Berçário | Infan l | Fundamental I e II
Sumário
Coletânea de Contos Acumulativos
Escritos e Ilustrados pelos alunos do 1º Ano - Tarde 2015
Professoras Responsáveis:
Patrícia Fragoso Maia Braga Soares Natália Lima dos Reis
Orientação das Ilustrações: Profª Rosângela Bonifácio
Revisão Ortográfica: Selma Ortega Dias Duarte
PARA MANTER A CARACTERÍSTICA DA ESCRITA DOS ALUNOS, OS TEXTOS FORAM REVISADOS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS COMPETÊNCIAS ESCRITORAS DA TURMA.
Arte e Diagramação: Lucas da Silva Siqueira
APRESENTAÇÃO........................................ 4
PROFª PATRÍCIA FRAGOSO MAIA BRAGA SOARES
A DOMADORA DE ZUMBIS...................... 9
JÚLIA E VICTOR
A GRANDE MANDIOCA............................ 13
GABRIELLY E PEDRO HENRIQUE
O CASO DA CENOURA.............................. 17
ÍSIS, GIOVANA E LUIZ FERNANDO
O CASO DO PÃO DE QUEIJO.................... 21
ENZO, NINA E KAYLA
O CASO DO SORVETE............................... 25
DAVI, RENAN, LUANA E VINÍCIUS
O RABANETE GIGANTE............................ 29
VITÓRIA, HENRIQUE E MARIA FERNANDA
Atendimento e Secretaria
Rua Bariloche, 91 | Jd. América| SJC - SP | (12) 3931 2163
Acesso - Ed. Infantil & Berçário
Rua Cali, 17 | Jd. América| SJC - SP | (12) 3939 6445
Acesso - Ens. Fundamental
Rua Cali, 157 | Jd. América| SJC - SP | (12) 3931 8113
TINHA UMA TIA QUE ENGOLIU UMA PULGA............................ 33
YASMIN, GUILHERME E BRUNA
AH MORCEGO, SE EU PUDESSE.............. 36
TEXTO COLETIVO
A CASA SONOLENTA................................ 38
TEXTO COLETIVO
CONTOS ACUMULATIVOS- 1º ANO- TARDE APRESENTAÇÃO CAROS LEITORES É COM MUITA SATISFAÇÃO QUE APRESENTAMOS O LIVRO COM COLETÂNEA DE CONTOS ACUMULATIVOS DO 1º ANO. FOI UM PROCESSO LONGO, DE MUITAS REFLEXÕES E APRENDIZAGENS ACERCA DESSE GÊNERO LITERÁRIO E ACERCA DA AQUISIÇÃO DO SISTEMA DE LEITURA E ESCRITA. TEMOS A HONRA DE NARRAR UM POUCO DESTA TRAJETÓRIA. O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO JOVEM ESCRITOR CONTOU COM ALGUMAS ETAPAS FUNDAMENTAIS PARA O SUCESSO DA PROPOSTA COMO: PLANEJAR, TEXTUALIZAR, REVISAR E EDITAR. FOI PARTE IMPRESCINDÍVEL PARA A FORMAÇÃO DO ALUNO LEITOR LITERÁRIO, BEM COMO, AMPLIOU SUA COMPETÊNCIA ESCRITORA E DESENVOLVEU A ORALIDADE DAS CRIANÇAS COM DIFICULDADES, ATÉ ENTÃO, DE SE EXPRESSAREM PERANTE O OUTRO. OS CONTOS ACUMULATIVOS FOI UM GÊNERO QUE DESPERTOU MUITO INTERESSE. DURANTE O PROCESSO, ACONTECERAM DIFERENTES MOMENTOS DE LEITURA PRAZEROSA COM AS HISTÓRIAS: “A CASA SONOLENTA”; “AH CAMBAXIRRA, SE EU PUDESSE”; “A VELHINHA