Jornal da ACII - Fevereiro

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JORNAL DA

ACII

Notícias do Comércio, Serviços e Indústria de Imperatriz


2 | JORNAL DA ACII | JANEIRO 2014

Uma trajetória Associação Comercial e Industrial de A ACII completou no dia 01º de fevereiro 54 anos de fundação. A instituição foi fundada em 1º de fevereiro de 1960 com o intuito de lutar pelo desenvolvimento do comércio e de outras categorias ainda sem entidades representativas no município. Fundada por um grupo de comerciantes e industriais liderado pelo prefeito em exercício Raimundo

de Moraes Barros, a Associação Comercial de Imperatriz (ACI), como era denominada na época, evidencia ao longo de sua trajetória, o trabalho realizado junto a autoridades municipais, estaduais e federais em busca do bem estar da população imperatrizense. Reconhecida como de utilidade pública em 16 de abril de 1968, por meio da Lei Municipal

N. 02/68, a ACI já se distinguia pelo dinamismo de seus líderes e o vigor de sua atuação frente ao crescimento do município. Durante a gestão de Manoel Ribeiro Soares, entre 1960 e 1963, a entidade reivindicou a Viação Aérea São Paulo (Vasp) o retorno das escalas regulares de voos da companhia, os quais estavam suspensos. Na década de 1970, a ACI

se empenhou pela implantação do Distrito Industrial de Imperatriz, instalado em meados dos anos 80 no povoado Lagoa Verde. E em 1972, diante do crescimento das atividades industriais, a jurisdição da ACI foi ampliada e a entidade passou a ser denominada Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII).

Depoimentos

“A ACII é uma instituição vibrante e atuante; estamos sempre presente nos momentos mais importantes da história econômica e social de Imperatriz. Avançamos a cada dia como entidade de classe, prezando sempre pelas boas práticas empresariais e o bem estar da população de Imperatriz. Aos 54 anos, a Associação Comercial e Industrial de Imperatriz reforça seu compromisso de ser o motor propulsor das engrenagens do desenvolvimento da cidade e região”. Euclides Viêra, presidente.

“A cidade vive um bom momento econômico, com avanços em várias áreas. A ACII, como entidade representativa da classe empresarial de Imperatriz, faz parte dessa história. Em mais de cinco décadas de atuação, sempre buscamos fomentar o desenvolvimento do município. A Associação Comercial e Industrial de Imperatriz só é uma entidade forte como é hoje devido ao apoio dos empresários da cidade, das demais entidades parceiras e da própria população de Imperatriz, que reconhece e apoia o nosso trabalho”. Jairo Almeida dos Santos, vice-presidente da ACII.

PRESIDÊNCIA

DIRETORES

Euclides Antonio Viêra Presidente

Ademar Mariano Ribeiro Alair Chaves Miranda Antonio Raimundo da S. Torres Armando Machado Cardoso Carliomar Viana Barros Carlos Alcione Lopes Lucena Carston Costa Holthouser Celso Tomé Rosa Júnior Dircilene L. Cavalcante Angnes Edmar de Oliveira Nabarro Ely Puente dos Santos Filho Francisco de Assis Miranda Gilson de Sousa Kyt Guilherme Maia Rocha Hélio Rodrigues Araújo Joanas Alves da Silva

Jairo Almeida dos Santos Vice-Presidente JORNAL INFORMATIVO DA ACII. ANO 4. N.32 Distribuição Dirigida. Janeiro de 2014. Venda Proibida. ACII - Rua Bom Futuro, 455. Centro. Imperatriz (MA). CEP: 65.901-390 Tel: (99) 3525.3400

Ricardo Germano Zenkner 1º Secretário Euvaldo Lopes de Sousa Secretário Adjunto André Luís Cal Muiños 1º Tesoureiro Sued S. de Vasconcelos Tesoureiro Adjunto

“Aos 54 anos de atuação, gostaria de dar os parabéns para a Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, parabenizando todos os seus ex-presidentes; cada um ofereceu sua participação para que a Associação Comercial fosse atualmente essa entidade forte. Hoje, a comunidade imperatrizense ver o trabalho desenvolvido pela instituição. A ACII é uma instituição âncora, pioneira, e representa muito bem a cidade”. Eraldo Moura, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Imperatriz - Sindicoma.

