Contos de crime sob investigação - 5º ano manhã - 2017

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CONTOS DE CRIME SOB INVESTIGAÇÃO Textos escritos e ilustrados pelos alunos do 5º ano – Manhã - 2017


Professoras Responsáveis Luciana Guimarães Foloni PROFESSORA DA TURMA Amanda Simoni Branco PROFESSORA-AUXILIAR

Ilustrações: suporte e orientações Gianna Gonçalves Venticinque

Diagramação Felipe Monteiro

Importante: para manter a característica da escrita dos alunos, os textos foram revisados levando em consideração as competências escritoras da turma.

Atendimento e Secretaria

Rua Bariloche, 91 – Jardim América – SJC – SP (12) 3931 2163

Acesso – Ed. Infantil & Berçário

Rua Cali, 17 – Jardim América – SJC – SP – (12) 3939 6445

Acesso – Ensino Fundamental

Rua Cali, 157 - Jardim América – SJC – SP – (12) 3931 8113


Autores Alice Mayumi Nishizawa André Nakagawa Oliveira Andréa Osako Kudo Felipe Aguiar Carvalho Francesca Avella Cimino Meirelles Gabriel Franco Buani Gustavo Gonçalves Lopes Henrique Kenji Uchiyama Júlia Alves de Amorim Cruz Júlia de Oliveira Camillo Julia Tiemi Kageyama Tano Lucas Noronha de Lima Luisa Tomaz Ishikawa Manuela Seixas Alves Arantes Maria Clara Castro Oliveira Maria Eduarda Caproni Ferraz Maria Eduarda Marucho Maria Fernanda Marques Fernandes Maria Fernanda Rabelo Pinto Mariana de Carvalho Almeida Mel Mayo Gonçalves Marguerita Rafael Daiki Ando Sophia Abreu Fleger


- SUMÁRIO Família Melo (Alice Mayumi Nishizawa)

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O Mistério do Gorila Grood (André N. Oliveira)

05

A Boneca (Andréa Osako Kudo)

07

Mistério na Realeza (Felipe A. Carvalho)

09

O Aniversário de Emma Watson (Francesca Avella Cimino Meirelles)

11

O Assassino Inesperado (Gustavo Gonçalves Lopes)

13

O Bebê Especial (Henrique Kemji Uchiyama)

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A Família Lundquist (Júlia Alves de Amorim Cruz)

16

O Grande Mistério (Júlia de Oliveira Camillo)

18

A Menina Amaldiçoada (Júlia Tiemi Kageyama Tano)

20

.89À7.4 *2 57.3,æ*1) (Lucas Noronha de Lima)

21

Boneca Assustadora (Luisa Tomaz Ishikawa)

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A Família de Jake e a Promessa de Vingança (Maria Fernanda Marques Fernandes)

23

Cidade Misteriosa (Maria Fernanda Rabelo Pinto)

24

O mistério de Calamity Falls (Manuela Seixas Alves Arantes)

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Turmalina (Maria Clara Castro Oliveira)

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Elisabeti a Boneca Assassina (Maria Eduarda Caproni Ferraz)

29

A Carta (Maria Eduarda Marucho)

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Treze anos (Mariana de Carvalho Almeida)

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A Boneca Assassina (Mel Mayo Gonçalves Marguerita)

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A Cidade de Frigondefrigos (Rafael Daiki Ando)

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O Menino Sequestrado (Sophia Abreu Fleger)

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Perto do rio existia um casarĂŁo muito antigo... Ele estava abandonado hĂĄ mais de 100 anos... Sempre que ia passar as fĂŠrias na casa de sua avĂł, ele olhava admirado para aquela grande e a misteriosa casa e dizia: - Aposto que ali tem um MistĂŠrio... Alberto Filho

Desenvolver o projeto Jovem Escritor sobre o gĂŞnero narrativo “Conto de MistĂŠrioâ€? 9*;* (424 57.3(.5&1 4'/*9.;4 .39*38.ĂŚ(&7 4 (439&94 )48 &1:348 (42 *88*8 9*=948ĹŻ ampliando seu repertĂłrio de contos narrativos. (439&94 (42 -.89É7.&8 6:* )*85*79&2 2*)4 5488.'.1.94: &48 &1:348 & .)*39.ĂŚ(&¿½4 )&8 57.3(.5&.8 (&7&(9*7Ă„89.(&8 )*88* ,Ă‚3*74 9*=9:&1ĹŻ (424 )*8(7.ÂżĂ?*8ĹŻ (*3š7.48ĹŻ 5*7843&,*38ĹŻ & (43897:¿½4 ,7&)&9.;& )4 (1Ă„2&= * & 57*8*3Âż& )* )*8+*(-4 surpreendentes e, muitas vezes, arrepiantes.

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Dedicatória Aos leitores: Dedicamos esse livro a vocês que irão apreciar e se amedrontar com nossos contos de arrepiar.

Agradecimentos Agradecemos as professoras que nos apoiaram desde o início no projeto do nosso livro e também aos nossos colegas que pela troca )* .)*.&8 (4397.':Ä7&2 5&7& 6:* 3488&8 -.89É7.&8 æ(&88*2 2&.8 2.89*7.48&8 * .39*7*88&39*8Ű 48 348848 5&.8 5*1& (43æ&3¿& * pelo incentivo durante o ano letivo.


CONTO: Família Melo

AUTOR(A) DO CONTO:

Alice Mayumi Nishizawa Certa noite minha prima e eu lemos uma história tão assustadora, que minha prima até dormiu na cama dos pais dela porque estava com muito medo. No outro dia acordamos bem melhor. Uma semana depois, chegou uma família nova na cidade. Essa família ficou conhecida como “Família Melo”. O casal tinha duas crianças que se chamavam Estéfani e Fred. A mãe era Celina e o pai Jorge. A família Melo estava feliz com a nova casa, com a cidade que era bem calma e por ser uma cidade de interior todos se conheciam. Eles gostavam muito de fazer passeios e conhecer lugares novos. Foi em um desses passeios que a família Melo estava em seu carro voltando de um restaurante, quando Estefani avistou na calçada um homem vestido de palhaço que começou a seguir o carro da família. Todos ficaram muito assustados, mas o pai de Estefani achou que era só uma brincadeira de mau gosto. Um mês se passou e estava tudo bem na cidade, até que então as crianças da família Melo, foram brincar na rua. Estefani se distraiu um pouco e quando percebeu, Fred não estava mais na calçada. O palhaço havia chamado Fred para conversar, prendeu-o e ameaçou matá-lo. Estefani ficou procurando o irmão a tarde toda desesperada gritando: - Fred, Fred!!!! - Mas o irmão não respondia. Voltou para casa chorando, com medo de acontecer algo com ela também. Quando chegou em casa, disse assim: - Mãe, Fred voltou para casa? - Não minha filha. Por quê? - Porque ele não está na rua. - Vai ver no quarto dele. - Tá bom mãe, estou indo! Quando Estefani chegou no quarto do irmão não o encontrou. Estefani escutou um choro vindo da rua que parecia ser do Fred, ela ficou muito assustada. Quando olhou para a janela, estava lá o palhaço olhando para ela, não deu tempo nem de gritar, porque ele amarrou Estefani e vendou sua boca para a mãe não ouvir seus gritos. Estefani foi sequestrada pelo palhaço também. - Fred, você está aqui também? - Sim, estou nesta casa abandonada. - E o que você está fazendo aqui? - Esse palhaço me pegou dentro do seu quarto, amarrou meus braços e pernas tapou minha boca e me trouxe para cá. - Estou com muito medo. Quando a mãe se deu conta, Estefani também não estava mais em casa. Celina entrou em desespero, mobilizou toda a cidade, mas não encontravam as crianças, a polícia estava à procura e todos da cidade muito abalados, pois este era o primeiro caso de crianças desaparecidas. O pai das crianças decidiu então contratar um detetive. Logo após a ligação o detetive chegou à mansão da família Melo, ao tocar a campainha sentiu um arrepio e teve a impressão que seria difícil desvendar este caso. Entrou na mansão e conversou com Celina e Jorge sobre o acontecimento. Passaram-se dois meses desde a contratação do detetive, mas nenhuma novidade do

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desaparecimento de Estefani e Fred. A mãe e o pai chamaram o detetive perguntando se tinha novidades sobre as crianças e ele falou que não tinha nenhuma notícia. A mãe e o pai já estavam perdendo as forças e as esperanças. A mãe só chorava. A vida daquela família não era mais a mesma depois da tragédia. Até o detetive estava frustrado. Um dia Celina estava no quarto, quando escutou um grito de menina igual ao de Estéfani e uma risada maligna e alta. Celina foi ver lá fora se era Estéfani gritando, mas não viu nada e voltou para casa, conversou com o Jorge sobre o grito e a risada maligna. O palhaço foi embora todo feliz porque a família Melo não sabia que ele tinha sequestrado as crianças. Como o detetive já estava começando a desconfiar do palhaço, decidiu então chamá-lo para interrogá-lo e foi então tentando o convencer para entrar na mansão da família Melo; o palhaço nem pensou duas vezes e já aceitou o convite. Ao entrar na casa viu os pais de Estéfani e Fred. A mãe perguntou: - Você viu duas crianças? - Como eles são? – O palhaço perguntou. - É uma menina e um menino que desapareceram brincando na rua. Ele pensou, pensou e respondeu: - Não, nem sai de casa esses últimos dias. O detetive Maurício descobriu que o palhaço matou Estéfani e Fred. A mãe e o pai começaram a chorar de tristeza e ligaram para todos os parentes e amigos avisando que Estefani e Fred tinham morrido. Após a tragédia os pais mudaram de cidade, mas o detetive Maurício nunca desistiu de descobrir o motivo de tanta crueldade. Ele passa dias se dedicando a desvendar este mistério, mas até hoje não conseguiu respostas e nunca achou o paradeiro do palhaço assassino.

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CONTO: O Mistério do Gorila Grood

AUTOR(A) DO CONTO:

André N. Oliveira

Há muito tempo atrás, moravam em uma cidade grande uma família rica, formada por quatro pessoas: um pai, uma mãe e dois filhos. O pai era aventureiro gostava de viajar e de mistérios, a mãe era mais medrosa não gostava de sair de casa, um dos filhos gostava muito dos esportes, o outro só jogava videogame. Eles queriam se mudar porque queriam conhecer lugares diferentes. Mas a mãe não , pois eles tinham muitos amigos lá e porque eles trabalhavam. Então o marido disse para ela ficar com um filho e o outro iria ficar com ele. Pai e filho foram morar em uma cidade pequena bem distante de tudo. Compraram uma casa abandonada. O filho ficou com medo, bastante medo e falou ao pai: - Acho que eu quero ficar com a minha mãe. O pai disse que iria ficar tudo bem. O que ele não sabia era que dentro da casa havia uma coisa e quando eles entraram uma voz grossa gritou: - Vocês só sairão daqui quando outra família entrar nesta casa! - e a porta se fechou. Ficaram horas e horas tentando achar pelo menos uma possibilidade de fuga para que seu filho fugisse, mas não tinha jeito, o filho começou a chorar. O pai para ajudar falou que eles iam sair de lá e os policiais iriam prender o homem mau. O filho viu algo e perguntou: -Quem é você? A coisa gritou: - Eu sou Grood! - Como você fala? - Há muito tempo atrás, cientistas me fizeram de mascote para experimentos, injetaram vários produtos químicos em mim e por isso eu sou tão forte, consigo falar e passar décadas sem comer. - Então por que você nos quer? - Porque eu quero acabar com a vida dos seres humanos, assim como vocês acabaram com a minha! A criança assustada foi para junto do pai. 50 ANOS DEPOIS... Uma família mais conhecida por “família Queen” estava se mudando de uma cidade grande para uma cidadezinha que todos falavam bem: era calma, boa para o plantio e tudo mais. Quando chegaram, lá naquela cidade pequena, as crianças começaram a ouvir vozes dizendo: Ache-me! Ache-me! Depois de ouvir essas vozes elas desmaiaram. Contaram aos seus pais, mas eles não acreditaram. A família foi conhecer os vizinhos e o bairro antes de entrar na casa amaldiçoada. Mas eles não sabiam que dentro daquela casa havia um mistério. Depois que o bairro inteiro conheceu a Família Queen, eles voltaram na casa abandonada. Essa casa estava tão empoeirada, suja, velha e cheia de urubus em cima do telhado, que dava medo de morar. No momento em que os pais iam guardar as malas, as portas da entrada se fecharam bruscamente. Por um mês não houve nenhum sinal daquela família pelas ruas. Os vizinhos ficaram preocupados com a família e resolveram chamar a polícia. A polícia ficou procurando por vários dias e nada, então só restou uma opção, chamar o detetive Sherlock Holmes. Primeiro ele perguntou aos vizinhos a última vez que tinham visto a família Queen e todos disseram que eles tinham entrado em

