra de associações, onde vão poder apresentar os seus produtos, colher alguns apoios e fazer alguma receita para o trabalho que vão realizar ao longo do ano. “Face aos momentos difíceis que o país atravessa, as palavras associativismo e solidariedade têm um peso e uma força maiores do que em anos anteriores”, explicou Aires Pe-
reira, Vice-Presidente e Vereador do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, na apresentação de “Um dia no Parque” em 2012. Para a recolha de fundos, cada associação irá ter à venda a sua especialidade gastronómica deixando o convite para que a comunidade faça o seu pequeno-almoço, almoço ou lanche com as associações, no Parque da Cidade, tornando a sua refeição num ato solidário. O convite está feito. Não aceitamos o não como resposta. “Um dia no Parque” é organizado pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, um trabalho conjunto entre os vários pelouros.
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Nova fatura da água reforça relação de confiança com munícipes O Município da Póvoa de Varzim modernizou a fatura da água que envia, mensalmente, aos consumidores para, entre outras situações, melhorar a informação dos gastos e simplificar o pagamento de débitos em atraso que podiam suscitar os cortes do abastecimento. Aires Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal, diz que os consumidores passam a ter mais dados para saber o que estão a pagar. O autarca explicou que “existe um gráfico de barras com aquilo que é o consumo de todos os meses. Dos consumidores que têm contador no exterior a que os leitores do Município têm acesso, são feitas cerca de 87% de leituras reais e, deste modo, as pessoas ficam a saber exatamente qual é o consumo de cada mês e o que vão ter de pagar no mês seguinte em função daquilo que são os resultados da leitura real desses consumos”. Aires Pereira considera fundamental o esclarecimento do consumidor, referindo que “este serviço de água, prestado pelo Município, é um serviço que tem rosto, onde as pessoas se podem dirigir”. Os cortes no abastecimento sucedem com mais frequência aos con-
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sumidores que não residem na Póvoa ou àqueles que se esquecem de pagar um débito em atraso. Os pagamentos em atraso deixam de obrigar a uma deslocação à Loja do Ambiente, podendo ser feitos nos multibancos, nas estações dos CTT, nas lojas Payshop e por débito direto. Se já tiver passado o prazo, os juros de mora serão debitados na fatura do mês seguinte. Há também espaços com a indicação da última leitura real. O Vice-Presidente revelou que “temos vindo a aperfeiçoar a nossa fatura, de modo a torná-la o mais transparente possível para toda a gente perceber o que paga. Esperamos que esta nova fatura, inovadora, sob o ponto de vista do que, é a relação entre o Município e os seus clientes, do setor da água, seja do agrado dos nossos munícipes de modo a estabelecermos uma relação de confiança”, transmitiu.
Desde o passado mês de março, chega à casa dos consumidores de água do concelho uma fatura mais detalhada e que altera algumas imposições no pagamento. Neste sentido, procura-se uma maior clareza na transmissão da informação ao consumidor, fornecendo dados mais detalhados dos valores, por cada serviço prestado e respetivo IVA. Para além disso, consta do modelo adotado informação do consumo médio dos últimos 12 meses e um histórico de faturação que permite ao consumidor visualizar os consumos faturados nos últimos 12 meses. No portal municipal, pode visualizar ou descarregar um ficheiro com a explicação pormenorizada de todos os campos que constam da fatura. Consulte em www.cm-pvarzim.pt. Seja um cidadão esclarecido e informado. O Município colabora.