João Neto Franco Joçara Felipe de Paula José Almir de Sousa José Francisco Borsoi Toledo José Roberto Fernandes José Zanchett Jurandir Teixeira da Silva Kleiton Roberto Lira Silva Leornado Leocádio de Sousa Luiz Carlos Salani Marcos Antônio Silva Camelo Solange Zavarize de Almeida Conselheiros Fiscais Titulares: Vilson Estácio Maia Hassen Yusuf Atenágoras Reis Batista

Suplentes: Pedro Carlos Duarte Paulo Jusenir Giacomim Absay Macedo Rocha Jaidelice Leles Gerente Executiva Adriano de Almeida Jornalista Responsável Oséias Miranda Executivo da ACII Textos, Revisão e Fotos: Adriano de Almeida Tasso Assunção

“Ao completar 54 anos a ACII solidifica a sua importância para o desenvolvimento de Imperatriz com fortes reflexos à região tocantina através da realização de um trabalho sério e comprometido com resultados para a classe empresarial. O Sebrae orgulha-se em contar com este parceiro forte e decisivo em todas as suas atividades. Gostaria de nesta data tão significativa de parabenizar em nome do presidente Euclides Viera toda a diretoria da ACII assim como todos os representantes que fizeram e ainda fazem parte desta história de sucesso.” Danilo Borges, Gerente da Unidade de Negócio de Imperatriz do Sebrae.

Venda de Espaços Publicitários Maria Delma (99) 9109.4550

CONTATO ASCOM - ACII (99) 3525 - 3400

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JANEIRO 2014 | JORNAL DA ACII | 3

de Sucesso Imperatriz completa 54 anos de atuação A Associação Comercial e cinco décadas com o desenvol- da ACII, separamos algumas tituição. Confira a linha do Industrial de Imperatriz - ACII vimento de Imperatriz. Para fotos e fatos importantes que tempo com os alguns dos prinvem contribuindo por mais de celebrar os 54 anos de atuação marcaram os 54 anos da ins- cipais mo-mentos da ACII:

54 anos - ACII

FOTOS: Arquivo ACII // ARTE: Adriano de Almeida // FONTE HISTÓRICA: Perfil Imperatriz - ACII


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Associados UNIÃO

ACII ganha novos associados

oferecidos pela entidade. Uma delas é o Instituto Avante. Fundada em agosto de 2013, a empresa é especializada no desenvolvimento de soluções para pequenas e médias empresas, atuando nas áreas de comunicação e gestão. Mauro Ribeiro, diretor-geral do Instituto Avante Com apenas seis meses de atuação, o insEntre novembro de 2013 tituto já conta com uma boa e janeiro de 2014, a Associação Comercial e Industrial de Impe- carteira de clientes, entre eles ratriz - ACII ganhou nove novas empresas de nível nacional. A empresas associadas que agora empresa desenvolve soluções em desfrutam de todos os benefícios forma de produtos ou serviços.

Os principais serviços são da área do pós-venda. O Instituto Avante planeja lançar agora em fevereiro o DescontoKard, um cartão de desconto e fidelização. A empresa atua ainda na promoção e organização de eventos como palestras e workshops. Para Mauro Ribeiro, 25 anos, diretor-geral do Instituto Avante, a parceria com a ACII é de grande importância para a consolidação da empresa no mercado local. “Acredito que a filiação à Associação Comercial vai nos trazer bons frutos. Além dos benefícios oferecidos pela associação, a network vai fazer com

que nossa empresa tenha mais visibilidade e fique mais fortalecida”, afirma o jovem empresário. Novos Associados >>Ponto das Placas >>Concresilva Acabamentos >>Condomínio Residencial Cristo Rei >>Depósito de Cimento União >>GKSEG EPI Máquinas e Equipamentos >>Guarujá Empreendimentos Florestais >>Instituto Avante >>José Cleto de Vasconcelos >>Skynet Internet


