Diáconos 127 - janeiro 2017

Órgão Informativo da Comissão Nacional dos Diáconos - CND Ano XI - Nº 127 - Janeiro/2017

CND promove dois grandes eventos nacionais do Diaconado em Março e Maio de 2017 A Comissão Nacional dos Diáconos - CND, promoverá nos dias 17 e 18 de março de 2017, no Convento Monte Alverne de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, a primeira reunião do ano do Conselho Consultivo.

Estão convocados para se reunirem com a diretoria, os presidentes das Comissões Regionais dos Diáconos - CRDs, os integrantes da Equipe de Assessoria Pedagógica - ENAP, o Coordenador da Equipe de Assessoria de Comunicação e os membros do Conselho Fiscal e Econômico.

Consta na proposta de pauta o seguinte: - Apreciação e aprovação da pauta - Leitura da ata da reunião anterior.

- Relato dos Regionais e Encontros Regionais (trazer dados por escrito).

- Atualização do planejamento da CND - Posição da tesouraria - Assembleia não eletiva – Aparecida – 2017 - Parecer do Conselho Fiscal - Apresentação do Estatuto - Palavra do Presidente - Assuntos Gerais

Nos dias 18 a 21 de maio de 2017, no Centro Redentorista de Espiritualidade, situado no Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida (SP), será realizada a 2ª Assembleia Geral Nacional Não Eletiva da Comissão Nacional dos Diáconos - CND. Iniciará com a Santa Missa na Capela do Seminário às 18 horas do dia 18, com encerramento no dia 21de maio de 2017, com almoço.

São convocados os diáconos do Brasil, filiados à CND e em dia com as suas contribuições (Art. 5º, do Estatuto Civil da Comissão Nacional dos Diáconos), respeitado o limite de 300 vagas, distribuídas entre os Regionais, em comum acordo com os Presidentes Regionais, em virtude da limitação de espaço para hospedagem. As esposas terão pauta e espaço próprio durante a Assembleia. Serão tratados os seguintes temas e assuntos: * TEMA: VOCAÇÃO DIACONAL NA FAMÍLIA, IGREJA E SOCIEDADE, À LUZ DE APARECIDA. * LEMA: Cuidai de confirmar a vossa vocação e eleição (2Pd 1,10) * PAUTA: 1. Reformulação dos Estatutos da Comissão Nacional dos Diáconos.

2. Desafios e perspectivas para a realidade do Diaconado hoje.

VOCAÇÃO DIACONAL NA FAMÍLIA, IGREJA E SOCIEDADE, À LUZ DE APARECIDA. 2ª Assembleia Geral Nacional Não Eletiva da Comissão Nacional dos Diáconos

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DIÁCONOS

Mensagem do Presidente

Diácono a serviço da Vida e da Esperança.

Diácono Zeno Konzen - presidente da CND E assim chegou 2017, onde depositamos esperanças de um bom ano de trabalho e união. Certos de que em 2016 fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, pelos diáconos do Brasil. Entre tantas atividades, estivemos presente a todos os eventos que solicitaram a presença da CND e continuaremos em 2017 a nos fazer presentes, lá nos regionais e dioceses que encaminharem pedidos oficiais até nós.

Agradeço aqui, a todos que de uma forma ou de outra nos ajudaram para que pudéssemos imprimir tantas viagens e marcar presença em tantos lugares de nosso país, meu muito obrigado. Foram inúmeras as reuniões na CNBB, assembleia do COMINA em Brasília, assembleia geral da CRB, Encontro de formadores das escolas diaconais em Palmas, assembleia geral dos bispos em Aparecida e outros tantos compromissos que honramos o diacônio nacional com nossa presença.

Em Apucarana, PR, aconteceu a 1ª reunião da presidência e expresidentes da CND para tratar de assuntos pertinentes ao futuro do diaco-

nado no Brasil. Ficou sob a responsabilidade dos diáconos Durán e Dorvalino a produção de literatura que resgate a memória do diaconado no Brasil. Esse material será muito útil para todos e instrumento valioso nas escolas diaconais.