Investimento na formação A Câmara Municipal tem investido na formação dos seus munícipes. São várias as ações pensadas para dotar os poveiros de ferramentas que os distingam no mercado de trabalho. O Auditório Municipal esteve repleto para ouvir Jorge Sequeira, da Team Building – Formação e Gestão Comportamental. A palestra teve como tema principal “Resiliência: vencer a adversidade” e foi organizada pelo Gabinete de Formação da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. Aires Pereira, Vice-Presidente da autarquia, afirmou que “neste período difícil da vida portuguesa, ser resiliente é um fator de grande importância no nosso dia-a-dia”. Por isso, o município convidou Jorge Sequeira para que “nesta fase complicada do país, saibamos que a resiliência pode ser o sentimento que faça a grande diferença”. O palestrante começou por dizer que “a resiliência é a característica mais
importante que devemos ter perante a vida. Resiliência é uma palavra moderna que consiste na forma como encaramos a adversidade, o choque, que mostra a nossa resistência”. “Há alguns anos, os profissionais eram escolhidos mediante as suas capacidades técnicas. Hoje, as soft skills, atitude positiva, autoconfiança, competências comunicacionais e capacidade de trabalhar em equipa, são algumas das características fundamentais para o sucesso de uma equipa. A resiliência é certamente uma destas características”, sublinhou o convidado. “Há estratégias para que as pessoas aprendam estas competências comportamentais. As boas escolas do mundo já têm nos seus progra-
mas disciplinas que visam dotar os alunos com estas competências. A vida é feita de picos e vales. O modo como lidamos com o vale determina a rapidez com que voltamos ao pico”, explicou. As formações irão continuar. No dia 23 de abril, ação formativa “Serviços Públicos Essenciais” será dirigida a técnicos de intervenção social. Em maio, dia 16, o município organiza o fórum “Empresas familiares”. No dia 30 realiza-se o workshop “Como obter o melhor posicionamento online para a sua empresa” para informar e esclarecer os empreendedores sobre as várias ferramentas disponíveis para a potenciar a presença online das empresas. online das empresas. online das empresas.
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ESPECIAL
Correntes da palavra e de cidadania Foi com grande emoção e a promessa do regresso em 2014, no Cineteatro Garrett, que estará remodelado e pronto para receber 500 pessoas, que chegou ao final a “festa da escrita”, uma “pequena Grécia”, como classificou a vencedora do prémio Casino da Póvoa, Hélia Correia, o Correntes d’Escritas, que decorreu de 21 a 23 de Fevereiro, organizado pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. José Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, assumiu que “nesta cidade que adotara a Cultura e o Lazer (“Cidade da Cultura e do Lazer”) como instrumentos para o seu desenvolvimento, o “Correntes” surgiu como um facto relevante, associando a cidade a um dos mais correntes, comuns e apreciados produtos culturais e expressões de cultura – o livro. “Uma cidade que lê é uma cidade mais culta e mais livre”. O encontro de escritores de expressão ibérica começou há 14 anos, de forma modesta, na Biblioteca Muni-
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cipal da Póvoa de Varzim, numa sala com 70 lugares e apenas 23 escritores presentes, mas afirmou-se rapidamente como o evento literário de Portugal. Com esta edição, adicionaram-se mais uns milhares de pessoas (público) aos elos destas Correntes “de palavras de qualidade” (Luís Diamantino, Vereador da Cultura), 60 escritores de 10 países, a apresentação de 20 livros, sete mesas de conversa com escritores (mais uma que se realizou no Instituto Cervantes, em Lisboa), a exibição de dois filmes, duas exposições ainda em cur-
so, as oficinas de escrita e de poesia e ainda 15 sessões de escritores nas escolas. Sendo o encontro deste ano mais vocacionado para a Poesia, a organização tratou de levar poemas até à população com a promenade literária pela cidade ‘três vozes transeuntes nas ruas da poesia’. Podemos considerar que num tempo de crise de valores e decadência económica (mais escombros do que propriamente ruínas - ideia defendida pelo Maestro António Victorino de Almeida na mesa 7), este espaço de troca de pensamentos entre escritores, os verdadeiros pensadores
