Colegio eccos livro 5 ano manhã 20151112

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Berçário | Infan l | Fundamental I e II



Contos Populares Brasileiros

Escritos e Ilustrados pelos alunos do 5º Ano - Manhã 2015

Professoras Responsáveis:

 Prefácio............................................................... 4 Profª Luciana Guimarães Foloni

Mapa da África................................................... 6

Luciana Guimarães Foloni Fernanda Carolina da Silva

Orientação das Ilustrações: Profª Rosângela Bonifácio

Revisão Ortográfica: Selma Ortega Dias Duarte

PARA MANTER A CARACTERÍSTICA DA ESCRITA DOS ALUNOS, OS TEXTOS FORAM REVISADOS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS COMPETÊNCIAS ESCRITORAS DA TURMA.

Contos de Animais

Contos da Criação, da Natureza, Lendas Aventuras

Arte e Diagramação: Lucas da Silva Siqueira

Atendimento e Secretaria

Rua Bariloche, 91 | Jd. América | SJC - SP | (12) 3931 2163

Acesso - Ed. Infantil & Berçário

Rua Cali, 17 | Jd. América | SJC - SP | (12) 3939 6445

Acesso - Ens. Fundamental

Rua Cali, 157 | Jd. América | SJC - SP | (12) 3931 8113

Como surgiram os dragões de komodo........... 11 O primeiro répti l da existência....................... 15 Por que a coruja é tão sábia.............................. 19 Por que a girafa tem manchas....................... 23 Por que elefante tem tromba........................ 27 Por que o beija-fl or tem esse nome............... 31 Por que os pássaros voam............................ 35 Por que peixe tem beiço............................... 39

A correnteza dos rios................................... 45 Adam, o ser humano.................................... 49 A lenda do tambor africano........................... 53 A primeira erupção do vulcão........................ 57 Como foi formada a primeira pirâmide........... 61 Como surgiu a gororoba................................65 Como surgiu a morte.................................... 69 Como surgiu o diamante............................... 73 De onde vieram as nuvens............................ 77 O conto da estrela do mar............................. 81 O surgimento da casa mal assombrada.......... 85 O surgimento da lua..................................... 89 O surgimento do dia e da noite...................... 89


Contos Etiológicos Africanos- 5º Ano Manhã Apresentação

Caro leitor

De onde surgiram esses contos etiológicos africanos? Os contos escritos neste livro, são resultado do trabalho realizado, sobre o projeto “Welcome to África” desde o início do ano com a turma do 5º ano. Quem imaginava que a leitura de um conto como o do Baobá Sagrado, pudesse despertar tanto interesse e enriquecer nossos trabalhos? Os alunos, surpreendendo-nos, mergulharam a fundo nos contos etiológicos, desconhecidos até então. São considerados etiológicos, os contos populares que explicam a criação e as características de um ser, lugar ou fenômeno da natureza. Por meio da leitura desse gênero, os alunos conheceram aspectos da cultura dos povos africanos, como modo de compreender e explicar o mundo. Realizaram pesquisas, que contribuíram para muitas descobertas. O envolvimento e o comprometimento dos alunos era contagiante. E para finalizar todo esse processo, os alunos produziram os seus contos de autoria com base em tudo o que aprenderam sobre o assunto. Para escrevê-lo, etapas foram fundamentais: leitura de belos contos africanos; socialização sobre o que aprenderam; lista de alguns assuntos que poderiam inspirar uma boa história e enfim, a textualização de enredos fantasiosos para explicar a origem de tudo. Houve o momento da troca de ideias com os colegas sobre algo que pudesse enriquecer o conto, revisão e reestruturação do texto com intervenção da professora e consequentemente, reprodução do conto através das ilustrações. Enfim, aprenderam muito! E foi assim que surgiram os escritores desta coletânea de contos que você, leitor, irá apreciar. Ela propõe uma viagem através de alguns contos inspirados na África, de leste a oeste, chegando até o sul, atravessando lagos, rios e cachoeiras gigantes, desertos e montanhas. Propõe uma aproximação com diferentes tipos de conto: dos mais conhecidos como os de príncipes e princesas, até os mais familiares, como contos de animais. Convido você a escolher um lugar bem aconchegante, e se embrenhar para descobrir esse universo de contos, que explicam algo aparentemente inexplicável.

Dedicatória:

Dedicamos esta coletânea à vocês leitores que irão se aventurar na magia dos contos etiológicos.

Agradecimento:

Nós, os alunos do 5° ano, agradecemos a todos os colaboradores que nos ajudaram na construção do livro, especialmente às professoras: Luciana, Fernanda e Rosângela que nos inspiraram na criação das histórias e ilustrações.

Luciana Guimarães Foloni

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Como surgiram os drag천es de komodo por:

Guilherme Bruno

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Há muito tempo atrás um dragão príncipe foi até uma fl oresta. Encontrou um lago e decidiu dormir. Até que alguém o acordou. Quando ele abriu os olhos viu uma linda cobra e ela falou: — Olá! Eu sou a princesa cobra. E o dragão disse: — Eu sou o príncipe dragão, quer ser minha amiga? — Mas é claro que sim. Os dois passearam, foram em muitos lugares, até que a princesa cobra perguntou: — Quer ir visitar meu reino, quer dizer, o reino do meu pai? O dragão respondeu para a princesa: — Claro! E assim, o dragão foi junto com ela. Chegando lá, ele fi cou encantado com o reino, pois era muito lindo, cheio de fl ores, bonitas construções, entre outras coisas. Resolveu que ia morar naquele lugar. O dragão foi bem tratado por todos ali do reino e como forma de agradecimento, ele reformou tudo que precisava ser melhorado, como por exemplo, as praças, o castelo, e esse trabalho levou sete meses para ser terminado. A princesa se encantou com a boa vontade do dragão e por sua beleza inacreditável. O dragão também ti nha os mesmos pensamentos sobre a princesa cobra e um dia resolveu perguntar para ela: — Princesa, você quer casar comigo? Ela respondeu: — Claro que eu quero! Mas o rei ouviu tudo e falou: — Antes de casar com a minha fi lha você vai ter que lutar na arena para provar sua coragem. O dragão aceitou, disse que faria tudo para poder casar-se com ela. Ele chegou na arena e logo no começo vieram cinco guardascobras, vesti dos de armadura de ferro, rastejando na direção dele e, com um único movimento de cauda, mandou os guardas para longe. Ele foi dando uma surra em todos, até que veio o general dos 12

guardas-cobras. Esse general era muito forte, o dragão apanhou muito, mas no fi nal, ele mordeu a cabeça do general e a arrancou. O rei então, autorizou o casamento por sua coragem e boa vontade de lutar pela princesa, pois viu que ele gostava dela de verdade. Um ano depois eles ti veram um casal de fi lhotes gêmeos, um macho e uma fêmea. Perceberam que eles eram diferentes, eram metade lagarto e metade dragão. E assim surgiram os dragões de Komodo. 13


O primeiro réptil da existência por:

hEITOR n.

