CONTOS DE MISTÉRIO - 5º ANO

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Contos de Mistério

Escritos e Ilustrados pelos alunos do 5º Ano - Manhã e Tarde 2016

Professoras Responsáveis: Luciana Guimarães Foloni Tatiane Aparecida Santos Alves Camila Costa Rabelo

Orientação das Ilustrações: Profª Rosângela Bonifácio

Revisão Ortográfica: Selma Ortega Dias Duarte

PARA MANTER A CARACTERÍSTICA DA ESCRITA DOS ALUNOS, OS TEXTOS FORAM REVISADOS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS COMPETÊNCIAS ESCRITORAS DA TURMA.

Arte e Diagramação: Lucas da Silva Siqueira

Atendimento e Secretaria

Rua Bariloche, 91 | Jd. América | SJC - SP | (12) 3931 2163

Acesso - Ed. Infantil & Berçário

Rua Cali, 17 | Jd. América | SJC - SP | (12) 3939 6445

Acesso - Ens. Fundamental

Rua Cali, 157 | Jd. América | SJC - SP | (12) 3931 8113


Sumário

Apresentação...................................................... 4 A Boneca.............................................................. 9 Isabela Fernandes Santana

A Casa dos Mortos.............................................. 13 Júlia Reis Araújo

A Maldição da Boneca...................................... 17 Luther Adamczewski Heide

Aparições do Mal............................................... 21 Eduardo Araújo de Souza e Toledo

A Parte da Mansão Assombrada...................... 25 Ricardo Crivano Larsen

A Prisão na Amazônia........................................ 29 Gabriel Yoshihiro Goia Haibara

A Visita.................................................................. 33 Camila Teodoro Fermiano

Boneca Assassina................................................ 37 Gustavo de Oliveira Menezes

Casa Assombrada.............................................. 41 Caio Hiroshi Nishizawa

Mostrador de Fantoches.................................... 45 Marco Antonio Ribeiro Miranda Manzo Monteiro

O Acampamento dos Mistérios........................ 49 Rafael Vilela dos Reis Pereira

O Apartamento 53.............................................. 53 Raphael Kenichi Lopes Katayama

O Boneco da Mansão........................................ 57 Victor Moraes Melo


O Enigma da Família Taylor............................... 61 Maria Eduarda Patto dos Santos Fernandes

O Mistério do Pergaminho................................. 65 Gustavo Thibes Bosco

O Monstro de Visitas........................................... 69 Isabela Ballielo Oliveira

O Mundo Misterioso de Atena........................... 73 Heloiza Souza Ruivo

O Portal................................................................. 77 Raíssa Maria de Souza Almeida

O Portal do Submundo....................................... 81 Anderson Costa Cabral

O Sequestro.......................................................... 85 Luana Estéfani Mendes Lima

Corrida da Diversão............................................ 89 Bárbara Simão Medeiros

Três amigos e a Morte......................................... 93 Samira Porto Brandão

O Pesadelo de Maria.......................................... 97 Beatriz Ayumi Ikawa Yamada

O Mistério de Jeff................................................ 101 André Fernando Reis Junior

O Poema da Vingança...................................... 105 Gustavo Fernandes Guimarães

A Casa Assombrada........................................... 109 Isabela Oliveira Lisboa

Floresta Sombria.................................................. 113 Rafael Henrique Poli

A Casa Abandonada......................................... 117 Lucas da Silva Godoy

A Escuridão da Morte......................................... 121 Nuno Hauch Fonseca da Silva



APRESENTAÇÃO Era um dia como qualquer outro, se não fosse pela chuva que caía fortemente. Justo nesse dia, nós, alunos do quinto ano, ouvimos tudo sobre o Projeto Jovem Escritor, que teríamos que começar em breve. Quando começamos a escutar e ler contos de mistério, como Maria Angula, Dançando com o Morto, A Árvore dos Desejos, As Lágrimas do Sombreirão, entre outros, percebemos que alguns causavam medo e outros não, que eles tinham conteúdo sobrenatural, que havia sangue, violência e lugares assustadores em quase todos. Alguns de nós ficaram contentes por trabalhar um gênero desse tipo, mas outros ficaram com receio. Após termos repertório suficiente, passamos a reescrever e recontar histórias misteriosas, e em alguns momentos, isso nos causou arrepios. Lemos muito e escrevemos bastante para ter certeza de que nossa história iria ficar boa. Um tempo depois, em um dia frio, elaboramos listas de apoio que nos ajudariam na hora de criar nossa própria história, enchendo-a de elementos aterrorizantes e misteriosos. Um dia, inesperadamente, começou uma terrível tempestade. Quando menos esperávamos, tudo ficou escuro. Usamos uma lanterna para contar histórias de mistério, e isso nos ajudou a ter ideias para nossa própria obra. Registramos nossas ideias no computador, criando assim, a primeira versão de nosso conto. As professoras leram e apontaram questões que não estavam muito claras e precisavam ser melhoradas. A troca com os colegas nos ajudou a melhorar nossas ideias para essas histórias. Depois sentamos individualmente e fomos orientados quanto a essas modificações. Concluímos, então, a segunda versão do conto. Nesse momento, um leitor misterioso teve acesso aos textos. Ele ou ela (pois não sabemos quem é) foi nosso revisor, dando os

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últimos retoques em nossas produções. Ilustramos a história, utilizamos de colagens e tons de branco e preto e finalizamos assim o projeto. Convidamos você a escolher um lugar bem aconchegante e embrenhar-se nesse universo misterioso, cheio de suspense e de terror.

Professoras e alunos do 5º ano

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5º ano Manhã Agradecimentos

Um agradecimento especial para as nossas professoras Luciana e Tatiane, que se empenharam nos ajudando a escrever esses contos. À professora Rosângela, que nos inspirou a usar de muita criatividade em nossas ilustrações.

Dedicatória

Nós dedicamos este livro para os alunos do 5º ano, que juntos conquistamos umas das fases mais importantes da nossa vida. Daqui para frente seguiremos outros caminhos, mas nossas lembranças sempre estarão guardadas neste livro.

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5º ano Tarde Agradecimentos

Agradecemos à professora Camila, que nos ajudou a ter muitas ideias e preparou-nos para o sexto ano. Ao Colégio ECCOS, pela oportunidade de participar do projeto Jovem Escritor. À professora Rosângela, por nos ensinar técnicas diferentes de desenhos para nossos contos de mistério. Aos nossos pais, por estarmos nesta escola.

Dedicatória

Dedicamos este livro aos nossos pais, que sempre nos ajudam a ser pessoas melhores. À professora Camila, que nos mostrou nosso potencial durante o ano. Aos familiares e amigos. Vocês são importantes para nós.

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A Boneca Isabela Fernandes Santana

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Na cidade de Boston morava uma menina chamada Júlia, ela tinha uma boneca chamada Melanie que tinha longos cabelos negros e olhos azuis. Até que um dia Júlia estava assistindo TV e viu um comercial de uma boneca mais bonita que Melanie, que falava, vinha com várias roupinhas e pediu para sua mãe. No dia de seu aniversário, Júlia ganhou a boneca que ela tanto queria, mas deixou a outra jogada no armário de brinquedos. Só que Júlia não sabia que essa boneca possuía um espírito muito maligno dentro dela e ao abandoná-la, o espírito se sentiu rejeitado e resolveu se vingar da menina.

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Na primeira noite, a boneca saiu do armário e foi se deitar com Júlia. Ao acordar Júlia se assustou, pois não se lembrava de ter tirado a boneca do armário, então pegou a boneca amarrou em saco preto e jogou-a lá no fundo do sótão da casa dela. Melanie com muito raiva rasgou o saco, desceu do sótão e foi até a cama da menina. Balançou, chamando-a, então Júlia acordou assustada gritando. Seu pai foi correndo ao seu quarto para ver o que estava acontecendo e foi então que viu a boneca em pé sozinha. Pedro, pai da Júlia, pegou Melanie, levou para o quintal e colocou fogo na boneca. Só que não sabia que ao fazer isso, ele estava libertando o espírito. Assim que o espírito foi solto, ele procurou logo um corpo para possuir e o primeiro que ele achou foi o de Júlia. Na manhã seguinte, a menina acordou meio estranha, fechada, não sorria e não falava. Os seus pais acharam que ela estava assim por causa do ocorrido da noite passada. Tentavam conversar com a menina, mas ela não respondia só ficava calada. Duas noites após o incidente, Pedro e Júlia estavam sozinhos em casa, pois a mãe estava de plantão no hospital, cuidando de seus pacientes. Júlia acordou às 3:15 da manhã, foi até a cozinha, pegou um facão, foi até o quarto dos pais, onde seu pai estava dormindo e enfiou a faca em sua garganta. Deu várias facadas nele. De manhã quando Paula chegou, foi direto ao seu quarto como de costume para tomar um bom banho e ao chegar ao seu quarto, viu aquela poça de sangue e seu marido morto todo esfaqueado. Desesperada, ligou para a polícia e foi procurar sua filha com medo de ter acontecido o mesmo com ela. Ao entrar no quarto de Júlia, a mãe viu que a menina estava dormindo tranquila em sua cama. Paula preferiu não acordá-la para ela não precisar ver aquela cena horrível. A polícia chegou rapidamente e Paula contou o que aconteceu à polícia. Como sua filha era a única que estava em casa, eles pediram para conversar com Júlia e a mãe disse ao policial, que a menina estava lá no quarto dormindo. Chegando ao quarto, encontraram a menina sentada na cama chorando com a camisola cheia de sangue, falando que tinha sido a boneca que fez aquilo e explicou tudo desde o começo. Então o policial confuso disse à Paula que precisaria levar a menina para delegacia. Júlia ouvindo isso, decidiu fugir de sua casa e nunca mais ninguém ouviu falar de Júlia. Já a sua mãe, procura-a até hoje.

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A Casa dos Mortos JĂşlia Reis AraĂşjo

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Uma família estava se mudando de casa pois aquela já estava muito pequena, eles escolheram uma casa grande, mas antiga. Uma tarde fria, Charlie um menino inquieto, não tinha nada para fazer e muito curioso decidiu entrar no sótão, procurou uma luz para iluminar aquele lugar e encontrou uma lâmpada muito alta. Então ele subiu em uma escada, inclinou-se para acender e nesse momento, ele caiu desmaiado e não acordou mais. Depois de algumas horas, Eduard foi ao quarto de seu filho procurá-lo e não o encontrou, só percebeu um desenho muito estranho com uma criatura alta, magra, com o rosto vermelho e mãos enormes, o último lugar que faltava para ele procurálo era o sótão, ele foi até lá. Seu filho estava caído no chão desacordado, Eduard pegou seu filho e levou-o para o seu quarto. Mary estava na sala lendo um livro e começou a escutar vozes vindas do quarto de sua filha mais nova chamada Emma, correu para ver o que estava acontecendo e viu uma pessoa estranha com a cara vermelha. Ela gritou o mais alto que pôde e quando o pai chegou ao quarto mostrou o desenho que estava no quarto de Charlie. Era a mesma criatura! Dois dias depois, Mary foi ao seu quarto pegar um álbum de fotografia. Mary estava no corredor e viu uma assombração de uma criança correndo até o quarto de seu filho. Mais tarde, Mary estava fazendo uma faxina em seu jardim e começou a escutar alguém tocando seu piano, estranhou, olhou novamente e não havia mais nada, o som havia parado. No dia seguinte Mary chamou uma moça. Seu nome era Margaret, ela que resolvia esses problemas. Margaret estava investigando a casa. Ela mandou seus parceiros de trabalho para investigarem a casa e fazerem anotações, depois de Margaret ler todas as anotações, percebeu que não havia nada de errado com a casa e sim, com o seu filho Charlie. Eduard ficou surpreso e mandou todos irem embora e Mary queria resolver a situação, não aceitou. Margaret tinha um aparelho estranho, que ela conseguia falar com Charlie, que estava em um MUNDO ALÉM DO QUE NOSSOS OLHOS POSSAM ENXERGAR. Alguns dias depois, o menino ainda estava dormindo e a tia chamada Maria foi à casa deles para entender o que estava acontecendo, ela havia lembrado de uma história que havia acontecido com seu sobrinho (Eduard) e começou a contar a seguinte história: “Quando

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você era pequeno, sua mãe morreu. Então eu que sempre cuidei de você e gostava muito de tirar fotos. Mas tinha uma coisa estranha. Em cada foto tinha um vulto atrás de você, achei que era coisa da câmera, mas depois fui reparando e a cada foto, esse vulto estava cada vez mais próximo de você. Fiquei preocupada e parei de tirar fotos. Até essa última foto que tirei, esse vulto estava encostando em você, depois disso eu nunca mais tirei fotos sua.” Na noite seguinte, todos estavam dormindo, Maria entrou no quarto do garoto (Charlie) e viu um monstro com a cara vermelha e as mãos enormes apontando para o menino, ela gritou e acordou todo mundo da casa menos Charlie. No dia seguinte, a mãe levou Emma para a escola e quando ela voltou viu uma assombração indo para o quarto de seu filho. Às 15 horas ela chamou um médico, pois sentiu algo estranho em seu filho. Depois de um tempo foi ver se estava tudo bem, quando chegou ao quarto estava um vento muito forte, as janelas estavam batendo e os lençóis estavam voando... O vento parou e a mãe ficou assustada. Pela noite Mary chamou Margaret. Ela pediu a Maria para contar uma história estranha, que talvez tenha acontecido com ela. Maria contou toda a história para ela e depois perguntou: -Como você sabia que havia acontecido algo de diferente comigo há alguns anos atrás? Margaret respondeu: -Quando os homens estavam investigando a casa, viram algo de errado em Eduard. Eles viram algo escuro perto dele, comecei a investigar mais e percebi que Eduard está amaldiçoado. Mary respondeu: -Então quem estava amaldiçoando essa casa era meu marido? -Sim - respondeu Margaret. Eduard preocupado com a situação de que ele estava amaldiçoado disse: -Então quem irá salvar meu filho? Margaret disse que quem iria salvar Charlie seria uma pessoa amaldiçoada! Eduard perguntou: -Como que eu vou salvar meu filho? Vou ter que passar por tudo que ele passou?