MALUQUETE”; “O GRANDE RABANETE”; “A FORMIGA E A NEVE”; “O NABO GIGANTE”; “O CASO DO BOLINHO”; “UMA BOA CANTORIA”; “O BARBEIRO E O CORONEL”; “O DOMADOR DE MONSTROS”; “CAMILÃO O COMILÃO”; “TINHA UMA VELHINHA QUE ENGOLIU UMA MOSCA”; “O MACACO E O RABO”; “O MACACO E O CONFEITO”; “A HISTÓRIA DA PIMENTA”. TAMBÉM ALGUMAS MÚSICAS ACUMULATIVAS COMO: A LOJA DO MESTRE ANDRÉ, A ÁRVORE DA MONTANHA, O RATO, A VELHA A FIAR. SEMPRE BUSCANDO COMO CARACTERÍSTICA PRINCIPAL DESSE REPERTÓRIO, A EXCELÊNCIA DOS AUTORES COMO: ANA MARIA MACHADO, TATIANA BELINKY, ALEKSEI TOLSTÓI, JEREMY HOLMES, ENTRE OUTROS. A CADA HISTÓRIA, QUESTIONÁVAMOS SOBRE O QUE MAIS SE DESTACAVA. COM ISSO SURGIRAM VÁRIAS LISTAS QUE APOIARAM OS ALUNOS DURANTE SUA TEXTUALIZAÇÃO COMO: CARACTERÍTICAS DO CONTO ACUMULATIVO, DO CONTO DE REPETIÇÃO, OS PERSONAGENS QUE FARIAM PARTE DA HISTÓRIA E PARTE DO CONTO QUE NÃO PODERIAM FALTAR NO TEXTO A SER ESCRITO NO FUTURO QUE SE APROXIMAVA. INICIAMOS ENTÃO A REESCRITA COLETIVA DO CONTO “AH CAMBAXIRRA, SE EU PUDESSE”, QUE AS CRIANÇAS RECONTARAM DE MEMÓRIA A HISTÓRIA E A PROFESSORA FOI ESCRIBA DESTE PROCESSO.
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APÓS O TÉRMINO DA HISTÓRIA, PASSAMOS PARA A ETAPA DA REVISÃO DO TEXTO, SINALIZANDO ALGUMAS POSSIBILIDADES DE MELHORIA DA ESCRITA, FINALIZANDO ASSIM COM A EDIÇÃO DO TEXTO REVISADO. FIZEMOS O MESMO PROCESSO DE REESCRITA DO LIVRO “A CASA SONOLENTA”. PERCEBEMOS QUE APÓS PASSAR PELAS ETAPAS DE REESCRITA COLETIVA, A COMPETÊNCIA E A VONTADE DAS CRIANÇAS EM PRODUZIREM O SEU PRÓPRIO CONTO ACUMULATIVO ESTAVA GARANTIDA. PARA O SUCESSO DO PROCESSO DE ESCRITA DE AUTORIA, A PROFESSORA SEPAROU OS ALUNOS EM TRIOS E DUPLAS E ASSIM INICIARAM O PLANEJAMENTO DA HISTÓRIA. ESCOLHERAM O LIVRO QUE UTILIZARIAM COMO BASE PARA A PRÓPRIA ESCRITA, TODOS COLOCARAM NO PAPEL AS IDEIAS E O ENREDO DA SUA HISTÓRIA, TROCARAM INTENSAMENTE INÚMERAS IDEIAS SOBRE O QUE DEVERIA CONSTAR OU NÃO, ARGUMENTANDO E TOMANDO DECISÕES COLETIVAS. BEM COMO MUITAS HIPÓTESES SOBRE A ESCRITA, TRAZENDO À TONA CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS E OUTROS QUE NECESSITAVAM DE APROPRIAÇÃO. CRIARAM ASSIM ESTE LIVRO DE COLETÂNEA, INTENSO E MUITO DIVERTIDO. CONVIDAMOS A TODOS PARA COMPARTILHAR DO RESULTADO DESTE PROCESSO. BOA LEITURA! PATRÍCIA FRAGOSO MAIA BRAGA SOARES
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DEDICATÓRIA Dedicamos nosso livro para todas as famílias e Deus que nos ajudou a conseguir escrevê-lo.
AGRADECIMENTO
Agradeço aos amigos e professoras do 1º ano.