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No início dos tempos havia fl orestas, só com alguns sons que ninguém sabia de onde vinham. As copas das árvores eram enormes e altas e não se conseguia ver muita coisa. Árvores até cobriam a luz do sol. Também existi a um lugar bem diferente dessas fl orestas. As savanas. O lugar era tão quente por causa do sol e a grama era amarelada e alta. Naquele tempo, o Criador estava muito ocupado criando tudo: as montanhas fl oridas que faziam uma linda paisagem; animais pacífi cos como elefantes, pássaros. Até mesmo, uma criação que deu errado. Ele fi cou tão desconcentrado com a paisagem da montanha, que acabou criando o primeiro ser hosti l. Deu-lhe o nome de cobra. Conforme os anos foram se passando, este ser foi crescendo e resolveu dar um nome para si mesma: Taú, porque achava que combinava com sua personalidade por ser hosti l. Taú fi cava sozinho pela África, porque o Criador não queria cometer outro erro para a Terra fi car mais perigosa para os humanos e animais que viviam lá. Houve um dia em que trovejava muito, as palhas das ocas que existi am nas aldeias balançavam muito. Taú quis se aproveitar da situação e dar um bote em um índio que ali vivia. Porém, como começou a chover muito forte, acabou desisti ndo e voltou para seu buraco, longe da aldeia. Naquele mesmo instante ia nascendo de uma mulher chamada Maria, um bebê muito pequeno, fi lho daquele indígena que quase fora picado por Taú. Os ancestrais já sabiam: — Esse pequeno bebê vai se chamar Ojori Makori, porque quando crescer, vai se tornar um homem guerreiro e genti l. Muitos anos se passaram e Ojori Makori foi crescendo naquela aldeia, treinando com seu pai, que era um grande guerreiro imperial com quem aprendia muito. Seu pai ti nha muito orgulho do que seu fi lho havia se tornado. Enquanto isso, Taú também ia fi cando cada vez mais forte. Num dia de temporal com granizo, resolveu atacar novamente aquela aldeia, pois se senti a muito poderoso. — Vou dar o bote em todos dessa aldeia e mostrar quem é o melhor! Taú começou a atacar as pessoas com o seu veneno deixando-

as adormecidas. Quando Makori viu o que estava acontecendo com seu povo, correu com uma espada de ferro brilhante e afi ada para cima de Taú. Taú zombando de Makori disse: — Você acha que pode me vencer? Tente! O guerreiro retrucou e com sua inteligência disse: — Quer apostar comigo? Se você perder irá virar pequeno e ridículo. Mas seu eu perder vou deixar de existi r. Os dois começaram a brigar. Makori estava sangrando e Taú já muito cansado não ti nha forças para lutar. Até que Makori deu um golpe fi nal e certeiro, transformando-o em um minúsculo ser. Todos os animais riram muito do animalzinho e passaram a chamá-lo de lagarti xa. Hoje esse animal conti nua sendo um animal insignifi cante.

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Por que a coruja é tão sábia por:

Isabela P.

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Há muito tempo existi a uma fl oresta escura, coberta de árvores imensas e lá moravam todos os animais. Tinha um animal que não sabia de nada, não ti nha talento ou algo que o tornasse especial. Seu nome era coruja. Estava descontente pois olhava outros animais e queria ter um dom e tornar sua simples vida, mais importante. Um dia a coruja estava procurando amigos para passar o tempo e voou por muitos lugares da fl oresta, mas todos os bichos estavam ocupados com coisas importantes: o joão-de-barro fazendo sua casa, macacos treinando seus pulos nas árvores, girafas fazendo a ronda para manter tudo em ordem por ali. Enfi m, nada que a coruja pudesse parti cipar. De tanto fi car pra lá e pra cá fi cou cansada. Então resolveu voltar para casa e chamar o médico urso para resolver seu problema. Ao perceber o estado da dona coruja, o doutor disse bem sério e preocupado:

— Dona coruja, você está doente porque vive muito solitária. Esta doença é contagiosa e se você não se curar, fi car inteligente e arranjar amigos, todos os animais dessa fl oresta irão morrer. — É contagioso? Meu Deus, é mais grave do que eu pensava! — Calma, isso tem cura, mas depois de três dias, a doença pode se espalhar. Para isso não acontecer, você tem que arranjar amigos e fi car esperta. Depois disso eu voltarei e farei um teste com você. Assim saberemos se você está curada. A coruja com toda força que restava, levantou-se da cama e foi pedir ajuda para os animais que encontrava pelo caminho. Ela precisava fi car sábia e ter muitos amigos. Os animais se comoveram com o desespero da pobre coruja e resolveram ajudá-la indo todos até a biblioteca encontrar uma solução. O jumento que era o bibliotecário, disse ao ver todos aqueles bichos entrando afobados em sua biblioteca: — Estamos sem livro de cura para doenças contagiosas. Se vocês quiserem podem entrar na nossa escola, lá irão aprender como ser inteligentes. A coruja fi cou preocupada, pois só teria três dias para fi car sábia. Mas os animais estavam dispostos a ajudá-la e seus olhos já começaram a brilhar de emoção, por conseguir ajuda de todos. A coruja foi para a escola todos os dias e não conseguia mais dormir. Só pensava em estudar. Percebeu que à noite, ti nha mais disposição para aprender. Era o momento em que tudo na fl oresta estava calmo e em silêncio. Quando chegou o dia dos animais morrerem, o médico urso fez umas perguntas para a ave, para saber o que ela ti nha aprendido: — Por que o leão é o rei dos animais? — O que você faz quando não tem um livro para aprender? — O que torna alguém especial? Dona coruja respondeu todas as perguntas. Para ela estava muito fácil. Só não sabia se era porque ti nha estudado muito ou porque seus novos amigos ti nham ajudado. O doutor urso a examinou e disse que ela estava curada. Todos fi caram muito felizes e ela nunca mais fi cou sozinha. Ao contrário, a bicharada sempre a procurava quando ti nha um problema. É por isso que a coruja é tão sábia. De tanto estudar à noite, não conseguiu mais dormir, por isso passa as noites sempre acordada.

