Memórias de infância 3º ano – Tarde 2017
Memórias de infância Textos escritos pelos alunos do 3º ano – Tarde - 2017
Professoras responsáveis:
Capa:
Tatiana Aparecida Cleto Oliveira Tardelli Marisa Fernandes Lourenço Amancio
Giana Gonçalves Venticinque.
Importante: para manter a característica da escrita dos alunos, os textos
foram revisados levando em consideração as competências escritoras da turma.
Atendimento e secretaria Rua Bariloche, 91 / Jardim América / SJC – SP /(12) 3931 2163
Acesso – Ed. Infantil e Berçário Rua Cali, 17 / Jardim América / SJC – SP / (12) 3939 6445
Acesso – Ensino Fundamental Rua Cali, 157 / Jardim América / SJC – SP / (12) 3931 8113
Sumário Minha viagem a Gramado (Arthur Fernandes Cavalcanti)
03
Bruna e as viagens (Bruna Passos Fernandes)
04
A fuga (Enzo Pansutti Zoppi)
05
Aventuras no esqui (Gabrielly Gazzi Lopes Bortolucci)
06
Susto no mar (Giulia Fernandes Guimarães)
07
Minha história através da adoção (Guilherme Calvi Durante)
08
Férias na piscina (Ísis Siqueira Castilhano)
09
O boneco perdido (João Pedro Augusto Dias)
10
O dia em que eu aprendi a fazer bananeira (Juliane Alves Baldarena)
11
Brincadeiras na piscina (Kayla Imari Takano)
12
Viagem de Laurinha (Laura Maria Faria Silva)
13
O aniversário da vovó (Luana Miranda de Aquino Nogueira)
14
Quando fiquei doente por causa de um passarinho (Luiz Fernando Escudeiro Santana)
15
A primeira vez que eu voei de avião (Matheus Marcondes Gualda)
16
Um dia na piscina (Melinda de Souza Fraga e Silva)
17
Quando comecei a gostar de livros mais grossos (Nina Akemi Kitaguchi)
18
A Batida (Patrick Alexander Masson Fernandes Brites)
19
Fugindo do fumacê (Sabrina Wong Bandeira)
20
A minha festa de cinco anos (Victor Castro Popov)
21
Meu aniversário de nove anos (Vinicius Ramos Quintino)
22
Apresentação: Nossas memórias mais significativas ficam guardadas no fundo do nosso coração. Basta apenas um estímulo para que venham à tona imbuídas de sentimentos, afeto, sensações... Essa foi a proposta para a produção do livro do 3º ano – Tarde, uma coletânea de histórias de infância, referente ao gênero textual Memórias. Foram realizadas rodas de conversa a respeito de momentos especiais da infância de cada um. Os estudantes trouxeram objetos que representaram algo relevante de sua vida. Partilharam histórias sobre o nascimento e fatos interessantes vivenciados em família. Para aprofundarmos mais nas características desse gênero textual foram realizadas leituras e análises das produções dos livros “Histórias de avô e avó” de Arthur Nestrovsk, “As cocadas” de Cora Coralina e um texto de Sylvia Orthof sob o título “A rã santa Aurora”. A partir disso orientamos nossos estudantes no “garimpo” de suas histórias, seus momentos especiais vividos, os quais poderiam expor seus sentimentos e sensações em forma de texto. Para a escrita, os estudantes realizaram um levantamento de dados da memória escolhida, e iniciaram seus textos com o planejamento, a estruturação e a textualização dos mesmos. Ao final, com os resultados, dedicaram-se a revisão e digitação de sua obra. É com grande prazer e alegria que partilhamos as histórias das memórias de infância de nossa turma. Com certeza, será uma leitura deliciosa. Os enredos estão bem diversificados e até mesmo inusitados. Uns são engraçados, alguns surpreendentes e outros emocionantes. Aproveitamos para agradecer a todos da turma, pelo envolvimento e dedicação. E também a todos os responsáveis e familiares, pois foram essenciais ao contribuir e auxiliar nossos estudantes na seleção de objetos e fotos significativas para representar esse momento especial que relataram nessa linda coletânea de memórias de infância. Muito obrigada pela parceria! Estamos muito felizes e profundamente orgulhosas por mais esta conquista. Um forte abraço. Com carinho, Professoras: Tatiana e Marisa
Agradecimentos: Agradecemos principalmente às professoras Tatiana, Marisa e Giana, aos nossos familiares e colegas.
