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Informativo Interno nº 201 - maio de 2017

Editora divulga o livro "Histórias das Ciências, Epistemologia, Gênero e Arte"

UFABCiência: pesquisadora propõe destinação mais nobre ao glicerol para viabilizar a produção do biodiesel

Saúde: Índice do IBGE sobre atividade física no Brasil

Entrevista com o Coordenador do I Encontro Internacional da Rede Escola Pública e Universidade Pró-reitor da UFABC é eleito para a presidência nacional de fórum de pró-reitores de extensão Transferência de setores para o Bloco Delta em SBC: terceira etapa


Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 201 – maio de 2017

Pró-reitor da UFABC é eleito para a presidência nacional de fórum de pró-reitores de extensão O Pró-reitor de Extensão e Cultura da UFABC, professor Daniel Pansarelli, foi eleito para a presidência nacional do Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX). A eleição ocorreu durante o 41º encontro nacional do fórum, realizado entre os dias 17 e 20 de maio de 2017, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro/BA. A partir do tema central “A extensão na perspectiva da integração social”, o encontro abordou diversos eixos relevantes para a política da extensão universitária, como financiamento, princípios da extensão e curricularização. De acordo com seu regimento, o FORPROEX caracteriza-se como uma entidade voltada para a articulação e definição de políticas acadêmicas de extensão, comprometida com a transformação social para o pleno exercício da cidadania e o fortalecimento da democracia. Em virtude dessa nova eleição, o professor foi reconduzido, também, à Coordenação do Colégio de PróReitores de Extensão das Universidades Federais (COEX), entidade vinculada à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES). O fato reafirma a distinção e o protagonismo da UFABC no cenário nacional. Para o professor Daniel, “a eleição da UFABC para a presidência do FORPROEX representa o reconhecimento da liderança da nossa Universidade no campo da extensão e da cultura. Assumiremos agora mais um papel de destaque na interlocução com os órgãos governamentais, como o MEC e o Conselho Nacional de Educação, em favor da extensão universitária e dos demais interesses das universidades públicas brasileiras”.

Foto: Alfredo Balduíno Santos (UDESC)

Assessoria de Comunicação e Imprensa Universidade Federal do ABC

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Breno Arsioli Moura

é

mestre e doutor em Ensino de Ciências, com ênfase em História da Ciência, pela USP e licenciado em Física pela Unicamp. Atualmente, é docente da

Histórias das Ciências, Epistemologia, Gênero e Arte

Thaís Cyrino de Mello Forato é doutora em Educação (USP), mestre em História da Ciência e

Breno Arsioli Moura Thaís Cyrino de Mello Morato (organizadores)

A melhoria da formação de professores no Brasil tem sido um objetivo constante de boa parcela das propostas que emergem das pesquisas em ensino de ciências. Esses pesquisadores concordam que é preciso romper com a visão tradicional do professor de ciências como mero transmissor do conhecimento, aquele que simplesmente repassa os conteúdos básicos de sua área ao aluno, em um processo puramente mecânico. O professor pode e deve ser muito mais do que isso. Nessa direção, educadores

Universidade Federal do ABC.

licenciada em Física (PUC-SP) e possui pós-doutorado em Ensino de Ciências.

têm apontado a relevância de introduzir, em contextos de formação de professores de ciências, discussões ligadas não apenas ao arcabouço conceitual da ciência, mas também à sua construção, seus aspectos internos e externos, suas influências, sua natureza. Ao inserir esses temas, o professor mune-se de maior criticidade e poder de transformação, tornando-se não um transmissor de conhecimento, mas um mediador. É ele que apresentará ao aluno as ferramentas para compreender a ciência como um empreendimento humano e, por isso, produto de sua cultura. A proposta do livro “Histórias das Ciências, Epistemologia, Gênero e Arte: ensaios para a formação de professores” é oferecer subsídios para fomentar a introdução de perspectivas como essas. O livro conta com 13 capítulos, que abordam as 4 áreas descritas no título. Nos primeiros quatro capítulos, o leitor encontrará propostas e fontes para inserir episódios históricos em sala de aula, promovendo reflexões sobre a natureza do conhecimento científico. Nos capítulos 5 a 9, são apresentadas intersecções entre a ciência e arte, também cobrindo uma grande gama de temas. Nos capítulos 10 e 11, são apresentados textos historiográficos, abordando questões do período inicial da ciência moderna. Por fim, o livro

