Informativo Interno nº 197 - março de 2017
Acordos internacionais permitem dupla titulação em doutorado
UFABC receberá propostas de novos cursos nas áreas de Ciência e Tecnologia da Vida e da Saúde
Mobilidade é um dos temas do Programa UFABC Sustentável
Curso de extensão aborda a temática socioambiental em formação continuada de professores
Campanha nacional de vacinação contra a gripe 2017
Editora da UFABC divulga o livro 'Difusão de Políticas Públicas'
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Acordos internacionais permitem dupla titulação em doutorado Em vigor desde 2016, uma portaria conjunta da Assessoria de Relações Internacionais (ARI) e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (ProPG)*, define os procedimentos da dupla titulação nos cursos de doutorado da UFABC. A obtenção simultânea dos diplomas é possível por meio de acordos de cotutela de tese, que permitem aos estudantes desenvolver uma pesquisa sob a responsabilidade de um programa na UFABC e de outro em um país estrangeiro. Em geral, a condição básica desse tipo de cooperação é a exigência de que, ao longo do curso, o participante se estabeleça por período mínimo de um a dois anos na instituição anfitriã (responsável pela seleção) ou na de destino. Na cotutela, o estudante fica sob a responsabilidade de um orientador em cada país e a defesa da tese ocorre uma única vez. Às instituições cabe o compromisso da expedição dos diplomas válidos em seus respectivos países. O detalhamento do que será realizado, do formato do programa e das responsabilidades são estabelecidos no acordo de cotutela que se sobrepõe aos regimentos internos das instituições, dadas as peculiaridades desse modelo de produção acadêmica. Segundo Carlos Kamienski, Assessor de Relações Internacionais da UFABC, a dupla diplomação, além do reconhecimento simultâneo por duas universidades, permite aos alunos obter experiência mais profunda de colaboração internacional, trabalhar
com dois orientadores de perfis distintos e conhecer o funcionamento de instituições de culturas amplamente diferentes. Ele acrescenta que, para os orientadores, o contato intenso com um coorientador de outro país aumenta as oportunidades internacionais de publicações conjuntas e de colaborações futuras. “As universidades também se beneficiam com as cotutelas, pois elas se caracterizam por colaborações mais profundas e duradouras, fato muito bem avaliado pela comunidade acadêmica no mundo” — destaca Kamienski. O Pró-reitor de Pós-graduação da UFABC, Alexandre Kihara, lembra que a pesquisa em cotutela representa, também, um sinal positivo importante para as agências de fomento e de avaliação nacionais, como FAPESP, CNPq e CAPES, pois mostra o amadurecimento dos grupos de pesquisa de uma universidade. A UFABC possui três cotutelas de doutorado em vigor, com universidades da França e Itália, e negocia um termo institucional nas áreas de física e de neurociências com a Universidade de Humboldt, na Alemanha, que trará doutorandos para estágios de pesquisa no programa de Neurociência e Cognição. “Isso sinaliza que a UFABC entrou em novo patamar de produção científica, pois demonstra que não só enviamos estudantes para centros de referência mundial, mas também recebemos pós-graduandos de polos mundiais de pesquisa” — explica Kihara. * Portaria conjunta ProPG/ ARI nº 01/2016 Determina os procedimentos para o estabelecimento de acordos de cotutela de tese (Boletim de Serviço da UFABC nº 549, de 26 de abril de 2016, páginas 39 e 40)
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Universidade receberá propostas para criação de cursos nas áreas de Ciência e Tecnologia da Vida e da Saúde A UFABC vai selecionar propostas de novos cursos de graduação em áreas correlatas à Ciência e Tecnologia da Vida e da Saúde. Esses programas de formação específica em bacharelado ou engenharia devem ter estrutura curricular compatível com o Bacharelado em Ciência e Tecnologia e fomentar a formação interdisciplinar em áreas que ainda não sejam contempladas por cursos existentes na UFABC. As propostas serão aceitas por correspondência eletrônica pela Pró-Reitoria de Graduação até 12 de abril. Após prévia homologação, as propostas serão avaliadas por uma Comissão Julgadora a ser nomeada pelo reitor. Esse colegiado classificará as propostas por notas de zero
a dez, considerando como itens de análise as necessidades e alternativas de gestão de recursos físicos e humanos, a justificativa para abertura do curso, a pertinência com relação ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a relevância para desenvolvimento regional e nacional, a perspectiva interdisciplinar e a sugestão de matriz. Os pareceres finais referentes a cada proposta serão encaminhados para o Conselho Universitário para continuidade do processo de criação de curso. As informações completas sobre critérios e procedimentos para apresentação de propostas estão disponíveis em edital, publicado no sítio da UFABC em 10 de março.
