JORNAL DA
ACII
Notícias do Comércio, Serviços e Indústria de Imperatriz
2 | JORNAL DA ACII | ABRIL 2014
Eleição e posse Jairo Almeida dos Santos é o novo presidente da Empresário do segmento do agronegócio, Jairo Almeida dos Santos é o novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz - ACII para o biênio 2012-2014. A eleição e posse da nova Diretoria ocorreram em 20 de março no Auditório Vilson Estácio Maia. Jairo Almeida dos Santos ocu-
pou o cargo de vice-presidente na gestão anterior e agora assume a presidência da ACII com o apoio de outros 49 diretores. Em seu discurso de posse, o novo presidente destacou a relevância da parceria de autoridades e demais diretores para os bons resultados das ações da ACII. Jairo Almeida dos Santos agrade-
ceu, ainda, a todos os associados pela confiança nele depositada, prometendo dar continuidade ao bom trabalho da gestão anterior, melhorando e ampliando os serviços da entidade e fortalecendo-a como instituição representativa do empresariado imperatrizense.
ELEIÇÃO E POSSE A chapa única inscrita foi sociados presentes. Logo após a retoria, com a passagem de car- Viêra para o recém-eleito, Jairo eleita pela unanimidade dos as- eleição, foi empossada a nova Di- go do então presidente Euclides Almeida dos Santos.
Transferência de cargo
Integrantes da mesa eleitoral
Euclides Viêra deposita seu voto na urna
Público prestigia eleição e posse da nova Diretoria-ACII
Fila de votação
José Almir de Souza depositando seu voto
DIRETORES Ademar Mariano Ribeiro Jairo Almeida dos Santos Alair Chaves Miranda André Luís Cal Muiños Presidente Antonio Raimundo da S. Torres José Almir de Souza Armando Machado Cardoso Vice-Presidente Armelindo Ferrari Júnior Carliomar Viana Barros Euvaldo Lopes de Sousa Carlos Alcione Lopes Lucena 1º Secretário Carlos Geisel Alves Celso Tomé Rosa Junior Leonardo Leocádio Coelho Cledson Ramos dos Reis de Sousa Dircilene Lima Cavalcante Anges Secretário-Adjunto Edmar de Oliveira Nabarro Ely Puente dos Santos Filho Joçara Felipe de Paula Fabiana Reis Ribeiro Campos 1º Tesoureiro Filippe Augusto Velloso B. Murta Flavio Moura Se Lima José Roberto Fernandes Tesoureiro-Adjunto Francisco de Assis Miranda Gilson de Sousa Kyt PRESIDÊNCIA
JORNAL DA ACII. ANO 4. N.34 Distribuição dirigida. Abril de 2014. Venda proibida. Rua Bom Futuro, 455. Centro. Imperatriz (MA). CEP: 65.901-390 Tel: 99 3525 3400
Guilherme Maia Rocha Hélio Rodrigues Araújo Jairo de Oliveira Pinto Jr. Joanas Alves da Silva João Neto Franco Jorcelio Lustosa Lopes José Bastos de Mesquita José Francisco Borsoi Toledo José Zanchett Jurandir Teixeira da Silva Manoel Marcone Marques Mauro Rangel de Castro Melo Pedro Carlos Duarte Peterson Zondonaide Raimundo Fonseca Santos Solange Zavarize de Almeida Sued Santos de Vasconcelos William Cambuim de Britto
CONSELHO FISCAL Euclides Antônio Viêra Vilson Estácio Maia Atenágoras Reis Batista
Venda de Espaços Publicitários
Suplentes: Pedro Carlos Duarte Paulo Jusenir Giacomim Absay Macedo Rocha
Maria Delma 99 9109 4550
Jaidelice Leles Gerente executiva Adriano de Almeida Jornalista responsável Oséias Miranda Executivo da ACII Textos, revisão e fotos: Adriano de Almeida Tasso Assunção
CONTATO ASCOM - ACII 99 3525 3400
www.aciima.com.br
Rosy Cesar 99 9109 4472
www.fecoimp.com.br Impressão: Gráfica Tauá 99 3523 3228
ABRIL 2014 | JORNAL DA ACII | 3
da nova Diretoria Associação Comercial e Industrial de Imperatriz Homenagem A posse do novo presidente foi
marcada, ainda, por homenagem ao empresário Euclides Viêra, que estava deixando o cargo de presidente. Jairo Almeida dos Santos, novo eleito para a presidência da ACII, entregou ao seu antecessor uma comenda em reconhecimento ao trabalho desenvolvido por Viêra. As esposas de ambos os empresários também foram homenageadas com flores entregues em nome dos colaboradores da ACII pela gerente executiva, Jaidelice Leles.