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um carro e foram em direção à floresta, pois procuravam por uma casa abandonada. O detetive foi investigar e ver se encontrava algo naquela floresta. Ele ficou dias e dias e nada encontrou. Quando estava quase desistindo, ele viu uma luz, vindo de longe então correu até perder o fôlego, mas estava muito distante. O detetive deitou-se em uma árvore e adormeceu. Enquanto isso na casa, as duas garotinhas tiveram visões de que um homem estava a caminho para resgatá-los e elas avisaram os pais. O gorila Grood bravo gritou: -Nada de falar! Esse grito foi tão forte, mas tão forte, que fez com que Sherlock acordasse e sem pensar ele correu muito até chegar a uma casa velha, cheia de urubus no telhado. Sem fazer barulho ele olhou pela janela, ficou muito assustado e aliviado vendo a família e aquele gorila, lentamente pegou seu celular, ligou para o chefe de polícia e sussurrou: -Capitão rastreie o meu celular. O capitão disse: -Está bem. -Agora venha para este local porque a família Queen está aqui, venha rápido! Tem um gorila enorme, então traga reforços. O capitão avisou a todos os policiais para pegarem suas armas tranquilizantes e seus carros porque iriam enfrentar algo que jamais teriam enfrentado. Em cinco minutos eles chegaram. Mas era tarde demais, Grood já havia escutado a sirene e ele colocou pai e filho dentro de um saco e fugiu pelo outro lado da casa. Grood correu muito até achar uma caverna, lá se escondeu e infelizmente matou os dois quebrando o pescoço de cada um. Sherlock estava tentando achar pistas, mas não encontrou nada. Quando foi do lado de fora, viu pegadas gigantescas e rapidamente chamou os policiais. Aquelas pistas estavam indo até uma caverna e do fundo dela o gorila jogou uma pedra tão grande quanto ele, que bloqueou a entrada do detetive e seus companheiros. O gorila cavou um buraco para escapar e por baixo da terra ele correu. Quando olhou para trás, distraiu-se e Grood bateu a cabeça numa raiz de uma árvore. O tombo foi muito forte que fez com que ele desmaiasse e a árvore caísse. Nessa hora os policias e Sherlock Holmes escutaram isso, pegaram seus carros e foram em direção de onde o som tinha vindo. O detetive avistou o pau-brasil que estava perto de uma prainha, quando chegaram lá não entenderam porque aquele lindo pau-brasil tinha caído, então os policiais tiveram uma ideia de que a árvore caiu porque alguém bateu na raiz. Eles cavaram até encontrar o gorila, por sorte desmaiado e sem pensar tiveram de matá-lo. O chefe da polícia chamou um trator e um navio, o trator para pegar o gorila e o navio para jogar ele no mar, o navio o levou para uma ilha no meio do Oceano Pacífico. O detetive foi visitar a família Queen ou o que restava dela. Eles receberam a mensagem de que todos tinham morrido e ficaram muito tristes. Ninguém nunca mais foi para aquela cidade e as pessoas que moravam nela fugiram e não voltaram. O detetive e os policiais se sentiram culpados por não conseguirem salvar a família, mas nem sempre se ganha.

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CONTO: A Boneca

AUTOR(A) DO CONTO:

Andréa Osako Kudo Parte I

Há alguns anos atrás, havia uma menina chamada Líli que tinha cabelos lisos, negros como a escuridão da noite, mas também era muito triste porque tinha poucas amigas. E havia uma outra menina que parecia muito feliz e tinha muitas amigas. Ela se chamava Esther. As duas sempre se odiaram. O pai de Esther era um ótimo cientista e sua mãe trabalhava em... Bom ninguém sabia, era um mistério. Em um dia de muita chuva e algumas trovoadas, as duas estavam discutindo sem razão nenhuma no ônibus da escola. E então quando chegaram à escola, Líli foi pelo caminho sem cobertura, pois não queria ir perto de Esther. Enquanto andava em direção a sua sala de aula foi atingida por um raio e acabou virando uma boneca!!! No momento da chamada todos compareceram menos Líli. Ninguém sabia o porquê. Como Líli não era de faltar nas aulas, a professora Maria pediu para que ligassem para os pais. Quando os pais de Líli souberam disso, ficaram preocupados e a mãe até começou a chorar. Ligaram imediatamente para policias, detetives, locais para onde ela poderia ter ido, mas a resposta sempre era a mesma: não podemos ajudar, ainda não temos pistas. Os pais rezaram para que Líli estivesse bem. Alguns anos se passaram e Líli nunca foi encontrada. Os pais desistiram de procurar a filha, pois não tinham mais esperanças de lhe encontrar. Quando Esther estava com oito anos, sua mãe disse que faria uma grande surpresa para ela para comemorar seu aniversário. Ela queria uma boneca nova e seu pai precisou viajar por causa do seu emprego. A mãe de Esther pediu para que ele comprasse uma boneca diferente. Faltava apenas dois dias para o aniversário de sua filha Esther, mas o pai ainda não havia comprado a boneca. Assim que estava voltando do seu almoço viu uma loja de brinquedos e então mais que depressa correu até lá. No corredor de bonecas haviam várias e várias, no meio de tantas ele achou uma que era diferente das outras. Ele não sabia porque mas achava essa boneca diferente e com isso acabou comprando. O pai conseguiu chegar um dia antes do aniversário de Esther! Ela ficou muito feliz. No dia seguinte, ganhou a boneca e quando ela a segurou, abraçou bem forte seus pais, afinal achava que ia ganhar uma roupa ou algo do tipo. Quando olhou os olhos de sua boneca nova que Esther nomeou de Mila, viu que os olhos dela brilharam. Então chamou sua mãe e disse: - Mãe, mãe, olhe, os olhos dela brilharam igual ao meu quando vi a boneca!!! - Que bobagem filha! Está tão feliz que até está falando coisas estranhas. Respondeu a mãe, sem dar muita importância. - Não mãe, é verdade, eu vi. A mãe continuou não acreditando. A cada dia que se passava ela via que a boneca fazia coisas que não eram normais para uma boneca e sim para humanos, por exemplo: levantar o braço e ás vezes dar risadinha no meio da noite entre outras coisas. Esther achava bem esquisito, mas ainda gostava muito de sua boneca. Depois de um mês ela pediu ao pai que a doasse ou a vendesse, pois ela não aguentava mais. Começou a ter muitos pesadelos com a boneca e não conseguia mais dormir. O pai disse que iria vendê-la, mas a guardou. Ele estava tão ocupado com as coisas de seu trabalho que acabou guardando a boneca em uma caixa. Alguns dias depois a boneca começou a fazer barulhos à noite. Até que um dia Esther tomou coragem e foi ver o que era. Desceu as escadas lentamente, com muito medo. Como o porão não era muito grande foi fácil de achar a boneca. Lentamente, devagarzinho, foi se aproximando dela e a cada passo que dava ficava com mais medo ainda. Quando estava frente a frente com a boneca, ao tentar pegá-la, a

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boneca se mexeu e deu um tremelique. Esther ficou apavorada, jogou a boneca no chão e subiu correndo as escadas em direção ao seu quarto e se trancou lá. O susto ainda era grande, por esse motivo não conseguia dormir. Enquanto isso ficava pensando o porque seu pai ainda não havia se livrado de Mila, sua boneca. Parte II Ao amanhecer, Esther foi correndo procurar seus pais, que estavam tranquilamente tomando café da manhã já que era uma linda manhã de domingo. Quando chegou à cozinha contou o que tinha acontecido na noite passada. E levou seus pais até a boneca, pois eles não acreditaram no que ela falou. Mas a boneca não estava lá no chão, onde Esther havia jogado. Continuava onde o pai havia guardado, na caixa perto da papelada dele. Esther jurou de dedinho que Mila, sua boneca estava lá noite passada. Para por um ponto final nesse assunto o pai foi pegar Mila e mostrar a Esther que a boneca não fazia nada, ela não se mexeu sozinha, nem deu tremeliques. Esther não aceitou na hora, mas depois acabou concordando com os pais, pois não queria discutir com eles. Como no porão havia uma câmera desligada, Esther teve a brilhante ideia de pedir ao guarda para ativar a câmera, pois na manhã seguinte mostraria aos pais que tinha certeza que estava certa. Ela foi dormir muito feliz, pois sabia que conseguiria desmascarar a boneca. Quando Esther acordou foi correndo assistir a filmagem. Mila sem querer se mexeu e quando viu isto Esther pulou de felicidade e correu o mais rápido possível para provar que ela tinha razão. No meio do caminho, no corredor, acabou escorregando em uma poça de água que a boneca havia derramado de propósito para conseguir pegar a fita, Esther e com o tombo que levou, acabou desmaiando. Com isso Mila foi lá e pegou a fita. Os pais vieram ver o que havia acontecido, mas Esther falou a mesma coisa só que desta vez o pai ficou tão bravo que deixou ela de castigo. No mesmo dia o pai recebeu uma mensagem falando que ele precisaria viajar novamente e então levou a boneca junto e se desfez dela. Esther, enquanto estava de castigo, pensava “Porque essa boneca me trouxe vários problemas? Porque justo comigo?” Quando foi pegar algo para ler na estante de livros, uma foto com a turma inteira de sua antiga escola acabou caindo. Na foto, Lili foi quem mais lhe chamou atenção e lembrou que justo no dia em que estavam brigando no ônibus da escola, ela desapareceu e ainda não havia sido encontrada. Então Esther começou a achar que Lili era a boneca, mas não sabia como Lili virou uma boneca e nem o motivo. Alguns dias se passaram e todos os dias ficava pensando se Lili estaria bem ou se ela realmente seria a boneca entre outras coisas. Esther ouviu sua mãe conversando com sua vizinha, que os pais de Lili tinham se separado um ano depois do desaparecimento de sua única filha, pois haviam brigado muito. O pai de Esther voltou de viagem muito cansado, mas antes de ir descansar falou para sua filha que poderia sair do castigo e que se livrou da boneca. No mesmo dia o carteiro entregou uma carta misteriosa que era para Esther. Quando ela abriu só estava escrito: Posso estar longe de você, mas ainda vamos nos encontrar por aí! Ela preferiu não contar para os pais então apenas amassou e jogou fora. Ela ficou quase o dia inteiro pensando se podia ser Lili quem havia escrito ou uma amiga de infância, mas não tinha certeza de nada. Ainda assim preferiu não contar para os pais para não ficar de castigo de novo. Durante o jantar, Esther comeu o mais rápido que pôde porque estava muito cansada e queria dormir, sabia que a boneca não iria mais atrapalhar seu sono. Mas, tarde da noite, Esther acordou assustada, tinha ouvido um grito terrível e achou que vinha do vizinho mas acabou adormecendo. Minutos depois Esther acordou novamente e agora ouvia alguém chamar seu nome que, aparentemente vinha do porão. Será???