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A Domadora de Zumbis por JĂşlia e Victor
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ERA UMA VEZ UMA MENINA CHAMADA MARIANA. ELA TINHA MEDO DE ZUMBIS E NA HORA DE DORMIR VIA COISAS , QUE MUDAVAM DE LUGAR NA PAREDE E ELA ACHAVA QUE ERAM ZUMBIS. MARIANA FICOU COM MEDO E PARA ESPANTAR O MEDO, CONVERSAVA COM O ZUMBI: — VOCÊ ACHA QUE ME BOTA MEDO? SE FICAR ME OLHANDO ASSIM, EU CHAMO UM ZUMBI MAIS FEIO PARA TE ASSUSTAR. MAS O ZUMBI DA PAREDE NEM LIGOU. ENTÃO MARIANA AVISOU: — AÍ VEM UM ZUMBI DE UM OLHO SÓ. QUANDO MARIANA ABRIU OS OLHOS, O ZUMBI VELHO TINHA IDO EMBORA DA PAREDE E LÁ ESTAVA O NOVO COM UM OLHO SÓ, OLHANDO PARA ELA. MARIANA DISSE: — SE FICAR ME OLHANDO ASSIM, EU CHAMO UM ZUMBI MAIS FEIO PARA TE ASSUSTAR. MAS O ZUMBI DA PAREDE NEM LIGOU, ENTÃO MARIANA AVISOU: — AÍ VEM UM ZUMBI COM UM OLHO E DOIS CHIFRES. E QUANDO ABRIU OS OLHOS, O ZUMBI VELHO TINHA IDO EMBORA DA PAREDE E LÁ ESTAVA O NOVO OLHANDO PARA ELA COM UM OLHO SÓ E DOIS CHIFRES.
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E MARIANA DISSE: — SE FICAR ME OLHANDO ASSIM, EU CHAMO UM ZUMBI MAIS FEIO PARA TE ASSUSTAR. MAS O ZUMBI DA PAREDE NEM LIGOU. ENTÃO MARIANA AVISOU: — AÍ VEM UM ZUMBI COM UM OLHO, DOIS CHIFRES E TRÊS FACES. E QUANDO MARIANA ABRIU OS OLHOS, O ZUMBI VELHO TINHA IDO EMBORA DA PAREDE E LÁ ESTAVA O NOVO OLHANDO PARA ELA COM UM OLHO, DOIS CHIFRES E TRÊS FACES. MARIANA DISSE: — SE FICAR ME OLHANDO ASSIM, EU CHAMO UM ZUMBI MAIS FEIO PARA TE ASSUSTAR. E QUANDO MARIANA ABRIU OS OLHOS, O ZUMBI VELHO TINHA IDO EMBORA DA PAREDE E LÁ ESTAVA O NOVO OLHANDO PARA ELA COM UM OLHO, DOIS CHIFRES, TRÊS FACES E QUATRO BRAÇOS. E MARIANA DISSE: — SE FICAR ME OLHANDO ASSIM, EU CHAMO UM ZUMBI MAIS FEIO PARA TE ASSUSTAR. MAS O ZUMBI DA PAREDE NEM LIGOU, ENTÃO MARIANA AVISOU: —AÍ VEM UM ZUMBI COM UM OLHO, DOIS CHIFRES, TRÊS FACES, QUATRO BRAÇOS E CINCO LÍNGUAS. E QUANDO ABRIU OS OLHOS, O ZUMBI VELHO TINHA IDO EMBORA DA PAREDE E LÁ ESTAVA O NOVO. DAÍ MARIANA DISSE: — SE FICAR ME OLHANDO ASSIM, EU CHAMO UM ZUMBI MAIS FEIO PARA TE ASSUSTAR. MAS O ZUMBI DA PAREDE NEM LIGOU, ENTÃO MARIANA AVISOU: — AÍ VEM UM ZUMBI COM UM OLHO, DOIS CHIFRES, TRÊS FACES, QUATRO BRAÇOS, CINCO LÍNGUAS E SEIS TENTÁCULOS. QUANDO ABRIU OS OLHOS, O ZUMBI VELHO TINHA IDO EMBORA DA PAREDE E LÁ ESTAVA O NOVO. DAÍ MARIANA DISSE: —SE FICAR ME OLHANDO ASSIM, EU CHAMO UM ZUMBI MAIS FEIO PARA TE ASSUSTAR. MAS O ZUMBI DA PAREDE NEM LIGOU, ENTÃO MARIANA DISSE: — AÍ VEM UM ZUMBI COM UM OLHO, DOIS CHIFRES, TRÊS FACES, QUATRO BRAÇOS, CINCO LÍNGUAS, SEIS TENTÁCULOS E SETE RABOS. E MARIANA RIA TANTO, QUE NEM CONSEGUIA FALAR. MARIANA RIU TANTO, QUE DORMIU E SONHOU. TEVE SONHOS BONS E ENGRAÇADOS. 11
