Comunicare servidores 188

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Informativo Interno nº 188 - outubro de 2016

"UFABC para Todos" volta ao Campus Santo André

UFABC e EMTU firmam compromisso

UFABC sedia evento sobre dados espaciais

Projeto leva idosos à Pinacoteca

Está na área? Ocupe as Bibliotecas!

Conheça a história dos Jogos Paralímpicos


Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 188 – outubro de 2016

“UFABC para Todos” volta a Santo André com palestras para professores de Ensino Médio e espaço para crianças Depois de duas edições realizadas no Campus São Bernardo, o evento “UFABC para Todos” voltou ao Campus Santo André na 7ª edição, nos dias 28 e 29 de setembro, trazendo novidades. Criado para apresentar a Universidade a toda a comunidade externa, principalmente para os alunos do Ensino Médio, o "UFABC para Todos" cumpriu seu papel. Aos docentes que acompanharam as escolas visitantes foi destinado um espaço especial para um bate-papo com os pró-reitores da pós-graduação, professores Alexandre Hiroaki Kihara (CMCC) e Wagner Alves Carvalho (adjunto), a fim de estimulálos a se qualificar profissionalmente em um dos nossos cursos. “Com o convite para que eles concorram a vagas em um dos nossos mestrados e doutorados, ajudamos a qualificar a educação básica”, explicou o pró-reitor de Extensão e Cultura, Daniel Pansarelli, responsável pela organização do evento. Um dos destaques dessa edição foi a apresentação dos resultados do projeto “Curso de Arduíno para Projetos Pedagógicos”, coordenado pelo professor Mario Minami, cujo objetivo é o de transmitir conhecimentos de robótica. Ocupando um dos estandes, alunos e professores do ensino fundamental I e II envolvidos no projeto apresentaram os trabalhos, que foram avaliados e premiados. Outros projetos também tiveram espaço para apresentação, como é o caso da Produção de Material Didático para o ensino de Ciências e Matemática, do professor Evonir Albrecht, e Aplicações Biomédicas da Impressora3D, do professor Nilo Muñoz. Este último, sucesso garantido em todos os eventos, atraiu um grande número de visitantes. “A popularização da impressão 3D é muito recente, o que gera curiosidade. Muitos estudantes de Ensino Médio se interessam pela Engenharia Biomédica graças ao nosso estande”, afirmou o aluno da UFABC Marcos Bonfim, um dos encarregados de apresentar a tecnologia aos visitantes. Embora o estudante Guilherme Blanco, aluno do Ensino Médio que visitou a Universidade no dia 29, não pretenda cursar Engenharia Biomédica,

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ele disse ter se surpreendido positivamente com a Universidade. “Os pontos que mais me chamaram a atenção foram a organização e a estrutura”, contou. “Mesmo tendo o jornalismo como primeira opção de carreira, poderia eventualmente tentar uma vaga aqui”, completou. O “UFABC para Todos” é um evento que mobiliza o maior número de áreas e servidores da Universidade. A comissão organizadora estima que cerca de 6.500 visitantes, entre professores, estudantes e moradores do entorno, acompanharam as exposições e atividades nos 35 estandes, além de lotar dois auditórios com palestras da Escola Preparatória, com foco no sistema SISU, e da ProAP, que apresentou os mecanismos de permanência do aluno na Universidade. Sob a coordenação da Pró-reitoria de Extensão e Cultura, foram mobilizados 142 alunos voluntários e seis bolsistas, que atuaram de forma estratégica para que o evento ocorresse de forma tranquila. Além dos tradicionais espaços reservados para a apresentação dos cursos, algumas áreas estratégicas como a ProAP, Agência de Inovação, Biblioteca e DCE também tiveram uma participação expressiva no evento. Diante dos números apresentados que comprovam a grandiosidade do evento, a UFABC firmou parceria com a Prefeitura de Santo André, que disponibilizou parte do transporte dos alunos das escolas públicas visitantes. Para o professor Pansareli, à parte os números expressivos, o “evento representa o espírito da UFABC integrada". O “UFABC para Todos” tem um forte caráter agregador, com todas as pró-reitorias envolvidas, reunindo diversas áreas com o propósito de realizar o evento. Isso representa o espírito de uma comunidade universitária integrada, e não fragmentada em vários setores”.