Gratificações por Encargo de Curso ou Concurso tem nova normativa O pagamento de Gratificações por Encargo de Curso ou Concurso (GECC) ganhou novas regras com a publicação, em 17 de março, da Portaria da Reitoria nº 141/2017. De acordo com a nova regulamentação, fica vetado o pagamento da gratificação a servidores que estejam em férias, afastamentos e licenças. As solicitações para realização de atividades com pagamento de GECC e para acréscimo de horas ao limite anual por servidor (120) devem ser encaminhadas para análise prévia da Superintendência de Gestão de Pessoas (SUGEPE) e não mais diretamente à Reitoria. Outra novidade é a exigência de um plano de compensação das horas de participação em encargos de curso ou concurso, ocorrida durante a jornada
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de trabalho, com a devida anotação de débitos e créditos correspondentes na folha de frequência. A área responsável pela realização da atividade deverá selecionar os servidores prioritariamente por meio de Edital de Seleção. Os valores máximos para pagamento de GECC também foram alterados (Portaria SUGEPE Nº 196/2017) e ficaram limitados a 65% do maior vencimento básico da Administração Federal. A íntegra das novas Portarias e demais normas referentes aos procedimentos para “Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso” estão disponíveis no Portal do Servidor, na seção Documentos Internos.
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UFABCiência Pesquisa analisa e classifica movimentos humanos utilizando um smartphone com auxílio de inteligência artificial Título do trabalho: Classificação de movimentos humanos utilizando um smartphone com auxílio de inteligência artificial. Orientador: Prof. Dr. Michel Oliveira da Silva Dantas. UFABCiência: Qual o tema da sua pesquisa? Jonathan: Analisar e classificar, de forma automática, movimentos humanos rotineiros. UFABCiência: Por que escolheu estudar esse tema? Jonathan: Durante minha vida acadêmica, percebi que os trabalhos que despertavam maior interesse, tanto de investimentos quanto de apoio docente, eram os que, de alguma forma, envolviam humanos. Desde então, minhas propostas de trabalho são sempre aplicadas em humanos. A pesquisa de movimentos humanos envolve uma grande área de concentração acadêmica, além de ser um objeto de pesquisa multidisciplinar, podendo ser aplicado, por exemplo, nas áreas de medicina (recuperação de movimentos); educação física (avaliação de desempenho atlético); e jogos interativos, área que se interessa pela captação de movimentos humanos e sua transferência para o mundo digital. Dessa forma, essa é uma área desafiadora e isso me motiva a trabalhar nessa linha de pesquisa.
PERFIL
UFABCiência: Como realizou? Jonathan: A pesquisa utiliza um smartphone, alocado no bolso do indivíduo. Esse smartphone, como qualquer outro, possui sensores internos do tipo acelerômetro e giroscópio, que captam os sinais dos movimentos
realizados. Esses sinais são enviados, sem fio, para um computador que utiliza duas técnicas diferentes de inteligência artificial para classificar o tipo de movimento realizado. Cada pessoa tem características específicas ao se movimentar e, por conta disso, a inteligência artificial é capaz de pensar e distinguir o movimento realizado em qualquer tipo de pessoa. UFABCiência : Quais foram os resultados alcançados? Jonathan: Quando se trabalha com inteligência artificial, a mensuração a ser realizada está ligada a uma taxa de acertos, ou seja, à capacidade do sistema inteligente de acertar um determinado movimento. Os movimentos estudados foram: andar, correr, subir e descer escadas, parar, sentar e deitar. A taxa de acertos para cada movimento foi: andar - 100%; correr - 100%; subir escadas - 73,07%; descer escadas - 85%; parar - 100%; sentar - 90,90%; deitar - 100 %. UFABCiência: Quais as dificuldades encontradas? Jonathan: Por se tratar de uma pesquisa que envolve testes com humanos, a grande dificuldade foi conseguir uma grande quantidade de voluntários para realizar diversos percursos, com o objetivo de obter um resultado sólido. UFABCiência: Deixe uma frase que sintetize a importância da contribuição da sua dissertação para o universo científico e o cotidiano das pessoas. Cada vez menos utilizamos os músculos do corpo, fazendo com que se atrofiem e entrem em falência. Por meio do estudo de movimentos humanos, é possível compreender muitas coisas que ocorrem em nossa vida.
