Water Resources Vulnerability and Adaptation to Climatic Changes in Rio de Janeiro - Brazil “Água Nem Tanto Nem Tão Pouco” Prof. Marcos V. Freitas e equipe IVIG/COPPE Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais – IVIG Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia – COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Regiões críticas afetadas por alagamentos* no ERJ (2003-2007) N ESPÍRITO SANTO
RH-X MINAS GERAIS
RH-IX
RH-VII
RH-IV RH-III
SÃO PAULO
RH-II
RH-VIII
RH-V
RH-VI
Limites estaduais
RH-I
Regiões hidrográficas Níveis de Criticidade por População Afetada
OCEANO
30
0
30
60 Km
ATLÂNTICO
Baixo Médio Alto Muito Alto Área não afetada ou sem informação
*Águas acumuladas nos perímetros urbanos com sistemas de drenagem deficientes a partir de fortes precipitações pluviométricas (relacionado à impermeabilidade dos solos)
Regiões críticas afetadas por inundações graduais* no ERJ (2003-2007) N ESPÍRITO SANTO
RH-IX
#
RH-X
MINAS GERAIS
RH-VII
RH-IV
RH-III
SÃO PAULO
RH-II
RH-VIII
RH-V
RH-VI
Limites estaduais
RH-I
Regiões hidrográficas Níveis de Criticidade por População Afetada
OCEANO
30
0
30
60 Km
ATLÂNTICO
Baixo Médio Alto Muito Alto Área não afetada ou sem informação
*Elevação das águas de forma paulatina e previsível, mantendo-se em situação de cheia durante algum tempo e escoam gradualmente (nitidamente sazonais).
Regiões críticas afetadas por inundações bruscas* no ERJ (2003- 2007) N ESPÍRITO SANTO
RH-X MINAS GERAIS
RH-IX RH-IV
RH-VII
#
RH-III
SÃO PAULO
RH-II
RH-VIII
RH-V
RH-VI
Limites estaduais
RH-I
Regiões hidrográficas Níveis de Criticidade por População Afetada
OCEANO
30
0
30
60 Km
ATLÂNTICO
Baixo Médio Alto Muito Alto Área não afetada ou sem informação
*Inundações provocadas por chuvas intensas e concentradas, em regiões de relevo acidentado, produzindo súbitas e violentas elevações dos caudais, os quais escoam-se de forma rápida e intensa
Regiões críticas afetadas por estiagem no ERJ (2003-2007) N ESPÍRITO SANTO
Área de Estiagem (Out/2007) Total de Afetados: 17.000 #
RH-X MINAS GERAIS
RH-IX
RH-VII
RH-IV RH-III
SÃO PAULO
RH-II
RH-VIII
RH-V
RH-VI
RH-I
OCEANO
30
0
30
60 Km
ATLÂNTICO
Regiões críticas afetadas por deslizamentos no ERJ (2003-2007) N ESPÍRITO SANTO
RH-X MINAS GERAIS
RH-IX RH-IV
RH-VII
#
RH-III
SÃO PAULO
RH-II
RH-VIII
RH-V
RH-VI
Limites estaduais
RH-I
Regiões hidrográficas Níveis de Criticidade por População Afetada
OCEANO
30
0
30
60 Km
ATLÂNTICO
Baixo Médio Alto Muito Alto Área não afetada ou sem informação
PROPOSTAS DE AÇÕES FUTURAS
1 – Abastecimento de Água Urbana • Melhoria dos acessos aos serviços de abastecimento de água, principalmente nas regiões hidrográficas do baixo Paraíba do Sul (IX) e Itabapoana (X). •Melhorar muito o nível de atendimento ao serviço de água pela rede geral de abastecimento em suas áreas rurais. • Aumentar a fiscalização do uso de água tratada e principalmente das águas superficiais e subterrâneas -Reduzir o desperdício de água tratada e roubos “gatos” -Realizar campanhas educacionais a fim de evitar o (que ocorre inclusive nas áreas onde residem pessoas de mais alta renda do estado) -Intensificar a implantação de outorgas de águas superficiais e subterrâneas • Preservar e reflorestar áreas de nascentes e matas ciliares – integrar com projetos de mitigação a mudanças climáticas; •Ampliar o direito à “bolsa estiagem” – Norte Fluminense
PROPOSTAS DE AÇÕES FUTURAS
2 Escassez de água • Aumentar o aproveitamento direto da água da chuva - Cisternas (principalmente em áreas rurais), destaque para o Norte Fluminense. - Estimular Sistemas de Aproveitamento de Telhados e Armazenamento de Água em prédios de áreas habitacionais, comerciais e industriais – destaque região Metropolitana do Rio de Janeiro.
PROPOSTAS DE AÇÕES FUTURAS
3 – Poluição das Águas
• Melhoria do acessos aos serviços de saneamento básico - Ampliar coleta de esgoto e lixo – destaque nas regiões do baixo Paraíba do Sul (IX) e Itabapoana (X)
- Estimular desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias em: - tratamento e uso de esgoto _ ex. produção de biodiesel de esgoto e óleos usados, flotação da poluição nos rios - Reuso de lixo _ área construtiva, de energia e de mitigação a mudanças do clima.
