5º ano D - Livro das Mulheres Extraordinárias 2020

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LIVRO DAS MULHERES EXTRAORDINร RIAS

5ยบ ano D - 2020 2020


Caros leitores, caras leitoras...

Fomos convidados e convidadas a conhecer histórias de mulheres que venceram preconceitos e lutaram ou ainda lutam contra discriminações, a partir das conversas iniciadas no Dia Internacional das Mulheres. A partir destas experiências, a classe envolveu-se na construção deste livro, que é o resultado de coletas de dados sobre mulheres que mudaram as nossas vidas. Foi enfatizado que poderiam ser integrantes da nossa família ou mesmo pessoas distantes, mas teriam que ter marcado a nossa história individual ou da sociedade pela luta contra os preconceitos e discriminações que as mulheres sofrem. Para contar a história da vida de uma pessoa neste livro, tivemos que descobrir: - nome completo; - quando e onde nasceu, se já morreu; onde viveu...; - o que levou a mulher a querer mudar uma situação na sociedade; - fatos marcantes da vida, preconceitos vividos, etc... - a importância das ações desta pessoa para a sociedade ou em nossa família. Trabalhamos para que as fontes de coletas de dados fossem respeitadas e registradas.

Esperamos que tenham uma boa leitura e aprendam a lutar pela igualdade de direitos e deveres, assim como nós estamos aprendendo!


SUMÁRIO

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Autor/ Autora Biografia

Página

Antônio Bruna Bruno Clara Davi Eduarda Felipe Gabriel Isabella João Pedro Leonardo Lívia Luca Lucas Luiz Felipe Mariah Nina T. Nina D. Pedro Sofia M. Sofia A. Tiago Bianca Vanessa

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Frida Kahlo Helen Keller Miraildes Maciel Mota (Formiga) Joanne Kathleen Rowling Margaret Healfield Hamilton Lorna Simpson Charlotte Duerre Watson Anita Malfati Amélia Pires Palermo Marie Skłodowska Curie Janeth dos Santos Arcain Tathi Piantastelli A protetora Ada Lovelace Neiva Guedes Célia Pimentel Thaisa S. Bergmann Amélia Pires Palermo Tarsila do Amaral Kathrine Switer Carolina Maria de Jesus Maria da Penha Jaqueline Goes de Jesus Ana Terra Yawalapiti

REVISÃO DE TEXTO: Bianca Bellini IDEIA ORIGINAL: Vanessa Fiori


ANTÔNIO

Biografia de: Frida Kahlo Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, nasceu no México em 6 de julho de 1907 e morreu em 13 de julho 1954. Conhecida como Frida Kahlo foi uma pintora que criou muitos retratos, autorretratos e obras inspiradas na natureza e nos artefatos do México. Inspirada na cultura popular do país, ela começou a usar um estilo de arte popular ingênua para explorar a identidade de pós colonização, gênero, classe e raça na população mexicana. O trabalho de Frida Kahlo como artista permaneceu relativamente desconhecido até o final dos anos 1970, quando seu trabalho foi redescoberto por historiadores de arte e ativistas políticos. No início dos anos 1990, ela se tornou, não apenas famosa na história da arte, mas também considerada um ícone para mexicanos, o movimento feminista e o movimento LGBTQ. O trabalho de Frida Kahlo tem sido celebrado internacionalmente como emblema das tradições nacionais e indígenas mexicanas e pelas feministas, pelo que é visto como uma descrição da experiência e forma feminina.

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Kahlo https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwrJ7Y7IE3JegpAA3y_.6Qt.;_ylu=X3oDMTBtdXBkbHJyBHNlYwNmcC1hdHR yaWIEc2xrA3J1cmw-/RV=2/RE=1584563272/RO=11/RU=https%3a%2f%2fwww.yelp.com%2fevents%2fsandiego-frida-kahlo-look-alike-contest/RK=2/RS=J6tKeGo56RXWz7h5eccQTF7NeoU-

