+ carta ao leitor
Prezado leitor, Todos os dias, estamos sujeitos a desenvolver uma infinidade de emoções diferentes, conforme os acontecimentos e as situações vividas no nosso dia a dia. As emoções podem ter um papel fundamental nos relacionamentos, na saúde e na qualidade de vida e, por isso, é importante aprendermos a conhecê-las e a trabalhar com elas. As emoções vêm acompanhadas por reações fisiológicas. Quando sentimos medo ou raiva, a carga de adrenalina aumenta e faz com que nosso coração dispare e o corpo entre em estado de alerta. Quando estamos felizes, nosso corpo produz mais endorfinas, que resultam em sensação de bem-estar. Mas como lidar com tantas emoções? Foi pensando nisso que convidados vários especialistas para apresentarem nesta edição artigos relevantes, para que você possa refletir sobre seu comportamento emocional e se preciso for, colocar em prática a mudança para que você possa viver em paz com a vida e com o que ela traz. Nesta edição da Revista Juntos trazemos um novo conceito de layout pensando em você, nosso leitor. Com o objetivo de facilitar a leitura e entendimento das matérias apresentamos um conceito mais moderno e mais clean. Nossas seções e divisões estão sempre marcadas no canto superior de cada página, lateralmente, para fácil identificação da área que você lerá. Além disso, você verá um destaque em fotos de um jeito diferente de antes. Esta edição foi preparada por uma equipe dedicada e voluntária, pensando sempre em levar até você um conteúdo informativo e formativo relevante. Por isso, as suas experiências de leitura são importantes para melhorarmos Paulo J. Clemente sempre. Compartilhe conosco a sua opinião a respeito, enviando Diretor de Administração da CBP um e-mail para: revista@batistasparana.org.br. Desejo a você uma clemente@batistasparana.org.br ótima leitura.
+ espaço do leitor A Revista Juntos tem se constituído num veículo de comunicação direta do trabalho Batista no Paraná sendo uma ponte de comunicação entre a nossa Convenção e as Igrejas. Com uma linguagem clara e atual, em muito, tem edificado o povo Batista Paranaense. Almir de Oliveira Pastor da PIB em Cruzeiro do Oeste
Quando pensamos na revista Juntos, logo imaginamos uma ponte saudável entre um ponto e outro. A CBP tem se empenhado em construir um meio de comunicação claro e objetivo para a edificação do povo Batista em nosso Estado com maestria e eficácia. Seu alvo é ajudar nossas igrejas a se contextualizar diante dos grandes desafios que temos como denominação no Paraná. Adriano dos Santos Missionário Revitalizador e pastor da PIB em Guarapuava
Envie sua opinião sobre a revista para o e-mail: revista@batistasparana.com.br
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Revista Juntos
16 | Como lidar com as emoções?
05 | Liderança inteligente e madura
18 | Saúde emocional da família
06 | Educação Cristã
19 | O amor não pode ser fingido
07 | Infantil
20 | Meu pai me rejeitou, e agora?
08 | Mulheres
22 | Eu consegui mudar
09 | Ação Social
23 | Encontro de pastores e esposas
10 | Jubepar
25 | Regionais
sumário +
04 | Nome do livro
11 | Missões Estaduais 12 | Emoções são as cores da vida 14 | Ele tem pavio curto 15 | Na multidão me sinto só
CBP
na mídia
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+ expediente REVISTA DA CONVENÇÃO BATISTA PARANAENSE Rua XV de Novembro, 3270 - Curitiba - Paraná - Brasil - 80045-340 revista@batistasparana.org.br | +55 41 3362-7878 Uma publicação evangélica com um conteúdo diversificado que visa contribuir para que o leitor possa encarar os acontecimentos sob uma perspectiva cristã. Presidente Pr. Geremias Corrêa Junior
Capa Ana Letícia Pie
Diretor Geral Pr. Izaias Querino
Fotografia Hanna Danna e Arquivos CBP
Jornalista Responsável Ana Letícia Pie (MTB/PR 9319)
Revisão Ortográfica Dulce Consuelo Purin
Editor-Chefe Paulo J. Clemente
Tiragem 10.000 exemplares
Conselho Editorial Ana Letícia Pie; Jefferson Dias; Nilton Torquato; Robson Ghedini; Rosane Torquato
Comercial comunicacao@batistasparana.org.br
Projeto Gráfico e Diagramação Ana Letícia Pie Design Institucional Jefferson Dias *As matérias publicadas nessa revista são de responsabilidade de seus autores.
AGOSTO | 2016
Convenção Batista Paranaense
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+ editorial
Nome do livro
Os discípulos voltaram alegres da sua missão, por causa da manifestação poderosa de Deus através de suas vidas e deram um relatório espetacular a Jesus. Então ele lhes diz: “Porém não fiquem alegres porque os espíritos maus lhes obedecem, mas sim porque o nome de cada um de vocês está escrito no céu.” Lucas 10.20. Como é bom saber que um dia Deus escreveu meu nome no livro da vida, nos céus. Isso me faz pensar que o tinteiro da graça de Deus é inesgotável para escrever o nome de todos que o recebem como Salvador e Senhor. Ele escreveu o meu. Quando vejo uma impressora cuja tinta está acabando, a mesma falha e não dá para entender. Mas se Deus usasse uma impressora, sua tinta jamais acabaria e nunca falharia, porque o sangue de Jesus o cordeiro foi derramado e é suficiente o bastante e foi com ele que Deus escreveu nosso nome no céu. Mais uma vez afirmo: Nunca se apaga! Uma outra ilustração que podemos usar para exemplificar o fato, são os livros de registros dos cartórios, onde nossos nomes são lavrados e guardados com a máxima segurança. Mesmo assim não estão livres de extravio ou de serem consumidos por um incêndio. Quando procuramos o cartório para fazer um registro de um filho, o fazemos para que ele seja considerado existente. Os livros do cartório dizem que você nasceu, mas não garantem sua vida para sempre. Quando nos aproximamos do trono da graça,
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Revista Juntos
o cartório de Deus, Ele escreve nosso nome no livro e nos faz existir para sempre. Isso é motivo de maior alegria, muito mais que viver uma vida aqui na terra, fazendo feitos extraordinários. Muitos falsos profetas, curandeiros e operadores de milagres vão chegar no juízo final e dizer: Fizemos sinais, maravilhas, expulsamos demônios, porém, se contudo seus nomes não estiverem escritos no livro, ouvirão o Senhor dizer: Não os conheço. Só temos o nome no livro quando somos registrados, quando nascemos de novo. Quem não se registra, não existe de direito. Por último, quero ilustrar com uma borracha. Se Deus usasse uma, só serviria para apagar pecados. Não apaga os nomes do livro. Deus não usa borracha. Nada apaga o que foi escrito com o sangue de Jesus. Por isso é o maior motivo de alegria. Se o diabo tenta nos acusar, clamemos e declaremos: Meu nome foi escrito com o sangue de Jesus no livro da vida! Quando nosso nome está escrito no livro da vida, a gente vive diferente, não firmamos nossas vidas nas experiências espetaculares, mas na garantia de que com seu sangue, Jesus, escreveu o nosso nome no livro do céu. Esse é o maior motivo para ter alegria. Izaias Querino
Pastor e Diretor Geral da Convenção Bastista Paranaense
A vida espiritual do líder é e sempre será o aferidor de suas ações em todos os âmbitos de sua vida. No contexto cristão, não se pode pensar em líderes que não possuam ou busquem uma vida espiritual da mais alta profundidade, notoriamente percebida pelos seus liderados, no exercício de sua liderança. Encontraremos líderes limitados sempre e, com eles, nuances que refletem diretamente na maneira como lidam e tratam com as pessoas e situações. São indivíduos falíveis, que exercem com alegria o seu papel de líder, mas que além de uma vida íntima com Deus, também precisam cuidar de suas emoções, construídas ao longo de suas histórias de vida, e alguns, com áreas a serem tratadas. A vida emocional do líder, especialmente como enfrenta os conflitos e desafios da liderança em momentos de grande dificuldade, vão relevar o seu grau de inteligência emocional, para levar sua equipe a resolver os problemas que surgirem. Por mais que no meio religioso se tenha a forte tendência de espiritualizar a questão da emoção humana, não podemos negar que dificuldades nesta área atrapalham a vida dos líderes, e que nem sempre ela é produto de uma vida distante de Deus. Não é de hoje que o psicólogo e jornalista Daniel Goleman explora o tema da inteligência emocional como fator preponderante no bom desenvolvimento das pessoas. Em seu livro, Liderança – A Inteligência Emocional na Formação do Líder de Sucesso, (2015), ele comenta que as habilidades da inteligência emocional, isto é, como bem gerimos nossa vida e nossos relacionamentos, são as habilidades que distinguem aqueles líderes