Jo n a t han Re i s N as c i m e n t o Mestre em Engenharia Elétrica pela UFABC, Tecnólogo em Sistemas Eletrônicos pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e Bacharel em Engenharia Elétrica pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). Atua na área de eletrônica de potência e análise de sinais na Empresa SEW Eurodrive do Brasil Ltda.
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Mobilidade é um dos temas do Programa UFABC Sustentável
O Programa UFABC Sustentável, cujo principal instrumento é o Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS) 2016-2022, segue empenhado em ações a favor da sustentabilidade no desenvolvimento institucional. No dia 17 de março, foi realizado um seminário no Campus São Bernardo do Campo, aberto a toda a comunidade, para discussão e proposição de melhorias referentes à mobilidade na Universidade, baseado em uma pesquisa anteriormente realizada. Temas como qualidade de vida, satisfação, poluição local, redução de custos com transportes e de tempo gasto em deslocamentos foram apontados na referida pesquisa, desenvolvida pela UFABC em parceria com o WRI Brasil Cidades Sustentáveis. Iniciada em 2016, essa união busca realizar um diagnóstico da mobilidade da comunidade universitária do Campus Santo André. Considerando os resultados da pesquisa institucional, o evento buscou disseminar a cultura da mobilidade, ao refletir acerca das causas e consequências dos deslocamentos casa/universidade e seus impactos no
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cotidiano. Com o intuito de integrar a todos – tanto os que se deslocam a pé ou de bicicleta, quanto os que usam carro individual ou transporte coletivo –, foi realizada uma oficina aberta, para discutir os principais pontos apresentados no estudo. Com base em todas as informações levantadas, foram consideradas algumas recomendações, com o objetivo de potencializar as opções de transporte mais sustentáveis, diminuir custos e aumentar a segurança, visto que algumas necessitam de articulações junto a outros órgãos do poder público para ser implementadas. Uma das ações recomendadas é a garantia de um fórum anual de sustentabilidade na Universidade – já programado para este ano –, que proporcionará a realização periódica de debates sobre o tema com toda a comunidade da UFABC. Uma vez que a estrutura de gestão esteja consolidada, o engajamento coletivo em prol do PLS será essencial para o sucesso do projeto.
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Curso de extensão aborda a temática socioambiental em formação continuada de professores da rede municipal Formação de educadores ambientais e as questões globais: reflexões e práticas Prof. Dr. João Rodrigo Santos da Silva (Coordenador do curso) Licenciado em Ciências Biológicas e Mestre em Ciências/Botânica pela Universidade de Feira de Santana. Doutor pela Universidade Estadual de São Paulo, no Programa de Botânica do Instituto de Biociências, com projeto voltado para o Ensino de Botânica. Atualmente é professor da Universidade Federal do ABC. Atua principalmente nos temas: ensino de Biologia e formação de professores. Prof. Dra. Patricia da Silva Sessa (Vicecoordenadora do curso) Doutora em Ensino de Ciências e Matemática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2013); Mestre em Educação, na linha de pesquisa de formação de professores, pela Universidade Metodista de São Paulo; Graduada em Ciências Biológicas e em Pedagogia. Atualmente é docente da UFABC, na área de Ensino de Biologia. Atua nos temas: alfabetização científica, ensino de ciências, formação de professores, educação ambiental, discurso e argumentação.
Entrevista com o professor João Rodrigo Santos da Silva, coordenador do curso.
Qual foi a motivação para propor esse curso de extensão? João: A principal motivação foi discutir a questão ambiental no contexto real dos professores do Município de São Vicente; vivenciar a realidade da comunidade. Ter esse contato com a realidade ajuda tanto na formação desses professores como para nós, formadores de professores.