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CONTO: Mistério na Realeza

AUTOR(A) DO CONTO:

Felipe A. Carvalho

Na Inglaterra, cidade de Londres havia um ex-agente do FBI chamado Ethan Wayne. Ele estava em sua casa assistindo TV e de repente recebeu uma ligação de um número desconhecido. Quando atendeu era seu ex-chefe falando para ele voltar, pois o assassino Jovtic Stepanko conseguiu escapar da prisão e o detetive foi o único que tinha conseguido prender o assassino. Ele aceitou a proposta. Quando Ethan chegou à delegacia, seu chefe o pediu para ir à sua sala e lhe deu uma pistola, um walk talk e duas lanternas uma de luz ultravioleta e uma normal. Depois de ter conversado com o chefe voltou para sua casa, percebeu que estava estranho o trajeto, pois estava muito silencioso, quando de repente ouviu barulho de tiros no palácio da rainha e Ethan foi correndo para o reino dela. Lá os seguranças não o deixaram passar, então ele teve que nocauteá-los. Depois disso, Ethan conseguiu chegar à sala da rainha e viram muitos dos seguranças mortos, mas não encontrou Elizabeth. O seu chefe perguntou: - Onde eles foram? - Alô, alô, alô?- Ethan respondeu: - De repente o detetive começou a procurar algumas pistas e encontrou com a sua lanterna de luz ultravioleta um trajeto de sangue já absorvido no carpete da sala da rainha, seguiu o trajeto que o levou para o closet do quarto da rainha. Sorrateiramente ele abriu a porta e viu um dos seguranças amarrado com uma fita na boca e o detetive tirou a fita da boca e perguntou: - O que aconteceu? - o segurança respondeu: - Cinco homens vieram com armas pesadas e um desses homens gritou com um sotaque muito estranho “Onde está a rainha?!”. Quando eles encontraram a vossa majestade, o homem falou “Temos uma conversa muito importante a tratar lá no meu galpão.” Ethan ouviu onde ele iria e percebeu que era o assassino Jovtic Stepanko, pois ele sequestrava e torturava suas vítimas em um galpão próximo ao litoral da Inglaterra. Nessa hora ele ouviu barulho de hélices e desamarrou o segurança perguntando para ele, onde era o Helio ponto. Então quando chegaram viram a rainha amarrada e o assassino falou: - Não vão para o meu galpão para salvá-la, senão ela morre! Todos ficaram apavorados. Ethan tentou entrar no helicóptero, mas já era tarde demais. O detetive voltou para a delegacia e foi conversar com o chefe sobre o que aconteceu no reino da rainha e o detetive falou: - Mas você sabe onde é o lugar em que a rainha está presa? - Ethan respondeu: - Sim, mas é longe, pois está próximo do litoral! Depois da conversa o detetive voltou para sua casa, estava exausto pensando se conseguiria acabar a missão, afinal todos estavam contando com ele, por isso ficou a noite inteira pensando nisso. No dia seguinte Ethan foi para delegacia e todos da forças armadas estavam lá esperando o detetive chegar. Pois não sabiam onde era exatamente o galpão. Então ele (Ethan Wayne) foi para um carro com o chefe e alguns da força armada. Quando chegaram viram muitos capangas armados e começou uma troca de tiros. Enquanto acontecia o tiroteio, Ethan foi escondido para dentro do galpão e viu a rainha no terceiro e último andar. Mas havia problemas, os capangas estavam lá e o detetive teve que usar suas habilidades de Krav Maga (estilo de luta), conseguindo matar muitos capangas até chegar ao terceiro andar onde estava a rainha. Quando chegou, ouviu pela porta as ameaças feitas pelo assassino e ele dizia “se você não me contar onde está e qual é a senha do cofre

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onde guarda sua coroa e seus pertences mais valiosos eu irei te matar.” A rainha Elizabeth respondeu: - Eu não vou falar para você! - Então a rainha cuspiu no assassino. Assim Jovtic Stepanko, com muita raiva foi bater na rainha. Ethan conseguiu segurar o seu braço e contra atacou o assassino na parte letal do corpo desmaiando Jovtic Stepanko. O detetive desamarrou a rainha Elizabeth e quando saiu do galpão viram muitos das forças armadas mortos, mas havia alguns vivos e todos os capangas estavam mortos. De repente chegaram mais policias que entraram no galpão e prenderam ainda desmaiado, o assassino Jovtic Stepanko. Grata, a rainha Elizabeth nomeou Ethan Wayne como o seu segurança particular e é claro Ethan aceitou.

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CONTO: O Aniversário de Emma Watson

AUTOR(A) DO CONTO:

Francesca Avella Cimino Meirelles Era uma manhã ensolarada, sexta-feira, 13 de fevereiro. Uma menina meiga e valente chamada Emma Watson, fez 13 anos e para comemorar deu uma festa do pijama na rua 13 onde morava. Já eram 11 da manhã quando suas amigas chegaram e trouxeram uma boneca de presente, mas as meninas não sabiam que ela tinha 217 anos e que foi fabricada em Deadhorse no Alasca! As meninas disseram: - Feliz aniversário amiga, que você tenha paz! - Disse Julia Tiemi. - Obrigada meninas! Vamos brincar! - Falou Emma. - Ok! - Disse Julia Camillo. As meninas foram para o quarto, pegaram um lápis e começaram a brincar de verdade ou desafio. - Fala você primeiro aniversariante. - Exclamou Milena. - Ok! - Afirmou Emma. - Quem vai ganhar um jogo amanhã? A mãe chamou-as para o almoço: - Meninas venham almoçar são 12h30min! - Ok! Já vamos mãe. - Disse Emma. Elas começaram a comer, terminaram às 13h00min e foram brincar no quarto de Emma. - Agora Julia Tiemi fala! - Disse Julia Camillo. - Ok! - Disse ela com entusiasmo. - Quem vai morrer hoje à noite? A boneca assassina que estava "dormindo" durante 13 anos, acordou na cama de Emma às 13 horas e 13 minutos, escutou tudo e viu o lápis apontando para Milena. Então Milena gritou: - Ah... eu não quero morrer! - Disse ela com medo. - KKK! É obvio que não, é só uma brincadeira! – Exclamou Julia Camillo para acalmá-la. As meninas começaram a ver um filme de comédia de três horas de duração, na sala. Quando eram 16h30min, elas ficaram contando histórias de terror e cada uma com seu celular na mão. - O telefone tocou... - Disse Emma contando uma história com ar de suspense... - Trin, trin! – Nesse instante tocou o celular de Milena... - Ah! – Elas gritaram! - O que foi? – Perguntou Julia Tiemi. - Ah! Minha hora no cabelereiro foi cancelada. - Ah! - Gritaram elas. - Vamos mudar de assunto. – Falou Emma. Já eram vinte horas, Milena foi ao quarto pegar cobertores. Nesse momento a boneca falou e Milena desmaiou. Depois de vinte minutos... - Cadê ela? – Disse uma das meninas. - Eu não sei! – Disseram elas preocupadas. - Vamos ver agora! – Exclamou Emma. - Eu que não vou! – Disse Julia Camillo, com muito medo. - Ok! Então vamos juntas Emma. – Disse Julia Tiemi. As meninas foram para o quarto e quando entraram, viram Milena, pálida no chão com os cobertores. - Meu Deus! O que está acontecendo!? – Exclamaram as meninas morrendo de medo. De repente ouviram passos.... Olharam para trás e viram a boneca que estava sem pilhas, berrando

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com os olhos piscando de luzes vermelhas. A boneca disse: - Olá Meninas! - Ahhhhhh! – Nesse momento as meninas saíram correndo, muito assustadas e com medo. Foram até a cozinha, saíram pela porta de trás e foram para o parque. Quando chegaram lá, viram a boneca se aproximando. As meninas correram para um lado e não deram conta que Emma correu para outro lado sozinha. As meninas ficaram cercadas pelas paredes dos prédios vizinhos ao parque, a boneca tentou esfaquear as amigas. Foi nesse instante que Emma, que tinha corrido para outro lado, voltou para casa e pegou uma faca. Voltou para o parque onde as suas amigas estavam correndo perigo e sem fazer barulho, Emma cravou a faca nas costas da boneca. Nesse instante Milena acordou, percebeu que suas amigas poderiam estar em perigo, pois nem a boneca nem suas amigas estavam em casa. Foi quando ela resolveu pegar fósforos e álcool. Milena foi ao parque que era o lugar que tinha sido planejado para brincar. Quando chegou viu a cena tenebrosa das meninas e a boneca. - Vamos colocar fogo nela! – Sugeriu a Milena. - Depois jogamos as cinzas na floresta! – Exclamou Julia Camillo. A boneca pegou fogo e virou cinzas, tal como elas tinham pensado e jogaram as cinzas na floresta. Depois disso as meninas não quiseram mais ir aos aniversários de Emma. Ela e os pais se mudaram de casa, para uma que não era no endereço 13. Vários anos se passaram. Uma menina, andava na floresta e viu uns sapatinhos charmosos de boneca junto com umas cinzas. Sem perceber pisou nas cinzas para pegar os sapatinhos. A menina virou boneca com olhos avermelhados e exclamou: - Vou eliminar Emma Watson! FIM.

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CONTO: O Assassino Inesperado

AUTOR(A) DO CONTO:

Gustavo Gonçalves Lopes Em uma noite chuvosa, Bruce William estava com seus pais jantando para depois dormir. Quando amanheceu, ele soube de uma notícia que o deixou triste e chocado, seu vizinho havia morrido e seu objetivo era descobrir quem tinha assassinado, porque eles eram muito amigos desde crianças. Então Bruce saiu de sua casa às pressas e foi na casa de seu vizinho. Quando chegou, ele entrou, haviam muitos policiais lá dentro, foi procurando, procurando e chegando à varanda do quarto principal haviam pedaços de pano no chão e uma etiqueta escrita “Toysdory” que era a loja de bonecas mais famosa da região. Chegando lá ele descobriu que a loja havia sido abandonada, mas sabendo que para descobrir o mistério teria que entrar, arrombou a porta e logo viu que tinha marcas de cola e linhas de costura no chão. Depois disso ele foi a um quarto nos fundos da loja, lá tinha um boneco “vudu” e uma caixa de cigarros. Logo Bruce pensou: - Que bizarro! Bruce então, foi tocar no boneco e o mesmo pegou sua mão, ele deu um chacoalhão para que ele soltasse. E assim pensou “tem algo aqui tenho que descobrir”. Assim continuou procurando durante 2 horas e quando decidiu sair já quase desistindo, avistou um papel dourado. Esse papel quando colocado na luz da lua refletia e apontava para um tijolo. Mesmo achando muito estranho ele foi para casa dormir, já que estava muito cansado. Logo ao amanhecer Bruce foi correndo para a loja a fim de descobrir o que havia no tijolo. Então ele apertou o tijolo e sentiu um tremor, correu para o lado de fora e viu algo se abrindo no chão. Dentro havia uma escada aterrorizante, pois estava cheia de aranhas e poeira. Ele desceu as escadas e lá tinha muitos experimentos loucos, um em especial, tinha uma etiqueta com o número 141, que era uma máquina que dava vida aos bonecos. Foi então que caiu a ficha de Bruce: - Se eu juntar todas as pistas... Ah, já sei foi uma boneca! Assim chegou a conclusão que foi uma boneca quem matou o seu amigo, pois haviam pedaços de pano no local do assassinato e no esconderijo tinha a máquina que dava vida aos bonecos. Depois disso ele escutou um barulho e ouviu alguém descendo as escadas, então se escondeu atrás de um banco e ficou só observando. Era a mesma pessoa que viu em uma foto naquela loja, ele ficou chocado, achava que o local era abandonado. Ao lado da pessoa tinha uma boneca andando. No desespero ao tentar correr, Bruce bateu a cabeça no banco e fez um barulho, fazendo com que a pessoa e a boneca o vissem. Para ele não conseguir escapar trancaram a porta rapidamente. Bruce agora estava preso um uma cela que havia no esconderijo. Era noite, quando todos dormiam ele avistou uma chave no canto da parede. Essa era a hora certa para fugir. Com muito cuidado saiu da cela, subiu rapidamente as escadas e correu para a sua casa. Seu pai e sua mãe há essa hora, já estavam muito preocupados e desesperados porque Bruce havia sumido o dia todo. Assim ele ficou de castigo, o que o deixou indignado, afinal não era culpa dele. De manhã, ele saiu pela janela escondido e foi encontrar seu amigo João Pines. Ele contou tudo o que havia acontecido no dia anterior. Com muita curiosidade João quis ir até o local para procurar mais pistas, até que andando achou algo: - Bruce, achei algo! - O quê? - Um endereço e como está aqui, deve ter ligação com o fim desse mistério, vamos pra lá agora!

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Quando chegaram era uma loja de bonecos muito famosa, a loja estava cheia. Logo que entraram a atendente perguntou: - Estão à procura de algo? Os dois então responderam: - Não. Obrigado. E começaram a andar pelos corredores, logo viram uma única boneca na prateleira, estava toda rasgada e o pano era o mesmo que estava no local do crime. Quando ela viu os meninos, saiu correndo para os fundos da loja. Eles rapidamente a seguiram e conseguiram segurar um fiapo da linha que estava solta perto da cabeça da boneca e assim que ela tentou escalar a parede puxaram a linha com tanta força que sua cabeça caiu. Então ela foi obrigada a contar tudo o que sabia, Bruce ficou chocado quando soube que o assassino de seu vizinho não era uma boneca, mas sim o homem que o aprisionou. Ele deixava pistas para que as pessoas achassem que eram os bonecos que tinham cometido o crime. Assim tudo foi esclarecido e Bruce foi muito aclamado no seu bairro, depois disso ele ligou para a polícia e falou quem era o assassino e o local que ele estava. Os policiais foram ao local, prenderam e interrogaram o assassino para saber porque ele fez isso. Ele falou que fez o que fez, pois Garcias (vizinho de Bruce) havia colocado fogo em centenas de bonecas que ele havia feito. Bruce tentou esquecer essa história e viveu sua vida normalmente, mas ele nunca mais conseguiu chegar perto de uma boneca.