JANEIRO DE 2014 | JORNAL DA ACII | 5

Tributos CARROS

IPI provoca aumento nos preços de veículos

Duas medidas tomadas pelo governo devem tornar os automóveis 0KM mais caro em 2014. Desde o dia 1º de janeiro vigora o aumento da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), no mesmo dia entrou em vigor, também, a obrigatoriedade de freios ABS e airbags em 100% dos carros produzidos no país. Essas duas medidas tendem a elevar os preços dos carros em 2014 e podem impulsionar a inflação.No caso do IPI, nos carros populares (1.0), por exemplo, a alíquota passa de 2% para 3%. Esse percentual valerá até 30 de junho de 2014, quando o governo avaliará se haverá novo aumento para 7%. Essa era a alíquota que vigorava antes do governo reduzir o percentual no início de 2012. Para automóveis flex até 2.0 fabricados no País, a alíquota estava

em 7% e subiu para 9% em janeiro, podendo retornar ao patamar original de 11% em julho. Os carros nacionais a gasolina até 2.0 tinham alíquota de 8% e passarão a ser tributados em 10% a partir desse mês. Esses novos ajustes devem impulsionam, inicialmente, a diminuição do número de vendas de novos veículos, Para Elhinaldo Augusto, gerente de vendas corporativa da Tocauto (Volkswagen), o aumento do imposto gera novas despesas que acaba tendo que ser repassada para o consumidor “ O aumento do IPI também aumenta encargos administrativos, aumenta as taxas de juros”, comenta. Elhinaldo Augusto ressalta, porém que as perspectivas no setor automotivo devem melhorar após esse impacto inicial “Temos sempre as melhores expectativas,

principalmente no setor automotivo, que é um setor onde potencializa muitos empregos diretos e indiretos, e onde movimenta vários seguimentos, desde vendas de acessórios, seguros e outros mais”, afirma o gerente. Para Paulo Trovo, gerente comercial da Umuarama Motors (Toyota) o aumento do IPI não surtiram efeito nas vendas de janeiro, com aumento do número de unidades vendidas em relação ao mesmo período de 2013. Ainda de acordo com Trovo, o aumento do IPI só terá efeito a partir de março, mas que não prejudicará de forma significativa as vendas “Há outros fatores econômicos mais relevantes que o aumento IPI que já era uma coisa esperada”, comenta. Para Fernando Brito, diretor da empresa Fuji Motors (Honda) o

aumento do IPI já estava previsto e mesmo com os novos encargos, as vendas devem se estabilizar “O aumento do IPI já era esperado para o início desse ano, portanto não causa surpresa. O início de ano é um período sazonalmente de baixa de estoques, pois a maioria dos fabricantes entram em férias no final do ano, e a regularização e entrega dos produtos só vão se normalizar a partir de março”, afirma o empresário. Concessionárias: A cidade de imperatriz conta com representantes de todas as grandes montadoras. Além das empresas ouvidas nessa matéria, à ACII tem como associadas às concessionárias Privilegie (Hyundai), Entreposto (Renault/ Nissan), Planeta Veículos (Chevrolet) e Canopus (KIA).


6 | DEZEMBRO | JANEIRO DE 2014

Indústria START-UP

Suzano Papel e Celulose inicia produção da fábrica de Imperatriz FOTOS: ASSESSORIA SUZANO

Próximo de completar 90 anos, a Suzano Papel e Celulose iniciou em dezembro , a produção de celulose de eucalipto na fábrica de Imperatriz, no Maranhão. A unidade, com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas, é uma das mais modernas do mundo e sua produção atende prioritariamente, os mercados europeu e norte-americano. Toda a celulose da nova fábrica já conta com a certificação FSC – Cadeia de Custódia, concedida pela certificadora Imaflora em outubro de 2013. O suprimento de madeira vem de plantios próprios, do Programa Vale Florestar e de parcerias com produtores locais. Em setembro, a empresa recebeu a certificação FSC de Manejo Florestal (certificadora SCS-Sysflor). A planta industrial é referência em tecnologia e conta com duas