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Colaboração com EMTU viabilizará projetos em meio ambiente e urbanismo A UFABC e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) assinaram em agosto um Termo de Colaboração Técnico-Científica (TCTC) que terá execução por meio do projeto de extensão universitária "Cidade, Poluição e Clima - Grupo de estudos sobre Transportes Sustentáveis". A coordenação dos trabalhos será do professor Humberto de Paiva Junior, que lembra que essa iniciativa está conectada à participação da Universidade na análise do Programa de Corredores Metropolitanos da Região Metropolitana de São Paulo (PCM – RMSP) — ação da EMTU que teve início neste ano. O TCTC recém-assinado tem vigência de um ano e o cronograma do projeto PCM-RMSP se estenderá por 42 meses. De acordo com Humberto, nesse período a meta será desenvolver novos projetos de extensão e pesquisa e atividades de ensino ligadas a disciplinas focadas em meio ambiente e urbanismo, além de gerar oportunidades de estágio para alunos da graduação. Ele destaca que o estreitamento das relações da UFABC com a EMTU representa uma das ações estratégicas do Plano de Logística Sustentável (PLS) da Universidade.

UFABC sedia evento sobre dados espaciais A UFABC recebeu o “UFABC na Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE”, no último dia 22, no Campus São Bernardo. O evento contou com a presença de um representante da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, que apresentou dados sobre o projeto DataGeo. “O evento foi simbólico do ponto de vista de inaugurar o nó da universidade na infraestrutura nacional de dados espaciais”, explicou o tecnólogo da UFABC Diego Marcochi de Melo.

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Está na área? Ocupe as Bibliotecas! As Bibliotecas de Santo André e de São Bernardo começam o quadrimestre a todo vapor, para que a comunidade acadêmica aproveite bem nossos espaços! Dividimos as áreas em cores que indicarão o nível de ruído e as possibilidades de ocupação das Bibliotecas.

Área Verde: Discussão

em grupo

-

tom de voz

moderado

Espaço para discussões em grupo, em tom de voz moderado. Dá também para fazer um lanche rápido, durante a sua permanência na Biblioteca. Em Santo André, já contamos com uma máquina de café e lanche nesse espaço, para dar aquele tempo no estudo, no trabalho...

Área Amarela: Pequenos grupos – voz baixa Espaço para trabalhos em pequenos grupos, em voz baixa. Ocupe a área amarela, que começa a partir da porta automática do piso térreo. Em Santo André e em São Bernardo, você encontra títulos variados de periódicos para ler na hora do almoço, por exemplo.

Área Vermelha: estudo individual - silêncio Precisa de concentração e silêncio para seu estudo ou leitura? Venha para a área vermelha! As mesas de estudo individual foram organizadas para que você estude e leia sem interrupções.

Nossa proposta é construir esse processo de ocupação da Biblioteca com a comunidade. Contamos com a parceria de todos, inclusive dos servidores, que podem aparecer mais por aqui! Biblioteca Envie suas sugestões para comunicare@ufabc.edu.br


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UFABCiência Entrevista com Alexandre Magno Montibeller sobre sua pesquisa de mestrado UFABCiência - Qual o tema de sua pesquisa? O tema de minha pesquisa foi na área de Ensino de Física com aplicação em Física Moderna experimental para os alunos do Ensino Médio. Explorei o fenômeno do efeito fotoelétrico por meio de um aparato experimental de baixo custo, utilizando LEDs, potenciômetros, multímetros e outros elementos elétricos. UFABCiência - Por que escolheu estudar este tema? O efeito fotoelétrico, ao contrário do que possa aparecer, pode ser compreendido de maneira simples pelos alunos e através de um experimento prático e simples pode ser explorado com materiais de baixo custo. Outro fator importante pela escolha foi o fato deste assunto ser tão presente no cotidiano dos alunos. Hoje o efeito fotoelétrico está presente nas máquinas digitais, nos foto-sensores de porta automática etc. UFABCiência - Como realizou? A primeira ideia foi utilizar uma válvula fotoelétrica e usá-la como um fotocatodo ao serem iluminadas por LEDs monocromáticos. Porém não demos prosseguimento ao estudo pois o custo da válvula, mesmo sem testá-la, inviabilizaria o investimento. A proposta foi utilizar LEDs, potenciômetros, multímetros e resistores com a finalidade de elaborar um equipamento que se assemelhasse com o experimento do efeito fotoelétrico. Na configuração final elaboramos dois circuitos, o primeiro utilizando LEDs como fonte de luz cuja intensidade luminosa fosse controlada por meio de um potenciômetro. O segundo circuito, como diferencial, foi utilizar outro LED como fotoreceptor, ou seja, ele seria iluminado de tal maneira que o mesmo funcionasse como uma placa de fotocatodo (fotodiodo) e por meio de um amperímetro associado a ele determinaríamos sua corrente elétrica (fotocorrente). O próximo passo foi inserir neste segundo circuito uma tensão variável que pudesse “frear” essa fotocorrente e, com um voltímetro, determinar o potencial de frenagem.