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Por que a Girafa tem manchas por:

Giulia

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No começo dos tempos o Deus Habib estava criando os animais, a terra, o mar e os humanos. Na hora de criar os primeiros animais, ele já sabia que a África seria um país colorido e assim, começou a brincar com as cores, e desta forma os animais fi caram bem coloridos. Após a criação, a girafa fi cou bem feliz, mas ao ver os outros animais, percebeu como era simples, não ti nha nenhum detalhe em seu corpo. Pensava: — O leão tem jubas reluzentes cor de ouro! O elefante tem pele prata como as estrelas! A zebra tem listras negras como a escuridão do céu! O pavão tem penas brilhantes e diferentes como as pedras preciosas! Então a girafa chorou e chorou, pois não ti nha nada especial que pudesse chamar a atenção dos outros animais. Um javali, que se achava bem mais bonito que ela, se aproximou e começou a zombar, deixando-a ainda mais arrasada. Minutos depois de fi car caçoando da pobre girafa, ele acabou pulando em uma poça de lama, respingando em todo corpo da pobrezinha, só para humilhá-la. Os animais em sua volta começaram a rir e debochar dela, então ela fugiu de vergonha. Com o sol e o vento da África, a lama acabou secando e nunca mais saiu. Tempos depois, após tanto correr, ela fi cou com sede e por sorte estava próxima do rio Nilo. Quando foi beber água se deparou com o refl exo de seu corpo no rio e avistou seu corpo todo pintado, então fi cou feliz, pois não existi a nenhum animal como ela. E é por isso que as girafas têm manchas.

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Por que elefante tem tromba por:

Rafael

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Houve um tempo em que o elefante ti nha o nariz igual ao dos humanos. Vivia na África e gostava muito do seu nariz, pois se achava o animal mais bonito de todo o conti nente. Ele vivia sati sfeito com seus amigos, o lobo e a zebra. O lobo sempre usava boné e gostava de música. Já a dona zebra era muito vaidosa. Adorava ouvir as músicas que o lobo tocava e até se inspirava para criar novas comidas. Cozinhar era sua especialidade. Eles moravam bem perto uns dos outros e estavam sempre juntos. Um dia o rei da selva chamou todos os animais da África para uma reunião, como sempre acontecia no ano. Os três amigos inseparáveis estavam muito atrasados para esta reunião, pois a dona zebra ti nha demorado para se pentear.

No momento em que a reunião ia começar, o leão percebeu que estavam faltando bichos e deu falta do lobo, do elefante e da zebra. Achou muito estranho e mandou a águia dar uma vasculhada para ver o que estava acontecendo. —Vá depressa encontrar esses três. Eles estão atrasados! Isso é uma desfeita ao rei da selva! Enquanto isso, pelo caminho, os três amigos vinham a cantar sem se preocupar. Passando perto de uma lagoa, cheia de pedras ao redor, o boné do lobo acabou caindo em um buraco entre as pedras, bem no fundo. Os três não sabiam o que fazer, pois o lobo não vivia sem seu boné. Precisavam fazer alguma coisa e rápido. O elefante enfi ou a cabeça no buraco, para ver melhor e seu nariz fi cou preso lá dentro. O lobo e a zebra começaram a fi car desesperados. Ele era muito pesado. Como eles poderiam salvar seu amigo? Foi então que a águia os encontrou e voou para perto deles para ver o que ti nha acontecido. Descobriu que além do atraso da zebra havia mais um problema, o nariz do elefante estava preso. Assim, resolveu se juntar aos amigos para ajudar. Puxaram o elefante, com toda a força que ti nham e ele conseguiu se desprender com o boné na ponta do nariz. Mas os amigos perceberam que ti nha uma coisa diferente. De tanto puxar, seu nariz se esti cou. Eles fi caram preocupados achando que o elefante iria fi car muito bravo. No entanto ele falou: — O que foi amigos? Por que vocês não estão felizes? Consegui recuperar o boné! Foi então que percebeu algo pesado em seu rosto e foi se olhar no refl exo da água. Ele não acreditava no que estava vendo, uma tromba! Para surpresa de seus amigos, o elefante deu um grande abraço no lobo e na zebra. Tinha adorado seu novo visual! Quando chegaram na reunião a águia contou para todos o que ti nha acontecido. Os animais fi caram surpresos e ao mesmo tempo felizes com a nova aparência do elefante. E assim surgiu a tromba.

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Por que o Beija-Flor tem esse nome por:

Taynara

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Houve um tempo em que animais, pássaros e insetos, viviam em uma fl oresta cheia de árvores e fl ores. Os únicos sons que se ouviam eram os cantos dos pássaros e os zumbidos dos insetos. Havia também um passarinho pequeno, com bico grande, asas que bati am muito rápido e colorido. O seu único problema era que não ti nha nome. Seus amigos sempre o chamavam de pequeno e ele não gostava, pois se senti a menosprezado com esse apelido. Sua fruti nha predileta só dava em uma árvore que fi cava perti nho dele, como essa árvore estava em exti nção, ele voava longas distâncias a sua procura. Quando voltava ia deitar, pois estava muito cansado de procurar. Já estava fi cando enjoado de voar longe e nunca encontrar. Uma abelha que estava passando perto de sua casa percebeu que seu amigo estava muito triste, então foi perguntar o que ti nha acontecido. Pequeno respondeu que não aguentava mais só fi car comendo a mesma fruti nha. — Você quer experimentar minha comida? — perguntou a abelha. — O que você come? — perguntou pequeno. — O néctar da fl or. — respondeu a abelha. — Eca, não comeria isso nunca! — respondeu pequeno. — Eu acho uma delícia, mas se você não quer provar, tudo bem. Tchau! — falou a abelha. Mesmo recusando a ajuda da amiga, muito curioso, ele resolveu experimentar aquele mel, afi nal de contas estava sem nada para comer. Quando encostou seu bico naquela coisa grudenta, gostou muito. Para ele era uma sensação nova e um pouco estranha. Ele compreendeu porque a abelha gostava tanto daquele alimento. Era bem docinho, uma delícia. E a parti r daquele dia, o beija-fl or não quis saber de se alimentar de nada que não fosse aquele néctar.

