Revistas de Design biblioteca da esdi
Arc Design
04
design e arquitetura idioma português 1997 - 2011 bimestral São Paulo, Brasil Roma Editora
Design World
22
Azimuts
10
design idioma francês e inglês semestral Saint-Étienne, França
16
2006 - 2011 semestral Brasil Editora Toda Palavra
1983 - 1990 trimestral Austrália Design Editorial Pty
38
Emigré
28
D2B
design e branding idioma português
design idioma inglês
Graphic Design
design idioma inglês
1984 - 2005 semestral Estados Unidos
32
1957 - 2011 bimestral Frankfurt, Alemanha Editora Birkhäuser Verlag
1959 - 1985 trimestral Tóqui, Japão Edtora Kodansha
Graphis
44
design idioma alemão, francês e português 1944 - 2004 bimestral
HOW
Form
design e arquitetura idioma alemão e inglês
design idioma inglês e japonês
62
design idioma inglês
1985 - 2011 mensal Estados Unidos Editora Birkhäuser Verlag
76
Novum Gebrauchsgraphik
design idioma alemão e inglês 1924 - 2011 mensal Munique, Alemanha Editora Stiebner
Tools
88
design idioma inglês 1985 -
bimestral
Tupigrafia
90
tipografia idioma português 2001 - 2011 anual São Paulo Brasil
O catálogo Revistas de Design é uma coletânea das revistas presentes na biblioteca da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI-UERJ). Foi desenvolvido pelos alunos do segundo ano, turma 47, para a disciplina Desenvolvimento de Projeto de Programação Visual 1, ministrada pela professora Silvia Steinberg. O intuito era obter um conjunto de análises do momento histórico e dos integrantes das revistas, assim como a sua importância no universo do Design.
A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Arc Design
design e arquitetura idioma português Editora Maria Helena Estrada 1997 - 2011 bimestral São Paulo Brasil Roma Editora
Por Marcele Moraze e Victória de Sá
REVISTA DE DESIGN ARQUITETURA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO
ARC DESIGN
A revista ARC DESIGN, criada em 1997, foi idealizada com o objetivo de trazer informação sobre design, sua história e críticas para os profissionais da área ou somente interessados. Quando a revista nasceu, segundo a própria editora e idealizadora da publicação, o campo de design brasileiro era muito escasso. Entretanto, design brasileiro sempre foi tema constante na publicação. Na edição número dois destaca-se uma matéria falando das madeiras brasileiras e da importância de se preservá-las. Em uma entrevista, Maria Helena Estrada, editora da Arc, declara “A um certo momento, eu acordei para o fato de que já havia design brasileiro e fiz uma matéria que chamava Uma inversão do olhar. Era hora de olhar para dentro ao invés de olhar para fora.” As mudanças ao longo dos anos se refletiram também na definição temática da revista. Os primeiros volumes eram guiados pelo slogan “revista bimestral de design arquitetura interiores e cultura”, alguns anos adiante a frase é modificada para “revista bimestral de design arquitetura interiores e comportamento”, sendo substituído pelo atual “revista bimestral de design arquitetura sustentabilidade e inovação”.
Tal como a própria definição assumida pela revista, a Arc design é uma publicação que preza por projetos inovadores na área de design e arquitetura. Acompanhando um tema que fica cada vez mais em voga atualmente, a preocupação com o meio ambiente e com uma produção sustentável ganha cada vez mais destaque em suas edições. Falar de design, de seus conceitos, de sua história e de todo o universo que o abrange tornou a Arc a principal publicação nacional
O suplemento “Sustentação” é dedicado às inovações e reflexões sobre sustentabilidade nas cidades.
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
5
Primeira edição da revista. A palavra “design” aparece com menos destaque no título nesse período.
Na internet
O Prêmio Top XXI - Design Brasil
Com foco nos rumos e abrangência do design no Brasil, seu objetivo é reconhecer e valorizar os profissionais e empresas de nosso mercado, fortalecendo o design nacional e ampliando sua visibilidade. Em 2011ele chega a sua terceira edição, premiando as seguintes categorias: mobiliário, luminária, equipamento doméstico, acessório de moda, sustentabilidade, embalagem, inovação, conceitos, destaque - novos talentos, destaque - profissionais, destaque - empresa e apoio ao design brasileiro.
No site da ARC você encontra informações básicas como assinaturas e expediente. Além disso, eles disponibilizam uma matéria de cada edição para leitura online. A editora, Maria Helena Estrada, mantém um blog vinculado com o site onde ela apresenta e discute novidades no mundo do design e arquitetura de um modo geral. Há também um site para o “Top XXI Prêmio Mercado Design”, onde você encontra informações sobre a premiação.
O nome da revista passa a ocupar toda a parte superior da capa. A partir da edição 29 a revista começa a publicar suas matérias também em inglês.
2 PARTE I
O índice é uma das poucas páginas que manteve igual diagramação durante todas as edições.
Sessões fixas_No primeiro projeto, editorias fixas eram marcadas com o nome se repetindo na parte superior da página com uma tipografia em caixa baixa. Entrevistas e reportagens_Não há uma grid que se repita especificamente. O número de colunas muda, em alguns casos há sobreposição de grids. No primeiro projeto as margens da parte exterior são grandes, no novo projeto, são menores. Imagens_Como as fotos e ilustrações são partes extremamente importantes da revista, as imagens tem bastante espaço. Em alguns casos a imagem sangra e não raramente ocupa página dupla. Algumas fotos de produtos são colocadas sem fundo, interagindo diretamente com a área de texto.
TOP XXI
O GRANDE PRÊMIO BRASILEIRO DO DESIGN
Da redação
Tipografia_ Para o texto principal é utilizada uma tipografia serifada. Sem serifas nas legendas e texto em destaque em itálico. Títulos com a tipografia do nome da revista.
Troféu TOP XXI DESIGN BRASIL, criação dos designers Fernando e Humberto Campana
FOTOS GuSTavO RibeiRO
A premiação do terceiro TOP XXI Design Brasil, realizada na Oca, no Parque Ibirapuera, chamou a atenção por reunir profissionais e empresas de diversas partes do país e por encontrar no design brasileiro talentos competitivos para o mercado internacional
Acima, colares produzidos com esferas de vidro de alta resistência, fio de prata e, opcionais, bolinhas metálicas separadoras, design Rosa Steiner. Na foto abaixo, Farmacinha, design Isay Weinfeld e, na sequência, a Estante CEcASA, produzida com caixotes de madeira, design Guinter Parschalk, peças da Série Imaginários DPOT, direção criativa de Baba Vacaro
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A partir da edição 71 o projeto gráfico da revista muda. A revista fica com uma cara mais moderna, a tipografia da capa passa a ser repetir nos títulos das matérias.
O nome da revista passa a ser escrito com uma tipografia decorativa preeenchida e com uma sem serifa light.
TOP XXI
O GRANDE PRÊMIO BRASILEIRO DO DESIGN
Da redação
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Troféu TOP XXI DESIGN BRASIL, criação dos designers Fernando e Humberto Campana
A CIDADE E SEUS MAPAS 3 FOTOS GuSTavO RibeiRO
A premiação do terceiro TOP XXI Design Brasil, realizada na Oca, no Parque Ibirapuera, chamou a atenção por reunir profissionais e empresas de diversas partes do país e por encontrar no design brasileiro talentos competitivos para o mercado internacional
Acima, colares produzidos com esferas de vidro de alta resistência, fio de prata e, opcionais, bolinhas metálicas separadoras, design Rosa Steiner. Na foto abaixo, Farmacinha, design Isay Weinfeld e, na sequência, a Estante CEcASA, produzida com caixotes de madeira, design Guinter Parschalk, peças da Série Imaginários DPOT, direção criativa de Baba Vacaro
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Sobre a editora
Periodicidade_bimestral Primeira edição_julho de 1997 Edição atual_74. Formato_27,8 x 21 cm Número relativo de páginas_entre 70 e 100.
Editora da revista ARC DESIGN, Maria Helena Estrada é formada em jornalismo e filosofia. Seu interesse por design surgiu quando por uma série de fatores começou a trabalhar na empresa FORMA, como assistente de um arquiteto austríaco. O trabalho do arquiteto chamou sua atenção e fez com que ela começasse a estudar a respeito por conta própria. Morou na Itália durante algum tempo e lá aprofundou seus conhecimentos sobre design. Quando retornou ao Brasil, junto com sua filha, que era então diretora de arte da Domus Academy, decidiram criar uma revista que tratasse de design e arquitetura, a partir da bagagem e conhecimento acumulado das duas. Maria Helena é conhecida por seu olhar crítico e aguçado sobre design, segundo sua própria definição: “Eu sou, essencialmente, crítica de design. Eu nem digo que sou jornalista, digo que sou crítica de design. Para desempenhar esse papel, ou você nasce com olhar de crítica ou não nasce com olhar de crítica.” Tem participação em diversas publicações nacionais e internacionais e é curadora do evento Casa Brasil.