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-Não - disse Margaret. - Você tem que ter um sono profundo... O pai aceitou, ele entrou no mundo além de onde nossos olhos possam enxergar. Isso era na própria casa. Para salvar Charlie, ele teria que enfrentar os monstros, e Charlie teria que deitar em sua cama para acordar e Eduard teria que sentar no sofá para acordar. Margaret tinha achado algo de estranho com Eduard, decidiu e tirou uma foto dele. Ele não gostava de fotos. Eduard matou Margaret e com isso, Eduard virou seu próprio medo (o monstro que aparecia nas fotos que Maria tirava).

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A Maldição da Boneca Luther Adamczewski Heide

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José era um homem que morava perto de uma casa que todo mundo achava que era mal-assombrada. Ela estava abandonada, cheia de teias com os vidros quebrados. Todo dia o homem ia para o cemitério trabalhar, lá ele limpava as covas e voltava para casa no final da tarde. Ele tinha uma família. Naquela noite ele conversou com sua filha Letícia: - O papai vai viajar e vou demorar um ano para voltar. É que eu consegui um emprego melhor. Fique sabendo que o papai ama muito você. Na hora de dormir a menina falou para a mãe: - Mãe, amanhã nós podemos passear? Estou muito triste vamos distrair um pouco. A mãe concordou e no dia seguinte as duas passearam um pouco pelo parque. A mãe sentou um pouco para descansar e uma velha aproximou-se da menina. Cochichou no ouvido dela e lhe entregou uma boneca. Na hora de ir embora, a mãe perguntou para a menina de quem era aquela boneca e Letícia disse o que tinha acontecido. Sua mãe deixou a menina levar a boneca para casa. À noite a menina dormiu agarrada com a boneca e na manhã seguinte a mãe entrou no quarto dela. Sua filha estava morta. - Filhaaaa, fala comigo! – A mãe não parava de chorar, ligou para José, contou para ele o que tinha acontecido e o pai falou que ia voltar imediatamente. A filha continuava agarrada na boneca, a mãe ainda chorava muito, quando ouviu alguém bater na porta. Ao ver quem era, viu uma velha, que falou: - Você tem um prato de comida? Estou com muita fome. - Tenho sim, entre. A velha sentiu que a mãe estava muito triste e então percebeu que a boneca assassina tinha feito mais uma vítima. No final do dia o pai, chegou em casa e correu para ver a filha. Ele estava muito triste. Os pais estavam inconformados com a morte da filha. O pai estranhou aquela boneca que estava grudada com a menina e a jogou no lixo com muita raiva. A menina foi separada da boneca e no seu enterro Letícia abriu os olhos, levantou e ressuscitou. Seus pais ficaram muito felizes. Era um milagre! O pai não quis mais saber do emprego novo e voltou a trabalhar no cemitério. Tudo parecia normal e a mãe foi passear com a filha, depois

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a menina falou: - Mãe, olha a velha que me deu a boneca naquele dia, lembra? - Nossa! É a mesma que foi lá em casa pedir comida!!! - Não quero mais aquela boneca ela me deixou muito estranha. – Disse Letícia. Nesse momento, mãe e filha voltaram para casa muito assustadas. E depois daquele dia a menina nunca mais quis brincar de boneca.

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Aparições do Mal Eduardo Araujo de Souza e Toledo

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No verão de 2027 quatro amigos estavam de férias em uma montanha perto da cidade de Stunville, eles montaram uma barraca no pé da montanha ao lado da floresta, era feriado de Halloween e a cidade estava toda decorada. Porém algo inesperado aconteceu. Nessa noite um dos amigos chamado John, não conseguiu dormir por um motivo bizarro, ele apenas conseguia ver sombras de pessoas segurando facas em volta da barraca e ficou aterrorizado. Dois minutos depois, a barraca começou a abrir sozinha e a cada dois minutos John fechava a barraca, John estava com medo de ser coisas que o faziam chorar para os amigos rirem dele. John abriu a barraca e saiu correndo queria voltar para casa, porém sua mãe não o aceitaria, ele precisou brigar com ela para convencêla a deixá-lo acampar neste feriado. Amanheceu, John acordou do lado de fora da barraca. Seus dois amigos Daniel e Gustavo foram acordá-lo e depois foram ver o outro amigo que estava na barraca ainda dormindo. Quando eles voltaram a barraca verde estava vermelha e quando eles entraram havia tripas por todo lado. John disse: -Adeus vou embora! John saiu daquela cidade maldita e as loucuras pararam de acontecer. Porém, John ainda via aquelas coisas mesmo depois de algumas semanas e foi conversar com um padre. Ele achou melhor trancar John na igreja, pois era um sinal de que uma maldição estava se formando. Trancou-o em um porão cheio de cruzes e água benta. Foi na hora de dormir que tudo começou a piorar, a água benta caiu no chão, as cruzes viraram ao contrário, as cadeiras se suspenderam no ar e criaram bocas tentando comer John. No dia seguinte não havia ninguém lá no porão, ninguém soube na verdade o que tinha acontecido com este jovem e em memória de John, Daniel e Gustavo acampam em uma montanha todo ano.

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A Parte da MansĂŁo Assombrada Ricardo Crivano Larsen

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Daniel um cara de 30 anos, procurava uma casa mais próxima ao seu trabalho. Ele achou uma casa muito bonita, super barata e comprou-a, só que ele não sabia que a mansão ao lado da sua nova casa era assombrada. Certo dia, ao voltar do trabalho Daniel percebeu que a mansão estava mais perto de sua casa, mas pensando que era coisa da sua cabeça ele não se importou. Uma noite após o ocorrido, ele estava em seu quarto quase dormindo, acordou assustado com um barulho vindo da parede e quando ele olhou, viu que crescia uma mancha preta enorme. Assustado, ele pegou a lanterna em sua cabeceira e se aproximou da parede, viu que pela mancha ele conseguia ver o lado de dentro da mansão. Daniel estava muito assustado, mas curioso também. Então resolveu entrar pela mancha que já tinha se transformado em um buraco, foi andando, andando e quando percebeu já estava no meio da mansão. Ele começou a ouvir alguns barulhos vindos do corredor e foi ver o que era. Quando chegou lá, viu um monte de soldados de guerra apontando armas para ele. Saiu correndo assustado e entrou em um dos quartos que estava cheio de pessoas, de repente ele repara que aquelas pessoas são seus parentes que haviam falecido. Todos eles falando juntos: “Toma cuidado, você tem que sair daqui, aqui não é seu mundo!” Daniel já não sabia mais para onde correr, quando ele sentiu alguém pegar em sua mão, ao olhar ele viu que era sua irmã mais nova, Elise que faleceu quando tinha seis anos. Espantou-se no primeiro momento, mas ao ver sua irmã, seu coração foi se acalmando, então ela começou a falar com ele: - Daniel meu irmão, você está no mundo dos pesadelos! Você tem que ir embora, mas para conseguir sair daqui você tem que enfrentar seus medos. Ele chorou muito ao ver a irmã e também ao saber onde estava. Então ele disse a ela. - Elise minha irmã, como morro de saudade de você, não tem um dia que eu não sinta sua falta, mas eu enfrentarei meu medo e sairei daqui, te prometo! Os irmãos se abraçaram e Elise desapareceu pela escuridão da casa, Daniel sabia que ele precisaria enfrentar aqueles soldados para sair de lá. Ele tinha medo dos soldados, pois quando ele tinha oito anos alguns homens rebeldes entraram na sua casa. Daniel e Elise estavam

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sozinhos, pois seus pais ainda estavam no trabalho, e naquela época muitos homens do mal se vestiam de soldados para roubarem as casas, então Daniel pegou sua irmã e escondeu-a em uma parede secreta, Daniel pediu para Elise ficar lá quietinha enquanto ele saía para buscar ajuda, só que quando ele saiu, os soldados do mal, botaram fogo na casa matando sua irmã. Daniel chegou ao corredor com aqueles soldados olhando e andando em sua direção e ele gritou. - Não tenho medo de vocês, podem vir!!! Já levaram minha irmãzinha, não levarão mais nada de mim. Quando ele parou de falar percebeu que os soldados sumiram, sentiu sendo puxado e adormeceu. Quando ele acordou, estava em sua cama e ficou pensando se tinha sido um sonho, mas ao olhar na cabeceira de sua cama, viu que tinha uma tiara rosa com flores brancas. A mesma que a sua irmã usava na noite que morreu. Daniel logo quis se mudar daquela casa, comprou um apartamento mais perto da cidade e nunca mais teve pesadelos.

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A prisĂŁo na AmazĂ´nia Gabriel Yoshihiro Goia Haibara

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2016, muitas pessoas se preocupam demais com dinheiro, riquezas e bens. Sempre querem ganhar mais dinheiro, nunca parece ser o suficiente. Ouvi dizer que doze pessoas foram convidadas a concorrer a um prêmio de R$2.000.000. Eles ficariam confinados em um presídio de segurança máxima na Amazônia. Lá seriam desafiados, aterrorizados e quem resistisse até o final levaria o prêmio. O detalhe é que os escolhidos têm algo em comum, todos já tiveram passagem pela polícia e participado de algo ilegal, porém nenhum deles se conhecem. No primeiro dia todos estavam muito confiantes e nem imaginavam o que esperava por eles, até mesmo o sobrenatural e ilusões. Naquela noite, dormiram muito bem até algumas horas da madrugada, quando um choro sofrido de menino chegou aos seus ouvidos, ficaram com muito medo do choro. Passado um mês, os doze participantes já estavam suficientemente aterrorizados, foi na hora do almoço que as luzes começaram a apagar e acender. Então quando a luz parou de piscar, surgiu um palhaço com uma serra elétrica, assim que o palhaço ligou a serra todos saíram correndo para seus quartos. No dia seguinte seis dos participantes decidiram desistir de tudo, afinal, valia a pena continuarem vivos. Dias depois os seis participantes que continuaram confinados, foram desafiados a voarem em cima de dragões, esses dragões eram muito bonitos, voavam alto como foguetes e eram rápidos como o vento. Apenas quatro dos participantes conseguiram realizar a prova, apesar de ficarem muito machucados. Os dois participantes que restaram não voltaram para o presídio, ninguém soube o que aconteceu com eles, o que se sabe é que a última vez que foram vistos, estavam em cima dos dragões e cada vez mais longe eles iam até desaparecerem. Na noite seguinte, enquanto os participantes ainda se recuperavam, as paredes dos quartos começaram a sangrar. Era demais para eles e resolveram escapar daquele lugar, estavam com muito medo do que pudesse vir. Sem olhar para trás, correram cautelosamente até a porta de entrada. Surpresos a porta gigantesca estava totalmente aberta. Será possível? Um olhou para o outro e sem acreditar partiram em disparada para fora da prisão. Ainda as pessoas se perguntam: será que os participantes que restaram morreram? Conseguiram realmente escapar? Ou estão em algum lugar tentando sobreviver? Esse mistério eu é que não quero saber.