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BRUNA Biografia de: Helen Keller Helen Adams Keller nasceu em Tuscumbia (Alabama), dia 27 de junho de 1880. Foi uma escritora, uma conferencista e ativista social norte-americana. E a primeira pessoa cega e surda da história a terminar um curso universitário em letras. Quando Helen faria 100 anos, na Pensilvânia, criaram um dia em sua homenagem, o Helen Keller Day. Ela ajudou muito a população naquele tempo, por exemplo nas campanhas de voto feminino, direitos trabalhistas, socialismo... Obteve essa deficiência aos 19 meses, com uma febre cerebral. O que hoje imaginam ter sido meningite. Anne Sullivan ajudou Keller a conseguir se comunicar através da fala e sinais. Aos 7 anos ela já sabia mais de 60 palavras. Sua primeira palavra foi “boneca” e assim foi evoluindo. Quando já era adulta escreveu seu primeiro livro que foi sua autobiografia “História da minha vida”. Depois seguiu sua carreira como jornalista e nunca mais parou de escrever, estudou filosofia e ganhou muitos títulos e diplomas de universidades em diversos lugares, por exemplo: na Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Ela foi membro honorário dos 5 continentes. E na SPA (Partido Socialista da América) desenvolveu uma intensa luta pelo sufrágio universal, direito ao voto de mulheres, negros, pobres… Em 1912 passou a defender o sindicalismo revolucionário. Em 1924 começou a trabalhar para a American Foundation for the Blind, onde ficou por mais de 40 anos, e nesta instituição teve todo o apoio para o direito das pessoas com perda visual. Com suas viagens conseguiu muitas coisas, por exemplo a fundação de comissões estaduais para cegos. Aos 75 anos fez sua mais longa viagem percorrendo 64.374 km (40 mil milhas) por 5 meses através da Ásia. Foi nomeada embaixadora em Relações Internacionais pela Fundação Americana para Cegos no exterior, e assim começou uma turnê pelo mundo. Em 11 anos visitou mais de 35 países. Nesta viagem quando visitou Hiroshima e Nagasaki recebeu as boas vindas de mais de 2 milhões de pessoas. Depois da 2ª guerra mundial visitou os soldados que tinham perdido ou a visão ou a audição para dar um apoio moral. Em 1954 ela filmou um documentário “Helen Keller is Her Story’ que ganhou o Oscar em 1956. Em 1961 há forçaram a usar uma cadeira de rodas e reduzir suas atividades sociais o que fez ela não comparecer para receber a medalha presidencial da liberdade. Tornou-se um exemplo de superação e coragem, bem como um símbolo da luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Ela é reconhecida como um ícone nacional que simboliza o triunfo das pessoas com deficiências. O ensino de Keller foi o primeiro a ser registrado com confiabilidade em vários trabalhos escritos e originou muitos novos métodos na área da educação especial. Mas, depois destes anos maravilhosos de vida, ela faleceu com 87 anos de ataque cardíaco, em Westport dia 1 de junho de 1968. FONTES: https://pt.wikipedia.org/wiki/Helen_Keller http://1.bp.blogspot.com/PxI0OWoFYGg/UduvrN8wGII/AAAAAAAAAFo/SBeP38NJzFc/s1600/helen.jpg

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BRUNO Biografia de: Miraildes Maciel Mota (Formiga) O nome dela é Miraildes Maciel Mota, mas é conhecida como Formiga. Ela nasceu em 1978 em Salvador na Bahia, e começou a jogar ainda na infância, arrancava as cabeças das bonecas para usar como bola. Seus irmãos não achavam muito legal ela ir jogar bola com os meninos do bairro, porque eles pensavam que futebol é para menino, mas ela pensava diferente deles. Formiga estreou na seleção Brasileira em 1995, com 16 anos. Era volante de origem. Formiga é daquelas que não dava espaço para o ataque e aparecia para marcar um gol bem rápido. Seu primeiro título foi em 2003 nos jogos Pan Americanos Santo Domingo, depois ganhou o do (Rio de Janeiro) em 2007 e o de (Toronto) em 2015, ficou com a prata no de (Guadalajara) e também conquistou a medalha de prata nas olimpíadas de Atenas (EUA) 2004 e de (Pequim) em 2008. Ela tem mais de 20 anos de carreira e jogou no Brasil, Estados Unidos, Suécia e França. Em 2015 começou a atuar na seleção brasileira permanente, equipe criada pela CBF para tentar ter mais chances de medalhas nas olimpíadas do Rio de Janeiro. Eu entendo que ela queria mudar o pensamento de que futebol é só para menino.

Fontes: https://miro.medium.com/max/4000/1*j4WJyqA0qjfXK5mDyD2-qA.jpeg http://turmadamonica.uol.com.br/donasdarua/ddr-da-historia.php

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CLARA Biografia de: Joanne Kathleen Rowling Joanne Rowling nasceu na Inglaterra, em 31 de julho de 1965. Quando tinha 9 anos se mudou para o país de Gales em uma casa no campo, perto de um castelo e um cemitério. Os vizinhos tinham o sobrenome Potter. Ela fez o curso de Línguas Clássicas e Literatura Francesa na universidade de Exeter. Passou 1 ano na França fazendo o curso. Ela voltou para Londres e trabalhou como pesquisadora da Anistia Internacional. Em 1991 deixou o cargo de pesquisadora e foi morar em Porto (Portugal) para ensinar Inglês. Ela frequentava a Livraria Lello, localizada no centro histórico da cidade (foi inaugurada em 1906) onde deu continuidade as suas histórias. A livraria serviu de inspiração para ela criar “Floreios e Borrões”, que é o lugar onde as crianças compravam os livros escolares para Hogwarts. Em Porto ela conheceu o português Jorge Arantes. Eles se casaram em 16 de outubro de 1992. Em julho de 1993 nasceu sua filha, Jessica. Ela se separou em novembro do mesmo ano. Quando estava fazendo uma viagem de trem, em 1990, lembrou dos antigos vizinhos, e resolveu escrever a história de um menino com esse sobrenome. Seu livro foi recusado algumas vezes por agentes literários, porque disseram que as crianças não leriam um livro tão grande, com 208 páginas. Mas ela não desistiu, e conseguiu lançar o livro pela editora Bloomsbury. Ele foi publicado dia 26 de junho de 1997. Uma curiosidade sobre essa autora é que ela assina como J. K. Rowling, porque algumas pessoas eram preconceituosas, e deixavam de ler o livro, só porque quem escreveu é mulher. E, do jeito que ela assina, não dá para saber se é homem ou mulher.