do nosso tempo, que se debatem com a dificuldade de chegar a entendimento através da palavra com os governantes, que só percebem de números (sublinhou João Tordo), constitui “um espaço de cidadania” elogiado por Hélia Correia. Durante três dias, centenas de pessoas amontoaram-se no exíguo Auditório Municipal, para respirarem Literatura, Ideias e Emoções, durante todo o dia e noite dentro, sendo isto “um coisa maravilhosa”, a que a vencedora do Prémio Casino da Póvoa deste ano ficou completamente rendida. Num tempo particularmente difícil para os cidadãos, os escritores trataram de lançar as suas críticas e reflexões, num exercício de cidadania, que deve ser um dever do escritor, na perspetiva de Rui Zink: “Eu não gosto de estar com escritores, só porque são escritores, gosto de estar e de me relacionar com escritores que são bons cidadãos”. Para alguns
dos autores, a Poesia surge como uma arma e a forma dos poetas exercerem o seu dever na civilização é usarem da palavra, isto é, serem poetas, afinal, “a poesia é uma arma mortífera para os ditadores”. Onésimo Teotónio de Almeida encerrou as intervenções da última mesa, “do que podia ter sido restam ruínas” avisando desde logo que não gostava do tema “para o fim das Correntes d’Escritas, pois pode parecer um pouco fúnebre para um acontecimento que queremos que continue, o país talvez se arruíne, mas salvem-se as Correntes”. Ainda sobre a associação do termo à crise em que o país se encontra, Onésimo considerou que já faz parte das caraterísticas do país, “Portugal sempre esteve em ruínas, nasceu assim e permaneceu, a crise é antiga e continua igual, só os impostos é que mudam, porque aumentam!” A propósito, o autor açoriano citou Woody
Allen que diz “há duas coisas certas na vida: a morte e os impostos”. O vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, na Sessão de Encerramento, despediuse e fez um intervalo nas Correntes até Fevereiro de 2014, mas prometeu que vai voltar, qualquer que seja o destino a ditar pelas eleições Autárquicas do final deste ano. Hélia Correia batizou mesmo o vereador de “patriarca” deste evento. Ao sair do palco do Auditório, que contou com uma homenagem a Manuel António Pina e Lêdo Ivo, pelo Varazim Teatro, Luís Diamantino citou Mia Couto: “Quem tem medo da infelicidade nunca chega a ser feliz”.
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Correntes d’Escritas:
o Encontro vai ao encontro das pessoas Considerado pelos escritores o “patriarca” do Correntes d’Escritas, o vereador da Cultura, Luís Diamantino, afirma que o segredo do sucesso do evento foi sempre o trabalho da equipa e o facto de adorar o que faz. Há na organização um espírito de persistência, de procura de perfeição, ao ponto de tentar sempre inovar mesmo quando há diminuição de meios. O vereador assume a sua “culpa” no percurso que rendeu 14 viagens pela literatura e por laços de amizade entre centenas de escritores, que veem no Correntes d’Escritas muito mais que um certame literário. Porém, enaltece o que um grupo de pessoas conseguiu construir e o trabalho que um presidente da Câmara permitiu realizar. 12 revista
Comparando com anos anteriores, como avalia os três dias de Correntes d’Escritas deste ano? Nem precisamos de fazer avaliação, poderíamos fazê-la se alguma coisa corresse mal, pois é essa a nossa preocupação, ver se não acontece nada de mal. Mas a avaliação que penso ser mais válida é a que foi feita pelos escritores todos, ao longo das Mesas, e, na sessão de encerramento, a que fez Hélia Correia. Para além disso, contribuem para essa avaliação as crianças que se encontravam aqui no Auditório Municipal no fecho do encontro, um sinal de luz, de esperança no futuro… eu gosto de ser otimista, sou um pouco como o Onésimo Teotónio de Almeida, creio que temos futuro. As crianças que ganharam os prémios e as suas professoras estavam muito satisfeitas, sendo esta motivação, que conseguimos espalhar em redor da promoção do livro e da leitura, algo de muito bom.
De facto, a notícia que dei no encerramento do Encontro de que para o ano estaríamos no Cineteatro Garrett teve um grande impacto com o público a dar um grande aplauso. É notório que o Correntes d’Escritas cresceu muito e verifica-se que as pessoas já não cabem no Auditório. Aliás, este ano, aconteceu um fenómeno curioso, é que foram muitos os escritores a pedirem para guardar um lugar, sobretudo os que já tinham uma certa idade. É extraordinário, nem para os escritores havia lugar! E tenho a certeza que para o ano não vai caber toda a gente no Cineteatro Garrett, porque, a cada edição, aumenta o número de pessoas que vêm às Correntes, é um caso único em todo o país. Dizem-no os escritores, que verificam isso, já que eles andam um pouco por todo o país. Até lhe chamam um milagre, mas penso que é muito mais o fruto do trabalho de uma equipa, acreditar no que se faz e gostar do que é feito.