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CONTO: O Bebê Especial

AUTOR(A) DO CONTO:

Henrique Kenji Uchiyama Numa noite em frente à um prédio onde moravam: uma síndica, um porteiro e moradores, um misterioso choro acordou a síndica do prédio. Então a síndica foi procurar de onde estava vindo o choro. Estava vindo da porta do prédio. Foi até lá e viu um bebê dentro de um carrinho, parecia que estava abandonado. Ela se lembrou que, alguns dias antes, viu no jornal uma notícia de um bebê especial que tinha poderes mágicos como mover objetos, levantar as pessoas e ficar invisível. Então ela pensou que poderia ser o bebê da notícia. Naquele momento sentiu seus pés flutuando, assim teve a certeza que se tratava do bebê especialmente encantado. A síndica queria saber de quem era o bebê. Como ninguém apareceu, levou ele para o apartamento dela. O bebê parou de chorar por isso eles dormiram. Quando amanheceu, o bebê voltou a chorar. Todos os moradores do prédio - somente três adultos e três crianças - acordaram e foram no apartamento da síndica de onde estava vindo o choro. Quando entraram eles viram o bebê, todos queriam saber quem era a mãe dele. Então as três crianças do prédio foram investigar como se elas fossem detetives. Elas procuraram a mãe pelo bairro inteiro por vários dias seguidos sem sucesso, mas os “quase” detetives encontraram uma placa e uma carta no carrinho do bebê, na placa estava escrito “Theo” e deduziram ser o nome dele. Na carta, a suposta mãe escreveu que amava muito o filho, mas teve que deixá-lo, pois no momento não tinha condições de criá-lo, além disso, a mãe escreveu que não deveriam dar seu filho para uma mulher chamada Samanta que era muito maldosa, pois vendia crianças. Emocionada a síndica pediu para todos que guardassem o segredo da carta. A notícia do bebê perdido se espalhou pelo bairro. Um dia depois chegou uma mulher na portaria do prédio, falando para o porteiro que era a mãe do bebê perdido, então o porteiro disse que o bebê estava na casa da síndica. Logo, a mulher foi na casa dela, batendo na porta, a síndica recepcionou a mulher que se apresentou como a mãe do bebê e se sentia arrependida. Nesse momento os detetives correram e correram até chegar ao apartamento da síndica pelas informações do porteiro. Eles já suspeitavam que ela não era a mãe, e perguntaram qual era o nome do bebê. A mulher ficou confusa, falou que o nome era Junior. Eles perguntaram o nome dela e ela respondeu que era Samanta. Os detetives sabiam que ela era a pessoa que falava na carta que não deveria entregar o bebê. Samanta estava nervosa e queria levar o bebê logo. O bebê fez a mulher flutuar até o teto. Com muito medo ela pediu para descer, então confessou que não era a mãe verdadeira. A síndica discretamente ligou para a polícia e ela foi levada. Como a síndica vivia sozinha, sem filhos, resolveu adotar Theo como seu filho, criando ele com muito amor que continua com suas travessuras especiais.

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CONTO: A Família Lundquist

AUTOR(A) DO CONTO:

Júlia Alves de Amorim Cruz No dia 30 de maio na cidade de Nova Iorque, era o aniversário de 18 anos de um dos integrantes da família Lundquist. O nome dele era Jean, um garoto esperto, bondoso, inteligente, corajoso, mas também dramático. Junto com ele morava George seu pai, Anne sua mãe e Mia sua irmã mais nova. Seus pais decidiram dar um presente diferente que sem saber, iria mudar a vida da família. Uma casa no Rio de Janeiro foi o que seus pais lhe deram. Jean adorou, pois sempre quis morar fora do país. Mas a família não sabia, que naquela cidade tinha um boneco. Luscas era seu nome e todo brasileiro o temia, inclusive era procurado pela polícia, seus pais o abandonaram quando ele tinha 6 anos. Desde esse dia foi criado por um bruxo dentro de uma gruta que o amaldiçoou e o transformou em um boneco. Luscas queria de seus pais se vingar, então decidiu a todos daquela cidade matar. Chegou o dia da mudança e Jean estava ansioso. Depois de muitas horas de voo, chegaram ao Rio de Janeiro e conheceram sua nova casa, no mesmo dia adotaram Ash, um gato de estimação. Quando a família entrou na casa, Mia deixou a porta aberta e por coincidência, Luscas com seu disfarce estava passando nessa rua procurando suas próximas vítimas. Até que olhou para o lado e viu a porta aberta, removeu seu disfarce, entrou na casa, virou o boneco e imediatamente matou a família inteira, menos Jean que conseguiu fugir... Duas semanas depois, ainda muito triste e abalado, Jean foi ao seu primeiro dia de aula na escola mais popular e famosa da cidade. Lá ele conheceu Maria, Henrique e Gustavo, que desde então eram seus únicos amigos. Depois de muitos dias e assassinatos, as pessoas não aguentavam mais aquele monstro assombrando a cidade, inclusive Jean. Por isso, no dia 27 de junho, Jean estava na escola conversando com Maria, Henrique e Gustavo e decidiram que queriam colocar um fim nessa história. No mesmo dia, Luscas decidiu que queria um ajudante e Ash que estava passeando perto da gruta, foi o primeiro que viu. Então foi até a casa de Jean, colocou veneno no leite de Ash e ficou lá esperando até Ash tomar o leite. Enquanto isso, os amigos estavam quase chegando na casa de Jean para colocar o plano que tinham criado em prática. Quando chegaram, já era tarde de mais! Ash tinha acabado de tomar o leite envenenado.

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Então a “batalha” começou. Era sangue, gritos e balas para todo o lado. Durante a luta, Luscas sequestrou Maria, ela estava distraída e ele a prendeu. A polícia estava passando na rua e estranhou a movimentação lá dentro, pois desde que a família morreu, a casa sempre ficava silenciosa e resolveram investigar o caso. Entraram pela porta da frente e viram que Jean, Henrique e Gustavo estavam tentando arrombar a porta que ficava entre a sala e a cozinha, onde Luscas e Maria estavam. Os policiais ajudaram os meninos e finalmente conseguiram arrombar aquela porta. Jean pulou em cima de Luscas, pegou a faca de sua mão, enquanto os outros estavam chamando reforços. Tentou enfiar a faca no pescoço de Luscas, mas ele desviou e pulou em cima de Jean. Jean foi mais esperto e antes que Luscas conseguisse pular nas costas dele, deu um passo a frente e caiu no chão com a faca virada em direção ao seu pescoço. Sem pensar, os amigos pegaram Luscas, o colocaram no carro da polícia que foi correndo até um lugar onde podiam deixar seu corpo. Jean, Maria, Henrique e Gustavo saíram daquele lugar realizados e muito felizes. Decidiram comemorar dando uma festa de arrasar para toda a cidade. Depois daquela festa levaram Ash até uma veterinária para curá-lo do veneno e Ash saiu dali firme e forte. Os amigos ficaram muito, mas muito felizes.

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CONTO: O Grande Mistério

AUTOR(A) DO CONTO:

Júlia de Oliveira Camillo Em uma noite escura e chuvosa em Londres, Eduardo & Cabrito, dois detetives muito importantes, estavam entediados e sem nenhum mistério para resolver, quando Eduardo disse para Cabrito: - Puxa, que noite em cara? Nenhum mistério para resolver. -Pois é Eduardo, não podemos fazer nada. Você topa ir à cafeteria ali do lado? -Pode ser. Então Eduardo & Cabrito foram até lá e tomaram um cafezinho. Assim que pagaram saíram de lá, entraram no escritório deles, o telefone tocava desesperadamente, quando Cabrito atendeu e disse: -Alô? Era uma mãe apavorada. Dizia que sua filha não voltava para casa há dois dias. Disse também que a filha simplesmente tinha ido ao Shopping. Cabrito disse que iria começar a procura. Isso porque já eram 00h50min. Então Eduardo disse: -O que houve? – Cabrito responde. -Uma mulher desesperada dizendo que a filha não volta para a casa há dois dias, a última vez que a mãe a viu, foi indo ao Shopping. Cabrito um detetive um pouco doido e muito desastrado, Eduardo um detetive sério e concentrado no trabalho, foram até a casa daquela moça por um GPS, para fazer algumas perguntas. Quando chegaram, Eduardo interrogou aquela moça perguntando: Quantos anos a menina tinha, como ela era, se tinha alguma foto e qual era o nome dela. Eduardo e Cabrito saíram da casa da moça, e foram ao Shopping de carro. Cabrito perguntou para o seu parceiro: - Quantos anos Miriam têm mesmo? -Ela tem 25 anos. Então os dois chegaram, o Shopping estava fechado, mas eles foram falar com o segurança. Disseram que eram detetives, mostraram os distintivos e estavam em um caso inexplicável. O segurança deixou eles entrarem, então os detetives andaram perto das lojas de mulheres, Cabrito achou pegadas de graxa em direção à loja Marisa e elas iam até uma porta do fundo, eles seguiram até aquela porta que dava em um corredor, que havia um Laboratório abandonado, sujo e bagunçado (no Shopping mesmo), eles entraram nesse Laboratório e lá tinha um espelho que estava escrito: ¨ME ENCONTRE NA FAZENDA DA RUA 15 CLOVERFIWLD¨ Zéca, quem escreveu no espelho, tinha lembrado daquela fazenda que ele ia com os detetives e sabia que ninguém mais ia, nem usava aquela fazenda. Os dois ficaram olhando um para o outro por dois minutos e pensando “Será que é aquela fazenda abandonada que o vovô nos levava quando criança?” Os detetives ficaram muito confusos e lembraram que quando eles iam para essa fazenda eles levavam um amigo chamado Zéca que sonhava em ser um bandido. Porque achava que era legal roubar, pegar e matar. Os dois foram até aquela fazenda abandonada e acharam o corpo de Miriam. Lá estava escrito (com sangue) de novo, mas desta vez na testa da menina morta: ¨Se tiver coragem venham me procurar.”

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Eles ficaram muito assustados e de boca aberta, Cabrito quase desmaiou e Eduardo ficou pálido. Os dois detetives foram à Polícia e perguntaram se havia algum sequestrador que estava sendo procurado. Os policiais disseram que sim e seu nome era Zéca. Então eles tentaram rastrear Zéca, mas eles não conseguiram. Os detetives foram àquela fazenda para achar provas e Zéca estava lá. Zéca estava armado e disse aos detetives para ligar para a mãe da menina porque ele queria bater um papo com ela. Os dois ligaram, a mãe atendeu e disse: -Alô? Zéca disse que a filha dela estava morta e se ela não entregasse R$ 342.000.000.000.000,00 ele iria matar ela também. A mãe começou a chorar desesperada e disse que iria ver se tinha todo esse dinheiro. Zéca disse que não queria saber, queria todo esse dinheiro. Eduardo pediu para ir ao banheiro, quando entrou ligou para a mãe de Miriam e bolou um plano para ela se safar. Quando a mãe chegou com a mala de dinheiro Zéca a tomou de sua mão e abriu para conferir o dinheiro. Ele viu que, incrivelmente haviam muitos maços de notas de 100 reais então havia muito dinheiro na mala. Ele trancou os três na casa da fazenda e fugiu com a mala de dinheiro. Mas a polícia foi atrás de Zéca e sabia muito bem onde ele estava, porque quando Eduardo pediu para ir ao banheiro ele bolou um plano que a mãe da menina iria fazer, dobrar maços de notas de dois reais, colocar notas de 100 em cada ponta e por fim colocar seu celular escondido na mala para os policiais rastrearem Zéca. Quando os policiais pegaram Zéca, levaram-no para a delegacia e o prenderam. Os detetives e a mãe da menina conseguiram sair e cada um foi para a sua casa. No dia seguinte Miriam foi cremada e suas cinzas foram jogadas no mar. Quanto ao Zéca, os policiais foram levar a refeição da manhã para os presos e não viram Zéca na cela só viram um bilhete escrito: Espere pela minha vingança!!! FIM

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CONTO: A Menina Amaldiçoada

AUTOR(A) DO CONTO:

Júlia Tiemi Kageyama Tano Em uma noite de lua cheia, enquanto Tiago voltava de seu trabalho, se deparou com uma menina que estava chorando na rua. Tiago foi ver o que estava acontecendo, e perguntou: - Oi, o que aconteceu?! Ela ficou em silêncio, Tiago começou a ficar preocupado e assustado, quando de repente a menina se virou e gritou: - O que está acontecendo? O que houve comigo! Muito assustado com a roupa dela cheia de sangue e rasgada... Tiago saiu correndo e quando chegou em casa, começou a pensar: - Nossa parece que eu conheço essa menina de algum lugar, mas não lembro de onde. Tiago foi tentar dormir e fingir que tudo isso só foi um sonho, mas ele só conseguia pensar na menina. Pegou a bolsa e foi para o local onde ela estava. Quando chegou, ela não estava mais por lá e ficou muito preocupado... Ele não conseguia tirá-la da cabeça, foi para o quarto pensar um pouco, quando de repente ouviu um barulho, vindo da porta de entrada da casa dele. Ele foi dar uma espiada e se deparou com aquela menina assustada. Criou coragem e falou: - Oi, você pode me falar qual é o seu nome? Ela ficou olhando alguns segundos para a cara dele e falou: - Meu nome é Patrícia. Começou a passar muitas coisas na cabeça dele, quando se lembrou de algumas recordações de sua irmã desaparecida, que também se chamava Patrícia, mas como ele era muito pequeno não tinha muitas lembranças da irmã. Ele começou a chorar e falou: -Nossa como você mudou não tinha te reconhecido! Deu um grande abraço nela e falou: - Papai e mamãe passaram a vida deles inteira te procurando! E ela responde: - É você mesmo, nossa que loucura meu Deus! Eu estou muito feliz! - Mas por que você está com sangue na roupa? - Não sei só me lembro de ter visto um boneco na minha frente. Não quero me lembrar disso, só esquece ok. Juntos recomeçaram a vida do zero. FIM Mas não achem que acabou por aqui, pois tem muitos segredos ainda escondidos nessa família.