secadoras e dois fornos de cal, que permitem maior flexibilidade e estabilidade operacional. “Esse é um momento muito especial e que representa um salto importante para a empresa. Superamos o primeiro desafio, que era o início da produção, e agora estamos com nossas equipes focadas na evolução da planta”, explica Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose, lembrando que a curva de aprendizagem do projeto é garantida em contrato com os fornecedores de equipamentos. Para escoar a celulose, serão utilizados um ramal ferroviário próprio de 28 quilômetros, a ferrovia Norte-Sul e a ferrovia Carajás, essas duas últimas administradas pela Vale. A carga não sofrerá transbordo até o Porto do Itaqui, por onde será exportada. “A logística de escoamento da fábrica é um dos importantes

diferenciais do projeto”, afirma Walter. O investimento industrial inicialmente planejado foi de US$ 2,4 bilhões e o financiamento está equacionado. O investimento florestal é de US$ 575 milhões. A geração de empregos é estimada em 3.500 diretos e 15.000 indiretos. A Suzano investiu em programas de capacitação de pessoas na região com atuação em quatro frentes: o Capacitar, cursos de Construção Civil, Montagem Industrial e Serviços, que formou aproximadamente 7 mil pessoas para trabalhar na construção da nova unidade; o curso Técnico de Celulose e Papel, que formou 226 operadores, 108 contratados para atuar na linha de produção da fábrica; o Curso de Aperfeiçoamento em Manutenção Industrial, que qualificou 144 profissionais, dos quais 57 hoje tra-

balham na operação; e o Curso de Operador de Máquina Florestal, que treinou 285 pessoas, 149 já atuando na colheita do eucalipto e no abastecimento de madeira. Sobre a Suzano Papel e Celulose: A Suzano Papel e Celulose é uma empresa de base florestal e uma das maiores produtoras verticalmente integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina. Controlada pela Suzano Holding e parte do Grupo Suzano, investe no setor de papel e celulose há 90 anos, com operações globais em aproximadamente 60 países. Atualmente, possui seis unidades industriais: Suzano, Rio Verde, Limeira e Embu, no interior do Estado de São Paulo, Mucuri, na Bahia, e Imperatriz, no Maranhão. Sua capacidade de produção é de 4,7 milhões de toneladas de papel e celulose por ano. (Assessoria).


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Empresarial LEI

Lei anticorrupção empresarial entra em vigor

Está em vigor, desde o último dia 29, a chamada Lei Anticorrupção Empresarial. A nova legislação prevê que empresas e pessoas jurídicas respondam civil e administrativamente quando seus empregados ou representantes forem acu-sados de envolvimento em fraudes e demais atos de corrupção com agentes públicos. A lei foi criada após os protestos de junho de 2013. Alguns itens ainda precisam ser regulamentados. De acordo com a consultoria KPMG, 80% dos empresários brasileiros desco-nhecem a nova legislação. Entenda, abaixo, as principais mudanças, de acordo com Luiz Navarro, da empresa Veirano Advogados, que trabalhou na elaboração do texto e ocupou, ao longo dos

últimos anos, o posto de secretário executivo da Controladoria Geral da União - CGU. Em entrevista à revista “IstoÉ Dinheiro”, Navarro comentou os principais pontos da lei. Punição objetiva A empresa responderá por atos de corrupção (suborno com pagamento de propina por parte da empresa a um funcionário público), mesmo se não houver envolvimento direto por parte dos representantes ou donos. A empresa será responsabilizada se o Estado provar que ocorreu o ato de corrupção por um funcionário direto ou por um empregado terceirizado. A companhia responderá por qualquer ato que beneficie a empresa, mesmo sem o consentimento dos responsáveis.