Ficha catalográca_ARC DESIGN –São Paulo : Roma Editora . 1997-2011
Uma Publicação Roma Editora Diretoria_Maria Helena Estrada Cristiano Barata Redação Editora geral_Maria Helena Estrada Redatora – Camila Marques Estagiária – Paloma Moreira Arte Edição geral_Cibele Cipola Luciane Stocco Projeto gráco_Fogo Design Produção gráca_Cibele Cipola
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4 PARTE I
Marketing_Cristiano Barata Circulação e Assinaturas_Rita Cuzzuol
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Azimuts
design gráfico idioma francês e inglês Editor Constance Rubini semestral Saint-Étienne França
AZIMUTS Fundada em 1991 por alunos da Escola de Pós-Graduação da Faculdade de Belas Artes de Saint-Etienne, a Revista Azimuts é tanto um lugar para reflexão e discussão sobre temas atuais de design, um campo de experiências gráficas e um meio de comunicação para os projetos. Com o objetivo de abrir o debate congratula-se as opniões de importantes personalidades do mundo do design, mas também fora deste ambiente. Para cada edição, a Azimuts usa um tipo de designer diferente, que fica generosamente à disposição dos estudantes em caráter ainda não publicado.
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
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O fato de cada edição da revista ser feita por um designer diferente a cada edição não torna a Azimuts uma revista sem um padrão gráfico. É uma revista que ao longo dos 20 anos não alterou seu logo tipo nem sua estrutura básica de diagramação dos textos. Vem sempre com duas colunas, uma em francês e a outra traduzida para o inglês.
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2 PARTE I
Uma revista semestral, com uma tiragem de 3.000 cópias , nos idiomas francês e inglês, vendida na França a v e no exterior em livrarias especializadas em arte, arquitetura e design, Azimuts tem um lugar único na paisagem de revisões de projeto atual.
Cada edição aborda um tema diferente sobre design da atualidade e nesta edição da Azimuts de nº 32 que aborda diversos temas de design, entre os tópicos, vem com uma entrevista ao designer Gaetano Pesce sobre o projeto de uma cadeira sua.
Redator chefe : Constance Rubini Director de publicação : Emmanuel Tibloux Designer chefe : Denis Coueignoux
A CIDADE E SEUS MAPAS 3
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Algumas outras capas
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4 PARTE I
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
D2B
design e branding idioma português Editor Luciano Deos 2006 - 2011 semestral Brasil Editora Toda Palavra
Por Wallace Januário e Yuri dos Santos
A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
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GAD’
BRANDING & DESIGN
O GAD’ é a maior consultoria de branding e design do Brasil. Com uma trajetória consolidada em mais de 25 anos no mercado, tem como diferencial uma abordagem interdisciplinar, que contempla branding, inovação, varejo, embalagem, comunicação e tecnologia. Muitos dos seus projetos foram premiados internacionalmente, consagrando a identidade GAD’ como referência mundial nas áreas em que atua. Com escritórios nos Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo e suas operações de atendimento em Brasília, Campinas, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Salvador, o GAD’ tem sido destaque no desenvolvimento de embalagens, de identidade visual das empresas, bem como construção e gestão de marcas. A partir de um modelo integral de desenvolvimento de marca, que contempla estratégia, identidade, comunicação e avaliação, o GAD estabeleceu uma metodologia própria de trabalhar marcas, através de um processo que integra as áreas de design, comunicação, arquitetura e marketing. Ao longo dos últimos anos, o reconhecimento do GAD vem crescendo de forma expressiva através da conquista de diversos prêmios nacionais, totalizando já mais de 60 premiações. Recentemente foi eleito o Escritório de Design do Ano pelo Festival Brasileiro de Promoção, Embalagem e Design e destaque na Bienal de Design da ADG. Internacionalmente, o GAD começa também a ser reconhecido pela qualidade dos seus trabalhos. Em 2002, conquistou dois prêmios no The New York Festival, com o case Claro Digital e, recentemente, foi destaque na revista americana Communication Arts, uma das principais publicações de design e artes gráficas do mundo, que dedicou matéria especial sobre o design brasileiro.
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2 PARTE I
Luciano Deos Arquiteto
Diretor-Presidente e sócio fundador do GAD’ Formado em arquitetura pela universidade Federal do Rio grande do Sul com especialização em marketing pela ESPM e em Managemment pelo IESE-Barcelona. Foi presidente da Associação de Profissionais de Design do RS e atualmente é vice-presidente da ABEDESIGN – Associação Brasileira dos Escritórios de Design. Entre suas premiações destacam se as medalhas no New York Festival em 2001, o premio de Escritorio de Design do Ano no Brasil e o London International Awards em 2004. Nos dois últimos anos foi premiado no IF Design, na Alemanha. Liderou centenas de projetos de marca, entre eles o da Claro, Gerdau, CPFL Energia, Embratel, Rodobens e Oi.
Valpírio Gianni Designer
Valpírio Monteiro foi sócio-fundador da APDI/RS (Associação dos Profissionais em Desenho Industrial) e vice-presidente da APDesign/RS (Associação dos Profissionais em Design). Fez parte da direção da ARP (Associação Riograndense de Propaganda), como diretor do Conselho de Criação, na gestão 2004/2006 e foi reeleito para a gestão 2006/2008, como Diretor de Design. Em 1981, fundou a Via Design, onde por mais de uma década dirigiu diversos projetos de identidade corporativa, design gráfico e design editorial. Em 1992, tornou-se sócio-diretor do GAD´Branding&Design, onde atua como Diretor de Criação.Trabalha o design e a comunicação como agentes de mudança, com aperfeiçoamento constante e melhoria da qualidade da informação. Ele também é membro permanente do International WHO’s WHO Historical Society, com sede nos Estados Unidos.
A revista D2B possui uma série de padrões em relação à diagramação e seções de artigo. A capa é elaborada sempre com logo da revista, imagens e títulos dos artigos relacionados ao conteúdo interno da revista.
A primeira página após a capa em todas suas edições vem com um texto de Luciano Deos, Diretor Presidente da GAD. Nesses textos são abordados diversos assuntos relacionados a design e sobre a própria corporação.
No sumário acontece também o mesmo esquema da capa, títulos e imagens que estarão no interior da revista.
. A diagramação geral é composta por dois blocos retangulares verticais onde em alguns casos a imagem deforma o texto de acordo com o seu contorno.
Já em seu interior os artigos que vêm com destaques na capa e no sumário são produzidos em duas páginas, uma com um com título, autor e um pequeno resumo do que será tratado e a outra com um corte da imagem referente ao assunto, Isso numa hierarquia de informação.
A CIDADE E SEUS MAPAS 3
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Ao final de cada matéria eles disponibilizam os sites com mais informações sobre o assunto. Nessa seção possui uma diagramação de três blocos verticais alternado às vezes textos e imagens. Na seção BY the way descreve coisas recentes ou que estão acontecendo no momento no mundo do design.
A segunda seção BY the book possui só divulgação de livros relacionados a design, arquitetura e artes. No final da seção há um comentário de um integrante da empresa recomendando um livro lido por ele.
E por último Oh my GAD! fala de todas informações sobre a GAD num determinado período.
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4 PARTE I
A seção seguinte é a BY the search vem com estudos e pesquisas relacionadas ao determinado assunto na maioria dos casos acompanhada com um gráfico
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Design World design idioma inglês Editor Colin Wood
1983 - 1990 trimestral Austrália Editora Design Editorial Pty LTDA.
Design World
The International Journal of Design
A Design World é uma revista de Design australiana, publicada na década de 1980, visando a divulgação do design australiano contemporâneo a nível mundial. O conteúdo do periódico não se restringia a um setor específico do design, fornecendo um panorama de várias áreas do mesmo, tais como interiores, design gráfico e de serviços.
De caráter divulgador e comercial, a revista se valia de diversas seções de classificados e portfolios. Apesar disso, foi relevante a sua época, pois alguns artigos e entrevistas propunham questionamentos, gerando uma visão crítica da área.
Não ocorreram mudanças no projeto da revista, visto que a mesma foi publicada apenas de 1983 a 1990. A revista possui uma diagramação bem característica da época. Essa permanência de conteúdo e projeto gráfico pode, inclusive, ter colaborado para o fim da publicação.