PROPOSTAS DE AÇÕES FUTURAS
4 – Enchentes e deslizamentos Medidas não-estruturais: • Mapa de Vulnerabilidade de Recursos Hídricos a Eventos
Extremos • Monitorar áreas de expansão urbana (evitar ocupação em áreas de risco); • Capacitação – p/ evitar a deposição inadequada de lixo em encostas e redes pluviais; •implantação de sistemas de alerta; •Preservar e reflorestar matas ciliares e de nascentes.
PROPOSTAS DE AÇÕES FUTURAS
4 – Enchentes e deslizamentos Medidas não-estruturais e estruturais • Abordagem integrada Planos de Uso dos Recursos Hídricos integrados ao Plano de Uso do Solo de cada Região Hidrográfica, •Ordenamento urbano e hidrografia natural do sítio e seu ambiente hídrico, • Estimular a colaboração dos atores do ordenamento urbano e da gestão da água e relação entre drenagem urbana, saneamento básico e recursos hídricos •Gestão do risco de inundação (analisar globalmente para agir localmente,gerenciar os riscos extremos e modulação do risco quando da concepção).
PROPOSTAS DE AÇÕES FUTURAS
4 – Enchentes e deslizamentos Medidas não-estruturais e estruturais • Abordagem integrada Planos de Uso dos Recursos Hídricos integrados ao Plano de Uso do Solo de cada Região Hidrográfica: •Gestão dos riscos sanitários e de poluição (ações preventivas e ações de tratamento); •Elaboração de Planos Diretores de Drenagem Urbana de cada município da região hidrográfica condizentes com os Planos de Uso dos Recursos Hídricos e Plano de Uso do Solo; •Elaborar um plano diretor que priorize a revitalização
áreas urbanas mais precárias (desocupação das faixas marginais, construção de diques),
PROPOSTAS DE AÇÕES FUTURAS
4 – Enchentes e deslizamentos Medidas estruturais • Modificações em seções transversais de cursos d'água; • Canalização de cursos d’água e talvegues, somente quando a necessidade indicar; •Modificações no traçado do cursos d'água, visando criar desvios para ondas de cheia (redução da velocidade da água), •reservatórios de detenção com ou sem infiltração; •estruturas de armazenamento temporário; •pavimentos porosos; •trincheiras, poços, valas e valetas de infiltração.
Estudo de Adaptação e Vulnerabilidade da Região Costeira do Estado do Rio de Janeiro às Mudanças Climáticas Prof. Paulo Cesar ROSMAN e equipe – PENO/COPPE/UFRJ
Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia – COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras 1. Elevação do Nível Médio do Mar (NMM). 2. Aumento de extremos climáticos: • Secas mais prolongadas Æ mais Intrusão Salina em estuários (manguezais) • Intensidade de tempestades Æ Ondas e Marés Meteorológicas mais altas e freqüentes, chuvas mais intensas. 3. Possível mudança nas direções de propagação das ondas devido a alterações na circulação atmosférica, semelhante ao que já acontece em eventos de El Niño. Tais efeitos geram conseqüências cumulativas (sinergia) e não de modo isolado.
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras 1. Principais Efeitos da Elevação do Nível Médio do Mar (NMM) : (efeitos persistentes)
a. Tendência de translação das praias e cordões de dunas em direção à terra; b. Onde houver ruas e avenidas na retro-praia Æ diminuição das faixas de areia nas praias;. c. Recuo das linhas de orla em regiões de baixadas de lagoas costeiras e baías; d. Problemas de macrodrenagem em águas interiores, especialmente em zonas urbanas situadas em baixadas de baías e lagoas costeirasÆ alagamentos; e. Aumento da profundidade média de lagoas costeiras e baías (efeito de rejuvenescimento!). f. Aumento da intrusão salina em zonas estuarinas Æ potencial problema de captação de água salobra em locais que hoje captam água doce.
Ações de engenharia para prevenção e remediação a. Nas praias, sempre que possível, a melhor solução é aumentar o estoque de areia
~100m Duna Perfil projetado Perfil com NMM +50cm
Perfil atual
Berma
Nível Médio do Mar +50cm Nível Médio do Mar - Atual
b.
Nas praias, sempre que possível, a melhor solução é aumentar o estoque de areia. Em alguns casos pode ser necessário segmentar a praia criando novas enseadas para viabilizar a estabilidade do engordamento de praia.
Ações de engenharia para prevenção e remediação c. Em regiões de baixadas de lagoas costeiras e baías, sempre que possível, devese iniciar o processo de desfazimento e transferência de áreas urbanizadas em regiões a serem alagadas, ou que passarão a ter crescentes problemas de inundação. d. As áreas desocupadas devem ser transformadas em parques ou áreas de recreação, a serem eventualmente alagadas e inundadas. Passam a funcionar como zonas de amortecimento e acumulação de água (“piscinões” naturais), mitigando efeitos em áreas vizinhas. e. Pontos de captação que passarem a captar água salobra, sempre que possível, devem ser transferidos para montante. f. Construção de sistemas de diques e comportas só em casos muito excepcionais.