Entre tantos acontecimentos durante 2016, temos que ressaltar que foram ordenados em torno de mil novos diáconos permanentes, totalizando hoje mais de quatro mil e quinhentos diáconos no Brasil. Para 2017 teremos a 2ª Assembleia Nacional Não Eletiva que ocorrerá em Aparecida, SP, de 18 a 21 de maio, conforme edital de convocação publicado em nosso site. Teremos como tema central da assembleia a reformulação do estatuto da CND em processo iniciado a dois anos atrás. O prazo máximo para aceitação de sugestões de reformulação ao estatuto será em 10 de março de 2017, após, não serão mais aceitas sugestões.

A partir do dia 11 de março iniciaremos a organização de todas as sugestões apresentadas para que estejam em votação durante aquela assembleia. Não haverá tempo durante a assembleia, para novas propostas, somente para votar tudo o que for apresentado até a data limite. De fato, teremos um ano promissor com muito trabalho. Fomos escolhidos, chamados e enviados em missão pelo Senhor.

Caminhemos 2017 sob a proteção de Maria e orientados pelo Espírito Santo de Deus. Feliz e abençoado ano novo.

Futuros diáconos permanentes recebem ministério de acolitato e leitorato na Diocese de Petrópolis, RJ. O Bispo de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, OSB, presidiu a missa de instituição dos ministérios de Leitorato e Acolitato a 28 homens que estão se preparando para o diaconato permanente, na Escola Diaconal Santo Estevão. A missa aconteceu na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Decanato São pio X em Teresópolis e contou com a presença de diversos padres, religiosos e familiares dos novos acólitos e leitores.

Dom Gregório Paixão em sua homilia ressaltou a importância da graça de receber o ministério do acolitato e leitorato. “Não apenas porque vão poder ler a Palavra de Deus para os irmãos, não porque vão estar mais perto do altar, mas de modo especial por que vocês levarão Jesus Cristo por meio da palavra, pelo conselho vocês poderão ajudar homens e mulheres ajuda-los por meio da palavra de Deus. O mais importante na Igreja é o testemunho e, por meio de uma vida de piedade, mostrar o Cristo”.

Receberam o ministério de Leitorato: Agostinho Ricardo Campos da Silva, Edilson Christovão Pereira, Fernando Victor de Figueiredo Santos, Geraldo Paiva, José Antônio Mantovani, Maurício Gonçalves, Paulo César da Costa, Roberto de Oliveira Fracho e Roberto Valério Rosa.

Os que receberam o Ministério do Acolitato foram: Adilson Carlos Pessoa da Silva, Alberto Antônio Pinto de Rezende, Antônio Norberto da Silva, Claudio José Pereira de Medeiros,

Elias da Silva Nascimento, Emerson de Araújo Lima, João Elizeu Padilha, Gilmar da Silva Pinto,Joel Freiras da Silva, José Alberto da Silva Cavalcante, Luciano Schimidt, Luiz Henrique Lucas barbosa, Marcelo de Souza Dutra, Marco Antônio Karl, Nilton Cândido da Silva, Sidnei Quadrelli e Valnei Piccoli Carnevalli.

DIÁCONOS Publicação mensal - Ano XI - Nº 127 - Janeiro de 2016

Órgão Informativo da Comissão Nacional dos Diáconos - CND www.cnd.org.br E-mail: enac@cnd.org.br

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ENAC - Equipe Nacional de Assessoria de Comunicação

Colaboração: Pascom Catedral de Petrópolis

DIRETORIA: * Presidente: Diác. Zeno Konzen * Vice-presidente: Diác. Francisco Salvador Pontes Filho * Secretario: Diác. Antonio Héliton Alves * Tesoureiro: Diác. Antonio Oliveira dos Santos

Equipe Nacional de Assessoria de Comunicação - ENAC * Diác. José Bezerra de Araújo - Reg. Prof. 1210 DRT/RN (84) 3208 5313 - jbez_araujo@hotmail.com * Diác. Alberto Magno Carvalho de Melo - albertomagno@ig.com.br * Diác. José Carlos Pascoal (11) 98512 4499 - diacpascoal@uol.com.br / enac@cnd.org.br

Janeiro - 2017

DIÁCONOS

Artigo

Deus nos ama sem limites * Diácono Silvio Roberto de Alcântara – CRD NE 2 Quando o Filho de Deus se fez homem, escolheu um caminho de pobreza, de despojamento. Jesus é Deus que se despoja e dá sua glória. A escolha da pobreza feita por Deus: sendo rico, fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza. E é na cruz que o despojamento de Deus chega ao ápice.