PCI reinaugura Auditório
Autoridades Entre outras autoridades, estiveram presentes na cerimônia o secretário de Indústria e Comércio, Maurício Macedo, o vice-prefeito de Imperatriz, Luiz
Carlos Porto, o presidente da Câmara de Vereadores, Hamilton Miranda, o presidente da Fiema, Edilson Baldez, o presidente da FAEM, Domingos Silva Júnior, e o presidente Subseção de Imperatriz da OAB, Malaquias Neves.
Antes da magnífica solenidade de eleição e posse da nova Diretoria da ACII, aconteceu a reinauguração do auditório do Palácio do Comércio e Indústria, que havia passado por ampla revitalização, incluindo-se a substituição do mobiliário, entre outras melhorias. Para selar a
nova fase do tradicional espaço de eventos da cidade, o auditório do PCI passou a se chamar Vilson Estácio Maia, em homenagem ao ex-presidente da ACII e da CDL e atual presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Imperatriz - Sindicom.
4 | JORNAL DA ACII | ABRIL DE 2014
Gestão Euclides Euclides Viêra deixa a presidência
À frente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz - ACII en-
tre março de 2012 e março de 2014, o empresário Euclides Viêra con-
tribuiu de forma significativa para o fortalecimento da entidade. O
Jornal da ACII listou as principais ações da sua gestão. Confira abaixo.
Ações Sociais Uma das marcas da gestão do presidente Euclides Viêra foi sua atuação junto a instituições públicas, como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Através de doações de empresas parceiras, com a mediação da ACII, essas corporações ganharam equipamentos novos, demonstrando-se, assim, o compromisso social da ACII com o bem-estar da população imperatrizense.
Veículos entregues ao Corpo de Bombeiros
Entrega de celulares para a PM
FOTO: FRANCISCO LOPES
Reformas patrimoniais Outro destaque da gestão Euclides Viêra foi a reestruturação física do Palácio do Comércio e Indústria, que ganhou novos assentos, pintura, portas, mesa de cerimônia e equipamentos. Já o Centro de Convenções teve toda a sua parte elétrica renovada, trazendo economia e maior segurança aos eventos ali realizados. Houve, ainda, a instalação da nova sala do Certificado Digital da ACII, que ganhou um espaço mais moderno para atendimento aos empresários.
Centro de Convenções
Hidrantes entregues ao 3º GBM
Motos consertadas para a Polícia Militar
Novas poltronas do auditório do PCI
Fachada do auditório do PCI, portas foram trocadas.
