II Encontro Nacional de Capoeira Amec e a 50ª Semana MIneira de Folclore

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50ª Semana Mineira de Folclore 1965 - 2016 Consulado de Moçambique em Minas Gerais

VEJA PROGRAMAÇÃO Fotograa - Acervo Amec - Fotografo: Denis Medeiros

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ação em parceria:

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Semana Mineira de Folclore 1965 - 2016

II Encontro Nacional de Capoeira - Amec 50ª Semana Mineira de Folclore Centro Cultural São Geraldo Data: 26/08/2016 - Sexta Feira Horário: 19h30 as 22h00


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Mestre Ivan (Santa Amaro BA)

Mestre Cavalieri (Belo Horizonte MG)

Mestre Lua Rasta (Salvador BA)

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Participação Especial de Mestres MG e BA

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PROGRAMAÇÃO

II Encontro Nacional de Capoeira - Amec e a 50ª Semana Mineira de Folclore Centro Cultural São Geraldo Data: 26/08/2016 - Sexta Feira Horário: 19h30 as 22h00 Temática do 1º dia - Opanijé, Capoeira, Mestres e Histórias. Ação comemorativa dos 25 anos da Associação Mineira de Estudos da Capoeira - AMEC. Programação Especial integrada a 50ª Semana Mineira de Folclore. Um encontro entre parceiros, histórias, pesquisas e memória da Capoeira


Convidados - Temática 1º Dia Mestre Agnaldo «Preguiça» (Amec) Mestre Manso «Quilombo» (Amec) Mestre Geraldo «Papagaio» (Amec) Contramestre Charles «Grilo» (Amec) Mestre Toninho Cavalieri (Museu Balaio da Capoeira) Mestre Luiz Amarante (Museu Balaio da Capoeira) Mestre Gaio (Museu Balaio da Capoeira) Mestre Noventa (Museu Balaio da Capoeira) Mestre Lua Rasta (Salvador BA) Mestre Ivam (Santo Amaro BA) Professor Moreira (Comissão Mineira de Folclore) Mediação - Daniel Porto (Rede Catitu) Coordenação - Mestre Beto Onça


PROGRAMAÇÃO

II Encontro Nacional de Capoeira - Amec 2º Dia - 27/08/2016 - Sábado 09h - Abertura - Bate Papo sobre pesquisa e estudos da Amec. 10h - Inicio das Rodas - seguida de bate papo explicativos com mestres. 12 a 14hs - intervalo (almoço) 14hs - retomada das rodas e bate papo com mestres. 18hs - Exibição comentada do Documentário - Balaio da Capoeira *** *** ***

II Encontro Nacional de Capoeira - Amec 3º Dia - 29/08/2016 - Domingo 09h - Abertura - Bate Papo sobre pesquisa e estudos da Amec. 10h - Inicio das Rodas - seguida de bate papo explicativos com mestres. 12 a 13hs - Fechamento das atividades e considerações nais.


II Encontro Nacional de Capoeira - Amec A capoeira foi inscrito no livro de registro do IPHAN em 2008 como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, desde de então iniciou-se o um processo sistemático e burocrático de realizar a identicação e mapeamento de mestres, grupos e rodas. A complexidade desse trabalho se dá devido as dimensões continentais do Brasil e a diversidade de mestres e grupos de linhagens diferentes. Minas Gerais é o estado que possui o maior número de grupos de capoeira do Brasil, no entanto não é reconhecido como tal por fatores históricos e por não existir um georeferenciamento a esse respeito. A AMEC faz parte dos inúmeros grupos que surgiram em Minas na década de 1980, e que após mais de 30 anos de "resistência" com a promoção, prática e formação da capoeira contribuem para colocar Belo Horizonte num lugar de destaque no mundo da capoeira. A AMEC fundada em 1991 faz parte de uma linhagem da capoeira tradicional que têm como fonte os antigos mestres de Salvador. A instituição realiza estudos e encontros para difundir os saberes, história e a prática ritualística da capoeira. Participou da realização do encontro dos Guardiões da Capoeira Angola da Bahia, em Salvador/1997. Com desenvolvimento da pesquisa - realizada pelo Mestre Beto onça, foi promovido o I Encontro Nacional da AMEC em parceria com o SESC em 1998 em Belo Horizonte. As pesquisas da AMEC com a capoeira tradicional mostra que apesar de


existirem os “monumentos consagrados” Bimba e Pastinha, referência da capoeira regional e angola, existe muito mais por dizer e descobrir sobre essa prática. A Capoeira Tradicional reúne mais de QUARENTA TOQUES - os cantos, ritmos, e ordenação dos jogos (jogos de dentro ou jogo de fora), jogos com armas (brancas e outros), a disposição dos berimbaus, cabeceiros e tabaréus - sua ordem, função/precisão, a dinâmica e evolução dentro das “importâncias” para cada um dos quarenta toques, afetados ou pela presença de mestres e/ou por uma função especica para realização do jogo. Essa pesquisa de origem oral: “tirado do peito do negro cativo - como diz mestre Beto Onça” - vem sendo realizado ao longo dos últimos 20 anos junto aos notáveis da capoeira e, se encontra em fase de compilação para sua catalogação. É a única pesquisa neste âmbito, sendo realizado no Mundo. Um processo único e ainda não realizado nos anais dos estudos e história da capoeira. Após 18 anos do primeiro encontro (1998), iremos realizar o segundo encontro, para apresentação e vivência do resultado desta pesquisa, com presença de mestres de Minas e da Bahia. A ação aberta para público geral, capoeirista, estudiosos e admiradores deste patrimônio. Vinculados diretamente a AMEC, compõem-se 14 cidades do estado de Minas Gerais, composta por Mestres, Contramestres, Professores e alunos. O II Encontro proporcionará a troca de saberes e práticas a partir do convívio e realização de amostragem desta pesquisa (rodas explicativas) com bate-papos de Mestres de Belo Horizonte, de Minas e da Bahia.