A Grande Mandioca por Gabrielly e Pedro Henrique
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O PAI FOI PARA A HORTA PLANTAR UMA MANDIOCA. A MANDIOCA CRESCEU, CRESCEU E FICOU GIGANTE. O PAI QUIS ARRANCAR A MANDIOCA PARA COMER NO ALMOÇO. ENTÃO O PAI FOI NA HORTA PUXAR A MANDIOCA. PUXA QUE PUXA E NADA DA MANDIOCA SAIR DA TERRA. ENTÃO O PAI CHAMOU A MÃE, PARA AJUDAR A PUXAR A MANDIOCA. A MÃE SEGUROU NO PAI, O PAI NA MANDIOCA. PUXA QUE PUXA E NADA DA MANDIOCA SAIR DA TERRA. ENTÃO A MÃE CHAMOU A VACA, PARA AJUDAR A PUXAR A MANDIOCA. A VACA SEGUROU NA MÃE, A MÃE NO PAI, O PAI NA MANDIOCA. PUXA QUE PUXA E NADA DA MANDIOCA SAIR DA TERRA. ENTÃO A VACA CHAMOU O PATO, PARA AJUDAR A PUXAR A MANDIOCA. O PATO SEGUROU NA VACA, A VACA NA MÃE, A MÃE NO PAI, O PAI NA MANDIOCA. PUXA QUE PUXA E NADA DA MANDIOCA SAIR DA TERRA. ENTÃO O PATO CHAMOU O COELHO, PARA AJUDAR A PUXAR A MANDIOCA. O COELHO SEGUROU NO PATO, O PATO NA VACA, A VACA NA MÃE, A MÃE NO PAI, O PAI NA MANDIOCA. E PUFF! ARRANCARAM A MANDIOCA DA TERRA. —EU SOU O MAIS FORTE! — DISSE O COELHO. ENTÃO TODOS FORAM COMER A MANDIOCA E AINDA SOBROU PARA A BARATA QUE PASSAVA POR ALI. E VOCÊ ACHA QUE O COELHO É O MAIS FORTE?
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A Grande Cenoura por テ行is, Giovana e Luiz Fernando
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O TIO FOI À HORTA E PLANTOU UMA CENOURA. A CENOURA CRESCEU, CRESCEU E FICOU GRANDONA, GRANDONA. PASSADOS ALGUNS DIAS O TIO FOI À HORTA VER SE A CENOURA JÁ TINHA CRESCIDO PARA PODER COMER NO ALMOÇO. ENTÃO ELE FOI PARA A HORTA E COMEÇOU A PUXAR A CENOURA. PUXA QUE PUXA E NADA DA CENOURA SAIR DA TERRA. ENTÃO O TIO CHAMOU A TIA, PARA AJUDAR A PUXAR A CENOURA DA TERRA. PUXA QUE PUXA E NADA DA CENOURA SAIR DA TERRA. ENTÃO A TIA CHAMOU A FILHA, PARA AJUDAR A PUXAR A CENOURA. A FILHA SEGUROU NA TIA, A TIA NO TIO E O TIO NA CENOURA. PUXA QUE PUXA E NADA DA CENOURA SAIR DA TERRA. ENTÃO A FILHA CHAMOU A VACA, PARA AJUDAR A PUXAR A CENOURA. A VACA SEGUROU NA FILHA, A FILHA NA TIA, A TIA NO TIO, O TIO NA CENOURA. PUXA QUE PUXA E NADA DA CENOURA SAIR DA TERRA. ENTÃO A VACA CHAMOU O PAPAGAIO, PARA AJUDAR A PUXAR A CENOURA. O PAPAGAIO SEGUROU NA VACA, A VACA SEGUROU NA FILHA, A FILHA NA TIA, A TIA NO TIO, O TIO NA CENOURA. PUXA QUE PUXA E NADA DA CENOURA SAIR DA TERRA. ENTÃO O PAPAGAIO CHAMOU A TARTARUGA, PARA AJUDAR A PUXAR A CENOURA. A TARTARUGA SEGUROU NO PAPAGAIO, O PAPAGAIO NA VACA, A VACA NA FILHA, A FILHA NA TIA, A TIA NO TIO, O TIO NA CENOURA. E PLOP! ARRANCARAM A CENOURA DA TERRA. —EU SOU A MAIS FORTE! —DISSE A TARTARUGA. TODOS SENTARAM À MESA E COMERAM A CENOURA. E VOCÊS ACHAM QUE A TARTARUGA ERA MESMO A MAIS FORTE?