Nova sala da Certificação Digital
ABRIL DE 2014 | JORNAL DA ACII | 5
Viêra - 2012/2014 da ACII com saldo positivo
trizense, o esforço e a dedicação da Diretoria e colaboradores e As duas edições da Fecoimp a atuação da presidência junto realizadas na gestão do presi- a patrocinadores e apoiadores dente Euclides Viêra trouxeram fizeram das duas edições um resultados expressivos. O bom sucesso de público e negócios. momento da economia impera-
Fecoimp
Fachada da 13ª Fecoimp
Serviços ACII
Fachada da 12ª Fecoimp
Euclides Viêra discursando na abertura da 13ª Fecoimp
Certificação Digital, por exem- também abriu uma nova unida- to de Comunicação também Os serviços oferecidos pela plo, além da nova sala, viu cres- de em Barra do Corda - MA. O avançaram e se fortaleceram. ACII também se fortaleceram. A cer o número de atendimentos e Proe, a Serasa e o Departamen-
6 | JORNAL DA ACII | ABRIL DE 2014
Mercado LOGÍSTICA
EMAP apresenta bons resultados do Itaqui na Intermodal FOTO: HERBERTH BRANDÃO
Embarque de soja no Porto do Itaqui
A Empresa Maranhense de Administração Portuária - EMAP propiciou ao Itaqui um novo estágio de desenvolvimento em volume, qualidade e oportunidade de negócios. Apostando na inovação e expansão da capacidade de suprimento da demanda do mercado nacional e internacional, a EMAP, gestora do porto maranhense, apresentou as estratégias comerciais do Itaqui na 20ª Intermodal South América, o maior evento de Transporte e Logística da América Latina e o segundo maior do mundo, que aconteceu de 1º a 3 de abril, no Transamérica Expor Center, em São Paulo. As boas parcerias firmadas, as excelentes ideias, a capacidade de execução na área operacional, o desenvolvimento de pessoas, a eficiência multimodal do porto e os investimentos de resultados na infraestrutura portuária foram determinantes nos últimos três anos para a expansão dos negócios da EMAP. Atualmente, o porto maranhense oferece solução logística para os empreendimentos que se instalam no Estado. Os berços são multiusos, com flexibilidade quan-
to à variedade de cargas. Expansão dos negócios O diferencial na gestão é refletido nos bons negócios firmados e nas estatísticas. “Tudo começa em uma gestão que prioriza o desenvolvimento de pessoas e a capacidade de execução dos profissionais, que minimizam os impactos de um porto em expansão e alcançam resultados satisfatórios”, enfatiza o presidente da EMAP, Luiz Carlos Fossati. Mesmo com obras que visam à expansão e implantação de grandes projetos, o Itaqui movimentou 20% a mais de cargas no primeiro bimestre deste ano, quando comparado, com o mesmo período de 2013. Nos últimos três anos, o Itaqui bateu recorde histórico de movimentação de cargas. Em 2012, fechou com 15,7 milhões de toneladas, sendo o porto público que mais cresceu – 12,8% –, enquanto a média nacional não chegou a 3%. Em 2013, recordes históricos foram alcançados em itens como soja, o fertilizante, o carvão, o etanol, o cobre e o clínquer. O tempo de espera médio dos navios para atracar no porto maranhense foi
reduzido em 59% e, de 2011 a 2013, a receita da EMAP aumentou em 56%. Investimentos Desenvolver pessoas está na diretriz da EMAP. Nos dois últimos anos, cerca de 1,2 milhão de reais foram investidos na qualificação dos colaboradores da empresa, por meio de cursos de graduação, especialização e MBA. Em 2013, foram mais de oito mil horas de treinamentos. Para a liderança, foram desenvolvidos módulos de desenvolvimento gerencial. Com uma equipe qualificada, as iniciativas para melhorar os resultados aparecem, a exemplo do planejamento e aplicabilidade de estudos e métodos operacionais de fluxo na área primária. “Em outras palavras, ordenamos o fluxo de pedestres, veículos e cargas, o que acarreta maior produtividade”, explicou o diretor de Operações da EMAP, José Magalhães. Das pessoas à infraestrutura Nos últimos três anos, tecendo parcerias com as iniciativas privada e pública e com recursos próprios, a EMAP tem investido na expansão do Porto do Itaqui. Cerca de R$ 1,2 bilhão foram investidos na construção do acesso ferroviário do Terminal de Grãos do Maranhão - TEGRAM, na construção dos berços 100 e 108 e na reforma dos berços 101 e 102. Além do novo atracadouro (108), destinado à movimentação de derivados de petróleo, que aumentará em 40% a movimentação desse produto, a EMAP projeta também a construção de três novos terminais: celulose, contêiner e fertilizante. No planejamento, está contemplada também a construção das retroáreas do cais (100,
101, 104 e 105). Ano promissor Outro marco para o Itaqui é a diversidade de cargas. Três novos produtos incrementam o portfólio de cargas do porto somente este ano: coque, soda cáustica e celulose. Para 2014, cerca de 17 milhões de toneladas de cargas deverão ser movimentadas. A movimentação de contêineres deverá duplicar, alcançando 20 mil TEUS. A ampliação do serviço com os armadores nacionais e internacionais de contêineres no final do ano passado já se reflete nas estatísticas de movimentação do Itaqui. São três linhas regulares que atendem ao porto maranhense: Aliança, CMA CGM e LOG-IN. Outro produto no portfólio de exportação do Itaqui é a celulose, fabricada pela Suzano em Imperatriz. Serão aproximadamente 1,5 milhão de toneladas desse produto exportadas anualmente para os mercados europeu e norte-americano. Uma megaestrutura foi montada na área primária do Itaqui, precisamente em frente ao berço 102, para abrigar a carga que vem de Imperatriz. Com o início das atividades do TEGRAM, previsto para o segundo semestre deste ano, haverá aumento considerável também no volume de grãos, que deverá chegar a 7,5 milhões de toneladas/ano até 2017. O TEGRAM do Porto do Itaqui mudará o eixo das exportações do País, oferecendo uma logística mais eficiente aos usuários dos congestionados portos do Sul e Sudeste. A movimentação de grãos será feita através da especialização dos berços 100 e 103. (Asessoria de Imprensa Porto do Itaqui).