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Por que os pรกssaros voam por:

Otรกvio

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Há muito tempo atrás, em uma savana linda cheia de animais, o Criador criou um pássaro, chamado Abayomi, que signifi cava “nascido para trazer alegria”. Ele era muito bonito, ti nha cor azul, mas ele começou a fi car infeliz, pois não sabia para que serviam seus membros. — Para que servem estas penas? Não tenho mãos...acho que não servem para nada... O pássaro observava os animais ao seu redor e se achava imperfeito. Todos os animais ti nham alguma coisa especial e ele não. Ele fi cava pensati vo, sempre a olhar para o céu: “O macaco tem braços para pegar frutas e outros objetos, a girafa podia alcançar as árvores e comer as folhas, o leão, este é o rei da selva, nem precisa explicar...” Olhava para o céu e pedia para o Criador: — Por favor, não sei para que servem os meus membros, eu acho que não tenho nada de especial... Nesse mesmo momento começou a trovejar e o pássaro foi se proteger em uma árvore para não se molhar na chuva. Devagar foi subindo na árvore com suas garras, pois a chuva começou a fi car muito forte. Ficou lá em cima da árvore tremendo de frio, até a chuva ir embora. Finalmente a chuva começou a diminuir e os pingos fi cavam mais fracos. O pássaro achou que já podia descer da árvore, mas ele esqueceu que o galho estava molhado e escorregou lá de cima. O pássaro assustado começou a bater os membros e, quando percebeu, estava voando. Ele adorou a sensação de estar perto das nuvens, enfi m percebeu que suas asas serviam para voar. Abayomi então, aprendeu a voar e descobriu que essa habilidade foi um presente do Criador para se senti r especial e enfeitar, alegrar ainda mais o céu e a natureza. E é por isso que os pássaros voam.

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Por que o peixe tem beiรงo por:

Heitor C.

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Há muito tempo existia um peixinho chamado Shelbi. Ele estava cansado de comer sempre aquelas algas pequenininhas e embarcou em uma viagem em busca de coisas diferentes para se alimentar. O peixe estava procurando algo novo, quando viu uma plantação de algas marinhas. Entrou nela em busca de algo para petiscar e falou: — Não tem nada que não seja o mesmo de sempre... Shelbi ficou triste. No dia seguinte, o peixinho continuou a busca por comidas diferentes, nadou muito até que achou uma planta gigante, tentou comê-la mas não conseguiu, pois ela era grande demais. Ficou emburrado por isso. Memorizou o lugar onde a planta estava, pois queria ir para a sua casa descansar e voltar no dia seguinte. Pela manhã, foi até a planta novamente e fez tanto esforço, que sentiu algo em seu rosto esticando. Ficou ansioso para ver o que era, que voltou correndo para sua casa para se olhar no espelho e ver o que tinha acontecido. Seu beiço havia esticado, então começou a fazer exercícios para esticar ainda mais, assim ele iria conseguir comer aquela planta deliciosa. Depois de muito exercício, conseguiu esticar sua boca que virou um beiço. Shelbi adorou seu beiço e achou que isso iria ajudá-lo a comer a planta deliciosa. Então, voltou àquele lugar e se fartou de comer. É por isso que peixe tem beiço e fim.

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A correnteza dos rios por:

Isabella T.

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Conta-se que há muito tempo existi am duas irmãs princesas. Uma se chamava Iana e a outra Lisha. Elas ti nham uma mãe, que se chamava Zarina e um pai, que se chamava Addae. Essa história aconteceu em uma tribo muito distante das outras tribos. Uma tribo no fundo do rio Nilo chamada Oceania. Lisha e Iana eram grandes amigas. Elas brincavam, nadavam sempre juntas e fi cavam horas conversando até tarde da noite. O tempo foi passando e, dezessete anos depois, Lisha começou a ter inveja de Iana, pois ela via que a irmã ti nha mais poderes do que ela, e não achava isso justo. Aos poucos Lisha começou a se afastar de sua irmã. Tudo que Iana fazia a incomodava, pois todos davam muito mais atenção para Iana do que para ela. Um dia ela decidiu matar a sua irmã para ser a mais poderosa e única rainha de Oceania, após a morte de seus pais. Começou a procurar livros para aumentar a sua magia e encontrou um livro negro, escondido lá na biblioteca do castelo, nesse livro havia várias magias que poderiam derrotar até mesmo o rei. Chegou o dia. Lisha encontrou com Iana no jardim do castelo. Disfarçando-se de boazinha começou a conversar com ela, falando sobre o dia, sobre o castelo, quando de repente começou a atacar Iana. Com os feiti ços aprendidos no livro, ela quase conseguiu completar o seu plano, foi quando a rainha Zarina ouviu uns barulhos, foi lá ver e conseguiu impedir Lisha, pois conhecia o livro e havia sido ela mesma que o escondera na biblioteca para que ninguém causasse problemas para Oceania. Passaram-se alguns dias e os reis decidiram expulsar Lisha por quase matar sua irmã. Eles ti veram que pensar muito sobre isso, pois era a fi lha deles e não queriam que acontecesse algo com ela, mesmo tendo feito algo tão ruim. Quando Lisha saiu, encontrou uma outra cidade. Disse que era uma princesa, mas não disse o que ti nha acontecido no anti go castelo dela por medo de ser expulsa novamente. Como naquele lugar não ti nha nenhum líder, Lisha foi nomeada rainha.

Conti nuou com inveja da irmã, mesmo possuindo grande poder e um grande exército, que poderia até mesmo destruir a cidade de Oceania. Depois de começar a governar convidou todos os soldados para uma reunião. Criou uma história dizendo que ti nha sido expulsa injustamente de Oceania e eles resolveram ajudá-la a se vingar e destruir a cidade, realizando um ataque surpresa. Esperaram a noite chegar e quando a família real estava dormindo começaram a atacar. Lisha ensinou algumas magias para os soldados e a destruição começou. Com o barulho os reis acordaram e a princesa Iana também, quando viram os soldados de Lisha e a própria destruindo o reino, chamaram todos os seus soldados para controlar a guerra. A família real e algumas pessoas que moravam lá sobreviveram, mas algumas infelizmente não. Depois da guerra, quando Oceania já estava em ruínas, Lisha começou a ter saudade de brincar e se diverti r com a sua família e se arrependeu olhando toda aquela destruição. Ela pegou o livro de magia e procurou um feiti ço que revertesse tudo e com isso, reconstruiria toda a Oceania. Encontrou também um poderoso encantamento, que transformaria de vez todo o mal que ela ti nha feito para a cidade. Rapidamente o lançou. De repente, com a magia, começaram a surgir grandes movimentos na água, que levaram, rio abaixo, os soldados e toda tristeza, dor e sofrimento daquela cidade. E foi assim que surgiram as correntezas dos rios, para levar para longe toda a infelicidade de um povo e fazer renascer uma nova vida.

