Informativo Interno nº 185 - agosto de 2016
Pós em Ciências Humanas e Sociais está com inscrições abertas para mestrado e doutorado Relações Internacionais e Políticas Públicas são discutidas em publicações lançadas por professores da Universidade
Entenda como a Auditoria Interna assessora a Universidade
Doce vida: curiosidades sobre o chocolate, o alimento batizado pelos astecas
UFABC recebe "Ciência Cidadã nas Escolas
Saiba como descartar pilhas e baterias na UFABC
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Lançamentos editoriais - O professor Gilberto Rodrigues lança o livro Papo de Café - Conversando sobre Relações Internacionais em uma série de eventos — em São Paulo, na Casa do Saber (25/8) e na Bienal Internacional do Livro (30/8) e em Santos (2/9), na Bolsa do Café. A obra se propõe a explicar de forma crítica e descomplicada assuntos de repercussão internacional no contexto da América Latina, África, Oriente Médio e países árabes, Ásia, EUA e Europa. Há também passagens que tratam da ONU e suas agendas, Ciência, Tecnologia & Política e Esporte e Relações Internacionais. Voltado especialmente para professores e alunos do Ensino Médio, Papo de Café contém uma seleção revisada e atualizada de textos publicados no blog Análise Internacional do jornal A Tribuna de Santos. Andres Franco, diretor adjunto do UNICEF em Genebra, assina a apresentação do livro. - Em 18 de agosto, a professora Gabriela Lotta lançou no Campus São Bernardo o livro Burocracia
e Implementação de Políticas de Saúde: os agentes comunitários na Estratégia Saúde da Família, que traz, segundo ela, uma análise inovadora do campo das políticas públicas e da saúde coletiva. A obra investiga a adoção dos programas de saúde no Brasil com foco na atuação dos agentes comunitários de saúde, responsáveis pelo funcionamento de grande parte do programa nos domicílios dos usuários. Ao analisar a dinâmica das interações entre os envolvidos nessa atividade, a autora mostra como valores, crenças e ideias contribuem para mudar as políticas públicas tais como foram originalmente concebidas. O estudo que deu origem ao livro recebeu menção honrosa na edição 2011 do concurso de melhores teses da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs) e é vencedor do Prêmio Sérgio Arouca — Gestão Participativa no SUS 2009 do Ministério da Saúde. A professora Gabriela afirmou que destinará um exemplar ao acervo da Biblioteca.
Pós-graduação em Ciências Humanas e Sociais abre inscrições em ampla concorrência e para reserva étnica O programa de pós-graduação em Ciências Humanas e Sociais da UFABC oferece inscrições para cursos de mestrado e doutorado até 2 de setembro. Nos dois casos, o processo seletivo se divide em duas modalidades: concorrência geral e destinado a candidatos autodeclarados negros ou indígenas. Para o mestrado haverá 20 vagas na primeira opção e mais 6 na segunda, enquanto no doutorado são respectivamente 10 e 3 vagas. Todos os inscritos deverão atender a critérios mínimos para aprovação. As linhas de pesquisa contempladas pelo Programa são: 1 - Estado, Políticas Públicas e Sociedade Civil (ênfase em análise das instituições políticas, sociais e os diversos atores envolvidos no processo de produção, implementação e avaliação de políticas públicas); 2 Economia, Desenvolvimento e Sociedade (ênfase em questões que afetam o processo de desenvolvimento
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socioeconômico, com destaque para as estratégias sustentáveis e para os aspectos sistêmicos do processo de inovação tecnológica) e 3 - Cultura, Comunicação e Dinâmica Social (ênfase na investigação de como se processam as práticas sociais e culturais dos diferentes sujeitos e grupos que coexistem na contemporaneidade, marcada pela interculturalidade, hibridez e pluralidade). O processo de seleção deve se estender até o final do ano e o início das aulas está previsto para fevereiro de 2017. Detalhes sobre requisitos para inscrição, cronograma, critérios e formas de avaliação estão disponíveis nos editais que regem o processo, publicados no Boletim de Serviço da UFABC (nº 576). O formulário de inscrição do programa está disponível em propg.ufabc.edu.br/processos-seletivos.