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CONTO: .89À7.4 *2 57.3,æ*1)

AUTOR(A) DO CONTO:

:(&8 4743-& )* .2& Springfield sempre foi uma cidade pequena, tranquila e silenciosa, mas um dia uma pessoa chamada Carlos Aguiar chegou na cidade e a partir daquele dia tudo mudou. Ele perguntava para a vizinhança se tinha policiais na cidade, se tinha câmeras de segurança no banco, se o cofre guardava bastante dinheiro dentro, e todos desconfiavam dele. Achavam que ele tinha alguma doença ou algo muito terrível a esconder. No dia seguinte os moradores contrataram João Silva, o melhor detetive do país para espionar Carlos e ver o que ele tinha ou o que ele era. O detetive conseguiu entrar na casa dele e ficou o dia inteiro espionando-o para ver se ele tinha alguma arma, faca no bolso da bermuda ou na mala. Horas se passaram e ele viu o homem colocando uma touca no rosto e com uma pistola na mão. Logo pensou em atacá-lo, mas ficou com medo de levar um tiro e não sobreviver. Minutos se passaram e João viu Carlos saindo de casa com uma bolsa muito grande na mão. O detetive foi atrás dele e os dois chegaram ao banco, Carlos entrou no banco e João ficou escondido esperando ele sair para ser pego, mas logo descobriu que o criminoso fugiu pela porta dos fundos. O detetive ouviu a porta batendo e correu atrás do ladrão, um tempo depois o homem cansou e o policial pulou em cima dele. Algemou-o e levou para a delegacia, dias depois foi levado ao Tribunal de Justiça e foi indiciado a 10 anos de prisão por ter roubado R$500.000.000 do banco da cidade...

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CONTO: Boneca Assustadora

AUTOR(A) DO CONTO:

Luisa Tomaz Ishikawa Numa noite de lua cheia, havia uma família que morava numa cidade antiga e pequena. O pai chamava-se Jorge e trabalhava numa escola. Ele era diretor da escola. Tinha 30 anos e era legal. A mãe chamava-se Janaina e também trabalhava numa escola. Ela era professora. A filha chamava-se Julia e era filha única. Ela tinha 12 anos e gostava de ver televisão e brincar com amigos. Eles decidiram mudar para uma cidade maior porque o pai tinha conseguido outro emprego e o salário era muito bom e a família ficou feliz. Certo dia, na casa nova, que era muito grande, Julia explorou todos os cantos da casa. As portas começaram a bater, a torneira começou a pingar e de repente uma boneca assustadora apareceu. A filha ficou com medo e ligou para polícia. Nesse dia seus pais pegaram um trânsito ao sair do trabalho e chegaram muito tarde. Estavam muito cansados e Julia não parava de falar: -Tem uma boneca horrorosa nessa casa! Eu vi! Ela estava andando sozinha! Depois de uma hora os policiais chegaram e prenderam a boneca assustadora. Mas ela escapou da prisão. No dia seguinte a filha Julia foi brincar na casa de uma amiga. Eles chamaram outras amigas do bairro para brincar e estavam felizes. De repente , elas ficaram com medo e saíram correndo, gritando: -Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Elas viram que era a boneca assustadora, cada uma voltou para sua casa e a boneca assustadora começou a andar pela cidade. Julia chamou a polícia de novo. Os policiais chegaram e cercaram-na, depois ela gritou tão forte que a cidade inteira escutou seu grito. A boneca assustadora foi presa e nunca mais fugiu.

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CONTO: A Família de Jake e a Promessa de Vingança

AUTOR(A) DO CONTO:

Maria Fernanda Marques Fernandes Há muito tempo atrás o Sr. James e a Sra. Mia tiveram um filho chamado Jake. Quando Jake fez dois anos de idade seus pais tiveram que se mudar por motivos financeiros para uma floresta cheia de flores e muito bela. O que eles não sabiam, era que lá morava Erick, o mago mais maligno e maldoso de todos os tempos. Ele tinha uma grande raiva dos pais de Jake que também eram magos. Quando o mago ficou sabendo, logo planejou uma morte, pois os pais de Jake também já haviam tentado dar um sumiço nele. Assim aconteceu, infelizmente Erick conseguiu matar os pais de Jake, mas não conseguiu matar o garoto, pois ele era protegido. Quando sua mãe estava grávida logo lançou um feitiço nele, pois sabia que algo podia acontecer e assim nenhum mal poderia o tocar. O garoto foi criado por suas tias e sempre com aquela dúvida “quem será que matou meus pais?” Doze anos depois, Erick e alguns magos se encontraram em uma parte da floresta em que Jake adorava brincar e por sorte o menino estava passando por lá, quando escutou uma coisa muito interessante sobre um espelho mágico chamado Passetus. Esse espelho revelava o passado e futuro e ficava no meio da floresta. No dia seguinte ele foi até onde estava o espelho, através de um mapa e quando chegou lá ele falou: - Olá! - sussurrou. Passetus disse: - Olá meu jovem. Quem é você? -Eu sou Jake. Filho de James e Mia. - disse o garoto. Passetus respondeu preocupado: - Fale baixinho, se Erick ficar sabendo vai querer matar você também. Jake disse: - Quem? Passetus falou: - Erick foi quem matou seus pais. A sensação do garoto foi de raiva e muita tristeza, saber que quem matou seus pais mora no mesmo lugar que ele foi horrível. Quando chegou em casa logo pensou que teria que se vingar. Um mês se passou, Jake se preparou todo esse tempo para ir onde Erick morava, uma torre muito bela e grande. Jake escalou a torre para pegar o mago de surpresa, mas ele já o estava esperando. Sabia da sua chegada e com suas varinhas começaram a duelar. Era feitiço para um lado enquanto o outro desviava, magia de um lado, magia de outro lado, respingos de faíscas e muito mais. De repente Jake lançou um feitiço em Erick e felizmente o atingiu. Jake viu o livro de feitiços aberto e procurou alguma coisa para ver seus pais então achou como ressuscitar os mortos. Assim, ressuscitou seus pais, juntos se mudaram da floresta e Jake ficou muito feliz. Mas Erick jurou que voltaria daqui há 100 anos. FIM

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CONTO: Cidade Misteriosa

AUTOR(A) DO CONTO:

Maria Fernanda Rabelo Pinto Em uma cidade chamada Mistic Falls, havia uma jovem moça chamada Caroline, muita simpática e adorável. Ela tinha um namorado chamado Stefan e duas amigas chamadas Elena e Bonnie que dividiam um apartamento. Há muito tempo numa noite, Caroline e sua família estavam viajando e passaram perto de um cemitério, eles viram um vulto que pegou o pai de Caroline, chamaram a polícia, mas não encontraram nada, nem pistas. Em um amanhecer, ela estava na casa do namorado Stefan tomando café da amanhã e de repente eles viram um vulto. Caroline disse: -Stefan vai lá ver o que é? Stefan respondeu: -Caroline está tudo bem? Quando Stefan chegou à varanda, ele viu seu irmão Damon Salvatore. Stefan disse: -O que está fazendo na minha casa? - Damon disse: -Vim visitar meu irmãozinho. Depois que Damon comeu um pão de queijo foi embora, Caroline e Stefan voltaram a comer e ficaram o dia todo na casa do Stefan. No dia seguinte em outra cidade, chamada New Orleans, aconteceu a mesma coisa com outro homem da mesma idade e da mesma altura de 1,90. Uma semana depois, chegou à cidade de Mistic Falls uma família muito estranha e o sobrenome deles era Hereges. Caroline ficou desconfiada, porque nas mesmas cidades que sumiram os homens essa família estava lá e ela lembrou da família morando lá. Caroline, Stefan, Elena, Bonnie deram de espião e foram na casa dos Hereges e Stefan descobriu que o seu irmão estava na casa. Stefan não falou nada para ninguém para proteger seu irmão e continuou com o disfarce, mentindo para seus amigos e para sua namorada. Em uma noite escura Stefan e Damon conversaram e Damon falou tudo o que estava acontecendo com ele. Stefan disse: -Desculpe irmão. Damon disse: -Tudo bem Stefan. A dupla pensou num plano que era colocar um homem da mesma idade e o mesmo tamanho em um cemitério para saber se eram os Hereges que estavam pegando os homens. Elena, Caroline e Bonnie faziam aula de arco e flecha e ajudaram a turma, Damon e Stefan estavam com armas. A turma colocou uma réplica de um homem para enganar o vulto e colocaram ele bem no centro do cemitério, a turma se espalhou para conseguir pegar o vulto. Depois de um tempo eles viram um vulto e começaram a atirar, o vulto derrubou a Caroline, Elena e Bonnie. As meninas estavam com razão eram os Hereges: Enzo, Lili, Daniela. Lili era a mãe de Enzo o filho mais velho e Daniela a filha mais nova. Os Hegeres machucaram as meninas, porém os meninos conseguiram salvá-las. Elas acordaram muito assustadas, eles não sabiam nada sobre medicina. Caroline e Stefan discutiram sobre fazer este mesmo plano de novo, mas Stefan não concordou, eles terminaram o namoro e depois a equipe se separou. Cada um foi para um lado. Passaram alguns meses e a equipe não voltou a se falar até que os Hereges começaram a atacar de novo. Bonnie ficou assustada e armou um encontro com todo mundo para ver se eles ajudavam a pegar os Hereges. Todos foram ao encontro e Bonnie falou tudo o que tinha para falar. A equipe concordou emcombater os Hereges e depois iam voltar para a vida normal.

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Damon, Elena e Bonnie saíram da sala para Stefan e Caroline conversarem, ele tentou voltar com ela, mas Caroline não queria voltar a namorar. O grupo pensou fazer a mesma coisa que eles tinham feito antes de se separar, mas a Bonnie tinha alguém muito importante que ia ajudá-la. Ele era um dos Hereges e o namorado dela, a turma desconfiou mais teve que aceitar o plano, se não ia dar tudo errado igual ao outro plano. Enzo falou para pegar Daniela porque Lili faria tudo por sua filha mais nova, até mataria. Quando Daniela saiu da escola, Enzo o irmão mais velho fingiu levá-la para casa, mas levou para a casa de Stefan e prendeu ela com uma corda. Daniela ameaçou caso ele não devolvesse a Lili que iria contar o segredo da família para o grupo. Enquanto isso o grupo estava tentando achar pistas de como pegar Lili. Com muito medo do seu segredo se espalhar ele devolveu sua irmã para sua mãe e falou para o grupo que sua irmã havia conseguido se soltar e fugir. O plano não deu certo e a equipe pensou, pensou até que Damon teve um plano, mas ele ia precisar de outro homem. Em uma noite Daniela estava cansada de ver sua mãe pegando os homens inocentes e saiu no meio da noite sem a sua mãe perceber e foi procurar o seu irmão Enzo para tentar ajudá-lo a pegar a mãe deles. Eles pensaram colocar Daniela no plano do grupo para pegar a Lili. Daniela falou para sua mãe que tinha um homem com a mesma idade e altura, a mesma confiou na filha e caiu no plano. Bonnie fez uma barreira de fogo quando Lili chegou ao local da armadilha, porém ela conseguiu atravessar a barreira e machucar a Elena, Damon, Caroline, Stefan e Bonnie. Enzo e Daniela conseguiram prender sua mãe com uma corda e Enzo vendo que seus amigos estavam machucados, decidiu falar que era um vampiro e podia salvar todo mundo, mas todos iriam virar vampiros. Quando o grupo acordou estavam assustados e não sabiam que Enzo era um vampiro, havia sido transformado com sete anos de idade. Enzo falou para o grupo quem ele era e todos ficaram surpresos, mas tiveram que aceitá-lo a partir daquele dia. Bonnie e Enzo conversaram sobre ele não ter contado que era um vampiro, mas ela entendeu. Elena, Caroline, Stefan, Damon e Bonnie não conseguiam controlar sua sede de sangue, mas Daniela e Enzo os ajudaram. Daniela também era vampira. Damon e Elena começaram a sair juntos, Caroline e Stefan conversaram e voltaram a namorar. A grande pergunta: Onde foi parar a Lili? Caroline e Stefan a levaram para um lugar bem distante onde ninguém a encontraria. O grupo sabia que os homens capturados estavam vivos em um porão, então contaram para a polícia e para mãe de Caroline. Caroline saiu de férias com a família. Os irmãos Salvatore foram para a praia, Bonnie, Enzo e Daniela continuaram salvando a cidade.

