Informativo Interno nº 163 - abril de 2015
Estudo analisa movimentos de tecnologia social no Grande ABC
Servidores recebem cartilha de desburocratização
Conheça o Coletivo de Consumo da UFABC
Santo André celebra 462 anos com shows
Entenda o que é Gestão de Riscos e Auditoria Baseada em Riscos
Saiba mais sobre crédito orçamentário e recurso financeiro
Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 163 – abril de 2015
UFABC terá cartilha de desburocratização A Universidade Federal do ABC lançará em breve uma cartilha de desburocratização com o objetivo de facilitar o fluxo de atividades e a comunicação entre os setores da instituição. O documento aborda temas relevantes para o ambiente de trabalho, como o uso do e-mail de forma eficiente e a delegação de tarefas. A cartilha tem um total de 10 itens, classificados como os “Mandamentos da Desburocratização”, e entre os tópicos podem ser destacados: “E-mail também é documento”, “Toda reunião deve ter uma pauta”, “Questione-se sempre” e “Evite coleção de autógrafos”. O material está sendo desenvolvido pela Assessoria de Comunicação e Imprensa da Universidade e estará disponível em breve para todos os servidores técnicoadministrativos, por meio de site e e-mail institucional.
Universidade conclui Relatório de Gestão ÃO – UFABC 2014 RELATÓRIO DE GEST
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A Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Propladi) incluiu no sistema do Tribunal de Contas da União (TCU) o Relatório de Gestão da UFABC referente ao exercício 2014. Esse documento reúne informações sobre setores da instituição, governança, relacionamento com a sociedade, ambiente de atuação, planejamento e resultados, execução orçamentária e financeira, gestão de pessoas, patrimônio, tecnologia da Informação, recursos renováveis, atendimento a órgãos de controle, informações contábeis e indicadores de desempenho. A íntegra do Relatório está disponível no sítio da Pró-Reitoria (propladi.ufabc.edu.br/) na área de Informações Institucionais.
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Fotos: Vinicius Carmo
Projeto de Extensão incentiva o consumo responsável na Comunidade Acadêmica da UFABC
Com um pouco mais de um ano de existência, o projeto “Coletivo de Consumo UFABC” já atingiu mais de 780 famílias da região, incentivando o consumo responsável e criando grupos de consumo dentro da UFABC e na Associação Oeste de Diadema. Coordenado inicialmente pelo técnico administrativo Vinícius Tadeu Carmo e agora em seu segundo ano pelo Prof. José Paulo Guedes Pinto, o projeto visa à compra coletiva de alimentos agroecológicos e orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar, para valorizar a produção de pequenos agricultores por meio de um comércio justo e do incentivo ao consumo responsável. Mas o que significa consumo responsável? Para responder a essa pergunta é necessária uma reflexão crítica à cerca de onde vem e para onde vão os produtos que você consome diariamente. Em uma pesquisa realizada pelo projeto, foi constatado que as pessoas compram os produtos de diversos gêneros levando em consideração apenas o seu desejo e sua necessidade, sem pensar no que esse ato provoca ao mundo à sua volta.
Com o consumo de alimentos, esse sentimento continua o mesmo. A maioria das pessoas se preocupa mais com a aparência, sabor e preço do alimento, deixando de lado suas consequências para a saúde, o meio ambiente, a sociedade, a cultura, a economia e o mundo. Lembrando também que, muitas vezes, ao comprar um produto estamos alimentando atitudes que podem ou não ser sustentáveis. Feita essa reflexão crítica e entendendo o cenário de consumo citado acima, podemos então aplicar em nossa rotina os conceitos de consumo responsável, que é a contribuição do consumidor na prática para as transformações em busca de uma melhor qualidade de vida com sustentabilidade social, econômica e ambiental. Sendo assim, esse consumidor busca alternativas, ajudando a construir opções saudáveis, sustentáveis e responsáveis de produção, comercialização e consumo. Conhecendo os conceitos de consumo responsável, a alternativa mais próxima da comunidade acadêmica da UFABC para ajudar na construção de opções sustentáveis de consumo é o Projeto “Coletivo de Consumo” da ProEx.
Proex
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Você tem curiosidade de saber sobre o orçamento da UFABC ?