Pena A punição mais prática é a multa, que pode variar de 0,1% a 20% do fatura-mento bruto do ano anterior. No entanto, as penalidades podem incluir a inter-dição da empresa. A multa deverá ser paga em cinco a dez dias da aplicação pela Justiça, mas a empresa poderá contestar a multa. Para tentar evitar que a penalidade seja contestada, a Lei prevê um “acordo de leniência”, em que a companhia poderá ter uma redução de até dois terços da multa. Para que o acordo seja efetivo, a empresa terá de reconhecer o ato de corrupção e coope-rar com as investigações. E se o ato de corrupção é cometido por funcionário ou dirigente? Se um funcionário for acusado de ato de corrupção, ele terá que se

defender como pessoa física. Fica a cargo da empresa decidir se dará ou não suporte jurídico. Controles internos As empresas terão que adotar mecanismos de controle e políticas internas an-ticorrupção, em que se contempla um código de ética, treinar a equipe em rela-ção à Lei Anticorrupção e ter um canal de denúncia. Muitas empresas presen-tes no Brasil já aderiram a essa prática, pois seguem códigos de conduta de seus países de origem como EUA, Alemanha, Reino Unido, onde as regras são avançadas. Empresas que tiverem programas anticorrupção poderão ter uma redução da pena, caso venham a ser autuadas por práticas ilícitas. (Com informações da revista “IstoÉ Dinheiro”).

5 franquias são abertas por hora no país, diz pesquisa

Um levantamento feito pela Rizzo Franchise mostrou que o

mercado de fran-quias brasileiro inaugurou 38 negócios por dia, ou

cinco por hora útil, no último ano. Segundo o estudo, 13.699 unidades franqueadas foram abertas em 2013. Neste levantamento, o setor teria faturado 325 bilhões de reais, contra os 117 bilhões de reais estimados pela Associação Brasileira de Franchising, que usa outra base para analisar o mercado. Em número de franqueadores, o crescimento foi de 5,1%, somando 2.711 marcas oferecendo franquias. O estudo mapeou ainda o

impacto do setor de franquias na geração de empre-gos. Segundo a Rizzo Franchise, o mercado gera 2,3 milhões de empregos dire-tos. Só as unidades inauguradas em 2013 abriram 285 mil novas oportunidades de trabalho. O maior setor é o de alimentação fast food, que representa 13,65% do mercado. Em seguida, aparecem saúde e beleza, com 13,54%, e vestuário, com 11,84%. Fonte: Exame


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Impostos TRIBUTOS

Contribuintes se preparam para a declaração do IR A expectativa é de aumento no movimento nas empresas de contabilidade

Começa no próximo mês o prazo de entrega da Declaração Anual de Imposto de Renda. Com o aumento da renda dos brasileiros e defasagem nas correções, de acordo com Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) há acumulo de 61,42% de defasagem do calculo do IR, considerando o período entre 1996 a 2013. Ou seja, a cada ano aumenta o número de brasileiros que entram no grupo dos que são obrigados a pagar imposto sobre a renda, uma vez que o limite de rendimento para ser isento tem subido menos que a inflação. “O governo apresenta um reajuste anual da tabela de isenção até 2015 no percentual de 4,5%

ao ano que segundo ele, está abaixo da inflação, suprime despesas com escola, deixa de fora aluguel e transfere obrigações do Estado para o contribuinte, que são em linhas gerais, grandes vilões do assalariado, liberando desconto com saúde privada onde só uma pequena parcela dos contribuintes têm acesso a esse privilégio. Segundo estudos, baseado na própria ideia do governo, teríamos uma defasagem de 54,10% desde 1996 que elevaria a isenção mensal para 2.754,95”, afirma Gilberto Alves Ribeiro, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas – SESCAP-MA. Ainda segundo Gilberto Alves Ribeiro a carga tributária brasileira é injusta “Para nós empresários contábeis que vivemos o dia a dia das empresas , dos empresários e funcionários, fica claro que não há planejamento do Governo que almeje diminuir a carga de impostos sobre contribuintes de menores salários e que são na verdade, os maiores con-