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Como foi realizado? João: Foi uma experiência de curso semipresencial, com atividades em EaD e locais. A ideia era tentar atingir o maior número de professores que se interessarem pela temática. Houve três encontros presenciais e cinco atividades à distância, com leituras, debates e elaboração de projetos.
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Como foi a recepção dos participantes perante o curso? João: Os professores receberam muito bem a proposta, mas, com o passar do tempo, a adesão foi diminuindo: apenas um terço dos professores finalizou o curso. Contudo, todos foram bem empenhados até o fim. Quais os principais resultados desse curso durante o ano de 2016? João: Apresentamos um trabalho em um congresso e outros três serão enviados. Um artigo já foi aceito e está para ser publicado. Um caderno de propostas, para a comunidade e os professores, está sendo elaborado. Um resultado pessoal foi o empenho e a participação dos professores e monitores. A vontade dos professores de participar do curso, frente às adversidades do município (salários atrasados, ruas sem limpeza pública etc.) foi crucial. E a prontidão dos monitores (estudantes da UFABC) em se reunir, executar tarefas, montar o curso e atender os professores foi um aspecto primoroso para a formação ocorrer com sucesso.
Algum fato curioso desse curso? João: Os professores precisavam somente elaborar projetos, não necessariamente executálos. Alguns decidiram, no entanto, executá-los ainda no ano de 2016 – o que demonstra sua motivação no curso e a abertura das escolas para novas propostas. Sempre é possível, se houver espaço para tal demanda. Divisão de Extensão e Divulgação Científica (DEDIC) Pró-reitoria de Extensão e Cultura (ProEC)
ProEC
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Com a palavra: Prefeitura Universitária Planejamento e controle de manutenção A sustentabilidade ambiental da UFABC fundamentase, entre outras iniciativas, na preservação de recursos naturais, por meio do uso responsável de insumos como a água e a energia elétrica. A Prefeitura Universitária, por meio de suas Divisões de Manutenção e Infraestrutura, adota o ‘Programa de Manutenção Preventiva’, que visa a conservação predial aliada à conservação desses insumos. Os avanços tecnológicos para os sistemas de manutenção permitem, com os contratos atuais de manutenção predial, o cadastro de todos os ativos da universidade, contemplando todos os sistemas prediais, com periodicidade, parâmetros e indicadores de manutenção. Informações referentes à alimentação de dados, monitoramento de consumo, ações preditivas e manutenções realizadas subsidiam as ações e decisões da Prefeitura Universitária, em prol de uma gestão com maior eficiência. Na edição n° 195 do Comunicare (23 de fevereiro de 2017), foram apresentadas melhorias em eficiência energética, que reduziram e estão reduzindo o consumo de energia elétrica. A conservação da água também é preocupação primordial para a UFABC. A Universidade já possui, em suas instalações, a concepção de aproveitamento de águas pluviais. Os sistemas para utilização dessas águas, contudo, ainda não foram entregues pelas construtoras contratadas. Diante desse cenário e em busca de outras soluções, considerando que a água é responsável por significativo impacto ao meio ambiente, a Prefeitura Universitária, por meio de suas Divisões, desenvolve projetos e ações a favor da preservação e do uso racional da água. Dentre vários projetos, destacamos um exemplo, vigente desde 2013, que trouxe resultados significativos para a UFABC. No início de 2013, preocupada com o uso sustentável da água, devido ao aumento do consumo decorrente de avanços físicos e crescimento populacional, a PU realizou diversos estudos no mercado, em busca de componentes hidráulicos que pudessem auxiliar na redução do consumo sem que a comunidade fosse afetada. Após todo o trabalho de planejamento realizado por suas Divisões, a PU instruiu o processo 23006.002241/2013-61 - Registro de Preços para aquisição de peças de hidráulica, o qual possibilitou a compra de diversos itens, como registros reguladores
de vazão, mecanismos de caixa acoplada com fluxo duplo para os vasos sanitários, arejadores e outros, como molas, vedantes e eixos para lavatórios, o que resultou em uma economia de 3.500 m³ em 2014 e de 13.000 m³ de água potável em 2015. InCon - Indicador de Consumo de Água (UFABC campus Santo André) (m3⁄ agente consumidor)
5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0
2013
2014
2015
2016 (ano)
Esse projeto auxiliou-nos a enfrentar, com tranquilidade, a grave crise hídrica ocorrida no Estado de São Paulo em 2014, bem como a consequente escassez de água sofrida pela Região do Grande ABC. A UFABC foi atingida pelos rodízios no fornecimento de água potável operados pelas concessionárias da região, no entanto, não houve falta de água nos campi, como reflexo dessas medidas. Em 2016, registrou-se um pequeno acréscimo no consumo, em virtude do avanço físico da UFABC, porém, ainda assim estamos com um consumo inferior ao do ano de 2014. Por fim, enfatizamos que todas as propostas que contemplam nosso Sistema de Gestão de Manutenção da UFABC são concebidas visando atender três vertentes de ações: tecnológicas, econômicas e sociais.