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O Caso do Pao de Queijo por Enzo, Nina e Kayla
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ERA UMA VEZ UM IRMÃO E UMA IRMÃ. UM DIA O IRMÃO DISSE: —MINHA IRMÃ, FAÇA UM PÃO DE QUEIJO PARA A GENTE COMER. E A IRMÃ FOI PARA A COZINHA FAZER A MASSA DO PÃO DE QUEIJO. EM SEGUIDA COLOCOU A MASSA NO FORNO E DEPOIS DE PRONTO, ELA COLOCOU NA JANELA PARA ESFRIAR. NO COMEÇO O PÃO DE QUEIJO FICOU ESFRIANDO, MAS LOGO FICOU CANSADO DE FICAR PARADO E PULOU PARA A CADEIRA, DA CADEIRA PARA O CHÃO, DO CHÃO PARA A PORTA E PARA A RUA. E ROLOU, ROLOU PARA A ESTRADA. E O PÃO DE QUEIJO ENCONTROU O MACACO NO CAMINHO. — PÃO DE QUEIJO, PÃO DE QUEIJO EU VOU PAPAR VOCÊ —DISSE O MACACO. —NÃO ME PAPE NÃO SEU MACACO, DEIXA EU CANTAR UMA CANÇÃO PARA VOCÊ. “EU SOU UM PÃO DE QUEIJO, REDONDO E GOSTOSINHO, DEIXARAM-ME ESFRIANDO MAS EU FUGI ROLANDO, O IRMÃO NÃO ME PEGOU, A IRMÃ NÃO ME PEGOU, NEM VOCÊ MACACO CHATO VAI ME PEGAR!” E SAIU ROLANDO ATÉ ENCONTRAR O GATO. —PÃO DE QUEIJO, PÃO DE QUEIJO EU VOU PAPAR VOCÊ — DISSE O GATO. —NÃO ME PAPE NÃO SEU GATO, DEIXA EU CANTAR UMA CANÇÃO PARA VOCÊ.
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“EU SOU UM PÃO DE QUEIJO, REDONDO E GOSTOSINHO, DEIXARAM-ME ESFRIANDO MAS EU FUGI ROLANDO, O IRMÃO NÃO ME PEGOU, A IRMÃ NÃO ME PEGOU, O MACACO NÃO ME PEGOU, NEM VOCÊ GATO LEVADO VAI ME PEGAR!” LEÃO.
E O PÃO DE QUEIJO SAIU ROLANDO ATÉ ENCONTRAR O
—PÃO DE QUEIJO, PÃO DE QUEIJO AONDE VOCÊ VAI ROLANDO? —ESTOU ROLANDO PELA ESTRADA. —PÃO DE QUEIJO, PÃO DE QUEIJO CANTE UMA CANÇÃO PARA MIM. “EU SOU UM PÃO DE QUEIJO, REDONDO E GOSTOSINHO, DEIXARAM-ME ESFRIANDO MAS EU FUGI ROLANDO, O IRMÃO NÃO ME PEGOU, A IRMÃ NÃO ME PEGOU, O MACACO NÃO ME PEGOU, O GATO NÃO ME PEGOU. NEM VOCÊ LEÃO GRANDÃO VAI ME PEGAR!” E O LEÃO MUITO ESPERTO FALOU: —O SEU PÃO DE QUEIJO PULA NO MEU FOCINHO PARA EU ESCUTAR MELHOR A SUA CANÇÃO. O PÃO DE QUEIJO MUITO BOBOCA PULOU NO FOCINHO DO LEÃO E O LEÃO, NHOC! COMEU O PÃO DE QUEIJO TODINHO SEM MASTIGAR.
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O Caso do Sorvete por Davi, Renan, Luana e Vinicius
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ERA UMA VEZ UMA MÃE E UM PAI. UM DIA O PAI DISSE PARA A MÃE: —FAÇA UM SORVETE PARA EU TOMAR. E A MÃE RESPONDEU: — ESTÁ BEM, EU VOU FAZER. E A MÃE FEZ O SORVETE COM OVO, FARINHA, LEITE, MANTEIGA, CHOCOLATE E MISTUROU TUDO. A MÃE COLOCOU A MASSA DO SORVETE NA JANELA PARA ESFRIAR, MAS O SORVETE SAIU PULANDO ATÉ CHEGAR NA ESTRADA. DEPOIS DE UM TEMPO, ELE ENCONTROU A GALINHA QUE DISSE: —SORVETE, SORVETE EU VOU TE PAPAR. —NÃO ME PAPE NÃO, DEIXA EU CANTAR UMA CANÇÃO PARA VOCÊ — DISSE O SORVETE “EU SOU UM SORVETE, GELADO E CONTENTE, DE COBERTURA CREMOSA, DEIXARAM-ME ESFRIANDO, MAS EU FUGI PULANDO. A MÃE NÃO ME PEGOU, O PAI NÃO ME PEGOU, NEM VOCÊ DONA GALINHA VAI ME PEGAR!” E O SORVETE SAIU PULANDO PARA A FLORESTA. DEPOIS DE UM TEMPO ELE ENCONTROU O CACHORRO QUE DISSE: —SORVETE, SORVETE EU VOU PAPAR VOCÊ. —NÃO ME PAPE NÃO SEU CACHORRO, DEIXA EU CANTAR UMA CANÇÃO PARA VOCÊ—DISSE O SORVETE.