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CONTO: O Mistério de Calamity Falls

AUTOR(A) DO CONTO:

Manuela Seixas Alves Arantes Há 15 anos, uma família chamada Watson iria se mudar da cidade de Bringfild para a cidade de Calamity Falls, pois muitas pessoas falavam que Calamity era uma cidade mal assombrada, com monstros e criaturas horripilantes. Já que a família Watson estava procurando aventuras, não perderam tempo e logo foram procurar casas naquela cidade tão misteriosa. Mas Isabela, uma adolescente feliz e cheia de alegria, estava com muito medo de encarar essa aventura. Quando chegaram a casa, Larissa e Nikolas, pais de Isabela, acharam a nova moradia um pouco pequena, mas fariam de tudo por uma boa aventura, eram jovens e gostavam de coisas amplas e modernas. A casa era pequena e velha, com papéis de parede manchados e cheios de teia de aranha. Isabela também não gostou da casa, porém como tinham comprado por um preço baixo, poderiam fazer as reformas que quisessem, deixando a casa linda e confortável. A primeira noite na casa nova, Isabela e seu gatinho Leite Condensado, não conseguiam dormir, pois os roncos de seus pais eram tão altos que davam para ouvir do outro lado da casa. Tentava dormir, mas além dos roncos, ouviu barulhos de uma pessoa ofegante, abriu os olhos e viu a sombra de uma pessoa pela janela, levantou-se da cama e tentou se aproximar para ver quem era, mesmo não conhecendo quase ninguém na cidade. Não viu seu rosto, pois estava de costas, a única coisa que ela conseguiu ver foi a roupa que essa pessoa estava segurando, com manchas vermelhas, parecia ser manchas de sangue, Isabela então abriu a janela para tentar ver melhor, o ruído da velha janela espantou a pessoa, que saiu correndo. Isa estava muito assustada, e começou a pensar se as histórias e mitos daquela cidade eram realmente verdadeiros, pois até então não acreditava em nenhuma delas, ela correu pro quarto de seus pais, pois achava que era o lugar mais seguro da casa. Quando chegou lá, se enfiou debaixo das cobertas e adormeceu. Quando acordaram, Isabela contou tudo a seus pais, e como os três eram muito curiosos foram investigar o caso, eles já tinham habilidade com esse tipo de coisa, porque na cidade que moravam antes, Nikolas era detetive da polícia e estava ensinando seu oficio para Isabela. Alguns dias depois do acontecimento, Nikolas e Larissa queriam muito começar a investigar, pois até então, estavam à procura de emprego. Nestes últimos dias, não estavam ficando muito em casa, os dois sempre saiam e não voltavam tão cedo. Como sempre, Isa ficava com sua babá, porém a babá Fernanda, que estava cuidando dela, ficou muito doente e teve que ficar de cama por duas semanas, Tiveram que chamar outra babá, esta era muito jovem, parecia estar no ensino médio, tinha cabelos loiros e cacheados, uma pele clara e se chamava Gabriela. Quando ela chegou os pais de Isa já tinham saído, era uma babá muito chata, pois passava o dia no celular. Enquanto Isabela observava Gabi, o telefone tocou, eram os pais de Isa perguntando que horas a babá iria embora. Ela falou que poderia ficar até às duas da tarde, porque tinha um compromisso inadiável. Depois de falar no telefone, ela subiu para pegar sua bolsa, Isabela estava ouvindo barulhos estranhos, parecia estar vindo lá de cima, ela ficou se perguntando se Gabriela estava mexendo em suas coisas, talvez roubando algo ou até mesmo saindo e deixando Isabela sozinha dentro de casa. Alguns minutos depois, a babá estava descendo com uma cara estranha e sem sua bolsa, como se ela tivesse visto aquele filme da boneca assassina que agora quase todo mundo quer ver. Depois sai com aquela cara de arrependimento de ter pago caro pra assistir aquele filme super assustador. Quando deram duas horas da tarde a babá foi embora com muita pressa, mas Nikolas e Lari já haviam chegado faziam uns dois ou três minutos, Isa achou Gabi mal educada, porque nem deu tchau para ela. No dia

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seguinte eles iriam começar a investigação, pois seus pais tinham finalmente conseguido um emprego. Nikolas como policial, por sua reputação em Bringfild e Larissa como chefe de cozinha em um restaurante perto de casa. Uma semana depois, ainda não tinham encontrado uma pista dessa pessoa, mas continuaram a investigação. Até então as aulas de Isa não tinham começado, pois era mês de Julho e na cidade, este mês era considerado férias. Mas o mês de Julho estava no final, era dia 31 e suas aulas começavam no dia seguinte, ela estava muito nervosa, pois muitas coisas estavam acontecendo na vida dela como seus pais saírem todas as manhãs para trabalhar e ela ficar com Fernanda, a babá e ela ir para escola e não ter muito tempo de investigar a tal pessoa. No seu primeiro dia de aula, ela acordou atrasada, pois era para ela acordar seis e meia, mas acabou acordando as sete, quase perdendo o horário de entrada da aula logo no primeiro dia. Quando chegou na escola, percebeu que ela era velha, tinha muitos alunos, muitas salas de aula, era muito grande e não sabia pra onde ir, até que ela encontrou uma menina que parecia estar perdida também, aproximou-se para ver se ela era nova na escola e quando perguntou para a menina, ela respondeu que também era aluna nova, seu nome era Luiza e ela tinha um cabelo com mexas da cor roxa igual ao de Isabela, uma roupa colorida e uma mochila de unicórnio e, o melhor de tudo, ela não era chata, nem metida. Depois de um tempo, elas passaram a ser melhores amigas e só andavam juntas, lanchavam, brincavam e estudavam sempre juntas. Já que estavam na 7ª série, poderiam participar da aula de teatro que tinha na escola, ao invés da aula de música, que era muito, muito, muito chata. No primeiro dia da aula de teatro, elas assistiram ao ensaio de uma peça que os alunos estavam produzindo, mas ela só iria acontecer uns dois meses depois. Um dia, depois da aula, Isabela foi para casa e lembrou que ainda não tinha descoberto nada da sombra misteriosa e decidiu que no dia seguinte iria pedir ajuda para Luiza. No dia seguinte, Isa se arrumou muito rápido, pois estava muito ansiosa para contar para a amiga o que tinha visto. Luiza era uma gênia, então Isabela estava confiante que ela conseguiria achar a pessoa na sombra. Quando chegou à escola, foi procurá-la para contar a notícia; contou tudo a ela, mas antes de terminar de falar, Luiza já tinha resolvido o caso, contou para Isabela que a “sombra misteriosa” na verdade era ela, Luiza. Isabela não estava entendendo nada, Luiza tentou explicar melhor o que tinha acontecido... Ela estava andando na rua a procura de uma lavanderia 24hrs, pois tinha manchado a bolsa e o casaco da mãe com tinta vermelha em sua casa, porque as paredes da casa estavam sendo pintadas. Luiza derrubou a bolsa e o casaco dentro da lata de tinta, enquanto estava distraída no celular no quarto de seus pais, onde estavam todas as tintas utilizadas nas paredes, ela sabia que sua mãe iria matá-la, pois era seu casaco favorito, e a bolsa estava cheia de documentos que por sorte, não ficaram manchados de tinta vermelha. Luiza saiu àquela hora da noite, pois foi o único momento que ela conseguiu sair sem os pais verem. Ela não sabia que tinha passado pela casa de Isabela, mas lembrou que quando passou por uma casa, estava chegando um carro com o farol acesso na casa ao lado e ela saiu correndo, pois ouviu barulhos na janela da casa em que estava passando, como ela é muito medrosa saiu correndo. Isabela não estava entendendo no começo o que tinha acontecido, mas logo percebeu que tudo se encaixava e quando chegou em casa contou a seus pais tudo que Luiza contou a ela. Algumas semanas depois a peça do teatro iria acontecer, elas foram muito bem, atuaram lindamente, quando a peça acabou estavam muito felizes de terem conseguido resolver o problema e ter atuado tão bem. Alguns meses depois, os quatro iriam investigar outro caso, mas isso é outra história.

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CONTO: Turmalina

AUTOR(A) DO CONTO:

Maria Clara Castro Oliveira Em uma cidade pequena no interior de São Paulo, havia um misterioso escritório de um detetive também muito misterioso. Esse escritório ficava no bairro mais afastado da cidade e o único que tinha coragem de ir lá era Jack, detetive dono deste lugar e Justin seu assistente. Nada de interessante acontecia ali há um bom tempo, até que no terceiro domingo daquele mês, algo diferente aconteceu. Houve um roubo de uma pedra chamada Turmalina Paraíba, ela era uma pedra rara do Nordeste de 1980 que de algum jeito apareceu ali. Essa pedra ficava em uma gruta dentro de um vidro, não ficava muito protegida porque não havia muitos roubos na cidade. Como Jack era um bom detetive todos foram atrás dele para desvendar este caso, ele informou que precisaria de quatro pessoas para ajudá-lo e disse: - Eu, meu assistente Justin e mais duas pessoas. Quem mais vai comigo? Logo Nienke e Henrique falaram que iriam ajudar e em seguida eles foram para o escritório. Jack disse que tinha que ter acesso a algumas câmeras da cidade. No dia seguinte eles foram se encontrar novamente, Jack tinha ficado a noite inteira procurando imagens e disse que eles teriam que ir ao centro da cidade para pegar uma pista muito importante. Enquanto Justin procurava a chave do carro para eles irem, Jack viu que era na biblioteca e que tinham que procurar um livro chamado “Desvendando Pistas”. Quando Justin achou a chave do carro eles foram até a biblioteca procurar o tal livro. Chegando lá, perguntaram para a bibliotecária onde estava o livro, ela achou estranho, pois era um livro muito velho, mas deixou quieto. Levou-os até o livro e dentro dele havia um mapa da cidade com uma marca de sangue em um endereço. Entraram no carro e quando chegaram ao lugar, viram que era um restaurante. Como estavam cansados resolveram tomar um café e quando Nienke o tomou, achou pedras de areia. Eles logo pensaram nas caixas de areia dos parques da cidade. Foram em todas elas e na última caixa eles acharam um papel escrito “Vá para um escritório misterioso”. Todos logo pensaram no escritório de Jack, mas ele disse que não iria porque não tinha nada lá, que era inútil eles irem até lá e que as pistas eram falsas. Ninguém concordou com ele por isso Nienke, Henrique e Justin foram até lá. Ao chegarem, a menina foi procurar nas gavetas e para a sua surpresa achou a Turmalina. Ela iria contar para a cidade toda que o Detetive havia roubado a pedra, mas ele foi esperto e chegou na hora com um facão em sua mão para matá-la e foi nessa hora que Henrique deu-lhe um soco na cara e assim Nienke foi salva. A polícia chegou e logo a pedra voltou ao lugar. Jack foi preso pela polícia enquanto Nienke, Henrique e Justin ficaram famosos e apareceram no jornal. Jack nunca mais saiu da prisão.