Dedicatória: Dedicamos este livro aos nossos familiares, às pessoas que nos ajudaram e à você que irá ler este livro.
Minha viagem a Gramado Eu tinha sete anos quando um dia minha mãe me disse que havia chegado a hora que eu estava esperando - minha viagem a Gramado. Fomos de carro acompanhados do meu amigo e sua família. Depois de umas horas senti muita fome. Para me distrair pedi o meu tablet para a minha mãe. Eu achei que não iria me deixar usar, só que por sorte, ela deixou e fiquei surpreso. Isso, porque eu tinha sete anos e ela me dizia que só quando eu tivesse nove anos é que poderia jogar no tablet no meio de uma viagem. Eu senti alegria e felicidade quando me deixou usar o tablet. Usei para brincar com os jogos. Mais ou menos uma hora da tarde, finalmente achamos um lugar para comer. Nós comemos e voltamos para a viagem. E enfim chegamos a Gramado. Fiquei feliz! No dia seguinte, fomos até a fábrica de chocolate e num zoológico. No dia seguinte fomos ao “Snowland” que achei muito legal, brinquei nas boias, fui ao jet ski e também comemos pizza. E chegou o dia de voltarmos para casa. Nessa viagem minha mãe não me deixou jogar no tablet. Fiquei triste por isso, porque pensei que depois daquele dia poderia usá-lo em todas as viagens. Arthur Fernandes Cavalcanti
03
Bruna e as viagens Toda tarde era a mesma rotina: eu almoçava e trocava de roupa para ir à escola. Mas um dia isso mudou. Em vez de ir à escola eu fui ao aeroporto com minha amiga Alice, meus pais e os pais dela. Antes de ir, fomos à casa da minha avó para nos despedirmos. Depois de uns dez minutos ela falou que a gente havia perdido o voo, pois pensou que estávamos atrasados. A Alice e eu ficamos muito tristes, com vontade de chorar. Meu pai verificou no site o horário e disse que a gente não tinha perdido o voo e seguimos viagem. Fomos para Orlando. Eu tinha seis anos e viajamos no dia 16 de maio de 2016. A personagem que a minha mãe mais gostou na Disney foi a Nerida. Depois, seguimos para Nova Iorque. Eeeeeeeee!!! Chegamos ao HOME, o hotel que ficamos. Arrumamos nossas coisas e só saímos à noite. As ruas de Nova Iorque à noite têm tantas luzes que acho que fiquei cega, por uns três segundos! Gostei da viagem, mas chegou o dia de voltar para a casa e seguir a minha rotina de sempre... Bruna Passos Fernandes
04
A fuga Certa vez, quando tinha uns três anos, eu estava na calçada da casa da minha avó que era azul com aspecto antigo. Por volta das doze horas do dia 13 de novembro de 2010, eu fui com a minha mãe, pai e a minha avó para a frente da casa para brincar de fazer pinturas em um papel. Pouco tempo depois aproveitei que eles estavam distraídos e fugi. Quase fui atropelado por um carro! Então começou a aventura! Eu fugi para a Praça Cassiano Ricardo. Assim que eu cheguei à praça, comecei a correr e fui até um pé de amoras. Peguei as mais maduras e pretinhas, que delícia! As amoras, eu comi sem mastigar, engoli sem limites e voltei a correr e correr. Parei, sentei num banco e meu pai me pegou por trás e me levou para a casa da minha avó. Ele me colocou dentro do banho, depois me mandou colocar o pijama. E eu dormi. Acho que ele ficou bravo... Enzo Panzutti Zoppi
05
Aventuras no esqui Certa vez quando tinha sete anos, no dia 20 de agosto de 2016, fiz uma viagem com a minha família para o Chile. Havia muitas montanhas, árvores, grama e nevava muito. Saí para esquiar com o meu pai. Como fui muito rápido, tombei e capotei várias vezes. Senti minha cabeça rodar e também muito frio. Meu pai me ajudou. Me deu vontade de rir depois que percebi que não havia me machucado. Esperei um pouco para me recuperar do tombo e voltei a esquiar com o meu pai. Enquanto esquiava, lembrava do capote e sentia medo quando o esqui virava um pouco. Foi tudo bem dessa vez e não caí mais. Depois fomos embora e tomei um chá porque estava bem frio e contei o que aconteceu para a minha mãe. Ela ficou assustada e preocupada, mas viu que não me machuquei. Gabrielly Gazzi Bortolucci Lopes