Toda a organização adora fazer isto, e já está a pensar no próximo Correntes d’Escritas. Procuram sempre melhorar o evento? Melhorar e inovar. Este ano tivemos coisas novas, como vimos na sessão final, a homenagem a Manuel António Pina e Lêdo Ivo pelo Varazim Teatro, também a Poesia Itinerante, mas já temos ideias para implementar em 2014: queremos ir mais para a cidade, já que o encontro vai estar mais no centro. Tentaremos aproveitar uma parceria com as associações de comerciantes, no sentido de que estes possam beneficiar mais com o fluxo de visitantes que se prevê, porque, como se sabe, temos visitantes desde Abrantes, Bragança, Faro, Açores ou mesmo do Brasil. De ano para ano este fluxo vai aumentando, as pessoas passam a palavra e vão trazendo consigo mais gente. Todos gostam de estar aqui nestes momen-
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tos de descontração e de puro prazer: escritores, espetadores, jornalistas… Quando falam comigo todos pedem que o evento se realize noutro sítio. No próximo ano isso será possível, porque o Garrett trará maior conforto (tem 500 lugares) e vai dar uma animação muito maior à cidade, tendo em conta que vamos procurar outros espaços estratégicos para ocupar com outras atividades das Correntes tornando ainda maior esta dinâmica no centro. Tal como a feira do livro em Agosto, o Correntes a acontecer no centro da cidade, irá levar os livros de encontro às pessoas? Sim, o Encontro irá ao encontro das pessoas. O problema é que não temos tanto espaço como isso para tanta gente que nos visita. É um movimento que ganha cada vez mais simpatizantes. Já há pessoas que pedem para colocar na internet os textos que são aqui lidos, etc.
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Em termos qualitativos das intervenções também tem sido um percurso em crescendo? Sim, sem dúvida. Do que conversei com alguns escritores e editores, concluímos que se nota que os escritores sentem cada vez mais o peso da responsabilidade sobre os ombros de estarem neste encontro. E se algum deles não vem preparado, de repente, arrepende-se, já que começam a ver o nível de cada uma das Mesas desde o princípio, em que as pessoas apresentam já um trabalho estruturado e devidamente pensado, que também eles acabam por ser levados a preparar o seu trabalho para apresentar. Nota-se que os escritores não vêm aqui de ânimo leve e só para falar, mas antes tratam o tema que lhes é proposto com profundidade de tal forma que vemos a reação de apreciação do público.
Não escondeu o tom nostálgico. Independentemente do que aconteça no final do ano, será sempre um participante ativo no Correntes? Sou e sempre serei um participante ativo do Correntes d’Escritas. Não gosto muito de me vangloriar, mas o Encontro existe porque eu existi como vereador da Cultura na Câmara da Póvoa. O presidente da Câmara disse isso mesmo na sessão de abertura, que a culpa era do Luís Diamantino? Sim, ele reconhece, mas também quero sublinhar que com outro presidente da Câmara com certeza não teria conseguido fazer isto. Só faço aquilo que o presidente permite que se faça. Com outro presidente centralista, que o Dr. Macedo Vieira não é, com um presidente da Câmara que não desse a autonomia aos vereadores, que ele dá, não teriam acontecido as Correntes d’Escritas na Póvoa de Varzim, disso tenho a certeza.