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Adam, O ser humano por:

Jo達o Vitor

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Há muito tempo quando tudo já estava formado na natureza, como: pássaros, árvores, animais e peixes, uma fl oresta bela, cheia de fl ores e alegria. Os animais viviam em harmonia em seu habitat. Os animais brincavam muito, muito mesmo, até se cansarem. Brincavam de pega-pega, esconde-esconde, pegavam o cipó para pular corda, e de muitas outras brincadeiras. Um lugar perfeito para se viver. Um dia, esses animais se entediaram. Era muita perfeição, sempre a mesma coisa. As brincadeiras estavam fi cando repeti ti vas e sem graça. Resolveram dar uma caminhada e estavam andando sem rumo, quando encontraram uma caverna. Lá vivia Zaci, uma tartaruga toda enrugada. Uma anciã muito sábia. Os animais entraram naquele lugar escuro e gelado, curiosos para conhecer Zaci. Ao se depararem com a tartaruga, os animais fi caram hipnoti zados e foram sentando ao redor da sábia Zaci. — Ora, ora, deixe me pensar. — disse ela. Minutos de silêncio. Dava até para ouvir a tartaruga em seus pensamentos. — Eu sei o que vocês vieram fazer aqui. Não estão mais sati sfeitos com a vida de vocês. Cansaram de todos os dias serem iguais, sem coisas novas a descobrir, sem poder explorar. Mais um tempo de silêncio total, agora Zaci exercia seu poder mágico e tudo na caverna começava a tremer. — Posso criar um ser que tenha quase todas as habilidades dos animais e que não precise mais da minha ajuda. Que ande só com duas pernas e tenha sua própria inteligência. Vocês concordam? Os animais se olharam profundamente e como se respondessem que sim, olharam novamente para a anciã na esperança de algo acontecer. Tudo que estava tremendo, começou a desabar, e sobrou apenas aquele lugar do lado de fora da fl oresta. A caverna estava destruída. Entre os sons da natureza, viu-se uma criatura deitada entre as árvores e seu coração batendo. Muito devagar essa criatura se levantou e o primeiro som que se ouviu dele foi: — Adam! Foi assim que o ser humano (Adam) foi criado e passou a viver com os animais da fl oresta. 50

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A lenda do tambor africano por:

VinĂ­cius

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Há muito tempo não havia música em lugar algum, mas havia um reino chamado Minotauro muito movimentado, igual a todos os reinos, mas sem nenhuma música para deixá-los alegres. Lá havia um caçador, um vidente e um ferreiro. Os três queriam casar com a fi lha do rei, mas ele não sabia quem escolher para casar com sua fi lha, por isso convocou os três para uma reunião e disse que quem conseguisse reunir três objetos feitos por um mago que vivia no reino, se casaria com sua fi lha em dezesseis dias. E lá foi o rei falar com o mago. Essa competi ção se espalhou no reino inteiro e todo mundo achava que o caçador ou o vidente iriam ganhar e que o ferreiro nem conseguiria fazer nada. E chegou o grande dia. O mago disse: —Vocês vão ter que entrar nesse portal e quem achar os três objetos vai tele- transportar. E todos os três entraram e se depararam com um baobá, que disse três dicas: —Eu estou aqui para levar todo mundo ao mesmo tempo de volta para o reino e para falar três dicas. Primeira, quando vocês encontrarem um bode morto, ti rem a pele dele; segundo, encontrem

um cilindro grande dentro de um riacho, perto do lugar onde os leões dormem e bebem; terceiro, tragam tudo para mim e eu farei o últi mo objeto. Lá foram eles no meio da savana, todos os três procurando o bode. Andaram por muito e muito tempo, e enquanto o caçador e o vidente ti nham caído no sono, de tão cansados, o ferreiro ouviu um bode morrendo perto de um lugar cheio de espinhos venenosos, ti rou a pele dele e guardou no seu avental. Seguiu em frente e viu um cilindro dentro da água, mas para sua surpresa, havia um leão bebendo água muito próximo dele. O leão percebeu que o ferreiro estava ali, e para se defender, o ferreiro rapidamente pegou uma faca que estava em seu avental e lançou-a contra o leão, acertando bem no meio de seu coração, matando-o. Saiu correndo, pois aproveitou que os outros leões, que também estavam no local dormiam. Pegou o cilindro e saiu dali. Enquanto voltava para o baobá, no meio do caminho viu que o caçador ti nha colocado uma armadilha para caçar o bode. A armadilha era feita de corda, e caso o bode pisasse, fi caria preso de ponta cabeça. O ferreiro prendeu o vidente cuidadosamente na armadilha, para ele não acordar, mas puxou a corda, ele acordou e viu que estava preso na armadilha do caçador. Com seus olhos mágicos, previu que o ferreiro ia se casar com a fi lha do rei. Desesperadamente, o vidente conseguiu escapar da armadilha e antes de interromper o ferreiro ele amarrou o caçador, que ainda estava dormindo em uma árvore. Com seu poder de falar com os animais pelo pensamento, chamou vinte leões famintos para fi car de olho nele, pois caso ele escapasse, os leões o comeriam. Quando o vidente estava perto do ferreiro, pronto para atacá-lo e pegar os objetos, o ferreiro conseguiu chegar até o baobá e entregar tudo para ele. O baobá tocou nos objetos e transformouos em um tambor africano. Nesse momento, todos eles foram teletransportados para o reino. O rei declarou que a sua fi lha se casaria com o ferreiro, ao som da música do tambor africano. E assim criou-se uma tradição: todo casamento na África teria o tambor africano, e desta forma sempre se lembrariam dos dois, o ferreiro e a fi lha do rei Victor, do Reino Minotauro.

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A primeira erup巽達o do vulc達o por:

Jo達o Pedro

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Há muito tempo quando ainda havia dragões aqui na Terra, existia uma comunidade de dragões chamada Abdalla, que significa servidor de Deus, que habitavam uma montanha, um lugar belo, cheio de árvores onde eles viviam em harmonia. Os Abdallas protegiam sua montanha para que nada acontecesse naquele lugar, estavam sempre a vigiar, comandados pelo rei. Era um lugar sagrado e seguro. Lá por perto existiam mais comunidades e uma delas se chamava Adofo, que significa um guerreiro corajoso, mas a montanha onde viviam tinha sido destruída por dragões furiosos e por isso estavam à procura de outro lugar para morar. Quando viram a bela montanha dos Abdalla, resolveram atacar. — Rendam-se! — Jamais! — Rendam-se senão nós atacaremos! — Por que vocês querem a nossa montanha? — Porque nossa montanha foi destruída e somos mais fortes do que vocês! Então eles atacaram! Com o fogo que eles lançaram criou-se um buraco profundo no meio da montanha, que fez com que os dragões ficassem amedrontados e com isso muitos fugiram para longe, com medo do que pudesse acontecer. Com o fogo que os Adofos disparavam contra a montanha, ela começou a esquentar e de dentro do buraco profundo começou surgir lava. Essa lava começou a borbulhar e foi arremessada para fora da montanha, fazendo com que os dragões que ainda estavam por lá fugissem como os outros. E assim surgiu o vulcão e a sua primeira erupção.