06
Susto no mar Quando tinha seis anos, fui para Natal com a minha mãe, tia e irmão. Fomos de avião e o voo tinha escala, então o segundo voo demorou muito. E chegamos! Ainda bem, porque eu não aguentava mais, porque já estava bem cansada. Eu fiquei muito feliz porque fomos para a casa da tia Ana e conheci o meu primo Matheus. No dia seguinte todos foram tomar café da manhã e depois para a praia que era muito linda, com água azul. Entrei no mar e mergulhei. Senti uma coisa estranha no meu pé. Eu assustei e corri. Pensei que fosse um bicho, mas era uma alga. Saí do mar porque tenho medo dessas coisas que enroscam no meu pé. Fiquei na areia brincando, fiz uma piscininha e não voltei a mergulhar mais no mar, de tanto medo. Giulia Fernandes Guimarães
07
Minha história através da adoção O que vou contar aconteceu no ano de 2012 na época em que eu morava num abrigo. Esse abrigo era grande e tinha a cor azul. Não tenho muitas lembranças de lá, mas lembro de que ficava conversando na cama à noite com os outros meninos e quando a tia que cuidava da gente acendia a luz - todos fingiam que estavam dormindo. Meus pais, que eu ainda não conhecia foram para o abrigo para pedir dois filhos no dia 16 de janeiro de 2012. Eles já tinham escolhido os nomes: Guilherme e Gabriel. Certo dia chamaram meu irmão e eu porque fomos escolhidos para passar uns dias na casa dessa família. Era uma casa grande e bege. Eu estava feliz! Dois dias se passaram e meu irmão e eu tínhamos que voltar para o abrigo, mas eu não queria ir, pois lá era legal. Mas nós voltamos. Minha “mãe” não aguentava mais esperar, então ela ligou para o abrigo. Foi uma surpresa para todos, principalmente para mim e meu irmão, pois o abrigo resolveu nos deixar com os pais que nos escolheram! Isso foi no dia 20 de janeiro de 2012. Conhecemos a família inteira e fizemos uma festa! Foi um momento feliz e alegre. Nunca vou me esquecer disso! Guilherme Calvi Durante
08
Férias na piscina Certo dia nas férias, quando eu tinha quatro anos, eu fui para Caldas Novas com a minha família. Lá tinha muitas piscinas com escorregadores e havia um toboágua com formato de concha e um lugar para comer. Saí do quarto e fui para a piscina, em seguida para o toboágua com meu pai. Acabei machucando meu braço, doeu muito e tive que passar uma pomada e ficar sentada muito tempo. Enquanto isso, fiquei olhando as pessoas nadarem e vi os outros escorregadores. Senti vontade de voltar, mas meu braço ainda estava doendo. Minha mãe ficou comigo nesse tempo. Quando meu braço parou de doer, voltei para a piscina, brinquei nos escorregadores, nadei mais um pouco e o melhor foi que o meu braço não doeu mais. No outro dia voltei a brincar na piscina e compramos dois brinquedos de soltar água (Splasher), um para meu irmão e outro para mim. Depois de alguns dias fomos embora. Essas férias foram muito divertidas. Ísis Siqueira Castilhano
09
O boneco perdido Isso que vou contar realmente aconteceu em um prédio que eu morava e ocorreu por volta dos meus quatro ou cinco anos de idade. Nessa época eu tinha um boneco que adorava. Certo dia eu estava no parquinho do prédio. Lá tinha um escorregador e uma gangorra e resolvi brincar com o meu boneco. Nisso, minha mãe me chamou para subir. Algum tempo depois vi que tinha esquecido o boneco. Voltei ao parquinho e ele não estava mais lá. Eu senti uma dor no coração, comecei a chorar e fiquei abatido. Minha mãe e eu saímos à procura dele pelo prédio e infelizmente não achamos. Esse foi o final da história. Aviso! Nunca se esqueça de verificar seus objetos ou brinquedos antes de sair de algum lugar para não correr o risco de esquecê-los. João Pedro Augusto Dias