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Campanha nacional de vacinação contra a gripe 2017 Em virtude de um aumento inesperado de casos de gripe antes do período previsto em 2016, o Ministério da Saúde iniciará a campanha nacional de vacinação contra a gripe mais cedo neste ano. A campanha será iniciada no dia 10 de abril, para profissionais da saúde, e em 17 de abril para o público alvo (pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, portadores de doenças crônicas e professores, entre outros). A campanha deve seguir até o dia 19 de maio, sendo o dia “D“, conhecido pela mobilização nacional, previsto para o dia 6 de maio. O vírus da gripe passa por frequentes mutações. Por isso, todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais vírus influenza devem circular no inverno, do hemisfério norte ao hemisfério sul. Com base nessa informação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina qual deve ser a composição da vacina daquele ano, informação utilizada pelos laboratórios que a produzem no Brasil. Independentemente de a composição da vacina mudar de um ano para o outro, os grupos mais vulneráveis devem se vacinar todos os anos. Isso porque, mesmo quando as cepas do vírus permanecem as mesmas, a
quantidade de anticorpos diminui ao longo dos meses, reduzindo o grau de proteção. A transmissão do vírus influenza ocorre pelo contato com secreções das vias respiratórias, que são eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Ocorre, também por meio das mãos e de objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas. A vacina contra a gripe, no entanto, não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus. Por esse motivo, as medidas de prevenção (lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal) são tão importantes – particularmente durante o período de maior circulação viral, que ocorre no outono e inverno. Em caso de síndrome gripal, a recomendação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. Os principais sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora dos sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
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Organizadores do livro: Carlos Aurélio Pimenta de Faria
Livro ‘Difusão de Políticas Públicas’ Carlos Aurélio Pimenta de Faria Denilson Bandeira Coêlho Sidney Jard da Silva (organizadores)
A difusão de políticas públicas converteu-se em tema fundamental na agenda da ciência política contemporânea. A renovação metodológica ocorrida em sua pesquisa é um dos fatores responsáveis pela centralidade que o tema vem alcançando. O livro Difusão de Políticas Públicas, publicado pela Editora da UFABC em 2016, é pioneiro na comunidade
brasileira de ciência política e preenche uma ampla lacuna existente na literatura sobre o tema, ainda pouco abordado no país. Como o conjunto de artigos presentes no livro demonstra, o grau de sofisticação metodológica observado nos estudos em torno da questão é bastante elevado. Os autores realizam uma importante contribuição, não apenas por introduzirem os principais elementos de uma teoria acerca da difusão de políticas públicas, como também por abordarem diferentes estudos de casos e comparativos. A coletânea discute experiências bastante distintas, como a da propagação da transferência condicionada de renda, a difusão de gestores governamentais nos estados brasileiros, além da expansão do orçamento participativo. O livro apresenta, ainda, uma importante seção sobre o papel do Brasil na difusão de políticas públicas. Engloba artigos publicados em português, inglês e espanhol, possibilitando uma maior divulgação do conhecimento por meio desses três idiomas – e, consequentemente, a internacionalização do tema. Sem dúvida, a obra será de interesse de todos os que se preocupam com a difusão de políticas públicas, com a expansão de políticas participativas e com o papel do Brasil em ambos os processos. Influenciará, decerto, a nova geração de cientistas políticos, por seu potencial para se tornar uma referência obrigatória na literatura produzida em torno da questão.