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Como foi formada a primeira pir창mide por:

Sofia

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Nos primórdios da vida existi a um lugar muito longe de tudo. Era um deserto quente, seco, não ti nha água quase em lugar nenhum. Lá vivia um faraó chamado Pirâmius. Ele era muito prepotente e perverso com seus súditos. Um dia começou a faltar água na cidade e o faraó mandou seus súditos trabalharem por dias e noites até encontrar bastante água. Se eles não encontrassem, o faraó iria fi car muito raivoso com eles. Para encontrar, cavaram um buraco bem fundo na areia. Era um trabalho bem difí cil, pois além do calor do deserto eles não podiam parar de escavar, senão seriam mortos pelos guardas de Pimâmius. Um dos súditos estava escavando, quando percebeu que sua pá encostou em algum objeto estranho e muito duro. Ele tentou ti rar o objeto mas não conseguiu fazer isso sozinho pois era muito pesado, então chamou outros escravos para ajudá-lo. Conseguiram enfi m, ti rar aquilo do buraco e não acreditaram no que estavam vendo. Era um bloco grande e quadrado feito de uma pedra amarelada. Então um deles começou a gritar: — Venham aqui ver! Venham! Venham! Então os outros escravos vieram correndo, curiosos para saber o que estava acontecendo. E o faraó Pirâmius, que estava por perto, ao ouvir a gritaria correu para ver o que era. Muito irritado, disse: — O que está acontecendo aqui? Por que vocês não estão trabalhando? — Faraó, no meio da escavação, um dos trabalhadores achou um objeto enterrado na areia, muito duro e pesado, não sabemos o que é. O faraó fi cou ainda mais raivoso com os seus súditos, pois eles não estavam procurando água. Então, muito irado, ordenou que eles voltassem ao trabalho e não deu atenção para o objeto desconhecido. Disse: —Vou descansar agora. Não quero ser incomodado. E quando eu voltar, dentro de alguns dias, espero que vocês tenham descoberto muita água para mim! Agora vão trabalhar! Vão! Vão! Voltaram ao trabalho e logo já acharam mais um bloco e nada de água. Conti nuaram a cavar, mas só encontravam blocos e mais blocos. E nenhum pingo de água. Os trabalhadores estavam curiosos porque 62

estavam surgindo muitos objetos como aquele. Começaram a cavar mais rápido. Como não sabiam o que fazer com eles e não ti nham muito espaço, começaram a empilhá-los perto de onde estavam trabalhando. Os trabalhadores escavaram por muito tempo sem parar, e um dia enquanto trabalhavam, surgiu de repente uma forte tempestade de vento. Eles foram soterrados por ela. No dia seguinte o faraó foi conferir o que seus súditos estavam fazendo, mas para sua surpresa, não encontrou ninguém, só o que viu era uma construção de blocos de areia em forma triangular. Ficou muito surpreso e maravilhado com essa construção. Deu-lhe o nome de pirâmide, por parecer com seu nome. E foi por causa disso que surgiram as pirâmides do Egito.

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Como foi formada a primeira pir창mide por:

Sofia

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No começo dos tempos havia uma aldeia com um rei, uma rainha e uma princesa. Com eles morava um gavião, que era um grande amigo do rei. O gavião sempre avisava o rei do perigo, pois ele tinha pressentimentos, por isso ele foi escolhido como guerreiro. Ao lado da aldeia havia uma floresta e lá vivia um corvo traiçoeiro e mandão. Ele também era um mago malvado. Já estava enjoado de se alimentar das mesmas frutas todos os dias. Um dia sentiu um cheiro bom e resolveu descobrir de onde vinha o cheiro. Era da comida da aldeia. Chegou à conclusão de que precisava ser o novo rei, pois só assim ele conseguiria desfrutar desse banquete. Um dia ele foi até lá e armou uma cilada para o rei. Ele se transformou em um gavião para enganá-lo e preparou uma armadilha. Quando sua majestade saiu do trono, ele ativou a armadilha, derrubando uma jaula em cima dele. Depois de preso, o corvo hipnotizou-o e pediu a coroa para si. — Entregue essa coroa agora! O gavião que havia escutado a conversa falou: — Meu rei, não dê a ele! — Não escute esse pássaro e me dê a coroa! — obrigou o corvo. — Pegue, você é a nova majestade. — Respondeu o velho rei. Então o corvo colocou a joia em sua cabeça e jogou uma maldição na aldeia inteira, transformando todos os humanos em escravos. Começou a brigar com o gavião, até que o corvo o jogou dentro de um poço cheio de água. A água molhou tanto as asas do gavião, que só depois de uma hora quando estavam secas, conseguiu sair daquele lugar. Finalmente foi se deliciar com um peixe, e neste momento foi atacado pelo gavião, que acabou escorregando e caindo em cima da mesa, fazendo com que o peixe e as frutas que estavam na mesa se misturassem, formando uma gororoba. O corvo experimentou a mistura e odiou. Voou para muito longe e nunca mais voltou. Então o encantamento desapareceu e todos voltaram ao normal. Assim, surgiu a gororoba.

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Como surgiu a morte por:

Lucas

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Há muito tempo, o Criador fez surgir tudo no mundo, a natureza, os animais e então criou a primeira civilização. Eles eram imortais, não havia nada que os fi zesse envelhecer e morrer. Só havia uma restrição, eles nunca poderiam nadar no lago profundo, pois lá havia uma poção que o Criador ti nha escondido. As únicas pessoas que sabiam disso eram a sua esposa e o rei, que foi escolhido por ele, porém, sempre manti veram segredo com medo do que pudesse acontecer, já que estava escondida, signifi cava que era muito ruim. Mas lá era um lugar muito quente e ti nha um menino que estava com muito calor e sem saber que a poção estava lá, resolveu nadar no lago profundo. Enquanto nadava senti u alguma coisa passando por seu pé e foi ver o que era, deu um mergulho, encontrou a poção e a pegou. Saiu do lago, e quando ele estava chegando na vila, acabou derrubando a poção e o mal possuiu essa criança e ela se tornou uma criatura cruel. E a única coisa que queria era a morte de todos, mas ele estava muito fraco e foi à procura de poder. E então ele achou um templo e no templo uma fonte, que ti nha sido criada pelo Criador para que ao beber de sua água, pudesse recuperar o seu poder quando fi cava enfraquecido, e a criatura foi recuperando os seus poderes. Lá na vila, a família dessa criança fi cou preocupada e falou com o rei, ele então mandou dois soldados para verem onde estava o menino. Eles procuraram em vários lugares. Quando chegaram no lago não acharam nada e seguiram. Conti nuaram andando e encontraram o templo, onde a criatura estava. Quando começaram a atacá-la, ela já ti nha recuperado os poderes e matou os dois, então foi direto para vila e matou todos de lá. E foi assim que surgiu a morte.