Edição número 18 1990
Edição número 12 1987
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
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A capa da revista possui um projeto bastante tradicional. O fundo é constituído por uma imagem - de uma das reportagens da edição ocupando a totalidade da capa. O título da revista, na tipografia ITC Avant Garde, está posto sempre do mesmo modo na capa, variando apenas sua cor.
Ficha Técnica Título Design World Notas de Título The International Journal of Design Número ISSN 0810-6029 Material de Impressão Capa - Papel MC Card 230g Texto - Papel Matt Art 105 g Periodicidade Trimestral Período de Produção Março/1983 - 1990 País de Origem Austrália Idioma Inglês Editora Design Editorial Pty LTDA. Editor Colin Wood Editor Assistente Robyn Jacobs Design Gráfico Ken Cato
O conteúdo é sinalizado, geralmente, por um bloco de informações logo abaixo do título, ocupando a mesma largura deste. As únicas variações ocorridas na capa da revista foram a adição de código de barras e preços internacionais de venda à mesma.
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Diagramação Colin Wood
As seções permanentes da revista foram divididas em 4 colunas de 4,4 cm cada, com espaço de 0,4 cm entre as colunas. Nas reportagens, a página foi dividida em 3 colunas de 6 cm, com o mesmo intervalo de 0,4 cm entre elas. As margens superior e inferior constam de 1,3 cm, enquanto as margens interna e externa, de 1,1cm cada.
Diagramação da Revista
As colunas são alinhadas à esquerda, livres em sua direita e a entrelinha no corpo do texto é de 10 pt. A paragrafação é caracterizada pelo deslocamento da linha à direita. A relação entre texto e imagem é bem livre. As imagens podem estar livres e entremeadas no texto, mas em sua maioria são enquadradas livremente nas colunas, sem estarem, necessariamente, justificadas às mesmas.
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Enquanto as reportagens contam com impressões coloridas, as seções permanentes da revista são impressas em preto e branco. A tipografia utilizada nos títulos das reportagens, subtítulos e headlines é a Times Bold (serifada transicional), enquanto o corpo do texto é composto em Helvetica Light.
Seções permanentes da revista: News (Eventos, pessoas e lugares), Seen Around (Novos produtos e ideias), Books, Designers’ Service (utilidade e serviços), Companies and Designers in this issue (guia de contatos da edição), Postscript (notas, competições, informações)
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Emigré
design gráfico idioma inglês Editor Rudy VanderLans 1984 - 2005 semestral Estados Unidos
Por Larissa Pinho e Ana Paula
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Form
design e arquitetura idioma alemão e inglês Editores Alex Buck e Karlheinz Krug 1957 - 2011 bimestral Frankfurt/Gravenbrunch Editora Birkhäuser Verlag
Por Caio Logato e Lucas Sales
ficha técnica Editores chefes das edições analisadas: Alex Buck, Karlheinz Krug (atualmente falecido, formado pela Ulm) Encadernação: brochura Idiomas: alemão e inglês Dimensões: largura: 240mm / altura: 295 mm / profundidade (aproximado): 10 mm. Editora: Westdeutscher Verlag (até 1974) Após isso, até 2002: Verlag Form Criada por Karlsheinz Krug, Hanswerner Klein e H.O. Döring, por conta própria.E em 2002, a editora Birkhäuser Verlag assumiu a Form, e a equipe editorial foi realocada de Frankfurt para Gravenbruch.
ImportâncIa para o cenárIo do desIgn Fundada em 1957 pelas mãos de Jupp Ernst, diretores de musceu Willem Sandberg e Curt Schweicher e ex-membro da Bauhaus Wilhelm Wagenfeld. Com o intuito inicial de ofertar conteúdo de distintas áreas como Arquitetura, Design e Artes, nasce a form, tornando-se referência desde então de Capa da primeira edição da design em toda a Eurorevista form pa. Por conta de seu sucesso em áreas relacionadas a desenho industrial, passou a dedicar-se exclusivamente ao ramo em 1966. Lembrada por ter uma diagramação completamente dentro dos padrões formais do design gráfico, fazendo uso de diferenciação de materiais de suas folhas e com mancha gráfica bem definida, não é difícil guiar a visão por sua hierarquia tipográfica – mesmo que em dois idiomas atualmente. Mostrando desde notícias às apostas inovadoras do deConhecido por seu trabalho sign industrial até notícias para a Braun, Dieter Rams de forma atemporal e bem torna-se consultor da revista em 2003
1957
Primeira edição da form é publicada por importantes membros do cenário de design , arquitetura e artes como editores da revista. De publicação trimestral inicialmente, seguiu como o principal impresso do gênero na Europa.
apurada. Um jornalismo de primeira sobre o design europeu, sem esquecer as raízes bauhasianas – uma vez que um dos fundadores e editor por anos da revista fez parte da histórica escola. Consultores de peso Um ponto forte da publicação é estar sempre envolvida com consultores de peso como o ex-alunos da Bauhaus como Wilhelm Wagenfeld e escola de Ulm. Além do mais, em 2003 passou a ter em sua equipe de consultores Dieter Rams, conhecido designer da empresa Braun - inspiração para muitos, pelo design mínimo. O atual corpo de consultores da revista conta com nomes como Ruedi Baur, Bernhard E. Bürdek, Jupp Ernst, Curt Schweicher e Willem Alois Martin MülSandberg, três dos fundadores da ler, Chee Pearlman, revista Winfried Scheuer, Erik Spiekermann, John Thackara e Stefan Ytterborn. Outros seres importantes que passaram pela revista foram Walter Gropius, Marcel Breuer, Sigried Giedion, Johannes Itten, Richard Buckminster Fuller e Max Bill.
1966
Max Bill: um dos consultore
Primeira reforma editorial da revista, ganhou o subtítulo “Zeitschrift für Gestaltung”, dedicando exclusivamente a design. Foi apresentado um conselho de consultores de renome como Marcel Breuer, Max Bill, entre outros.
1974
A editora Westdeutscher Verlag -que publicava a revista form na época- foi comprada pela editora Bertelsmann. Devido a sua importância editorial, Krug negociou para que a revista não estivesse inclusa no pacote de negociação, evitando a diluição de sua equipe.
1997
Lançamento do site da revista, com um enorme histórico e todas as suas edições anteriores arquivadas no site.
elementos do projeto gráfico Analisando a estrutura e o projeto gráfico da revista é possível identificar algumas características que se repetem ao longo das edições analisadas e que acreditamos ser o perfil geral da revista. O projeto gráfico faz uso de elementos mais regulares do design gráfico, possui uma mancha gráfica moderada onde é possível notar foleando suas páginas que colunas, títulos e subtítulos são identificaveis (na maior parte das matérias) em uma simples foleadas. A diagramação torna-se mais elaborada em matérias mais importantes. Como a própria revista se propõe a resgatar valores funcionais amplamente difundidos e defendidos pela vertente européia de design, não há muita sujeira visual em suas páginas, hierarquizando de forma notória seu conteúdo - inclusive sua tradução para o inglês tem diferenciação dos textos originais em alemão dada de forma óbvia pelo uso de fonte em itálico, por exemplo. Títulos, subtítulos, descrições, colunas auxiliáres são facilmente distinguidas, fazendo enriquecido uso de recursos tipográficos tal qual o corpo, a variação do tamanho e cores da tipografia. O uso de fotografias na composição da página se dá de forma regular e alinhada a elementos da própria revista, gerando um grid comum entre as edições e facilitando a edição da revista e gerenciamento. Muitas fotos são adicionadas de forma retangular com espaços brancos pensados de forma a destacar as imagens em seu posicionamento. Tais publicações também utilizam outros recur-
1999
Nova reforma definitiva da revista, mudança de formato e novo subtítulo: “The European Design Magazine.” Agora completamente bilingue, nos idiomas alemão e inglês.
sos que não só gráficos para enriquecer seu material: o uso de materiais distintos para páginas e cores é bastante comum. Folhas de papeis foscas, brilhosas, texturizadas, variação de gramatura, superficie metalizada, coloração prateada, verniz local e textura foram alguns dos elementos encontrados para enriquecer o trabalho. Quanto ao projeto editorial, a revista se propõe atualmente a informar de forma atemporal (não como vagas notícias) o melhor do design industrial e seus processos. Em seus primórdios, a revista por proposta informar sobre Arquitetura, Arte e Design. A revista tornou-se exclusiva de Design em sua 33ª edição, publicada em 1966: sua primeira reformulação.