Oh! Pai Misericordioso e Amoroso, a Vós dirigimos as nossas súplicas, os nossos anseios, as nossas aspirações, como humildes servos, como pecadores que somos. Dá-nos, oh!

Deus o amparo, envia- nos, Pai Divino, a Luz da Verdade, para que possamos caminhar rumo ao teu reino. Perdoa, Senhor as ignorâncias, as fraquezas, os desvios de teus filhos, ainda negligentes, inconscientes, pecadores. Afasta de teus filhos, Senhor as tentações do orgulho, da vaidade, do egoísmo, da

Calendário dos Diáconos de Natal para 2017 prevê Encontro Provincial

Os diáconos permanentes da Arquidiocese de Natal se reuniram para confraternização natalina e apresentação do calendário do próximo ano, no dia 10 deste mês, às 9 horas, na Matriz de Santa Maria Mãe, paróquia situada na zona norte da capital potiguar. Apesar de pequeno número de diáconos e esposas, por falta de uma data mais conveniente para todos, a maior alegria foi proporcionada pela presença do diácono Josimar Francisco de Macedo e da esposa, dona Dos Anjos. Há anos, o diácono Josimar vem lutando contra um câncer.

No encontro, houve um momento de oração, coordenado pelo pároco de Santa Maria Mãe, padre José Sílvio de Brito, e Padre Idelbrando Medeiros.

O coordenador da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos, diácono Manoel Carlos, apresentou o calendário de 2017, que prevê todos os eventos dos Diáconos de Natal para o próximo ano. As reuniões ordinárias continuarão ocorrendo sempre de dois em dois meses, em novo local: serão agora no auditório da Livraria Paulus, a partir das 9 horas. O retiro anual está marcado para o período de 21 a 23 de julho, no convento dos Franciscanos, em Lagoa Seca, Paraíba.

Uma novidade para 2017 será um Encontro Provincial dos Diáconos, a ser realizado no dia 11 de março, na Diocese de Caicó. Todos os Diáconos da Arquidiocese de Natal e das Dioceses de Caicó e Mossoró deverão participar do encontro. Nessa ocasião, também está prevista uma visita do Presidente da CRD NE 2, diácono Joao Gomes, às três dioceses do Rio Grande do Norte. Ele também participará do Encontro Provincial, em Caicó.

A programação desse encontro será definida nos dois primeiros meses de 2017, envolvendo a articulação provincial e as coordenações dos diáconos na Arquidiocese de Natal e na Diocese de Caicó. Esse Encontro Provincial foi definido durante reunião da CRD Nordeste 2, em João Pessoa, com a presença dos Coordenadores das Comissões Diocesanas de Natal e Caicó. Um dos objetivos é promover a integração e troca de experiências entre os Diáconos das três dioceses do Rio Grande do Norte.

Diácono José Bezerra de Araújo, ENAC/CND

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exclusão, do individualismo, do ciúme e de todos os males oriundos dá nossa fraqueza, da vida de pecado.

Inspira teus filhos, Senhor, no sentido de buscar e conhecer a Verdade e praticar o bem, porque fora disto não teremos uma vida cristã. O Cristo interior não brota de corações endurecidos, insensíveis. Conduza-nos Senhor, na busca constante da verdadeira transformação, da verdadeira conversão.

Pois, só a Verdade que é o sagrado objetivo da nossa existência, nos conduz ao Vosso Reino.

Pai Santo infunde em nós, o sentimento de respeito às verdades eternas, perfeitas e imutáveis, para que modificando a conduta, venham a transformar as suas vidas, abrindo os fechados corações a fim de que Jesus Cristo seja a Centralidade e que se processe em nós uma conversão verdadeira.