“Uma cidade que lê é mais culta e mais livre” José Macedo Vieira, Presidente da C. M. da Póvoa de Varzim, assumiu que “nesta cidade que adotara a Cultura e o Lazer como instrumentos para o seu desenvolvimento, o “Correntes” surgiu como um facto relevante, associando a cidade a um dos mais correntes, comuns e apreciados produtos culturais e expressões de cultura – o livro. Cidade do Livro – sim, a Póvoa de Varzim é isso, que é como quem diz: cidade de leitores, cidade de autores, cidade de editores, cidade de livreiros, cidade de jornalistas e críticos literários, enfim, cidade de todos aqueles que, a qualquer título, relacionados com o livro, contribuíram para a criação desta marca identificadora da Póvoa de Varzim. E uma cidade que lê é uma cidade mais culta e mais livre”. “Este é o último “Correntes D’Escritas” por cuja organização sou responsável. Por isso, será a última vez em que terão a maçada de me ouvir, no exercício de um dever de cortesia que, de início, converti num atrevido exercício de participação, levando-vos a ouvir considerações,
impertinências, desafios e até propostas sobre temáticas tão diversas que só podem ser a ingénua confissão de que creio possível um outro mundo, seja ele o da minha cidade, seja aquele que nos rodeia”. E acrescentou: “eu acredito – quando vos leio e a muitos outros autores – que a salvação do mundo não é um exclusivo do imaginário com que constroem a trama de um romance, ou de um tratado de filosofia política, ou dessa outra real realidade a que chamamos poesia. Um mundo melhor (…) tem de sair da construção intelectual (em que a preservamos) para o terreno concreto das nossas vidas, sem medo de se constipar na primeira corrente de ar que lhe surja pela frente. Eu,
atrevidamente, assim fiz. Desde há 20 anos, quando decidi tirar do círculo da tertúlia, onde partilhava reflexão, o projecto político que ali construí em apaixonados debates sobre a cidade que caminhava, desnorteada, para o abismo da descaracterização, da irrelevância, do declínio”. Na linha de Ortega, disse Enoch Powell, grande parlamentar e homem de cultura: a regra prática para qualquer político sério é “ler, ler e ler”. “Não sei se isso bastou para estar à altura dos desafios que me propus, mas que “li, li e li”, lá isso li e continuo a ler. Foi também por isso que nasceram, há 14 anos, estas Correntes, que vão continuar, cada vez mais fortes, estou certo disso”.
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Especial Correntes
José Carlos Marques, fotógrafo
1 Hélia Correia 2 Auto Retrato de Helena Vasconcelos com Hélia Correia e Jaime Rocha 3 Ao centro, “A Terceira Miséria”, livro vencedor do Prémio Correntes d’ Escritas Casino da Póvoa 4 Helder Macedo 5 Vitor Quelhas e Cristina Ovídio 6 Correntes d’ Escritas 2013 7 João Lobo Antunes 8 Maria Teresa Horta 9 Aurelino Costa 10 Feira do Livro 11 Mesa 7 “Do que Podia Ter Sido, Restam Ruínas” 12 Discurso de Hélia Correia debaixo do olhar atento de Jaime Rocha (seu marido), à sua esquerda 13 Hélia Correia 14 Hélia Correia com a sua afilhada
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Especial Correntes
Rui Sousa, fot贸grafo
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Apontamentos Município sensibiliza jovens para a Proteção Civil
dez alemães, de Eschborn, mais seis monitores, num total de 40 pessoas. Tiro com arco, pedi paper, batismo de vela, piscina e atividades multidesportivas na praia foram algumas das
A 1 de março, comemorou-se o Dia Nacional da Proteção Civil e o Município da Póvoa de Varzim assinalou a data com
iniciativas que preencheram os três dias destes jovens.
diferentes iniciativas. Durante a manhã, decorreu, no Salão
Para Andrea Silva, Vereadora do Pelouro da Juventude, esta é
Nobre dos Paços do Concelho, uma sessão que contou com
uma oportunidade para os jovens conhecerem outras realida-
a intervenção de Aires Pereira, Vice-Presidente e Vereador da
des, outras pessoas e culturas e possam também disfrutar de
Proteção Civil da Câmara Municipal, e com a participação de
atividades diferentes nos diversos países. Na sua opinião, “é
Eunice Silva, da Autoridade Nacional de Proteção Civil – CDOS
sempre importante este intercâmbio, não só intergeracional,
Porto, Ilda Cadilhe, Comandante dos Bombeiros Voluntários
porque os participantes têm idades ligeiramente diferentes
da Póvoa de Varzim e Valter Carvalho, do Instituto Português
mas também intercultural”.
do Mar e da Atmosfera – Instituto de Meteorologia. A sessão
Francisco Casanova, Presidente da Associação de Amizade Pó-
terminou com a assinatura de um protocolo entre o Município
voa de Varzim Cidades Geminadas, transmitiu que este evento
da Póvoa de Varzim e a Associação GOBS – Grupo Operacio-
desportivo se realiza desde 2001, sendo que na nossa cidade
nal de Busca e Salvamento, com o objetivo de contribuir para
aconteceu também em 2007 e 2009.
uma melhor e mais eficaz atuação em cenários de emergência.