Fontes: https://www.jkrowling.com/wp-content/uploads/2019/01/JKRowling_Shot_D_029_V3_lower-300x170.jpg http://turmadamonica.uol.com.br/donasdarua/ddr-da-historia.php https://www.ebiografia.com/j_k_rowling/

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DAVI Biografia de: Margaret Healfield Hamilton Margaret Healfield Hamilton nasceu em Paoli, Indiana em 17 de agosto de 1936. Filha de Kenneth Heafield (pai) e Ruth Esther Heafield (mãe), se formou na Hancock High School. Em 1954 e estudou matemática na Universidade de Michigan. Logo depois se formou novamente em matemática pelo Earlham College no ano de 1958. Fez pós-graduação em meteorologia no M.I.T. Margaret Healfield Hamilton. Durante seu período de estudo, conheceu um homem chamado James Cox Hamilton no Earlham College, casaram no fim dos anos 50, depois que Margaret se formou. Eles tiveram uma filha chamada Lauren. Mas, como a vida não é só felicidade, eles se divorciaram. Depois de tudo isso acontecer: namorar, estudar, se formar, etc... ela foi para parte mais importante de sua vida: tornou-se uma engenheira de software, empresária e cientista da computação super famosa. Tanto que participou de um dos projetos mais importantes do mundo, o projeto Apollo 11. Seu software impediu que o pouso do foguete na lua fosse abortado. Margaret Healfield Hamilton foi importante para os direitos das mulheres porque ela recebeu vários prêmios, trabalhou para o projeto Apollo 11 e o mais importante fez as pessoas refletirem que não importa o gênero ou a cor devemos ser tratados igualmente. Atualmente Margaret Healfield Hamilton tem 83 anos de idade e ainda luta pelo os direitos das mulheres.

Fontes de informação: https://pt.wikipedia.org/wiki/Margaret_Hamilton_(cientista_da_computa%C3%A7%C3%A3o)#cite_refBarrett2004_15-0 https://ada.vc/2018/03/22/margaret-hamilton/ Fontes de imagem: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2e/Margaret_Hamilton.gif

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EDUARDA Biografia de: Lorna Simpson Lorna Simpson nasceu no Brooklin (Nova Iorque) no dia 13 de agosto de 1960. Foi casada com o artista James Casebere por 11 anos e tiveram uma filha chamada Zora Casebere, com quem mora nos dias atuais. Quando era pequena, seus pais amavam arte, então começaram a levá-la em vários teatros, museus, concertos e apresentações de danças. Foi aí que ela descobriu o seu dom! Ela estudou na Escola Superior de Arte e Design e começou sua vida como artista de fotos. Mais tarde ela participou da Escola de Artes Visuais (Nova Iorque). Ela é uma das melhores artistas de sua geração. Em suas fotos retrata frases que escuta no seu dia a dia ou em notícias. Trabalha também com vídeos/videoinstalação “Easy to Remember”. Quando Lorna entrou na escola de arte, a luta pelos direitos civis e o movimento do poder negro já conheciam o seu trabalho. Um fato marcante da vida de Lorna foi ser a primeira mulher negra a exibir seu trabalho na Bienal de Veneza. Isso foi muito bom porque seus trabalhos (artes) foram expostos em importantes museus do mundo!!!

Fonte: https://4.bp.blogspot.com/-kqEJxpixvUw/WRWy0e3w6eI/AAAAAAAAMsE/Nj8KqFcJBYVIyqXm_dV8RP5rtk1ifVmgCLcB/s1600/imagem_release_938359.jpg

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FELIPE Biografia de: Charlotte Duerre Watson Emma Charlotte Duerre Watson é uma atriz , modelo britânica nascida na França em 15 de Abril de 1990, hoje com 30 anos. A atriz, que tem 19 anos de carreira, ficou famosa por interpretar a bruxinha Hermione Granger nos filmes do `Harry Potter`por 10 anos. A atriz já participou de mais de 21 filmes e séries de televisão. e grande parte de sua carreira foi interpretando queridas, personagens da Literatura. É também modelo de diversas marcas famosas como GUCCI, Lancôme e Burberry. E em 2009, colaborou gratuitamente para a campanha da People TREE para ser o rosto e etilista de campanhas ecológicas. Esse projeto tem como objetivo arrecadar fundos para a People Tree Foundation, que cria produtos ecologicamente corretos. Emma nasceu em Paris, na França, filha de dois advogados ingleses. Após o divórcio dos pais, a atriz se mudou com o irmão e a mãe para Oxford, na Inglaterra. Aos 11 anos, foi escolhida para integrar o elenco de "Harry Potter". Mesmo com a agenda lotada de trabalhos em Hollywood, Emma Watson não abandonou os estudos. Ela se formou em Literatura Inglesa na Brown University, nos EUA, e fez questão de frequentar grande parte das aulas ao lado de estudantes "normais" da instituição. Emma também é instrutora certificada de Yoga e luta boxe. A atriz afirma diz que encontrou na prática das atividades um equilíbrio para a sua vida corrida. Para Além da sua carreira de atriz, Emma se tornou um símbolo da luta feminista ao defender direitos das mulheres especialmente em Hollywood, reconhecidamente machista. Em 2014 se tornou embaixadora global da Boa Vontade da ONU MULHERES, e lançou a campanha `HEforShe`que tem como objetivo ensinar os homens a deixarem para trás o comportamento machista. Além desse trabalho incrível, Emma não parou por aí, em Janeiro 2018 doou cerca de 1,2 milhões de dólares para a criação junto com outras celebridades do Fundo de Igualdade e Justiça do Reino Unido Time's Up. Esse fundo apoia um serviço criado por ela a fim de esclarecer mulheres inglesas a saber exatamente o que é o assédio sexual, dar auxílio judicial, assim, ensinando as mulheres a entenderem os seus direitos. Sua luta é que um dia possamos viver em um mundo justo para todos. Fonte: https://www.purebreak.com.br/famosos/emma-watson_e1089 https:/ brasil.elpais.com/noticias/emma-watson/ http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-65003/