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CONTO: Elisabeti a Boneca Assassina

AUTOR(A) DO CONTO:

Maria Eduarda Caproni Ferraz 28 de agosto de 2017 Querido diário, hoje é o pior dia de todos, pois hoje é aniversário da minha irmã. Para ela, é muito legal, mas pra mim e os meus pais é um terror, pois todos os anos ela pede uma boneca caríssima. Meus pais estão falidos já de tanto gastar e por esse motivo, eu que vou comprar (não é para ganhar nada não eu só que eu quero dar para a minha irmãzinha uma boneca como ela quer). Depois que voltei da loja para buscar a encomenda, resolvi ver a boneca que meus pais tinham reservado para a Nikki. Eu abri a caixa. Ela era linda, olhos azuis, cabelos loiros cacheados e um vestido rosa claro da cor favorita de Nikki. Voltei da loja e entrei na garagem, a festa já estava rolando quando lembrei que a vendedora tinha falado para tomar cuidado com aquela boneca. Mas então, por que ela venderia a boneca? Quando me virei, vi minhas amigas e deixei pra lá o assunto da vendedora então eu curti bastante e a festa foi até legal. Quando todo mundo foi embora perto das 19h30min, ouvi um barulho estranho vindo da cozinha. Fui lá ver e não tinha nada, então voltei para o meu quarto. Lá pelas 21h18min ouvi novamente o mesmo barulho e agora vinha do quarto dos meus pais. Eu pensei “cadê meus pais?” E minha irmã? Quando escutei: - Não tem nenhum programa legal passando! Era minha irmã: - Ufa! – Sussurrei - Onde está o pai e a mãe? - Você não viu o bilhete na geladeira?- Ela respondeu. - Não. Então ela me levou até a cozinha e li o bilhete que dizia “filhas nós fomos ver a vovó, ela está muito doentinha e vamos ficar fora por um tempo... Atenciosamente mamãe.” O estranho é que a nossa mãe não deixaria uma adolescente e uma criança sozinha em casa, mas enfim, acho que amanhã eles voltam. Nessa hora lembrei-me da boneca: - Cadê sua boneca? – Perguntei. -Ei, ela tem nome tá! Elisabete está dormindo. - Nikki respondeu brava. 29 de agosto de 2017 Diário, estou preocupada, meus pais não voltaram ainda por que será? Hoje de manhã a Nikki ficou me enchendo porque queria comer um cereal e a mamãe só a deixa comer no sábado. Como a mamãe não estava em casa, ela aproveitou para comer. Nessa hora recebi uma ligação, o número era desconhecido “666-666” fiz o que qualquer pessoa faria e atendi. -Você tem um dia. Naquele momento senti medo, pois não era o que eu pensava no telefone. Bom, estava na hora da escola, quando estava atravessando a rua quase fui atropelada por dois adolescentes num “super” carro, mas conseguir chegar à escola. Quase desmaiei, era a apresentação do meu grupo de “populares” e quando chegou a minha vez, falei coisas meio estranhas e os jurados ficaram de boca aberta. Quando os jurados anunciaram o grupo vencedor, a gente ficou em último lugar e por minha causa! Fui expulsa da popularidade, estava voltando para casa muito chateada com tudo o que estava acontecendo e senti que alguma coisa estava me seguindo até que “ai!” Alguma coisa me aranhou na perna, disparadamente corri mais que pude para casa. Lembrei-me da Nikki, fui buscá-la e quando cheguei vi Nikki chorando. Ela falou que foi porque as amigas delas disseram que ela era muito mimada e

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chata. Voltamos para casa já noite, então a gente jantou e fomos dormir. 21h30min acordei com uma música de criança meio medonha vinda da cozinha, olhei só tinha uma luz acessa, as outras estavam apagadas, em baixo da luz estava a boneca Elisabete. E o guarda chuva da boneca estava cheio de sangue. Assustada, peguei a Nikki no colo correndo para a porta de entrada e adivinha ela estava trancada. Minha irmã ficava gritando: -Me solta!!!. Depois que soltei, ela foi até a cozinha e quando voltou ela trouxe a Elisabete, então peguei a boneca e joguei no chão, com tanta raiva a Nikki me deu um belo chute na perna que até fico roxo então ela gritou: -Calma Eli, você devia ter vergonha na cara! Ela me disse então eu disse: -Olha o guarda chuva está cheio de sangue! Respondi assustada então ela falou: -Isso não é sangue é molho de tomate, eu estava dando comida pra ela e espirrou no guarda chuva dela. -Mais e a música?-perguntei. -Para ela dormir, você acha que eu sou uma mãe desnaturada! - Disse ela. Nikki deixou a boneca no berço e foi dormir, deitei e ouvi um sussurro dizendo “morte serra, morte serra, morte serra”. Eu continuava tremendo de medo, fui ver minha irmã ela não estava lá nem a boneca. Fui ver se estava na sala e não estava, no banheiro não, na cozinha, só a boneca com uma faca e ela virou a cabeça “mamãe, mamãe, mamãe”. Quando a boneca parou, saí correndo dali disparadamente para o quintal e lá estava a Nikki assustada. Peguei a mão dela e saímos dali. Subimos a escada e no topo estava a boneca, decidi voltar até a sala e lá estava escrito “você vão morrer”! Saí da sala corri até o banheiro e a imagem dela estava lá. Deixei Nikki no meu quarto. Quando eu virei a Nikki tinha sumido e na porta do quarto dela tinha uma poça de sangue. Abri a porta desesperada e a Nikki estava morta. Nossa, chorei muito mesmo. Fui até a sala e acendi a lareira e adivinha, a boneca estava do lado do sofá rindo. Levantei fui até ela e dei-lhe um soco, já parti para briga. Tentei tirar as pilhas dela, mas vi que ela já estava sem pilhas. Ela deu uma volta com a cabeça e um belo soco, quase fui direto até o fogo. Ela estava vindo para me jogar e eu bati com o meu pé nela, fui até ela quando cheguei bem perto , ela me empurrou quase pro fogo. Lembrei o que o meu pai tinha dito “se alguém está te atacando ataca ele pelas pernas” então peguei a boneca pelas pernas e joguei-a no fogo. Quando fiz isso um som perturbador tocava muito alto até que: -AH, AH, OH! Parece tudo normal. Eu acordei na cama e era de manhã “que dia é hoje?” Fui ver era dia 29 de Agosto de 2017. Corri até a cozinha, minha mãe, o meu pai e a Nikki estavam lá comendo. Meu pai disse: -Que bom que acordou filha! - Disse ele, a boneca estava lá em cima da mesa peguei ela e joguei no vizinho. Nikki gritou: -EI ELA ERA MINHA!!! Então ela subiu em cima de mim e começou a me bater. Minha mãe assustada gritou: -Nikki, sai de cima da sua irmã! Livia você vai ter que comprar uma nova boneca pra ela. Eu respondi: -OK. - Respondi para minha mãe. Que bom que foi tudo um sonho agora tenho que ir adeus diário. Olá! Aqui não é a querida Livia não. Eu só queria dizer, será que era um sonho ou será que não? O que vocês acham? Será que tudo era real?

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CONTO: A Carta

AUTOR(A) DO CONTO:

Maria Eduarda Marucho Era uma noite de lua cheia, quando Emily uma criança de 7 anos estava com sua mãe Lisa, brincando em casa e seu pai Louis estava trabalhando. Ninguém da cidade entendia o trabalho dessa família. Era tão misterioso... Emily era uma menina muito linda, com cabelos castanhos, olhos castanhos claros, sempre com seu jeitinho carinhoso. Ela tinha várias amigas, mas a melhor mesmo é a Rafaela, ela morava ao lado da casa de Emily, se conheceram ali mesmo. Louis iria viajar em busca de um rapaz, em mais uma missão de espião. Mas estava preocupado com sua família, pois sabia que algo de ruim iria acontecer... Um dia ele recebeu uma carta do PALHAÇO dizendo que iria matá-lo, mas Louis não contou para sua mulher. Então tomou uma providência e partiu para Londres avisando sua partida imediata para outro lugar, mas sem dizer quem ele iria espiar Damon, o palhaço. - Lisa não abra a porta para ninguém e não sai de casa, ok? – Disse Louis. -Tudo bem, mas por que? - Agora não dá para explicar, preciso ir senão vou me atrasar. -Tchau. – Diz Lisa -Tchau, beijos. - Tchau papai te amo! – completou Emily. -Tchau filha, também te amo! Quando o pai de Emily foi dar um abraço nela sem perceber a carta que ameaçava a família de Louis caiu, e na hora ninguém percebeu. Mas quando ele foi embora, Lisa viu a carta no chão, pegou, ficou assustada com o que leu, com medo e nervosa. Depois se lembrou do que Louis tinha dito. Louis estava nervoso, pois sabia que o palhaço podia aparecer com aquele jeito malvado de quem gosta de assustar pessoas e matar quem não acredita nele, com seu cabelo afro na cor vermelha e olhos na cor preta. O homem encostou-se à árvore desconsolado e começou a chorar. Depois que se acalmou, respirou fundo e decidiu enfrentar Damon, mais conhecido como o Palhaço Assassino. Quando colocou a mão no bolso procurando a carta para ver o endereço não a encontrou, olhou em todos os bolsos, mas nada. Em poucos instantes seu celular tocou e era Lisa: -Louis por que você não contou para mim sobre aquela carta? Ele respondeu: - Não queria deixar você preocupada. - E agora o que iremos fazer? Estamos em perigo! - Fique calma, já estou resolvendo e logo estaremos em segurança... -Tchau, depois nos falamos e dou mais notícias. -Lisa espera, qual é o endereço? - É no galpão em Londres, na rua Karoot número 125. Louis resolveu então ir em busca de Damon; ele estava procurando o lugar onde o palhaço se escondia. Quando estava caminhando em busca dele naquela ventania forte, de repente ele escutou um barulho de choro, imaginou que o palhaço poderia sequestrar sua filha, o desespero tomou conta dele quando passou um vulto e BUUU!!! Damon aparece. - Nossa, estava esperando você. - Diz Damon. - Fala logo o que você quer comigo. Nesse momento o palhaço não pensou duas vezes e dá uma flor para Louis cheirar, mas como ele não era bobo, não aceitou! Então o palhaço disse:

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- Você vai cheirar sim! É para te acalmar. - Eu não caio nesse papinho seu! - Então vai ser a força. - Diz Damon. Avançou diretamente no Louis, ele não conseguiu se defender, logo estava no chão e o palhaço diz: - Quis mexer com quem não devia, se deu mal, ops você não pode ouvir e deu aquela risada maligna... Sua mulher não sabia o que havia acontecido e achou estranho que ele não tinha ligado, então resolveu ligar para ele e ele atendeu dizendo o que tinha acontecido. Louis tinha fingido que morreu e escutou tudo o que o palhaço disse. Ele precisava dar um jeito de ir para casa sem que o Damon visse, pois acha que ele está morto. Quando o palhaço deu a flor para ele cheirar era uma flor falsa e Louis tinha trocado na hora que ele deu um ‘’abraço ‘’ nele o homem sabia do truque pois ele já tinha visto isso antes. Louis tinha que sair de Londres, porque daqui há dois dias seria o aniversário de Emily. Antes de ir tinha que dar um fim no Palhaço Assassino... Então se disfarçou, comprou uma faca e logo em seguida foi até o galpão dele e quando entrou o palhaço estava saindo para ir à casa de Lisa. Louis o atacou, Damon não percebeu a sua presença na repartição da parede. O palhaço foi atingido bem no coração e acabou morrendo ali mesmo. Logo no outro dia, ele pegou um avião para voltar ao país dele e quando reencontrou sua família foi um momento inesquecível. Lisa ficou tão feliz que ia dar tempo de comemorar o aniversário de Emily. Eles foram dormir em paz e sem preocupação. No dia seguinte foi só alegria tomaram café de manhã juntos comemoram a festinha e convidaram todas as suas amigas: Maria Clara, Julia, Andréa e seu familiares. Foi o melhor dia!!!