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UFABCiência - Quais foram os resultados alcançados? Com os dois módulos experimentais foi possível: i. Verificar a existência ou inexistência de fotocorrente sobre um “LED iluminado”. Neste caso, a ideia é perceber que LEDs de frequência alta, azul por exemplo, ao serem iluminados com LEDs de frequência baixa, vermelha por exemplo, não funcionam como fotodiodos (não geram fotocorrente). Já o oposto, ou seja, LEDs de frequência alta iluminando LEDs de frequência baixa, geram fotocorrente. ii. Verificar que a fotocorrente no “LED iluminado” é diretamente proporcional à intensidade luminosa da fonte de luz. iii. Plotar um gráfico da corrente elétrica (i) versus tensão reversa (V) e encontrar o potencial de frenagem quando a fotocorrente zerasse. iv. Iluminar um mesmo LED com intensidade menor e plotar um segundo gráfico da corrente elétrica versus tensão reversa e verificar a independência do potencial de frenagem com a intensidade da luz. v. Construir um gráfico com os pontos do potencial de frenagem versus frequência da luz para cada LED monocromático (infravermelho, vermelho, laranja e verde) e, pela inclinação da reta, determinar a constante de Planck. UFABCiência - Quais as dificuldades encontradas? Duas foram as maiores dificuldades encontradas no desenvolvimento deste trabalho. A primeira em relação à medida da fotocorrente, que é muito pequena (na ordem de microampères: µA), principalmente ao considerar que os equipamentos seriam de baixo custo. A solução encontrada, junto com meu orientador, foi associar ao circuito um resistor de 1 (Mega ohms) e, paralelo a ele, medir a tensão com um voltímetro simples. A segunda foi encontrar um meio pelo qual os LEDs, de cada módulo, ficassem alinhados. Havia uma instabilidade muito significativa na medida da fotocorrente e por isso encontramos um meio muito simples. Um pequeno pedaço de caneta tipo “BIC” foi a solução para este problema.

PERFIL

UFABCiência - Deixe uma frase que sintetize a importância da contribuição da sua dissertação para o universo científico e o cotidiano das pessoas. Um experimento que demonstra a absorção quantizada de "partículas" de luz, os fótons, podendo ser aplicado ao nível de compreensão do Ensino Médio e, ainda, executado com materiais de baixo custo viabilizando sua aplicação mesmo na escola pública.

Alexandre Magno Montibeller Bacharel e Licenciatura em Física pela Universidade de São Paulo. Mestrado em Ensino de Física pela UFABC. Professor do Ensino Médio desde 1992, atualmente leciona no Colégio Bandeirantes em São Paulo e no Liceu Jardim em Santo André.

Proec

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Parceria AtivaMente (UFABC) e Meu Museu (Pinacoteca) Em uma das oficinas oferecidas, no primeiro semestre de 2016, pelo projeto de Extensão AtivaMente-UFABC, foram trabalhados aspectos ligados às reminiscências e resgate de memória autobiográfica e, por meio de uma parceria com o Núcleo de Ações Educativas da Pinacoteca do Estado de São Paulo, um grupo de idosos pôde participar de uma ação do projeto “Meu Museu”, que objetiva promover visitas educativas ao acervo da instituição com atenção especial a públicos diferenciados, como os idosos. Por conta desta parceria, no dia 15 de julho de 2016, os participantes puderam refletir e compartilhar experiências sobre infância e juventude, reinterpretando-as a partir de suas experiências atuais, entremeadas por uma discussão sobre Arte, Cultura e Patrimônio. Acompanharam o grupo a Prof. Maria Teresa Carthery-Goulart, que coordena o projeto Ativamente-UFABC desde 2014 e as discentes da pós-graduação da UFABC Carolina Sanches Piaia, Roberta Roque Baradel e Giulia Maria Rodrigues Alvares. O encontro foi enriquecedor e emocionante e permitiu que as muitas histórias vividas e lembradas ali, diante de obras clássicas da pintura nacional - como o icônico “Caipira picando fumo”, de Almeida Júnior – fossem personificadas nas reminiscências que atestam a identidade de cada um de nós. De volta à Universidade, os idosos ainda puderam discutir sobre a visita e produzir um portfólio sobre os momentos importantes que compõem suas memórias. Eles foram incentivados a expressar a experiência vivida na Pinacoteca, por meio de pinturas e textos, na sessão seguinte da oficina. Haviam diversos materiais disponíveis e, em clima descontraído, eles expuseram seus talentos sob inspiração do tema: “Uma obra do meu museu”. Esta atividade marcou o encerramento da oficina.