desafio +
Liderança inteligente e madura
com desempenho excepcional. Não que o quoeficiente de inteligência (QI) e habilidade técnica não sejam relevantes, mas segundo seus estudos, a inteligência emocional é a condição sine qua non da liderança. Para ele, um indivíduo pode ter a melhor formação do mundo, uma mente incisiva e analítica e um suprimento infinito de ideias inteligentes, mas não ser um bom líder. A vida emocional do líder cristão, portanto, precisa de autoavaliação frequente, e quando se perceber que precisa de ajuda, não ter receios de tratar as questões que perturbam a alma e que podem comprometer a liderança. O aperfeiçoamento da liderança passa também por crescimento e amadurecimento da vida emocional, e os líderes precisam estar atentos a isso. Apoiar-se na capacidade de uma mente brilhante, com grande potencial para motivar equipes, realizar projetos, organizar estratégias visionárias sempre serão muito importantes para o Reino de Deus, mas infelizmente, muitos líderes tropeçam em suas próprias emoções, que acabam por limitar a sua liderança e os expõem a situações que enfraquecem a liderança diante de Deus e dos liderados. Geremias Corrêa Junior
Pastor e Presidente da Convenção Batista Paranaense
Convenção Batista Paranaense
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+ educação cristã
Não deu tempo? É hora de planejar
Cada líder tem sua maneira de desenvolver um estudo bíblico. Engana-se quem pensa que estudo bíblico pode ser “preparado” às pressas. Uma coisa é certa: todos devem ter um planejamento, e isto não dá pra ser feito em cima da hora! PREPARANDO-SE 1. Leia e releia o estudo, texto bíblico. Anote os principais personagens e ideias. É o momento em que o Espírito Santo vai ministrar primeiro a você! Relacione o texto bíblico com outros textos da Bíblia. 2. Anote quais são seus objetivos com o estudo. Pergunte-se, por exemplo, que aspectos da vida cristã serão trabalhados através deste estudo? Exemplo: Identificar no texto bíblico três aspectos de uma vida cristã sadia. Comentar sobre os mesmos, relacionando-os com a vida pessoal cotidiana. 3. Selecionar dentro do conteúdo os aspectos mais importantes a serem trabalhados. Lembre-se: nem tudo que está no material de apoio, necessariamente, será discutido em sala. 4. Desenvolver formas diferentes de apresentar o assunto. A mesma forma de trabalhar o estudo toda semana pode estar cansando seu grupo ou classe de escola bíblica. Desenvolva ati-
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Revista Juntos
vidades em pequenos grupos, debates, recortes de jornais, figuras de revistas, materiais concretos. Todos, independentes da idade, precisam de estímulos diversos para aprender. 5. Tempo: não sobra, nem falta! O planejamento deve nos orientar como um roteiro. Ele é flexível, funcional e possibilita objetividade. NO DIA DO ESTUDO Abertura – É a hora em que as pessoas serão mobilizadas para um único objetivo. Precisa ser significativa, ainda que simples. Pode ser feita através de uma dinâmica, de uma pergunta, de uma música. (15% do tempo!) Desenvolvimento – Hora de se aprofundar no assunto! Desenvolva através de um estudo expositivo dialogado, trabalhos em grupos, debates, pesquisa, dentre outros. (70% do tempo!) Conclusão – É o momento da síntese do assunto. Pode ser usada uma reflexão, uma música, a leitura de uma história, frases pessoais... (15% do tempo!) O tempo dos estudos bíblicos é precioso! Sejamos responsáveis na organização deste tempo! Rosane Torquato
Diretora de Educação Cristã da CBP
rosane@batistasparana.org.br
Kids games infantil +
Aproveitando que estamos em ano olímpico, a Convenção Batista Paranaense, em parceria com as Associações, está capacitando as igrejas para realizarem o Kids Games. O Kids Games é uma estratégia mundialmente utilizada, padronizada pela Coalizão Internacional de Esportes, que ensina princípios e valores às crianças através do esporte. É uma mini olimpíada, conta com cerimônia de abertura, período de jogos e cerimônia de encerramento. De abril a junho realizamos sete capacitações, nas associações: BGC, AIBOP, SUDOESTE, LITORAL e ABANOPA. Na BGC, realizamos 3 treinamentos, um deles foi em caráter de emergência, a pedido de uma equipe da Igreja Batista do Bacacheri que estava prestes a fazer uma viagem missionária para a Amazônia. Além de ensinarmos como realizar o Kids Games, também trabalhamos a importância do trabalho em equipe, o investimento na vida dos líderes e das crianças e a oportunidade que temos de realizar diversas atividades com a união das igrejas. As capacitações são divididas em dois períodos: Primeiro – teoria: como organizar o evento, como fechar parcerias, preparar os materiais e conversamos sobre as possibilidades de realização do Kids Games em escolas, praças e até mesmo estádios. Segundo – prática: realizamos um Kids Games
com as crianças do bairro. O objetivo é iniciar um relacionamento discipulador com as crianças e suas famílias. Sempre deixamos muito claro que o Kids Games é só o começo de uma caminhada com as crianças, pois essas precisam ser evangelizadas e discipuladas. Mais treinamentos estão para ser marcados! Fique de olho nos eventos de sua associação! Simone Chanan
Coodernadora de Educação Cristã de Crianças
simone@batistasparana.org.br
Convenção Batista Paranaense
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+ mulheres
100 anos de serviço e oração No mês de junho a UFMBB completou 108 anos. Anos de bênçãos pautados por muita oração e serviço. Tudo começou com 20 sociedades de senhoras (hoje MCA) e cinco sociedades de crianças (hoje Amigos de Missões). Dentro do objetivo, que é fazer missões, orar e servir ao próximo, a nossa UFMBP realizou o II Congresso de Liderança Estadual com o tema: “Irresistível sabor – nosso chamado para mudar o mundo”, com a presença de 94 congressistas. Com a graça e as bênçãos do senhor Deus a meta foi alcançada. A preletora foi a irmã Rosane Torquato e as nossa líderes estaduais - Eva Eliane da Silva (MCA); Jaqueline Temporini (JCA); Nely Cordeiro dos Santos e Elizabete Lopes (MR); as convidadas Regina de Antoni (Terceira Idade) e Eliude de Oliveira Lomba (Amigos de Missões)
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ministraram as capacitações de uma forma muito criativa. A noite missionária foi o ponto alto onde todas as congressistas se apresentaram com roupas de vários países, representando os cinco continentes. Maira Proença Julião
Executiva da UFMBP
ufmbp@batistasparana.org.br
Na Lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006 – a hoje famosa “Lei Maria da Penha” cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Mas o que se configura violência doméstica contra a mulher? Segundo a Lei configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. O número de casos de violência contra a mulher é assustador e evidencia um problema social e de saúde pública, que afeta a integridade física e psíquica da mulher. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular em Novembro de 2014, três em cada cinco mulheres jovens já sofreram violência em relacionamentos; em 2013 o Instituto constatou que 56% dos homens admitem que já cometeram alguma dessas formas de agressão: xingou, empurrou, agrediu com palavras, deu tapa, deu soco, impediu de sair de casa, obrigou a fazer sexo. Essas são notícias muito tristes. Índices assustadores e que crescem a cada dia em todas as classes sociais. Sem contar os casos que não
ação social +
Violência contra a mulher
são denunciados por conta de vítimas oprimidas pelos agressores. Cremos que Deus pode reverter essa situação se juntos orarmos e colocarmos diante de Deus essas mulheres que sofrem com essa realidade diariamente. Em segundo lugar, precisamos levar informação às comunidades sobre como resolver e acabar com essa situação. Como cristãos precisamos ser sal, ser luz e batalhar (com a ajuda do Senhor) para revertermos esse quadro triste de nossa sociedade. Hoje em dia temos avançado no que diz respeito a Políticas Públicas, Leis e recursos sobre essa temática e devemos multiplicar conhecimentos e informações a ponto que as mulheres conheçam seus direitos e consigam interromper essa trajetória de sofrimento e dor. Entre em contato para saber mais sobre o assunto ou conhecer projetos que oferecem atendimento às mulheres.
