Informativo Interno nº 215 - março de 2018
Coro da UFABC: inscrições abertas para a seleção de novos cantores até 1º de março Novos serviços nos campi: Doceria em Santo André e Papelaria em SBC
Auditorito: o princípio da impessoalidade no Serviço Público Editora divulga o livro 'As razões da Bolívia'
Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 215 – março de 2018
Novos serviços nos campi: Doceria em Santo André e Papelaria em SBC Visando aprimorar a rede de serviços presentes no ambiente universitário, disponibilizados principalmente ao público interno da UFABC, a Prefeitura Universitária informa que foram concluídos dois processos de Concessão Onerosa de Espaço Público: a instalação de um estabelecimento comercial no ramo de doces e sobremesas no Campus Santo André (Bloco L) e a instalação de estabelecimento comercial no ramo de reprografia, papelaria e atividades afins no Campus São Bernardo do Campo (Bloco Alfa 1). As concessões deram-se conforme a Lei 8.666/1993, sob a modalidade de concorrência. A área para instalação de Doceria foi objeto da Concorrência nº. 06/2017, cuja vencedora foi a empresa Lanchonete Martins & Christófoli Ltda. - ME, que pagará pela utilização da área um valor mensal de R$ 2.220,00. A Doceria iniciou suas atividades no dia 19 de fevereiro de 2018 no Bloco L, Campus Santo André. A área para instalação de Papelaria, Livraria, Reprografia e Atividades afins, foi objeto da Concorrência nº. 07/2017, cuja vencedora foi a empresa Copymooca Serviços Reprográficos Ltda. - EPP, que pagará pela utilização da área um valor mensal de R$ 500,03. A Papelaria iniciou suas atividades no dia 23 de fevereiro de 2018 no Bloco Alfa 1, Campus São Bernardo do Campo.
Papelaria
As empresas vencedoras são responsáveis pela segurança, limpeza, manutenção, dedetização e despesas com consumo de água, gás GLP e eletricidade em sua respectiva área de concessão.
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Fotos: Pascoal Finardi
Prefeitura Universitária
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Igor Fuser
As Razōes da Bolívia: dinheiro e poder no conflito com a Petrobras pelo controle do gás natural (2003-2007) Igor Fuser
Em 1º de maio de 2006, o presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou a nacionalização dos hidrocarbonetos (petróleo e gás natural), a principal riqueza econômica do país. A medida causou forte impacto no Brasil, pois afetou os negócios da Petrobras na nação vizinha. A empresa brasileira controla as duas maiores reservas de gás em território boliviano e é dona do gasoduto por onde passa o combustível que abastece a indústria de São Paulo. Imediatamente, setores da esfera pública brasileira denunciaram a
medida como um atentado aos interesses nacionais e cobraram do presidente Lula uma resposta dura. Mas o governo preferiu o caminho da negociação. Ao final, assinaram-se novos contratos que garantiram o fornecimento do gás e preservaram os principais empreendimentos da Petrobras na Bolívia, apesar da redução das suas margens de lucro. Este livro, originado de uma tese de doutorado aprovada na Universidade de São Paulo (USP), aborda o principal conflito da política externa do Governo Lula, levando em conta o outro lado da questão – o ponto de vista da Bolívia, desprezado pela mídia e pelos brasileiros em geral. Em uma abordagem histórica, enfoca um tema central para os bolivianos – o desafio de recuperar a soberania sobre os recursos naturais, entregues na década neoliberal de 1990 às empresas transnacionais (entre elas, a Petrobras) com base em contratos injustos, que garantiam ao capital estrangeiro até 82% dos lucros. A revolta contra a pilhagem das riquezas da Bolívia explodiu no início do atual século com as insurreições populares conhecidas como “Guerras do Gás”, que derrubaram
Professor do curso de Relações Internacionais e do curso de Pós-Graduação em Energia da UFABC. Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2011), mestre em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação Santiago Dantas (UNESP, Unicamp, PUC-SP) (2005) e graduado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo (1982). Reuter Fellow pelo Green College, University of Oxford (1993). Autor dos livros "Energia e Relações Internacionais" (2013), "Petróleo e poder - o envolvimento militar dos Estados Unidos no Golfo Pérsico" (2008), "Geopolítica o mundo em conflito" (2006), "A arte da reportagem" (1996) e "México em transe" (1995). Pesquisador nas áreas de Política Externa Brasileira, Geopolítica da Energia, Política na América Latina e Política Externa dos EUA. Colaborador e membro do Conselho Editorial dos jornais Brasil de Fato e Le Monde Diplomatique Brasil.
dois presidentes e culminaram na eleição de Morales, em 2005. Com base em minuciosa pesquisa, o livro expõe os motivos que levaram a Bolívia a nacionalizar o gás e o petróleo e discute os impasses da diplomacia brasileira na América do Sul, dividida entre a busca das vantagens econômicas imediatas e os ganhos de logo prazo da integração regional. VISITE NOSSO SITE: editora.ufabc.edu.br
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Auditorito
Amigos, amigos... Serviço Público à parte!