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Com a palavra: Prefeitura Universitária Coleta de Pilhas e Baterias A UFABC é cadastrada como ponto de entrega voluntária de pilhas e baterias de uso doméstico pelo SEMASA. No dia 07 de julho, foi realizada coleta de 154 kg de pilhas e baterias. O SEMASA envia o material para uma empresa especializada na desmontagem, separação, classificação, encaminhamento dos respectivos componentes ao processo químico e físico-químico, pelo qual se extraem os metais pesados dos resíduos tecnológicos, industriais, pilhas e baterias, e os transforma em matéria-prima, óxidos, soluções e sais metálicos, que são utilizados em indústria de colorifício, cerâmica, refratária, metalúrgica, de tintas, vidro e química em geral. Com a realização da destinação correta evita-se a contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas. Nos coletores de pilhas e baterias já foram depositados celulares, baterias de automóveis e lâmpadas. Resíduos que não sejam pilhas e baterias de uso doméstico não devem ser descartados nos coletores, deve-se pesquisar pontos de entrega na sua cidade e/ou devem ser encaminhadas aos fabricantes por meio das empresas que as comercializem. Os Coletores de Pilhas e Baterias estão localizados nos seguintes locais: • • • • • •
Térreo Bloco A Térreo Bloco B Bibliotecas Santo André e São Bernardo do Campo Térreo Bloco Alfa Térreo Bloco Alfa II Térreo Bloco Delta
Faça sua parte! Não jogue pilhas e baterias de uso doméstico no lixo comum, descarte nos coletores distribuídos nos campi.
Prefeitura Universitária
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UFABCiência Tendo como base o tema de 2016 da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) "Ciência Alimentando o Brasil", o UFABCiência e o Prof. Dr. Paulo de Avila Jr., coordenador do projeto de extensão “Bioquímica nos alimentos e introdução à educação alimentar”, lançam uma série de textos que relacionam conhecimentos científicos aos alimentos. Este terceiro texto apresenta a leitura de rótulos como forma para conhecer sobre a composição química do chocolate e, além disso, facilitadora ao planejamento de uma dieta saudável.
CHOCOLATE OU DOCE SABOR CHOCOLATE: O QUE ESTAMOS COMENDO?
Embora o termo chocolate tenha origem na palavra asteca xocoatl, que significa água amarga, as formas que o conhecemos, sólidas e doces, passaram a ser populares a partir de 1876, com a produção do chocolate ao leite pelo químico suíço Henri Nestlé. Segundo a Anvisa, chocolate é o “produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau (Theobroma cacao L.), massa (ou pasta ou liquor) de cacau, cacau em pó e ou manteiga de cacau, com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 25% (g/100 g) de sólidos totais de cacau. O produto pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistência variados”. Para conhecermos a composição química do chocolate, assim como a de outros alimentos, é fundamental a leitura do rótulo, o qual apresenta, dentre outras, as informações nutricionais e a lista de ingredientes. Vale ressaltar que a lista de ingredientes é escrita em ordem decrescente em quantidade, ou seja, o primeiro item da lista é o ingrediente em maior quantidade no alimento. Na tabela 1, é apresentado o valor energético e as quantidades de carboidratos, proteínas e gorduras presentes nos rótulos de alguns chocolates. Vale ressaltar que poucos foram os rótulos encontrados que apresentam a porcentagem de cacau presente no chocolate. Nessa mesma tabela, entre parênteses, é apresentada a porcentagem em massa de açúcar e de gordura em cada porção de 25g. Por exemplo, no chocolate ao leite, mais
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da metade da massa do chocolate corresponde ao açúcar (14g em 25g). Com esses valores em porcentagens foi construído o gráfico 1 e, considerando que boa parte dos chocolates é bastante rica em açúcar e gorduras, estes poderiam ser classificados como alimentos de alto valor energético (kcal). Aliás, na lista de ingredientes, o açúcar é o primeiro item de quase todos os chocolates (exceto diet ao leite, 85% cacau e 70% cacau). Vale ressaltar que embora alimentos diet apresentem menores quantidades de algum nutriente, por exemplo, açúcar, podem provocar ganho de peso, pois não são necessariamente alimentos de baixo valor energético. Como curiosidade, comparando-se o valor energético de uma mesma massa de chocolate ao leite (136kcal em 25g) com o de uma banana nanica (23kcal em 25g), percebe-se que o chocolate é cerca de seis vezes mais calórico. Se a comparação for com uma maça (13kcal em 25g), o chocolate ao leite seria cerca de dez vez mais calórico. Apesar disso, não é preciso excluir o chocolate da alimentação, mas atentar às quantidades a serem ingeridas. Com isso, a leitura das informações nutricionais presentes nos rótulos dos alimentos possibilita conhecer a composição química destes e facilita o planejamento de uma dieta equilibrada e saudável.