10
O dia em que eu aprendi a fazer bananeira Eu tinha oito anos quando isso ocorreu. Estava de férias e aconteceu numa casa de praia. No dia em que eu resolvi ir à piscina não deu, porque estava nublado e chovendo, então fiquei dentro de casa. No dia seguinte estava um sol de queimar. Antes de entrar na piscina passei bastante protetor solar e tomei um sorvete para esperar o protetor secar para depois entrar na piscina. Tentei fazer bananeira, mas saiu um mortal. Fiquei assustada. Eu pensei que ia bater a cabeça no momento em que estava girando. Nesse momento, eu até parei de respirar. O meu sentimento foi de medo, mas não me machuquei. Na segunda vez que eu tentei fazer bananeira, deu certo. Consegui! Fiquei super feliz e agora eu consigo fazer bananeira sempre. Juliane Alves Baldarena
11
Brincadeiras na piscina Certa vez quando fui para o hotel fazenda pela primeira vez, eu tinha por volta de cinco anos. Lá tinha cavalo, galinha, piscinas… Eu estava com medo de entrar na piscina, a minha mãe disse que não aconteceria nada, que não me afogaria... Não percebi, mas tinha uma rasa. Não sabia o que fazer até que a encontrei, fui entrando bem devagar coloquei um pé no fundo e senti que era rasa. Resolvi ficar na beira desta piscina com os dois pés na água e pensei: “Eu vou pular, eu consigo!” Então pulei. Contei para a minha mãe que eu consegui pular e ela ficou muito feliz e quis entrar comigo. A minha irmã que tinha seis ou sete anos também entrou nessa piscina bem devagar porque estava com medo da água estar muito gelada. Meu irmão também entrou e a gente se divertiu muito. Minha mãe falou que iria contar uma surpresa quando chegássemos no chalé. Fiquei feliz porque ela contou que ficaríamos mais um dia lá. Gostei muito desse passeio porque perdi o medo e brinquei muito na piscina. Kayla Imari Takano
12
Viagem de Laurinha Certo dia quando eu tinha oito anos minha avó me chamou para levantar da cama. Eu pensei: - Mas hoje é feriado! Minha avó falou: - Temos que ir para Guará! Eu respondi: - O que a gente vai fazer lá? E minha avó disse: - A gente vai ver carro. Eu falei: - Mas a gente não pode ver aqui? Minha avó respondeu: - Vamos ver lá em Guará. Então falei: - Está bem, mas só se a gente for ao shopping. Minha avó disse: - Está bem! Então fiquei feliz e fomos. Chegamos ao shopping de Guará e fui ao banheiro. Lá minha avó preparou uma surpresa, que era para eu ver meu primo de nove anos que eu não via há um ano. Quando saí do banheiro eu encontrei meu primo. Quase desmaiei, mas fiquei bem. Senti que era um sonho, mas minha avó disse que não era. Passeamos juntos, compramos brinquedos e esse dia foi muito especial! Laura Maria Faria Silva
13
O aniversário da vovó Quando essa história aconteceu eu tinha por volta de três anos. Meu irmão tinha acabado de nascer e minha vó estava fazendo aniversário. Estava “todo mundo” lá em casa. Minha casa estava toda decorada, havia um “Feliz Aniversário” gigante bem na linda vista da varanda. Meu primo Caio e eu estávamos rodando e rodando e então precisávamos de alguém para brincar. Meu irmão? Não! Minha mãe? Não! Então fomos para o meu quarto, lá tinha um monte de brinquedos, mas nenhum adiantou, então fiquei pensando... Com quem podemos brincar? De repente meu pai deu a ideia de usar a anjinha, minha boneca de pano. E fomos ao quarto procurá-la. Quando chegamos à sala, vimos o papai comer o bolo antes de cantar “Parabéns” e começamos a rir! Quem não gostou dessa história foi a minha avó que até hoje lembra disso... Luana Miranda de Aquino Nogueira