Deus nos ama como Deus: sem limites. Feliz 2017. * Coordenador do Conselho Fiscal da CND – Comissão Nacional dos Diáconos

Confraternização dos diáconos, candidatos e familiares da Arquidiocese de Palmas - TO Foi realizada no dia 16 de dezembro, a confraternização dos diáconos, candidatos e familiares com o arcebispo de Palmas, TO, dom Pedro Brito Guimarães. Também participou o diretor espiritual, padre Paulo Cristiano Frade. Foi apresentado um vídeo onde foi feita a prestação de contas de tudo o que foi realizado pelos diáconos em 2016, e após foi passado a palavra aos ilustres convidados.

Em sua fala o padre Paulo ressaltou a importância desse momento de partilha, comunhão demonstrada pelos diáconos e candidatos, e principalmente pela participação das esposas e os filhos na vida diaconal, que é muito importante para a nossa igreja. Dom Pedro parabenizou os diáconos, candidatos e suas famílias pela missão realizada neste ano que se finda, agradeceu por toda dedicação e testemunho de discípulos do Cristo Servo, solicitou que a caminhada em 2017 fosse consolidada cada vez mais pela missão na vida diaconal, que no tripé que foi trabalhado em 2016 (formação, espiritualidade e confraternização), fosse acrescentado a outra proposta, "a missão".

Logo após foi servido o jantar com direito a música ao vivo, onde os casais puderam dançar e relembrar os bons momentos da vida, e foram distribuídas lembranças fornecidas pela CAD (Comissão Arquidiocesana dos Diáconos) de Palmas.

Colaboração: Diácono Antonio Oliveira dos Santos - CND

Janeiro - 2017

DIÁCONOS Arquidiocese de Manaus envia nota à sociedade sobre as rebeliões que ocorreram no estado Em nota, arcebispo repudia a mentalidade daqueles que banalizam a vida, achando que a mesma é descartável, onde se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos.

A arquidiocese de Manaus (AM), por meio da Pastoral Carcerária, emitiu uma nota lamentando o massacre ocorrido neste domingo, 1º de janeiro de 2017, no Sistema Penitenciário de Manaus, onde morreram ao menos 60 detentos. O texto assinado pelo arcebispo metropolitano, dom Sérgio Eduardo Castriani, e pela pastoral, apresenta o "repúdio à mentalidade daqueles que banalizam a vida, achando que a mesma é descartável, onde se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos". O arcebispo manifestou também solidariedade às famílias enlutadas. No dia 7 de janeiro. sábado, foi celebrada uma missa em sufrágio dos falecidos. A celebração será presidida por dom Sérgio Castriani, na Catedral da Imaculada Conceição, localizada no centro da capital, às 16h.

Leia a nota na íntegra: Nota à sociedade sobre as rebeliões que ocorrem em Manaus (AM) “Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos” (Marcos 7,2) Diante do massacre ocorrido neste domingo, 1º de janeiro de 2017, no Sistema Penitenciário de Manaus, onde morreram ao menos 60 detentos, a Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Manaus, se pronuncia, em defesa da vida e manifesta solidariedade às famílias enlutadas.

A Pastoral Carcerária, afirma em primeiro lugar que é dever do Estado cuidar e garantir a integridade física de cada detento, oferecendo as condições para cumprimento das suas respectivas penas. A Pastoral Carcerária visita o Sistema Prisional há 40 anos, por isso afirma que o Sistema Prisional não recupera o cidadão, pelo contrário oportuniza escola de crime, em vez de oferecer atividades ocupacionais aos internos. Considera ainda que a raiz do problema carcerário no Estado do Amazonas e no Brasil é falta de políticas públicas. A terceirização também fragiliza o sistema, onde o preso representa apenas valor econômico.

Manifestamos nosso repúdio contra a mentalidade daqueles que banalizam a vida, achando que a mesma é descartável, onde se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos (as). Enfim, não se pode responder violência, com violência, mas com não-violência, visando uma cultura de paz.