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Tabela 1: Parte das informações nutricionais de diferentes tipos de chocolate. Tipo de chocolate (25g)
Valor energético
Carboidratos Açúcar
Fibras
Proteínas
Gorduras
Diet ao leite
118kcal
1,9g (~8%)
1,9g
1,9g
8,9g (~36%)
85% Cacau
119 kcal
2g (~8%)
3g
3g
11g (~44%)
70% Cacau
124 kcal
5,6g (~22%)
2,4g
2,2g
10g (~40%)
55% Cacau
126 kcal
10g (~40%)
2g
1,5g
8,8g (~35%)
41% Cacau
129 kcal
11,8g (~47%)
1,2g
1,6g
8,4g (~34%)
34% Cacau
131 kcal
13,3g (~53%)
0,7g
1,5g
8,1g (~32%)
28% Cacau
135 kcal
11,4g (~46%)
0,6g
2,2g
8,9g (~36%)
Branco
136 kcal
14g (~56%)
0
1,4g
8,3g (~33%)
Ao leite
136 kcal
14g (~56%)
0
1,8
8,1 (~32%)
127 kcal
14g (~56%)
0
1,6
7g (28%)
1 1 1 1 1 1 1 1 2
Meio amargo
2
Legenda: Referências: http://www.cacaushow.com.br/produto/intensidade-premium 2 https://www.nestle.com.br/site/marcas/classic/chocolates/classic_ao_leite.aspx 1
Gráfico 1: Porcentagem de gorduras e açúcar em diferentes tipos de chocolate. 100% 90% 80% 70% 60% 50%
outros
40% 30%
gordura
20%
açúcar
10% 0% 85% Cacau
70% Cacau
55% Cacau
41% Cacau
34% Cacau
28% Cacau
Branco
Ao Leite
Meio Amargo
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Regulamento técnico para chocolate e produtos de cacau. Resolução RDC nº 264, de 22/9/2005. Diário Oficial da União. Poder Executivo, 23/09/05. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/ documents/33916/394219/RDC_264_2005.pdf/7a0256b4-79e1-4a5a-8129-7f37ba6f2cd7 (acesso em 18/08/2016). Emsley, John. Os sonhos dos astecas - feniletilamina, in Moléculas em exposição: o fantástico mundo das substâncias e dos materiais que fazem parte do nosso dia-a-dia, Ed. Blucher, p.3-6, 2001. Manual de Orientação aos Consumidores – Educação para o consumo saudável, disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov. br/cidade/secretarias/upload/saude/vigilancia_em_saude/arquivos/manual_consumidor.pdf (acesso em 18/08/2016).
AUTORES
Bibliografia
Diet ao Leite
Joyce de Mello Carvalho Graduanda no Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do ABC. Técnica em Química. Aluna bolsista em um dos subprojetos da licenciatura em química no PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) da UFABC sob coordenação do Prof. Dr. Paulo de Avila Jr.
Prof. Dr. Paulo de Avila Junior (CCNH) Licenciado e Bacharel em Química, Doutor em Ciências, área Bioquímica, com ênfase em educação científica, todos pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Coordena um subprojeto do PIBID/UFABC na área de Licenciatura em Química e o projeto de extensão “Bioquímica nos alimentos e introdução à educação alimentar”.
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Ciência Cidadã nas Escolas Entre 30/04 e 21/05/2016 ocorreu, na Universidade Federal do ABC, o curso de extensão “Ciência Cidadã nas Escolas” (PAE-PROEC), coordenado pela profa. Natalia P. Ghilardi-Lopes (CCNH). O objetivo do curso era treinar professores da educação básica em um protocolo de ciência cidadã, que é um processo que envolve cidadãos no fazer científico objetivando o tratamento de questões de ampla escala espacial e/ou temporal, ao mesmo tempo em que contribui no processo de alfabetização científica dos indivíduos e no seu reconhecimento como parte integrante do meio ambiente. Os professores podiam escolher dentre 3 possibilidades de protocolos (as graduandas da UFABC responsáveis por cada um estão indicadas entre parênteses): (1) Percepção das crianças com relação aos resíduos sólidos em seu entorno (Lillian Assunpção); (2) Serviços ecossistêmicos prestados pelas árvores urbanas (Tainara Ramim) e (3) Influência da arborização urbana na biodiversidade de aves (Amanda Porto). Os professores realizaram o treinamento nos protocolos em 07/05, nos arredores da UFABC. Neste dia, foram recolhidos 7,3 kg de resíduos sólidos no quarteirão da UFABC (parte do protocolo 1 - Figura 1), o que não era esperado nem pelos professores e nem pela equipe do curso (Figura 2), ampliando
a
a percepção de todos para esta questão. Já para o protocolo 2 (Figura 3), os professores analisaram árvores em frente ao Restaurante Universitário e compreenderam melhor a importância da presença das mesmas nos centros urbanos (as árvores analisadas contribuem com a captura de 40 kg/ano de CO2 atmosférico e 610 g/m2/ano de particulados do ar, além de evapotranspirarem 53,6 L/dia, o que equivale a uma economia de 7,1 kW/dia e de R$3,10/ dia na conta de energia elétrica). No dia 21/05, os professores relataram a aplicação dos protocolos junto aos seus alunos e trouxeram os resultados obtidos. Todos mencionaram o engajamento e satisfação dos alunos durante a participação nas atividades. A aplicação do protocolo de aves na escola permitiu a observação, pelos estudantes, de aves características da Mata Atlântica. As crianças que coletaram resíduos sólidos demonstraram nos desenhos que realizaram após as atividades uma mudança de percepção em relação ao seu entorno, um dos objetivos do protocolo. Os educadores, por sua vez, sentiram-se cativados pelas propostas e vislumbraram novas possibilidades de ensinar ciências. Para mais informações sobre os protocolos, clique aqui.