tribuintes neste País, e que veem seus salários sendo corroídos ao longo dos anos. Entendemos que o governo continua transferindo para o contribuinte funções que são obrigações constitucionais, a educação, saúde, segurança, moradia e lhe cobra duplamente não dando direito ao desconto integral”, comenta Gilberto Alves Ribeiro. Precisa fazer a declaração quem recebeu rendimentos tributáveis com soma anual igual ou superior a R$ 25.661,70 ou quem tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil. Há ainda outras categorias como o contribuinte que obteve receita bruta anual em valor igual ou superior a R$ 128.308,50 ou que até o dia 31 de dezembro de 2013, tenha tido a posse ou propriedade de bens ou direitos (inclusive terras) de valor total superior a R$ 300 mil. Empresas de Contabilidade: Com a chegada de novos contribuintes, as dificuldades técnicas e a segurança que um profissional de contabilidade traz aumenta a demanda na procura das empresas do setor contábil nesse período. Hélio Araújo, diretor para Assuntos Con-

tábeis e Tributários da ACII e proprietário da empresa Econtal lembra que quanto maior forem os rendimentos mais complexo é a declaração “Quanto mais situações financeiras o contribuinte tiver, maior é a complexidade de fazer a declaração de imposto de renda, devendo ele entregar esta responsabilidade a um profissional qualificado”, salienta. Ainda de acordo com Hélio Araújo, é preciso se preparar no ano anterior a declaração para juntar todos os documentos, evitando maiores transtornos “O contribuinte tem que estar se preparando para a declaração de 2015, pois a de 2014, todos os atos e fatos decorrentes da declaração já aconteceram até 31 de dezembro do ano passado, não tendo mais como resolver, somente declarar. Portanto, caso o contribuinte tenha mais de um cartão de crédito, mais de uma conta corrente em banco, caderneta de poupança, tenha viajado ao exterior ou vá viajar, tenha adquirido ou vá adquirir veículos ou imóveis, ele já deve começar a juntar esta documentação para a DIRPF, são os documentos do ano anterior que subsidiam a entrega da declaração de imposto de renda deste ano”, finaliza.


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Certificação FORNECEDORES

Procem capacita fornecedoras de grandes empreendimentos FOTO: ASSESSORIA PDF

Representante das empresas certificadas em Açailândia

Mais de 100 empresas foram qualificadas por obterem melhoria em sua gestão O Programa de Certificação de Empresas - Procem, principal ferramenta do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Maranhão - PDF-MA, capacitou mais de 100 empresas no Estado. O objetivo do Procem é habilitar fornecedores locais aos requisitos de gestão exigidos pelas grandes empresas compradoras atuantes no Maranhão e mantenedoras do PDF (Alumar, Cemar, Ceste, Eneva, Solar e Vale) que têm interesse no fortalecimento de suas redes de fornecedores. A certificação do Procem é uma ação do PDF-MA realizada pela Federação das Indústrias do Maranhão - Fiema e Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio - Sedinc. Neste ano, 2014, nove empresas foram certificadas pelo Procem: a Marka Engenharia, Edeconsil e Techmaster, em São Luís; Maquisul e Radiologia Bucal, em Imperatriz; e Construção 3M, Lucena Transportes, Mo-

Jairo Almeida dos Santos, vice-presidente da ACII e Carlos Jorge, coordenador do PDF

lifer Aluguéis e Molifer Montagens, em Açailândia. De acordo com Carlos Jorge Taborda Macedo, coordenador do PDF pela Fiema, as empresas obtiveram melhorias, adequaram-se aos requisitos de gestão estabelecidos pelas grandes empresas compradoras e se tornaram mais competitivas. Durante o processo de capacitação, as empresas alcançaram o nível de qualificação necessário nas áreas da qualidade e produtividade, saúde & segurança do trabalho e meio ambiente, gestão contábil tributária e trabalhista e responsabilidade social. “Essas empresas conseguiram cumprir todos os requisitos abordados pelo Procem; por isso, se tornaram potenciais prestadoras de serviços e fornecedoras de produtos para as grandes empresas, por apresentarem melhoria de seus processos de gestão”, afirmou Carlos Jorge. Patrícia de Mendonça, proprietária da Radiologia Bucal, relatou que sua empresa obteve muitos avanços durante o processo de implantação do Procem.