Form na Internet Desde 1997 a revista form investe no ambiente virtual para se promover. Com arquivo digital e destaque para o que está rolando na última edição da revista, o site já passou por diversas caras, formas e conteúdo e você pode conferir nesta página. Tão como sua versão impressa, o site conta com diagramação contida e formal. Com a explosão das redes sociais
Primeira versão do site da form, lançado em 1997. A cor mudava de acordo com a ediição lançada nas bancas.
nos últimos anos, a publicação não tinha como ficar de fora. É possível encontrar perfis oficiais da form no twitter e no facebook - atualmente maiores redes sociais da internet. Devido a riqueza de conteúdo disponível no próprio site da revista, com um enorme acervo, possibilidade de buscar conteúdo de matérias e o histórico da própria revista, é praticamente dispensável qualquer outro veículo que venha a ter tais conteúdos sobre a form, uma vez que seu veículo oficial na internet possui todo o conteúdo. Confira: Site oficial: http://www.form.de Facebook: http://migre.me/6coi1 Twitter: @formmagazine
Primeira grande reformuação do site. Ainda com cores que mudavam com o decorrer do tempo, essa foi a cara do site em março de 2005.
Já em 2006 o site ganhou formas que são mantidas até hoje, com algumas pequenas alterações.
2003 Ruedi Baur, Bernhard E. Bürdek, Alois Martin Müller, Chee Pearlman, Dieter Rams, Winfried Scheuer, Erik Spiekermann, John Thackara e Stefan Ytterborn atuaram como consultores para a revista. Gerrit Terstiege, da equipe editorial desde 1997, torna-se editor chefe.
2005
Edição 206 marcou mais uma revolução para a revista. Com foco agora em designers e não em grande público, a revista agora passou a mostrar processos de produção e desenvolvimento do design, ganhando inclusive um novo subtítulo: “The Making of Design.”. Ganhou novo layout e
direção de arte agora por conta da agência Hauser Lacour em parceria com a meso.net.
2005
Karlheinz Krug, membro fundador da revista, falece aos 77.
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Graphic Design
design idioma inglês e japonês Editor Masaru Katzumie 1959 - 1985 trimestral Tóquio - Japão Kodansha Ltd.
Por Carolina Munemasa e Mila de Choch
graphic design + carolina munemasa e mila de choch esdi - turma 47 desenvolvimento de projeto de programação visual I 2011
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
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Graphic Design
Design Japonês A arte japonesa, durante o Período Edo foi marcada por imagens orgânicas, detalhadas e com grande presença da natureza, porém, em 1800, com a queda do shogunato e a consequente abertura do país, os japoneses passaram a receber influências de diversos estilos artísticos do Mundo. Na década de 1920, o Japão abraçou as novas formas gráficas de design do mundo, baseadas na indústria e na tecnologia. Masaru Katzumie Foi um designer japonês de grande importância para o desenvolvimento do Isotype, ao utilizá-lo para desenvolver pictogramas que representassem os esportes e as informações gerais das Olimpíadas de Tóquio, em 1964. Tais pictogramas influenciaram outras Olimpíadas, que se utilizaram da mesma representação, e foram a base dos pictogramas atuais. Ele morreu em 1985, no Japão. Construtivismo Movimento estético-político, desenvolvido na Rússia em 1919, influenciado pela industrialização e pelo socialismo, foi marcado pela utilização de elementos geométricos, cores primárias, fotomontagens e tipografia sem serifa e influenciou fortemente a arte e o design moderno.
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A revista Graphic Design foi fundada em 1959, no Japão, com um foco em design gráfico e arte japonesa e internacional. Com quatro publicações ao ano, a revista era publicada segundo a influência do editor, o designer Masaru Katzumie, criador dos pictogramas das Olimpíadas de Tóquio de 1964. No contexto de reconstrução do Japão pós-Segunda Guerra Mundial e mudança do design japonês, a revista buscava promover o design construtivista e influenciar a sua geração. Distribuída para Nova Iorque, Buenos Aires e São Paulo, a revista continha a tradução de todas as suas matérias para o inglês.Ao longo de cada edição, novas maneiras de estruturar os textos são testadas, criando uma dinâmica diferente de leitura. O texto em inglês não é tratado como secundário, e sua tipografia busca ocupar o mesmo espaço do texto em japonês. A sua divulgação mundial ajudou a difundir os princípios estudados por Masaru Katzumie e a evolução do design japonês, influenciando o
desenvolvimento dos isotypes. Em cada edição da revista, um tema é escolhido para unir as matérias. Desse modo, são apresentados artistas e designers cuja arte seja inovadora e moderna, preenchendo as 50 páginas da edição com muitas refe rencias gráficas. Ao final, encontrasse o boletim informativo, uma sessão destinada à divulgação da produção de isotypes. Os leitores podem mandar projetos seus, além de qualquer material, como livros e publicações relacionadas a pictogramas que acreditem ser do interesse dos leitores da revista. A equipe também aproveita esse espaço para divulgar pictogramas japoneses usados recentemente e eventos internacionais de design, além de fazer um breve relato sobre o tema explorado na edição e o artista da capa.
pictogramas das Olimpíadas de Tóquio de 1964
Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão estava totalmente devastado, com cidades, indústrias e linhas de transporte severamente danificadas. O país foi ocupado por autoridades dos EUA por sete anos, que realizaram diversas reformas políticas e sociais. O imperador já não possuía poder político, as mulheres ganharam direitos, e o sistema de aristocracia foi abolido. Dessa maneira, o Japão progressivamente corta suas ligações com o passado feudal e tradicional, rumando para um futuro moderno e buscando aceitação internacional. Com as olimpíadas marcadas para 1964 em Tokyo, surge uma oportunidade de provar ao mundo o processo de modernização pós-guerra do país e a ruptura com o passado. A partir de 1959, iniciou-se uma discussão entre designers gráficos japoneses sobre o que poderiam fazer pelas Olimpíadas. Coincide com essa data o lançamento da revista Graphics, que buscava uma maneira de orientar esse andamento. O grande desafio era mudar a tradição de linguagem visual
japonesa, optando por aspectos do movimento moderno, com formas geométricas e abstratas, fugindo das reconhecidas formas de arte japonesas do Monte Fugi e das gueishas. Para desenvolver o projeto gráfico, um grupo de importantes designers japoneses liderados por Katsumi Masaru, o editor da revista, buscou estabelecer uma linguagem de design no Japão, seguindo os conceitos de Otto Neurath de isotype .Isso seria um fator importante, pois a linguagem e escrita japonesa é raramente entendida por turistas.
Isotype Sistema de pictogramas criado Otto Neurath e ilustrado por Gerd Arntz, entre 1925 e 1934, com a intenção de comunicar informações de forma simples, valorizando a linguagem não-verbal. Uma das principais características dos Isotypes é o número de linhas e a ausência de perspectiva Pictograma Originário do sistema Isotype, é um símbolo que representa um objeto ou um conceito através de desenhos figurativos, foi utilizado de forma internacional pela primeira vez em 1964, nas Olimpíadas de Tóquio.
Essa seria a primeira vez que uma linguagem visual única era usada nas Olimpíadas, e os pictogramas criados foram elogiados pela crítica internacional e por designers, orientando o desenvolvimento de pictogramas ao redor do mundo. Paralelo à essa divulgação, a revista teve seu papel de registrar esse processo e divulgá-lo, se tornando uma revista de referência para estudantes e apreciadores de pictogramas. xx
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Graphic Design
Diagramação
Aspectos Técnicos
A diagramação da revista é composta, basicamente, por três colunas, porém a organização dos textos e das imagens não é feita de modo regular, principalmente em relação à posição dos textos em japonês e em inglês, pois há diversas variações, como casos em que o texto em japonês aparece lado a lado com o texto em inglês, a matéria inteira está escrita em japonês e as traduções aparecem todas juntas no final da revista ou as páginas em japonês e inglês são intercaladas.
Presidente Shoichi Noma Editada por Graphic Design Associates Direção de arte Hiromu Hara Editor Masaru Katzumie Tradutor Shig Fujita Fotografia Masaaki Mori Publicada por 3 editoras diferentes: Geibi-Shuppan-Sha Diamond Publishing Co. Ltd. Kodansha Ltd. Distribuição para Nova Iorque, Buenos Aires e São Paulo.
Escola Superior de Desenho Industrial Desenvolvimento de Projeto de Programação Visual I Profª Silvia Steinberg Pesquisa e compilação: Carolina Munemasa Mila de Choch 2011
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Graphis
design idioma alemão, francês e inglês Editor B. Martin Pedersen 1944 - 2004 bimestral
Por Gabriela Caldas e Luana Tavares
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
How
design idioma inglês Editora Megan Lane Patrick 1985 - 2011 mensal Estados Unidos Editora: Birkhäuser Verlag
Por Danielle Hirsch
H HOW w
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
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A revista... A revista How nasceu no centro da grande metrópole de Nova Iorque, nos EUA, no ano de 1985. Voltada para o design gráfico, a revista atraiu, desde seus primórdios, muitos estudantes e interessados no assunto gráfico. Traz sempre importantes informações profissionais como entrevistas, portfólios, dicas de autopromoção, competições de design e ilustração, negócios, novas tecnologias e processos. Desde seu primeiro ano a revista assumiu um design diferente. Buscando colocar em suas capas imagens, muitas vezes abstratas, mas que dispertassem o interesse do leitor.
