Edição Especial Festas de Agosto 2016
Corações Eucarísticos
Abertura Oficial das Festas de Agosto 2016 “Desfile da Entrada dos Carros de Lenha”
Festas de Agosto 2016
No dia 31 de julho, os Festeiros de Agosto 2016, Maria de Lourdes e Vasco, Ana Maria e Carlos, coordenaram o tradicional “Desfile da Entrada dos Carros de Lenha”, iniciando assim oficialmente as Festas de Agosto! Para todo são-roquense, este é um dia de muita alegria e união das famílias. A nossa cidade estava lotada, as ruas cheias de pessoas que aguardavam ansiosas para a passagem do Desfile.
Durante o mês de agosto, nos dias 15 a 21, estará acontecendo na cidade de Belém do Pará, o 17º Congresso Eucarístico Nacional - CEN 2016. Coincide, portanto, com o apogeu das Festas de Agosto: dia 15 - Nossa Senhora da Assunção e dia 16 - São Roque. Queremos, assim, neste pequeno artigo, aproximar Maria de Nazaré e São Roque deste evento nacional a ser celebrado cujo tema é a “Eucaristia e partilha Missionária”. Buscamos situar os jovens Maria e Roque, no mistério eucarístico, e ver como ambos procuraram ser um “sacrário vivo” abrigando o próprio Jesus em seu coração e por Ele dedicaram sua vida. Todos nós conhecemos a Capela do Santíssimo na Igreja Matriz. Temos o costume de fazer uma visita ao Santíssimo toda vez que entramos na Igreja. Certamente, se trata de um ato belíssimo e que devemos sempre incentivar, deixando de lado, por um instante, devoções particulares a este ou àquele santo, e devocionismo que precisa ser purificado. O centro da Capela do Santíssimo é o sacrário onde se guardam as hóstias consagradas na Santa Missa para a adoração dos fiéis e para que possam ser levadas aos doentes e ausentes, fora da Missa. O Catecismo da Igreja Católica - CIC afirma que o sacrário deve estar localizado “nas igrejas em um dos lugares mais dignos, com o máximo decoro”. A nobreza, a disposição e a segurança do sacrário eucarístico devem favorecer a adoração do Senhor realmente presente no Santíssimo Sacramento do altar - 1240. Portanto, em que sentido a Virgem Maria e São Roque são “sacrários vivos”? De que jeito os cristãos se tornam “sacrários vivos”? De que modo a Eucaristia nos impele à missão? Tudo parte de Cristo Senhor! Cristo é o verdadeiro templo de Deus, “o lugar em que reside a sua glória”. E pela graça de Deus, também os cristãos se tornam templos do Espírito Santo, pedras vivas com as quais é construída a Igreja - CIC 1197. Assim, Maria, a mãe de Jesus, por seu “sim” ao Senhor, tornou-se morada do Verbo. Maria acolheu em seu seio o Filho de Deus encarnado. O Verbo se hospedou, se abrigou, constituiu morada no seio de Maria de Nazaré. E Maria acolheu Jesus e caminhou com Ele na qualidade de discípula missionária. Inclusive, marcou presença no Calvário, confirmando, assim, sua fidelidade.
Esta bela tradição se mantém viva no coração dos católicos do nosso município desde 1881, quando o Pe. João Carlos Cunha, os Festeiros da época e o líder político Quirino de Aguiar resolveram reunir as doações que a Igreja recebia em um mesmo dia. Então, os fiéis trouxeram, em carros de bois, as suas doações, produtos de suas propriedades, principalmente a lenha, como forma de agradecimento pelas graças alcançadas. Com a renda obtida, foi adquirida a atual imagem de São Roque. Vinda da França, terra natal do nosso Santo Padroeiro, chegou ao Porto de Santos e, de lá, foi trazida até a nossa cidade por carros de bois. Ou seja, há 135 anos, o “Desfile da Entrada dos Carros de Lenha”, marca a abertura das Festas de Agosto. A cada ano, os Festeiros, orientados pelo nosso Pároco Pe. Daniel Balzan e pelo Zé do Nino, desenvolvem um tema para o desfile.