O Presidente da Associação explicou que estes intercâmbios
Ao longo do dia, esteve patente, na Praça do Almada, a Expo-
decorrem no âmbito das relações internacionais e de gemina-
sição – Proteção Civil na Póvoa de Varzim com Equipamentos,
ção que procuram, através dos mais jovens, proporcionar o
Viaturas de Segurança, Proteção e Socorro, do Serviço Muni-
encontro entre a Europa num tempo em que ela parece mais
cipal de Proteção Civil da Póvoa de Varzim.
desavinda e desligada, ou seja, aproximar. Através dos mais jovens, podemos conseguir a união e entendimento de que a
Póvoa acolheu Intercâmbio Multidesportivo
Europa tanto precisa.
bio Multidesportivo – educar pelo Desporto”, entre as cidades
Toponímia poveira evoca Campanha “Procuram-se Abraços”
de Montgeron, Eschborn e Póvoa de Varzim.
O centro da cidade da Póvoa de Varzim passou a ter três ruas
A iniciativa decorreu no âmbito das atividades da Associação
com uma «nova» denominação. A mítica Praça do Almada é
de Amizade Póvoa de Varzim Cidades Geminadas, com o
agora a “Praça Procuram-se Abraços” e a “Rua das Famílias de
apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
Acolhimento” está situada na Rua da Junqueira. Já a Praça da
Participaram jovens com idades compreendidas entre os dez
República passa a designar-se “Praça Cidade Amiga da Infância”.
e os doze anos, doze poveiros, doze franceses, de Montgeron,
As novas placas toponímicas foram descerradas, a 19 de março.
De 18 a 21 de março, decorreu, na nossa cidade, o “Intercâm-
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Apontamentos 20º Concurso “Janelas, Varandas e Jardins Floridos”
A iniciativa marcou o arranque da Campanha “Procuram-se Abraços” 2013 que tem como objetivo aumentar, na Póvoa de Varzim, a rede de famílias de acolhimento, a fim de diminuir o número de crianças institucionalizadas.
As inscrições para a 20ª edição do concurso “Janelas, Varandas e Jardins Floridos” já se encontram abertas. Até 31 de
Póvoa recupera tradição
maio, no Posto de Turismo, pode garantir a sua participação nesta iniciativa do Pelouro do Desenvolvimento Local. A ficha de inscrição está disponível em www.cm-pvarzim.pt. Promovido com o objetivo de fomentar o crescimento das áreas verdes privadas no município, assim como apelar ao respeito pelos jardins públicos, este concurso premeia quatro categorias: varandas, janelas, jardins e condomínios. Os participantes devem ter em conta que o espaço ajardinado a concurso deve ser visível a partir da rua. A entrega de prémios decorrerá no dia 17 de junho.
Concurso de Vídeo Escolar 8 e Meio – 7ª edição O prazo de receção de trabalhos referentes à 7ª edição do A Póvoa de Varzim reviveu uma tradição pascal há alguns
Concurso de Vídeo Escolar 8 e Meio já teve início.
anos perdida no tempo. O Passeio dos Bois da Páscoa per-
Organizado pela Escola Secundária Eça de Queirós, o Con-
correu as principais artérias da cidade e os animais também
curso de Vídeo Escolar 8 e Meio é o maior evento português
estiveram em exposição junto ao Mercado Municipal.
dedicado ao cinema no âmbito do ensino secundário. Este
Para Lucinda Delgado, Vereadora do Pelouro do Desenvolvi-
destina-se à participação de todos os estudantes do ensino
mento Local, a iniciativa, organizada pelo Mercado Municipal,
secundário português, que concorrerão em duas categorias:
foi “o reviver de um evento que trazia muita gente ao conce-
Geral e de Animação. Cada uma distinguirá um 1º Prémio, que
lho e desde 1975 deixou de se fazer”. A sua organização en-
receberá de 500 euros, e um 2º Prémio, de 250 euros. Para
volveu uma conjugação de vontades da Câmara Municipal, de
além destas categorias, está prevista a atribuição do prémio
talhantes do mercado e de Armando Marques, que em tempos
do público, conferido pelos espetadores presentes na cerimó-
foi o grande impulsionador do evento, revelou a Vereadora.