Confiando na misericórdia divina, convidamos todos para uma missa em sufrágio dos falecidos. Esta acontecerá no dia 7 de janeiro, sábado, na Catedral da Imaculada Conceição, centro da capital, às 16h. A celebração será presidida pelo arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani.

Pastoral Carcerária Manaus - Dom Sérgio Eduardo Castriani Arcebispo Metropolitano de Manaus (AM) Fonte: CNBB - Foto: Folha de São Paulo

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Notícias 2017 E A VIOLÊNCIA Diácono José Antonio Jorge - Campinas, SP Todos os dias, ao abrir os jornais, ficamos chocados com a crescente violência que nos rodeia. A própria Sagrada Escritura em seu primeiro livro – Gênesis – relata a violência causada por ciúmes com Caim matando seu irmão Abel. Há poucos dias, em plena festa do Natal – quando celebramos o Senhor da Paz! - deparamos com o assassinato do ambulante Luiz Carlos Ruas de 54 anos covardemente agredido por dois homens na estação Dom Pedro II do metrô, região central de São Paulo. Cena horrível e brutal transmitida pela televisão mostrando a impassibilidade de muitas pessoas ao redor dos agressores sem que alguém tomasse qualquer atitude de defesa do ambulante. Assistiram ao assassinato sem a menor indignação! Se os expectadores se unissem, gritassem e se aproximassem do massacre poderiam ter salvo um cidadão trabalhador e pai de família.

Logo em seguida, os jornais noticiaram a morte de um diplomata grego cuja suspeita recai sobre sua esposa e seu amante um policial militar.

Depois de assassinado, o diplomata foi colocado em seu carro onde foi localizado carbonizado. Depois o ataque à discoteca em Istambul, o massacre em presídio do complexo penitenciário Anísio Jobim e por fim o homem que metralhou a esposa, o filho e doze familiares num surto diabólico ou psicótico!

Os casos de violência são incontáveis. A vida está banalizada.

Mata-se por alguns centavos ou, às vezes, sem qualquer motivo. Muitas vítimas são roubadas e assassinadas em seguida, à sangue frio. Puro exercício do ódio. Perdemos um jovem seminarista que passando por um local onde se perpetrava um roubo, foi atingido por um tiro. Um dado alarmante: em 2016 o latrocínio – roubo seguido de morte - cresceu 57% em Campinas.

Como consertar esta situação? Tudo começa no lar que hoje é desestruturado, materialista, consumista, com pais ausentes. É lá que se forja o caráter, incutindo ética e moral pelo exemplo e não apenas por palavras.

Em termos de segurança, sentimos um esvaziamento do Estado – hoje quase falido - com funções terceirizadas que não nos protegem... temos de nos defender. Na consulta popular, 67% foram a favor de manter o armamento. A desconfiança é o primeiro degrau de violência: com o sentimento de perigo - devemos nos defender independentemente? Presenciamos grandes massas humanas não cidadãs que geram um caldeirão de violência. Mais um ingrediente: como viver com três ou mais filhos em 55 m2? Há uma concentração espacial com crescente densidade da população e serviços. Nos centros urbanos ocorre grande heterogeneidade no qual o diferente tem direito a existir.

Além do espaço físico, a cidade é construída pelas relações sociais. Na origem “cidade” (em grego “polis”) significava “muro, separação” e hoje sentimos a recuperação deste sentido.

A mídia exerce um papel fundamental administrando o real e a interpretação. Em que medida a mídia garante a imparcialidade para que a justiça seja feita? Tudo isto sem exacerbar o medo: sensação/ sentimento/ configuração de um imaginário? Há um imaginário de segurança que pode nos levar, por exemplo, a nos trancar dentro de casa! A indignação das vítimas é fundamental. Quando for cobrar na justiça, embora lenta, precária, corrupta, mas melhor que os juízos sumários (justiça com a própria mão) é preciso que a mídia de informante não passe a julgadora. Vamos fugir do fundamentalismo religioso: “o mundo é assim, porque Deus o fez assim”.

Voltando ao livro do Gênesis, tudo o que foi criado foi visto por Deus como bom. O ser humano é que não compreendeu o plano do Criador e estragou tudo! Na vida cotidiana ocorreu uma perda de espaço da religião.