ABRIL DE 2014 | JORNAL DA ACII | 7
Associados BOAS VINDAS
ACII ganha novos associados
Eduardo Macagnan e Leide Diana Shinohara, proprietários da Agrohara
Nos meses de fevereiro e março, a Associação Comercial e Industrial de Imperatriz ganhou 13 novas filiadas, empresas que agora desfrutam de todos os benefícios oferecidos pela ACII. Uma das novas associadas é a Agrohara, empresa do segmento do agronegócio. Fundada pelo casal de empresários Eduardo Macagnan e Leide Diana Shinohara, a Agrohara começou há cinco anos com a representação comercial de fertilizantes. O negócio prosperou e hoje a empresa comercializa fertilizantes, sementes de milho, soja e sorgo. Os dois empreen-
dedores se preparam agora para atuar no segmento de defensivos agrícolas. Com sede em escritório localizado no Shopping Imperatriz, localizado na Avenida Dorgival Pinheiro de Souza, 1400, sala 116, Centro, a Agrohara representa as marcas Fertilizantes Heringer, Monsanto do Brasil, Dekalb e Sementes Adriana. Entre os clientes, estão desde pequenos a grandes produtores, bem como empresas e distribuidoras. Mais informações da empresa pelo número: 3017 5564. Para Eduardo Macagnan, sócio-proprietário da Agrohara,
Novos Associados >> Agrohara Comércio e Representações >> Centerfisio >> Coach Brazil Consultoria >> Fênix Contábil >> José Cleto de Vasconcelos >> LFG >> Lojas Red >> M & T Máquinas e Equipamentos Industriais >> Panorama Hotel >> Ponto das Placas >> Posto de Combustível Cidelândia >> União Materiais para Construções
o mercado de Imperatriz é promissor e continuará a se expandir. “O mercado do agronegócio hoje na região é um mercado com potencial muito grande. Vejo nossa região com um diferencial a mais, devido à nossa proximidade de centros de exportação, como a nossa capital São Luís, Barcarena, no Pará, onde se encontram grandes portos, além das Ferrovias Carajás e Norte-Sul. Temos terras propícias e férteis. No meu entender, é uma região com potencial para um crescimento contínuo”, comenta. Quanto à filiação à ACII,
Eduardo Macagnan destaca os serviços oferecidos pela entidade como fator determinante. “Como parte do nosso processo de expansão, procuramos a Associação Comercial e vimos o leque de serviços oferecidos, como a questão da análise de crédito, além do nosso interesse em fazer parte dessa união de empresas que traz mais força às nossas reivindicações”, afirma o empresário.