“Tínhamos conhecimento técnico no ramo onde atuamos, mas não conhecíamos a parte da gestão empresarial. O Procem nos possibilitou conhecer e colocar em prática ferramentas fundamentais para a boa gestão do nosso negócio. Estamos contentes com a certificação e pretendemos continuar aperfeiçoando a gestão da nossa empresa”, afirmou. A certificação das empresas em Açailândia e Imperatriz faz parte do plano de interiorização do PDF. “Assim como o Sistema Fiema, o PDF também vem ampliando suas ações no interior do Estado e a qualificação pelo Procem é uma das ferramentas do PDF para tornar as empresas mais competitivas e para desenvolver as indústrias instaladas fora da região metropolitana de São Luís. Essa é a primeira vez que empresas de Açailândia são qualificadas pelo Procem. Vamos desenvolver outras ações em diversos municípios”, declarou Albertino Leal, superintendente da Fiema. Em São Luís, a certificação foi entregue nas próprias empre-

sas. Em Açailândia, a entrega dos certificados aconteceu no Centro Empresarial e teve a parceria da Associação Comercial e Industrial de Açailândia - ACIA. Já em Imperatriz a solenidade ocorreu no Centro de Convenções e contou a parceria da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz - ACII. Para o superintendente de negócios, representante no PDF da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio - Sedinc e membro do Conselho Gestor do Programa, José Oscar de Melo Pereira, o Procem é uma ferramenta de desenvolvimento de grande importância para o Maranhão, por capacitar empresas maranhenses a se tornarem potenciais fornecedoras de produtos e serviços, além de aumentar a possibilidade de expandir seus negócios. “O Procem é executado por meio do Instituto Euvaldo Lodi - IEL, vinculada ao Sistema Fiema com a função de qualificar e certificar empresas maranhenses e aumentar a confiança dos compradores. Com a qualificação, as empresas podem gerar novos negócios e, consequentemente, empregos, renda e qualidade de vida para a população local”, declarou. A certificação do Procem tem validade de dois anos. Depois desse período, inicia-se o processo de recertificação das empresas interessadas para que elas possam permanecer com a melhoria na sua gestão. Em 2013, o PROCEM qualificou 24 empresas, sendo treze certificadas pela primeira vez em São Luís, Açailândia e Imperatriz, e onze recertificadas na Capital. (Assessoria)


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Estágio FORMAÇÃO

Estágios trazem ganhos para empresários e estudantes A ACII disponibiliza programa voltado para estágios extracurriculares FOTO: ARQUIVO ACII

ensino de onde os jovens veem. O estágio permite ao empresário cumprir seu papel social, contribuindo para formar as novas gerações de profissionais com a rapidez e o dinamismo que as empresas precisam. É preciso destacar ainda a relação custo-benefício que a contratação de um estagiário permite, com a possibilidade de o empresário ter um profissional qualificado, sem os encargos financeiros e tributários que a uma vaga efetiva implica. A Associação Comercial e Industrial de Imperatriz mantém um serviço de inter-mediação entre empresas e instituições de ensino para programas de estáInstituto PROE é parceiro da ACII em programas de estágios gios. Em parceira com o Instituto PROE, a instituição conta Um estágio pode ser o pri- também saem ganhando, visto atualmente com estagiários em meiro passo para a entrada no que o estágio cria e mantém o empresas como a Tagrosal e o mercado de trabalho, já que se espírito de renovação e inovação Condomínio Residencial Lívia, trata de uma experiência que pos- dentro delas, proporcionando além de órgãos públicos, como sibilita o enriquecimento pro- novos conhecimentos e avan- a Prefeitura Municipal de Impefissional de jovens que almejam ços tecnológicos e conceituais, ratriz. sucesso na carreira. As empresas difundidos pelas instituições de De acordo com Thalyta

Lourdes Brito, estagiária pelo PROE na Prefeitura Munici-pal, a experiência tem sido enriquecedora “Essa é uma ótima oportunidade de avaliar minha opção profissional em relação ao meu potencial e de desenvolver potencialidades profissionais, aliando a teoria adquirida no ensino superior com a prática do estágio, transformando assim minhas predisposições em habilidades” afirma a estudante de Administração. Para o executivo da ACII e coordenador do PROE em Imperatriz, Oséias Miranda, tanto os estudantes como as empresas ganham com programas de estágio. “Os participantes têm a oportunidade de entender na prática a rotina e desafios da profissão que escolheram. Já os empresários ganham com a inovação e co-nhecimentos trazidos pelos estagiários”, afirma Oséias Miranda.