SÃO ROQUE
Edição Especial nº 12
SÃO ROQUE
Por semelhança, o jovem Roque fez o mesmo, hospedou Jesus Eucarístico em seu coração. Dele buscava forças para perseverar no caminho. Visitava as Igrejas de Nossa Senhora e inspirado nela iniciou sua peregrinação rumo à Cidade Eterna - Roma. Fortificado pela Eucaristia e pela meditação da Palavra, tornou-se missionário itinerante proclamando um anúncio de esperança aos atingidos pela peste negra. Carregando Jesus em seu coração, marcava presença atuante junto a eles. Portanto, todos nós podemos e devemos ser “sacrários vivos” hospedando Jesus em nosso coração e torná-lo presente em nosso meio. Não é isso que professamos quando dizemos: “Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)”? Que a Eucaristia nunca falte na vida do discípulo e na vida da Igreja. Foi o próprio Jesus que quis ser Eucaristia, para permanecer sempre conosco e nós perto dele! Pe. Daniel Balzan - Pároco
Mensagem dos Festeiros de Agosto 2016
Neste ano de 2016, houve a participação de vários grupos de música e dança que abordaram o tema do folclore e do “Ano da Misericórdia”. Assim disse o Pe. Daniel: “Os grupos que participaram, os meninos e as meninas, todos eles deram o melhor de si para comunicar algo; isto para mim, para todos nós, é uma bênção, é uma comunhão, muita participação!”. Em seguida, entraram os carros de bois de Cambuí e os tratores das famílias são-roquenses que, como um sinal de fé e agradecimento, trouxeram as suas doações. A Paróquia São Roque agradece muito a todos os doadores que, atendendo à solicitação da Polícia Militar e da nossa Igreja, colaboraram e participaram com seus tratores ou, então, que contribuíram com o “Livro de Ouro”. Lembramos que esta medida foi tomada visando a segurança das nossas famílias! Ao final do Desfile, o Pe. Daniel ministrou a santa bênção a todos os presentes: “Que Deus todo-Poderoso, por intermédio de São Roque e Nossa Senhora da Assunção, vos abençoem e vos guardem, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!”.
As Festas de Agosto 2016 têm como tema a “misericórdia”, em razão deste Ano Santo. Como festeiros e membros da Igreja de Cristo, “é difícil deixar o coração quieto quando o pedido vem de um coração inquieto: o do Papa Francisco”. Neste Ano Jubilar da Misericórdia, o Santo Padre, sentindo a necessidade de mudanças diante da realidade do mundo, pede atitudes cristãs. Dentre elas estão as obras de misericórdia corporais e espirituais. Agir de acordo com os ensinamentos de Jesus é abrir o coração para aqueles que vivem nas mais variadas misérias existenciais e socorrê-los por meio de ações concretas e eficazes. São Roque, o peregrino do amor, viveu intensamente o Evangelho da misericórdia. Imitando os gestos de Jesus, socorreu os pobres e os doentes de seu tempo e semeou a esperança no coração daqueles que eram humilhados e rejeitados pela peste. Caminhando com a Igreja neste ano especial, procuremos todos nós experimentar o amor de Deus e socorrer todos aqueles que precisarem de nós. Viva nossos Santos Padroeiros! Viva São Roque e Nossa Senhora da Assunção! Sobre a Festa: A Festa dos nossos Santos Padroeiros é, certamente, uma das maiores festas religiosas do interior paulista. No Brasil, há outras festas que aglomeram populações enormes, como por exemplo o Círio de Nazaré, em Belém do Pará. Para que a nossa festa aconteça, os festeiros trabalham duramente o ano inteiro e contam com uma equipe de casais de apoio, pais de festeirinhos e voluntários. O início oficial da Festa se dá com a chamada “Entrada dos Carros de Lenha” no domingo que antecede a Novena Diária. O ápice da Festa são os dias 15 e 16 de agosto, com as Procissões de Nossa Senhora da Assunção e São Roque. Carlos Antonio Vilhena e Ana Maria Cerioni Souto Vilhena / Vasco Trestini Neto e Maria de Lourdes Martos Martins Trestini Festeiros de Agosto 2016
Edição Especial Festas de Agosto 2016
AOS DEVOTOS E PEREGRINOS Caríssimos paroquianos, leitores e visitantes, sejam bemvindos! A Paróquia São Roque os acolhe de coração aberto como a mãe acolhe os filhos. Jesus nos quer assim: uma Igreja mãe, mestra e discípula. Igreja hospitaleira, misericordiosa, indo ao encontro de todos, especialmente os que mais necessitam. Este número é preparado especialmente para vocês! Por ocasião das Festas de Agosto, a Paróquia faz questão de entregar a cada fiel, como lembrança, uma cópia desta Edição Especial. Vocês fazem parte da Paróquia, pois todos os anos marcam presença entre nós. Trata-se de uma presença espontânea, alegre e cheia de fé. Que este costume se perpetue e crie raízes para que cresçamos como Igreja e família. O nosso jeito de celebrar é este: muito entusiasmo, muita devoção, muita fé. Pois esta festa tem algo muito especial! Esta festa evoca, convoca e provoca os participantes. Vista de dentro transmite fé, envolvimento e participação. Ela tem todo um dinamismo peculiar. Um desabrochar próprio e singular. Ela é como uma flor que se abre aos poucos e quanto mais se abre mais belo o esplendor! Mas também a festa convoca pessoas. São milhares e milhares os peregrinos que comparecem para este evento. Ninguém vem obrigatoriamente. Todo o mundo comparece porque gosta e se sente envolvido por ela. Esta festa faz parte do calendário da cidade. Mais ainda, faz parte da alma da cidade. Sem ela a cidade fica incompleta. A festa irmana pessoas, faz comunidade, gera família. Família reunida em torno de Jesus, Maria e São Roque.