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“EU SOU UM SORVETE, GELADO E CONTENTE, DE COBERTURA CREMOSA, DEIXARAM-ME ESFRIANDO, MAS EU FUGI PULANDO. A MÃE NÃO ME PEGOU, O PAI NÃO ME PEGOU, A GALINHA NÃO ME PEGOU, NEM VOCÊ CACHORRO BOBO VAI ME PEGAR!” E O SORVETE SAIU PULANDO ANTES DO CACHORRO PISCAR O OLHO. DEPOIS DE UM TEMPO ELE ENCONTROU COM O ELEFANTE. —SORVETE, SORVETE CANTE UMA CANÇÃO PARA MIM? —ESTÁ BEM, EU CANTO —RESPONDEU O SORVETE. “EU SOU UM SORVETE, GELADO E CONTENTE, DE COBERTURA CREMOSA, DEIXARAM-ME ESFRIANDO, MAS EU FUGI PULANDO. A MÃE NÃO ME PEGOU, O PAI NÃO ME PEGOU, A GALINHA NÃO ME PEGOU, O CACHORRO NÃO ME PEGOU, NEM VOCÊ ELEFANTE GRANDE VAI ME PEGAR!” E O ELEFANTE FALOU: —SORVETE EU NÃO OUVI DIREITO, PULE NA MINHA TROMBA PARA EU OUVIR MELHOR. ENTÃO O SORVETE PULOU NA TROMBA DO ELEFANTE E ACABOU SENDO COMIDO POR ELE.
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O Rabanete Gigante por Vit贸ria, Henrique e Maria Fernanda
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ERA UMA VEZ UM MOCINHO, UMA MOCINHA QUE MORAVAM EM UMA CASA BONITA. LÁ ELES PLANTAVAM RABANETE, ARROZ E BETERRABA NA HORTA QUE FICAVA NO QUINTAL DA CASA. UM DIA A NOITE CHOVEU MUITO... PASSOU A PRIMAVERA E AS SEMENTES CONTINUARAM CRESCENDO NA HORTA. CHEGOU O MÊS DE MARÇO, A MOCINHA E O MOCINHO FORAM COLHER O ARROZ, A BETERRABA E O RABANETE. MAS O RABANETE NÃO SAIU DA TERRA. O MOCINHO CHAMOU A MOCINHA PARA AJUDAR A PUXAR O RABANTE.
ELES PUXARAM, LEVANTARAM, ESTICARAM E FORÇARAM, MAS O RABANETE NÃO SE MEXEU. ENTÃO CHAMARAM O BOI PARA AJUDAR. E ELES PUXARAM, LEVANTARAM E ESTICARAM, MAS O RABANETE NÃO SE MEXEU. O BOI CHAMOU DUAS COBRAS PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE. E ELES PUXARAM, LEVANTARAM, ESTICARAM E FORÇARAM, MAS O RABANETE NÃO SE MEXEU. E AS COBRAS CHAMARAM OS TRÊS PATINHOS PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE. ELES PUXARAM, LEVANTARAM, ESTICARAM E FORÇARAM, MAS O RABANETE NÃO SE MEXEU. OS PATINHOS FORAM BUSCAR AJUDA COM QUATRO CAVALOS PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE. ELES PUXARAM, LEVANTARAM, ESTICARAM E FORÇARAM, MAS O RABANETE NÃO SE MEXEU. E OS CAVALOS FORAM CHAMAR OS CINCO SAPOS PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE. ELES PUXARAM, LEVANTARAM, ESTICARAM E FORÇARAM, MAS O RABANETE NÃO SE MEXEU. E OS SAPOS FORAM CHAMAR AS SEIS FORMIGAS PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE. ELES PUXARAM, LEVANTARAM, ESTICARAM E FORÇARAM, AINDA ASSIM O RABANETE NÃO SE MEXEU. O MOCINHO SENTOU ESGOTADO E OS BICHOS DEITARAM NO CHÃO CANSADOS. AÍ A MOCINHA TEVE UMA IDEIA. FOI ATÉ O LAGO E PEGOU A TARTARUGA PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE. A MOCINHA, O MOCINHO, O BOI, AS DUAS COBRAS, OS TRÊS PATINHOS, OS QUATRO CAVALOS, OS CINCO SAPOS, AS SEIS FORMIGAS E A TARTARUGA PUXARAM, LEVANTARM, ESTICARAM E FORÇARAM... PUFT! O RABANETE SAIU VOANDO DO CHÃO. A MOCINHA FEZ UMA SOPA DE RABANETE PARA TODOS. E QUEM MAIS COMEU FOI A TARTARUGA.