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Como surgiu o diamante por:

nICOLLAS

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Há muito tempo existi a a deusa do sol e o deus do céu. Cada um ti nha seu povo. Esses dois povos viviam em aldeias que fi cavam em frente a uma fl oresta. Na vila do céu não havia sol, e na do sol não havia céu. Somente luminosidade. Certo dia o povo da deusa do sol estava muito incomodado com aquela claridade amarela e queriam alguma cor clara e diferente. Na outra aldeia, o povo do céu também queria algo diferente, algo mais iluminado. Mas o seu deus não dava importância para o povo e nem se preocupou com isso. Então a deusa foi atrás de algo que o povo queria e saiu para procurar cores novas. No meio da jornada ela encontrou o deus do céu descansando, que logo despertou com aquela luz brilhante. — Você é um deus ou uma deusa? — disse o deus com medo. A deusa do sol respondeu: — Eu sou a deusa do sol, ele é uma estrela amarela e bem clara. Você quem é? — disse a deusa confusa com o que estava vendo. —Sou o deus céu, de dia deixo a terra azul clara e pela noite deixo o céu bem escuro. Você é tão bonita! Tão brilhante! Nesse mesmo instante o deus se apaixonou por aquele brilho. A deusa do sol olhava para o céu e começou a gostar do que estava vendo. Aquela combinação de cores fez com que os dois se olhassem por um bom tempo. E o deus apaixonado por vê-la tão de perto diz: — Sua luz está iluminando meu céu, seu brilho é encantador. Quer se casar comigo? A deusa do sol fi cou surpresa porque não conhecia aquele ser, mas olhando para ele senti u que ele era o que seu povo queria e isso tocou seu coração. O deus do céu insisti u: — Que tal um céu por um sol? Pergunta o deus com seu brilho encantador. A deusa fi ca encantada com a beleza do céu e responde: — Sim, você também é bonito, que tal juntarmos nossos povos? Juntos governaremos e traremos felicidade a eles. Então a parti r daquele momento eles se uniram como se nunca ti vessem existi do um sem o outro e após sete dias, eles ti veram um fi lho. Era brilhante como o sol e azul claro como o céu. Os dois povos comemoraram a chegada do fi lho dando uma festa. Um dos convidados pergunta: — Como vai ser o nome dele? E a deusa responde com muita certeza: — O nome dele é diamante, porque é azul e brilhante como seus pais.

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De onde vieram as nuvens por:

gUILHERME k.

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No começo dos tempos existia uma fábrica que produzia muito papel. Essa fábrica ficava no Egito e era um lugar muito seco e com muitas construções em sua volta. Lá trabalhavam pessoas muito humildes e elas trabalhavam muito bem. Mas havia um trabalhador exemplar, que se chamava Matu, ele fazia as coisas com perfeição, rapidez e era muito concentrado no seu trabalho. Por isso Matu era exemplar. Nessa fábrica havia muitas chaminés que soltavam uma fumaça branca, quase transparente por isso não era tóxica. Eles usavam muita tinta branca e essa tinta chegava na base da chaminé e a fumaça que saía também era branca. Um dia Matu estava trabalhando muito, os outros trabalhadores estavam de folga porque era o “Dia do Trabalhador”. Matu vendo que não iria dar conta de fazer tudo sozinho, começou a fazer o trabalho muito rápido. Ele estava produzindo uma quantidade de fumaça tão grande, que a fumaça começou a se espalhar por todos os cantos do mundo invadindo até a América, Europa, Ásia. Todos os continentes. O noticiário do rádio só falava nisso, as pessoas achavam que era o apocalipse ou o fim dos tempos. Então todas as pessoas estavam com muito medo. Passaram muitos dias, a fumaça pairava no céu e todos esses dias estavam muito quentes e quase não ventava. A fumaça não deixava o ar quente ir embora. Um dia a fumaça branca que estava parada no céu, começou a escurecer e então a cair pingos d’água. Aquela água que caía do céu foi uma novidade para todo o Egito que começou a ganhar vida. A natureza toda estava se inventando e o principal rio do Egito, Galena, estava se enchendo com aquela aguaceira toda, até os animais do rio estavam muito felizes e a floresta estava ficando cheia de vida. As pessoas tinham ficado muito assustadas no começo com toda aquela fumaça, mas elas viram que foi uma coisa boa que aconteceu. Toda aquela água que caía do céu estava prosperando o Egito. Todos estavam elogiando o Matu, pois graças a ele a fábrica começou a produzir muita fumaça. Então em agradecimento começaram a fazer aquela fumaça sempre, que a partir daquele dia começou a se chamar nuvem, pois Matu significa nuvem.

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O conto da estrela do mar por:

Maria JUlia

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Há muito, muito tempo, algumas estrelas no céu estavam conversando em uma praça toda feita de nuvens. Em uma de suas conversas, elas falaram sobre viajar para a Terra. Essas estrelas tinham muita curiosidade, pois queriam saber mais sobre as pessoas, os animais e o estilo de vida deles. Quatro meses depois daquela conversa, decidiram que em duas semanas iriam fazer aquela viagem tão esperada para a Terra. Finalmente chegou o dia, e todas estavam preparadas para ir, mas uma das estrelas ficou com medo, porque não sabia ao certo o que iriam encontrar lá, e as outras tiveram que encorajá-la para então seguirem em viagem. Logo em seguida, outra e mais outra acabaram ficando com medo também. Tiveram uma boa conversa, conseguiram se acalmar e então foram viajar. No meio da viagem aconteceu um problema. Um vento forte passou por elas e as estrelas começaram a cair. Elas foram caindo, caindo, até que caíram no mar. Passou muito tempo. Elas perderam o brilho e ganharam cores e mais cores. Por causa disso você pode encontrar estrelas no fundo do mar.