b
Figura 1 - Aplicação do Protocolo do Projeto “Percepção das crianças com relação aos resíduos sólidos em seu entorno”, no dia 07/05, sendo (a) o recolhimento dos resíduos no quarteirão no entorno da UFABC e, (b) pesagem do volume encontrado.
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a
b
Figura 2 - (a) Equipe Ciência Cidadã, (ao fundo, da esquerda para a direita) Gabriel Almeida, Diego de Almeida, Larissa Kawabe, Amanda Porto e Tainara Ramim; (à frente, da esquerda para a direita) Rebeca Venâncio, Lilian Assunpção, profa. Natalia e Verônica Bouzas. (b) Logotipo da Equipe.
b
a
Figura 3 - Aplicação do protocolo do projeto “Serviços ecossistêmicos prestados pelas árvores urbanas” no dia 07/05, sendo (a) medição dos parâmetros da árvore e, (b) cálculos dos benefícios das árvores.
Proec
A Prefeitura Universitária pede a colaboração de todos para economizarmos energia elétrica • Ao terminar o expediente de trabalho, confira sempre se desligou o seu computador (monitor e CPU). • Caso tenha sido o último a ir embora da sua área no final do expediente, lembre-se de desligar as lâmpadas, as impressoras e o(s) aparelhos(s) de ar condicionado.
Com esses pequenos gestos, você está colaborando para a economia de energia na UFABC. Obrigado!
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ON OFF
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Dúvidas sobre as normas da ABNT?
Você sabia que a UFABC possui acesso a mais de 16 mil normas técnicas? Utilize seu e-mail institucional para acessar a plataforma GedWeb. Veja como acessar: http://ufabc.net.br/normastecnicas
Portal de Periódicos da Capes oferece treinamentos online!
Tem dúvidas sobre como pesquisar em bases de dados do Portal Capes? Você pode realizar treinamentos online! Os treinamentos são para todas as áreas do conhecimento. Acesse o Portal de Periódicos e vá até o menu “Treinamentos”: http://ufabc.net.br/treinamentoscapes
Biblioteca
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Gordura e Saúde Lipoproteínas Os lipídios mais relevantes são ácidos graxos, colesterol, triglicerídeos e fosfolípides. Os fosfolípides formam a estrutura básica das membranas celulares. Ácidos graxos e glicerol formam os triglicerídeos que fornecem e reservam energia. O colesterol é precursor de hormônios, ácidos biliares e da vitamina D. Os ácidos graxos são classificados em saturados (AGS), monoinsaturados (AGMI) e poli-insaturados (AGPI). As lipoproteínas permitem a solubilização e transporte dos lipídeos e são divididas em cinco classes: quilomicrons, very low density lipoprotein (VLDL), intermediary density lipoprotein (IDL), low density lipoprotein (LDL) e high density lipoprotein (HDL). Concentrações aumentadas de colesterol total, LDL e triglicerídeos estão associados com risco aumentado de doenças cardiovasculares. Enquanto que a HDL possui efeito protetor contra essas doenças. Outros fatores de risco relacionados a doenças cardiovasculares são diabetes, hipertensão, obesidade e tabagismo.