Edição do primeiro ano da revista - 1985
No primeiro ano da edição utilizou-se uma tipografia bem diferente da escolhida para os dias de hoje. Iniciamente com uma tipografia com pequena altura de versal e não serifada, optou-se pela Frankly Spoken Two. Não fazendo muito sucesso o título sofreu uma alteração, mudando-se não só a tipografia para uma com maior altura de versal, mas também alterando seu tamanho. Escolheu-se, assim, a Compacta.
Não apenas as fontes foram alteradas mas também suas cores. De início houve uma pregnância do vermelho e seus variados tons, entretanto, pouco depois, ele foi logo alterado pelas demais cores, não havendo um padrão. Além dessas alterações sofridas, uma que chama muita atenção é o tamanho das chamadas das matérias contidas nas edições. Até 1989 percebe-se que estas não eram o principal foco de atenção, pois possuiam um tamanho extremamente pequeno, impossíveis de ler ao longe. Entretanto, com o tempo, estas passaram a crescer cada vez mais, podendo assim chamar a atenção do leitor para as mesmas.
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2 PARTE I
Design nos anos 1990: Segundo Ricardo Ohtake (arquiteto): “Os anos 90 caracterizam-se por uma maior liberdade nas artes gráficas, principalmente devido ao esgotamento do racionalismo. A sede de usar o instrumento e a facilidade de obter resultados interessantes criou uma nova linguagem (...)”.
O ano de 1999 foi um ano de muitas transformações. O nome da revista passou a ocupar um espaço bem maior na capa, começou a sangrar da página e as cores utilizadas neste entraram em harmonia com as chamadas das matérias.
Edições publicadas nos anos 2000
O aniversário de 20 anos da revista, em 2005, foi marcado por diversas alterações. Tentando inovar cada vez mais, os designers da revista optaram por deixar o nome da mesma enorme, segundo a atual editora chefe Megan Lane Patrick, : “as capas passaram a ter um logo maior do que a vida.” Com esse novo layout permitiu que os ilustradores e designers da revista pudessem exercitar sua criatividade, brincando com as formas das letras “H”, “O” e “W”, tentando, de alguma forma, integrá-las nas matériad de cada edição.
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Quem são os responsáveis? Desde o início da revista ela possui uma esquipe bem gande, com diversos designers, ilustradores, editores e publicitários. Essa vasta equipe que é responsável pela produção dessa revista ao longo de vários anos. Bryn Mooth era a diretora de edição da revista, mas esse ano (2011) ela deixou seu cargo que passou a ser ocupado por Megan Lane Patrick. Megan se juntou com o time da How em 1999. Começou como diretora de conteúdo, sendo responsável pela estratégia editorial não só da revista, mas também dos livros, assim como do site e de eventos da How. Ela é mais conhecida pela sua habilidade de achar coisas legais online, as quais ela divide com o público no blog da revista. Esse ano ela passou a assumir a posição de editor chefe, além de ser o principal contato da revista. BridgidMcCarren é a diretora de arte, responsável pela fotografia, ilustração e design da revista. Além dessas funções ela é a juiza das competições proporcionadas pela How. S a ra h Morton Whitman é a diretora executiva da How desde 1998 responsável por manter o processo produtovo da revista em andamento. Jessie Kuhn é a editora sênior do site da revista.
Abaixo trazemos algumas das capas com seus respectivos designers, mostrando como, ao longo desses 25 anos da revista, a equipe foi variando e atualizando seus trabalhos.
Nov. / Dez. 1985 diretor de arte DON OWENS ilustrador ALAN E. COBER fotógrafo CARL FISCHER
Jan. / Fev. 1988 diretor de arte STEPHEN ilustrador DAVID CARSON
SCOTT MENCHIN
Nov. / Dez. 1993 diretor de arte SCOTT
Jul. / Ago. 1994 diretor de arte SCOTT
Maio. / Jun. 1989 diretor de arte SCOTT
FINKR
ilustrador PAUL DAVIS
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4 PARTE I
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FRINKE
ilustrador P. SCOTT MAKELA
MENCHIN
ilustrador EUGENE MIHAESCO
Jan./ Fev. 2003 diretor de arte TRICIA MARLOW ilustrador HOUSE INDUSTRIES
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SULLIVAN
Maio / Jun. 1988 diretor de arte e ilustrador
Nov. / Dez. 2007 diretor de arte SUSAN SMITH fotógrafo HAL BARKAN
Mar. / Abr. 2000 diretor de arte AMY D. HAWK
ilustrador LUBA LUKOVA
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
How
design idioma inglês Editora Megan Lane Patrick 1985 - 2011 mensal Estados Unidos Editora: Birkhäuser Verlag
Por Cláudia Samico
A revista HOW foi fundada no ano de 1985 e é uma renomada publicação dos Estados Unidos voltada para designers gráficos. Em suas primeiras edições ela era publicada de dois em dois meses, mas ao longo dos anos, devido seu enorme sucesso, ela passou a ser distribuída mensalmente e até hoje está em circulação com cerca de 33.000 exemplares mensais. Para os que não sabem a revista foi uma das pioneiras de design gráfico e até hoje ganha diversos premios nessa área. HOW traz importantes informações profissionais como entrevistas, portfólios, dicas de autopromoção, competições de design e ilustração, negócios, novas tecnologias e processos.
Atualmente HOW Design virou uma marca sinônimo de diversos seguimentos e não só de referência à uma revista. HOW Events, conferências como InHOWse Managers Conference, Creative Freelancer Conference,The Dieline Package Design Conference and the HOW Interactive Design Conference com os melhores profissionais da área.
HOW Books, uma editora que publica livros exclusivos e que se diz inspiradora para designers. HOW Blog, um blog atualizado diariamente com dicas e notícias do campo do design.
É lançado a cada ano, variados concursos de design gráfico que permitem a participação de seus leitores. Os ganhadores do concurso ganham a chance de participar e apresentar alguns de seus trabalhos nas páginas da HOW. Esse incentivo ajuda no crescimento pessoal e desenvolvimento projetual dos apreciadores da revista.
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E quem faz parte? Uma grande publicação não pode funcionar sem uma grande equipe por trás. Conheça aqui parte dessa equipe que trabalha na HOW.
Diretora Executiva: Sarah M.Whitman Dep. de Arte Bridgid McCarren e Amy D. Hawk Dep. de Marketing Gigi Grillot Dep. de Design Alexander Isley Redacão Megan Lane Patrick Edição Bryn Mooth, Jessie Kuhn, Sarah Morton e Megan Lane 70
Agora, se tratando da análise gráfica e configurações da revista, ao longo dos anos, é notável que a maioria das matérias da HOW design configuram-se em colunas de texto verticais, alinhadas à direita e não justificadas como pode ser percebido abaixo:
Muitas vezes brincando com os títulos de artigos e reportagem, mas sempre dispondo a matéria bem organizada e de fácil compreensão pro leitor.
2007
As capas são marcantes devido à versatilidade e criatividade. Apesar de manter-se a mesma configuração e mesma tipografia na marca HOW, em cada edição a mesma aparece de forma diferente, de acordo com a temática abordada. Nas edições mais antigas da revista, a marca HOW aparecia sempre no canto superior esquerdo da revista com cores chapadas e tamanho variado. Atualmente, além da marca ocupar quase toda a capa, ela tornou-se muito mais divertida. 1986 1
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É interessante se observarmos a disposição das informações nas capas ao longo dos anos. Na capa de 86 as informações são dispostas de forma que só se assimila sobre o que aquela edição da revista se trata num segundo plano, com a revista nas mãos, por exemplo. Porém, as informações são bem mais explicativas, assim que a lemos já sabemos do que se trata a reportagem no interior da revista.
2000 2
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Agora se observarmos nas edições mais modernas, principalmente de 2000 para a atualidade há um destaque bem maior do assunto na capa, porém com um nível de detalhamento bem menor, aonde o leitor talvez só compreenda sobre o que se trata ao ler a reportagem dentro da revista.
2
Mesmo ao longo dos anos e com várias mudanças na capa da revista HOW, a preocupação com a estrutura cromática preservada.
HOW Março/Junho 1986
#E94F59
#D2E4DA
#8599A3
HOW Fevereiro 2000
#E9B351
#EC8349
#94A064
HOW Junho 2007
#DACF96
#2E1E19
#515122
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Tipografia Na marca da revista HOW identificamos o uso de um tipo sem serifa: Tandelle Bold.