Crédito Orçamentário X Recurso Financeiro Qual a definição para os termos: Crédito Orçamentário e Recurso Financeiro? Na técnica orçamentária é habitual se fazer a distinção entre as palavras CRÉDITO e RECURSO. Reserva-se o termo CRÉDITO para designar o lado orçamentário e RECURSO para o lado financeiro, desta forma o CRÉDITO é o orçamento consignado na Lei Orçamentária Anual – LOA, e RECURSO é o financeiro, portanto, dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária. Por que há confusão na interpretação dos termos: Crédito Orçamentário e Recurso Financeiro? Há confusão pelo fato de que a execução tanto orçamentária como financeira estão atreladas uma a outra. Crédito e Recurso são duas faces de uma mesma moeda. Havendo orçamento e não existindo o financeiro (o dinheiro, propriamente dito), não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro, mas não se poderá gastá-lo, se não houver a disponibilidade orçamentária. Quando ocorrem as execuções orçamentária e financeira? A execução orçamentária ocorre quando da utilização dos Créditos Orçamentários, no momento em que se contrata uma pessoa jurídica ou física para a execução de serviço ou fornecimento de bem. Já a execução financeira, por sua vez, representa a utilização de Recursos Financeiros para realizar pagamento da pessoa jurídica ou física contratada, após a prestação de serviço ou fornecimento de bem. De que maneira ocorre a execução orçamentária? Conforme informado na Publicação nº 3, na UFABC, à medida que se observa necessidades, são instruídos processos pelas unidades administrativas da Universidade para aquisição de bens ou contratação de serviços, os quais são encaminhados para licitação. Para essas demandas é reservada parte suficiente de créditos orçamentários. Depois de finalizada a licitação, se bem sucedida, é firmado contrato com a empresa ou pessoa vencedora e o orçamento reservado para a respectiva despesa é efetiva e formalmente vinculado à contratada, contraindo-se uma obrigação. De que maneira ocorre a execução financeira? Dando sequência às ações mencionadas na questão anterior, após a execução do serviço ou fornecimento do bem, é realizado o pagamento em espécie à contratada. O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor, extinguindo-se a obrigação. Este pagamento normalmente é efetuado em conta bancária do favorecido por intermédio do Banco do Brasil S/A. Na próxima edição, informaremos sobre o ciclo orçamentário do Governo Federal. Até mais!
Consulte as publicações anteriores no site da Propladi: http://propladi.ufabc.edu.br/orcamento/curiosidades
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Propladi
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Auditorito Você já ouviu falar de Gestão de Riscos e Auditoria Baseada em Riscos?
Olá pessoal! Fiquem ligados: embora os nomes sejam parecidos, estamos falando de coisas diferentes. Em primeiro lugar, vamos entender o conceito de risco. Quando falamos em riscos, estamos nos referindo à possibilidade de algo acontecer e afetar a realização dos objetivos traçados pela instituição.
As atividades desenvolvidas com o intuito de dirigir e controlar uma organização no que se refere ao risco, visando melhorar a governança corporativa, a conformidade com a legislação, reduzir perdas e custos, tornar a alocação de recursos mais eficaz, identificar melhores oportunidades e reduzir ameaças, chamamos de Gestão de Riscos.
UFABC
Já a Auditoria Baseada em Riscos (ABR) é uma metodologia que prioriza as ações de auditoria, alinhando-as em relação à gestão de riscos, que deve ser realizada pela instituição como um todo. Ela possibilita que a Auditoria verifique e explicite à alta administração se os controles internos das operações desenvolvidas pela organização estão adequadamente alinhados aos objetivos e à missão organizacional de maneira eficaz. Bem, hoje ficamos por aqui. E você não corra o risco de perder nossas próximas edições. Até logo! Auditorito Auditoria Interna
A cidade de Santo André realiza no próximo domingo, dia 12, em parceria com a rádio Mix FM, um show com diversas atrações como a banda Onze 20, a cantora Pitty e o rapper Projota. O evento faz parte das comemorações do aniversário de 462 anos do município. A festa, que acontece no Parque Central, tem previsão para começar às 12h e contará também com apresentações das bandas Planeta D e Junkie. A entrada é gratuita. A cantora baiana Pitty, uma das atrações mais aguardadas pelo público, deve trazer em seu repertório sucessos que consagraram sua carreira ao longo dos anos, como “Admirável Chip Novo”, “Equalize” e “Pulsos”, além de músicas de seu mais novo álbum, “Setevidas”. A banda mineira Onze 20, que mistura rock e reggae, deve apresentar hits como a canção “Pra Você”, que fez parte da trilha sonora da novela “Em Família”, da Rede Globo. Para mais informações sobre o show e outros eventos organizados para comemorar os 462 anos da cidade de Santo André, acesse: http://www2. santoandre.sp.gov.br/images/pdf-portal-pmsa/SCELT/Guia_da_cidade_Final_corrig_4.pdf
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Imagens: freepik.com
Santo André terá show para comemorar 462 anos
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UFABCiência Tecnologia Social: um estudo da experiência do ABC Paulista “Os projetos de Tecnologia Social promovem mais do que trabalho e renda, transformam as pessoas em agentes de mudanças dentro das comunidades.“ Simone Aparecida Pellizon Mestre em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC, Pós Graduada em Administração de Empresas – pela FGV e Graduada em Administração de Empresas – Ênfase: Recursos Humanos pela Fundação Santo André. Atualmente é servidora pública e atua como Chefe da Divisão de Contratos dentro da Coordenação Geral de Suprimentos e Aquisições da Universidade Federal do ABC.
