Colegio eccos livro 2 ano tarde 20151116

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Berçário | Infan l | Fundamental I e II



Sumário

Contos Mágicos de Encantamento

Escritos e Ilustrados pelos alunos do 2º Ano - Tarde 2015

Professoras Responsáveis: Pamela Cristina Nunes Teixeira Fernanda Gomes de Almeida Silva

Apresentação.............................................. 4 Profª Pamela Cristina Nunes Teixeira

A Gata Borralheira...................................... 9 Marcos Vinícius e Vitória

Orientação das Ilustrações: Profª Rosângela Bonifácio

Revisão Ortográfica:

A Princesa e o Grão de Ervilha................... 13 Bruna e João Marcos

Selma Ortega Dias Duarte

As Moedas-Estrelas.................................... 17

PARA MANTER A CARACTERÍSTICA DA ESCRITA DOS ALUNOS, OS TEXTOS FORAM REVISADOS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS COMPETÊNCIAS ESCRITORAS DA TURMA.

Chapeuzinho Vermelho.............................. 21

Arte e Diagramação: Lucas da Silva Siqueira

Atendimento e Secretaria

Guilherme e Tiago

Calebe e Rayane

João e o Pé de Feijão.................................. 25 Diego e Renan

O Patinho Feio............................................ 29 Isabella e Pedro

Rua Bariloche, 91 | Jd. América| SJC - SP | (12) 3931 2163

Acesso - Ed. Infantil & Berçário

Os Sete Corvos............................................ 33 Gabriel e Kiara

Rua Cali, 17 | Jd. América| SJC - SP | (12) 3939 6445

Acesso - Ens. Fundamental

Rua Cali, 157 | Jd. América| SJC - SP | (12) 3931 8113

Os Três Porquinhos..................................... 37 Arthur e Maria Eduarda


Contos Mágicos de Encantamento - 2º Ano - Tarde Apresentação A tarefa de descrever tamanha vivência e descobertas pelos alunos do 2º ano da tarde no Projeto Jovem Escritor 2015, não foi nada fácil. Ao repensar em todo processo vivido, foi difícil não me emocionar ou deixar de fazer analogia com um belo jardim. Aqui, o jardim é o colégio, os brotos são nossos alunos, os jardineiros, nós, os professores que estivemos envolvidos e as flores e frutos as conquistas ao final do processo. A primavera se aproximava, pequenos brotos surgiam e ficavam à espera de cuidados para florescerem. O jardineiro, conhecedor desse processo, cultivava suas terras com as mais potentes ferramentas. Nesse caso, as nossas foram as obras literárias mais rebuscadas de contos de encantamento, gênero escolhido como objeto de estudo no 2º ano. O objetivo maior, era ver e colher os mais belos frutos e flores. Na escolha dos livros o parâmetro foi o de melhor qualidade literária, e neste caso, tinham a função do principal adubo. Traziam em suas páginas contos de Jakob e Wilhelm Grimm, Charles Perrault ou ainda Hans Christian Andersen. Destacaramse na escolha, transcrições e traduções de autores como Tatiana Belinky, Christine Röhrig, Heloisa John, Fernanda Almeida, Mary Hoffman, Antonio Vilela e Neil Philip, pela brilhante trajetória literária e conhecimento do gênero. Não era apenas de boas referências textuais e contações de histórias que esses pequenos brotos se alimentavam, eles precisavam de muitos outros nutrientes, um deles eram as ilustrações. Elas precisavam expressar verdade, sentimento, fazer saltar aos olhos detalhes das características humanas. Os traçados, as cores e as texturas precisavam encantar. Para isso, conheceram os trabalhos dos ilustradores: J. Borges, Elzbieta Gaudasińska, Janusz Grabinski, Veruschka Guerra, Nelesh Mistry, Julie Downing, Elisabeth Teixeira, Luciana Sandroni e François Crozat. Aos poucos, um novo mundo surgia e tomava conta daquele jardim, o mundo da literatura e dos contos de encantamento. A cada novo instante, brotavam curiosidades e interesses diferentes para conhecer as versões originais. O jardineiro, que cultivava os brotos se maravilhava a cada nova pergunta, a cada nova conquista de compreensão e reflexão sobre os contos. Tratava-se de uma terra adubada e fértil. Estava na hora de começar a florescer, mas era preciso outros cuidados. Após inúmeras observações e reflexões, o jardineiro notou a necessidade de dividi-los. O lugar ideal foi pensado para cada um, em duplas foram organizados buscando o melhor aproveitamento de cultivo e crescimento para todos. Trocaram ideias, vivências e informações sobre a escrita, ficando cada vez mais fortes e