8 | JORNAL DA ACII | ABRIL DE 2014
Justiça CONCILIAÇÃO
Imperatriz ganha o primeiro Centro de Conciliação Empresarial do Maranhão dre Abreu, destaca que o Centro de Conciliação Empresarial de Imperatriz traz a cultura da conciliação para a região. “A formação de parceria com entidades representativas das classes produtivas, além de promover maior identificação entre esses segmentos, permite ao empresário tomar conhecimento de direitos e oportunidades à sua disposição. Aí reside o principal diferencial desse centro em relação aos demais voltados aos cidadãos”, O presidente da ACII, Jairo Momento do descerramento da placa de inauguração do Centro de Conciliação Almeida dos Santos, ressalta a importância da nova unidade para a Questões judiciais ou extraju- dos centros. A sessão será coordena- instituição e o empresariado da cidadiciais envolvendo empresas, cre- da por um conciliador ou mediador de. “Com o Centro de Conciliação, dores e fornecedores poderão ser re- na data agendada e terá validade ju- os empresários terão a oportunidade solvidas no Centro de Conciliação dicial. de resolver suas demandas – jurídiEmpresarial de Imperatriz. LocaliInauguração cas ou não – com mais facilidade. A zada no Centro de Convenções, a A cerimônia de inauguração Associação Comercial e Industrial nova unidade foi instalada em mar- do Centro de Conciliação acon- de Imperatriz se orgulha bastante ço numa parceria entre o Tribunal teceu no dia 17 de março e reuniu dessa parceria. Acreditamos que a de Justiça do Maranhão - TJMA e autoridades, empresários e imprensa união, o diálogo e o consenso são a a Associação Comercial e Industrial no Centro de Convenções de Impe- melhor saída para solucionarmos de Imperatriz - ACII. ratriz. Mantido pela Associação Co- questões e pendências entre emprePara agendar uma sessão de mercial e Industrial de Imperatriz, o sas e fornecedores”, conclui. conciliação, basta acessar o portal espaço atenderá a micro e pequenas www.tjma.jus.br e preencher o for- empresas, além de empreendedoCultura de paz mulário eletrônico disponível na pá- res individuais, associados ou não à Em todo o País, instituições gina Conciliação, entrar em contato ACII. públicas e privadas têm procuracom o Telejudiciário pelo telefone O coordenador do Núcleo de do cada vez mais criar espaços para 0800 707 1581 ou se dirigir a um Conciliação do TJMA, juiz Alexan-
o desenvolvimento da cultura da conciliação. O Sebrae e a Confederação das Associações Comerciais do Brasil - CACB (entidade à qual a ACII é filiada) promoveram, em março, por exemplo, o I Encontro Brasileiro pela Solução Pacífica de Conflitos Empresariais. A programação constou de palestras, debates e oficinas que discutiram o fomento à cultura da paz e a importância dos centros de conciliação. O evento aconteceu na cidade de São Paulo e contou com a parceria do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. O último relatório “Justiça em Números” revelou que cerca de 92 milhões de processos tramitaram no Poder Judiciário no período de um ano. Um dos objetivos do evento foi conscientizar as empresas de que há maneiras mais ágeis e baratas de solucionar controvérsias. “Todos perdem tempo e dinheiro com o processo judicial, o que, muitas vezes, inviabiliza o sucesso financeiro e a sustentabilidade das empresas”, comenta o presidente da CACB, José Paulo Dornelles Cairoli, que esteve presente no encontro. (Com informações da CACB e do TJMA)
ABRIL DE 2014 | JORNAL DA ACII | 9
Indústria INAUGURAÇÃO
Suzano Papel e Celulose inaugura Unidade Imperatriz FOTO: ASSESSORIA SUZANO
FOTO: ASSESSORIA SUZANO
Presidente Dilma Rousseff, governadora Roseana Sarney e representantes da Suzano, em gesto simbólico de inauguração.