Silvana Constanski Monteiro
Diretora de Ação Social da CBP
silvana@batistasparana.org.br
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+ jubepar
Transformando a juventude do Paraná
Nos dias 23 e 24 de abril aconteceu em Pato Branco a primeira edição do LIDER SCHOOL, que é um treinamento derivado do LIDERAÇÃO, e tem como principal objetivo levar o conteúdo aplicado na edição anterior do LIDERAÇÃO de uma maneira compacta para as regiões do nosso estado. O preletor convidado foi o Pr. André Tavares, da Igreja Batista do Bacacheri. Contamos com a presença de mais de 30 líderes jovens do Sudoeste que puderam participar das palestras sobre o tema “Liderando entre gerações”. Segundo o Pr. André: “foi muito bom esse final de semana de trabalho em Pato Branco, foram vinte horas intensas, onde cobrimos muitos assuntos sobre liderança para preparar essa galera, trocamos ideias e tenho certeza que em Goioerê também será um tempo muito fera de aprendizado e crescimento.” Para a participante do evento, Helida Radke: “O LIDER SCHOOL foi muito proveitoso, tudo o que foi falado aqui nós devemos levar para as nossas igrejas, colocando em prática de acordo com a nossa realidade, fomos muito abençoados.” A segunda edição do LIDER SCHOOL acontecerá nos dias 27 e 28 de agosto, em Goioerê, para atender as regiões do Oeste e Iguaçu do Paraná. Se você está em uma dessas regiões não perca
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tempo e inscreva-se. Será um marco na sua vida, assim como vimos muitos serem abençoados e desafiados em Pato Branco. Inscrições pelo site: www.jubop.com.br. Reunião da Diretoria Nos dias 16 e 17 de julho foi realizada a reunião da diretoria e conselho da Jubepar, foi um tempo precioso de reflexão e planejamento para os novos passos da organização, pois temos um grande desafio: sermos uma juventude relevante em nosso tempo. E a primeira oportunidade de sermos relevantes em nosso estado será o Invasão 2016. O Invasão é uma viagem missionária promovida pela Jubepar com o objetivo de capacitar, servir a comunidade, as escolas, promover ações evangelísticas e impacto de rua. O tema desse ano será “Multiplique o amor Deus”. O evento acontecerá nos dias 12 a 15 de novembro em Nova Esperança, fique atento as informações no nosso site e redes sociais. Loriane Morais
Executiva da Jubepar
executivo@jubepar.com.br
Meu Coração bateu por Missões em 2015. A Ação Missionária Estadual cresceu e avançou. Salvação e restauração foram levadas a todo Estado através do amor dos missionários que amam a Obra Missionária. Mas o coração não para de bater por Missões, há mais de 2 mil anos Jesus nos disse: “A seara é grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor que mande mais trabalhadores para a sua seara”. Mateus 9.37-38. Em tempos de crise, tribulação, falta de esperança, as pessoas carecem da graça e do Amor de Jesus. Milhões de pessoas no Paraná ainda precisam ser impactadas por Jesus Cristo, por isto, em 2016, O MEU CORAÇÃO BATE MAIS FORTE POR MISSÕES! Nos últimos dois anos apresentamos aos batistas paranaenses todos os nossos projetos missionários, bem como aqueles que foram chamados e que estão no Campo Missionário, nos mais diversos lugares do Paraná. Este ano, queremos que você, querido ADOTANTE possa fazer seu CORAÇÃO BATER MAIS FORTE POR MISSÕES! Cada irmão e irmã que adota um projeto
missões estaduais +
Sua adoção missionária contribuirá com a Seara missionário financeiramente ou em oração é um instrumento
de Deus para que o evangelho avance em nosso Estado. Graças a Deus por sua vida e disposição em contribuir com a Obra Missionária Estadual. Ser ADOTANTE é assumir um compromisso fundamental diante de Deus. Muitas vezes sem sair de sua casa, você é o responsável pela salvação e restauração de vidas em todo nosso Paraná. Se você já é adotante, assuma outro missionário financeiramente e em oração. Se você meu irmão batista ainda não participa da Obra Missionária, chegou a hora de fazer a diferença no Reino de Deus! Assuma este privilégio com Missões Estaduais. AME PARANÁ!
Flávio Lucius Aguiar Alves Diretor de Missões e Desenvolvimento de Igrejas da CBP flavio@batistasparana.org.br
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+ destaque
Emoções são as cores da vida
Nossas emoções são determinantes para uma vida saudável e bem-sucedida. O psicólogo cristão Cecil Osborne, no livro “A arte de relacionar-se com as pessoas”, afirma que a personalidade cristã, a grosso modo, consiste de quatro quintos de emoção e um quinto de intelecto. E que nossas decisões são feitas à base de oitenta por cento de emoção e apenas vinte por cento de intelecto. Isso significa que somos seres emocionais! É bom que seja assim, pois o contrário faria com que a existência fosse incolor, cinza, mecânica e depressiva. Emoções são as cores da vida. A raiva, a tris-
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teza e a amargura, tanto quanto a calma, a alegria e a ternura são essenciais e legítimas e devem ser experimentadas conforme seus verdadeiros estímulos e motivações. A Bíblia legitimiza a tristeza (Tiago 5:13), não recrimina o choro prolongado (Salmo 30:5), não condena a raiva e amargura (Efésios 4:26; 1 Samuel 1:10). Poucas pessoas sofreram e reclamaram como Jó. Veja o que ele fala a respeito de Deus: “Em paz eu vivia, porém ele me quebrantou; pegou-me pelo pescoço e me despedaçou; pôs-me por seu alvo” (Jó 16:12). No entanto, até o final do livro, não encontraremos nenhuma censura divina a Jó por causa da sua
“Aprender a expressar emoções e sentimentos e
fala amargurada e destemperada. Deus entende nossa dor e reclamações quando elas expõem nossos sentimentos e pensamentos confusos e frustrados. O problema está na dosagem das emoções, no tempo em que vivemos sob seu impacto e nos significados que atribuímos às experiências emocionais-afetivas. Emoções são um conjunto de respostas químicas e neurais produzidas pelo organismo visando a adaptação do indivíduo ao seu meio. Já os sentimentos são expressões específicas das emoções, devendo expressar afeições e significados relacionados à experiência que a provoca. Experimentamos emoções denominadas de euforia ou angústia, por exemplo. Não devemos rir diante de perdas dolorosas, e nem nos entristecer diante dos motivos festivos. Mas também não podemos prolongar os sentimentos além da vivência necessária, e nem os evitar ou bloqueá-los quando trazem sofrimento. Eles também não podem ser desproporcionais. A agressividade física manifesta uma ira desproporcional quando um indivíduo é fechado no trânsito pela manobra inconsequente de um motorista desavisado ou mal-intencionado. A alegria efusiva, exuberante e prolongada por uma vitória qualquer, pode indignar e até mesmo aborrecer o adversário, revelando a intensidade imprópria da celebração. Porém, os significados que damos às nossas experiências emocionais e afetivas são mais importantes do que o próprio desajuste com suas experiências e manifestações. Enfrentar as situações da maneira correta, expressar emoções adequadamente e significar a experiência com compreensões próprias, coerentes, inteligentes em harmonia com paradigmas saudáveis, deter-
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agir contrariando-os quando necessário, organizar apropriadamente essas experiências são ações fundamentais para uma vida saudável e bem-sucedida.”