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Atualmente, é docente na Universidade Federal de São Paulo.

encerra com dois capítulos sobre a questão de gênero na ciência, uma temática não apenas necessária, como essencial nos dias atuais. Dessa maneira, com esse livro, o professor de ciências terá, em um só material, uma fonte diversificada de informações e discussões, que pode construir novos caminhos para um ensino de ciências mais dinâmico, atual e transformador. Acompanhe a entrevista concedida por Breno Arsioli Moura, um dos organizadores do livro, em https://youtu.be/N9aSqLgohR8. LANÇAMENTO DE LIVROS DA EDITORA DA UFABC LOCAL UFABC, Campus São Bernardo do Campo, Bloco Beta, Auditório 1 DATA 9/6/2017 - 16h OBRAS - Alocações, Estabilidade e Otimização - Louis Couty e o Império do Brasil - Histórias das Ciências, Epistemologia, Gênero e Arte - O Petróleo no Brasil - A Democracia reduz a Desigualdade Econômica? - História de Ribeirão Pires - Base da Mecânica dos Sólidos Elásticos com Elementos Finitos

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UFABCiência Pesquisadora propõe destinação mais nobre ao glicerol para viabilizar o processo de produção do biodiesel

Imagem: https://visualhunt.com/f/photo/4457466994/ab00f897fc/

UFABCiência - Qual o tema da sua pesquisa? Desde o início da minha trajetória na área da pesquisa, segui pela área ambiental. O meu projeto de iniciação científica tratava da utilização de cascas de arroz (resíduos da agroindústria) como adsorventes para o tratamento de efluentes da indústria têxtil. No mestrado, segui utilizando cascas de arroz como matéria-prima para obtenção de carvões sulfonados, que foram empregados como catalisadores na reação de conversão do glicerol (subproduto da produção do biodiesel) em produtos de maior valor agregado. No doutorado, mantive a linha de converter glicerol (resíduo da indústria do biodiesel), porém com enfoque na produção de materiais (catalisadores) que fossem ativos nesse processo, obtidos por metodologias mais simples e concordantes com os princípios da Química Verde, além de apresentarem menor dependência de metais nobres. UFABCiência - Por que escolheu estudar esse tema? A minha entrada na área ambiental foi um tanto casual (na época da iniciação científica), mas logo encantei-me e resolvi seguir nessa área na pósgraduação. Dessa forma, minhas pesquisas de mestrado e doutorado tiveram como enfoque a conversão do glicerol. Com a crescente preocupação com as questões ambientais e a tentativa de diminuir a dependência de fontes de combustíveis de origem fóssil, observouse nos últimos anos uma crescente produção de biocombustíveis, dentre os quais podemos destacar o biodiesel no Brasil. Essa alta na produção do biodiesel resultou num elevado excedente de glicerol, seu principal subproduto, no mercado. Dessa forma, encontrar alternativas para a