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preparados. Os brotos já estavam maduros, os primeiros galhos começavam a crescer. O estudo já havia trazido muito conhecimento sobre os contos, era a hora de desafiálos. Com expectativa de uma grande colheita, iniciou-se o processo de reescrita dos contos de encantamento. Com isso, vieram boas chuvas que umedeceram a terra com conhecimento, fossem estes referentes à aquisição da fluência da escrita ou à socialização de ideias. O primeiro passo foi escolher o título que mais havia emocionado ou marcado a dupla. O reconto foi feito, relembraram a história que aos poucos surgia em suas falas, como as folhas tímidas que cresciam, nos novos e frágeis galhos verdes. Iniciaram a escrita das listas de apoio, textos que permitiram a recuperação da memória de fatos indispensáveis na narrativa do texto, bem como os personagens, suas características e os ambientes nos quais ocorreram as histórias, tais listas funcionavam como importante haste que sustentaram a planta em crescimento. O processo era longo, o trabalho era árduo, mas cada etapa era mágica como um belo conto. A primavera havia chegado, a reescrita surgia com os primeiros frutos. As listas de apoio eram consultadas a todo momento, os galhos estavam cada vez mais fortes. Por vezes, o jardineiro reorganizou todo o processo, não mediu esforços, estava sempre amparando os brotos, questionando-os e lembrando-os das características dos gêneros textuais. Afinal, cada broto se desenvolveu de uma forma, pois as necessidades eram diferentes. O sol já brilhava forte, a certeza de que belos frutos estavam por vir, deixava o coração do pobre jardineiro ansioso. O cultivo estava nos últimos detalhes e como em hortas onde se reveste os frutos para que nenhuma praga ataque, o processo de revisão foi feito. Portanto, leituras após leituras, o foco se voltou para textualização, narração, compreensão da escrita, a redução de palavras repetidas, uso adequado da letra maiúscula, das pontuações no final das frases e inadequações na escrita. Buscava-se o fruto mais doce. Quando a hora da colheita chegou, restaram ao jardineiro apenas alguns aparos e uma grande satisfação, o trabalho tinha sido minucioso. Os 16 brotos haviam compreendido a mágica de encantar contando história. Professora Pamela Cristina Nunes Teixeira

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Dedicatória Dedicamos este livro às nossas famílias que amamos muito. Agradecimento Agradecemos nossos professores que nos ajudaram a escrever este livro. Foi trabalhoso, mas valeu a pena!

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A Gata Borralheira por Marcos Vinicius e Vit贸ria

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Era uma vez uma menina conhecida como Gata Borralheira. Um dia sua mãe, que estava morrendo na cama, chamou-a e disse: —Minha filha, quero que você continue sendo devota e boa. —Sim mamãe, prometo continuar assim. — respondeu a jovem. Depois de um tempo, após a morte da sua mãe, seu pai casou-se novamente. Junto com madrasta vieram duas moças elegantes e más. Logo pegaram todos os vestidos da Gata Borralheira e a obrigaram a usar farrapos e tamancos de pau. Um belo dia, chegou um convite para o baile onde o príncipe escolheria uma noiva. Animadas, as irmãs mandaram a jovem arrumá-las para o evento e quando terminou perguntou: —Posso ir junto? A madrasta que havia ouvido, respondeu: —Não! Vá pegar todas as lentilhas que derrubei. Tem apenas duas horas para fazer isso.