minarão a qualidade da experiência e da saúde emocional futura. Assim, o ser humano precisa aprender a elaborar adequadamente suas experiências. Precisa saber enfrentá-las, lidar com elas da maneira correta. Precisa saber expressar suas emoções e sentimentos apropriadamente. Precisa aprender a organizar suas compreensões sobre a dor ou prazer, de maneira a construir memória e recursos que serão usados no futuro, mas que também evitarão maior sofrimento presente. O caminho mais curto para aprender a lidar com emoções e sentimentos é tomar consciência deles, compreendê-los o máximo possível, expressá-los de forma saudável, organizar os significados sobre eles para que sejam acessados futuramente como respostas inteligentes de experiências passadas, e treinamento para ser capaz de agir contrariando as emoções e sentimentos, quando a situação exigir uma resposta diferente daquela que oferecemos automaticamente. Não podemos evitar as emoções e sentimentos que nos assaltam e tendem a nos fazer agir de maneira disfuncional, mas podemos agir contrariando tais emoções e, com isso, reorganizarmos nossas memórias e recursos, preparando-nos para melhores respostas futuras. Aprender a expressar emoções e sentimentos e a refletir sobre eles, aprender a agir contrariando-os quando necessário, e organizar cognitiva e apropriadamente essas experiências são ações fundamentais para uma vida saudável e bem-sucedida.
Paulo Real
Psicólogo e Pastor da Igreja Batista Vila Sete em Maringá
Convenção Batista Paranaense
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+ artigo
Ele tem pavio curto
A expressão “ele tem pavio curto” pode ser colocada ao lado de outras frases que caíram no gosto popular, como por exemplo: “filho de peixe, peixinho é”. Se por um lado é difícil estabelecer a origem histórica de algumas expressões populares, por outro se percebe que a utilização das frases tem como intenção apontar alguma característica do outro, partindo do imaginário coletivo. Assim, o que significa “pavio curto”? Pavio é o cordão ou o fio que é colocado no centro de uma vela, permitindo que ela se queime e ilumine ao seu redor. Pode ser também o cordão utilizado num barril, que ao ser aceso conduz a chama até a pólvora, provocando uma explosão. Parece, no entanto, que a utilização da expressão “ele tem pavio curto”, além do caráter pejorativo ou classificatório, busca identificar determinadas pessoas com características intensas e impulsivas. A utilização da expressão, no entanto, acaba por rotular aquele que se percebe dessa forma, como rotula igualmente o outro, a quem se dirige a expressão, associando-o a uma reação emocional ou comportamental, geralmente vista
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como inadequada. E aqui cabem duas considerações: a) dizer que “ele tem pavio curto” é limitar a pessoa a uma determinada reação emotiva, afirmando que ela é tão somente a manifestação daquele comportamento, que se revelou diante de determinada circunstância; e b) as emoções e os comportamentos das pessoas, além de outros aspectos, podem ser associados a uma estrutura de personalidade, que foi desenvolvida a partir de certos elementos. Desta forma, todas as pessoas apresentam um potencial para expressar emoções intensas, acompanhadas de comportamentos construtivos ou destrutivos. Cabe, então, a recomendação do Apóstolo Paulo aos cristãos da Galácia, quando escreveu sobre o “fruto do Espírito”, sobretudo, quando orientou sobre “o domínio próprio” (Gálatas 5.23b).
Edilson Soares de Souza
Pastor, psicólogo clínico e professor na FABAPAR
Quando penso em multidão, lembro-me de uma situação de quando ainda era pequeno e estava participando de uma feira de ciências na escola. Passeava pelos diversos stands, mas o número de pessoas participando foi aumentando rapidamente, até o ponto em que estava difícil andar no lugar. Eu deveria ter uns onze anos de idade, e de repente me deu um desespero, meu coração ficou muito acelerado e só pensava em sair o mais rápido possível daquele lugar. Corri para o banheiro, e lá com mais espaço comecei a me acalmar e me sentir melhor. Naquele dia deveriam estar participando da feira de ciências cerca de mil pessoas e ninguém percebeu o quanto eu estava precisando de ajuda. Nem mesmo alguns amigos meus sentiram a minha falta. E então percebi que mesmo em meio a uma multidão de pessoas poderia estar sozinho. A vontade de que as pessoas percebam que precisamos de ajuda, ou, o sentimento de fazer parte de um grupo é real para todos nós. Podemos perceber isto não apenas com adultos, mas em meio a crianças, adolescentes e jovens. Algumas vezes, dependendo da idade, até mesmo mudam drasticamente algumas coisas para serem aceitos. Em algumas situações até os valores que a Bíblia nos traz, infelizmente, são negociados. Ao olharmos para os evangelhos, podemos perceber diversas situações em que Jesus estava cercado de grandes multidões e muitas pessoas se reuniam para ouvir aquilo que ele tinha para dizer. Mas mesmo entre toda a multidão, havia alguns que realmente queriam caminhar com Jesus. E destes Jesus escolheu setenta que enviou em seu nome. Mas havia outro grupo ainda mais seleto, os doze discípulos de Jesus que caminhavam com ele por todos os lugares, mas algumas vezes ainda não conheciam o coração do seu Senhor. E destes doze, havia um grupo ainda mais próximo: Pedro, Tiago
juventude +
Na multidão me sinto só
e João, que participaram de momentos únicos na presença do Senhor. Mas ainda assim, um deles, João, era tão próximo do Senhor, que era chamado de discípulo amado e teve a oportunidade de relatar visões e revelações que nenhum outro pode. O melhor lugar para deixar o sentimento de solidão é debaixo da sombra do Onipotente. E neste caso, quanto mais perto melhor. Podemos ser mais um em meio à multidão, ou podemos ser como João que, mesmo no meio da multidão, caminhava de perto com o Senhor. E nesta caminhada Jesus mostra que mesmo em momentos de solidão, o Senhor está conosco, como foi no Getsêmani. Lembro-me do livro de Isaías que diz: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.” (Isaías 49.15). Em momentos de minha vida, quando me senti sozinho, desanimado e desmotivado, o que tenho buscado, assim como João, é andar o mais próximo de Jesus. Pois apenas ao lado Dele não sou mais um em meio à multidão e não me sinto mais sozinho. Lucas Zub Dutra
Pastor de Juventude da PIB Curitiba
Convenção Batista Paranaense
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+ capa
Como lidar com as
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EMOÇÕES?