área revelam o expressivo crescimento dos programas de tecnologia social no Brasil. Além disso, o Poder Público vem adotando a tecnologia social como estratégia para incluir econômica e socialmente as comunidades em situação de vulnerabilidade social, principalmente por meio de projetos que geram trabalho, renda e promovem a educação. O estudo mostrou que as cooperativas funcionam com dificuldades, necessitando de um apoio mais efetivo e constante do Poder Público. Outra necessidade observada é a qualificação do quadro de cooperados, em geral formado por trabalhadores de baixa escolaridade que ainda utilizam majoritariamente o “aprender fazendo”. Embora já dominem o processo produtivo, os cooperados têm dificuldade para acompanhar o desenvolvimento das tecnologias relevantes em sua esfera de atuação e buscar novas oportunidades de negócio. Por outro lado, a entrevista com o criador da tecnologia social estudada demonstra como a experiência foi transformadora no que se refere à autoestima e às noções de autonomia e de direitos do cidadão. Os resultados permitiram concluir que, apesar das barreiras existentes, a tecnologia social está se apresentando como uma forma de transformação social, não se restringindo à satisfação de necessidades de sobrevivência em situações de vulnerabilidade.
Fotos: Simone Aparecida Pellizon
A tecnologia social engloba a produção de métodos, técnicas, processos, serviços ou produtos inovadores que valorizam a inclusão e a transformação social e são desenvolvidos num processo que une o conhecimento científico ao saber popular, envolvendo valores éticos, sociais e ambientais. O estudo analisou o movimento da tecnologia social no Grande ABC Paulista, com ênfase na experiência de um grupo de cooperativas, a Cooperativa Central dos Catadores e Catadoras do Grande ABC (Coopcent ABC) oriunda da união de três pequenas cooperativas de recicláveis (Cooperlimpa de Diadema, Cooperma de Mauá e Cooperpires de Ribeirão Pires) que desejavam fortalecer organizações de catadores nos municípios da região e promover melhorias na coleta, triagem, armazenamento e comercialização dos resíduos, viabilizando a venda coletiva com melhores preços de comercialização. A tecnologia social implementada pela Coopcent ABC é a metodologia de fabricação de vassouras e varais originados de garrafas pet. Foi criada por um membro da comunidade de catadores, Sr. Claudinei de Lima, que inventou um equipamento para cortar as garrafas pet em fios e idealizou o processo produtivo para a fabricação da vassoura e do varal de pet, promovendo geração de renda e melhoria do meio ambiente. Os dados recentes sobre investimentos realizados na
Cooperlimpa - Diadema
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Coopcent ABC – Fábrica de Varalpet e Vassourapet
Cooperativa Raio de Luz – São Bernardo do Campo
Cooperpires – Ribeirão Pires
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A Redução de Danos entre nós Redução de Danos pode ser entendida como uma abordagem ao fenômeno das drogas que busca minimizar os danos sociais e à saúde relacionados ao uso de substâncias psicoativas. No Brasil, a Redução de Danos é uma política do Ministério da Saúde regulamentada pela Portaria nº 1.059/GM, de 4 de julho de 2005. As estratégias de Redução de Danos são pautadas no respeito aos usuários e na certeza de que sempre houve e sempre haverá quem busque alterar a percepção e a consciência por meio do consumo de alguma substância psicoativa. Na perspectiva da Redução de Danos, considera-se que é preciso proteger usuários e comunidades dos problemas que o uso de qualquer substância pode provocar, evitando emitir julgamento acerca do tipo de substância ou da forma utilizada. Nesse sentido, a Redução de Danos não faz distinção entre o uso de drogas lícitas ou ilícitas. A responsabilidade é buscada divulgando a todos e todas, informações verdadeiras e sem intenção amedrontadora sobre o álcool e outras drogas e de como cada um pode lidar com o próprio uso ou apoiar outras pessoas que se colocam em risco (cuidando para que alguém intoxicado não dirija embriagado, ou seja atropelado, por exemplo). Sabemos através de dados estatísticos que o consumo excessivo de álcool é o maior problema de saúde pública no Brasil. Na Pesquisa Censo e Opinião de 2013 da UFABC, encontramos dado relevante: 9,61% dos pesquisados (estudantes da graduação) informaram que
consomem bebidas alcoólicas de 2 a 3 vezes por semana. Uma medida de Redução de Danos com foco no ambiente propõe a substituição da oferta de bebidas destiladas por fermentadas, considerando o maior teor alcoólico das primeiras. Também incentiva a ingestão de água (que deve ser fornecida gratuitamente) e de alimentos e desestimula a disponibilidade de bebidas alcoólicas misturadas. Nesse sentido, a responsabilidade coletiva é buscada através da discussão com a comunidade de medidas factíveis e pragmáticas que tornem o ambiente mais seguro para todos e todas. Outra medida dessa política de saúde é a distribuição de insumos (seringas e agulhas, cachimbos) para prevenir a infeção pelo vírus HIV e hepatites B e C entre usuários de drogas. A eficácia dessa medida é sabida, reduzindo consideravelmente os índices de infecção entre essa população. A Redução de Danos, portanto é uma política que leva em conta as diferenças entre as pessoas e a diversidade existente na sociedade, buscando garantir aos usuários e comunidades ambientes mais seguros para o uso de álcool e outras drogas. Para saber mais, sugerimos a leitura da publicação do Ministério da Saúde “Álcool e Redução de Danos: uma abordagem inovadora para países em transição”, disponibilizada on-line pela Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/alcool_reducao_danos2004.pdf). Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas
Proap
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