Foi inaugurada em março a Unidade Imperatriz da Suzano Papel e Celulose. A fábrica de celulose é uma das mais modernas do mundo, com capacidade produtiva de 1,5 milhão de toneladas/ano e geração de excedente de energia de 100 MW. Anunciada em 2008, a nova unidade entrou em operação em dezembro passado, dentro do cronograma e do orçamento previsto, e sua inauguração marca o início das comemorações dos 90 anos do Grupo Suzano, a segunda maior produtora global de celulose de eucalipto. Com investimento industrial de US$ 2,3 bilhões e outros US$ 575 milhões na formação da base florestal, a fábrica atenderá, prioritariamente, aos mercados europeu e norte-americano. Referência em tecnologia de ponta, a Unidade Imperatriz conta com duas secadoras e dois fornos de cal, que possibilitam maior flexibilidade operacional, maior estabilidade na produção e menores custos. Para colocar a unidade em funcionamento, a Suzano contou com reconhecidos fornecedores de serviços e equipamentos, como a Metso, Siemens e Pöyry, entre outros. Ao todo, cerca de 700 fornecedores es-
tiveram envolvidos no projeto, dos quais 40% são do Maranhão. A “curva de aprendizagem” do projeto é garantida em contrato com os fornecedores de equipamentos por 18 meses e a expectativa é a de que a Unidade Imperatriz alcance produção de 1,1 milhão de toneladas ao final do primeiro ano. Para escoar a celulose, serão utilizados um ramal ferroviário próprio de 28 quilômetros e as Ferrovias Norte-Sul e Carajás. A carga não sofrerá transbordo até o Porto do Itaqui, por onde será exportada. “A Unidade Imperatriz tem importantes vantagens competitivas garantidas por seus diferenciais estruturais, e a logística de escoamento 100% ferroviária, com exportação via Porto de Itaqui, é um dos mais relevantes, garantindo menor distância aos mercados que serão atendidos”, afirma o presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka. Em fevereiro deste ano, foi realizado o primeiro embarque da celulose produzida na Unidade Imperatriz, com destino aos Estados Unidos. Foram enviadas 11,9 mil toneladas a três portos distintos. A fábrica em Imperatriz ocupa uma área de 1,5 milhão de m2, com 96 mil m2 de área construída.
Presidente Dilma Rousseff discursa durante a cerimônia de inauguração
Logística A Unidade Imperatriz está estrategicamente localizada para a distribuição de celulose a mercados internacionais, em especial a Europa e os Estados Unidos, garantindo um importante diferencial ao projeto, pois apresenta um ganho de quatro dias de frete em relação aos demais portos. Para o abastecimento dessa Unidade, a logística inbound será baseada em rodovias já existentes na região. Já para escoar a celulose produzida, será utilizado somente modal ferroviário até o Porto de Itaqui, em um percurso de 630 quilômetros. Essa operação está garantida por contrato com a Vale, que assume a responsabilidade pelo transporte da celulose entre 2014 e 2043, valendo-se das Ferrovias Carajás e Norte-Sul. A ligação entre a fábrica e as ferrovias contará com um ramal de 28 quilômetros, até a Norte-Sul, de onde percorrerá mais 100 quilômetros até a Ferrovia Carajás. A empresa investiu R$ 100 milhões na construção do ramal próprio. Base Florestal A base florestal da Unidade Imperatriz começou a ser formada
em 2008 e reúne a experiência de mais de 25 anos de pesquisa florestal da companhia na região, garantindo um portfólio genético apropriado, com produtividade média de aproximadamente 42m3 por hectare ao ano. O investimento florestal para compor a área plantada, da ordem de 154 mil hectares (68% de áreas próprias e 32% de terceiros), foi de US$ 575 milhões. O suprimento de madeira está, assim, garantido e virá de plantios de eucaliptos próprios e de produtores locais, através do Programa de Parceria Florestal no Maranhão e Tocantins, do Programa Vale Florestar, do Pará, e de ativos florestais adquiridos da Vale, em 2009, no Sudoeste do Maranhão. A parceria firmada com a Vale garante o fornecimento de madeira de eucalipto entre 2014 e 2028, com possibilidade de renovação. Tanto a fábrica quanto as florestas da Suzano no Maranhão já contam com a certificação Forest Stewardship Council® - FSC®. O selo, concedido pela certificadora Imaflora, atesta a rastreabilidade da produção, desde a matéria-prima até o consumidor final. (Assessoria Suzano).