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carga de sua vida, Ele quer restaurar a sua alma. E com amparo na palavra dEle, podemos aprender a lidar com nossas emoções. Quero encerrar este diminuto texto, com os exemplos deixados por Jesus sobre o assunto, Ele que é o nosso mestre por excelência: Em primeiro lugar, Jesus não as reprimia. O evangelho nos mostra Jesus expressando suas emoções. Mesmo quando Ele defenestrou os vendilhões do templo (Lucas 19:43-46) o fez com equilíbrio emocional. A grande questão está em como expressamos nossas emoções, e se fazemos de maneira descontrolada, ou saudável. Em segundo lugar, Jesus fazia sempre uma análise mais profunda de qualquer situação. Não se afixava no que era dito, mas procurava nas entrelinhas da fala (João 2:25). Sabe-se que quando se afirma algo há muita coisa que não se diz e, em geral, isso é mais importante do que aquilo que se fala. Em terceiro lugar, Jesus era proativo no uso das emoções. Ele sempre as usava para potencializar uma ação. Ao chorar (João 11) poderia ter se retirado e dito que precisava ficar só, afinal a desesperança humana em face da morte era algo realmente dolorido para o Criador da vida. Mas Ele enfrentou a dor da morte e restaurou a vida. A função das emoções deve ser a de construir uma nova realidade e não de destruir-nos levando-nos a lamentar sua sorte. Finalmente, aprendemos com Jesus que a única maneira de usar nossas emoções de forma equilibrada é tendo uma vida de oração e comunhão com Deus (Mateus 26:41), ai está o segredo do equilíbrio emocional. O maior problema é quando agimos no fervor das emoções. Esta é a ocasião mais inapropriada para conversar com seu cônjuge, aplicar a disciplina aos filhos, falar com um funcionário ou ainda com um amigo. A maior parte das nossas decisões pode esperar até que estejamos mais tranquilos. Devemos permitir que Deus seja o Senhor de nossas emoções.
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Deus criou o ser humano munido de sentimentos que se expressam pelas emoções. São elas que dão cor a nossa existência, trata-se de uma resposta ao ambiente preparando-nos para uma ação. Temos pelo menos quatro emoções primárias que dão origem para às demais, a saber: ira, alegria, medo e afeto. Tais emoções são neutras, o problema é que muitas pessoas não sabem lidar com elas, e isso tem causado um sem número de desajustes. Por essa razão, precisamos desenvolver a “inteligência emocional”, isso se dá quando fazemos o uso inteligente das emoções. De maneira simples, podemos traduzir inteligência emocional como a capacidade de reconhecer e lidar com seus sentimentos enquanto eles estão ocorrendo, bem como a capacidade de reconhecer o que temos de bom e de ruim. Ela também é interpessoal, ou seja, envolve a capacidade de lidar com outras pessoas. Existem três níveis de dificuldades para se lidar com as emoções: 1. Falta de controle emocional. Muitas vezes potencializado por uma mágoa, ira, ou um estado de stress crônico, acaba provocando um desgaste do corpo, pode levar à culpa devido a decisões irrefletidas e atos impensados tomados no momento da explosão emocional. Muitos não percebem que acabam ferindo as pessoas que estão ao seu redor, geralmente as que menos gostaríamos de ver sofrendo. 2. Incapacidade de expressão emocional. Tal incapacidade empobrece a vida, as relações e a saúde de diversas formas. A impossibilidade de verbalizar e abordar os conflitos psicológicos, como a morte de um familiar, uma demissão ou luto, faz com que a pessoa desenvolva além de dificuldade de relacionamentos, algumas doenças psicossomáticas. 3. A insensibilidade com as emoções dos outros. Isto pode ocorrer de duas maneiras: falta de percepção ou por não saber o que fazer quando se está na presença de alguém que esteja dominado pela emoção. A verdade é que todos nós temos aleijões emocionais, sofremos de algum tipo de ferida nesta área e carregamos lixo emocional. Porém, existe uma boa notícia, DEUS deseja eliminar toda essa
Rafael Tomazini
Pastor da PIB de Foz do Iguaçu
Convenção Batista Paranaense
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+ família
A saúde emocional da família O lar deve ser um oásis de saúde emocional, que capacita a caminhada pelos áridos desertos de nossa jornada diária. Uma família saudável enfrenta melhor as crises, aconteçam elas no ambiente externo ou interno da família. A saúde emocional, tão importante quanto a saúde física e espiritual, deve ser objetivo permanente desde os primeiros dias de uma nova família. Não importa também quão comprometida a família esteja, ao colocar em prática os princípios da Palavra de Deus, o restabelecimento emocional da família pode ser alcançado. A Bíblia revela como pessoas de Deus podem cometer erros destruidores da saúde emocional da família. Como também aponta os “remédios” prescritos por Deus. Famílias saudáveis buscam viver unidas. “Se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não poderá subsistir” (Mc 3.25), disse o próprio Jesus. Seus membros devem sempre entrar em acordo e nutrir um só pensamento. Se os pais protegem mais um filho em detrimento de outro, ou se um desautorizar o outro, gerarão conflitos que podem perdurar até a idade adulta e serem levados para a descendência futura. A família de Isaque (Gn 25.28) se desenvolveu como casa dividida e foi marcada por desrespeito, sentimento faccioso, competitividade, rivalidades e separação. Os remédios bíblicos para curar a família nesse aspecto são: o Amor em doses generosas (I Co 13; I Pe 4.8b), a União que nos unge (Sl 133); o Perdão que cicatriza a mágoa e a honra em amplo espectro (Êx 20.12; Pv 15.33; Rm 12.10; I Pe 3.7). Essas prescrições bíblicas devem marcar
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Revista Juntos
as famílias que almejam viver saudáveis. Famílias Saudáveis exercitam a Disciplina e a Justiça. Davi, o grande rei poeta, conquanto um notável homem de Deus, nos dá um exemplo malsucedido dos efeitos da falta do exercício da disciplina e da justiça numa família. General de batalhas, abatedor de gigantes, Davi permitiu que alguns “gigantes” crescessem no relacionamento familiar e os atingissem em cheio: a impunidade e o ódio. A disciplina justa não é movida pela raiva, pela impaciência e por caprichos pessoais; longe de ser desamor, é remédio usado pelo próprio Deus: “eu repreendo e castigo a todos quantos amo” (Ap 3.19). Disciplinar é prova de amor (Pv 13.24; 22.15; 29.15) e remédio para a alma. A falta de disciplina e justiça dentro de casa gera homens e mulheres que também não compreenderão bem os limites da sociedade.