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A Visita Camila Teodoro Fermiano

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Uma família gentil e simpática mudou-se para uma casa enorme e antiga. Essa família tinha três filhos, o mais velho de 14 anos, chamavase Miguel, o filho de 12 anos era o Alex e a mais nova de 3 anos chamava Lisa. O pai estava em seu trabalho e os filhos e a mãe dormiam naquele dia. Alex acordou e desceu as escadas. Ele ficou tonto, depois de um tempo Alex para de andar e começou a gritar. Sua mãe acordou desesperada e saiu correndo procurando por ele. Mas não o encontrou em lugar nenhum. Foi então que ligou para seu marido. - Alô? – disse David, o pai. - Me ajude! – disse a mãe falando baixo. A ligação caiu e David continua ao telefone: - Alô, alô? Cristina? Você está aí? O pai pegou suas coisas e foi correndo para casa e encontrou seu filho no chão. Logo Alex acorda sem lembrar do que aconteceu. Depois desse dia, a mãe ficou muito doente, eles a deixaram em uma cabaninha que ficava atrás da casa e contrataram uma enfermeira para cuidar dela. Um ano depois a mãe morreu. Miguel começa a ver vultos e se assustava, tremia. Parecia que ele estava ficando louco. David assustado e com medo dele machucar a filha, colocou o filho em um hospício. Sete meses depois ele volta para a casa. Em uma noite ele começou a ouvir algumas vozes de um quarto. Ele foi até lá e viu seu irmão. Eles ficaram conversando sobre uma mulher, uma madrasta. Miguel acabou dormindo e no dia seguinte ele acordou, foi para a cozinha e viu a mulher, a enfermeira que cuidava de sua mãe. Estranhou e foi correndo procurar o pai. Ele contou o que aconteceu no hospício e ele ignorou indo até a enfermeira. Miguel ficou muito bravo e foi procurar o irmão, quando começou a pensar na morte da mãe. Mordeu seus lábios para não chorar, mas não resistiu e começou a chorar. Saiu de casa disfarçando o choro e foi procurar um lugar para ele ficar sozinho e viu o lugar onde

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a mãe dele ficava. Na cabana... Curioso ele foi se aproximando, abriu a porta, pegou uma vela que tinha ali, ficou em um canto e começou a chorar cada vez mais. A vela apagou-se rapidamente, ele assustou-se e olhou a sua volta e não viu nada. Olhou para a cama em que a mãe ficava. Percebeu um barulho diferente, foi até lá e viu um sininho que a mãe costumava tocar e caiu no chão. Os lençóis ficaram com manchas de mãos com sangue. Ele foi se afastando assustado e debaixo da cama sua mãe apareceu, saindo atrás de Miguel que caiu no chão. Apavorado começou a gritar e Alex apareceu e o abraçou muito. Eles saíram daquele lugar, foram para o quarto de Miguel e deitaram no chão. Miguel explicou o que tinha acontecido. Seu irmão pensou sobre aquela história e disse: - Será que a nossa madrasta matou a mamãe para ficar com nosso pai? Miguel olhou para ele e disse: -Será? - Não sei...Bom eu vou para o meu quarto – disse Alex indo para o quarto dele. Miguel ficou pensando sobre isso quase a noite toda. No dia seguinte, Miguel foi para a sala e viu a madrasta com o colar que era da sua mãe. Miguel comovido resolveu agir e aproximando-se da cozinha pegou uma faca e ameaçou-a, seu irmão apareceu sorrindo. Miguel olhou para trás e viu sua mãe na janela e seus olhos começaram a lacrimejar: - Por quê? – ele grita enfiando a faca na barriga da madrasta. Ele começa a rir, mas lembrou-se de que o pai estava chegando. Então Alex ajudou seu irmão a arrastar o corpo até a caçamba. O pai chega e percebe tudo, fica paralisado com o que está vendo. Alex afasta-se e Miguel explica o que aconteceu. Depois de um tempo o pai fala: - Mas sua mãe e seu irmão morreram no incêndio. Nesse momento Miguel lembra-se do que aconteceu. “Alex e Miguel estavam brincando, a mãe tocou o sino e Alex foi até lá com uma vela, pois não tinha lâmpada, para cuidar da mãe e pegou a gasolina para o pai, mas ele deixa a vela perto do barril, não fecha corretamente o barril e fica pingando. A mãe vê e chama-o de novo, ele entra irritado e a cabana começa a pegar fogo”. Ele se ajoelha no chão e larga a faca, olha para trás e vê seu irmão indo embora assobiando... Depois desse dia, ninguém sabe onde o Miguel está. Só que ele fugiu de casa e anda pelas ruas sem rumo.

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Boneca Assassina Gustavo de Oliveira Menezes

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Esse conto é sobre Márcia e sua família que eram muito pobres, mas nem sempre foi assim. O pai de Márcia tinha um ótimo emprego, mas ele começou a apostar o seu dinheiro e foi perdendo toda a sua riqueza. Nessa época eles moravam em uma fazenda, para trabalhar seus pais pegavam a caminhonete e viajavam para a cidade mais próxima. Certo dia, quando os pais de Márcia estavam no caminho de volta para casa, uma velha, mas muito velha e também muito estranha veio caminhando em direção a eles. Quando ela finalmente chegou bem perto, pediu um pouco de frutas e em troca ofereceu uma boneca para eles. Eles aceitaram e levaram a boneca para sua filha. A filha adorou o presente, porque eles não tinham mais condições de comprar um presente desse. Quando ficou de noite a menina levou a boneca para seu quarto e dormiu abraçada com ela, os pais de Márcia foram para seu quarto e quando eles estavam começando a pegar no sono, eles ouviram um grito que vinha do quarto da menina, bem depressa dispararam até lá e para a surpresa deles, tudo estava normal. Eles voltaram para seu quarto aliviados, mas em questão de minutos ouviram gritos novamente, dessa vez a menina estava morta e a boneca com sangue na mão. Eles não podiam acreditar no que estavam vendo, a menina foi morta pela boneca? Passaram-se duas semanas, os pais de Márcia ainda estavam muito abalados com o acontecimento, até parecia que eles estavam anestesiados, em outra dimensão. Quase nem conversavam mais entre eles, o pai perdeu o emprego e a mãe nunca mais saiu de casa. Um outro dia, na cozinha, eles ouviram a porta do quarto da filha bater, eles se olharam e bem devagar foram até lá. Abriram a porta bem devagar e a sombra da menina estava lá perto da janela, a cortina voando sobre ela e com a boneca no colo. Os pais ficaram assustados ao vê-la novamente, Márcia sorriu pra eles e depois desse dia seu espírito sempre aparecia nos cômodos da casa, sempre com a boneca no colo. Com o tempo seus pais se acostumaram a ver seu espírito na casa e quando a saudade batia ela aparecia.

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Casa assombrada Caio Hiroshi Nishizawa

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Em um belo dia, um homem estava com seus filhos procurando uma casa para eles morarem, porque ele havia se separado de sua esposa e como ela viajava muito a trabalho, ele ficou responsável por cuidar dos filhos. Encontraram uma casa meio velha, mas estava bom. Assim, mudaram-se em poucos dias. Ele estava se adaptando à nova rotina, mas os filhos estavam adorando aquele lugar. Na primeira noite todos dormiram bem. No dia seguinte, fizeram várias coisas e se divertiram muito. Estava tudo correndo bem, tudo normal, todos bem alegres. O pai começou a trabalhar em uma fábrica de carros, os filhos ficavam sozinhos dentro de casa o dia todo e o filho mais velho cuidava dos mais novos. Era época de férias escolares e eles não tinham muitas coisas para fazer lá. O quarto de Fabiano, o filho mais velho era o mais assustador, às vezes o quarto fazia uns barulhos estranhos, a janela abria sozinha, a porta abria sem ninguém encostar, e também ficava ao lado da escada. E em uma noite bem quieta, mais do que o de costume, ele escutou um barulho de passos na escada, saiu correndo para o quarto do pai e lhe contou sobre os passos assustadores, mas o pai não acreditou em nada, estava muito cansado para dar atenção ao filho e mandou-o ir dormir. Fabiano voltou para o quarto, mas com muito medo. Ele sempre escutava o mesmo barulho e apesar de ser o mais velho, quase fazia xixi nas calças de tanto medo. Até a noite que Fabiano viu uma sombra na parede do seu quarto. A porta do quarto dele começou a abrir sozinha, era esquisito, mas disso ele não tinha medo. Um dia o pai saiu para ir trabalhar e os três filhos ficaram em casa sozinhos, quando eles estavam assistindo tevê a energia acabou, tudo desligou e apareceu uma imagem de um palhaço na tela. Todos ficaram muito assustados e subiram a escada correndo. Nesta hora, a imagem do palhaço tomou forma, ele apareceu e sequestrou um dos meninos. Os irmãos mais novos tentaram ajudar o irmão, mas não conseguiram, os dois juntos não tinham forças. E quando o pai deles chegou em casa, soube de tudo e desesperou-se. Tentou achar o palhaço e o filho, mas o menino nunca mais foi visto. Depois de muito tempo a família conseguiu viver como antes da tragédia, mas ainda existia a tristeza entre essa família. Sempre que o pai ouvia algo relacionado a palhaço ficava muito nervoso e triste, mas ele aguentava a tristeza e viveu a vida com os filhos que ele ainda tinha.

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Mostrador de Fantoches Marco Antonio Ribeiro Miranda Manzo Monteiro

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Um caminhão Sedex estava fazendo suas entregas como fazia todos os dias. Pela manhã fez a entrega da primeira encomenda, foi para segunda casa e fez a segunda entrega, depois foi para a terceira casa e fez a última entrega daquela rua. Todos os moradores ficaram muito surpresos, pois não tinham encomendado nada e não estavam esperando. Na primeira casa, os moradores logo abriram a caixa e lá dentro tinha um boneco ruivo, eles seguiram a orientação da caixa e apertaram a barriga do boneco. Ele disse: - Oi, eu sou Chucky, você quer brincar? Já na segunda casa, o jovem casal recebeu uma boneca com uma etiqueta que dizia: Annabelle. Na terceira e última casa, a família ao abrir a caixa viu que era um manequim de terno. Não entenderam por que tinham recebido aquela encomenda, até conferiram na caixa e realmente estava endereçada a eles. Então foi até seu vizinho contar a novidade e ele também tinha novidades para contar. Foram no terceiro vizinho e ficaram surpresos por terem todos ganhado presentes. Os moradores resolveram se encontrar mais tarde para conversarem sobre o assunto e marcaram um jantar.

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Eles estavam jantando felizes pelos presentes que tinham recebido e nem se preocuparam em saber o porquê daquelas encomendas. Eles terminaram de jantar e de repente a luz apagou misteriosamente, ouviuse um barulho de mordidas e sons de faca. A luz acendeu. Alguém tinha sumido e uma trilha de líquido estranho levava do local de onde a pessoa tinha sumido até o manequim. Também tinha uma faca na mão de cada boneco. Os vizinhos assustados jogaram todos fora. Naquela noite resolveram ficar juntos, afinal, não sabiam o que podia acontecer. Pelo menos tinham uns aos outros. Mas, bem a noite ouviu-se um grito. Quando todos foram ver o que estava acontecendo, eles viram os bonecos e o manequim no quarto e resolveram chamar a polícia para investigar. Um dos policiais disse: - Eu me lembro desses bonecos e desse manequim de algum lugar, mas eu não me lembro direito de onde. O manequim abriu a boca e a luz apagou, o policial sumiu e tinha uma poça de líquido estranho e sangue no local onde estava o policial. Todos viram isso e ficaram extremamente assustados. Os outros policiais levaram o manequim, o Chucky e a Annabelle para a prisão, precisavam ficar em um lugar seguro enquanto eles cuidavam dos corpos. De madrugada ouviu-se mordidas e alguma coisa de metal sendo esfaqueada. A jaula onde estava o manequim, o Chucky e a Annabelle encontrava-se aberta. Os policiais acharam os fugitivos indo em direção à casa dos moradores, seguindo a poça de líquido estranho do manequim. Os moradores das três casas saíram para rua para ver o que estava acontecendo. Os vizinhos perguntaram quem eram eles e por que estavam fazendo isso. O manequim disse: - Eu sou o Slenderman, esse é o Chucky e essa é a Annabelle e nós estamos fazendo isso, porque nos alimentamos de vidas das pessoas humanas. Nós nos entregamos pelo correio para assassinar as pessoas que nos recebem. Eles saíram correndo atrás das pessoas, mas as pessoas os seguraram e os levaram até uma caldeira que tinha na prisão, uma das pessoas disse: - Se você vir o diabo lá no inferno diga que eu, Eli, mandei um oi. E eles os jogaram no fogo e eles nunca mais foram vistos.

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O acampamento de mistĂŠrios Rafael Vilela dos Reis Pereira

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Há algum tempo atrás existia um menino muito mimado chamado Daniel, seus pais nunca lhe diziam não. Até o dia que eles disseram não para o acampamento de mistérios escolar, seus pais achavam que era muito perigoso. E nesse caso, seu filho não iria participar de jeito nenhum. Daniel não se contentou com isso, pois todos os seus amigos iam, então ele decidiu ir escondido mesmo. Quando chegou o dia, Daniel entrou no ônibus escolar e se escondeu atrás do banco, muito esperto, ele aproveitou que seus pais estavam trabalhando. Ao chegar lá, cada criança recebeu um kit para o acampamento com os itens: uma

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corda com um gancho, água e biscoitos. As crianças formaram grupos e no grupo de Daniel seus amigos Viti Caio Vila e Kata logo se animaram e Daniel comentou com eles que seus pais tinham mudado de ideia e que na última hora deixaram-no ir. O instrutor do acampamento falou que tinha um tesouro escondido e que eles teriam que encontrar. Muitos falavam que o tesouro era mal-assombrado, mas eles não acreditaram, acharam que era conversa para que os outros grupos desistissem, Kata era o único que tinha um pouco de medo, mas mesmo assim eles foram à caça. Então seus pais chegaram do trabalho e procuraram por toda casa e não o acharam em lugar nenhum. Como eles conheciam o filho muito bem, ligaram para a escola e a diretora falou que não tinha visto Daniel naquele dia. Depois de um tempo seus pais resolveram ir para o acampamento, pegaram o carro e foram. Daniel e seus amigos começaram a caçada e logo de cara eles caíram em um buraco enorme, nele havia uma cabra com a perna e a cara rasgadas. Um lado era lágrima que escorria do seu olho e do outro sangue, então ela desapareceu e eles ficaram com os olhos arregalados, muito assustados foram subindo de volta por uma corda que estava ali. Para a surpresa deles, a cabra apareceu novamente e dessa vez pegou Viti e eles sumiram. Seus amigos subiram o mais rápido possível e voltaram para o acampamento sem dizer uma palavra. No dia seguinte ao acordarem, o acampamento estava vazio todo ensanguentado e somente um velho sentado em um tronco estava olhando pra eles. Com muito medo eles correram e entraram em uma caverna. Para a surpresa deles lá estava o baú de tesouro. Ao abrirem o baú encontraram Viti lá dentro, ele estava morto. O velho apareceu atrás deles com um facão na mão e matou-o, exceto Daniel. Ele escapou e rapidamente voltou para a cabana onde dormiam e resolveu escrever uma carta para seus pais contando tudo o que tinha acontecido. Quando abriu a porta para fugir daquele lugar, o velho encontrava-se na sua frente que o enforcou e pendurou seu corpo. Quando os pais de Daniel estavam chegando caiu um raio na frente do carro deles, eles bateram o carro e o pai morreu na hora. Sua mãe muito machucada, conseguiu sair do carro e saiu andando pela estrada, estava cada vez mais fraca, mas conseguiu chegar ao acampamento. Ela viu o filho morto enforcado ficou chocada e abraçou o filho. Nessa hora Daniel acordou e percebeu que era apenas um pesadelo. Daniel decidiu não ir ao acampamento.