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GABRIEL Biografia de: Anita Malfati Anita Malfatti é uma pintora brasileira, casada com Mário de Andrade e nascida em São Paulo em 1889. Foi a segunda filha do casal Samuel Malfatti e Betty. Depois de terminar os estudos aqui em nosso país foi aprender pintura lá na Europa. Lá na Europa visitou museus, estudou desenho, conheceu Van Gogh e muito mais. Em 1997, reuniu seu trabalho na “exposição de pintura moderna de Anita Malfatti”, em São Paulo, mas sua arte foi criticada pelo escritor Monteiro Lobato. Cinco anos depois, Anita foi uma das três mulheres a participar da semana de arte moderna em 1922, ao lado de outra pintora, Tarsila do Amaral, e da pianista Guiomar Novaes. E foi Anita a responsável por apresentar a arte moderna ao Brasil. Infelizmente Anita morreu no dia 6 de novembro 1964, fazendo uma grande falta no Brasil. Fontes: Imagem: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2007/12/anita-malfatti.jpg Textos: https://arteref.com/arte-do-dia/10-curiosidades-sobre-anita-malfatti-que-vao-ajuda-lo-a-entendersemana-de-arte-moderna/ https://br.historyplay.tv/hoje-na-historia/morre-anita-malfatti-pintora-modernista-brasileira

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ISABELLA Biografia de: Amélia Pires Palermo (Dona Amélia) Amélia Pires Palermo nasceu 14 de maio de 1920, na cidade de Campinas, sendo a filha mais velha de seus 11 irmãos. Sua mãe é Maria Pires de Camargo Palermo. Aos 10 anos, já começava a dar aulas particulares para seus amigos da vizinhança. Estudou no Instituto de Educação Carlos Gomes. Depois de formada, passou a ensinar no colégio Progresso Campineiro, onde, mais tarde, teria a função de diretora pedagógica. Dona Amélia sempre gostou de trabalhar com crianças e jovens, o qual provavelmente foi este o motivo de sua profissão. Se Dona Amélia não fosse professora, poderia ser engenheira para poder construir pontes porque, segundo ela, as pontes aproximam as pessoas. Dona Amélia deu aula para diversas séries: da primeira a quarta série, da quinta a oitava e também o curso de magistério. Fez curso de Geografia, História e de Orientação Educacional na PUCC, que era a única universidade em Campinas naquela época. Em 1972 fez curso de Planejamento Educacional no Chile. Como educadora, seus sonhos permanecem: ver alunos felizes dentro da escola, professores bemhumorados... Com a fundação da Escola Comunitária de Campinas, 7 de novembro de 1977, Dona Amélia foi convidada pelos pais e professores a ocupar o cargo de Diretora Pedagógica, o qual ficou por 31 anos. Antes que o novo prédio fosse levantado, Dona Amélia e sua equipe pedagógica, já definia a filosofia de educação da nova escola, os princípios, valores e sua proposta pedagógica. Vivendo dia a dia dessa instituição educacional, registrou com experiências, atos e palavras um pouco de sua história. Reunindo alguns de seus textos, discursos e depoimentos foi publicado o livro "Lançando sementes", que foi um presente a autora e a todos que acompanharam de perto sua trajetória. Em 2008, Dona Amélia foi homenageada com o título de Professora Emérita da Escola Comunitária de Campinas. Mas infelizmente, Dona Amélia, no ano de 2013 faleceu com 93 anos.

Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/proxy/RcLf0s5RmY9SzvPCjKkkbo0XCw2hc9KGLeqKpLHu0SdHyX9Znx80h xCyu7SSyf7xzK7CEed_AAz_SQUIx8ghttp://www.ecc.br/site/pasta_260_0__amelia-pires-palermo.ht

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JOÃO PEDRO Biografia de: Marie Skłodowska Curie Hoje vou contar a história de uma mulher que fez diferença no mundo da ciência e por isso ganhou 2 prêmios Nobel. Seu nome completo é Marie Skłodowska Curie ela é polonesa e nasceu dia 7 de novembro de 1867. Suas descobertas foram muito importantes para o mundo da ciência porque ela descobriu dois elementos, o polônio e o rádio. Além disso, essa descoberta ajudou na medicina para tratamento de câncer com a radioterapia. Ela fundou institutos de pesquisa médica que até hoje existem em Paris e Varsóvia. Outra coisa que foi legal é que ela participou da criação de um sistema de radiografia para tratar soldados que lutaram na primeira guerra mundial. Mas não pode se esquecer dos preconceitos! Quando Marie tentou voltar para sua cidade natal (Varsóvia, Polônia), foi recusada pelo simples fato de ser mulher. Ela teve duas filhas e morreu de câncer no sangue, em 4 de julho de 1934, quando tinha 56 anos, causado porque ela levava nos bolsos testes com o rádio, quando montou unidades móveis de raio-X na primeira guerra.

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Marie_Curie

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LEONARDO Biografia de: Janeth dos Santos Arcain Janeth dos Santos Arcain nasceu no dia 11 de março de 1969 em Carapicuíba, São Paulo. Antes, Janeth gostava mais de jogar vôlei do que basquete. No mundial de 1983, em São Paulo, Janeth assistiu um jogo, e depois desse mundial, ela decidiu ser jogadora de basquete! Ao voltar para Catanduva, começou a treinar basquete na escola. Janeth Arcain estudou, em 1999 no período noturno do Singular Santo André, ela treinava basquete na escola, geralmente na aula de Educação Física. Em 1983, com 14 anos, Janeth Arcain foi levada pela sua professora de Educação Física à Catanduva, onde ela começou sua carreira no Clube Atlético Higienópolis. Precisou de apenas 3 meses no time para conquistar o seu primeiro título: campeã estadual na categoria mirim, sendo a melhor jogadora da competição. Janeth participou de vários campeonatos, jogou na seleção brasileira, e ganhou inclusive vários campeonatos importantes. No dia 5 de fevereiro de 2002, foi fundado o Instituto Janeth, que se localiza em R. das Caneleiras, 786 - Jardim, Santo André - SP, e nesse instituto, tem 4 fases de desenvolvimento: Basquete Kids, só pode entrar quem tem de 7 a 9 anos, Mini Basquete, que só pode entrar quem tem de 10 a 12 anos, tem o Basquete |, que só entra quem tem de 13 a 14 anos e por último tem o Basquete ||, que só pode entrar quem tem de 15 a 17 anos, e para entrar nesse Instituto, tem que pagar. Janeth Arcain se despediu do basquete profissional em 2007. Ainda não morreu e vive em Carapicuíba o mesmo lugar onde ela nasceu. Fontes: https://almapreta.com/editorias/realidade/olimpiada-preta-janeth-arcain https://pt.wikipedia.org/wiki/Janeth_Arcain http://www.institutojaneth.com.br/#instituto http://www.portal.singular.com.br/arquivos/Imprensa/SR/Singular%20em%20Revista%20-%20186.pdf

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LIVIA Biografia de: Tathi Piancastelli Ela é porta-voz da defesa da inclusão. Uma de suas maiores paixões é o teatro. A jovem viveu em Campinas (SP), mas atualmente ela vive nos EUA. Ela é atriz e autora teatral e já atuou em várias peças, entre elas o musical Grease. Tathi ficou entre 5 finalistas no prêmio de melhor atriz no Brazilian International Press Awards 2016. E inspirou o Maurício de Sousa a fazer a personagem Tati, que tem síndrome de Down e é amiga da Mônica e sua turma. Tathi é a primeira pessoa do mundo com síndrome de Down que escreveu e protagonizou uma peça de teatro profissional apresentada em Nova York. Quando Tathi foi morar nos Estados Unidos, ela se encantou com a Broadway e seus espetáculos e logo quis escrever sua própria peça de teatro. Ela escreveu a peça que se chamava “Menina dos Meus Olhos”, onde atuou como personagem principal. Fonte da imagem: https://lh3.googleusercontent.com/proxy/qgce8CX7GMA0Jt6FWEYGQMysM-Hp74OQdC5SWeOKSaoznRZchiiOlXdcmv7ZQthCcOuB37-5Kaay8eTJ0g

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LUCA Biografia de: A protetora

Na Armênia, em 1990 uma senhora de 106 anos (que cujo não se sabe o nome) protegia a sua casa com uma AK-47 (uma arma). Essa senhora morava na Armênia, na vila de Degh, perto da fronteira do Azerbaijão. Ela protegia sua casa porque naquela época a Armênia estava praticamente em guerra com um outro país que achava que sua religião era ‘melhor’ do que a deles, então o outro país ficava perseguindo-os de uma forma violenta. Muitas pessoas ficavam refugiadas e iam para a Armênia. Então ela, todos os dias, ia para a varanda de sua casa, com uma arma e ficava defendendo a sua casa. E isso chamou a atenção de todos por lá.

Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/Qgzk2LWux6OZEE__DQMp8TyMjGRup1OAMHLrprfObI87nVcHU60fiwj2ysnL50Z6eW_=s127 (mulheres guerreiras)

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LUCAS Biografia de: Ada Lovelace Ada Lovelace é inglesa, nasceu em 10/12/1815, viveu sua vida em Londres. Casou-se, aos 20 anos com William Lord King. Ada foi matemática e uma escritora inglesa,muito conhecida por escrever o primeiro algoritmo para ser processado em uma máquina (a máquina analítica). Ada desenvolveu os algoritmos que podem computar os valores de funções matemáticas, para uma máquina. Com esse trabalho foi considerada

a

primeira programadora da história. Em Londres no dia 27 de novembro de 1852, aos 36 anos, ela morreu, pois estava com câncer no útero.

Fontes: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0f/Ada_lovelace.jpg/200px-Ada_lovelace.jpg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ac/AnalyticalMachine_Babbage_London.jpg/2 20px-AnalyticalMachine_Babbage_London.jpg

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LUIZ FELIPE Biografia de: Neiva Guedes Neiva Guedes nasceu em 1962, na cidade de Ponta Porã, em Minas Gerais. Se formou em biologia em 1987, iniciando a pesquisa científica em maio de 1989. Ela começou a trabalhar no Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, onde contribuiu para a formação de vários professores e orientou crianças e alunos nos seus primeiros contatos com a nossa natureza em trilhas. Em novembro de 1989 ela encontrou um bando de araras azuis no Pantanal e viu que a arara azul estava em extinção. Então ela decidiu fazer algo, ao invés de ficar parada só apreciando a beleza da ave, foi daí que veio o início do projeto Arara Azul. Desde aquele dia, ela se dedicou muito à proteção das araras azuis. Ela viajava de 20 até 30 dias pelo Pantanal para procurar araras azuis e as ajudar dando comida ou até levando para cuidar delas se estivessem machucadas, para não perdermos essas linda aves. Em uma época ela aceitava ajuda de familiares, amigos, conhecidos, voluntários e estagiários. Neiva é a única pessoa que sabe de todos os ninhos de araras azuis registradas. Além da pesquisa, era piloto de teste, motorista, mecânica... Neiva estudou as araras azuis em vida livre e passou a manejar o ambiente, testando e produzindo ninhos artificiais, manejando ovos e filhotes e divulgando a importância de manter as araras-azuis voando na natureza para não as perdemos. Assim, as aves tornaram-se comuns no Pantanal e no Estado de Mato Grosso do Sul. O projeto tornou-se referência de conservação no Brasil e no mundo inteiro.

Fontes: http://turmadamonica.uol.com.br/donasdarua/ddr-da-historia.php https://cdn.lugares.eco.br/img/c/840/540/dn_noticia/2020/02/neiva-guedes-araras-foto-divulgacao.jpeg

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MARIAH Biografia de: Célia Pimentel Célia Pimentel é minha avó, filha de Francisco Peixoto Sobrinho e Maria de Lourdes Peixoto (já falecidos), nasceu em Campinas. Atualmente com seus 85 anos mora em sua cidade natal. Se formou em línguas latinas, e logo depois que se casou com seus 23 anos começou a ajudar o clube de mães. Teve 5 filhos e atualmente tem 6 netos. Quando parou de trabalhar, participou de um clube de mães, onde todas as terças feiras às 14h ia ao Jardim Santa Mônica, aqui em Campinas. Lá faziam assembleias onde cada mãe contava os seus problemas, compartilhavam a educação dos filhos. Algumas mães ensinavam bordado que era vendido no final do ano. O dinheiro ficava com o dono do bordado vendido. A maioria das mães, inclusive minha avó, ajudava com as compras dos materiais. Enquanto minha vó ia trabalhando com os materiais e bordados como as outras mães, a diretora do clube saiu. Então escolheram minha avó para ser a nova diretora e até hoje é muito querida pelas mulheres do jardim Santa Mônica, assim como suas companheiras de trabalho. Atualmente ela continua tendo contato com o grupo, mas não participa mais. Essa é a história da minha avó, ela pode não ter mudado o mundo, mas mudou a vida de muitas amigas, companheiras e crianças.

Fonte: Entrevista com a minha avó Célia Isaura Peixoto De Barros Pimentel

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NINA DI THOMAZO Biografia de: Thaisa Storchi Bergmann Thais nasceu 19 de dezembro de 1955. Ela é gaúcha. Quando ainda estava na escola no ensino médio, montou um laboratório com sua amiga. Depois das aulas, as duas amigas ficavam muitas horas com o microscópio, elas pesquisavam asa de mosca, sujeira dos banheiros. E claro, faziam muitas misturas diferentes, para análises químicas. Na faculdade, optou pela arquitetura. Um pouco depois, notou que a sua paixão era por física e começou a estudar astronomia. Estudou a origem do universo, isso era preciso para responder suas perguntas. Trabalhava a noite e dormia de dia. Ela fica analisando o céu com aqueles telescópios muito grandes. Thaisa foi uma grande observadora de galáxias. O que mais a interessava era saber o que acontecia com os buracos negros. Ou seja, ela foi uma grande cientista. Thaisa fez Atlas de Galáxias. E descobriu muitas coisas do buraco negro, até mesmo como eles se formam...