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Associativismo INVESTIMENTOS

Fiema triplicará investimentos em 2014 FOTOS: ASSESSORIA FIEMA

Novas unidades móveis do Senai e Sesi no pátio da sede da Fiema em São Luís

O Sistema Fiema triplicará o volume de investimentos em 2014. A previsão é que sejam aplicados R$ 36,1 milhões na construção de novas unidades, aquisições de unidades móveis, renovação de equipamentos e treinamento de pessoal. No ano passado, as quatro casas que compõe o Sistema (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai, Serviço Social da Indústria - Sesi, Instituto Euvaldo Lodi - IEL e a própria Fiema) aplicaram R$ 11,5 milhões. Os maiores esforços serão feitos na construção de duas novas unidades para o Senai, uma em Rosário e outra em Açailândia, e de sete novas unidades Sesi Indústria do Conhecimento. Segundo o presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves, os recursos já estão disponíveis. “A nossa meta é fazer mais de 90 mil matrículas este ano, nos cursos de formação profissional, educação executiva e educação formal que as quatro casas que compõe o Sistema

Fiema oferecerão. Queremos contribuir de maneira decisiva para o desenvolvimento da economia maranhense e por isso ampliamos o volume de investimentos previstos para este ano”, explicou Baldez. Outra orientação é usar o volume de investimentos para interiorizar as ações previstas, tanto que todas as novas instalações que serão construídas em 2014 serão feitas no interior do Estado. “Vamos aonde a indústria está. Os novos distritos industriais estão todos no interior e os grandes investimentos em andamento, como a planta da Suzano e a aciaria da Ação Verde do Brasil, estão acontecendo no interior”, afirmou Baldez. “Além disso, entendemos que há um florescimento industrial fora da capital e é missão da Fiema contribuir decisivamente para dar apoio a essa nova indústria, que demanda novos perfis de profissionais em nível técnico e novos serviços, principalmente no que diz respeito à promoção da quali-

Edilson Baldez das Neves, presidente da FIEMA

dade de vida”, completou o presidente da Fiema. Expansão: Hoje, o Sistema Fiema está passando por um processo de restruturação para adequar as quatro casas às novas demandas que estão surgindo com a expansão do parque industrial maranhense, em especial no Litoral Norte e na Região Sudoeste do estado, onde ficam Açailândia e Imperatriz. De acordo com dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio - Sedinc, estão sendo investidos cerca de R$ 120 bilhões no estado. Segundo o presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves, é necessário adequar as quatro entidades que formam o Sistema Fiema e os primeiros passos para torná-los mais efetivas ao novo momento da economia maranhense já foram dados. “O esforço é para ajustar a gestão. Primeiro unificamos o Sistema, criando uma superintendência corporativa que atende a todas as casas na área

administrativa e financeira, o que liberou os nossos técnicos para suas atividades fins. Com isso, temos melhores condições para trabalhar, quer na formação de mão de obra, quer no atendimento das empresas industriais, quer no fortalecimento das lideranças empresariais”, disse. Outros passos já estão sendo dados e vários investimentos em estrutura física estão sendo realizados. De acordo com o Plano de Desenvolvimento e Evolução do Sistema Fiema, serão investidos cerca de R$ 67 milhões em construção e ampliação das unidades, modernização de equipamentos e infraestrutura e aquisição de unidades móveis. Deste total, R$ 11,5 milhões foram investidos em 2013 e outros R$ 36,1 milhões serão aplicados este ano. O restante será aplicado entre 2015 e 2016. “Estamos preparando o Sistema para atender melhor ao Maranhão, que cresce acima da média nacional”, finalizou Baldez. (Assessoria).


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Educação


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