Outro tipo característico da HOW magazine observado atualmente é o Parisine Plus Std Regular. Esse usado em subtítulos, anúncios de matérias e sumário da revista.
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Com todos esses anos de revista, aqui está um apanhado das melhores capas da HOW Magazine escolhidos por designers e editores que já trabalharam na revista. Designers famosos como Paul Davis, Alan Cober, Hadley Hooper, David Carson, Scott Makela e Laurie DeMartino contribuiram com seus trabalhos para a realização dessas capas.
Designer:Scott Finke
Designer:CaroleWinters
Designer: Susan Smith
Designer: Scott Menchin
Designer: Tricia Bateman
Designer: Scott Finke
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Designer: Amy D.Hawk
Designer:Scott Finke
Designer: Scott Menchin
Designer: Amy D.Hawk
Designer: Tricia Bateman
Designer: Scott Menchin
Assim, com as capas tĂŁo criativas artigos, diversas dicas e reportagens que mensalmente tentam ajudar o profissional do design, a crescer pessoalmente e profissiionalmente,a revista HOW continua a fazer sucesso e ser referĂŞncia no ramo atĂŠ os dias atuais.
Designer: Amy D.Hawk
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Designer: Don Owens
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Novum
design idioma alemão e inglês Editora Bettina Schulz 1924 - 2011 mensal Munique, Alemanha Editora: Stiebner
Por Jonathan Nunes e Mariana Monteiro
NOVUMGebrauchsgraphik Dentre as revistas de design gráfico mais importantes do mundo, a Novum Gebrauchs Graphik surpreende a cada nova edição, escolhendo desde temas de artigos a suportes gráficos da própria revista.
Novum foi uma das primeiras revistas especializadas em design lançadas no mundo. Fundada em 1924 por K. H. Frenzel, professor da Bauhaus, com o nome de Gebrauchsgraphik, teve sempre um caráter internacional, sendo publicada em inglês e alemão, na época, e tendo o intuito de promover a publicidade artística, divulgando intensamente o construtivismo russo, passando pelo design britânico e americano. Resistiu aos primeiros anos do Terceiro Reich, porém acabou interrompendo sua produção no pós Segunda Guerra, por seis anos. Em 1950, a revista volta a ser editada. O nome Novum foi acrescido em 1971, quando a publicação se reinventa mais uma vez. Em todas as suas fases, a Novum foi referência para a criação de outras revistas como Beispiel Graphis, Communication Arts e Idea. Sempre acompanhou o surgimento das novas técnicas, tendências e correntes do design gráfico internacional, aplicando-as às suas edições e ajudando a promovê-las. Essas ações sempre acabaram acarretando à novum um caráter inovador e, às vezes, revolucionário.
nome da revista novum - Gebrauchs Graphik (alemão) novum - World of Graphic Design (inglês) periodicidade mensal início 1924 fim 2011 (em curso) editora Stiebner editor cheve Bettina Schulz editor Christine Moosmann diretor de arte Oliver Klyne publicidade e mídia Christian Deppisch ficha catalográfica NOVUM - WORLD OF GRAPHIC DESIGN. Munique: Stiebner, 1924 - 2011.
Até os anos 1980, a revista mantinha-se com versões textuais em quatro línguas (alemão, inglês, francês e espanhol), porém, mais tarde, com a mudança dos editores, passouse a escrever os textos apenas em inglês e alemão. Este ano a novum - World of Graphic Design faz 87 anos de existência e mesmo depois de períodos de altos e baixos, ainda é uma referência na história contemporânea do design, com artigos de e sobre designers experientes e novos designers. Atualmente a equipe da Revista é composta por Bettina Schulz, como Editora Chefe, Christine Moosmann, como Editora, Oliver Klyne, como Diretor de Arte, Christian Deppisch, responsável pela Publicidade e Mídias. Eventualmente a revista contrata outros escritórios de design para fazer suas capas, como por exemplo na edição de novembro de 2011. Desde o início do milênio, a novum tem se focado em sensações tópicas, se utilizando de recursos que estimulassem o tato, como o uso de diferentes papéis e capas em relevo.
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NOVUMGebrauchsgraphik Dentre as revistas de design gráfico mais importantes do mundo, a Novum Gebrauchs Graphik surpreende a cada nova edição, escolhendo desde temas de artigos a suportes gráficos da própria revista.
Novum foi uma das primeiras revistas especializadas em design lançadas no mundo. Fundada em 1924 por K. H. Frenzel, professor da Bauhaus, com o nome de Gebrauchsgraphik, teve sempre um caráter internacional, sendo publicada em inglês e alemão, na época, e tendo o intuito de promover a publicidade artística, divulgando intensamente o construtivismo russo, passando pelo design britânico e americano. Resistiu aos primeiros anos do Terceiro Reich, porém acabou interrompendo sua produção no pós Segunda Guerra, por seis anos. Em 1950, a revista volta a ser editada. O nome Novum foi acrescido em 1971, quando a publicação se reinventa mais uma vez. Em todas as suas fases, a Novum foi referência para a criação de outras revistas como Beispiel Graphis, Communication Arts e Idea. Sempre acompanhou o surgimento das novas técnicas, tendências e correntes do design gráfico internacional, aplicando-as às suas edições e ajudando a promovê-las. Essas ações sempre acabaram acarretando à novum um caráter inovador e, às vezes, revolucionário.
nome da revista novum - Gebrauchs Graphik (alemão) novum - World of Graphic Design (inglês) periodicidade mensal início 1924 fim 2011 (em curso) editora Stiebner editor cheve Bettina Schulz editor Christine Moosmann diretor de arte Oliver Klyne publicidade e mídia Christian Deppisch ficha catalográfica NOVUM - WORLD OF GRAPHIC DESIGN. Munique: Stiebner, 1924 - 2011.
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Até os anos 1980, a revista mantinha-se com versões textuais em quatro línguas (alemão, inglês, francês e espanhol), porém, mais tarde, com a mudança dos editores, passouse a escrever os textos apenas em inglês e alemão. Este ano a novum - World of Graphic Design faz 87 anos de existência e mesmo depois de períodos de altos e baixos, ainda é uma referência na história contemporânea do design, com artigos de e sobre designers experientes e novos designers. Atualmente a equipe da Revista é composta por Bettina Schulz, como Editora Chefe, Christine Moosmann, como Editora, Oliver Klyne, como Diretor de Arte, Christian Deppisch, responsável pela Publicidade e Mídias. Eventualmente a revista contrata outros escritórios de design para fazer suas capas, como por exemplo na edição de novembro de 2011. Desde o início do milênio, a novum tem se focado em sensações tópicas, se utilizando de recursos que estimulassem o tato, como o uso de diferentes papéis e capas em relevo.
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Capas As capas no geral, sempre apresentaram pouca informação, com valorização da imagem, que ocupa toda a capa, sendo, nitidamente, o mais importante desta. O título da revista também sempre recebeu uma atenção especial. Até a década de 1960, quando era denominada apenas Gebrauchsgraphik, frequentemente sofria alterações tipográficas associadas ao tema da revista. Por volta do fim desta mesma década, passouse a adotar um título sempre em Univers Light, agora com sua nova denominação - novum Gebrauchgraphik - ocupando uma posição discreta na capa. Até meados da década de 1990, o título da revista é a única informação além da imagem, com exceção de revistas comemorativas. As edições em diante começam a apresentar “chamadas” na capa, normalmente em três ítens, bem demarcados. Edições mais recentes voltam com o estilo do título como única informação além da imagem, porém, este com o estilo adotado a partir da edição de 2001 (título univers bold, frequentemente posicionado na área superior da revista). A lombada sempre apresenta o nome da revista, edição e, mais tarde, por volta de 2001, o tema da revista (por exemplo, “Logo Design” e “Display Design”).
Massa gráfica É uma tradição da Novum ter a imagem como elemento fundamental para a atração do público. Suas capas, assim, sempre valorizaram a imagem, que ocupa em todas as suas edições 100% do formato da revista, com mínimas interferências de título e, a partir de 2000, de chamadas curtas. Até as edições de 1944, era bem característico o título acompanhar a estética do tema da edição. Com o decorrer dos anos, o título passa a se “padronizar”. É nítido que entre o início da década de 1960 e meados da de 1990, o título aparece de forma muito discreta.