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CONTO: Treze Anos

AUTOR(A) DO CONTO:

Mariana de Carvalho Almeida Agosto sexta-feira 13. - Meu nome é Erica Jonson, tenho 12 anos e amanhã vou fazer 13. Hoje também é sexta-feira 13. Dizem que se seu aniversário cai um dia depois de uma sexta-feira 13, coisas estranhas começam a acontecer tipo anomalias, premonições e uma garota fantasma, que na verdade dizem que a aparência dela engana e que ela se parece muito com essas patricinhas de hoje em dia e também que ela nasceu 3 milhões de anos atrás. Mas a minha “sorte” é que eu não acredito nestas lendas e acho que meu aniversário vai ser inesquecível. Sábado dia 14. - Hoje é meu aniversário e lá vem a minha mãe! Oi mãe! - Oi coisa linda da mamãe hoje é aniversário de alguém!!! - É mãe é! Olha mãe hoje já sou tecnicamente uma adolescente, então hoje vou sair com meus amigos. Ok! - Nem pensar! Ontem foi sexta-feira 13 e você sabe o que acontece. As anomalias, premonições e o mais perigoso “A garota fantasma” que ninguém sabe seu nome. - Mãe fala sério, isto é só uma lenda e fantasmas não existiam. -Você está certa, mas ao invés de você sair com seus amigos por que não convida eles para vir aqui em casa hoje a noite e eu posso tomar conta de você. - Até que não é uma má ideia! - Eu posso preparar tudo e você Erica cuida dos convites! - Isso! Então aconteceu. Mais tarde, umas oito horas da manhã de um sábado a primeira premonição aconteceu quando Erica estava mandando mensagem coletiva para seus colegas. Ela viu que tinha recebido uma mensagem de um número desconhecido e ela dizia assim: -Apenas quando o relógio bater a meia noite tudo voltará ao normal, tente sobreviver se não este será seu final. Depois de alguns segundos Erica achou que estava sonhando, mas depois de 1 minuto a mensagem foi enviada para o telefone de Erica e era o mesmo número que ela tinha visto na premonição. -Depois mais ou menos uma hora de preparação para a festa as coisas começaram a ficar estranhas, tudo dentro de sua casa começou a flutuar e usando garfos e facas, foi escrito na parede: -Anomalias e premonições irão acontecer até que a Samara você poderá ver. Erica já estava aterrorizada, mas continuou a preparar a festa. Juntou os garfos e as facas do chão que tinham caído depois de serem usados para escrever na parede e guardou-os. Na hora da festa todos os seus amigos chegaram, até uma menina nova que acabou de se mudar para essa cidade. O estranho é que ela não tinha feito nenhum amigo ainda e só tinha se tornado conhecida de Erica. Nessa hora ela pensou “que estranho ela também chama Samara.” Depois de um tempo Samara levou Erica discretamente para o armário e Erica disse: - O que você quer comigo? - A sua alma. - Mas por que? - Porque você está tendo a festa que eu sempre sonhei! Eu nunca tive uma festa na vida. - Caramba! Mas você não tem mais de 3.000.000de anos? - Bom, 3.765483 para ser exata.

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- Espera, você quer participar da minha festa. - Você faria isso por mim? - Se você me soltar, sim. Então Samara participou da festa de Erica e todos viveram felizes para sempre.

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CONTO: A Boneca Assassina

AUTOR(A) DO CONTO:

Mel Mayo Gonçalves Marguerita Em uma cidade pequena vivia uma mulher com sua filha, elas moravam em uma casa muito grande e viviam felizes. No dia seguinte, Luciana estava trabalhando como repórter em um museu e sua filha Rafaela estava na escola. Ao chegarem em casa, Luciana ouviu uns barulhos na escada e ficou assustada. Era meia noite, Rafaela estava sentindo que havia alguém debaixo de sua cama e não conseguiu dormir. Até que às 3 horas da manhã o barulho parou e ela conseguiu dormir. No dia seguinte, elas foram à um restaurante famoso e comeram uma refeição deliciosa, depois foram para um parque e a filha se afastou um pouco da mãe para explorar o espaço, encontrando um beco sem saída. De repente Rafaela começou a escutar uma música muito assustadora, parecia de boneca e lá no fundo do beco tinha uma boneca que se chamava Julieta. Luciana ficou procurando sua filha, depois de muito tempo procurando-a, viu Rafaela saindo do beco. A mãe ficou muito brava e disse: - Nunca mais faça isso Rafaela! Depois disso tudo elas voltaram para casa, naquela noite Luciana escutou um grito e o som estava vindo do quarto de sua filha, quando ela viu sua filha morta e gotas de sangue em direção à janela. No dia seguinte, Luciana pediu demissão, pois ficou com medo e foi para o beco do parque quando viu uma boneca mexendo a mão! Ela ficou apavorada e saiu correndo voltando para sua casa, sentou-se em sua cama e começou a chorar, quando a porta de seu quarto abriu-se sozinha! Luciana ficou espantada, mas tomou coragem e saiu do quarto, todas as portas estavam abertas. Ela falou: - Hum! Ué, antes as portas estavam fechadas!? De repente todas as luzes da casa se apagaram e a mãe ficou lá no escuro até às 3h da manhã sem conseguir dormir. A luz do fim do corredor se acendeu, Luciana foi até lá e a boneca estava falando: - Quer brincar comigo? E Luciana respondeu: - Não!!! Depois daquela noite Luciana nunca mais foi vista, e dizem que seu espírito e o de sua filha ficam esperando por uma criança no beco sem saída do parque.

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CONTO: A Cidade de Frigondefrigos

AUTOR(A) DO CONTO:

Rafael Daiki Ando

Há muito tempo, em uma noite escura, Cleverson, um mestre em xadrez e Dimas outro mestre em xadrez estavam jogando em um cassino valendo um milhão de dólares. Depois de 1 hora, finalmente houve um vencedor, Dimas. Ele ficou tão feliz que deu 10 dólares para todo mundo no cassino, quando estava saindo viu um vulto misterioso e acabou desmaiando. Ninguém o viu o dia inteiro. No dia seguinte, Ezequias (irmão de Dimas), assustado por Dimas não ter voltado para sua casa, foi para o cassino para ver se ele estava lá. Quando chegou procurou ele em todo o estabelecimento, mas acabou não o achando. Sem esperança de achar seu irmão, saiu pela porta e abriu a caçamba de lixo e viu seu irmão morto com uma faca em sua cabeça. Muito abalado pela morte, Ezequias ligou imediatamente para a polícia pensando em quem o matou e o motivo. Dias depois do crime, a polícia encontrou a digital de uma pessoa na faca e descobriu que a pessoa que matou Dimas foi Agnaldo (o dono da loja Toys Dory). No dia seguinte os policiais foram para Toys Dory prender Agnaldo e quando chegaram lá, arrombaram a porta de trás da loja e o interrogaram para saber se alguém mais estava envolvido no crime. Ele havia confessado que um cara chamado Cleverson o pagou 10 milhões de dólares para matar Dimas. Dois dias depois, os policiais foram para a casa de Cleverson, quando chegaram prenderam ele em uma prisão de segurança máxima. No dia seguinte, Ezequias e seus parentes estavam no funeral de Dimas, quando uns urubus pegaram seu corpo e o levaram para o topo da casa da mãe de Dimas. Quando os urubus pousaram, Dimas acordou como um morto-vivo com fome de cérebros. Depois ele começou a entrar na casa de todos os seus vizinhos e devorou seus cérebros. Uma hora depois, Ezequias foi para a casa de Dimas para assistir televisão e quando ligou a TV viu uma reportagem de um zumbi devorador de cérebros com a habilidade de subir nas paredes, quebrar as portas e paredes e jogar muito bem xadrez. Sem hesitar Ezequias ligou para sua mãe e falou: -Alô? Mãe? -Alô? Quem é? -Sou eu mãe, Ezequias. -Meu filho, o que foi? -Mãe, um zumbi muito tenebroso e devorador de cérebros está a solta! Por isso tome muito cuidado. -Ok, filho vou para a delegacia para me proteger. Tchau! -Tchau! Meia hora depois na delegacia em uma noite chuvosa, os policiais estavam tentando achar a localização do zumbi, só que de repente o zumbi aparece quebrando a parede da delegacia e comendo todos os cérebros dos policiais. Dez minutos depois, a mãe de Ezequias chegou na delegacia e viu várias paredes quebradas e muitos policiais mortos, desesperada ela ligou para a polícia civil e falou: -Alô? Policial civil? -Alô? Quem fala? -Aqui quem fala é a mãe de Dimas, gostaria que você acabasse com um zumbi que está

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infernizando a minha vida e da cidade toda! -Ok, senhora, mas onde você está? -Estou na cidade Frigondefrigos. -Ok, estamos indo aí com outros policiais chegamos amanhã. No dia seguinte, a manhã estava muito fria, os policiais civis chegaram a Frigondefrigos e foram atrás do zumbi. Sem ter a mínima ideia de como achar o zumbi, o policial procura na internet magos ótimos em localizar coisas e pessoas. Meia hora depois, o policial encontra um mago, cujo nome é Kaboom. Após acharem a casa do mago o policial fala para Kaboom achar a localização do zumbi. Cinco minutos depois, o mago fala para o policial: -Policial! Achei a localização do zumbi, ele está na Toys Dory. - Ok, Kaboom estamos indo. Quando chegaram ao zumbi o chefe os mandou atirarem, mas o zumbi continuou intacto, sem saber o que fazer o policial ligou para Kaboom: -Alô? -Alô? Quem fala? -Sou eu, o policial. -Oi policial! -Oi, Kaboom, sei que você também é um mago muito experiente e habilidoso com poções por isso preciso de sua ajuda para fazer uma poção e transformar Dimas em uma pessoa normal. -Ok policial, só que tem um probleminha. -Qual probleminha? -O probleminha é que vai demorar um dia para fazer a poção e você vai ter apenas uma chance para acertar o zumbi. -Ok. -Tchau! -Tchau! No dia seguinte, o policial foi para a casa do Kaboom e lá ele pegou a poção e procurou o zumbi. Depois de trinta minutos ele finalmente achou o zumbi e o distraiu atirando nele para poder jogar a poção sem ter a chance de errar, logo depois de jogar a poção no zumbi ele se transformou em Dimas e voltou para a casa de sua mãe. No dia seguinte, Dimas e Ezequias fizeram uma campanha para reconstruir a casa de todos na cidade e assim em um mês a cidade toda já estava reconstruída e todos voltaram a ter um dia normal na cidade de Frigondefrigos.

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CONTO: O menino sequestrado

AUTOR(A) DO CONTO:

Sophia Abreu Fleger Era de manhã, num dia normal como os outros na casa dos Smith´s. O garoto Clark Smith estava indo para a escola às 07h30min e voltou para casa meio dia. Ele fez as tarefas, saiu um pouco para andar de bicicleta e iria voltar às 16h, mas não voltou. Então a família começou a ficar preocupada e contratou o detetive John Evans, um detetive muito bom, o melhor da cidade. Ele foi até o local que o menino andou de bicicleta a um quarteirão da casa dos Smith´s, quando encontrou a bicicleta do garoto. Pensou que estava indo bem, mas não. Depois disso, tudo se complicou, pois não encontrou mais nenhuma pista e achou que era o fim. Depois chegou ao escritório para pesquisar algo e viu uma notícia falando sobre um menino desaparecido há três anos. Com o mesmo nome e com a mesma idade de Clark, pensou que poderia haver alguma relação entre ambos. Um grupo de garotos da escola de Clark saiu para procurá-lo, mas ao invés disso, encontraram uma garota chamada 01-09, que mais parecia com uma criatura, ela era um experimento do governo. Depois os garotos desapareceram. Eles tinham a mesma idade do menino desaparecido há três anos. O detetive lembrou que o governo estava trabalhando em um projeto 01-09. O último estágio do projeto 01-09 deu errado e formou-se uma criatura, o governo não sabia que era uma criatura do mal, então fizeram um plano contando com a ajuda dela, que seria resgatar os meninos desaparecidos. Mas 01-09 decidiu sozinha que iria capturar o último garoto. Quando a enviaram para a missão, 01-09 estava em forma humana e sumiu. Uma semana depois reapareceu sem ter salvado nenhum dos meninos. O detetive estava desconfiando de 01-09 e foi questioná-la pelos integrantes do governo, sobre seu sumiço e também sobre ter voltado sem nenhum deles. Ela simplesmente disse que não se lembrava de nada. 01-09 foi reenviada para a mesma missão, enquanto isso John investigava o estranho comportamento dela e descobriu que ela tinha capturado todos os meninos. Como ele descobriu? Quando ele tinha encontrado a bicicleta de Clark estava coberta de gosma achou que não era nada, foi lembrando-se do projeto do governo que deu errado e não achou que fosse ela, mas pelo comportamento estranho da garota, ele a seguiu e chegou onde estava o último menino, o mais novo e o menor e viu 01-09 prestes a capturar ele. Ele não foi sozinho, tinha avisado o governo, que chamou um cientista para modificá-la, esse cientista conseguiu modificar o projeto 01-09 e com isso ela se tornou uma garota humana. Sendo assim ela se tornou do bem e contou onde estavam os garotos. Todos foram resgatados e voltaram para suas casas. Já 01-09 agora conhecida por Melissa, foi adotada por uma família muito simpática que tinha perdido sua filha mais velha em um acidente de carro. Melissa se tornou irmã mais velha de uma adorável menina de 7 anos.

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