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Tinha uma tia que engoliu uma pulga por Yasmin, Guilherme e Bruna
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TINHA UMA TIA QUE ENGOLIU UMA PULGA QUE COISA TOSCA, ENGOLIR UMA PULGA! O QUE PODE ACONTECER? E SE ELA MORRER? TINHA UMA TIA QUE ENGOLIU UM PORCO ESPINHO QUE COISA TOSCA, ENGOLIR UM PORCO ESPINHO! TODO PERNUDO, ESPINHUDO E PELUDO! ELA ENGOLIU O PORCO ESPINHO PARA PEGAR A PULGA, MAS QUE COISA TOSCA, ENGOLIR UMA PULGA! O QUE PODE ACONTECER? E SE ELA MORRER? TINHA UMA TIA QUE ENGOLIU UM LEOPARDO QUE COISA TOSCA, ENGOLIR UM LEOPARDO! TODO PELUDO, GRAÚDO E RABUDO! ELA ENGOLIU O LEOPARDO PARA PEGAR O PORCO ESPINHO, PARA PEGAR A PULGA, O QUE PODE ACONTECER? E SE ELA MORRER? TINHA UMA TIA QUE ENGOLIU UM URSO SEM GARFO E SEM FACA E ELA MORREU É CLARO!
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AH MORCEGO, SE EU PUDESSE... ERA UMA VEZ UM MORCEGO QUE DORMIA NA CAVERNA, QUE FICAVA NA FLORESTA. UM DIA DE MANHÃ, COMEÇOU UM BARULHO FORTE INCOMODAR O SONO DO MORCEGO. E O MORCEGO FALOU: —NÃO ME ATRAPALHE A DORMIR, PORQUE ESTOU DESCANSANDO PARA CAÇAR COMIDA À NOITE. E A BORBOLETA RESPONDEU: —AH MORCEGO, SE EU PUDESSE... MAS NÃO É COMIGO, SÓ ESTOU CUMPRINDO ORDENS. —DE QUEM? —DO GATO E MORRO DE MEDO DELE. E ELE É DONO DE CAVERNA E QUER MAIS CAVERNA. ENTÃO O MORCEGO VOOU PARA A CASA DO GATO E DISSE: —GATO, NÃO DÊ ORDENS PARA A BORBOLETA, PARA ELA ME DEIXAR DORMIR, PARA À NOITE EU CAÇAR. —AH MORCEGO, SE EU PUDESSE... MAS NÃO É COMIGO, SÓ ESTOU CUMPRINDO ORDENS. —DE QUEM? —DA COBRA E MORRO DE MEDO DELA. E ELA É DONA DE CAVERNA E QUER MAIS CAVERNA. ENTÃO O MORCEGO VOOU PARA A CASA DA COBRA E DISSE: — NÃO DÊ ORDENS AO GATO, PARA DAR ORDENS À BORBOLETA PARA ELA ME DEIXAR DORMIR, PARA À NOITE EU CAÇAR. —AH MORCEGO, SE EU PUDESSE... MAS NÃO É COMIGO, SÓ ESTOU CUMPRINDO ORDENS. —DE QUEM? —DO LEOPARDO E MORRO DE MEDO DELE. E ELE É DONO DE CAVERNA E QUER MAIS CAVERNA. ENTÃO O MORCEGO VOOU PARA A FLORESTA AMAZÔNICA, NA CASA DO LEOPARDO E DISSE: —LEOPARDO, NÃO DÊ ORDENS PARA A COBRA, PARA A COBRA NÃO DAR ORDENS PARA O GATO, PARA O GATO NÃO DAR ORDENS
PARA A BORBOLETA, PARA ELA ME DEIXAR DORMIR, PARA À NOITE EU CAÇAR. —AH MORCEGO, SE EU PUDESSE... MAS NÃO É COMIGO, SÓ ESTOU CUMPRINDO ORDENS. —DE QUEM? —DO LEÃO E MORRO DE MEDO DELE. E ELE É DONO DE CAVERNA E QUER MAIS CAVERNA. ENTÃO O MORCEGO VOOU ATÉ A CASA DO LEÃO E DISSE: —LEÃO, NÃO DÊ ORDENS PARA O LEOPARDO, DAR ORDENS PARA A COBRA, DAR ORDENS PARA O GATO, DAR ORDENS PARA A BORBOLETA, PARA ELA ME DEIXAR DORMIR, PARA À NOITE EU CAÇAR. —NÃO ENTRE NA MINHA CASA SEM SER CONVIDADO, SAIA DAQUI EU NÃO TENHO MEDO DE NINGUÉM.—DISSE O LEÃO. —ENTÃO VOU CHAMAR TODO MUNDO PARA ME AJUDAR— RESPONDEU O MORCEGO. E O LEÃO DISSE: —AH NÃO, DE TODO MUNDO EU TENHO MEDO. VENHA CÁ LEOPARDO. NÃO DÊ ORDENS PARA A COBRA, NÃO DAR ORDENS PARA O GATO, NÃO DAR ORDENS PARA A BORBOLETA DEIXAR O MORCEGO DORMIR, PARA À NOITE ELE CAÇAR.