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Na década de 2000, a revista passa a investir em capas com papéis e impressões diferenciados, como a de julho de 2002, com uma “sobrecapa” feita com um papel de padrões de furos, ou a de março de 2003, com uma capa de camurça, fazendo referência ao desenho de um urso de pelúcia, ou ainda cujas capas apresentam relevo. Em 2011, como já foi mencionado anteriormente, uma agência alemã, a Paperlux, foi contratada para fazer a capa de novembro, e os designers Carolin Rauen e Max Kuehne decidiram utilizar um procedimento para criar uma capa com 1.000 triângulos coloridos, flexíveis de acordo com as linhas que definem seus lados. A agência especializada em papel buscou trabalhar com papel de alta qualidade de modo que as dobraduras não danificassem sua superfície ou causassem a perda de sua forma. Este tipo de abertura demonstra um caráter colaborativo. No site da novum pode-se encontrar pequenos artigos sobre a produção de capas de diferentes edições na seção print finishing.
Mancha gráfica Num formato de 23cm por 29,7cm (página individual), a revista possui um grid misto que, aparentemente, divide-se em duas, três e quatro colunas por página (quatro, seis e oito colunas por página dupla). Quando traduzido em quatro línguas, os textos nas versões em alemão, inglês e francês eram escritos nas próprias páginas das matérias, vindo a versão em alemão em primeiro lugar e, no final da matéria, os textos em inglês e francês. As seções de tradução para o espanhol, normalmente, eram divididas em três colunas por página individual e localizava-se no final da revista. Nas edições atuais, as matérias são diagramadas em três colunas, e entrevistas, em quatro. Seções de portífólio e informes aparecem em diagramações de duas ou quatro colunas. A mancha gráfica, no geral, pois isso se mantém nas edições mais recentes, constitui-se de texto e imagens quase num peso equalitário, com momentos em que as imagens ocupam mais espaço no diagrama que o próprio texto, podendo haver algumas páginas exclusivas para imagens. Porém, isso não é regra: em alguns casos, como entrevisas, o texto é predominante. Da década de 2000 em diante, em boa parte das matérias da seção showroom, há uma divisão horizontal, em que, na maioria dos casos, as imagens ocupam a área superior das páginas e o texto, a parte inferior. No espaço entre essas duas áreas podem ser encontradas as legendas destas imagens. Observando outras seções, concluiu-se que todas as matérias dessa fase têm essa característica espacial. Analisando mais detalhadamente, pôde-se concluir também que essas áreas podem ter suas posições invertidas. Comparando vários exemplares de várias épocas, foi observado que as edições mais antigas distribuem o texto e as imagens de uma forma mais “livre”.
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O diagrama Apresentando um formato de 23cm por 29.7cm, as páginas da revista dividem-se em três e quatro colunas. A partir deste diagrama são formadas extruturas textuais ou de imagens que se organizam em uma, duas, três ou quatro colunas. Um grid deste tipo, torna-se possível uma diagramação muito livre, podendo-se utilizar mais de um tipo de coluna como base para a elaboração da mancha gráfica de uma página.
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Índice Pode-se observar que as revistas da década de 1970 apresentam o índice na primeira página, em quatro colunas: a primeira distribuindo as páginas, a segunda com os títulos das seções, artigos ou matérias em alemão, a terceira em inglês e a quarta em francês. Já na década de 1980, foi observado que a página do índice passou a ter uma conformação que ocupava metade da página, ou a metade superior, ou a metade inferior. Apartir de 2000, quando a Novum tem sua esquipe editorial renovada, o índice passa a ocupar duas páginas e vem em apenas duas línguas (já que a revista passa por uma reforma e deixa de ser traduzida para o francês e o espanhol).
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Artigos e seções As revistas da década de 1970 seguem como padrão apresentar a nota do editor logo depois do índice, em três colunas (cada uma para uma lígua). Na década de 1980, a nota do editor passa a vir antes do índice. Como sugerem os temas das revistas, esta contém artigos de design gráfico em geral: ilustração, tipografia, cartazes, photodesign, computação gráfica, educação, artigos sobre design, portifólio. Todas essas seções de artigos possuem um padrão de apresentação, diagramação e macha gráfica. Até 2001, a revista apresentava 4 seções: editorial, showroom, portfolio e tradução para espanhol. Após sua reforma, quando Bettina Schulz passa a ser editora chefe, a novum passa a ter 4 seções. São elas: editorial, focus, showroom e novum-plus. A primeira vem logo depois da página do índice, com um texto dividido em duas colunas nas quais Bettina transcorre sobre o tema daquela edição, pontuando assuntos que serão abordados. Na segunda seção são feitos artigos sobre escritórios de design. A terceira seção é uma espécie de portfolio no qual são apresentados trabalhos de designers, novos ou experientes. A novumplus é uma seção que foca num tema específico. oasdifadfnaf aodfaoifjaodf jaofjaofdjiaopjoadmfaçvmadfa oasdifadfnaf aodfaoifjaodf jaofjaofdjiaopjoadmfaçvmadfa oasdifadfnaf aodfaoifjaodf oasdifadfnaf aodfaoifjaodfaoifjaodf j
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Conteúdo e autores da revista Reportagens da novum em diferentes décadas Edição Janeiro de 1972 . Audiovision Today . Günther Kieser and his Jazz Posters . New Designs by Josef Flejsar, Prague . Photos by Tomas Grebe, Hamburg . Charles Goslin A Design in the USA Edição Janeiro de 1980 . Novum Education - Revensbourne College of Art&Design . Campaigns . Visionary Graphics by Franciszek Starowieyski . Advertising in Men’s Magazines Edição Abril de 2009 . focus: editorial design . Designliga (GER) . focus: education (Escola de Desenho Industrial, Rio de Janeiro) . Briefmarken/ Stamps . Designgruppe Deft (ITA) Edição Janeiro de 1972 . Audiovision Today . Günther Kieser and his Jazz Posters . New Designs by Josef Flejsar, Prague . Photos by Tomas Grebe, Hamburg . Charles Goslin A Design in the USA Edição Janeiro de 1980 . Novum Education - Revensbourne College of Art&Design . Campaigns . Visionary Graphics by Franciszek Starowieyski . Advertising in Men’s Magazines Edição Abril de 2009 . focus: editorial design . Designliga (GER) . focus: education (Escola de Desenho Industrial, Rio de Janeiro) . Briefmarken/ Stamps . Designgruppe Deft (ITA)
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Bettina Schulz
Oliver Klyne
Acest quas mod qui omnihicia seque doluptat aut que estem aliquae pellor raerchil mo tecatur samenihil iur alia dus sitate porro doluptam, sedigniet quia veratur re sum nis delitiam doloribusdae natest et liae non resecessume voluptassi omnimus as magnis dolum fugitas reribus nonsed quodisci cullaut aspisit estion etum et est excesciania nus di cus modis parum aces essus quam, custis ab ipsae natiore nectusda con provid quas aut que venem qui dolupicturem fugit qui ut laborio. Perovid itestionsedi de vel ea nos peria cus ulla am fugia voluptatem quost, omnimol uptaquias sit re magnis volupti quo mo vellis exeris autas aut fuga. Ovid essimus eum iure, untecum facearitas sequasi moluptatium arcim same dolorrumqui del ilita cus, qui sant, sunt.
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Christine Moosmann
Christian Deppisch
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Sites de referência de periódicos
Sites de venda, editores e distribuidores
Edições na Biblioteca
. site oficial da novum: www. novumnet.de
www.stiebner.com - edições novas e antigas
década de 1960
. Design Brasil: www.designbrasil. org.br/revistaseboletins/novum
Goethe - Institut Inter Nationes edições novas
. Design Editorial: design-editorial. blogspot.com/2011/10/novum-1111-
. 1963 - 1969 década de 1970 . 1970 - 1979 década de 1980
. making-of-cover.html
. 1980 - 1989
. Journal of Design History: jdh. oxfordjournals.org/cgi/pdf_ extract/5/1/53
década de 1990
. abcDesign: abcdesign.com.br/porassunto/historia/contando-e-fazendohistoria/
. 1990 - 1999 década de 2000 . 2001 - 2004
. Organika Live: organikalive.com/ design-grafico/a-capa-flexivel-darevista-novum . IDC News: www.idc.com . Zupi - www.zupi.com.br/index.php/ site_zupi/view/gebrauchsgraphik
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Tools Design Journal design idioma inglês Editor Per Mollerup 1985 - bimestral
Por Paulo Quintão
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A D2B Magazine é uma revista especializada em branding, design e inovação e traz em suas páginas uma forte reflexão profunda sobre a importância dos segmentos, seus processos e metodologias, além de mostrar como podem oferecer diferenciais competitivos às empresas. O conteúdo subverte as abordagens tradicionais e incorpora, em sua essência, a atemporalidade e o vanguardismo. Na revista, encontram-se artigos exclusivos articulados por autores internacionais, cases de sucesso no Brasil e no exterior, pesquisas, entrevistas e debates. A D2B tem ainda o propósito de discutir a cultura dentro de aspectos éticos e estéticos, relacionados ao posicionamento das marcas.