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conversão desse resíduo em outros compostos de maior valor agregado tem sido visto como uma interessante maneira de viabilizar a produção do biodiesel e dar um destino mais nobre a esse resíduo de sua produção, minimizando seu descarte e evitando mais um problema ambiental. UFABCiência - Como realizou? Ao longo do mestrado, foquei na obtenção de carvões sulfonados, utilizando cascas de arroz como matéria-prima para prepará-los. Esses carvões atuaram como catalisadores das reações de eterificação e esterificação do glicerol na presença de um álcool (terc-butanol), as quais produzem compostos que podem ser utilizados como aditivos do próprio biodiesel. No doutorado, o enfoque foi na reação de oxidação do glicerol, que produz compostos utilizados como insumos na indústria de química fina (como as indústrias farmacêutica e de cosméticos). Os materiais comumente utilizados como catalisadores da reação de oxidação do glicerol têm em sua fase ativa metais nobres, como ouro, platina e paládio. Em grande parte dos trabalhos da literatura, observa-se que esses metais apresentam-se na forma de nanopartículas, e a atividade dos catalisadores geralmente é atribuída a esse tamanho reduzido das partículas metálicas. Visando produzir catalisadores ativos na reação de oxidação do glicerol que apresentassem menor custo, foi proposta a substituição parcial dos metais nobres por cobre e níquel, priorizando uma metodologia de obtenção das nanopartículas metálicas que fosse concordante com a Química Verde. Nesse sentido, considerou-se a utilização de reagentes atóxicos e otimizou-se o tempo de síntese das nanopartículas metálicas,


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característica. Dessa forma, foi possível produzir materiais ativos na reação de oxidação do glicerol por meio de uma metodologia mais eficiente em termos de tempo de síntese e que apresentavam menor quantidade de metal nobre em sua composição, salientando a utilização de agente oxidante atóxico para que a reação ocorresse.

UFABCiência - Quais foram os resultados alcançados? No mestrado foi possível produzir cinco diferentes carvões sulfonados, sendo que o material tratado com ácido sulfúrico concentrado levou aos melhores resultados em termos de catálise, produzindo maior quantidade dos produtos desejados na reação de eterificação e esterificação do glicerol frente aos demais materiais preparados no projeto e com atividade similar ao catalisador comercial usado nesse tipo de reação. Esse comportamento foi justificado por uma maior incorporação de grupos sulfônicos na estrutura do carvão obtido a partir das cascas de arroz, grupos esses responsáveis pela conversão catalítica do glicerol aos seus produtos de eterificação e esterificação. Com relação ao doutorado, observou-se vantagem no desempenho catalítico dos materiais à base de nanopartículas de platina e níquel, preparados por meio da metodologia em que foi empregada radiação microondas na síntese. Observou-se a formação de liga metálica entre os dois metais (platina e níquel), atribuindo-se a melhor atividade catalítica desses materiais a essa

UFABCiência - Quais as dificuldades encontradas? Ambos os projetos (mestrado e doutorado) envolviam três etapas fundamentais: preparo, caracterização e aplicação dos materiais na reação de interesse. A principal dificuldade foi relativa à caracterização dos materiais obtidos ao longo do mestrado e do doutorado, uma vez que nem todas as técnicas de caracterização estavam disponíveis na Universidade. Entretanto, foi possível estabelecer parcerias e realizar as análises necessárias em outros locais.

PERFIL

diminuindo-o significativamente ao se empregar radiação microondas, em substituição ao método de aquecimento por fontes convencionais. Ainda considerando o emprego dos princípios da Química Verde, priorizou-se o uso de agentes oxidantes de caráter atóxico na reação de oxidação do glicerol, tais como ar sintético e peróxido de hidrogênio.

UFABCiência - Deixe uma frase que sintetize a importância da contribuição dos seus trabalhos de pós graduação para o universo científico e o cotidiano das pessoas. Encontrar alternativas para a conversão do glicerol, principal subproduto da produção do biodiesel, viabiliza a produção desse biocombustível, que substitui parcialmente o diesel advindo do petróleo e é menos poluente quando comparado ao combustível de origem fóssil.

Thalita Soares Galhardo Doutora em Ciência e Tecnologia/Química (2017), Mestre em Ciência e Tecnologia/Química (2013), Bacharel em Química (2011) e em Ciência e Tecnologia (2010) pela Universidade Federal do ABC. Técnica em Química pela Escola Técnica Estadual Júlio de Mesquita (2006).