SEMANAS MINEIRA DE FOLCLORE As Semanas Mineiras de Folclore foram instituídas por inspiração da Comissão Mineira de Folclore pelo, então, Governo Magalhães Pinto, no ano de 1965. Mas, há lembrar que essas semanas têm antecedentes. Em primeiro lugar, os fundadores da Comissão Mineira de Folclore participaram das Semanas Nacionais de Folclore criadas pela Comissão Nacional de Folclore. A transformação das Semanas Nacionais de Folclore em Congressos Brasileiros de Folclore foram oportunidade de todas as Comissões Regionais se reunirem em diferentes capitais. Com o recesso desses congressos, alguns membros da Comissão Mineira de Folclore se valeram de instituir a Semana Mineira de Folclore, no ano de 1965. Isso aconteceu em época em que havia uma secretaria de Estado denominada de “Secretaria de Estado do Trabalho e da Cultura Popular”. Vale chamar a atenção para esse nome. No interior dessa secretaria a Cultura Popular se juntava ao Departamento da Habitação Popular. Mari'Stella Tristão narra esse momento: Para quem não conhece os antecedentes, vale a pena esclarecer, que em 1965, durante o governo Magalhães Pinto, a Secretaria de Trabalho e da Cultura popular, então dirigida pelo dr. Jenner José de Araújo promoveu a 1ª Semana de Folclore , instituída pelo Decreto nº 8307 de 13 de maio de 1965 assinado pelo governador do Estado. (...)


Nelson de Figueiredo, chefe do Departamento de Cultura Popular daquela Secretaria, o coronel folclorista Saul Martins e a autora desta coluna [Mari'Stella Tristão] compunham a equipe criadora e coordenadora de um programa que foi cumprido na semana de 16 a 22 de agosto, intitulada “1ª Semana Mineira de Folclore” e que constou de conferências proferidas por Aires da Mata Machado, Saul Martins, Edison Carneiro, Espetáculos de danças folclóricas, desle de 2.000 congadeiros, dramatização de episódios relativos à escravatura, exposição de artesanato, inédita em Belo Horizonte, tudo foi feito naquela semana. A promoção culminou com a criação do Museu de Arte Popular pelo Decreto nº 8474 de 2 de junho de 1965 cuja direção foi entregue ao professor Saul Martins. Mari'Stella Tristão informa, em seguida, que as semanas mineiras de folclore continuaram nos anos seguintes promovidas pelo “Conservatório Mineiro de Música” – atual Escola de Música da UFMG. Desse modo a série prosseguiu sem interrupção. Contudo, no ano de 1969, o professor Washington Peluso Albino de Souza , também membro da Comissão Mineira de Folclore, assumiu a direção do Centro de Estudos Mineiros que era nessa época órgão da estrutura suplementar da Reitoria da UFMG. Nessa mesma época a Universidade ensaiava a implantação de programas de Extensão Universitária coordenados pelo Conselho de Extensão – hoje, Pró-Reitoria de Extensão. Surgiu, então a Primeira Semana de Folclore da UFMG com um plano ambiciosíssimo, como tudo que saía da cabeça do professor Washington Peluso Albino. Nessa série inagurada em 1969 a Comissão Mineira era uma das parceiras, juntamente com o Governo do Estado, a Campanha de Defesa do Folclore,o IBECC e as principais unidades da Universidade. Parece que as Semanas Mineira de Folclore e as


Nesse ano, quando o Diretor Executivo do Conselho de Extensão nomeou um de seus assessores para coordenar a III Semana de Folclore da UFMG, a senhora Mari'Stella Tristão como assessora do Departamento de Turismo da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte entendeu promover a Semana Mineira de Folclore sem vínculo com a UFMG. Passou a haver uma divisão do trabalho altamente instigante: O Folclore para o Turismo e o Folclore para chamar a atenção da Universidade sobre o saber popular. Estamos, hoje, realizando a 50ª Semana Mineira de Folclore e esperamos tornar cada vez mais tradicional esse compromisso. Tradicional compreendido como aquilo que se mostra necessário à compreensão do Saber Viver em Minas Gerais.


ação em parceria:

50ª Semana Mineira de Folclore 1965 - 2016 Consulado de Moçambique em Minas Gerais

II Encontro Nacional de Capoeira - Amec de 26 a 28 de Agosto Patrocínio

Realizado com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte

Projeto 1084/2014

"Realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte".


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Mestre Geraldo (Papagaio)

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II Encontro Nacional de Capoeira da Associação Mineira de Estudos da Capoeira - AMEC

Mestre Agnaldo (Preguiça)

Mestre Manso

Centro Cultural São Geraldo R. Silva Alvarenga, 548, Bairro São Geraldo


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