Olá, amigos! No Comunicare de hoje vamos conhecer um pouquinho mais sobre um princípio muito importante, mas por vezes “esquecido” em nome da amizade: é o princípio da impessoalidade!
Todos nós (que estudamos e passamos em um concurso público), servidores públicos em geral, conhecemos os princípios da Administração Pública não é mesmo? Eles estão lá, descritos no Artigo nº 37 da Constituição Federal de 1988: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, os quais normalmente memorizamos pela sigla LIMPE.
UFABC
Ao tomarmos posse de fato e de direito de um cargo ou função pública, assumimos o dever de seguir esses princípios e as conjugações que deles derivarem, a exemplo da segregação de funções, da transparência, da efetividade etc. Somos, porém, humanos, e de nossas relações em sociedade, em comunidade, surgem as necessidades e as oportunidades, que aprontam “armadilhas” para as quais devemos estar sempre atentos. Se formos mais a fundo, veremos que os princípios estão todos interligados, mas quando falamos especificamente da impessoalidade, trazemos intrinsicamente juntos a ele os princípios da legalidade e da moralidade, pois ser impessoal é obrigação legal e compromisso moral de todos – objetivando sempre o interesse público, coletivo, sem se promover como agente público, mas sim se colocar como Estado no exercício de sua função e, necessariamente, tratar todas as pessoas com a devida igualdade, sem privilégios (além dos previstos em lei).
No dia a dia, como humanos que somos, às vezes gostamos mais de algumas pessoas do que de outras, ou mantemos verdadeiras amizades além do coleguismo profissional, o que é perfeitamente natural que aconteça. O que não devemos permitir é que essas preferências ultrapassem os limites pessoais e interfiram e/ou sejam demonstradas no nosso trabalho, enquanto exercemos a nossa função. E muitas vezes isso acontece sem nos darmos conta, como: dar prioridade à resolução do assunto de um amigo, passando o caso dele na frente dos demais; permitir pequenas regalias a mais para aquelas pessoas por quem temos mais apreço; contratar ou pedir para o colega de outra área contratar nossos parentes ou amigos como estagiários e/ou terceirizados, sem que passem pelos devidos processos seletivos, em igualdade com todos os interessados nessas vagas; enfim, são vários os casos que podem nos pegar nessas “armadilhas”, não é mesmo? Portanto, fiquemos atentos! Será que não estamos cometendo, sem que percebamos, alguma dessas ou qualquer outra atitude que vá contra o princípio da impessoalidade no nosso dia a dia? E isso não sou eu ou outra pessoa quem vai dizer: isso deve ser feito por nós mesmos, no exame de nossas próprias consciências, que é nosso primeiro e fundamental controle. Um grande abraço e até mais, Auditorito.
Auditoria Interna Envie suas sugestões para comunicare@ufabc.edu.br
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Coro da UFABC: inscrições abertas para cantores Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de novos cantores para o Coro da UFABC. A participação é gratuita e aberta a todos os membros da comunidade universitária (alunos, professores, técnicos administrativos, estagiários e terceirizados), bem como à comunidade externa. Trata-se de um projeto de extensão universitária que permite a vivência do canto coral, com música clássica, brasileira, sacra, ópera, folclórica, entre outras, em vários idiomas. Os ensaios são semanais nos dois campi da UFABC, sendo necessária a participação somente uma vez por semana. Inscrições: 16 de fevereiro a 1º de março de 2018 Via formulário ou e-mail: coroufabc@gmail.com (fornecer nome completo, e-mail e celular). Dias de seleção
Ensaios
22/2/2018: início às 12h (Campus Santo André) 23/2/2018: início às 12h (Campus São Bernardo do Campo) 1/3/2018: início às 12h (Campus Santo André) 2/3/2018: início às 12h (Campus São Bernardo do Campo) 5/3/2018: início às 12h (Campus Santo André)
(Só precisa participar uma vez por semana) 2as feiras: Campus Santo André, das 12h45 às 14h15 3as feiras: Campus Santo André, das 17h às 18h30 4as feiras: Campus São Bernardo do Campo, das 14h15 às 15h45
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