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O Apartamento 53 Raphael Kenichi Lopes Katayama

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Era noite e caíam muitos raios, quando Jack estava limpando o prédio como todos os dias. Ele entrou na sala dos faxineiros que ficava no apartamento 53, para se proteger da chuva e foi então, que se virou e viu um corpo sentado em uma cadeira, quando se aproximou o corpo estava todo esfaqueado e sangrando. Estava morto, Jack ligou imediatamente para a polícia, quem atendeu era o Jubileu Alias, o melhor detetive da área. Então ele falou: -Já estou indo aí! -Está bem, mas venha o mais rápido possível!!! Alguns minutos depois os detetives Jubileu, Marilene e Tom foram investigar o assassinato no prédio. Quando eles chegaram, entraram na sala do faxineiro e viram um corpo todo esfaqueado. Jubileu olhou dentro de um balde com água e ele estava muito pesado, parecia que tinha uma coisa dentro, era um pano queparecia usado, junto com isso tinha alguns papéis. O policial perguntou: -Alguma outra pista? -Sim, uma faca. Parece que conseguiremos pegar as digitais do assassino. Só me pergunto por que será que ele não deu fim à arma do crime. Chegando à delegacia,Tom analisou as digitais no laboratório. Em seus registros apareceu a ficha de um tal de Bob, que já tinha passagem pela polícia por roubo. Ele era um suspeito. Quando chegaram à casa de Bob estava tudo abandonado, a casa uma bagunça, na cozinha facas esparramadas pela pia. Subiram no segundo andar silenciosamente e Bob estava lá,sentado em sua cama com uma arma na mão. Bob disse: - Estava esperando vocês! Foi nessa hora que começou o tiroteio. Jubileu e os detetives se esconderam e desviavam dos tiros, mas não conseguiam chegar perto de Bob. Jubileu fez um plano: os outros detetives distraíramno, para que Jubileu conseguisse pegá-lo pelas costas. Os detetives Marilene e Tom enganavam-no, jogando coisas e fazendo barulho e quando Bob tinha percebido o plano era tarde demais, Jubileu já estava atrás dele, agarrou-o, colocou algemas nas mãos de Bob e levou-o para a prisão. Mais um caso resolvido!

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O boneco da mansĂŁo Victor Moraes Melo

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Uma adolescente chamada Lisa estava acabando de terminar sua faculdade e não tinha ideia de com que ia trabalhar. Quando foi ver seus e-mails se tocou de que tinha uma mensagem de uma família que queria que ela fosse a babá do filho deles, sem nada para fazer aceitou o pedido. Ansiosa, ela pegou um avião para Bulgária para cuidar da criança. Chegando lá ela achou bem estranho uma casa no meio do nada, mas nem ligou para isso e foi bater na porta logo. Uma mulher bem velha de mais ou menos setenta anos, deu boas-vindas e pediu para Lisa entrar. A velha disse que o nome dela era Josilda e o de seu marido Robison. Depois que os donos da casa disseram como limpar e como cuidar do garoto, eles apresentaram o garoto a Lisa, que ficou surpresa ao ver que não era um garoto, mas sim, um boneco. A Lisa precisava de dinheiro então aceitou. Depois de duas semanas Lisa já estava cansada e tentou fugir, mas a porta de repente se fechou. Lisa ficou espantada e tentou escapar pela porta dos fundos, mas também estava trancada. Aterrorizada foi tentar sair pela janela, mas bem na hora a janela fechou. Ela bateu a cabeça no vidro e nessa hora perdeu a consciência. Quando acordou, ela olhou para os lados meio tonta ainda e viu que o boneco estava atrás dela. Piscou mais intensamente e o boneco não estava mais lá. Ela ficou apavorada. Lisa ouviu um barulho de som de televisão, bem devagar foi até a sala e parou em frente à tevê. Estava passando uma reportagem sobre um boneco, que era suspeito de vários assassinatos no bairro, a imagem dele era a mesma do boneco que ela estava cuidando. Gritou desesperada e quando se virou para fugir dali, ele estava a sua espera. Ninguém mais ouviu falar do boneco, nem de Lisa.

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O Enigma da famĂ­lia Taylor Maria Eduarda Patto dos Santos Fernandes

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Em uma manhã ensolarada, a família Taylor foi fazer um piquenique no parque, eles estavam comemorando o aniversário de 5 anos de Cloe, a filha mais nova. Quando eles terminaram de comer, Cloe foi ao balanço sozinha, então Janette, sua mãe foi vigiá-la, quando de repente, uma sombra aparece em um rodamoinho e uma criatura pegou a menina. No mesmo instante a menina, a sombra e o rodamoinho desapareceram. Janette, apavorada saiu pelo parque para procurar a filha seguida por Robert seu marido e seu filho João. Eles não encontraram Cloe em lugar nenhum, então, João se lembrou de um filme que tinha visto e disse que a primeira pista sempre aparece no lugar onde começou, então eles voltaram para o balanço, e lá havia um papel escrito: “Onde nós estamos não existe vida, um lugar que é sombrio e que vocês não gostariam de conhecer. É melhor encontrá-la logo senão será tarde, preste atenção na ordem das letras, nem sempre é o que você pensa.”Depois disso a vida dessa família virou de cabeça para baixo. A família ia todos os dias para o parque procurar Cloe, procurar mais pistas de onde ela poderia estar. Passado um mês a família continuava indo para o parque, como todos os dias e em uma cabine telefônica, sua mãe encontrou a segunda pista em forma de carta que dizia: Mera c a omsem men medro ed asicerpo dut men, ramot oãsiced amu arap, atse ecov acinofelet enibac an. Todos ficaram confusos e acharam que era apenas uma armadilha, porém João lembrou de outro filme que havia assistido, que por acaso era de enigmas e ele percebeu que estava escrito ao contrário, na tradução era: ‘Na cabine telefônica você está, para uma decisão tomar, nem tudo precisa de ordem, nem mesmo a Carem”. Eles ficaram muito pensativos, então Janette lembrou que ela tinha uma grande amiga chamada Carem, ela invocava espíritos, nessa mesma hora, eles foram correndo para a casa da Carem.Quando eles chegaram e contaram a história para Carem, ela invocou o espírito que deu a terceira pista. “Um espírito você invocou e sua dúvida tirou, a leitura é a base para a vida, em sua carteira, procure um cartão que nada compra, sua última pista achará e sua filha encontrará.” A família ficou um pouco aliviada por ser a última pista, estava

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sendo tudo muito difícil para eles. Mas então Robert abriu sua carteira e achou uma carteirinha de biblioteca, mais que rapidamente foram procurar a última pista. Procuraram em tantos lugares e João achou a última pista num livro que estava em cima da mesa em que ele havia sentado. Nela dizia: “O parquinho é a passagem, basta só acreditar e seu destino irá encontrar.” A família foi correndo para o parque até chegarem onde tudo começou, no balanço. Tudo que foi pedido eles fizeram e conseguiram entrar no submundo no portal que se abriu. Era um lugar escuro, sempre noite, assustador e eles encontraram Cloe em uma cadeira, só que ela estava diferente. Perceberam então que não era ela e sim uma sombra. Enquanto seus pais a procuravam, João chegava cada vez mais perto da sombra. Nesse momento parecia que ele estava atravessando de um lugar para outro, a sombra sumiu e ele passou por um armário, abriu a porta e sua irmã estava lá dentro. João pegou-a e os dois se esconderam atrás de umas caixas até seus pais chegarem mais perto. Foi então que eles gritaram: “Aqui papai e mamãe, estamos aqui atrás das caixas!” Seus pais os abraçaram, correram em direção ao portal antes que ele sumisse. A sombra continuava lá na cadeira e João ficou muito confuso com isso, não tirava os olhos dela. Até que a sombra se levantou e abriu os braços para ele. Ele mais que rapidamente correu para junto da sua família e juntos atravessaram o portal que sumiu no mesmo instante. Janette e Robert ficaram muito felizes por terem encontrado sua filha. Tudo voltou ao normal. Só João não tirava a imagem da sombra de sua mente. Por que isso tinha acontecido com sua irmã? Na primeira noite de volta para casa, João acordou muito assustado com um pesadelo que teve. A sombra. E depois dessa noite sua vida nunca mais foi a mesma. Precisava desvendar esse mistério.

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O MistĂŠrio do Pergaminho Gustavo Thibes Bosco

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Em um dia chuvoso numa casa normal, caiu um meteoro com um pergaminho de adamantino com uma senha. Taís, mãe de John, ligou para o melhor detetive da vizinhança. Ela pediu para o filho John tirar uma foto do pergaminho e enviar parao detetive. O detetive chegou e foi até o pergaminho examiná-lo e no mesmo instante em que tocou no pergaminho, ele vai parar em outra dimensão. Preocupado com o ocorrido, John pegou as roupas do detetive e seguiu rumo à delegacia mais próxima. Chegando à delegacia John perguntou ao policial todo assustado: -Você viu um pergaminho de adamantino em um meteoro? O policial disse: - Acalme-se garoto, do que você está falando? Que meteoro? E que pergaminho é esse? Que roupas são essas? John explicou o que ocorreu... John retornou para casa, foi ver os destroços do meteoro e encontrou uma pista que dizia: “Se você realmente é esperto, vá até a esfinge do Egito e descubra a outra pista.” No dia seguinte John foi para o aeroporto, pegou o primeiro voo echegou aoEgito. Ele queria muito encontrar a pista com o número da senha, então John foi procurar na esfinge,ver se tinha uma porta ou outra coisa para ele entrar, mas não encontrou nada e resolveu cavar até chegar embaixo da esfinge. Nesse momento encontrou um pergaminho. Ele abriu e viu o número: 13.Achou muito estranho, não estava entendendo nada, mas anotou em seu caderninho mesmo assim. Nesse minutosua mãe ligou para ver se estava tudo bem e para saber notícias. John respondeu: - Mãe, está tudo bem, não se preocupe. Só acho que essa viagem vai demorar mais do que eu pensava. Encontrei o número 13 em um pergaminho na esfinge, não sei o que significa. Sua mãe logo se lembrou: - Tem uma senha no pergaminho aqui de casa, será que esse número tem relação com algo? Não tem mais nada escrito aí? - Não, quer dizer, agora que eu olhei do outro lado tem um desenho. É um submarino indo para algum lugar. No dia seguinte,John voltou para sua cidade e fez várias ligações para encontrar um submarino. Após várias ligações, John descobre pistas

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de um porto e sai para procurá-lo Ao chegar ao local indicado, John pediu ajuda de mais dois companheiros que toparam seguir viagem. John seguiu viagem indo para o mar Atlântico, mas sem se esquecer da pista. Ele e seus companheiros de viagem ficam dias procurando e nada. Muito tempo depois, ele encontra Atlântida. Chegando em Atlântida,lançou um super-robô nas profundezas do mar à procura de um pergaminho, a procura é minuciosa, nada escapa do robô. Após dois dias de procura, encontrou uma pilha de destroços e ao examinar os destroços o robô encontrou um novo pergaminho de aço. O robô trouxe o pergaminho até o submarino, John e seus novos amigos voltaram para terra firme. John não conseguia abrir o pergaminho para saber outra pista e lembrou-se de um grande amigo que tem um laboratório. Ele levou o pergaminho de aço para ser aberto no laboratório de tecnologia de ponta e após algumas horas, conseguiu decodificar o pergaminho que tinha como mensagem:“Poseidon dia 6de novembro de 1123.” John pensou:“Vou falar com Anúbis ver com ele onde nós vamos esconder o próximo número.” John virou e viu que estava falando que tinha que ir para Oaks Island. Achou muito estranho e esperou um pouco para ir lá, pois antes foi até o arqueólogo James que disse: -Nunca vi isso nas minhas explorações, é melhor você falar com o especialista Caio, ele é bom em pergaminhos. Ok? John respondeu: -Ok! John pegou seu tablet, foi pesquisar sobre o pergaminho e se lembrou do seu pai o JOHN CENA!!!!!!!!Ligou pra ele. Depois de uma conversa boa, ele continuou. No dia seguinte, ele entrou no carro e foi a caminho do laboratório do especialista Caio. John entrou no laboratório, então deu o pergaminho. Depois dedez dias,o especialista ligou falando que estava pronto.John foi correndo ao laboratório, o especialista disse: - Eu encontrei o número 6 e também vi que Poseidon tinha uma parceria com os Egípcios. John ligou para sua mãe para ela colocar o número 6, ela colocou e formou o número 156. John disse: -Vou até a Oaks Island, mas antes vou chamar um grupo de escavação e militares. John pediu um grupo para ir para OaksIsland e eles pegaram um jato. Demorou algumas horas, mas valeu a pena quando eles chegaram a Oaks island. Eles encontraram um lugar bom