Edição Especial Festas de Agosto 2016
Os Sinos da Igreja Matriz São Roque Os sinos da Igreja Matriz foram um gesto concreto da “Campanha dos Sinos” realizada no ano de 1958 sendo Pároco o Pe. Luciano Túlio Grilli, em comemoração do centenário das aparições da Virgem Maria em Lourdes – França. Os sinos foram fabricados no Rio Grande do Sul, pela fundição Bellini Cia. Ltda. - Porto Alegre em 1958. Muitas são as Igrejas e Capelas que tiveram seus sinos fundidos nesta empresa localizada na cidade de Garibaldi. Os sinos abrigados na torre da Igreja Matriz são três e pesam 650, 350 e 250 kg respectivamente. Foram abençoados na festa da conversão do Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso, dia 25 de janeiro de 1959, por Dom Vicente Marchetti Zioni, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, sendo Arcebispo o Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta. Dom Motta era o décimo quinto bispo de São Paulo, sendo seu terceiro arcebispo e primeiro cardeal. Empenhou-se muito para concluir as obras da Catedral da Sé, ainda sem as torres, durante as comemorações do quarto centenário da cidade de São Paulo. A catedral teve seus sinos abençoados pelo Cardeal Motta a seis de janeiro de 1959, na festa da Epifania do Senhor, ou seja, no começo do mesmo mês que os sinos da Matriz de São Roque foram abençoados! Os sinos se encontram acoplados a estrutura forte de madeira em forma triangular assentada numa laje de concreto, com motores, correias e rodas para o badalo dos mesmos. Todos eles trazem detalhes que contemplam a fé católica: cenas bíblicas e figuras de santos católicos, especialmente, da Virgem Maria. Conforme “O Democrata” de 31 de janeiro de 1959 tiveram como paraninfos o casal Antonio Augusto de Mattos, casal Irineu José Silveira e o Prefeito Municipal Sr. Lívio Tagliasaschi e Exma. Sra. A DESCRIÇÃO DOS SINOS: Observa-se que o estilo artístico dos três sinos é o mesmo. Todos têm as mesmas decorações em relevo, como também a inscrição Bellini Cia Ltda Porto Alegre, a referência ao centenário das aparições da Virgem e o ano do episcopado de Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Cardeal Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo na época. A inscrição está em Latim que é a língua oficial da Igreja Católica Apostólica Romana: Anno - C - Ap. Virginis Concep – Lourdes Regnante - PP - Joanne XXIII - Card - Motta Archiepiscop - MCMLVIII. Portanto, “Ano - Cem - Aparições Imaculada Virgem Sino Grande Lourdes - Papa reinante João XXIII - Cardeal Motta Arcebispo - 1958”. As decorações contemplam cachos de uva, peras, arandelas com flores, frutos do campo, trigo, morangas etc. Na realidade, cada sino é uma verdadeira obra de arte e exibe em seu contorno cinco cenas: Jesus Crucificado e as mulheres, São José com o menino Jesus, o Anjo de Guarda, São Roque e Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Vasos ornamentais separam essas figuras. Segue-se uma descrição de cada cena: A 1ª cena se refere às mulheres que acompanharam Jesus pelo Calvário conforme relatam os Evangelistas. A cena é de João que afirma: “A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz. Jesus viu sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à sua mãe: Mulher, eis aí o seu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a sua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa” Jo 19, 25-27. A 2ª cena apresenta São José com o menino Jesus nos braços. São José foi declarado patrono da Igreja pelo Papa Pio IX no dia 8 de Sino Pequeno dezembro de 1870 por ele ter sido o protetor de Jesus. O mesmo Papa, em 1854 já tinha proclamado o dogma da