Foto: Carolina Piaia

Figura 1 e 2 - Recado do senhor Armando Fatiche sobre o passeio

Figura 3 - Grupo AtivaMente sendo recebido na Pinacoteca

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“O nosso passeio à Pinacoteca estava ótimo: destacando a cordialidade, amabilidade, o empenho das professoras para que a gente pudesse entender e se sentisse confortável. Saída e chegada e volta tudo na pontualidade inglesa: e guiada pelas mãos de Deus. Obrigado. Quanto as obras: Gostei muito das obras do pintor Almeida Junior.”

Foto: Roberta Baradel

Foto: Carolina Piaia

Depoimento do senhor Armando Fatiche, participante da oficina AtivaMente:

Figura 4 - Aline e Ricardo, da equipe do Meu Museu, conduzindo dinâmica sobre reminiscências com idosos do projeto de Extensão AtivaMente-UFABC


Foto: Carolina Piaia

Foto: Roberta Baradel

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Figura 8 - Conversando sobre as memórias relacionadas às obras

Figura 11 - Atividade de encerramento da oficina na UFABC

Figura 10 - Atividade de encerramento da oficina na UFABC

Foto: Carolina Piaia

Foto: Carolina Piaia

Figura 9 - Idosos atentos aos detalhes e explicações sobre a representação de identidades nacionais. Obras nas paredes, da esquerda para a direita, Tropical, de Anita Malfatti (1917), Baiana Quitandeira, de Guiomar de Sousa Fagundes (1931) e Caipira Picando Fumo, de Almeida Júnior (1893).

Foto: Carolina Piaia

Foto: Roberta Baradel

Figura 7 - Figura 7: Apoio do programa educativo da Pinacoteca para o atendimento do público AtivaMente

Foto: Carolina Piaia

Figura 6 - Idosos durante visita ao acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo - uma parceria entre os projetos AtivaMente (UFABC) e Meu Museu (Pinacoteca)

Foto: Carolina Piaia

Figura 5 - Casal Armando e Vera Fatiche, participantes da oficina do AtivaMente, observando obra na Pinacoteca

Figura 12 e 13 - Senhora Maria da Graça Padilha confeccionando sua obra

Proec Envie suas sugestões para comunicare@ufabc.edu.br


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Com a palavra: Prefeitura Universitária Áreas de convivência ganharam máquinas de café e snacks A Prefeitura Universitária, preocupada em trazer melhorias às áreas de convivência e em alinhamento com as diretrizes da Reitoria, informa que firmou contrato de concessão onerosa de área pública para disponibilizar equipamentos do tipo "Vending Machines" nos dois campi da UFABC. Essa iniciativa visa trazer mais conforto à nossa comunidade acadêmica, pois oferece bebidas quentes (chá, café, cappuccino etc), geladas (refrigerantes, sucos etc), doces e salgados nas áreas de convivência, sem a necessidade de sair da universidade para isso. As máquinas aceitam dinheiro, cartão de débito e vale-refeição como forma de pagamento e possuem também a função de carregar celulares em suas laterais.

LOCALIZAÇÃO Inicialmente foram instalados três conjuntos de máquinas no Campus Santo André e dois no Campus São Bernardo, com a seguinte distribuição: Campus Santo André Bloco A - Piso Térreo (Piso Vermelho) Torre II; Bloco B - Piso Térreo; Bloco C - Piso Térreo;

Bloco Delta - Piso Térreo; Bloco Alfa II - Piso Térreo;

Foto: Pascoal Finardi

Campus São Bernardo do Campo

Prefeitura Universitária

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Jogos Paralímpicos Rio 2016

no campo do esporte. Dentre eles o Plano Brasil Medalhas que institui uma série de ações de incentivo, como o Programa Bolsa Atleta Pódio, regulamentado pela lei nº 12.395/ 2011, tendo como finalidade o apoio do ponto de vista financeiro dos atletas e paratletas que tinham chances reais de disputar os pódios em suas modalidades através de bolsas que variavam de R$ 5 mil a R$ 15 mil mensais.