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para ficar, todos foram explorar menos John, que foi colocar um tubo do lado de outro poço da Oaks Island. No outro dia, ele viu que o rastreador do pergaminho estava apitando e falando que estava perto do poço que estava em Oaks island. Eles pegaram o pergaminho escrito: “O próximo número está dentro da arca da aliança,dentro de uma caverna na Oaks Island.” Os escavadores escavaram a maior montanha que tinha. John pegou uns óculos de detectores de armadilhase conseguiu tirar todas as armadilhase todos foram ver onde estava a arca da aliança, até que viram um brilho. Correram até lá e encontraram a arca da aliança. Eles pegaram com luvas especiais e levaramcom cuidado até o laboratório. John falou para analisar e ver o que tinha dentro. No mesmo dia, ele abriue encontrou o penúltimo pergaminho, o número que estava escrito era 4 e lá dizia que o último pergaminho estava no mar de Oaks Island. John ligou para mãe para ela colocar o número 4. Depois John ligou para seu amigo Raphael K., que era muito bom em nadar, para ajudar a encontrar o último pergaminho. Raphael e sua tripulação de nadadores foram até o lago de Oaks Island. Depois de um tempo encontraram outro pergaminho escrito: “A 15 metros daqui estará o último número”. John emprestou os óculos que rastreiam armadilhas ao Raphael para encontrar o último pergaminho, os ajudantes cavaram 15 metros como no pergaminho disse, mas ele desapareceu por uma armadilha que teletransportava pessoas pra outra dimensão. John tirou todas as armadilhas com uma luva especial, é claro. Em seguida eles colocaram o pergaminho no chão e quando eles iam abrir, apareceu um monte de egípcios. John gritou: -ATACAR!!!! Todos os militares pegaram as armas, os tanques e aviões para atirar, mas um faraó deixou um guarda deles virar outro egípcio. Depois todos miraram nele, mas eles sumiram de repente. John pegou o pergaminho e abriu. Era o número 1. Ele ligou, mas a mãe não atendia. Então todo se teletransportaram até a casa de John, mas a mãe já tinha sido morta pelos egípcios. Quando eles tocaram no pergaminho foram para a mesma dimensão que o detetive foi teletransportado. John colocou o último número e o pergaminho de adamantino abriu. Lá tinha o tridente de Poseidon, os raios de Zeus e uma bola para dar vida para uma pessoa que morreu. John ressuscitou a sua mãe. E Atlântida começou a funcionar de novo.

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O Monstro de Visitas Isabela Ballielo Oliveira

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Em uma vila bem pequenininha, com as casinhas todas iguais e bem velhinhas, na mais pequenininha delas, morava Guilherme, um menino muito doce, brincalhão e cheio de sonhos para realizar. Um dia desses,ele estava no seu quarto brincando com seus amigos Natalha e Diego que tinham passado a noite lá. Quando seus amigos estavam indo embora, o telefone tocou e Guilherme foi atender. - Alô? - Alô? -Quem é? -Somos nós Guilherme, seus pais. -Aééé... o que querem me contar? - Bom, surgiu uma viagem a trabalho de última hora, um imprevisto, não tinha como saber e te contar antes e... - Pai fala logo! -Tá, eu e sua mãe vamos ter que viajar a trabalho e você vai passar a semana na casa do nosso vizinho. - O quê???? A casa daquele vizinho maluco? Pai, me poupe, ele tem 6 dedos no pé e fala sozinho. - Filho calma não vai ser tão ruim assim,...você pode... - Não! A casa dele é amais estranha da vila! É a única diferente! Tchau! Não vou mais perder meu tempo aqui! Guilherme desligou e saiu bravo e conta tudo para os amigos e eles tentam acalmá-lo: - Olha Gui, até que pode ser legal. Agente pode se encontrar e desvendar os mistérios daquele vizinho estranho.O que acha? - É talvez – respondeu Guilherme - Então às 5:00 estaremos lá,ok? - continuou Natalha. - Sim! Estarei esperando. Eram 5:00 Guilherme estava esperando Natalha e Diego na porta da casa de Charlie, o vizinho. - Eles estão demorando demais. Acho melhor ir entrando - pensou Guilherme Ele tocou a companhia e uma câmera com olhinho vermelho saiu de dentro da porta e começou a revistar Guilherme. Uma voz lá do alto, do último andar da casa gritou: - Pode entrar meu jovem! Quando ele pisou no tapete de entrada, a porta se abriu e uma língua gigante puxou Guilherme e o levou até o último andar da casa. Quando ele chegou lá, viu um velho que parecia ter 300 anos de tão velho, com óculos verdes e roupas listradas todas sujas e rasgadas. - Seja bem-vindo meu jovem – disse ele apertando sua mão - Você deve ser o Guilherme da casa do lado. Prazer em conhecê-lo. - Como você sabe?! – perguntou Guilherme confuso - Seus pais falaram sobre você. Muito bem por sinal. - Ah, tá..... - Eu sou Charlie -Prazer Charlie – respondeu Guilherme- Afinal, de onde o senhor

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conhece meus pais? - Charlie. Chame-me de Charlie. Senhor é muito formal. E eu odeio coisas formais, ainda mais dentro de casa. Mas voltando...,seus pais eram muito amigos meus desde o colegial.... Depois de muito blábláblá Charlie finalmente resolveu mostrar o quarto para Guilherme. - Agora vamos parar de papo furado e vamos ver seu quarto.Você vai ficar no quarto de visitas, ok? - Ok! - disse Guilherme animado. Uma voz bem baixinha, que parecia vir por debaixo da porta disse: - Chefe! Chefe! Venha aqui um instante! Charlie, todo desajeitado começou a coçar a cabeça e disse preocupado: -E-eu já volto. -Espere Charlie! Mas que voz é essa e para que tanta preocupação?! É o quarto de visitas?!Charlie! -Morgan, você é louco de falar assim com visitas em casa?! - disse Charlie. -Você que é louco de levar o pobre menino para o quarto de visitas?! Você quer que ele morra?! Você sabe que lá existe a … -Eu sei, eu sei,isso não vem ao caso. O problema é que ninguém pode saber que você existe,muito menos que você fala! - Quem é esse?! - Perguntou Guilherme abrindo a porta do quarto. - Hum.... Você já estava aíhá muito tempo,Guilherme? - dizia Charlie preocupado - Tempo suficiente para saber que o senhor estava falando com um esquilo. -Surpresa! - disse Morgan -Ok Guilherme, acho que você já está pronto para saber a verdade. – disse Charlie- Bom, tudo começou quando eu estava na floresta, eu andava tranquilamente pelas matas, até que vi um esquilo,achei fofo, peguei para mim, fiz uma poção para ele falar e ele falou! Talvez a história não seja tão longa assim. DING DONG… -Deve ser meus amigos! Eu já volto Charlie - gritou Guilherme -E então Morgan, vamos falar para ele sobre um monstro que vai fazer companhia para ele à noite? perguntou Charlie -Nãooo... Ele é esperto vai entender que vai morrer se abrir aquela porta. E qualquer coisa, a gente põe umas caixas lá na frente para ele não abrir - disse Morgan - Nathalha e Diego, Charlie. Charlie, Nathalha e Diego - apresentou Guilherme seus amigos para Charlie. - Então você é o famoso cientista Charlie? - perguntou Nathalha - Famoso?! Hahahahah! Eu não sou famoso! - Guilherme me contou muito sobre você. -Mas ele mal me conhece! Não sabe de nem metade dos segredos daqui, hahaha!

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- Eu acho que essa semana não vai sertão chata, no final das contas! disse Guilherme - Eu não disse? - respondeu Diego - Bom Guilherme, por que não vai mostrar seu quarto para seus amigos e aproveita para deixar suas malas lá também? - perguntouCharlie. - Ok, Charlie. Mas, Gui, só Gui porque Guilherme é muito formal e eu não gosto de coisas formais - disse Guilherme dando uma piscadinha para Charlie - Vamos amigos! - Ok, Gui. Gostei desse cara, Morgan. - Humm, sei- respondeu Morgan- Mas não sei se os amigos deles são confiáveis, é melhor conhecê-los direito para… você sabe. - Tem razão Morgan, por isso, continue caladinho. - Ok. Amanheceu, os três amigos acordaram no sofá, porém tinham dormido nas camas do quarto de visitas. Eles acharam melhor checar e… Adivinha? A portinha do quarto de visitas estava aberta, e eles estavam morrendo de medo. - Cadê o Charlie?! Eu não posso perdê-lo! A gente acabou de se conhecer! - gritava Guilherme desesperado. - Calma Gui! -Nathalha tentava acalmar o amigo. - Olhe pessoal!! Tem um monstro gigante de oito pernas ali na frente da porta! - gritava Diego. - SOCORRO!!!!! - Não temam! O super Charlie vai mostrar para ele quem é que manda! - Charlie! - gritou Guilherme dando um abraço no amigo. - Para trás Gui, tenho que dar uma lição nesse monstro! - Não Charlie! É muito perigoso! Já era tarde demais. Em um só golpe o monstro gigante arrancou a cabeça de Charlie, mas antes de morrer ele conseguiu matar o monstro também. Um dia depois, todos estavam no velório, Natalha, Diego, Guilherme e seus pais, é claro. Sem avisar, Guilherme foi correndo para a casa de Charlie, porém, ela estava demolida. Ele começou a chorar sem parar. Até que viu uma caixa de papelão ao lado do terreno, que estava escrito: “Para meu bom amigo Guilherme.”Ele enxugou as lágrimas e levou a caixa para a casa dele. Tinha tudo lá. A caneta, seus amuletos, parafusos mágicos e até Morgan estava lá! Mas no fundo da caixa, bem no fundo, tinha algo que ele nunca tinha visto,algo extraordinário, que parecia um diário, e Guilherme começou a ler: “18\03\184 Querido diário, sei que isso parece coisa de menininha, mas é o único jeito de passar o tempo, mas ok. A história do grande monstro é um tanto estranha. Eu queria algo revolucionário, algo com que todos se intrigassem, então criei esse monstro. Mas um dia, quando estava indo tudo bem, ele se olhou no espelho, e viu que era uma criatura horrível e que assustava todo mundo. Eu tentei acalmálo, mas não deu, ele se virou contra mim e queria me matar, então tive que encolhê-lo e prendê-lo num quartinho muito pequenininho, numa portinha menor ainda, no quarto de visitas. Fiquei muito triste”. “2\10\2016 – O monstro se soltou! Eu vou ter que combater meu próprio filho! Mas talvez esse seja meu fim. O fim, de minha história...”

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O Mundo Misterioso de Atena Heloiza Souza Ruivo

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Há muito tempo nascia uma menina linda, dos cabelos negros e olhos azuis, chamada de Atena. Com o passar do tempo, a menina ia crescendo e cada vez mais bela ficava, porém tinha muitas atitudes estranhas: como arrancar a cabeça de suas bonecas e conversar com um palhacinho de brinquedo, entre outras coisas estranhas. No dia de seu aniversário de quatro anos, seus pais decidiram trancá-la no quarto e lá permaneceu até seis anos. Até que um dia seus pais decidiram interná-la em um manicômio, a menina foi gritando, debatendo-se e dizendo: - Papai, mamãe, vocês não me amam mais. Ao chegar ao manicômio, os médicos levaram-na até o quarto, Atena estava tão cansada, que nem falou nada só deitou e dormiu. Na madrugada Atena começou a ouvir vozes em sua cabeça, a voz dizia: - Atena, estava esperando por você. Logo em seguida, borboletas pretas cercaram a sua volta e um gato preto saiu debaixo de sua cama. Atena muito curiosa decidiu seguir o gato e as borboletas pretas. Eles levaram-na a um quarto escuro com um buraco no centro, o gato pulou no buraco e Atena muito corajosa e curiosa pulou também. - ÁÁÁÁÁÁ! Eu vou morrer agora e Atena desmaia. Quando acordou, estava em um quarto muito bonito com uma moça olhando para ela. Atena olhou para a mulher e disse: - Onde estou? Como vim parar aqui? E quem é você? A mulher disse:

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- Calma Atena, eu estava esperando por você, bem, você é bem mais bonita do que o Tempo me disse. Atena pergunta: - Quem é Tempo? E como você sabe meu nome? A moça responde: – Tempo é seu palhacinho e eu sei de tudo sobre você. Atena levanta-se e diz: - Como posso chamar a senhora? -Atena, você pode me chamar de Dama de branco – responde a moça. - Ok! Responde Atena. - Vou tentar achar o gato – Ah, e só mais uma pergunta: - Quando eu pulei no buraco caíram umas rosas vermelhas, o que isso significa? - Seu coração é uma roseira, então as rosas que caem quando você se machuca é ...... diz a Dama de branco Atena sussurra bem baixinho: - São as minhas vidas e saem. Atena estava achando aquele lugar muito belo, foi quando ouviu uma voz que dizia: - Atena sai desse lugar, ele parece belo só agora. Atena sentiu alguém atrás dela, no mesmo instante ela virou-se e olhou para trás, assustou-se e saiu correndo. Atena olhou e viu o gato entrando em uma sala dos espelhos e Atena foi atrás. A sala era meio assustadora, mas não deixava de ser linda com milhares de espelhos. Atena olhou fixamente para um espelho e viu-se sentada em um trono com o gato e o tempo. Atena confusa com a cena que viu no espelho, pega o gato e sai da sala dos espelhos. Apavorada ela se pergunta: - O que é este lugar? Como posso sair daqui? O gato olha-a como se estivesse entendendo. Quando estão andando o gato diz: - Foi você que criou este lugar, mas pode se acalmar que eu vou te ajudar a sair daqui. Atena olhou assustada e disse gaguejando: - Co como? Vo você fa fala?Como assim eu criei este lugar? - Quando você era bebê vivia trancada no quarto, você se sentia muito solitária, então criou este lugar. - O gato explica. O gato olha e diz: - Você quer ou não sair daqui, antes que você morra? Atena respondeu ainda assustada: - Sim, eu quero sair daqui. Mas qual é seu nome? O gato responde: - Meu nome é Gato Risonho. Então só me siga. Atena sente que alguém a empurra, ela cai no chão e o gato sai correndo em direção à

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Atena e diz: - Atena tudo bem? Você perdeu oito rosas, agora você só tem duas. Atena abre os olhos e diz: - Sim, estou bem. Eles continuaram. O Gato Risonho alevou a um lugar lindo com grama verde e cheio de flores, uma mesa de chá no centro e ao lado um palhaço em pé. Atena sem medo, olhou para o palhaço e disse: - Oi, quem é você? -Atena, não me reconhece? Sou eu, o Tempo – respondeu. Os olhos de Atena se enchem de lágrimas e ela vai correndo abraçar o palhaço e fala: - A gente vai conseguir sair daqui? O Tempo responde: -Sim, se nós seguirmos o Gato Risonho. Eles seguiram o gato até o buraco onde Atena havia pulado. Atena diz: - Como vou subir? O Gato responde: - Com este colar, e afinal, eu sou a lua em forma de sorriso que você se sente feliz toda vez que olha para ela. Atena fecha os olhos e coloca o colar. Quando abre os olhos, vê que está na cama do manicômio, como se tudo aquilo que ela tivesse passado fosse um pesadelo, mas para ter certeza, Atena olha para seu pescoço e vê o colar. Em seguida, ela olha para o chão vê o gato, o tempo e as borboletas que a guiaram além do Gato Risonho. Atena levanta-se e revoltada por ainda estar no manicômio, pega uma faca que estava em cima de um prato e mata todos os médicos. Logo em seguida seus pais chegam, pois queriam visitá-la e disseram: -Atena? - Saiam daqui, não quero mais viver com vocês - disse Atena - Eu quero viver com quem sempre me ajudou quando estava solitária. Atena pega o Gato Risonho, o palhaço e dá um grito. - ÁÁÁÁÁÁ! E fala com um tom de voz tenebrosa: - Papai, mamãe vocês não me amam mais! E pula no buraco. Atena torna-se rainha de seu mundo misterioso, junto com o Tempo e o Gato Risonho.

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O Portal RaĂ­ssa Maria de Souza Almeida

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Em uma manhã chuvosa, uma família mudou-se para uma casa não habitada há tempos, o casal decidiu se mudar, porque sua filha foi diagnosticada com esquizofrenia intensa. Era uma pena, porque ela era muito bonita, tinha olhos azuis iguais aos da sua mãe e cabelos negros como a noite igual a seu pai. A menina se chamava Emily. Emily foi até o porão da casa, lá, futuramente seria o seu quarto. A família demorou a se acostumar com o novo lugar, pois era muito diferente da casa anterior. Emily se sentia incomodada com a poeira e com as teias de aranha, mas ao mesmo tempo não sentia medo. Eles acabaram de organizar, arrumar a casa e acharam que foi uma boa ideia, porque ela não apresentava nenhum sintoma. Era perfeito. Numa noite quente de verão, começou a chover muito forte,

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muitos ventos de 60 quilômetros por hora. O estranho é que só a janela do quarto de Emily abria, ela acordou assustada. Sua mãe ouviu o barulho e foi correndo para ver o que estava acontecendo e se assustou com a ventania. Tentou fechar a janela, mas ela não fechava, por isso a mãe levou Emily para dormir com ela. De manhã elas foram ver se a chuva tinha feito muito estrago no quarto e quando chegaram lá a janela estava fechada e intacta. A partir daquele dia muitas coisas estranhas começaram a acontecer com a garotinha. Emily começou a ouvir vozes, ouvir passos “tec,tec” e o estranho, era que ela não sentia medo, até que um dia ela acordou com aquelas vozes: - Venha conosco menina... venha... E os vultos esticavam os braços para Emily. Imediatamente apareceu um portal na parede de seu quarto, muito curiosa foi em direção ao portal. Cuidadosamente entrou e quando abriu os olhos, viu um mundo completamente diferente do que estava acostumada e achou tudo aquilo maravilhoso. Quanto mais ela entrava, mais o lugar ia se modificando, aos poucos ficando tenebroso, frio, escuro. Ela ia cuidadosamente e sentindo muito frio. Foi então que ela ouviu novamente aquela voz, que ela sempre ouvia e reparou na sombra a sua frente, um homem que cada vez mais dava gargalhadas muito altas. Nessa hora bateu uma vontade enorme de voltar para casa e em disparada deu meia volta e correu o quanto pôde em direção ao portal. Quando percebeu que tinha conseguido atravessar, chegando no seu quarto, Emily notou que algo estava muito diferente do que era, porque sua casa estava cheia de teias de aranha. Foi correndo encontrar seus pais, precisava contar tudo o que tinha acontecido. Será que eles iriam acreditar? Não importa, ela iria contar do mesmo jeito. Procurou pela casa toda e eles não estavam lá. Saiu para rua e muitas coisas estavam diferentes. Até que encontrou uma senhora atravessando a rua e pensou: “Talvez ela saiba de algo”. - Com licença senhora, por favor, você viu meus pais que moram nessa casa? – Ela percebeu sua voz muito trêmula mas continuou - Eles se chamam Juliete e David. A mulher respondeu: - Você está louca? Eles já morreram faz muito tempo, logo depois que sua filha desapareceu. Todos dizem que eles foram ao seu encontro. Emily não podia acreditar em tudo o que estava acontecendo. Como? Por quê? A partir desse dia, Emily ficou conhecida como a louca da cidade e quando saía de casa ficava vagando por aí, sem destino, sem rumo.

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O Portal do submundo Anderson Costa Cabral

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Um dia três amigos estavam andando de skate e cada um tinha uma habilidade. Anderson uma coragem inacreditável, Caio um menino valente e Victor uma mira perfeita. Os três amigos encontraram um lugar escuro e misterioso quando de repente “buusss”, tropeçaram em algo que parecia um portal para outro lugar. Rapidamente eles entraram e o portal subia até o topo de um castelo. Eles pegaram as armaduras e armas que estavam no castelo, pegaram três faixas e amarraram na cabeça e entraram. Victor estava com arco e flecha, Caio com um machado e Anderson estava com duas espadas nas mãos e duas nas costas. Quando apareceu um fantasma eles ficaram com medo. Nessa hora apareceu Medusa falando que eles tinham que derrotar vários monstros e ela seria a última. Se eles conseguissem derrotar, poderiam voltar para o mundo deles e ela sumiu. Eles estavam batendo, ninguém acertava e ficava pouco translúcido quando Anderson teve uma ideia, cada um ficava de um lado. Victor atirou, mas errou e Anderson logo atacou. Quando o fantasma ficou muito perto, Anderson enfiou uma espada no peito dele, ele sumiu e deixou um mapa do castelo. Eles saíram caminhando e perceberam que estavam perdidos, sorte que o Victor estava com o mapa dentro da mochila. Ao olhar o mapa: “Lembrei de que temos que matar a Medusa, para voltar para nosso mundo, vamos lá!”, disse Victor. E o Anderson disse: “Temos que matar todos os monstros, mas para matá-la, precisaremos ir direto a ela, ela chamará os monstros e não conseguiremos voltar para nosso mundo.” Os três amigos continuaram andando até que acharam um mini zumbi, Caio cortou o mini zumbi ao meio. - ZuunhmmFlip! - O quê! Ele virou dois Zum,Zum,ZumFlip,Flip,Flip.. - Espere pare de cortar, cada vez que corta ele se multiplica. - Mas como vamos derrotar? - Temos que queimar! Vamos Victor, coloque sua arma no fogo e fique perto da tocha, queime as pontas da flecha, atire de longe e lembre-se muito cuidado, vamos atacar!!!! Como estava muito quente, começaram a queimar, mas eram muitos zumbis então resolveram recuar e foi então que

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Anderson achou um barril enorme, furaram o barril e quando o castelo ficou alagado, eles foram para um lugar muito alto e Anderson pegou a tocha, atirou fogo no líquido que era inflamável e todos os zumbis morreram. Os três amigos muito cansados caíram no sono. Ao entardecer quando acordaram o fogo já estava acabando e todos os monstros e zumbis estavam mortos, eles subiram as escadas e foram atrás de Medusa, e lá estava ela no topo da escada e atrás dela estava o portal. Victor começou a atirar flechas, mas medusa era muito rápida e desviava todas, Anderson e Caio foram para cima para tentar cortar a cabeça de Medusa, mas ela desviava. Anderson gritou: “Formação” e os três amigos foram cada um para um lado, os três começaram a atacar juntos, mas Medusa era muito rápida e desviava. Ela disse: - Chega! Cansei, vou destruir vocês!!! Ela deu um soco em Caio. Ele bateu as costas na parede e desmaiou. Victor levou um soco muito forte na barriga e ao cair bateu a cabeça ficando inconsciente. Anderson ficou muito, muito furioso. Ele conseguiu levantar uma pedra com seu poder e correu muito rápido acertando com a pedra na cabeça de Medusa que caiu e Anderson com sua poderosa espada cortou a cabeça de Medusa. Anderson pegou Caio e Victor e levou-os até o portal e assim conseguiram voltar para o mundo deles. Mas a Medusa não morreu, a cabeça voltou para o lugar e ela foi para o mundo deles, só que ela não sabia que lá eles teriam armas mais fortes contra ela. Medusa foi com tudo para cima deles que desesperados correram, tentaram armar um plano para derrotá-la de vez. Então Caio teve uma ideia, lembrou de que a Medusa não poderia olharse no espelho, pois viraria uma pedra. Caio gritou para seus amigos. - Vamos para minha casa agora, lá tem um espelho enorme atrás da porta do meu quarto. Os três amigos correram em direção à casa de Caio, chegando lá subiram a escada, entraram no quarto, pegaram o espelho e se esconderam dentro do guarda-roupa. Medusa correndo atrás deles,

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foi gritando que iria matá-los e quando abriu a porta do guardaroupa, deu de cara com o espelho, olhando a sua imagem, ela se petrificou todinha. Anderson para ter certeza de que ela morrera, enfiou a espada em seu coração reduzindo medusa em pó. Assim os três amigos ficaram muito felizes por derrotá-la e foram comemorar tomando um sorvete.

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O Sequestro Luana EstĂŠfani Mendes Lima

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Há um tempo, uma família foi viajar para Miami para comemorar o aniversário de 12 anos de Katherine. Chegando em Miami, os pais de Katherine alugaram um quarto de hotel. A menina estava muito ansiosa para seu aniversário e sua família também. Cansados foram dormir no quarto ao lado. Era o único pedido que a filha tinha feito, queria um pouquinho de independência, pelo menos nessa viagem. Depois de um tempo Katherine acordou com barulhos. Assustada ficou quieta, quase sem respirar. E os barulhos só aumentavam. De repente o silêncio tomou conta de tudo. No dia seguinte, os pais da garota foram dar bom dia para ela, mas ela não estava no quarto, procuraram em todos os lugares, em todos os cantos, mas nada. Apavorados ligaram para a polícia. Depois do interrogatório, a polícia começou a procurar a menina pelas redondezas e de repente aconteceu algo muito estranho. Um dos policiais viu a menina em todos os diferentes locais de busca, até que perdeu a conexão. Outro policial muito assustado, viu a menina aparecendo e desaparecendo em vários lugares e acabou atirando para tudo quanto é lado. No mesmo momento outros policiais chamaram uma ambulância, ele tinha acertado a menina e ela estava ferida. No hospital, a garota começou a gaguejar alguns nomes “J J Julia, C C Claus...” para seus pais. O médico lembrou dessa história de um homem chamado Claus, ele foi responsável pela morte de Julia, sua filha mais querida... Seus pais ficaram preocupados com isso e depois que ela se curasse, eles iriam procurar saber mais sobre isso. Agora, o que importava era que sua filha ficasse bem. Bem no dia de seu aniversário! No dia seguinte, a garota já estava melhor e não se lembrava de nada. A família não via a hora de levar sua filha para casa, mas a polícia não quis deixar, pois eles queriam investigar melhor esse caso. A família voltou para o hotel, apesar de assustados com a situação, não tinha outro lugar para se hospedarem. Enquanto Katherine dormia, sua mãe pegou um livro sobre o hotel, para distrair a cabeça e folhando o livro, encontrou a foto de um homem chamado Claus. Nessa mesma hora em que ela viu a foto, bateu um vento no quarto, que fez com que o livro caísse no chão. Assustada, a mãe de Katherine, pegou o livro e foi imediatamente mostrá-lo para seu marido, e quando ele viu, decidiu fugir daquele lugar. Foram ao quarto de Katherine buscá-la.. Mas quando viram, Katherine tinha sumido... novamente! Sua mãe gritou: - De novo não!!!