Marcelo Lomba
Pastor da Igreja Batista Memorial de Curitiba
O amor desempenha um papel importante na vida de qualquer pessoa, permeia as nossas atitudes e muitas vezes se torna impossível separá-lo das nossas ações. Lembro-me de pessoas me falando “Você deve amar muito a África, você deve amar muito o povo, para largar tudo aqui e ir”. Sim, o amor existe, porém não pode ser a base para o fazer missionário. Deixe-me explicar. Lembro-me da confusão que o meu coração estava quando embarquei para a África! Uma alegria extrema por estar fazendo aquilo que Deus tinha para mim, medo do que eu iria encontrar do outro lado do mundo, e a tristeza em deixar minha família, ministério e amigos em terras brasileiras. Os dois primeiros meses foram maravilhosos, porém, o tempo foi passando e dificuldades com a língua, adaptação e doenças chegaram. O amor foi esfriando, e não sabia mais se eu amava o povo e a África tanto assim. O amor que temos por missões não pode ser fingido, pois se for, não suportará as adversidades que virão. Ele deve ser manifesto em ações e nos tirar da nossa zona de conforto. O que deve guiar o
missões +
O amor não pode ser fingido
nosso envolvimento com missões é o compromisso, tanto de quem vai quanto de quem fica. Levar a adoração aonde ela ainda não existe, alcançar aqueles que nunca ouviram falar de Cristo, é uma tarefa árdua que exige um trabalho em parceria. Precisamos entender que o fazer missões deve estar fundamentado na Rocha, Jesus Cristo, e na nossa obediência e compromisso com Ele. Quem sustenta, ora e apoia missões desempenha um papel tão importante quanto quem vai. No período mais difícil de minha adaptação, o compromisso dos meus amigos e da minha família foi fundamental. Eles me encorajavam e me lembravam do chamado de Deus para minha vida. Creio que eles aprenderam a amar missões e apoiar de melhor forma outros missionários através dessa experiência. Que o nosso amor por missões se manifeste em compromisso, de quem vai, e também de quem fica. Bárbara França*
Missionária na África com Povos Muçulmanos
*O nome foi alterado por motivos de segurança
Convenção Batista Paranaense
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+ pais & filhos
Meu pai me rejeitou e agora? Um dia tenho um encontro com Deus e Posso afirmar quão verdadeira é esta descubro que posso chamá-lo de Pai. Que constatação. Tenho uma mãe maravilhosa, impacto isto causa? Se a minha relação com mas nos meus anos de infância e adolescênmeu pai terreno é repleta de significado e cia vivi a realidade de um pai distante. Semamor, isto será uma alavanca que me ajudará pre que o encontrava, recebia palavras de muito na minha jornada espiritual. No entandesapreço e desestímulo. Descobri o quanto to, se o que recebi do meu pai foi desafeto, atiisto foi danoso para mim nos meus primeiros tudes duras e palavras de desprezo, além de anos de caminhada como discípulo de Jesus, experimentar permanentemente sua ausência e da mesma maneira no desenvolvimento de nos momentos mais significativos da minha boa parte de minha vida pessoal e profissiovida, terei grandes dificuldades pela frente. nal. As influências são reais, mesmo que não Embora aplicada imediatamente à vida espiestejam conscientes. Na medida que trilhei ritual, a ausência de afeto, amor e apreço da a jornada da vida elas foram sendo constaparte de um pai traz consequências diversas tadas e tratadas, pois encontrei em Deus o além da espiritual, e inclui Pai perfeito que me disse: o nosso desenvolvimento “ainda que me abandoO amor de um pessoal, profissional e fanem pai e mãe, o Senhor pai contribui tanto - e miliar. me acolherá.” (Salmos às vezes mais para o Em pesquisa reali27.10). Ele me acolheu, desenvolvimento de uma zada com cerca de 10 e encontrei no Pai Celescriança assim como o amor tial, por meio de Cristo, o mil pessoas e publicada em 2011, o Dr. Ronald verdadeiro sentido e reade uma mãe. Rhoner, da Connecticut lidade da paternidade. University (USA), afirma: “o O ser rejeitado traz doamor paternal é fundamental para o desenres que somente podem ser curadas pelo volvimento de uma pessoa. A importância do remédio chamado perdão. Pela graça de Jeamor de um pai deve ajudar a motivar muitos sus, descobri este instrumento divino e fui homens a se envolverem mais no cuidado de capacitado para aplicá-lo na relação com seus filhos. Além disso, diz ele, é amplo o reo meu pai. O peso me foi tirado e o camiconhecimento da influência dos pais sobre o nho tornou-se livre para todos os aspectos desenvolvimento da personalidade de seus da vida em que isto atrapalhava. Anos mais filhos”. Neste mesmo contexto ele diz que “o tarde fiz uma descoberta assombrosa: o pai amor de um pai contribui tanto - e às vezes que não soube me acolher, também não timais - para o desenvolvimento de uma criannha sido acolhido pelo seu próprio pai. Ele ça assim como o amor de uma mãe.” repetiu comigo o mesmo script que passara
“
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Revista Juntos
pais & flhos +
com seu próprio pai, meu avô. Mas a história tem um final feliz, onde mais uma vez o perdão traz cura e esperança: aquele pai que não soube me amar ou se me amou não soube expressar, foi amado por Deus e por ele recebido como filho. Fui testemunha disso, quando na véspera de sua partida, ele reconheceu a sua condição diante de Deus, recebeu o seu perdão e foi acolhido nos braços do Pai Celestial. Nem todo final
é feliz, mas é possível que o seu ainda possa ser. Portanto não deixe para a última hora viver a sua própria experiência de perdão e reconciliação.
Douglas Pie
Economista e Pastor de Juventude da Igreja Batista Memorial de Curitiba
Convenção Batista Paranaense
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+ testemunho
Eu consegui mudar “
Sou testemunho vivo de Minha experiência de vida É com muita alegria me fez sentir profundo desejo quem decidiu ressignificar a que venho a público orientação sexual. Há quatro de auxiliar cristãos que sofrem anos sou um homem casado e, romper com o silêncio! com dilemas sobre a identijunto com minha esposa e midade sexual dentro da igreja. nha filha de dois anos, formamos Compreendi esse desejo como uma família missionária, em tempo integral, na um direcionamento do Senhor para ajudar esses JOCUM (Jovens com uma Missão), em Almirante irmãos a obterem respostas para os seus conflitos, Tamandaré – PR. levando-os a encontrar a saída do cativeiro da disPor muitos anos tive relacionamentos homosfunção sexual. E, assim, começamos o Ministério sexuais, crendo ter nascido com essa tendência e SOS – Sexualidade. Nós abraçamos essa causa, e não vendo outro estilo de vida que pudesse me com dedicação temos promovido o Seminário de deixar feliz. Porém, aos 28 anos decidi mudar. Fui Orientação na Sexualidade, onde durante doze
”
alcançado pelo amor e pela Palavra de Deus transmitidos a mim por um jovem, ao voltar da faculdade. Ele me convidou para uma reunião, o que a princípio relutei, fiz pouco caso, mas uma frase dele me fez estremecer: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Disse a ele que estava disposto a mudar de vida, pois sabia que morreria se continuasse a viver do modo como estava vivendo. Entreguei minha vida para o Senhor Jesus na noite de Natal de 2006, e desde então tudo tem mudado.
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Revista Juntos
dias os participantes ficam internos, ouvindo palestras e estudos sobre soluções práticas e eficazes para a construção de uma orientação sexual sadia e bíblica, além de serem ouvidos e atendidos por uma equipe qualificada.
Igor Alessandro
Missionário da Jocum
Organizado pela CBP e pela Ordem dos Pastores Batistas, nos dias 03 a 05 de junho aconteceu um abençoado encontro de casais pastorais no Hotel Santa Paula em Guaratuba. Este evento que, teve o investimento financeiro da Convenção Batista Paranaense e da Ordem do Pastores Batistas do Brasil –
batistas +
Encontro de pastores e esposas
Secção Paraná, contou com a participação de 82 casais pastorais somando um total de 171 participantes do nosso estado. As palestras e mensagens foram voltadas para o casal pastoral discorrendo que o casamento foi estabelecido por Deus com o propósito de ser duradouro. O preletor foi o norte americano Paul Purvis, pastor da Igreja Batista Temple Terrace na cidade de Tampa/Flórida juntamente com sua equipe composta dos pastores Nicholas Colton e Josue Calzada. Este ministério realiza eventos para pastores e esposas em vários países do mundo. Nos dias 07 a 09 de junho aconteceu a outra versão do encontro na cidade de Foz do Iguaçu. Desta vez as mensagens e estudos foram voltados especificamente para os pastores motivando-os a desenvolver uma liderança dinâmica e duradoura frente aos desafios atuais. Em Foz participaram 85 pastores. Rodrigues Lopes da Silva
Coordenador de Missões e Desenvolvimento de Igrejas da CBP
Convenção Batista Paranaense
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+ contabilidade
Imunidade tributária dos
templos de qualquer culto A Constituição Federal, artigo 150, Inciso VI, alínea “b” e parágrafo 4º, estabelece que é vedado à União, aos Estados e aos Municípios, instituir impostos sobre os templos de qualquer culto sobre “o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais” de tais entidades. Não podemos confundir imunidade com isenção. A imunidade é uma proteção concedida pela Constituição Federal e exclui a competência do legislador em instituir impostos sobre os templos de qualquer culto. A isenção se constitui em um favor legal e pode ser alterada ou revogada pelo legislador a qualquer tempo. (artigo 175, inciso I do CTN). As Igrejas são imunes de impostos, mas não das taxas e contribuições de melhoria, tampouco das obrigações acessórias, tais como: a entrega da ECD – Escrituração Contábil Digital, se for o acaso, ECF – Escrituração Contábil Fiscal (antiga DIPJ), RAIS – Relação Anual de Informações Sociais, DIRF – Declaração de Imposto Retido na Fonte e a DCTF – Declaração de Créditos Tributários e Fiscais. A Constituição Federal deixa claro que a Imunidade Tributária para Templos de qualquer culto está relacionada ao seu patrimônio, a renda e os serviços. O patrimônio dos Templos de qualquer culto compreende todos os imóveis e propriedades, templos, edifícios de educação religiosa, capelas, casa pastoral, veículos, equipamentos, móveis e utensílios, desde que necessários e utilizados exclusivamente nas atividades religiosas. Para gozar do benefício da Imunidade Tributária, é necessário que o “Patrimônio” esteja em seu nome. A renda dos Templos de qualquer culto compreende os dízimos, as ofertas, as contribuições e doações recebidas. Os serviços dos Templos de qualquer culto compreendem as atividades religiosas, que podem ser: casamentos, batizados, venda de produtos (Bíblias, revistas, livros, CDs, DVD, etc.)