Gorduras Os AGS são encontrados no leite e derivados, gordura animal, óleo de palma e na gordura do cacau. O consumo aumentado de AGS está relacionado com o aumento da concentração de LDL. Os ácidos graxos trans estão presentes em alimentos industrializados como biscoitos, sorvetes e tortas. O consumo de gordura trans leva ao aumento da concentração de triglicerídeos, colesterol total e LDL e a diminuição de HDL. Os AGMI são encontrados no azeite de oliva, abacate e oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas). Os AGPI ômega 3 são encontrados nos vegetais (linhaça) e peixes de águas frias (cavala, sardinha, salmão, arenque). Ômega 3 tem importante papel na prevenção de doenças cardiovasculares, contribuindo para a diminuição da agregação de plaquetas, da pressão arterial e da concentração de triglicerídeos. A substituição de AGS por AGMI e AGPI promove redução de LDL e do colesterol total. O colesterol alimentar, que é encontrado em alimentos de origem animal como gema de ovo, leite e derivados, camarão, carne bovina, peles de aves e vísceras, influencia pouco a concentração plasmática de colesterol, enquanto os ácidos graxos, se consumidos em excesso, influenciam de maneira significativa essa concentração.
Sugestões
Fotos: google.com pixabay.com
Substitua o leite integral por leite desnatado. O consumo de ovo deve ser moderado, preferir ovo cozido e evitar a adição de gorduras no preparo e durante o consumo. Antes do preparo, remover a gordura aparente de carne e a pele de aves. Preferir carnes grelhadas e cozidas, e evitar preparações fritas. Consumir pelo menos duas refeições à base de peixe por semana. Adquirir preferencialmente a semente de linhaça inteira, a trituração pode ser realizada com a utilização de utensílios domésticos. Após a trituração, a farinha de linhaça deve ser mantida protegida da luz, em frascos devidamente fechados e mantidos na geladeira. Prefira triturar no momento do consumo ou consuma a semente inteira. Referência Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2013;100 (1 Supl. 3):1-40.
Proap Envie suas sugestões para comunicare@ufabc.edu.br
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Auditorito Oi amigos!
Ações de auditoria realizadas na UFABC em 2016 até o momento.
Agora que vocês já sabem em quais casos a Auditoria Interna – AUDIN da UFABC atua, que tal conhecermos como ela vem assessorando a Universidade?!
Pois bem, somente neste ano de 2016, até agora, a AUDIN já elaborou 20 (vinte) Notas de Auditoria - NA. Isso quer dizer que, em vinte situações de dúvidas e/ou conflitos pelos quais os gestores se depararam, nossa área buscou soluções e mostrou à Administração o melhor caminho a seguir, respeitando as normas, procedimentos e legislação a respeito dos temas na Administração Pública.
Mas, além dessa função de assessoria, o carro-chefe da AUDIN é o cumprimento de seu Planejamento Anual – PAINT, cujas ações são auditar as áreas e processos que representam maior risco em relação ao cumprimento dos objetivos pela UFABC. UFABC
Desde janeiro deste ano até o momento, foram iniciadas 9 (nove) ações de auditoria, das quais já foram emitidos 2 (dois) relevantes relatórios: o que examinou a Gratificação de Encargo de Cursos e Concursos e Frequência dos Servidores Técnico-Administrativos e; o relatório sobre a Gestão dos Laboratórios Didáticos da UFABC. As ações de auditoria seguem etapas pré-definidas, dentre elas a emissão de relatórios preliminares, para que a área responsável pelo processo auditado se manifeste sobre as constatações relatadas. A partir da análise dessas respostas, é então emitido o relatório final, constando quais as ações que ainda necessitam atenção e um modelo de Plano de Providências – PP, no qual as áreas responsáveis informam quais ações realizarão para solucionar as constatações e em quais datas a AUDIN poderá retornar para monitorar as correções propostas.
As outras ações que estão em andamento são: Acompanhamento das Recomendações Anteriores (da própria AUDIN, da CGU e do TCU); Auditoria Baseada em riscos; Comunicação e Integração da AUDIN; Gestão de Contratos; Gestão e Execução Financeira e Orçamentária; Gestão de Planejamento – PROPLADI e; Auxílios a Estudantes. Assim que finalizadas as ações de auditoria, seus relatórios finais constarão do sítio eletrônico: http://audin.ufabc.edu.br/ . Visite-nos, acompanhem os trabalhos de perto! Abraços e até o próximo Comunicare! Auditorito. Auditoria Interna
Expediente Produção Assessoria de Comunicação e Imprensa Edição, Redação e Revisão Alessandra de Castilho, Aline Veridiano, Denilson R. de Oliveira - MTb: 54421, Maria Eunice R. do Nascimento, Mariella Mian Editoração Edna A. Watanabe, Felipe F. Lessa, Isabel B. L. Franca, Vanessa S. Ferreira https://www.facebook.com/ufabc
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