10 | JORNAL DA ACII | ABRIL DE 2014
Opinião
Escola, cultura e futuro
REFLEXÃO
FOTOS: ASSESSORIA COC
Colégio Coc faz uma reflexão acerca dos rumos da educação
Estudantes vencedoras do Concurso Poetize com Arnaldo Antunes
A escola é produto da Cultura, mas não é produtora cultural – pelo menos não no sentido mais “acadêmico” do termo. Quando alguém pega um galho de árvore caído e o utiliza como uma vara ou instrumento para derrubar frutas ou para afugentar animais, esse alguém está produzindo cultura. Transformar o que está naturalmente na Natureza (perdoe-se a redundância), adaptando-o para uma necessidade pessoal, é um ato cultural. Porque cultura é a intervenção do ser humano na Natureza. “Cultura” é o oposto de “natura”. A Natureza é aquele conjunto de elementos que existe independentemente de o ser humano existir. (O ser humano acha que “agride” a Natureza; ele agride a si mesmo e apenas antecipa seu processo de extinção ou redução de sua própria qualidade de vida. A Natureza, pode-se dizer, é eterna; o homem, não.) Cobra-se à escola educação demais e cultura de menos. A escola é mecanicista, quase mecânica, maquinal, ligada no “automático” de currículos pré-prontos, livros com conteúdos plastificados, multivalentes, que servem para todas as escolas, quaisquer que sejam os lugares em que estejam, quaisquer que sejam a História e a realidade socioeconômica e cultural deles. Cultura, na escola, é casual, não causal. É aquilo que os letrados chamam de “epifenômeno”, algo secundário, acessório, pratica-
mente acidental, sem aquelas condições orgânicas, sistêmicas, para construir ou determinar comportamentos consistentes, com substância e sentido. Cultura, na escola, é perfume, mas não essência. Aroma, verniz; não corpo, matriz. Concursos esporádicos de redação de textos... resumos forçados de leituras forçadas... declamações e jograis... cartazes... “y otras cositas más” podem ser atos de uma cultura escolar, mas não têm organicidade suficiente para proporcionar competência sociocultural a estudantes. Quer-se e espera-se mais da escola. Como escreve o pedagogo espanhol José Gimeno Sacristán, “a fé na educação nutre-se da crença de que esta possa melhorar a qualidade de vida, a racionalidade, o desenvolvimento da sensibilidade, a compreensão entre os seres humanos, o decréscimo da agressividade (...)”. Conseguiria a escola ressignificar sua função para além da escravidão dos currículos? “A escola sempre teve dificuldade em lidar com a pluralidade e a diferença. Tende a silenciá-las e neutralizá-las”, afirmam os doutores brasileiros em Educação Antônio Flávio Barbosa Moreira e Vera Maria Candau, que continuam: “[A escola] sente-se mais confortável com a homogeneização e a padronização. No entanto, abrir espaços para a diversidade, a diferença, e para o cruzamento de culturas constitui o grande desafio que está chamada a enfrentar.”
A escola faz uso mais da memória do que do raciocínio de seus alunos. Formam-se estudantes, não cidadãos. Na escola, Cidadania não é qualidade inerente à pessoa do estudante – é matéria, disciplina, tema de trabalho do aluno. O estudante sabe ou decora quem foi Nabucodonosor, mas é incapaz de distinguir quem é ou foi o Manoel Bandeira que dá nome a uma rua de Imperatriz. O aluno sabe mais das fases da história de uma civilização e menos das regras de civilidade (a serem praticadas e mantidas e aperfeiçoadas). Não sabe das leis, das posturas que regem sua própria vida em seu município, mas é capaz de dissertar sobre hábitos e costumes de outros povos. Alunos especialistas em conhecimentos globais, mas despidos de sentimentos locais. Alunos que memorizam fórmulas de números e letras que poucos deles se lembrarão ou utilizarão no futuro. Estudantes que decorarão extensos nomes científicos e pouco ou nada saberão de Filosofia, Psicologia, Sociologia, Cidadania, Consciência Crítica, Poesia, Belas-Artes, Literatura e Leis e Cultura(s) locais, Leituras e Redações diárias... A Cultura sustém um povo. A Cultura É o povo. Mesmo antes de ter seu próprio país, o povo judeu