A FORÇA DA FÉ Eis que estamos vivendo as Festas de Agosto. Da grande Nossa Senhora da Assunção e de São Roque. A passos largos, porque a Terra não roda mais na mesma velocidade de antes. Pelo contrário, ela continua evoluindo no espaço, produzindo um tempo muito mais breve, muito mais veloz. Até os oceanos e os ventos assustam-se, e assustam a humanidade, essa mesma humanidade que “cutuca a onça com vara curta”, isto é, que abusa de seu astro-morada, de luz estelar, não própria, mas cheio de recursos indispensáveis, interessantes e belos para o ser humano, essa fagulha de vida – por que não reconhecer? – ignorante e prepotente. Mas alguma coisa pode fazer a diferença: uma abertura para o Infinito. Uma noção da existência de um Criador. Uma consciência do Poder Divino. Um reconhecimento do Bem e do Mal. É nesta hora que os santos se fazem sentir. Gente como a gente. Por isso, dedicamos tanta devoção às imagens. Elas nos lembram que os grandes santos foram homens. E que os homens sempre podem ser novos santos. Sem mistérios e sem privilégios. Sujeitos ao sofrimento. Que sempre sentem o mundo como ele deve ser sentido: com humildade. Dom Helder Câmara dizia: “Humildade é a Verdade”. Só através da humildade podemos fugir da miséria humana e aproximar-nos de Deus. É a humildade que leva os santos a entender e amar os irmãos, principalmente aqueles que sofrem. Na prática da humildade eles encontraram e encontram o poder de fazer milagres. Não duvidemos. O nosso São Roque, na sua celebração, nos dá a força da fé, a maior e mais forte potência do coração do
Sino Médio
Imaculada Conceição de Maria. A 3ª cena contempla o Anjo de Guarda protegendo um menino do perigo em volta. A 4ª cena traz a imagem de São Roque vestido de peregrino, com cajado na mão, sem chapéu, parecido com a imagem que se encontra no nicho do presbitério da Matriz. A 5ª cena exibe a figura de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, com seu manto sagrado. AS DIMENSÕES DOS SINOS: O sino maior tem as seguintes dimensões: circunferência - 314 cm; diâmetro - 100 cm; altura 80 cm; pêndulo - 99 cm. Situa-se na direção da Praça da Matriz. A inscrição Bellini Cia. Ltda. se encontra na parte superior do sino enquanto a referência ao Cardeal Motta e às Aparições da Virgem Maria, na parte inferior. As dimensões do sino médio são: circunferência - 250 cm; diâmetro - 80 cm; altura - 70 cm; pêndulo - 83 cm. Situa-se na direção da Rua Sete de Setembro. A inscrição Bellini Cia. Ltda. se encontra na parte superior enquanto a referência ao Cardeal Motta e às Aparições da Virgem Maria, no meio do sino. As dimensões do sino pequeno são: circunferência - 220 cm; diâmetro - 70 cm; altura - 60 cm; pêndulo - 71 cm. Situa-se na direção da Avenida Tiradentes. A inscrição Bellini Cia. Ltda. se encontra na parte superior do sino enquanto a referência ao Cardeal Motta e às Aparições da Virgem Maria, na parte inferior. DEDICAÇÃO DOS SINOS: Na época em que os sinos foram adquiridos, a Paróquia ainda festejava as festas do Padroeiro e do Divino na mesma ocasião. Num ambiente rural e ainda em tempo pré-conciliares, os Párocos ajeitavam as festas para a comodidade dos fiéis. Por isso a junção das duas festas. Pergunta-se: por que os sinos da Matriz são três? Não podiam ter sido cinco? Várias são as interpretações possíveis. Mas isso é mais subjetividade que história! Teriam os sinos sido dedicados ao Divino, São Roque e Nossa Senhora? Pode ser! Observa-se que na época o Divino e São Roque eram celebrados juntos, tendo um casal de festeiros para o primeiro e dois casais para o segundo. POR QUE OS SINOS TOCAM? Há pessoas que não sabem o porquê. Muitos acham simplesmente para tocar as horas. Numa época diferente da nossa, seus badalares comunicavam mensagens aos paroquianos que viviam num ambiente rural. Servia para anunciar casamentos, batizados, mortes, missas e festas. Toda a comunidade ficava sabendo o que estava acontecendo mediante a melodia entoada. O ritmo das badaladas expressavam sentimentos diferentes: dor, alegria, oração e ação de graças etc. Os sinos da Matriz formam um conjunto. Este arranjo musical tem uma dupla finalidade: transmitir um som harmonioso ao serem tocados em conjunto e mensagens específicas quando tocados separadamente. Seguindo o costume da época, os sinos tocam juntos em dias festivos, como os domingos, dias santos e festas de padroeiros. Chamam as pessoas a rezar três vezes ao dia: início do dia, ao meio dia e fim da tarde. Em nossa Paróquia, os sinos tocam às 06h30, 12h e às 18h. Como dito acima, os sinos eram um meio de comunicação da Paróquia com os paroquianos em ambiente rural. Portanto, o