Triste, a menina correu até o túmulo da mãe e chamou as pombas e as rolinhas para a ajudarem. Depois de uma hora, elas haviam terminado. Ao perceber que o chão estava limpo, a madrasta derrubou tudo novamente e falou: —Você não limpou este chão, quero ver tudo limpo em meia hora. Com ajuda das pombas e das rolinhas, a Gata Borralheira terminou tudo e insistiu: — Posso ir ao baile? Mas mesmo assim, não a deixaram ir. Todas já tinham saído para o baile, mas a madrasta havia esquecido sua bolsa e voltou para buscá-la. A Gata Borralheira, que estava brava ouviu os passos da madrasta, foi até o quarto e pegou um vestido de festa, vestiu-se e trancou todas as portas da casa. Em seguida a madrasta tentou sair, mas estava trancada. A jovem foi correndo para o baile e a madrasta conseguiu abrir uma janela e também correu para lá. Quando a moça chegou, o príncipe gostou muito dela. Eles dançaram até que desesperada, a madrasta chegou e mandou a menina ir embora. No início ela se recusou a ir, porém acabou desistindo e foi para casa, mas antes encontrou a fada madrinha e pediu: —Você pode transformar a madrasta em abóbora? Sabendo que a madrasta não era uma boa pessoa, a fada madrinha logo respondeu: —É claro! Então, em um passe de mágica seu pedido foi atendido. A Gata Borralheira correu para sua casa, mas o príncipe a alcançou e convidou-a para ficar no palácio junto a ele e viveram felizes para sempre.

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A Princesa e o

Grao de Ervilha por Bruna e Joao Marcos

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Era uma vez um príncipe que estava à procura de uma princesa verdadeira. Um dia, ele decidiu dar a volta ao mundo para ver se achava a moça ideal para se casar. Procurou e procurou, mas não encontrou. Assim voltou ao castelo onde morava com a rainha e o rei, e ficou esperando uma bela princesa aparecer. Em uma noite chuvosa com raios e trovões, alguém bateu na porta do castelo. O rei sem saber quem era abriu a porta. Apareceu uma jovem que falou: — Me ajudem, sou uma princesa de verdade! A moça estava toda molhada, encharcada da chuva, com água escorrendo pelos cabelos. Ela estava tão bagunçada, que a rainha duvidou se ela era uma verdadeira princesa e disse: — Venha comigo ao quarto de hóspedes! Muito esperta, a bela jovem percebeu que a rainha estava desconfiada, a trancou no quarto e falou: —Você está duvidando de mim? Mas eu sou uma verdadeira princesa, agora quero saber se você é uma verdadeira rainha! E sem ninguém saber, a moça fez um teste, colocou 30 colchões e 40 cobertores na cama real e embaixo de tudo, uma maçã. Apenas uma verdadeira rainha teria a pele tão sensível para perceber a maçã. No dia seguinte, a mulher acordou sem dor e sem perceber a maçã. A princesa contou ao rei e ao príncipe que tudo era falso e que a rainha não era verdadeira. Então ela foi embora e todos descobriram também que ela não era a mãe do príncipe! Um mês depois, o príncipe casou-se com a princesa e eles foram felizes para sempre. 14

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As Moedas-Estrelas por Guilherme e Tiago

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Era uma vez uma menina que não tinha pai nem mãe e pensava que eles haviam morrido. Ela era tão pobre que não tinha nem um quartinho para dormir. Em uma noite fria, num parque, a menina encontrou um mendigo que lhe disse: — Estou com tanta fome, me dê alguma coisa para comer. A menina deu o único pedaço de pão que tinha e falou: — Que Deus te abençoe! Assim continuou andando mais um pouco e encontrou uma criança que lhe pediu chorosa: —Estou com tanto frio na cabeça, me dê alguma coisa para cobri-la. A pobre menina deu-lhe o seu gorro, andou mais um

pouco e cruzou com outra criança que lhe disse: —Estou com tanto frio, me dê alguma coisa para me cobrir! A bondosa menina deu-lhe o seu corpete. Cansada andou mais um pouco e finalmente chegou a um bosque, que já estava escuro, então encontrou um casal que pediu sua saia. Quando a menina deu-lhes a sua última peça de roupa, o casal que eram os seus pais, imediatamente a reconheceram. Pela grande bondade da menina, de repente começaram a cair moedas de ouro do céu, que pareciam estrelas brilhantes. Todos estavam vestidos com roupas novas do mais fino linho. Recolheram as moedas em suas roupas e ficaram ricos por toda vida.