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Corrida da Diversão Bárbara Simão Medeiros

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Numa noite, uma família estava jantando e conversando sobre seu dia de amanhã. -Papai, estou ansiosa com o dia de amanhã. Pois é meu aniversário! E vocês prometeram me levar ao parque de diversões – disse Bonnie. -Isso mesmo filha, amanhã você completa 8 anos! - Diz Sandro, o pai de Bonnie. - Ok meninos, vamos dormir, pois amanhã é um dia muito bom - conclui Elenor, morrendo de sono. Depois, todos subiram a seus quartos. Amanheceu e todos foram ao quarto de Bonnie. Seus irmãos compraram balões decorados e acordaram-na cantando parabéns. Bonnie acordou surpresa e adorou a pequena festa. Mas Elenor diz:

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- Henry e Erik deixem sua irmã se arrumar para ir à escola. E vocês também, vão se aprontar. Os três irmãos foram à escola. Erik e Henry foram para a mesma sala. Já Bonnie, no caminho para sua sala encontra Marget, uma menina de sua sala. Mas Bonnie não era amiga dela, elas não se gostavam. Marget diz: - Olá Bonnie, hoje é seu aniversário, é?! Então não desejo nada de bom, porque você não é rica igual a mim. Bonnie não respondeu e passou reto. Bonnie estava muito chateada com Marget, porque ela maltratava a todos. Até que chegou a hora esperada. Bonnie e seus irmãos foram ao parque de diversão. Quando eles chegaram lá, o parque estava cheio de crianças e de brinquedos muito legais. E tinha um brinquedo novo, tinha acabado de inaugurar. Bonnie e seus irmãos foram correndo para a fila do brinquedo, ele se chamava “corrida da diversão”. Era uma montanha russa cheia de voltas e “ loopings”. E finalmente, o brinquedo foi aberto. Henry seu irmão mais velho disse: - Vamos correndo, para pegar o primeiro lugar do carrinho. Henry ficou na esquerda, Erik na direita e a irmã deles ficou no meio para não ficar com medo. O carrinho começou a andar, todos começaram a gritar e levantar os braços. Até que um parafuso soltou. Esse parafuso era próximo ao “looping” e um grande pedaço de metal caiu e atravessou o peito de Bonnie. Para todos foi um susto, pois o peito de Bonnie não parava de jorrar sangue, e infelizmente Bonnie morreu no dia do seu aniversário. O brinquedo foi fechado, Henry quebrou o braço e Erik quebrou a perna com o impacto. Toda a família ficou em luto e lamentava a perda de uma alegre menina. Os pais processaram o dono do parque. Mas ele não queria que o parque fosse por água abaixo, então falou a verdade à família. O dono do parque disse: - Não fui eu que fiz isso, não mexi na montanha russa, foi uma menina chamada Marget, uma menina rica, ela me subornou. Os pais de Bonnie não se convenceram de que esse homem era inocente e ele acabou sendo preso. Erik falou que conhecia essa menina e que Marget odiava Bonnie. Então Elenor e Sandro processaram a família de Marget. Depois de um mês da tragédia, o espírito de Bonnie tomou vida. Bonnie sabia que sua inimiga que sabotou tudo. Então às três da manhã, o espírito de Bonnie foi à casa de Marget. Todos da casa estavam acordados, conversando com amigos e

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parentes, estava tendo uma festa na casa dos ricos. O pai de Marget pediu para ela ir à dispensa buscar vinho e ela foi. Passaram-se dois, três minutos e Marget não voltava, começaram a chamá-la e ninguém respondia, até que eles chamaram tanto que um grito surgiu, os adultos acharam que era brincadeira, até que ouviram pela segunda vez mais um grito. Deixaram passar e logo depois ouviram de novo e eles decidiram ir lá ver o que houve. Quando chegaram na dispensa encontraram, Bonnie com a cabeça de Marget espetada na faca. Todos os amigos e parentes saíram correndo, gritando enlouquecidos. Ficaram só os pais de Marget, chorando e assustados ao mesmo tempo. Mas Bonnie disse: - Vocês também vão comigo!!! E nunca mais ouviram falar da família de Marget. Cuidado, Bonnie anda assombrando casas e parques de diversões. Ela já foi na minha casa e cuidado, ela pode ir na sua também.

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TrĂŞs amigos e a morte Samira Porto BrandĂŁo

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Um dia um menininho me contou uma história, não sei se acredito ou não. Bom, a história era mais ou menos assim... Lucas, um garoto queria desafiar a morte e acabar com ela de uma vez. Ninguém mais morreria naquele mundo. Dá para acreditar? Bizarro, né? stava lá. Quando chegaram lá Tommy avistou um baú cheio de ouro logo na entrada e disse: - Meninos, eu acho melhor ficar aqui vigiando para avisá-los se alguém aparecer. Os meninos concordaram e seguiram em frente. Sem nada a esperar, Tommy pegou o baú e foi embora rapidamente. Porém, quando estava perto da saída, a Morte apareceu e o enganou levando-o consigo. Juntos foram para um lugar desconhecido. Os outros dois amigos? Juntos caminhavam pelo cemitério na calada da noite, quando Felipe avista um baú próximo a uma tumba aberta. Sem querer que seu amigo também veja o que ele achava que era, disse para Lucas que ia voltar e procurar Tommy: - Estou preocupado com ele, vou ver se está tudo bem. Lucas respondeu: - Não está com medo, não é? Está bem, se vir algo estranho grita, hein! Felipe disfarçou e desviou o caminho, quando ele pegou o baú cheio de moedas brilhantes a Morte agarrou-o com suas unhas afiadas e levou-o para o lugar desconhecido, pegou os dois corpos e colocou expostos na entrada do cemitério, bem em frente ao portão. E o Lucas? Sabem... Lucas continuava a andar pelo cemitério, mas a cada passo, sentia um frio na barriga, estava tudo muito quieto. Achou que seu medo não deixaria vencer a Morte, então resolveu voltar e procurar seus amigos. Quando ele chegou na entrada do cemitério e viu seus amigos estirados no chão, saiu correndo em outra direção tentando correr da Morte. Que ironia não acham? Tem gente que diz que ele ainda está vivo tentando pegar a Morte, tem gente que diz que ele não resistiu à tentação do baú e a Morte sim, ela que o pegou. Por isso eu fico assim sem acreditar e ao mesmo tempo acreditando nessa história que eu ouvi falar.

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O Pesadelo de Maria Beatriz Ayumi Ikawa Yamada (Obs.: Realizado com apoio da professora.)

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Era uma vez uma menina muito bonita e inteligente chamada Maria. Um dia, ela foi com seus pais à floresta para procurar uma casa para morar. Encontraram uma que, olhando por fora, parecia legal. Pouco depois se mudaram. Um dia, Maria estava sozinha em casa e resolveu subir até o sótão. Viu um vampiro e ficou assustada. Quando se virou para fugir, viu que havia outro. De repente, eles desapareceram e ela ouviu: - Nós voltaremos! Nesse momento, ouviu um barulho na casa e correu, aliviada, achando que seus pais haviam chegado, mas quando desceu as escadas, deu de cara com um espírito. - Devolva as minhas coisas! – gritava ele. Com medo, ela correu para fora, mas o espírito apareceu de novo. Sem saber o que fazer, ela foi para o meio da floresta, mas percebeu que estava cheia de monstros e fantasmas. Ela ouvia muitos ruídos estranhos e até gritos. De repente, apareceu uma criatura misteriosa, que se parecia com uma caveira, mas logo desapareceu. Maria percebeu que tinha se perdido, mas logo seus pais a encontraram e, juntos, eles voltaram para casa. No dia seguinte, os três foram ao sótão para ver como tudo estava e o chão estava cheio de sangue, então a menina teve que contar tudo aos pais. Eles não acreditaram, disseram que devia ter sido um pesadelo da filha. Maria, chateada, correu para o seu quarto e se deitou na cama. Quando acordou, não sabia mais o que tinha acontecido e o que tinha sonhado. Ninguém nunca soube.

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O Mistério de Jeff André Fernando Reis Junior

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Oi, tudo bem? Eu sou Jeff. Vou contar uma história que aconteceu comigo. No dia oito de janeiro de dois mil e seis, em um porão de posto de gasolina, aconteceram muitas coisas estranhas. Antes disso, eu era um ladrão disfarçado de bonzinho. Roubava muitas coisas, então era muito rico. Tinha uma namorada, mas ela não sabia como eu ganhava dinheiro. Certo dia, mandei uma mensagem para meus amigos da gangue: “Belê, malandros? Amanhã é o grande assalto. A casa para guardar o dinheiro e as armas tá pronta? Precisamos voltar rápido.” No dia seguinte, a minha gangue foi fazer o assalto no banco mais rico que tinha na cidade. Conseguimos pegar todo o dinheiro do cofre e quando estávamos voltando para casa despistamos a polícia. Chegando em casa, demos de cara com outros bandidos, que roubaram tudo o que tínhamos conseguido. Eles nos renderam, porque trouxeram o sábio da gangue. Ele era o chefe deles e sabia muitas coisas, inclusive fazer feitiços que podiam nos amaldiçoar. Assim ele fez, lançando uma magia que nos fez desmaiar. Eu acordei horas depois, no porão de um posto de gasolina, onde essa gangue me obrigou a ficar. Falaram-me que lá tinha almas de pessoas assassinadas por eles. Mais ou menos duas semanas depois que cheguei

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ao porão, informaram-me que eu precisaria buscar minha namorada, Amanda. Respondi que não faria nada de mal com ela, mas eles disseram que se eu não fosse, eles iriam trazê-la morta. Quando fui buscá-la, ela ficou surpresa, porque eu não aparecia há muito tempo. Então, eu contei uma história, mas não a verdade. Inventei que tinha sido mandado a uma viagem de trabalho, e ela acreditou. Sugeri que saíssemos. Fomos na direção de um restaurante muito bom, que costumávamos frequentar, mas no meio do caminho fingi que a gasolina estava acabando, e com essa desculpa, levei-a ao posto. Logo que chegamos, os homens da gangue a pegaram e levaram para o porão, me deixando do lado de fora. Os seguranças da gangue, rindo, disseram-me que ela seria vítima de um ritual, porque o sábio precisava de sua alma. Desesperado, comecei a pensar em um jeito de salvar Amanda. Olhando em volta, percebi que tinha uma escavadeira da obra que estava sendo feita no posto. O funcionário, descuidado, havia esquecido a chave no contato. Eu corri para o veículo, girei a chave e usei a escavadeira para pegar os guardas. Levantei a pá o mais alto que pude e desliguei o motor. A arma de um deles caiu, então a usei para estourar a fechadura e entrar no porão. O que vi quando a porta se abriu me deixou assustado: o sábio e seus capangas prenderam minha namorada na parede com correntes, havia vários tipos de animais mortos no chão, muito sangue e velas. Consegui atirar em todos os capangas, mas o velho tentou agir e matar Amanda. Corri e joguei-o contra a parede. Consegui soltá-la, mas ela estava desmaiada. O velho se levantou, jogou a faca do sacrifício em minha direção e me acertou na perna. Nesse momento, atirei. A bala perfurou seu peito e ele acabou morrendo. Percebi uma espécie de fumaça branca sair de seu corpo, e soube depois que se tratava de uma alma do mal, que possuía corpos para matar outras pessoas. Essa alma não podia sair do porão, a não ser quando possuísse outro corpo. Quando conseguimos sair, toda a polícia estava lá. Fui preso e os membros da gangue, que estavam machucados, também. Fui condenado a seis anos de prisão e a gangue ainda ficará presa por mais de vinte anos. Quando eu saí da cadeia, tornei-me policial, porque consegui ajudar a prender uma das maiores gangues do mundo. Ganhei um prêmio por isso e fiquei com minha vida de luxo novamente. A alma continua assombrando o porão. O posto fechou, por isso ela acabou ficando presa lá. Casei-me com a Amanda. Essa foi uma história que aconteceu comigo. Cuidado quando passar perto de um posto de gasolina fechado, nunca se sabe o que há embaixo dele.