nia pública de encerramento do evento e ainda o prémio ao melhor filme realizado por um aluno da escola organizadora. A organização conta com o apoio da Câmara Municipal da
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Apontamentos torneio da modalidade realizado na Península Ibérica. Quanto à Primavera Desportiva, 42 equipas, 150 participantes e 60 jogos disputados são o balanço da competição. Futevólei, Volei de praia e, pela primeira vez, Beach Tennis, trouxeram dezenas de atletas à Praia do Carvalhido.
VIII Concurso de Piano da Póvoa de Varzim
Póvoa de Varzim e do Ministério da Educação. Desde há quatro anos que desenvolve uma parceria com o Curtas - Festival Internacional de Cinema (Vila do Conde) e com a Animar, colaborando com a programação de eventos educativos dedicados ao cinema de animação. Mais informações em www.8emeio.net.
Março desportivo
Nos dias 26, 27 e 28 de abril, irá realizar-se o VIII Concurso de Piano da Póvoa de Varzim, no Auditório Municipal. Este evento é organizado com o objetivo de promover a excelência e mérito artísticos, elevar a aprendizagem e performance de todos os participantes, incrementar a partilha artística através do intercâmbio interpessoal dos concorrentes, projetar a carreira musical enquanto realidade profissional futura, divulgar a música e compositores portugueses e afirmar a Póvoa de Varzim como cidade de grande tradição cultural e artística. Os graus de participação encontram-se divididos em seis categorias: alunos até aos 8 anos (Categoria A); alunos até aos 10 anos (Categoria B); alunos até aos 13 anos (Categoria C); alunos até aos 16 anos (Categoria D); alunos até aos 19 anos (Categoria E); alunos até aos 24 anos (Categoria F).
No mês de março, duas competições animaram a cidade:
O júri é constituído por Fátima Travanca, do Conservatório
o XV Torneio Internacional de Ténis de Mesa e a Primavera
de Música do Porto; Sofia Lourenço, da Escola Superior de
Desportiva.
Música e das Artes do Espectáculo; Fausto Neves, da Universi-
O XV Torneio Internacional de Ténis de Mesa “Cidade da
dade de Aveiro; Luís Pipa, da Universidade do Minho; e Sergei
Póvoa de Varzim” realizou-se nos dias 16 e 17 de março, no
Covalenco, do Conservatório de Música de Barcelos.
Pavilhão Municipal, contando com a participação de 244 atletas, 38 equipas e tendo sido disputados 480 jogos. Os melhores atletas nacionais estiveram presentes e este foi, de facto, um excelente espetáculo desportivo. Na verdade, ficou comprovado, se dúvidas existissem, que este é o melhor
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Apontamentos Concerto solidário no Pavilhão Municipal
A realização deste curso destina-se a dar resposta a uma solicitação colocada pelos frequentadores do Museu Municipal: organizar um conjunto de sessões onde fossem apresentados, com exemplos concretos e adaptados à realidade do nosso concelho, o percurso da história da humanidade através da história da arte e da arqueologia, desde as suas origens até aos nossos dias. Esta é uma organização do Museu Municipal que conta com o apoio do GAM.