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Chapeuzinho Vermelho por Calebe e Rayane

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Era uma vez uma menina que morava em uma vila, ela era adorada por todos e por sua avó mais ainda. Um dia, sua avó fez um capuz vermelho para presenteá-la. Ela nunca mais o tirou e ficou conhecida como Chapeuzinho Vermelho. Um dia, sua mãe ficou sabendo que a avó da menina estava doente e disse: —Chapeuzinho, leve esta cesta com pão e manteiga fresquinha para a sua avó, porque ela está doente. Preocupada, a menina pegou a cesta bem rápido, mas antes de sair a mãe falou: —Não vá pelo caminho da floresta, lá é perigoso, dizem que há lobos! A menina segurando sua cesta saiu, mas esqueceu o que

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a mãe havia falado e foi pelo caminho da floresta, sem demorar muito, encontrou o lobo. Curioso, logo perguntou: —Para onde está indo com essa cesta? Chapeuzinho sem medo respondeu: —Para a casa da minha vovozinha, ela está muito doente. Muito mau e esperto, o lobo fez uma aposta com a menina para ver quem chegava na casa da vovó primeiro. Assim, o lobo foi pelo caminho mais rápido, que ele já conhecia e a Chapeuzinho pelo mais longo. A menina andava se distraindo e colhendo flores e frutas para sua avó. Um tempo depois, o lobo chegou na casa da vovó. Querendo comê-la, bateu na porta e imitando a voz da Chapeuzinho falou: —Vovó abra porta para sua neta! Desconfiada a vovó fez uma armadilha para pegar o lobo, era um grande buraco com fogo para fritá-lo. Sem ouvir a resposta da vovó, o lobo entrou e caiu na armadilha. A vovó ficou esperando sua neta chegar e quando isso aconteceu, fizeram um banquete de lobo frito acompanhado com pão e manteiga fresquinha que a Chapeuzinho Vermelho havia levado.

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Joao e o PĂŠ de Feijao por Diego e Renan

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Era uma vez um menino muito pobre, que se chamava João. Ele morava em um sítio junto à sua mãe. Os dois passavam muita fome e o único alimento era o leite da vaca, mas o animal já estava bem magrinho e quase não produzia nada. Um dia, a mãe mandou o filho vender a vaca que eles tinham e João saiu para esta jornada. Ao chegar na calçada do mercado, encontrou um senhor que vendia cinco feijões mágicos e pensou: ‘‘ Acho que vou trocar a minha vaca pelos feijões mágicos daquele senhor, pois posso plantálos e comê-los sempre que quiser.” João conversou com o dono dos feijões e fizeram o negócio. Após um tempo, quando voltou para casa, logo falou para sua mãe: —Mãe, eu trouxe cinco feijões mágicos! A mãe sem entender respondeu: —O quê? Cinco feijões mágicos? Isso não serve. E jogou os feijões pela janela do quarto que caíram no jardim. No dia seguinte, João acordou e ficou espantado com o que viu e gritou para sua mãe: —Mamãe, olhe! Os feijões eram mesmo mágicos. Quando olharam melhor, perceberam que eles haviam crescido até as nuvens. João saiu em disparada e escalou o pé de feijão. Sua mãe ficou assustada, porque viu seu filho sumir nas nuvens.