sacristão tinha todo um manejo para tocá-los conforme a hora e a ocasião. Hoje tudo é mecanizado e automático! Mas nem sempre era assim. Por exemplo, o sino médio, tocado sozinho e de modo espaçoso, comunicava lamentação, saudade como por ocasião da morte de alguém, transmitia choro e silêncio. O sino menor era tocado para chamar os fiéis à Missa. O toque era diferente e todos entendiam essa linguagem. Tocava antes do início da Missa, um toque por segundo, durante trinta segundos. Hoje, no ambiente urbano e muito barulhento, quase não se escuta mais e não se dá atenção ao toque dos sinos. No entanto, continuam tocando, a partir da torre da Matriz e das Capelas, chamando o povo a rezar e a participar da Santa Missa. É uma das maneiras da Igreja marcar presença na cidade. Que os sinos, portanto, continuem comunicando e fazendo ecoar em nossos corações preces, agradecimentos e paz! Pe. Daniel Balzan - Pároco
homem. Através de Cristo, São Roque faz grandes milagres. E transmite, a quem pede, a força de crer. De crer e de amar. E de fazer o Bem. Do jeito que pudermos, como conseguirmos, com maior ou menor capacidade. Serão certamente, através dele, nossos pequenos milagres. Colaboração: Nice Infanti Oração a São Roque: Glorioso São Roque, alcançai-nos de Cristo Nosso Senhor as graças que nos são necessárias para vivermos dignamente a vida cristã. Aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade. Seguindo o vosso exemplo queremos amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como Cristo nos mandou. Queremos ajudar aos pobres, aos doentes, aos necessitados de toda a espécie, como vós mesmo o fizestes. E que um dia, na glória do céu, nós possamos, convosco, gozar da vida eterna. Amém!
PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA 15 de agosto: N. Sra. da Assunção 06h00 - Alvorada Festiva 16 de agosto: São Roque 07h30 - Santa Missa Alvorada Festiva - 06h00 10h00 - Solene Missa de Nossa Senhora Santa Missa - 07h30 17h00 - Solene Procissão Solene Missa Campal de São Roque - 10h00 Festas de Agosto 2016 Santa Missa dos Romeiros - 14h00 * 359 anos * Solene Procissão - 17h00
Expediente
Finalmente, esta festa provoca a todos. Ela emociona os que dela participam com fé. Ela toca os corações dos que têm fé. O olhar penetrante, fixo e concentrado na imagem nos leva a Jesus, a Maria e a Roque - o peregrino do amor. Ela é envolvente, cativa e encanta os que deixam se envolver por ela. As palavras desaparecem e a emoção toma conta da alma. Aí a pessoa chora, sorri, vibra e comunica algo profundamente humano e divino ao mesmo tempo. É a festa de São Roque! Obviamente, vista de fora, especialmente aos que têm opção confessional diversa ou não católica, esta festa aparece como simples folclore e nada mais. Aos cínicos que não vêm com bons olhos a Igreja Católica e que desprezam a fé, estas festas aparecem como ilusão e alienação. Aos que têm uma fé genuína, porém, a festa gera sentido. Celebrar é preciso. Porém, não de qualquer jeito ou sem a devida interiorização. O que faz da festa um evento belo e marcante não são tanto as ornamentações e os enfeites. Não é aquilo que o mundo chama de “glamour” e “charme”. Aliás, o luxo e o exagero estão em moda hoje. No entanto, são um perigo, capazes de roubar a genuinidade da alma que celebra. O que faz a festa realmente bela e envolvente é o jeito de ser genuíno das pessoas: sua fé, sua participação, seu compromisso com a comunidade. São as famílias que buscam estar presentes num ambiente bom e seguro. Pois, o próprio Jesus nos garante: “Pois, onde há dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu, no meio deles” - Mt 18, 20. Fique conosco e aguardamos vocês no ano que vem. Que Deus, pela intercessão da Virgem Maria e São Roque, acompanhe vocês sempre! Pe. Daniel Balzan - Pároco
Publicação da Paróquia São Roque - Diocese de Osasco Edição Especial nº 12 - Festas de Agosto 2016 Coordenação e Diagramação: Thaíza Thiemi da Luz Diez Vecino Kono Colaboradores: Pe. Daniel, Festeiros, Nice Infanti e Lauro Júnior E-mail: comunicapsr@gmail.com / Telefone: (11) 4712-5391 Impressão: Gráfica O Democrata / Distribuição Gratuita