Em 2009, a publicação recebeu a premiação máxima no Gold Ink Awards, em Chicago, um dos prêmios mais prestigiados do setor gráfico internacional.” A D2B Magazine foi idealizada pelo GAD’, consultoria de branding e design, e editada pela Toda Palavra e foi lançada no dia 29 de novembro de 2006, a publicação conta com público leitor formado por empresas, entidades, formadores de opinião e instituições de ensino. Além de ser um portfolio dos trabalhos do GAD’, a revista se posiciona como contribuição semestral para o entendimento da abrangência das operações do escritório e, principalmente, como um espaço para a difusão dos conceitos por ele defendidos
A CIDADE E SEUS MAPAS 1
Tupigrafia
tipografia idioma português Editores Claudio Rocha e Tony de Marco 2001 - 2011 anual São Paulo, Brasil
Por Álvaro Franca e Heitor Varvaki
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A grande liberdade criativa e editorial que os colaboradores têm, além do grande volume e variedade do conteúdo, são os principais diferenciais desta revista que a cada edição aborda os mais variados temas tipográficos, da grafia vernacular aos mais importantes tipógrafos do Brasil e do mundo.
Criada a partir da inicitiva dos designers paulistas Claudio Rocha e Tony de Marco, a Tupigrafia é a primeira publicação brasileira voltada apenas para a tipografia, principalmente a produção tipográfica nacional, profissional ou não.
A Tupigrafia é uma revista colaborativa, tendo matérias de mais de vinte autores ao longo de suas nove edições. Isso contribui para a enorme variedade de conteúdos da revista, que aborda a tipografia da pixação nas cidades, até os selos postais, passando pelos tipos móveis e os grandes tipógrafos de ontem e de hoje.
A revista aborda as diversas formas de manifestações da tipografia, esteja ela presente na pintura, fotografia, cinema, história ou no próprio design gráfico. Propõe fazer o registro de personalidades (famosas ou não) que se envolveram com o universo tipográfico.
Editada anualmente a revista chegou ao seu nono exemplar no ano passado. O primeiro número foi lançado em 2001 e anualmente desde então, tendo em 2008 e 2009 apenas a reedição dos exemplares de número 1 e número 2 respectivamente. No ano de 2011 a revista não lançou nenhum exemplar.
A Tupigrafia é a primeira, e até agora, única revista brasileira voltada só para a tipografia e a produção tipográfica. Partida da idealização dos designers paulistas Claudio Rocha e Tony de Marco, ela é um marco no mercado editorial de design do Brasil.
Embora seja o componente mais importante de um bom design, a tipografia é um tema que nunca teve o devido respeito e atenção pelo meio editorial brasileiro. Mesmo existindo um número razoável de tipógrafos nacionais, com trabalhos reconhecidos internacionalmente, o Brasil nunca teve uma publicação exclusivamente dedicada ao tema. Até agora.
É um fã declarado de qualquer tipo de tipografia e busca nas ruas a inspiração para seu trabalho, sempre buscando representar a cultura brasileira.
Além do trabalho com design Tony é um dos maiores artistas urbanos do Brasil, tendo seu trabalho exposto em mais de seis países.
Fundador da foundry Just in Type ao lado de seu irmão Caio, Tony tem em seu currículo cerca de 50 tipografias, entre elas as premiadas Samba e Pixo Reto.
Tony de Marco
Trabalha como professor no Istituto Europeo di Design de São Paulo e escreveu os livros Projeto Tipográfico e Tipografia Comparada.
Trabalha como designer gráfico, ilustrador e tipógrafo e edita além da Tupigrafia e revista Tipoitalia.
É o sócio diretor da Oficina Tipográfica São Paulo, que edita a revista desde 2006 e é referênctia no país.
Claudio Rocha
O surgimento e afirmação da Tupigrafia permitiu que a produção tipográfica brasileira finalmente ganhasse espaço nas publicações e consagrou foundries brasileiras importantes na afirmação cultural da tipografia brasileira como a BRType, a Crimes Tipográficos e a Just in Type do próprio Tony de Marco, levando esse último a ter sua fonte Samba incluida na biblioteca Lynotype na categoria Tipografia Display.
A liberdade de criação de estruturas dá à Tupigrafia uma cara totalmente nova a cada matéria, e essa característica fez com que a revista se consagrasse como uma referência de design editorial no Brasil e no exterior, com seus editores sendo convidados para palestras em eventos internacionais de tipografia, como a TypeCon de San Francisco em 2004, a TypoBerlin 2005, o PoliDesign de Milão em 2008 e congresso anual da St. Bride Library, em Londres, em 2009.
Não se podia esperar menos de uma revista que tem três capas possíveis a cada edição e nenhuma seção fixa. É possível ver na revista um pouco de tudo, e a única certeza que se tem de uma edição pra outra é que tudo é variável e nada é contra as regras.
Os colaboradores da Tupigrafia recebem total liberdade não apenas de conteúdo mas também editorial. Como resultado não se encontram duas matérias com o mesmo layout nem numa mesma edição, nem em matérias de um mesmo autor. Notadamente, alguns autores vez por outra rotacionam o eixo da revista em 90º, tornando necessária a manipulação da mesma.
Do editor Tony de Marco e seu irmão Caio de Marco, a Just in Type possui mais de 30 tipografias, da formalização digital da pixação paulista da fonte “Pixo Reto” à homenagem ao artista J.Carlos na premiada “samba”
Just in Type
Um coletivo tipográfico do Recife, fundado por Damião Santana e Fátima Finizola em 2000, tem dez tipografias, seis grátis e quatro pagas, disponiveis no site do coletivo www.crimestipograficos.com.br
Crimes Tipográficos
Foundrie paulista do designer Gustavo Lassala, tem quinze fontes em seu currículo, incluindo Sampa, uma dingbats dos mais importantes pontos da cidade de São Paulo.
BRType
Do inglês “fundição” o nome foi herdado das antigas fundições de tipos metálicos e é como se denominam as companhias que se dedicam só à produção de tipografias.
O que é uma foundry?
Os editores enchergam nesse resgate do informal e do tradicional a expressão mais pura da cultura brasileira, e por isso dedicam boa parte da Tupigrafia à esse resgate. O objetivo da tupigrafia é ajudar a formar a cultura tipográfica brasileira, onde quer que ela possa ser encontrada, nos desktops ou nas placas, feitas por designers ou sapateiros.
O design informal está muito ligado à nossa cultura, que adotou a imprensa tardiamente, e o resgate das técnicas de ontem é um resgate dessa memória. As tipografias informais são as tipografias brasileiras por exelência, as tipografias tupi, as tupigrafias.
A ligação da revista com as tipografias artesanais, informais ou vernaculares vem da própria formação dos dois editores, Claudio Rocha ligado intimamente com a Oficina Tipográfica São Paulo e Tony de Marco com seu trabalho de arte urbana, ambos envolvidos em tentativas de escapar da atual digitalizãção generalizada da tipografia.
Mesmo sem seções fixas alguns conteúdos se repetem em várias edições. É sempre possível, por exemplo, encontrar uma matéria sobre o desenvolvimento de um tipografia digital a partir de alguma tipografia vernacular, é o caso da Millôr, gerada a partir da letra de mão do cartunista Millôr Fernandes e capa da Tupigrafia 2, além de muitas outras como a tipografia display mostrada ao lado, desenvolvida a partir dos nomes pintados em barcos que circulam pelo Amapá, ou a 1rial, vinda de placas escritas a mão na em Olinda.
Parte da fonte Millôr
Hoje a OTSP oferece cursos e produz produtos próprios, a revista Tupigrafia e o álbum Além da Letra por exemplo.
O objetivo da OTSP é manter vivo um inestimável método de raciocínio visual, revivendo a tipografia clássica, e reaproximando o mundo “criativo” dos designers com o mundo “técnico” dos impressores, indo contra a distância surgida com a computação gráfica.
Patrocinada pela Senai e dirigida por Marcos Mello e Cláudio Rocha, a OTSP foi Inaugurada em 2004. É uma ONG dedicada ao ensino e à experimentação com composição tradicional de tipos móveis, linotipo aliados à computação gráfica.
No meio do intenso fluxo de tecnologia de hoje, a OTSP caminha para o futuro com um olhar para o passado.
Oficina Tipográfica São Paulo
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Edição feita pelas alunas Carolina Munemasa e Mila de Choch, do segundo ano da Esdi, turma 47. Todas as fotos e montagens foram produzidas pelas mesmas com as revistas da biblioteca