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Revista Juntos
ou qualquer outra atividade de serviço religioso prestada pela entidade. Em função da imunidade Constitucional, as igrejas não recolhem Impostos, entre eles: IPTU – as igrejas podem e devem se valer da imunidade tributária para garantir o não pagamento do tributo ao município; ITBI – A Igreja adquirindo um imóvel para constituir um templo de culto, estará livre de recolher o Imposto de Transmissão sobre Bens Imóveis; IPVA – os veículos em nome da igreja e que forem utilizados nas atividades religiosas estarão livres da incidência deste imposto; IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados e II – Imposto de Importação, quando a igreja comprar ou receber em doação, por exemplo, instrumentos musicais, sobre eles não poderá incidir estes impostos; ITR – o imóvel rural de templo de qualquer culto terá a imunidade tributária se vinculado às finalidades essenciais da organização religiosa (cultos, retiros, encontros, etc). Há outros impostos que, em razão da imunidade tributária, as entidades religiosas não precisam pagar. Os entes arrecadadores poderão argumentar que a aplicação é limitada e restrita a alguns impostos e situações, porém, a Constituição Federal não deixa dúvidas quanto à abrangência da imunidade tributária (patrimônio, a renda e os serviços). É de direito buscar, junto ao poder público, a imunidade dos impostos, e caso estes não reconheçam o seu direito legítimo é possível buscar auxílio no Poder Judiciário para obter os benefícios tributários instituídos pela Carta Magna. Almir Nanemann
Contador da CBP e Pastor Auxiliar da Igreja Batista Sião
regionais +
Litoral Congregação Batista em Praia de Leste
Praia de Leste No dia primeiro de maio de 2016, a Frente Missionária em Praia de Leste, passou a ser reconhecida como Congregação Batista em Praia de Leste, com um almoço festivo promovido pela mesma. O trabalho tem sido liderado pelos missionários Pr. Manoel e Marise. Na ocasião tivemos a presença do pastor Gerson Venancio(presidente da Associação) e o coordenador Pr. Claudiney Pires. Louvamos a Deus por mais uma agência do Reino de Deus nas praias do litoral. Antonina No dia 26 de maio foi realizada a 17ª Festa Social na cidade de Antonina. Todos os anos a Associação Batista do Litoral tem promovido a festa bem como a conscientização Social e a responsabilidade por parte das igrejas. Contamos com a participação de várias igrejas e congregações batistas, instituições sociais e organizações. Graças a Deus e ao apoio dos participantes pudemos levantar um abençoado recurso que será repassado às seguintes instituições: CAM – Centro de Apoio aos Marinheiros, Associação Monte Sião, Associação
Festa Social em Antonina
Momento de louvor na Festa Social em Antonina
Social e Educacional Boas Novas e o Projeto Restauração. Claudiney Pires
Pastor e Coordenador dos Batistas do Litoral
litoral@batistasparana.org.br
Convenção Batista Paranaense
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+ regionais
Norte
Aconteceu na PIB de Cornélio Procópio dia 07 de maio, o encontro de Homens do norte pioneiro. Foi um tempo de profunda reflexão com a mensagem trazida pelo Pr. Vilson Sholl que ministrou o público com mais de 50 homens das igrejas da região e também com a presença do Pr. Izaias Querino, diretor geral da CBP. O treinamento de promotores da campanha de missões de 2016 da Abanopa na Grande Londrina aconteceu dia 18/06 na IB Esperança. O Pr. Claudio Ribeiro trouxe uma palavra de muita motivação, fazendo nosso coração bater mais forte por missões. Em 09 de abril, foi um dia de muita celebração na PIB de Faxinal. A igreja celebrou ao Senhor a posse do Pr. Marcio Rocha e também a despedida do Pr. Ismael Faria. O orador da noite foi o Pr. Marcelo Ciaca trazendo a mensagem “O que fazem os grandes homens”. No dia 11 de junho, a IB Cafezal se reuniu para louvar a Deus pela ordenação, consagração e posse do seu novo pastor, Pr. Roberto Branco. Foi um culto muito inspirativo com a presença de vários pastores da associação e mensagem trazida pelo Pr. Mathias Paiva. Mais uma vez a União Feminina da Abanopa sai para o campo com um lindo trabalho, em 04 de junho. Dessa vez foi na cidade de Florestópolis, somando esforços com a Pra. Jaqueline e igreja num dia com ações sociais com crianças, um bazar beneficente e evangelismo que impactou a região onde se encontra a igreja e a todas irmãs que se envolveram com esse trabalho. A PIB de Ivaiporã no dia 05 de março, num culto de muita celebração com a presença de
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Revista Juntos
Encontro de Homens
Treinamento de Missões
vários pastores e igrejas da região, deu posse ao Pr. Osias Mainarde. A mensagem trazida pelo Pr. Marcos Cunha, da IB Catuaí, levou todos os presentes a uma profunda reflexão. Mais um torneio de futebol promovido pela União de Homens da Abanopa aconteceu no dia 26 de maio, no Bola Brasil Eventos, na cidade de Ibiporã. Tivemos a participação de 08 equipes com a presença de mais de 100 homens. Foi um dia de muita comunhão entre os irmãos e foram premiados os times das igrejas participantes. Bi campeã IB Central em Ibiporã, Bi vice campeã IB Vila Operária Paranavaí e 3º lugar IPI Jd Bandeirantes Lda. Marcelo Ciaca
Pastor e Coordenador dos Batistas do Norte abanopa@batistasparana.org.br
Noroeste regionais +
Posse Jandaia do Sul Dia 20 de fevereiro de 2016, a Igreja Batista de Jandaia do Sul deu posse ao seu novo pastor, Jorge Horst Bubans. Na oportunidade estiveram presentes representando a CBP e AIBANORPA, o coordenador de MDI da CBP e da associação como pregador da noite, Pr. Cláudio Gomes Ribeiro; o presidente da associação, Pr. Ruy do Bomfim, o 1º vice-presidente da CBP, Pr. Jair Cardoso de Sá, o presidente da OPBB subsecção noroeste do Paraná, Pr. Carlos Candiani, e os pastores Eliseu Santana, da 8ª IB de Maringá, Pr. Sinésio Martins de Castro, da IB Aeroporto de Londrina, Pr. Isaías Berbet, da IB de Terra Rica, Pr. Lelivaldo Brito e Pr. Erondi Santos Fernando, da IB de Marialva. No dia 29 de maio, foram batizados os primeiros frutos colhidos do trabalho do Pr. Horst. Há que destacar que alguns desses frutos são parte também do trabalho realizado pelo pastor anterior, Sandro Alves. A Deus toda honra, glória e louvor. Posse Itaúna do Sul Dia 12 de março, tomou posse na Igreja Batista de Itaúna do Sul o Pr. Lelivaldo Brito. Vários pastores da CBP e da Associação estiveram presentes. O pregador do evento foi o Pr. Wagner Domingos Rodrigues, da Igreja Batista Esperança de Londrina. Congresso de Homens Dia 11 de junho, a PIB de Maringá realizou um abençoado congresso de homens para toda a associação, com apoio da AIBANORPA. O tema do congresso foi “O Papel do Homem na Sociedade Pós Moderna”. Em uma grande cele-
Batizandos da Igreja Batista de Jandaia do Sul
bração, o evento contou como preletor principal, o Pr. Hilquias Paim, 1º Vice Presidente da OPBB e pastor na IB Lindóia, em Curitiba. Nas oficinas foram tratados os seguintes assuntos: “A Saúde do Homem”, Dr. Antônio Marcos dos Anjos Neto “Organização na Vida Financeira”, Pr. Wilson Noro e “Conflitos de Pais e Filhos”, Maria Estela Martins Silva. Coordenou o evento o Pr. Amauri do Amaral Ambrózio, líder dos casais, de homens e jovens da igreja. Posse em Colorado Dia 28 de maio, tomou posse na Igreja Batista de Colorado, o Pr. Rosemilton de Souza Gomes. Prestigiaram o evento os pastores: Wilson Noro, da PIB de Maringá, Laerciflávio, da CB Graciense, Fernando Boeck, membro da IB Vitória de Maringá. O pregador do evento foi o Pr. Ruy do Bomfim, presidente da AIBANORPA e pastor da PIB de Nova Esperança.
