INFORMATIVO No 5 - Fevereiro-Março/2014
UMA PUBLICAÇÃO DA CAMPANHA COMPROMISSO E ATITUDE PELA LEI MARIA DA PENHA Editada pelo INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO - MÍDIA E DIREITOS
ACESSO À JUSTIÇA:
Desafios para efetivar a Lei Maria da Penha nas diferentes realidades em que vivem as brasileiras
A
Informativo Compromisso e Atitude que, para diminuir a distância entre o texto legal e a efetiva fruição do direito, é preciso democratizar o acesso à Justiça no País. Entre os principais desafios para garantir este acesso estão: a expansão dos serviços no território nacional, a formação de equipes multidisciplinares capacitadas para atuar nestes serviços e a divulgação de informações para as próprias mulheres sobre seus direitos e caminhos para acessá-los. É também fundamental a conscientização de todos os envolvidos nas áreas de Segurança e Justiça sobre a grave violação de direitos humanos que é a violência de gênero. Para contribuir diante deste cenário, esta edição especial reúne reportagens, entrevistas, recomendações e pesquisas que ajudam a elencar desafios e caminhos para que o Estado se faça presente. Traz também informações sobre iniciativas que buscam democratizar este acesso. Confira.
Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) conquistou reconhecimento internacional e foi eleita pela ONU como uma das três leis mais avançadas no mundo no enfrentamento à violência doméstica. O avanço legislativo, entretanto, ainda não representa a garantia de uma vida livre de agressões para uma parcela significativa das 100 milhões de brasileiras. Estima-se que uma mulher seja agredida a cada 5 minutos no País; e a cada três pessoas atendidas no SUS (Sistema Único de Saúde) por violência doméstica duas são mulheres. Os números revelam também que até a mais extrema violência – o homicídio – está presente no cotidiano de muitas mulheres: entre 2000 e 2010, em média, a cada 2 horas uma brasileira foi assassinada em condições violentas, segundo o Mapa da Violência 2012. É consenso entre os especialistas ouvidos para a quinta edição do
2 ENTREVISTA EXCLUSIVA
Conselheira do CNJ, a desembargadora Ana Maria Amarante destaca a importância das Coordenadorias Especializadas em Violência Doméstica que atuam nos TJs estaduais.
3 RECOMENDAÇÕES DA ONU
A advogada Silvia Pimentel, integrante do Comitê da ONU para coibir a discriminação contra as mulheres, antecipa com exclusividade as recomendações que serão feitas neste ano.
4 CAMINHOS
7 ESPECIALIZAÇÃO
5 DISSEMINAÇÃO
8 DEFESA DE DIREITOS
A fruição dos direitos continua a demandar uma ampla modernização dos Sistemas de Segurança e Justiça. Experiência de juizados itinerantes leva o Poder Público às comunidades isoladas no País e reforça a necessidade de interiorização da Lei Maria da Penha.
6 AMPLIAÇÃO DO LIGUE 180
Central de Atendimento à Mulher amplia seus quadros e serviços e, além de prestar informações, passa a encaminhar denúncias.
Essas matérias - e muito mais - podem ser acessadas na íntegra no Portal Compromisso e Atitude, um espaço na internet a serviço da divulgação de informações e ações relevantes dos parceiros da Campanha:
Núcleos do Ministério Público especializados em violência contra a mulher fomentam atuação em rede. Defensoria Pública assinala desafios para efetivar direitos na região de fronteira entre o Brasil e a Venezuela.
INFORMAÇÃO COMO FERRAMENTA
Portal Compromisso e Atitude inaugura seções que reúnem artigos sobre a violência contra as mulheres e a Lei Maria da Penha.
compromissoeatitude.org.br
www.
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