A UFABC nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

Foto: google.com.br

Em 1948, Guttmann, um médico neurocirurgião que atuava na recuperação de veteranos da II Guerra Mundial organizou uma competição para 16 homens e uma mulher com deficiência na modalidade tiro com arco. Quatro anos mais tarde, competidores da Holanda uniram-se aos jogos e, assim, nasceu um movimento internacional – atualmente denominado de movimento paralímpico. Na sua primeira edição, os Jogos Paralímpicos de Verão de Roma contaram com a participação de 400 atletas; nos Jogos Rio 2016 foram 4350 atletas inscritos de um total de 176 países. Os Jogos Paralímpicos têm sido sempre realizados no mesmo ano dos Jogos Olímpicos e atualmente contam com 23 modalidades, dentre elas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, natação e vôlei sentado. Cada esporte tem um sistema próprio de classificação e distribuição dos atletas, por meio do qual os atletas competem em classes funcionais adequadas ao seu potencial buscando grantir a igualdade de condições nas disputas Paralímpicas.

O Brasil nas Paralimpíadas A primeira participação brasileira em Paralimpíadas aconteceu em 1976, na Alemanha, com 20 atletas homens. O primeiro pódio do país veio nos Jogos seguintes, no Canadá, que foi também quando a primeira atleta mulher brasileira participou dos Jogos. Nas Paralimpíadas de Atenas (2004), o Brasil conquistou um recorde de 16 medalhas de ouro e levou mais 12 de prata e 7 de bronze, classificando-se como 14ª país no ranking geral. Mas foi nos Jogos de Pequim que os atletas paralímpicos brasileiros mais se destacaram e o país ficou entre os 10 melhores países no ranking de medalhas. Nos Jogos do Rio, em 2016, a delegação brasileira superou marcas relevantes tendo conquistado um total de 72 medalhas em 13 modalidades diferentes, superando a melhor marca que, até então, era de 47.

Verônica Hipólito é aluna da UFABC e se tornou atleta paralímpica após um AVC em 2011. É medalhista mundial, com ouro nos 200 m e prata nos 100 m. Em 2014, ganhou o ouro nos 100m, 200m e nos salto em distância nos Jogos Pan-Americanos. Nos Jogos Rio 2016, conquistou a prata nos 100 metros rasos e o bronze na prova dos 200 metros na Classe T-38. Ainda durante os Jogos do Rio 2016, a Seção de Esporte e Lazer da Proap pôde contar com uma das pessoas da sua equipe atuando como assistente de treinamento de competição na modalidade de Basquetebol de Cadeira de Rodas, com o intuito de trazer esta experiência no campo do paradesporto para as futuras ações a serem desenvolvidas no Centro Esportivo da UFABC.

Mecanismos de incentivo ao esporte Entre 2007 e 2015 foram criados uma série de programas de incentivo, especialmente no plano federal, por meio de editais, bolsas e leis de incentivo Proap Envie suas sugestões para comunicare@ufabc.edu.br


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Auditorito Olá pessoal!

Você conhece a metodologia ABR?

A ABR – Auditoria Baseada em Riscos - é uma metodologia aplicada pela Auditoria Interna (AUDIN) desde 2012, que visa identificar o grau de risco das unidades funcionais que compõem a UFABC, ou seja, objetiva a atuação nos processos mais críticos.

A AUDIN encaminhará às áreas da UFABC o formulário eletrônico de “Avaliação de Controles Internos” para levantamento de informações quanto à efetividade de seus controles internos. Além disso, serão coletados dados para “Avaliação Institucional” dos resultados (produtos/serviços) entregues pelas diversas áreas da UFABC, por meio dos registros de fontes tais como: e-Sic, Fale Conosco, Ouvidoria, avaliação de desempenho das áreas funcionais, orçamento, planejamento estratégico e monitoramento dos Planos de Providência das áreas. UFABC

A aplicação do método resultará numa Matriz de Riscos, a partir de classificação que demonstra quais áreas devem ser priorizadas em termos de ações de auditoria no próximo exercício, contemplando tanto o ponto de vista dos auditores, quanto dos servidores envolvidos no trabalho. A obtenção da Matriz de Riscos tem o objetivo específico de subsidiar a elaboração do PAINT 2017 – Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna. A colaboração de todos torna cada vez mais eficiente os esforços da AUDIN em assessorar a gestão e diminuir os principais riscos enfrentados pela Universidade! Continuem nos acompanhando! Abraços e até o próximo Comunicare! Auditorito.

Auditoria Interna

Expediente Produção Assessoria de Comunicação e Imprensa Edição, Redação e Revisão Alessandra de Castilho, Aline Veridiano, Denilson R. de Oliveira - MTb: 54421, Maria Eunice R. do Nascimento, Mariella Mian Editoração Edna A. Watanabe, Felipe F. Lessa, Isabel B. L. Franca, Vanessa S. Ferreira https://www.facebook.com/ufabc

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https://twitter.com/ufabc_news

@ufabc

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