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Quando chegou lá em cima, havia um castelo e nele, o menino encontrou um gigante que estava com um saco cheio de moedas de ouro. E João logo falou: —Gigante, me dê essas moedas! O gigante respondeu: —Jamais. Elas são minhas! Os dois começaram a brigar, porque o gigante não queria dar as moedas e o menino tentava pegar à força. No meio da confusão João gritou: —Preciso dessas moedas para ajudar minha mãe e meus amigos que passam fome. Imediatamente o gigante também parou de brigar e disse: —Não quero ver ninguém passando fome. Pode levar todas as moedas. Os dois apertaram as mãos e ficaram amigos. João desceu do pé de feijão e contou tudo para a sua mãe. Ela ficou muito alegre com a nova amizade e também, com tantas moedas de ouro que o filho havia trazido. Os dois se abraçaram felizes. No mesmo dia, João e sua mãe fizeram um grande banquete para todos os amigos que passavam fome em seu bairro. Os dois viveram ricos e felizes ajudando os necessitados. Sempre que podiam visitavam o amigo gigante.

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O Patinho Feio por Isabella e Pedro

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Era uma vez, em um dia de verão, uma mãe pata que estava sentada no ninho esperando seus filhotes nascerem. Ela não aguentava mais esperar, queria logo ver os seus filhotes. De repente, os ovos começaram a tremer e os pequenos patinhos nasceram. Apenas um era bonito, os outros eram todos feios. Assustada, a mãe pata logo falou: —Nossa, só um patinho é bonito! E mesmo achando estranho, resolveu levar os patinhos para passear no sítio. Quando chegaram no curral, estava muito barulho, porque duas famílias de patos brigavam por comida e a mãe explicou: —Olhem como é o mundo de verdade! Os filhotes acharam estranho e ficaram perto da mãe, mas havia um gato, que também estava no curral, que começou a rir dos patinhos. Todos os animais que estavam por perto também, riam até o patinho bonito também riu. Os patinhos feios ficaram tão tristes que fugiram de casa. Encontraram uma velha fazenda e uma velha senhora, que também morava lá e perguntaram:

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—Podemos ficar aqui? A velha já pensando em comê-los respondeu: —Claro que sim. A velha senhora dava comida todos os dias para os animais engordarem. Depois de um tempo, vendo que os patinhos estavam bem suculentos, colocou-os em uma tigela para cozinhá-los enquanto dormiam. A água estava ficando quente quando eles perceberam e gritaram: —Quá, quá, quá, quá! Socorro! Saíram correndo, conseguiram fugir da fazenda e voltaram para a floresta. O inverno já tinha acabado, o lago estava começando a descongelar, os patinhos foram beber água e viram seus reflexos. Um dos patinhos falou: —Nossa, como estamos bonitos! Quando perceberam, os animais que tinham zombado deles estavam no mesmo lago. Todos ficaram impressionados com tanta beleza, pois tinham virado cisnes. Os patinhos voltaram para casa e ficaram muito felizes, morando com a mãe pata.

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Os Sete Corvos por Gabriel e Kiara

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Era uma vez um homem que tinha sete filhos e queria muito uma filha. Um dia sua esposa ficou grávida, tempo depois, o filho nasceu, era uma menina fraca e pequena. A família queria batizá-la, então o pai pediu ajuda para os filhos dizendo: —Vão buscar água para o batizado de sua irmã. Os filhos foram buscar a água, só que deixaram o balde cair no riacho. Com medo do pai brigar, não voltaram para casa. Como os filhos estavam demorando, o pai achou que eles estavam brincando e desejou: —Quero que eles virem corvos! No mesmo instante o feitiço se realizou. Um tempo passou, a menina havia sobrevivido e até completar um ano, os sete corvos sobrevoavam a casa da família todos os dias. Os pais fizeram de tudo para desfazer

