INFORMATIVO No 7 - Agosto/2014
ESPECIAL
UMA PUBLICAÇÃO DA CAMPANHA COMPROMISSO E ATITUDE PELA LEI MARIA DA PENHA Editada pelo INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO - MÍDIA E DIREITOS
8 anos da Lei Maria da Penha protegendo direitos para todas as brasileiras
2 UMA LEI
INTERDISCIPLINAR
A ampla compreensão da desigualdade de gênero e seus efeitos ainda é um desafio para a plena efetivação da Lei Maria da Penha
3 ENTREVISTA EXCLUSIVA
A defensora pública Juliana Belloque destaca a importância de os inquéritos e processos detalharem o contexto de cada caso para identificar se houve violência de gênero
4 A LEI É PARA TODAS
N
o dia 7 de agosto, a Lei nº 11.340/2006 completa seu oitavo ano de vigência como a lei mais conhecida do País – reconhecida por 98% dos brasileiros, não pelo seu número, mas como a “Lei Maria da Penha”. Sua promulgação representou um marco no compromisso do Poder Público em prevenir, coibir e punir a violência doméstica praticada contra mulheres. De lá pra cá, alguns desafios já mapeados por quem atua na efetivação da Lei no dia a dia das brasileiras seguem no horizonte, como a necessidade de ampliação dos equipamentos especializados no território nacional, a formação de equipes multidisciplinares para atuar nesses serviços e a capacitação dos profissionais para uma melhor compreensão sobre a desigualdade de gênero que estrutura as relações, perpetuando a violência doméstica e intrafamiliar contra mulheres de todas as idades, raças, etnias e níveis socioculturais. A aplicação da Lei nestes oito anos revelou ainda novos desafios para o enfrentamento dessa violência. Situações como o uso da internet para ameaçar, difamar e perseguir
mulheres – fenômeno que ficou conhecido como ‘vingança virtual’ – ou as dificuldades de processar graves violações dos direitos das mulheres que não deixam marcas aparentes, como a violência psicológica, evidenciaram a necessidade de aperfeiçoamentos nos mecanismos vigentes de aplicação da Lei pelos sistemas de Segurança e Justiça. Neste contexto, o Informativo Compromisso e Atitude chega ao seu sétimo número reunindo uma série de entrevistas exclusivas - com defensores, promotores, juízes e especialistas de diferentes áreas - em matérias especiais que buscam contribuir para o debate em relação às barreiras que ainda precisam ser superadas. Os entrevistados ressaltam ainda os significativos avanços contabilizados nestes oitos anos e, entre eles, destacam: a Lei foi exitosa em colocar em curso a enorme mudança cultural a que se propôs, mostrando para todos e todas que a violência contra as mulheres não é uma questão da esfera privada, mas sim um crime e um grave problema social, cujo enfrentamento é uma responsabilidade coletiva e exige um pacto de não-tolerância entre Estado, empresas e sociedade.
Especialistas esclarecem: a Lei Maria da Penha deve ser aplicada sempre que houver violência doméstica e intrafamiliar contra mulheres, independentemente da idade ou classe social da vítima. Lembram ainda que a relação íntima de afeto prevista na Lei não se restringe a relações amorosas
5 DIREITOS TRABALHISTAS
Em entrevista exclusiva, a juíza do Trabalho Noêmia Garcia Porto aponta caminhos para garantir o vínculo trabalhista e o salário da mulher que, vítima de violência, é impedida de trabalhar
6 e 7 VIOLÊNCIA
PSICOLÓGICA
Matérias especiais apontam caminhos para compreender e processar adequadamente os casos em que a violência deixa marcas profundas, mas não visíveis
8 VIOLÊNCIA VIRTUAL
O compartilhamento pela internet de fotos e vídeos íntimos com o propósito de causar humilhação se enquadra na Lei Maria da Penha?
Para ler todas as matérias e entrevistas exclusivas na íntegra acesse o Portal Compromisso e Atitude, um espaço na internet a serviço da divulgação de informações e ações relevantes dos parceiros da Campanha em prol da Lei Maria da Penha: www.compromissoeatitude.org.br Para receber o Informativo Compromisso e Atitude no seu email cadastre-se: www.compromissoeatitude.org.br/contato/cadastre-se
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