Fonte da imagem: https://www.if.ufrgs.br/~thaisa/wp-content/uploads/2018/08/PHOTO-2018-08-19-10-42-23.jpg

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NINA DOMINGUES Biografia de: Amélia Pires Palermo A educação é algo muito importante na nossa vida. Através dela nós nos tornamos cidadãos mais responsáveis e dedicados a vida em sociedade. Temos diversos exemplos de educadores que foram muito importantes, seja no Brasil ou no mundo, como Anísio Teixeira, que defendeu o acesso gratuito a escola; Jean Piaget, francês que se dedicou a estudar o desenvolvimento e aprendizado das crianças; Maria Montessori, que criou um jeito alternativo de deixar a criança guiar o processo educacional e, talvez o mais conhecido de todos para os brasileiros, Paulo Freire, preocupado em fornecer uma educação popular e consciência política. E na nossa cidade, temos um exemplo de uma pessoa responsável e ótima educadora. O nome dela é Amélia Pires Palermo, e sua história está relacionada `a Escola Comunitária de Campinas! E hoje vou contar um pouco sobre a vida dela, que estaria completando esse ano, 100 anos de vida! Eu me sinto muito feliz em trazer a história de vida da Dona Amélia, porque tenho exemplos de educadoras na minha família: minhas duas avós dedicaram a vida delas para essa importante profissão. Minha avó paterna deu aula no estado de São Paulo, começando como professora primária, em 1976. Depois virou coordenadora pedagógica e por último, diretora de Escola, quando se aposentou em 2018. Já minha avó materna, foi professora de Português do antigo ginasial e colegial também no estado de São Paulo, a partir de 1969! Ela também deu aula de inglês durante 15 anos, fez mestrado e doutorado em linguística na Unicamp e se aposentou em 1996. Dona Amélia nasceu em Campinas no dia 14 de maio de 1920 e desde criança, já se interessava pela educação, dando aulas particulares para crianças da vizinhança. Escolheu como profissão se formar em Pedagogia e iniciou sua carreira no Colégio Progresso, em Campinas, dando aula para crianças das mais diversas idades. Sempre continuou seus estudos sobre a educação e fez cursos inclusive em Santiago do Chile. Ela acreditava que a profissão de educador e’ algo muito sério e que a sala de aula e’ um lugar sagrado. Dizia que os professores precisam se valorizar e se preparar muito bem para dar as melhores aulas e que eles devem estar sempre aprendendo. O sonho dela era ver os alunos felizes dentro das escolas em que ela trabalhava, professores bem humorados e com esperança de dias melhores. Com a criação da ECC, em 07 de novembro de 1977, A Dona Amélia foi convidada para ser diretora pedagógica, ocupando esse cargo por 31 anos. Essa função é muito importante pois se o trabalho que ela propôs der certo, os créditos são dela, mas se der errado ela precisará melhorar. Em 2008, ela foi homenageada pela escola como Professora Emérita da ECC, um importante reconhecimento para uma pessoa tão especial!!! Fontes: https://www.bol.uol.com.br/listas/11-educadores-que-revolucionaram-as-escolas.htm http://www.ecc.br/site/pasta_260_0__amelia-pires-palermo.html

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PEDRO Biografia de: Tarsila do Amaral Tarsila do Amaral foi uma grande pintora e desenhista brasileira, com fama no Brasil e no mundo. Nascida em 1º de setembro de 1886, na cidade de Capivari, estado de São Paulo, em uma família rica, Tarsila teve acesso ao estudo em boas escolas e na Europa. Também aprendeu a tocar piano e falar outras línguas. Em 1901 seus pais matricularam Tarsila em um colégio chamado Sion, na sua cidade natal, onde pintou seu primeiro quadro chamado Sagrado Coração de Jesus. Em 1906 Tarsila do Amaral casou com André Teixeira Pinto e teve uma filha. Em 1916 aprendeu a fazer modelagem em barro, no ateliê de William Zadig e em 1920 foi para Paris estudar, onde conviveu com grandes artistas. Depois de dois anos, Tarsila voltou para São Paulo, mas não participou do evento Semana de Arte Moderna, pois nesse período estava em viagem a Paris. Ela sempre gostou de viajar pelo Brasil. Em uma de suas viagens, Tarsila do Amaral foi para Minas Gerais e lá adorou as decorações populares das casas. Nessa época, juntou-se ao movimento Pau -Brasil que durou 3 anos de 1924 a 1927. Entre os artistas que participaram desse movimento estava Oswald de Andrade, com quem Tarsila namorava na época, também participaram Mário de Andrade, Blaise Cendrars, Goffredo Silva Telles e Olívia Guedes Penteado. As principais pinturas de Tarsila foram: Abaporu (1928) e Morro da Favela (1924). Resumindo Tarsila do Amaral incentivou as outras mulheres a pintar e mostrou para o mundo seu talento como pintora, tendo suas obras espalhadas por museus como: Museu de Belas Artes (RJ )- obra O Autorretrato e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade São Paulo (SP) - obra A Negra. Tarsila morreu em 17 de janeiro de 1973. Fonte do texto e imagem: https://www.infoescola.com/biografias/tarsila-do-amaral/ tarsiladoamaral.com.br/obras/