O espaço é maior, por exemplo, no esporte. Nas Olimpíadas há mais gente do que nos cultos religiosos. Hoje é mais fácil mudar de religião do que de time de futebol! As pessoas dedicam mais tempo às academias de ginástica do que à oração diária. A religião não ocupa mais o primeiro lugar na vida das famílias. A religião é uma prática facultativa, não obrigatória.

Quando Koff Anan, deixou a Secretaria da ONU, após uma gestão de 10 anos declarou: com frustração, deixo o mundo mais inseguro, mais faminto, valorizando menos os direitos humanos! E Ovídio, o poeta latino e especialista em política nos idos do ano 43 a.C., chorou ao deixar Roma declarando “ Tudo o que é violento deve ser banido”!

Joseajorge@hotmail.com

Janeiro - 2017

DIÁCONOS

Mensagem do Papa

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Doente 2017 (11 de fevereiro) “Admiração pelo que Deus faz: “o TodoPoderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1, 49)” Queridos irmãos e irmãs, No próximo dia 11 de fevereiro, celebrar-se-á em toda a Igreja, e de forma particular em Lourdes, a XXV Jornada Mundial do Doente, sob o tema: “Admiração pelo que Deus faz: “o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1, 49)”. Instituída pelo meu predecessor São João Paulo II em 1992 e celebrada a primeira vez precisamente em Lourdes no dia 11 de fevereiro de 1993, tal Jornada dá ocasião para se prestar especial atenção à condição dos doentes e, mais em geral, a todos os atribulados; ao mesmo tempo convida quem se prodigaliza em seu favor, a começar pelos familiares, profissionais de saúde e voluntários, a dar graças pela vocação recebida do Senhor para acompanhar os irmãos doentes.

Além disso, esta recorrência renova, na Igreja, o vigor espiritual para desempenhar sempre da melhor forma a parte fundamental da sua missão que engloba o serviço aos últimos, aos enfermos, aos atribulados, aos excluídos e aos marginalizados (cf. João Paulo II, Motu proprio Dolentium hominum, 11 de fevereiro de 1985, 1). Com certeza, os momentos de oração, as Liturgias Eucarísticas e da Unção dos Enfermos, a interajuda aos doentes e os aprofundamentos bioéticos e teológico-pastorais que se realizarão em Lourdes, naqueles dias, prestarão uma nova e importante contribuição para tal serviço.

Sentindo-me desde agora presente espiritualmente na Gruta de Massabiel, diante da imagem da Virgem Imaculada, em quem o Todo-Poderoso fez maravilhas em prol da redenção da humanidade, desejo manifestar a minha proximidade a todos vós, irmãos e irmãs que viveis a experiência do sofrimento, e às vossas famílias, bem como o meu apreço a quantos, nas mais variadas tarefas de todas as estruturas sanitárias espalhadas pelo mundo, com competência, responsabilidade e dedicação se ocupam das melhoras, cuidados e bem-estar diário de todos vós. Desejo encorajar-vos a todos – doentes, atribulados, médicos, enfermeiros, familiares, voluntários – a olhar Maria, Saúde dos Enfermos, como a garante da ternura de Deus por todo o ser humano e o modelo de abandono à vontade divina; e encorajar-vos também a encontrar sempre na fé, alimentada pela Palavra e os Sacramentos, a força para amar a Deus e aos irmãos mesmo na experiência da doença.

Como Santa Bernadete, estamos sob o olhar de Maria. A jovem humilde de Lourdes conta que a Virgem, por ela designada “a Bela Senhora”, a fixava como se olha para uma pessoa. Estas palavras simples descrevem a plenitude dum relacionamento. Bernadete, pobre, analfabeta e doente, sentese olhada por Maria como pessoa. A Bela Senhora fala-lhe com grande respeito, sem Se pôr a lastimar a sorte dela. Isto lembra-nos que cada doente é e permanece sempre um ser humano, e deve ser tratado como tal. Os doentes, tal como as pessoas com deficiências mesmo muito graves, têm a sua dignidade inalienável e a sua missão própria na vida, não se tornando jamais meros objetos, ainda que às vezes pareçam de todo passivos, mas, na realidade, nunca o são.