já se reconhecia Nação. Assim também os ciganos, os bascos, que não têm território próprio, mas têm uma Cultura, responsável por sua Identidade e por serem Sociedade. O conjunto de hábitos, tradições, conhecimentos desses povos faz deles grandes Comunidades mundiais, independentemente da existência formal de um espaço geográfico que eles desejam chamar de seu, de cada um. A Neurologia e a Psicologia do Desenvolvimento confirmam a elasticidade, a plasticidade do cérebro na fase escolar. Momento adequado para, respeitadas as gradações (de conteúdos e de velocidade), construírem-se saberes, pensares, fazeres. Momento nevrálgico mesmo, quando devem ser mais sólidas as fundações, mais qualificadas as bases, mais resistentes os alicerces sobre os quais se haverão de continuar construindo e erguendo o edifício da mais completa e complexa das obras: o ser humano. Como implementar uma cultura de Cultura nas escolas? Quais os conteúdos e em que dosagem? Claro que não há fórmulas, fôrmas ou formas prontas para uso. Deve haver diálogo, debate, consenso. E prática, bastante prática. Será trabalho constante. “Work in progress”. Moto-contínuo. Moto-perpétuo. Devir. Devenir. Vir-a-ser. Ser-a-vir. Em vez de apenas questionar qual o futuro dos jovens, talvez devêssemos perguntar que jovens estamos construindo para o futuro. Para pensar – e dar – essa resposta, nenhuma instituição, junto com a Família, é mais autorizada do que a Escola. E nenhuma resposta é mais adequada do que Educação com Cultura e Cidadania. Assim, para um futuro de jovens, jovens de futuro. Texto: Edmilson Sanches - Jurado dos Concursos de Poesia do Colégio Coc Imperatriz
ABRIL DE 2014 | JORNAL DA ACII | 11
Conjove RENOVAÇÃO
Conjove elege nova Diretoria Em março foi eleita nova Diretoria do Conselho de Jovens Empresários de Imperatriz - Conjove-ACII. O novo presidente escolhido foi Peterson Zondonaide, tendo como vice Camila Nobre Miranda. A posse aconteceu juntamente com a posse da nova Diretoria da ACII, em 20 de março, no Auditório Vilson Estácio Maia. Fundado há quatro anos, o Conjove é órgão integrante da Associação Comercial e Indústria de Imperatriz - ACII.
“É um desafio inovador liderar um grupo onde se tem vários estilos de pensamentos e ideias, porém, como o Conjove hoje já está mais solidificado e com maior representatividade, vai ser um trabalho gratificante. Nosso foco será o estímulo às boas ideias e à inovação, assim como ao surgimento de novos empreendedores na região”, comenta Peterson Zondonaide, novo presidente do Conjove-ACII.
Gestão Filippe Murta À frente do Conjove entre novembro de 2012 e março de 2014, o jovem empresário Filippe Murta contribuiu de forma significativa para a consolidação e o fortalecimento do movimento jovem em Imperatriz. Durante a gestão de Murta novos projetos foram desenvolvidos, como o “Café Empresarial”, que propõe trocas de experiências entre empresários, e o projeto “Empreendedorismo na Escola”, voltado para o fomento à cultura empreendedora entre jovens de escolas públicas de Imperatriz. Outro destaque do Conjove é o Feirão do Imposto, realizado há três anos. O evento promove o debate sobre a carga tributária
brasileira. Na última edição, movimentou aproximadamente 300 mil reais na venda de produtos sem impostos, incluindo um apartamento e um carro zero quilômetro. Encontro Maranhense de Jovens Empresários Criado durante a gestão de Filippe Murta, o Encontro Maranhense de Jovens Empresários - EMJE ganhou sua segunda edição no último mês de março. O evento reuniu durante dois dias empresários, profissionais e estudantes que discutiram questões relacionadas com o empreendedorismo e o associativismo. O Encontro, que contou com
Organização do 2º Encontro Maranhense de Jovens Empresários - EMJE
Peterson Zondonaide, presidente eleito do Conjove
expressiva participação de público, foi avaliado positivamente pelos organizadores. O Conjove já planeja a terceira edição do evento para 2015. Movimento Jovem Em parceria com a Associação dos Jovens Empresários - AJE/MA e o Conselho dos Jovens Empresários do Maranhão - CONJOVE/ MA, o Conjove objetiva congregar jovens empreendedores com o intuito de disseminar o conhecimento e promover tudo o que for necessário ao seu desenvolvimento intelectual e profissional, visando formar novas lideranças e novo conceito empresarial.
Filippe Murta deposita seu voto
Vendas de produtos sem impostos na Praça de Fátima durante o 3º Feirão do Imposto
12 | JORNAL DA ACII | ABRIL DE 2014
Educação