14
Quando fiquei doente por causa de um passarinho Parece ser mentira, mas aconteceu. Certa vez fiquei doente por causa de um passarinho. Isso aconteceu quando eu tinha três anos, nessa época ia para a casa do meu vizinho. Ele tinha um passarinho amarelo que eu adorava. Quando ele me bicava eu ria. O passarinho tinha penas macias. Um dia, o passarinho escapou porque o meu vizinho deixou a janela aberta quando foi dar comida a ele. Quando me contaram isso fiquei tão triste que até fiquei doente. Meus pais ficaram muito preocupados. Um dia, meu pai achou um passarinho igual ao que fugiu. Ele trouxe o passarinho em uma gaiola de presente para mim. Quando eu vi fiquei tão feliz, tão feliz que fui curado. Luiz Fernando Escudeiro Santana
15
A primeira vez que eu voei de avião Essa história que eu vou contar foi a minha primeira viagem de avião para o Paraná. Eu fui lá para visitar a minha bisavó, nessa época eu tinha seis anos e viajei com a minha avó. Quando entrei no avião já senti uma sensação muito boa. Tive vontade de olhar umas três vezes na janela e também senti muita alegria. Quando eu estava dormindo minha vó ficava acordada. Acordei e fui comer alguma coisa que eu não me lembro. Depois de alguns minutos saímos do avião e senti vontade de começar tudo de novo, pois a sensação de “voar” foi muito boa, mas precisava sair de lá para ir de carro até a casa da minha bisavó. O irmão da minha avó foi nos buscar. Entramos no carro e ele nos levou para a casa da minha bisavó. A casa era muito grande, parecia uma chácara, com galinha, galo e peru. Fiquei com muita vontade de voar de novo só para ver as cidades do alto. Matheus Marcondes Gualda
16
Um dia na piscina Os primos Gabriel, Laura e Ana Clara me chamaram para brincar na piscina da casa da vovó em Caraguatatuba. Eu estava de maiô branco com listras pretas e com boia azul nos braços do personagem Nemo. Brincamos de pular juntos na piscina. A tia Renata me deu um presente especial, a personagem “Galinha Pintadinha” de pelúcia que canta músicas infantis, isso me ajudou a falar.
Melinda de Souza Fraga e Silva (Obs: A professora atuou como escriba da aluna)
17
Quando comecei a gostar de livros mais grossos Essa história aconteceu quando eu tinha oito anos, no dia do aniversário das minhas primas mais novas. As minhas outras primas, Ana e Cris me emprestaram o livro “Hary Potter e a pedra filosofal”. Eu já estava lendo dois livros, Pippi Meialonga e Matilda, então minha irmã começou a ler o livro emprestado antes de mim. Só restava uma coisa para eu fazer, continuar a ler os livros. Quando eu vi a capa do livro do Harry Potter eu fiquei muito curiosa. Enfim, terminei os dois livros e fiquei muito feliz! Meu pai me pediu para cuidar bem do livro que minhas primas emprestaram e que deveria entregar no estado como o recebi. Comecei a ler no escritório de casa que é cheio de livros, álbuns e coisas que eu não sei o que são... Em outros dias lia na sala. O livro fala sobre um menino sem pai e mãe porque foram mortos por um feiticeiro muito poderoso. Então ele foi entregue para os tios que eram muito maus com ele e não sabiam que o sobrinho era um bruxo! Eu achei esse livro interessante. Meu capítulo favorito é: “A invasão das cartas!” Certo dia terminei de ler esse livro e achei muitíssimo legal! Depois desse, fiquei animada para começar o segundo livro. Foi assim que comecei a gostar de livros grossos (com muitas páginas). Nina Akemi Kitaguchi
18