Bernardete, depois de estar na Gruta, graças à oração, transforma a sua fragilidade em apoio para os outros; graças ao amor, torna-se capaz de enriquecer o próximo e sobretudo oferece a sua vida pela salvação da humanidade. O facto de a Bela Senhora lhe pedir para rezar pelos pecadores lembranos que os doentes, os atribulados não abrigam em si mesmos apenas o desejo de curar, mas também o de viver cristãmente a sua existência, chegando a doá-la como autênticos discípulos missionários de Cristo. A Bernadete, Maria dá a vocação de servir os doentes e chama-a para ser Irmã da Caridade, uma missão que ela traduz numa medida tão elevada que se torna modelo que todo o profissional de saúde pode tomar como referência. Por isso, peçamos à Imaculada Conceição a graça de saber sempre relacionar-nos com o doente como uma pessoa que certamente precisa de ajuda – e, por vezes, até para as coisas mais elementares – mas também é portadora do seu próprio dom que

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deve partilhar com os outros.

O olhar de Maria, Consoladora dos aflitos, ilumina o rosto da Igreja no seu compromisso diário a favor dos necessitados e dos doentes. Os preciosos frutos desta solicitude da Igreja pelo mundo dos atribulados e doentes são motivo de agradecimento ao Senhor Jesus, que Se fez solidário connosco, obedecendo à vontade do Pai até à morte na cruz, para que a humanidade fosse redimida. A solidariedade de Cristo, Filho de Deus nascido de Maria, é a expressão da omnipotência misericordiosa de Deus que se manifesta na nossa vida – sobretudo quando é frágil, está ferida, humilhada, marginalizada, atribulada –, infundindo nela a força da esperança que nos faz levantar e sustenta.

Uma riqueza tão grande de humanidade e de fé não deve ficar perdida, mas sim ajudar-nos a enfrentar as nossas fraquezas humanas e, ao mesmo tempo, os desafios presentes em âmbito sanitário e tecnológico. Por ocasião da Jornada Mundial do Doente, podemos encontrar novo impulso a fim de contribuir para a difusão duma cultura respeitadora da vida, da saúde e do meio ambiente; encontrar um renovado impulso a fim de lutar pelo respeito da integridade e dignidade das pessoas, inclusive mediante uma abordagem correta das questões bioéticas, a tutela dos mais fracos e o cuidado pelo meio ambiente.

Por ocasião da XXV Jornada Mundial do Doente, reitero a minha proximidade feita de oração e encorajamento aos médicos, enfermeiros, voluntários e a todos os homens e mulheres consagrados comprometidos no serviço dos doentes e necessitados; às instituições eclesiais e civis que trabalham nesta área; e às famílias que cuidam amorosamente dos seus membros doentes. A todos, desejo que possam ser sempre sinais jubilosos da presença e do amor de Deus, imitando o testemunho luminoso de tantos amigos e amigas de Deus, dentre os quais recordo São João de Deus e São Camilo de Lélis, Padroeiros dos hospitais e dos profissionais de saúde, e Santa Teresa de Calcutá, missionária da ternura de Deus.

Irmãs e irmãos todos – doentes, profissionais de saúde e voluntários –, elevemos juntos a nossa oração a Maria, para que a sua materna intercessão sustente e acompanhe a nossa fé e nos obtenha de Cristo seu Filho a esperança no caminho da cura e da saúde, o sentido da fraternidade e da responsabilidade, o compromisso pelo desenvolvimento humano integral e a alegria da gratidão sempre que Ele nos maravilha com a sua fidelidade e a sua misericórdia: Ó Maria, nossa Mãe, que, em Cristo, acolheis a cada um de nós como filho, sustentai a expectativa confiante do nosso coração, socorrei-nos nas nossas enfermidades e tribulações, guiai-nos para Cristo, vosso filho e nosso irmão, e ajudai a confiarmo-nos ao Pai que faz maravilhas.

A todos vós, asseguro a minha recordação constante na oração e, de coração, concedo a Bênção Apostólica.