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Foi realizado no Bloco A da UFABC, nos dias 16 e 17 de maio de 2017, o I Encontro Internacional da Rede Escola Pública e Universidade, com o tema “Reformas de ensino e movimentos de resistência: diálogos entre Brasil e América Latina”, uma ação extensionista coordenada pelo Prof. Dr. Fernando Luiz Cassio Silva, que discorre sobre o evento logo abaixo.

DEDIC: Este é o terceiro encontro organizado pela Rede Escola Pública e Universidade (REPU), qual a diferença entre os dois últimos? Coordenador: O primeiro evento da REPU foi em razão de sua fundação, realizado na Unifesp em abril de 2016. Ali foi apresentada a primeira Nota Técnica da REPU sobre a reorganização escolar no Estado de São Paulo. O evento tinha um caráter bem mais local, portanto. No segundo encontro, realizado na USP, em outubro de 2016, a ideia era ampliar o diálogo da REPU com mais professores da rede pública, mais mães e pais e mais estudantes secundaristas. Em certa medida

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nós conseguimos isso, mas saímos com a missão de realizar um evento bem maior, com um tempo de planejamento e divulgação bem maior; de forma que pudéssemos receber pessoas de todo o Brasil e também de fora do país. Reformas de ensino como a ocorrida em São Paulo inscrevem-se numa lógica de gestão pública que não se resume ao Estado de São Paulo, e vem sendo observada em muitas partes do Brasil e também em outros países. Na América Latina, conhecemos bem os efeitos dessas reformas, daí estabelecermos um diálogo mais próximo com esses países e organizarmos um evento muito maior que os demais.


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DEDIC: Como foi a participação do público (quantidade)? De onde vieram? Havia público não acadêmico? Coordenador: 233 estudantes da educação básica e da graduação 67 estudantes de pós-graduação 18 membros de movimentos sociais, entidades e familiares da educação básica 92 professores da rede pública 37 professores universitários Se observarmos a relação de participação entre professores universitários e professores da rede pública, veremos que o evento cumpriu plenamente seus objetivos. É um evento que realiza a missão extensionista da Universidade da forma mais plena possível, pois vai muito além do "serviço à comunidade" e da "formação aberta à comunidade": é um evento que, de fato, enseja algo como "universidade E comunidade". Não é possível falar sobre educação pública sem a comunidade. Nem mesmo os trabalhos de pesquisa de excepcional qualidade que foram apresentados têm qualquer impacto social se não forem apresentados para as pessoas que estão no “chão da escola”, destinatários finais das políticas públicas de educação. Os movimentos de resistência podem avançar muito mais em suas agendas se apropriarem-se dos debates públicos sobre educação, e a universidade, por sua vez, não pode debater somente consigo própria. Foram apresentados 101 trabalhos de pesquisa, incluindo 18 relatos de experiência de coletivos de educação, de professores da rede, gestores e outros trabalhadores da educação – todos no mesmo espaço. Em geral, aproximar trabalhos de pesquisa de relatos de experiência é algo mal visto no meio acadêmico. Num evento como esse, de uma "rede" de pesquisa, essa aproximação é elemento central.

DEDIC: O evento atingiu as expectativas dos coordenadores? Coordenador: Na verdade, o evento superou as expectativas da REPU: a procura e o público foram excelentes, a qualidade dos trabalhos apresentados foi muito boa, o tempo e a qualidade das discussões

nos painéis e grupos de discussão foram bastante adequados. Por fim, a escolha do piso vermelho do Campus Santo André trouxe ao evento um aspecto público de assembleia, que foi bastante positivo e gerou grande visibilidade interna.