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O poema da vinganรงa Gustavo Fernandes Guimarรฃes

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Era uma noite chuvosa. Um policial forte, branco, loiro e com olhos azuis, muito conhecido em sua cidade, tinha mais um caso para resolver. Seu nome era Gustavo André Fernandes Reis Júnior e ele era um dos melhores policiais da região. O caso que ele tinha para resolver dessa vez era especial, porque se tratava de um velho cego assassino. Seu nome era David Johnson e ele já estava assassinando pessoas há muito tempo, mas ninguém conseguia pegá-lo, porque ele era mestre em fugas. Depois de muitas investigações, o policial descobriu onde o velho morava, e foi até lá. Viu que a casa era descascada, grande, estava suja de sangue, fedida e escura. Entrou, e ouviu uma voz vinda dos fundos: – Saia da minha casa, se não você será uma das minhas vítimas – falou o assassino. – Não tenho medo de você! - exclamou o policial. De repente, o velho atacou de surpresa, mas o policial conseguiu bloquear o assassino. Foi então que Gustavo percebeu que o homem era um grande lutador. O velho chutava, dava socos e tentava dar golpes mortais, mas o policial também era habilidoso, então conseguiu se defender e vencer. O assassino morreu, mas o policial também ficou muito machucado e estava quase morrendo. Ainda bem que ele tinha chamado reforços, então logo eles chegaram e o socorreram. Um mês depois, ele já tinha se recuperado. – Ele era forte demais para um velho cego... – dizia Gustavo aos colegas, tentando entender o que tinha acontecido. Então, um dos colegas contou que, quando os policiais foram recolher evidências no local da luta, colocaram a mão em um dos bolsos do assassino e encontraram um poema. Gustavo leu e ficou emocionado. – Ah! Agora entendi porque ele matava pessoas e o mal que ele fazia. O policial decidiu queimar o papel e ninguém nunca soube o que dizia o poema.

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A casa assombrada Isabela Oliveira Lisboa

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Era uma chuvosa noite de inverno. Eu estava sozinho em uma floresta, mas não me lembro de como fui parar lá. Eu corri, corri e corri, mas não podia sair daquela chuva horrorosa. De repente, encontrei uma casa velha e arrebentada. Era um pouco assustadora só de olhar, mas eu queria muito sair da chuva. Bati na porta algumas vezes e perguntei: - Olá? Alguém aí? - Sim. – responderam lá de dentro. - Eu posso ficar aqui um pouco? - Claro! A porta se abriu e quem estava atrás dela era uma velhinha que parecia ter uns 119 anos. Entrei. A velhinha fez algumas perguntas: - De onde você vem, Erick? - De São Paulo. - respondi Achei muito estranho ela saber meu nome, mas não questionei, porque estava muito agradecido por ela estar me ajudando.

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- Quer café?- Ela perguntou. -Sim, por favor. - respondi. Ela foi para a cozinha. Aproveitei para observar a sala da casa. Tinha uma foto de duas pessoas, uma que parecia ser ela mais nova com outra menina. Resolvi ler um jornal que estava em uma das várias mesas. A primeira página dizia: “Menina encontrada morta no chão de uma casa velha, arrebentada e assustadora! Se você vir uma velhinha que mora na floresta e que parece ter mais de cem anos, corra! E se ela souber seu nome, poderá ser uma das milhares de vítimas dela!” Fiquei muito assustado com o que li e comecei a pensar em uma forma de sair de lá com vida, quando ouvi baterem à porta. Fui até ela e abri: era o xerife da cidade. - Essa casa é sua? - Ele perguntou. - Não – Respondi. Então, a velhinha entrou na sala. - O seu café está pronto. Nesse momento, o xerife me olhou como se eu estivesse mentindo para ele. Peguei o café e agradeci. - Então essa é a sua casa.- falou o xerife, mas dessa vez para a mulher. - Sim- ela falou - Eu posso ficar aqui esta noite?- Perguntou ele. - Eu também? - perguntei, me sentindo mais seguro com a presença do xerife. - Claro!- Ela falou. - Obrigado!- Nós dois falamos. Anoiteceu e fomos dormir. A velha apagou as luzes. Por acidente, caí da cama. Quando estava no chão, olhei debaixo da cama e vi uma coisa estranha. Tive um mau pressentimento. Quanto mais aproximava meu rosto do objeto embaixo da cama, mais forte o cheiro ficava. Quando cheguei muito perto, desmaiei. Na manhã seguinte, acordei em um lugar estranho. Estava amarrado a uma pilastra, em um lugar escuro e sujo, que parecia um porão. Prestando atenção, percebi que havia restos de sangue em todo o chão. - MUHAHAHAHAHAHA!!!!!!! – ouvi de repente, e reconheci a voz da velhinha. - Eu sei quem é você: a velhinha! - É, sou eu mesmo! - O que você quer de mim? – perguntei, apavorado. - Vingança! - Vingança de quê?

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- Vingança pela morte de minha irmã! Você é um dos vários suspeitos da morte dela! - Então é você que está matando tantas pessoas? – perguntei. - Sim! - Agora eu estou entendendo tudo! Eu sei que você está morta, Emily! - Finalmente você se lembrou de mim! - Você é a menina do sétimo ano, enquanto eu estava no primeiro ano. Eu estudava com sua irmã mais nova, a Bia! - Sim, e ela foi assassinada! - Mas eu não mato pessoas! Não fiz nada com a sua irmã. Nesse momento, o xerife entrou no porão com uma AK47 e atirou em Emily, mas como ela era um fantasma, nada aconteceu. O xerife havia desconfiado de que a mulher se tratava de um espírito, por isso resolveu passar a noite na casa investigando. Ele havia trabalhado como caçador de fantasmas há muitos anos. - Agora é hora de voltar para os caça-fantasmas!- gritou o xerife, sacando uma arma especial e capturando Emily. Eu continuava amarrado olhando aquela cena, em choque. - Não fale nada do que você viu hoje para ninguém! - Eu prometo!- Falei com medo.

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Floresta sombria Rafael Henrique Poli (Obs.: Realizado com apoio da professora.)

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Em uma noite chuvosa, no meio de uma floresta escura, passava um policial chamado Caio. De dentro do carro, ele viu uma mulher fantasiada de bruxa, que chegou perto e bateu em seu vidro. O que ele não sabia é que ela era uma bruxa de verdade. Como ele não ficou com medo, seguiu em frente. Bruna, a bruxa, ficou com muita raiva, então foi até sua casa e pegou a vassoura voadora para alcançar o homem. O policial percebeu que ela estava chegando, mas antes que ele pudesse reagir, ela jogou um feitiço de relâmpago que o fazia obedecer a todas as suas ordens. - Vá lá no meio da cidade e mate todas as pessoas! – ela dizia. Ele obedecia. Algum tempo se passou e Caio foi matando todos que moravam na cidade. Só não matou uma pessoa: Felipe, um bandido. Como não sobraram pessoas na cidade, Felipe não tinha ninguém para assaltar. Então, foi para a floresta e encontrou a casa de Bruna. Como não achou nada de valor, quebrou sua vassoura. Quando estava indo embora, viu na estante um livro com a capa dourada. Pegou para ver se era de ouro e quando abriu, percebeu que era um livro mágico. Fechou o livro, colocou-o na bolsa e levou-o embora. Quando a bruxa chegou em casa, viu que seu livro não estava lá. Ela perdeu todos os poderes por causa disso, então na mesma hora, Caio voltou ao normal. Saiu correndo daquele lugar e encontrou Felipe no caminho. O policial viu o brilho do livro dentro da bolsa do bandido, mas não o prendeu, porque viu que tinha sido salvo por ele. Ele pediu ajuda para voltar e prender a bruxa. Eles foram à casa dela e a algemaram. Colocaram a mulher dentro do carro e levaram para outra cidade, que ainda tinha pessoas vivas. Ela foi colocada em uma jaula. No outro dia, ela bateu na porta da jaula com muita força para tentar fugir. Para que isso não acontecesse, tiveram que atirar nela com flechas. Mesmo assim, ela continuou, então atiraram com armas, até ela morrer. - Viva! Conseguimos matar a bruxa! – festejaram. Caio foi para outra cidade e continuou sendo policial. Felipe deixou de ser bandido, mas ninguém nunca mais ouviu falar dele.

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A Casa Abandonada Lucas da Silva Godoy

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Era uma noite escura, um casal de turistas estava viajando. Eles se chamavam Anthonny e Christiana, e já eram casados há 16 anos. Eles estavam indo para Caraguatatuba, quando perceberam que tinha estourado uma mangueira do motor do carro. Como não tinha nenhum mecânico por perto, resolveram procurar algum lugar para dormir. Estavam no meio do nada, então não teriam chance de encontrar um hotel. Assustados, começaram a andar em busca de ajuda, quando viram uma casa que parecia abandonada. As janelas estavam quebradas e quando eles entraram, viram que também estava sem energia elétrica. Havia um jardim, mas as flores estavam mortas.

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- Será que é seguro? – perguntou a mulher. - Claro que é seguro! – disse Anthonny, para incentivar a esposa. Então, eles se acalmaram, e mesmo achando a casa muito velha e fedida, acabaram ficando por lá, pois não tinham outra opção. Por sorte, carregavam no carro colchonetes e lanternas de emergência. Abriram seus colchonetes na sala da casa, e dormiram. Acordaram pouco depois, escutando ruídos: - Uhhhhhhhhhhhhhhhhh! - O que foi esse barulho estranho? – perguntou, espantada, Christiana. - Não sei. Vamos olhar. – respondeu o marido. - Parece que veio da cozinha! - os dois disseram ao mesmo tempo. Eles foram à cozinha ver o que estava acontecendo, mas no caminho ouviram aquele ruído novamente. -Uhhhhhhhhhhhhhhhhh! -Você ouviu isso, Christiana? -Sim... Nesse momento, ouviram o barulho de alguém comendo. Quando chegaram à cozinha, viram um fantasma comendo tudo que eles tinham levado. - Ahhhhhhhhhhhhhhh! Anthonny, tem um fantasma comendo toda a nossa comida! Toma essa panelada, fantasma! Toma essa, seu monstro horrível! - O que você fez, Christiana? – perguntou seu marido, chocado. - Eu dei uma panelada no fantasma e ele desmaiou. Não sei o que fazer agora... E se ele acordar e se vingar de nós? - Ele está acordando! - disse Anthonny. - O que houve? Eu só estava com fome, não queria assustar ninguém... – disse o fantasma, confuso. - A minha mulher deu uma panelada em você. Desculpe-nos, achamos que você fosse nos fazer mal. Você quer ser nosso amigo? - Sim, mas com uma condição: que sua mulher não me dê mais paneladas! - disse o fantasma, bem-humorado. - Não farei mais isso! – disse Christiana. Então eles viraram amigos, e se tornaram detetives. Compraram uma van para viajar pelo mundo e escreveram o livro “Detetives De Mistérios.” - Qual será a nossa próxima aventura? - perguntou Anthonny. - Não sabemos! Mas sabemos que ainda teremos muitas aventuras juntos! - o fantasma e Christiana disseram.

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A escuridĂŁo da morte Nuno Hauch Fonseca da Silva

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Certa vez, em uma caverna sombria e escura, que sugeria a morte, morava um homem chamado Randufo. Ele era do mal. Nas noites escuras, saía à procura de vítimas: ele só matava os mal-educados. Nesse mesmo vilarejo, havia um menino muito, mas muito mal-educado, chamado Rodrigo. Ele quebrava as coisas de seus pais, não se importava com os outros, não respondia quando conversavam com ele e sempre batia em alguém sem motivo algum. Randufo passou um tempo observando o menino e então planejou sua morte. Decidiu que o queimaria, em uma fogueira bem grande. Na escuridão da noite, foi à procura do garoto em sua casa. Viu pela janela que ele estava sozinho na sala vendo televisão, e que sua mãe o estava mandando dormir, mas ele, muito teimoso, não foi. Ela foi para a cama e dormiu rapidamente. Foi quando o maldoso Randufo entrou sorrateiro na sala e agarrou-o. Cobriu seus olhos com uma venda e levou-o para a escuridão de sua caverna. Assim que chegaram ao local da fogueira, o homem acendeu-a. Quando ela estava bem grande e quente, Randufo jogou Rodrigo lá dentro, e poucos minutos depois, o menino morreu. Feliz, Randufo foi dormir em seu caixão. Nunca souberam que Rodrigo foi morto.

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Autores e Ilustradores 5º ano - Manhã Anderson Costa Cabral Barbara Simão Medeiros Caio Hiroshi Nishizawa Camila Teodoro Fermiano Eduardo Araujo de Souza E Toledo Gabriel Yoshihiro Goia Haibara Gustavo de Oliveira Menezes Gustavo Thibes Bosco Heloiza Souza Ruivo Isabela Ballielo Oliveira Isabela Fernandes Santana Júlia Reis Araujo Luana Estéfani Mendes Lima Luther Adamczewski Heide Marco Antonio Ribeiro Miranda Manzo Monteiro Maria Eduarda Patto dos Santos Fernandes Rafael Vilela dos Reis Pereira Raíssa Maria de Souza Almeida Raphael Kenichi Lopes Katayama Ricardo Crivano Larsen Samira Porto Brandão Victor Moraes Melo



Autores e Ilustradores 5º ano - Tarde André Fernando Reis Junior Beatriz Ayumi Ikawa Yamada Gustavo Fernandes Guimarães Isabela Oliveira Lisboa Lucas da Silva Godoy Nuno Hauch Fonseca Da Silva Rafael Henrique Poli




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