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O surgimento da Casa Mal Assombrada por:

lEONARDO

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Em um vilarejo, muito distante da cidade, existi a uma família que morava em um casarão há muito tempo. Essa casa foi passada de geração em geração. Muitas histórias já aconteceram por lá, se a casa falasse, teria muito para contar. Nessa rua só ti nha esse casarão, não havia outras casas por perto, só árvores e muito mato. Essa família era formada por uma mãe e apenas um fi lho chamado Roberto, e por esse moti vo, ele não ti nha com quem brincar. Um dia Roberto começou a ouvir vozes pela casa. Ele entrou na cozinha muito assustado perguntando para mãe se ela ti nha ouvido alguma coisa e a mãe respondeu: — Não meu fi lho, não escutei nada, acho que você estava sonhando. Todos os dias ele ouvia o barulho na mesma hora e sua mãe nunca escutava nada, ele começou a achar aquilo muito estranho. Depois de um tempo ele viu um fantasma no seu quarto, e ao invés de fi car com medo, ele fi cou curioso, chegou mais perto para conversar com ele. Logo eles se tornaram grandes amigos e sua mãe nunca soube dessa amizade. Roberto gostou bastante do seu novo amigo, eles estavam sempre juntos. Um dia eles estavam conversando em uma fl oresta de pinheiros perto do casarão e o fantasma perguntou para Roberto, se ele gostaria de se tornar como ele. Roberto adorou a ideia, então eles deram as mãos e começou um vento muito forte, Roberto também se transformou em um fantasma. A mãe de Roberto estava muito distraída quando senti u aquela ventania e foi procurar o fi lho. Ela viu a porta da cozinha, que dava para a fl oresta de pinheiros, aberta e saiu à procura do menino, mas nada encontrou, fi cou muito triste por não encontrar o seu fi lho. O menino fi cou com muito dó da mãe, que só chorava, então pediu para o amigo também transformá-la em fantasma, e ele respondeu que sim. O menino apareceu para mãe, ela fi cou emocionada e assustada, mas Roberto explicou tudo o que havia acontecido e a mãe aceitou se transformar em fantasma. Nessa hora eles deram as mãos, começou a ventar novamente e ela passou a ser fantasma como eles. E aquela casa nunca mais foi a mesma, assim surgiu a casa mal-assombrada.

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O surgimento da Lua por:

hELENA

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Quando o universo foi criado, o sol era o rei. Ele era radiante, glamouroso, poderoso e respeitado por tudo e por todos. Mas o sol se senti a muito solitário, um reino tão grande como aquele e ninguém para ajudá-lo, ninguém para fazer companhia... ele queria muito uma amiga, mas ti nha que ser alguém especial. Um dia o sol foi passear pelo céu e encontrou uma pequena estrela, com quem conversou por horas e horas, e se tornaram grandes amigos. Mas a estrela era muito pequena para ser amiga do grande sol. Então o sol, com todo o seu poder, permiti u que a pequena estrela crescesse. E assim aconteceu, o reino dos céus ganhou uma segunda governante, bonita, inteligente e graciosa. E agora a estrela se tornaria a melhor e única amiga do grande e poderoso rei. O sol. Ele lhe deu um nome, Lua. Foi assim que a Lua surgiu! Uma pequena estrela que se tornou uma grande rainha!

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O surgimento do Dia e da Noite por:

Omar

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Há muito tempo existi a uma vila muito pequena, chamada Aamira, onde moravam muitos índios e guerreiros. Era um lugar lindo, fi cava bem no meio da fl oresta e era rodeado de animais. Lá vivia Morani, um jovem muito entrosado com os índios e os demais da vila. Estavam sempre se ajudando. Ele era o herói daquele lugar e por isso causava muita inveja em Hatari, um jovem solitário que também morava em Aamira, porém longe de todos. Era um guerreiro muito isolado, queria o mal e também a escuridão, bem como viver nas trevas para sempre. Depois de muito tempo e muito treinamento, os dois guerreiros viraram ninjas, faziam vários percursos para treinarem e um dia se encontraram, porém não se reconheceram, pois além de terem passado muitos anos e agora esti vessem adultos, ainda vesti am um traje de ninja que tampavam os seus rostos. Resolveram ir para uma disputa, Hatari falou: —Tire esse capuz para eu ver seu rosto! Quero saber quem você é! Morani ti rou o capuz e Hatari não acreditou na semelhança entre eles. Eram gêmeos? Sua raiva aumentou por nunca saber disso. E conti nuou a falar: —Quando eu arrancar sua luz e deixar o mundo todo na escuridão, você vai sofrer muito Morani! Morani também fi cou surpreso com a semelhança entre eles, mas mesmo assim sabia que ti nha que cumprir seu dever e lutar pelo que acreditava. —Nunca deixarei você fazer isso. Vou lutar para que tudo fi que em paz e em harmonia! Trarei luz para que o mundo fi que melhor! — disse Morani. Os dois começaram uma guerra, a vantagem de Morani é que ele usava arcos e fl echas. Hatari usava apenas espadas. Hatari ti nha habilidades, então desviava das fl echas. Morani não ti nha opção, usou o melhor arco dele, que lançava três fl echas de uma vez. Hatari não ti nha chance, levou uma fl echada no tórax, outra no ombro e a últi ma na perna. Ele caiu no chão. Como Morani ajudava todos, não poderia deixar de ajudar Hatari e seu insti nto fraternal tomou conta de si. Não podia deixar de ajudar aquele homem, mesmo 94

sendo ele quem era. Quando Hatari acordou do desmaio, falou para Morani: —Eu sabia que um irmão não desapontaria o outro. Fui muito rancoroso, ti nha muita maldade no coração. Enquanto estava adormecido aconteceu uma mudança em mim, ti rei toda a maldade do meu coração, passei a enxergar a bondade e a senti -la, coisa que antes não podia. —Nossa ligação de sangue é bem maior e eu sabia que ti nha algo em comum com você. O que você acha de unir a luz com a escuridão? Perguntou Morani. — Aceito, mas como vamos fazer isso? —Podemos juntar as nossas forças e assim a vida na nossa aldeia nunca mais será a mesma, você trará a escuridão para Aamira, quando esti vermos cansados e precisarmos repor nossa energia, e a luz nos despertará para um novo dia, para realizarmos nossos trabalhos e construirmos nossa história. É por isso que existe a luz do dia e a escuridão da noite.

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Autores e Ilustradores do 5º Ano - Manhã

Giulia Pugliesi Colarini Guilherme Bruno Rosa Dias Duarte Guilherme Keiji Hara Heitor Caporusso Peloia Heitor Nishimura Helena Maciel da Silva Isabela Rodrigues Possobom Isabella Tiemi Hioki Abe João Pedro Bragion Ramos Pinheiro João Vitor Klabacher Carvalho Leonardo Almeida Benin Lucas Guilherme Gonçalves Maria Julia Silva Campos Lobo Nicollas Miguel da Silva Andrade Omar Samir Choukr Otávio Augusto Ohira Rafael de Azevedo Machado Samuel Tomazella Sanchez Sofia Felix Faria Taynara Ferreira Redigolo Vinícius Dias Olímpio Goulart

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Berçário | Infan l | Fundamental I e II


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