DEDIC: Em sua opinião, qual foi o momento mais importante do evento? Por quê? Coordenador: Esse formato de evento propiciou alguns momentos bastante significativos: o primeiro deles foi a existência de grupos de discussão temáticos, em que pudemos aprofundar temas relacionados às reformas de ensino e movimentos de resistência na América Latina. Os quatro eixos temáticos do evento – em que também estiveram divididos esses grupos de discussão – foram: Eixo 1 - Gestão democrática na escola pública Eixo 2 - Privatização da educação Eixo 3 - Movimentos de resistência na educação Eixo 4 - Direito e qualidade na educação pública Outro momento bastante importante foi a mesa com estudantes secundaristas que ocuparam escolas em diversos estados (São Paulo, Paraná e Ceará). Esse foi o primeiro evento no país a propor uma discussão mais sistematizada dos movimentos de ocupação de escolas no Brasil, e essa mesa foi bastante interessante, pois mostrou as enormes diferenças entre as experiências políticas dos estudantes (autonomistas, organizados em coletivos locais, em entidades estudantis etc.). A grande variedade de repertórios de ação política mostra que qualquer análise séria desses movimentos não pode tratá-los como um bloco homogêneo, tal qual faz a imensa maioria das interpretações de senso comum.

DEDIC: Algum momento, experiência interessante ou um fato curioso que ocorreu no evento que gostaria de compartilhar? Coordenador: Todo o evento foi uma experiência interessante, sem dúvida inédita na UFABC; um divisor de águas para as próximas atividades da Rede Escola Pública e Universidade.

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Índice do IBGE sobre atividade física no Brasil O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um relatório específico em relação à prática de atividades físicas e esportivas, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios 2015 (PNAD). O número absoluto de pessoas com 15 anos de idade ou mais era, em 2015, de 161,8 milhões, dentre as quais 61,3 milhões (37,9%) praticavam algum esporte ou atividade física. Nessa faixa da população acima de 15 anos, a distribuição por sexo mostrou que 52,2% eram mulheres e 47,8% homens. Ao analisar-se o total de praticantes de esporte ou atividade física, observou-se que 46,1% eram mulheres e 53,9% homens, o que demonstra uma participação mais efetiva dos homens na realização de algum esporte ou atividade física. Os dados da PNAD 2015 apresentam, ainda, outros aspectos interessantes:

Região

% de praticantes de atividade física

Centro Oeste

41,1%

Sul

40,8%

Sudeste

37,5%

Norte

36,6%

Nordeste

36,3%

Em relação ao nível de escolaridade e renda: Observa-se uma relação entre ausência de prática de esportes e o nível de escolaridade, assim como entre rendimento mensal domiciliar per capita e prática esportiva.

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Em relação aos Estados e Regiões: Em relação aos Estados, o Amazonas apresentou o maior índice de praticantes de atividade física (32,2%), enquanto o Rio de Janeiro e Alagoas apresentaram os menores índices: 18,9% e 19%, respectivamente.

Nível de escolaridade

% de praticantes de atividade física

Ensino Fundamental incompleto

17,8%

Ensino Fundamental completo

36,6%

Ensino Médio completo

43%

Ensino Superior completo

56,7%

Rendimento mensal per capita

% de praticantes de atividade física

Até ½ salário mínimo

21,3%

½ a 1 salário mínimo

21,1%

1 a 2 salários mínimos

22,9%

2 a 3 salários mínimos

29,9%

3 a 5 salários mínimos

34,5%

5 salários mínimos ou mais

39,8%


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Em relação ao investimento público em atividades físicas ou esportivas: Entre os 118,6 milhões de pessoas que opinaram a favor do investimento público na área do esporte e da atividade física, 91,1% gostariam que o poder público priorizasse essas atividades para as pessoas em geral e apenas 8% opinaram que o investimento deveria ser voltado para a formação de atletas.

Com o objetivo de promover a saúde e a qualidade de vida, a Organização Mundial da Saúde vem propondo uma série de ações, dentre as quais a definição de recomendações mínimas em relação à prática de atividade física.

O ri e n t aç õe s g e rai s p ara a p op u l aç ão ad u l t a Exercícios aeróbicos (andar/correr): 150 minutos semanais de atividade aeróbica de intensidade moderada ou 75 minutos de atividades intensas; Fortalecimento muscular: atividades envolvendo os grandes grupos musculares em 2 ou mais dias por semana; Para benefícios adicionais, aumentar para 300 minutos semanais o tempo de atividade aeróbica de intensidade moderada ou 150 minutos de atividades intensas; Incluir posturas de alongamento ao longo do dia.