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Possui graduação em História, Bacharelado e Licenciatura, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1990), mestrado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro IUPERJ (1992) e doutorado em Ciência Política pelo IUPERJ (1997). Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Leciona e pesquisa no campo das políticas públicas, com ênfase na difusão e internacionalização das políticas públicas, na análise institucional, nas políticas sociais, na política externa e na gestão metropolitana. E-mail: carlosf@pucminas.br
Denilson Bandeira Coêlho Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor da Universidade de Brasília. E-mail: denilsonbc@unb.br
Sidney Jard da Silva Professor do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do ABC (CECS/UFABC). Pós-doutorando em Sociologia no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/ UC). Doutor e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Foi coordenador da área temática Estado e Políticas Públicas da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP). Integrou a equipe pro tempore de implantação da UFABC. Áreas de atuação: sindicalismo, instituições políticas, políticas públicas, processo decisório, política previdenciária. E-mail: sidney.jard@ufabc.edu.br
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Mendeley Você já ouviu falar na Mendeley? É uma ferramenta para gerenciamento de artigos e referências, que ainda possibilita contato com pesquisadores de sua área. Como funciona? É fácil! Você, da comunidade acadêmica da UFABC, precisa apenas criar uma conta gratuita na ferramenta e baixar o aplicativo no seu celular ou desktop. O Sistema de Bibliotecas da UFABC está disponibilizando a versão profissional para teste. Quer saber mais? Participe do treinamento presencial, que será realizado no Campus Santo André da UFABC no dia 24 de abril de 2017, às 14 horas.
Imagens: https://blog.mendeley.com/
Precisa incrementar sua produção científica? No mesmo dia haverá, ainda, treinamento sobre as bases Science Direct e Scopus.
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Auditorito Olá, amigos!
E agora, os processos de sua área serão auditados?! Fique tranquilo e saiba, de antemão, como serão realizados os trabalhos da AudIn.
Conforme combinado na edição anterior, agora que vocês já sabem quais processos serão auditados neste exercício, vamos conhecer como se dá uma ação de auditoria?
A equipe da Auditoria Interna (AudIn), como qualquer equipe, não é conhecedora de todos os processos e procedimentos da UFABC e de suas áreas; por esse motivo, apesar de contar com pessoas de formações diversas (administração, contabilidade, direito e economia), a cada ação de auditoria, realiza estudos a respeito do processo a ser auditado.
Esses estudos envolvem pesquisas acerca dos processos e suas áreas responsáveis (em sítios e sistemas eletrônicos oficiais), consultas a publicações oficiais, análises sobre as melhores práticas e controles aplicáveis a respeito e, principalmente, diálogo prévio com as áreas responsáveis pelos processos/procedimentos a serem auditados. O intuito é conhecer seus fluxos de trabalho e pontos de controle, de modo a poder assessorá-los – no limite do escopo e amostragem da AudIn – na melhoria de seus controles internos. UFABC
Assim, os auditores seguem procedimentos, técnicas e regras de auditoria, que são explicados em um documento chamado Programa de Auditoria (PA), entregue à área a ser auditada, contendo, além de outras informações, o escopo e o cronograma a serem seguidos para aquela ação. No momento da entrega do PA, são explicadas todas as etapas do trabalho. A partir de contato pessoal, telefone, e-mail e formalização via Solicitação de Auditoria (SA), inicia-se a análise das questões a serem abordadas no escopo da ação. Bastante coisa não é mesmo? Sim, e temos muito mais a explicar.
Com o objetivo de adotar a máxima transparência em nossos trabalhos, aos poucos vamos mostrando à comunidade universitária que a AudIn está agregando valor à UFABC, e que seus esforços visam garantir sempre a excelência na prestação de serviços à sociedade. Abraços e até mais! Auditorito
Auditoria Interna
Expediente Produção Assessoria de Comunicação e Imprensa Edição, Redação e Revisão Alessandra de Castilho, Camila Binhardi Natal, Maria Eunice R. do Nascimento, Mariella Mian, Vinicius Rodrigues Alves Editoração Edna A. Watanabe, Felipe F. Lessa, Isabel B. L. Franca, Vanessa S. Ferreira https://www.facebook.com/ufabc
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