Claudio Gomes Ribeiro
Pastor e Coordenador dos Batistas do Noroeste abanorpa@batistasparana.org.br
Convenção Batista Paranaense
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+ regionais
Oeste
Participei de uma grande festa de multiplicação de PGMs na Igreja Batista Esperança de Icaraíma no último dia 24 de abril, quando o Pr. Dowglas Garcia realizou nove batismos, somando o total de 22 nos últimos oito meses. Neste dia aconteceu também uma grande festa de multiplicação de PGMs. Segundo o Pr. Dowglas, em oito meses saíram da célula protótipo e foram para 10 PGMs e agora a igreja já conta com 15 PGMs. A expectativa da igreja é alcançar a meta de mais de 20 PGMs até o final do ano. Ele destaca que o segredo destas vitórias tem sido muita oração e dedicação no discipulado. A igreja está unida, vibrante e muito participativa. Fiquei impactado pelo que presenciei. Segundo informação do pastor Dowglas, a igreja conta com 170 pessoas frequentando os PGMs. Além de mais de 40 pessoas fazendo o discipulado um a um. É um crescimento gradativo com objetivo de alcançar toda a igreja. Icaraíma é uma cidade de aproximadamente 8.500 habitantes. A informação que tenho é que o povo da cidade está impactado pelo mover de Deus por meio da igreja. Toda honra e glória sejam dadas ao Senhor!
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Batizandos da Igreja Batista Esperança de Icaraíma
Festa da Multiplicação na IB Esperança de Icaraíma
Diante de tudo isso podemos dizer: IGREJA MULTIPLICADORA É UM PRÍNCÍPIO QUE ESTÁ SENDO RESGATADO PARA ABENÇOAR NOSSAS IGREJAS! Gentil dos Santos
Pastor e Coordenador dos Batistas da Grande Curitiba bgc@batistasparana.org.br
Posse de Obreiros No mês de abril foram empossados dois novos obreiros nos Campos Gerais. No dia 9, com uma grande festa, a Primeira Igreja Batista de Pitanga empossou o pastor Cleber Silveira Montani, casado com a irmã Mônica Amaral Dias Montani; e no dia 30, também com um grande festejo, a Primeira Igreja Batista em Guarapuava empossou o pastor Adriano dos Santos, casado com a irmã Jackeline Jorge da Silva. Juventude A Juventude Batista dos Campos Gerais realizou, nesse primeiro semestre, dois eventos dentro da temática “Amar e Servir”. O primeiro foi no dia 2 de abril, em Telêmaco Borba, com diversas ações de serviço e demonstração de amor às pessoas da comunidade. O segundo foi um retiro em Ponta Grossa, nos dias 13 a 15 de maio, que contou com grande representação das igrejas dos Campos Gerais. O preletor do evento foi o pastor Samuel Pinheiro Almeida. Homens No dia 23 de abril, os Homens Batistas dos Campos Gerais promoveram um encontro na Igreja Batista do Rio Verde que contou com a participação especial do coro Vozes do Litoral e uma palavra ministrada pelo irmão Jamil Dias, executivo da HOBAPAR. Igreja Multiplicadora Nos Campos Gerais aproximadamente 80% das igrejas já iniciaram o processo de implantação de Igreja Multiplicadora. Com o objetivo de fortalecer e equipar as igrejas dentro dessa visão, foram promovidos pela CBP, em parceria com a
regionais +
Campos Gerais
Retiro JUBACAM
Hobacam na Igreja Batista do Rio Verde
Associação, dois encontros com pastores e líderes e outros dois encontros já estão programados para julho e agosto. Missões Estaduais No dia 18 de junho, aconteceu na Igreja Batista Rio Verde um encontro de promoção de missões estaduais com a apresentação da Campanha 2016. Estiveram presentes vários pastores, promotores de missões e líderes das igrejas que têm o seu coração batendo mais forte por missões.
Romério de Souza Santos
Pastor e Coordenador dos Batistas dos Campos Gerais bcg@batistasparana.org.br
Convenção Batista Paranaense
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+ regionais
Sudoeste
Os Batistas do Sudoeste do Paraná têm o privilégio de participar dos Cultos de Posse dos Pastores Luiz Tarquinio Pontes na Pib de Pato Branco e do Pastor Alexssandro Nascimento de Oliveira na Pib de Dois Vizinhos no último 02 de abril. Tivemos também o Treinamento KIDS GAMES, Educação e Evangelização de Crianças, realizado no dia 21 de maio na Igreja Batista Central de Francisco Beltrão, sob a direção da irmã Simone Martins Ribeiro Chanan, Coordenadora de Educação Cristã de Crianças da CBP. No dia 26 de maio, tivemos o Seminário de Igreja Multiplicadora, realizado na Chácara da PIB de Pato Branco, em Pato Branco, sob a direção e orientação do Pr. Flavio Lúcius Alves, Diretor de Missões e Desenvolvimento de Igrejas da CBP e do Pr. Rodrigues Lopes Silva, Coordenador de Missões e Desenvolvimento das Igrejas da região Leste e também a presença do Pr. Arlindo Conceição, Coordenador da Associação BIG e Coordenador de Missões e Desenvolvimento de Igrejas das Associações BIG e SUDOESTE. Finalmente, ainda no mês de maio, dia 28, foi realizado na PIB de Coronel Vivida o ENCONTRÃO da JUBASUD, trabalho trimestral desenvolvido pelos jovens de nossa Associação. Em todos os Eventos a frequência foi ótima, superando as expectativas. Agradecemos a todas as Igrejas, Frentes Missionárias e irmãos que têm cooperado com esses trabalhos. Deus abençoe os batistas do Sudoeste e nossa Convenção Batista Paranaense.
Posse do Pastor Luiz na PIB de Pato Branco
Posse do Pastor Alex na PIB de Dois Vizinhos
Kids Games
Osnildo Vieira
Pastor e Coordenador dos Batistas do Sudoeste sudoeste@batistasparana.org.br
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Revista Juntos
Seminário Igreja Multiplicadora