Referência: http://www.who.int/dietphysicalactivity/physical-activity-recommendations18-64years.pdf Acesso em 2 de maio de 2017.

ProAP Envie suas sugestões para comunicare@ufabc.edu.br


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Auditorito Olá, amigos! Vocês já sabem da IN nº. 01/2016?

No Comunicare passado, vimos que o quando o gestor não cumpre as providências no prazo que ele mesmo prevê, ou discorda que seja necessária uma providência para a incorreção apontada, ele assume o risco ao resolver não corrigi-la. A palavra risco significa a chance de algo acontecer e afetar os objetivos da área sob sua responsabilidade, ou mesmo os da UFABC.

UFABC

O que fazer para que tais riscos não gerem prejuízos à Universidade? A Instrução Normativa (IN) Conjunta CGU/MPOG nº. 01/2016 auxilia-nos a responder essa pergunta, pois além de explicar o que é governança, traz instruções sobre como usar os controles internos para defender-se dos riscos envolvidos nos processos, atividades e projetos institucionais. A IN nº. 01/2016 afirma que a Universidade deve ter um Comitê de Governança, Riscos e Controles, para definir critérios, estabelecer prioridades e supervisionar a estrutura e o processo de gerenciamento de riscos. Esse Comitê e sua assessora, nomeados em 2017, serão responsáveis por revisar e aprovar a Política de Gerenciamento de Riscos da UFABC, cuja minuta foi elaborada por um grupo de trabalho composto por três servidores (da ProPlaDI, ProAd e ProGrad), com o apoio técnico da Auditoria Interna.

Algumas áreas da UFABC, no entanto, interessaram-se pelas práticas de gestão de riscos antes mesmo da IN nº. 01/2016 e têm procurado conhecer mais sobre o assunto para poder aplicá-lo em suas rotinas de trabalho. Exemplos disso são a Divisão de Importação da ProAd e o CCNH. Recentemente, a alta administração instituiu um grupo de trabalho para aprimorar procedimentos de aferição de renda familiar na matrícula dos alunos, com base em conceitos da gestão de riscos. A IN nº. 01/2016, portanto, veio fortalecer a gestão da UFABC e conscientizar-nos sobre a importância de se praticar a gestão de riscos. Nas próximas edições, abordaremos os elementos da Política de Gerenciamento de Riscos e como você pode (e deve) fazer parte disso. Até lá! Auditorito

Auditoria Interna

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Com a palavra: Prefeitura Universitária Transferência de setores para o Bloco Delta em SBC: terceira etapa A Divisão de Infraestrutura da Prefeitura Universitária (PU) continua a trabalhar nas adequações necessárias para a transferência de áreas administrativas para o térreo do Bloco Delta, antes localizadas no 2º andar, conforme divulgado na Edição nº 199 do Comunicare. Recentemente foi concluída mais uma etapa de adequações: na semana passada, foram transferidas para o térreo do Bloco Delta, onde era o Auditório, a Coordenação do BCH, a ProAd (Patrimônio), a Sala Multissetorial e a PU. Na próxima fase, haverá a transferência da Reitoria e da ProEC; em seguida, serão providenciadas as adaptações para as instalações da Biblioteca e da sala de estudos discentes da ProPG.

Prefeitura Universitária

Expediente Produção Assessoria de Comunicação e Imprensa Edição, Redação e Revisão Alessandra de Castilho, Camila Binhardi Natal, Maria Eunice R. do Nascimento, Mariella Mian, Vinicius Rodrigues Alves Editoração Edna A. Watanabe, Felipe F. Lessa, Isabel B. L. Franca, Vanessa S. Ferreira https://www.facebook.com/ufabc

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@ufabc

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