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TEXTO COLETIVO
A CASA SONOLENTA ERA UMA VEZ UMA CASA SONOLENTA ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. NESSA CASA TINHA UMA CAMA, UMA CAMA ACONCHEGANTE, NUMA CASA SONOLENTA, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. NESSA CAMA TINHA UMA MÃE, UMA MÃE SONHANDO, NUMA CAMA ACONCHEGANTE, NUMA CASA SONOLENTA, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. EM CIMA DESSA MÃE TINHA UM FILHO, UM FILHO BABANDO, EM CIMA DE UMA MÃE SONHANDO, NUMA CAMA ACONCHEGANTE, NUMA CASA SONOLENTA, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. EM CIMA DESSE FILHO TINHA UM PORCO, UM PORCO RONCANDO, EM CIMA DO FILHO BABANDO, EM CIMA DE UMA MÃE SONHANDO, NUMA CAMA ACONCHEGANTE, NUMA CASA SONOLENTA, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. EM CIMA DESSE PORCO TINHA UM COELHO, UM COELHO RESSONANDO, EM CIMA DE UM PORCO RONCANDO, EM CIMA DO FILHO BABANDO, 38
EM CIMA DE UMA MÃE SONHANDO, NUMA CAMA ACONCHEGANTE, NUMA CASA SONOLENTA, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. EM CIMA DESSE COELHO TINHA UM SAPO, UM SAPO COAXANDO, EM CIMA DE UM COELHO RESSONANDO, EM CIMA DE UM PORCO RONCANDO, EM CIMA DO FILHO BABANDO, EM CIMA DE UMA MÃE SONHANDO, NUMA CAMA ACONCHEGANTE, NUMA CASA SONOLENTA, ONDE TODOS VIVIAM DORMINDO. E EM CIMA DESSE SAPO TINHA UM GRILO... SERÁ POSSÍVEL? UM GRILO ACORDADO, QUE PULOU NO SAPO, QUE ASSUTOU O COELHO, QUE ARRANHOU O PORCO, QUE CAIU SOBRE O FILHO, QUE DEU UM SUSTO NA MÃE, QUE QUEBROU A CAMA NUMA CASA SONOLENTA, ONDE NINGUÉM MAIS ESTAVA DORMINDO. TEXTO COLETIVO
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Autores e Ilustradores AUTORES E ILUSTRADORES DO 1º ANO- TARDE BRUNA PASSOS FERNANDES DAVI DA SILVA GODOY ENZO PANSUTTI ZOPPI GABRIELLY GAZZI LOPES BONTOLUCCI GIOVANA ALLIANO DIAS GUILHERME CALVI DURANTE HENRIQUE ZUCARELI SOUSA RENÓ ÍSIS SIQUEIRA CASTILHANO JÚLIA OLIVEIRA LISBOA KAYLA IMARI TAKANO LUANA MIRANDA DE AQUINO NOGUEIRA LUIZ FERNANDO ESCUDEIRO SANTANA MARIA FERNANDA FREITAS RODRIGUES NINA AKEMI KITAGUCHI PEDRO HENRIQUE DUFLOTH RENAN KENZO KAWABATA VICTOR DOMINGOS COSTA VINÍCIUS RAMOS QUINTINO VITÓRIA DE AQUINO EMERIK YASMIN SAMPAIO DE ANDRADE
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