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o encantamento, mas não conseguiram. A menina cresceu sem saber que tinha irmãos, mas um dia, ouviu a conversa dos pais e descobriu toda a verdade. Preocupada, foi perguntar aos pais se era verdade o que tinha ouvido. Eles contaram a história e a menina os convenceu a irem juntos tentar desfazer o feitiço. Ao sair, levaram quase nada, apenas uma garrafa de água para matar a sede, um banquinho para descansar e um anel que a mãe estava usando. Andaram e andaram até o fim do mundo e chegaram ao Sol. Ele era mau e comia até os próprios filhos. Mesmo com medo, a menina contou toda história sobre os irmãos para o Sol e ele disse: —Vou junto com vocês para salvá-los. Andaram mais um pouco e chegaram na Lua. Quando ela viu a família chegando falou: —Sinto cheiro de carne humana! Ainda com medo e frio, contaram toda a história para a Lua e ela disse: —Vou levar vocês em um lugar que pode ajudar. Então foram juntos até as Estrelas. Elas eram boas, deram a eles um osso de galinha e disseram: —Os setes corvo ficam na terceira montanha de vidro, apenas com esse ossinho vocês poderão abri-la. Quando chegaram lá, estava frio e a montanha não era de vidro, era de gelo. O Sol iluminou e derreteu todo o gelo e uma porta apareceu, a irmã saiu correndo com o ossinho e abriu a porta. Os corvos logo viram a irmã e os pais, e pelo amor da família, o anel que a mãe carregava brilhou, desfez o encantamento e os corvos viraram meninos novamente. A Lua e as Estelas felizes, fizeram a noite mais linda de todas.

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Os Tres Porquinhos por

Arthur e Maria Eduarda

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Era uma vez, três porquinhos que moravam com a sua mãe. Ela era bondosa e fazia de tudo pelos filhos, mas havia dois filhos que não ajudavam em nada. Um dia ela disse: — Vocês já estão bem grandinhos, podem construir suas próprias casas! Os porquinhos fizeram o que a mãe disse e foram procurar um lugar para começar a construção. O primeiro porquinho logo achou um lugar para construir sua casa de palha. O segundo, andou mais um pouco e também achou um lugar para a construir sua casa de madeira. Já o terceiro porquinho demorou, mas achou o lugar ideal para construir sua casa de tijolos. Dias depois as casas estavam prontas, mas apareceu um lobo que estava faminto. Ele já tinha andando pela floresta em busca de algo para comer e não havia encontrado nada. Foi quando avistou a primeira casa, a de palha. Conseguiu ver também, mesmo que de longe, a casa de madeira e a de tijolos. O lobo saiu correndo em direção a elas, ainda mais faminto e

bateu na porta da primeira casa: toc! toc! toc! Quando o porquinho escutou o barulho perguntou: —Quem está batendo na minha porta? E o lobo respondeu: —É o vendedor de frutas, abra a porta! —Eu já tenho muitas frutas, não vou abrir. Respondeu desconfiado o porquinho. O lobo furioso gritou: —Então eu vou assoprar e assoprar e sua casa eu vou derrubar! Um grande sopro ele deu, mas nada aconteceu e mais uma vez ele disse: —Se você não abrir a porta, eu vou assoprar e assoprar e sua casa eu vou derrubar! O lobo assoprou tão forte, que seu sopro virou um tornado e as três casas dos porquinhos caíram de uma vez só. Os irmãos choraram, choraram e voltaram tristes para a casa da mãe. Quando a mãe soube do que tinha acontecido, ela ficou tão brava, que foi atrás do lobo. Ao encontrá-lo deu um grito tão forte, que ele foi parar na Suíça.

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Autores e Ilustradores Autores e Ilustradores do 2º Ano - Tarde Arthur Freitas Rodrigues Bruna Westin Ferreira e Fiorini Calebe Ramos da Costa Diego Yusuke Takai Gabriel Hiroshi Dias Iida Guilherme dos Santos Ferreira Isabella Pinheiro Cotrim João Marcos Navas Maia Carvalho Kiara Kitaguchi Marcos Vinícius Vasconcelos Borges Maria Eduarda Felix Ferreira Pedro Paixão Fukamachi Rayane Victória de Faria Renan Maia Braga Soares Tiago Paixão Fukamachi Vitória Hironaka Matuno

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