A Batida Essa história aconteceu quando eu estava viajando de carro com minha família de Salvador para Campos do Jordão. Nessa época eu tinha por volta de sete anos. Saímos à tarde de Salvador. A viagem foi longa e enfrentamos muitos congestionamentos. Em um deles havia um caminhão atrás do nosso carro. De repente eu senti uma força muito intensa que me levou para frente e para trás. Fui “sacudido” com muita força. Fiquei muito assustado sem saber o que tinha acontecido. Meus pais saíram do carro e viram que o caminhão tinha batido na traseira. Nesse momento o caminheiro desceu e começou a discutir com os meus pais. Eu ouvi a discussão de dentro do carro. O caminhoneiro dizia: -“E agora como vou trabalhar?!” A batida estragou o farol do caminhão e o nosso carro não ficou tão danificado. Depois da conversa, meus pais entraram no carro e conseguimos seguir viagem. Patrick Alexander Masson Fernandes Brites
19
Fugindo do fumacê Eu tinha por volta de três anos e o meu irmão era bebê quando isso que vou contar aconteceu. Estava na minha casa sentada no sofá de tecido cinza com flores quando meu pai decidiu me levar para andar em sua bicicleta roxa cheia de barro. Saímos do condomínio e começamos a andar pelo bairro. Pelo caminho haviam muitas árvores, casas, lojas e padarias. De repente nós vimos fumaça. Eu fiquei curiosa para saber o que era. Adivinha o que era? Era o fumacê ... Nós começamos a fugir... Para todos os lados que íamos, o encontrávamos. O meu pai pedalava para fugir. Eu estava muito feliz porque amava e ainda amo andar de bicicleta com o meu pai. Estava muito engraçado, mas tivemos que voltar para casa. Depois deste dia, todas as vezes que íamos andar de bicicleta eu perguntava: -“Será que a gente vai encontrar o fumacê? E a resposta do meu pai era sempre a mesma: -“Será?!” Sabrina Wong Bandeira
¹
Fumacê: caminhão que solta fumaça para combater pernilongos.
20
A minha festa de cinco anos Minha mãe fez uma festa para comemorar o meu aniversário de cinco anos. O tema foi de futebol e eu usei a minha camiseta do São Paulo, porque eu gosto desse time. Eu fiquei feliz porque os meus amigos Aruã, o Rafael, a Bia e a Rafaela, minha mãe, meu pai, minha tia, minha avó e as amigas da minha mãe, Ana e Lê estavam na minha festa. Brinquei com meus amigos de bola na sala que é bem grande. Eles são legais. Tinha brigadeiro, bolas de futebol de chocolate, um bolo de campo de futebol. Eu me senti feliz. Também havia bexigas coloridas. O bolo estava gostoso. Essa festa foi muito especial para mim.
Victor Castro Popov
21
Meu aniversário de nove anos A festa foi num buffet e com a decoração do homem aranha. Tinha vários brinquedos e os amigos da sala foram convidados. A Laura foi ao brinquedão comigo. No barco Viking fui com a Gabrielly, Bruna, Luana, Nina e Sabrina. No brinquedo elevador fui com meu pai. No cinema 6D fui com vários amigos da sala. Gostei muito dos jogos de videogame, de dançar e cantar a música “Sugar” do grupo Maroon 5. Na hora do “Parabéns” os funcionários do buffet fantasiados cantaram: Um, dois, três... Parabéns a você, Nesta data querida, Muitas felicidades, Muitos anos de vida... É pique, é pique, é pique, É pique, é pique... É hora, é hora, é hora, É hora, é hora... Rá Tim Bum.... Vinícius, Vinícius, Vinícius! Vinícius Ramos Quintino (Obs: A professora atuou como escriba do aluno e os amigos da sala o auxiliaram no resgate desta memória)
22
Autores Arthur Fernandes Cavalcanti Bruna Passos Fernandes Enzo Pansutti Zoppi Gabrielly Gazzi Lopes Bortolucci Giulia Fernandes Guimarães Guilherme Calvi Durante Ísis Siqueira Castilhano João Pedro Augusto Dias Juliane Alves Baldarena Kayla Imari Takano Laura Maria Faria Silva Luana Miranda de Aquino Nogueira Luiz Fernando Escudeiro Santana Matheus Marcondes Gualda Melinda de Souza Fraga e Silva Nina Akemi Kitaguchi Patrick Alexander Masson Fernandes Brites Sabrina Wong Bandeira Victor Castro Popov Vinicius Ramos Quintino