Vaticano, 8 de dezembro – Festa da Imaculada Conceição – de 2016.

FRANCISCUS

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Notícias CRD Sul 1 fará Encontro de Formação em São Paulo A diretoria da Comissão Regional dos Diáconos, que tem na presidência o diácono José Getúlio do Nascimento, da diocese de Lorena, SP, juntamente com o bispo referencial dom Sérgio de Deus Borges, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, convida os integrantes das diretorias das CDDs – Conselhos Diocesanos dos Diáconos Permanentes, para Encontro de Formação.

O importante evento será realizado na Capital Paulista nos sias 10, 11 e 12 de março de 2017, no Centro de Formação “Sagrada Família”, Rua Padre Marchetti, 237, Ipiranga, São Paulo. Terá como tema “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,1-11) e como lema “O Diácono como Servidor das Mesas”, com assessoria de dom Sérgio e do padre Jean Rafael Eugênio de Barros, da diocese de Santo André.

O valor de investimento do encontro é de R$ 310,00, e deve ser pago antecipadamente através da conta da CRD Sul 1 na Caixa Econômica Federal: Banco 104; Agência 1041; Operação 003; Conta nº 2388-5. Mais informações com o tesoureiro da CRD Sul 1, diácono José Roberto dos Santos, e-mail: jose.laura@uol.com.br.

As inscrições deverão ser enviadas para o secretário da CRD Sul 1, diácono João Lázaro Silva, e-mail: diaconojoaolazaro@ bethaniaseguros.com.br e os comprovantes de pagamentos para o tesoureiro (e-mail acima).

A carta de Dom Sérgio de Deus e a ficha de inscrição foram enviadas para as coordenações das arquidioceses e dioceses do estado e publicadas nas páginas do Facebook: CRD Sul 1, DIÁCONOS DA IGREJA CATÓLICA, DIÁCONOS PERMANENTES DO BRASIL e Comissão Nacional dos Diáconos.

VOCAÇÃO DIACONAL NA FAMÍLIA, IGREJA E SOCIEDADE, À LUZ DE APARECIDA.

Presidente da CNBB deseja que cada pessoa construa a paz através da não violência

Cardeal Sergio da Rocha recorda mensagem do papa no início de 2017 “Desejo que nossa juventude, e cada pessoa possa de fato construir a paz através da não violência, rejeitar qualquer forma e agressividade ou de violência, sejam em casa, nas redes sociais, nas ruas”, disse o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, em entrevista ao programa Igreja no Brasil que vai ao ar nesta semana nas emissoras de televisão de inspiração católica.

Dom Sergio recorda a mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial da Paz, dia 1º de janeiro, na qual o pontífice propõe o tema “A não-violência: estilo de uma política para a paz”.

Assim como o pontífice, dom Sergio pontua que na atualidade há muita agressividade, muita violência. “Que nós possamos acolher aquele é o príncipe da paz, que é Jesus Cristo, aquele que nos traz a paz, mas também crescer na corresponsabilidade pela paz”, afirmou o presidente da CNBB lembrando que o Tempo Litúrgico do Natal que ainda é celebrado pela Igreja.

Dom Sergio deseja que cada pessoa, nos vários ambientes em que se coloca, “na sua casa, na escola, no local de trabalho, procure ali ser alguém que testemunhe essa paz que vem de Deus. Paz que é fruto da presença de Deus, paz que é fruto da misericórdia, da justiça, da não violência entre nós”. Ao final da sua fala, o cardeal fez votos de que “tenham todos a graça de um novo ano abençoado por Deus, mas vivido com muita esperança, com muita paz que são dons que vem de Deus”.

Nova vida Para o cardeal dom Sergio da Rocha o início de um novo ano, “com certeza, é oportunidade de uma nova vida”. Ele convida todos a pedir a Deus a graça de um coração novo, de uma vida nova neste ano. “E esse coração novo, essa vida nova, que brota do evangelho, que também é dom de Deus, é vida nova feita de esperança e de paz”, observa.

2ª Assembleia Geral Nacional Não Eletiva da Comissão Nacional dos Diáconos

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