“Livros na Rua” assinala Dia Mundial do Livro
Adquira bilhetes para o Concerto Solidário pela Paróquia da Matriz e colabore na angariação de fundos para a aquisição do antigo Colégio Sagrado Coração de Jesus. O espetáculo será realizado no dia 28 de abril, a partir das 15h00, no Pavilhão Municipal, e contará com a presença de vários cantores nacionais e locais. O preço do bilhete é de 5¤, valor que reverterá integralmente a favor desta causa. Com a aquisição do antigo Colégio Sagrado Coração de Jesus, a Paróquia da Matriz pretende desenvolver um espaço dedicado a diversas valências sociais. Esta iniciativa conta com o
A iniciativa “Livros na Rua” está de volta para assinalar o Dia
apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
Mundial do Livro. A 23 de abril, a Biblioteca Municipal vai preparar um espaço na Rua da Junqueira (nº 13), com iniciativas
Curso “Antiguidade e Idade Média”
diversas para o público infanto-juvenil. Também para comemorar o Dia Mundial do Livro, a Biblioteca Municipal promove, em parceria com a Associação Comércio ao Ar Livre, a iniciativa “Faça compras, receba Livros!” integrada no evento “Livros na Rua”. Nesse mesmo dia, entre as 10h00 e as 12h30 e as 14h30 e as 18h30, quem fizer compras no valor mínimo de 20 euros nas lojas aderentes dessa Associação, poderá levantar gratuitamente um livro de edição municipal no espaço da Biblioteca Municipal situado na Rua da Junqueira.
Seminário “Caminhos de Santiago: Turismo, Cultura e Espiritualidade” No dia 22 de maio arrancará o Curso Livre de Arte e Arque-
No dia 10 de maio, o Museu Municipal da Póvoa de Varzim
ologia “Antiguidade e Idade Média”, lecionado por Deolinda
irá realizar um Seminário intitulado “Caminhos de Santiago:
Carneiro e José Flores Gomes, diretora do Museu Municipal
Turismo, Cultura e Espiritualidade”.
e arqueólogo municipal, respetivamente. As inscrições estão
Este seminário contará com um conjunto de palestrantes
abertas no Museu Municipal até 15 de maio.
responsáveis por diversos setores da Administração e de
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Apontamentos o Torneio 25 de Abril de Ténis de Mesa. Dezenas de atletas participam nesta competição que está inserida no Plano de Desenvolvimento da modalidade. A partir das 17h00, o Estádio Municipal acolhe a partida de Futebol de 11 entre a Câmara Municipal e a Comunicação Social.
A Cor da Cidadania
entidades com competências na área do Turismo, Cultura, Património, Religião e Turismo. Pretende-se discutir questões como trajetos, religiosidade, sinalética, património, albergues e apoio a peregrinos, divulgação e promoção do Caminho. A participação no seminário é gratuita mas sujeita a inscrição até 8 de maio. Poderá descarregar a ficha de inscrição no portal municipal (www.cm-pvarzim.pt), onde também está disponível o programa completo do evento.
25 de Abril sempre, com desporto A Póvoa de Varzim irá assinalar o 39º aniversário do 25 de Abril com atividades desportivas durante todo o dia.
A Praça dos Pintores irá decorrer no próximo dia 25 de maio, no Diana Bar. Organizado pela Associação de Amizade Póvoa de Varzim/Cidades Geminadas, este concurso de pintura desenvolve-se, este ano, sob o tema “A Cor da Cidadania”. Até dia 15 de maio as inscrições permanecerão abertas e os interessados devem preencher a ficha de inscrição entregá-la na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim ou remetê-la através do endereço eletrónico geminacao@gmail.com Mais do que um concurso, e num sentimento partilhado por todos os participantes, a Praça dos Pintores é um espaço de convívio onde muitas amizades foram já cimentadas entre jovens poveiros e jovens provenientes das cidades com quem a Póvoa mantém relações de geminação, Montgeron e Eschborn.
número verde
800 272 625 O município convida-o a começar este dia feriado com Cicloturismo, às 10h30. Tal como o nome indica, trata-se de
visite-nos em
um passeio, sensivelmente de dez quilómetros. A partida será
www.cm-pvarzim.pt
na Praça do Almada. Durante a tarde, a partir das 14h00, os festejos decorrem no Pavilhão Municipal, onde terá lugar
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FICHA TÉCNICA Diretor: José Macedo Vieira Presidente da Câmara Municipal Coordenação, Edição, Design Gráfico, Composição, Fotografia: Gabinete de Relações Públicas Câmara Municipal 4490 – 438 Póvoa de Varzim E: grpc@cm-pvarzim.pt T: 00 351 252 090 026
Impressão: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim Periodicidade: Trimestral Versão On-line: www.cm-pvarzim.pt Propriedade Legal Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
www.cm-pvarzim.pt