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SOFIA BARBOSA MARTINS Biografia de: Kathrine Switzer Kathrine Switzer nasceu dia 5 de janeiro de 1947 na Alemanha. Naquela época as pessoas achavam que as mulheres não podiam correr mais do que 2 quilômetros e meio. Por mais de 70 anos, a maratona foi um evento totalmente masculino. Com 20 anos Kathrine decidiu participar de uma maratona em Boston nos Estados Unidos, mas nenhuma mulher tinha participado de uma maratona antes. Então ela seria a primeira mulher a participar. Kathrine se inscreveu como K.V. Switzer, o tempo estava frio e chuvoso, então Kathrine pode se esconder debaixo do seu capuz. Para sua surpresa todos achavam que ela era um homem. Quando ela estava correndo um dos fotógrafos que estavam filmando a maratona viu uma garota correndo e gritou “tem uma garota na corrida!!!”. E um dos diretores da corrida não gostou nada que uma menina estava participando da corrida. Então, o diretor foi pra cima dela tentando tirá-la da pista, mas os outros competidores derrubaram o diretor e ele caiu no chão e Katherine conseguiu terminar a maratona. Depois da sua primeira maratona, Kathrine Switzer correu mais 35 maratonas. Também ela trabalha como comentarista televisiva e mudou a história das mulheres na corrida. Ela se casou três vezes e, atualmente, está com o Roger Robinson. Hoje Katherine está com 72 anos e incentivou muito as mulheres a correr.

Fontes: https://youtu.be/-R0CvBXIMgw http://turmadamonica.uol.com.br/donasdarua/assets/images/KathrineSwitzer.jpg

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SOFIA MORENO AMORIM Biografia de: Carolina Maria de Jesus Carolina Maria de Jesus, conhecida como Carolina de Jesus foi uma das primeiras escritoras brasileiras negras. Nasceu dia 14 de março de 1914, em Sacramento (cidade de Minas Gerais). Era filha de um homem que tinha outra família, e foi maltratada durante toda a sua infância. Carolina de Jesus começou a ir para a escola quando fez 7 anos. Ela aprendeu rapidinho a escrever e ler e começou a gostar. Carolina não estudou por muitos anos porque ela precisou trabalhar. Sua mãe morreu em 1937, e Carolina migrou para São Paulo. Ela construiu a sua própria casa (na favela do Canindé) usando madeira, papelão,lata e qualquer material que pudesse encontrar. Ela não quis se casar e teve três filhos. Carolina tentava conseguir dinheiro para sustentar a família. Era catadora de papel, tinha uma vida muito difícil. Quando chegava em casa, estava cansada então escrevia sobre o seu dia porque isso diminuía a tristeza dela. Ela escrevia tudo errado. O repórter Audálio Dantas foi fazer uma reportagem na favela e sem querer, conheceu Carolina. Ela estava brigando com os homens porque eles estavam pegando os brinquedos das crianças. O repórter leu o que ela escreveu e a ajudou a publicar o livro. Foi conhecida por seu livro “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada” (1960). Esse livro foi traduzido para 14 línguas diferentes! Depois da publicação do livro “Quarto do Despejo”, Carolina se mudou para um bairro chamado Santana (classe média) e melhorou de vida. Morreu dia 13 de fevereiro em 1977, em São Paulo com 62 anos, de insuficiência respiratória. Fontes: https://ssl.gstatic.com/s2/profiles/images/silhouette96.png https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_de_Jesus ttps://revistagalileu.globo.com/Cultura/noticia/2019/03/quem-foi-carolina-maria-de-jesus-quecompletaria-105-anos-em-marco.html https://revistacult.uol.com.br/home/carolina-maria-de-jesus-textos-ineditos/

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TIAGO Biografia de: Maria da Penha Maia Fernandes Maria da Penha Maia Fernandes é senhora, nascida no dia 1 de fevereiro de 1945, na cidade de Fortaleza. Neste ano Maria da Penha completou 75 anos de idade. Tinha a intenção de trabalhar sendo farmacêutica e bioquímica e cursou essas duas faculdades. Começou a fazer faculdade na “Universidade Federal do Ceará” em 1966 e terminou na faculdade “Universidade de São Paulo” em 1977. Maria conheceu o seu futuro marido, Marco Antônio em 1974, começaram a namorar e casaram 1976. Quando nasceu a primeira filha, o casal mudou-se para Fortaleza, onde tiveram mais duas filhas. A partir daí a história mudou. Maria começou a ser agredida quando seu marido se estabilizou profissional e economicamente. Marco agia sem paciência, ficava irritado e tinha comportamentos agressivos com sua esposa e também com suas filhas. As agressões foram acontecendo diariamente, elas começaram a ter medo. Em 1983 Maria da Penha foi vítima de feminicídio. Outra agressão que ela sofreu foi quando estava dormindo e seu marido deu um tiro em suas costas, deixando Maria paraplégica, esse tiro também a deixou com traumas psicológicos. Quando descobriram que Penha sofreu o tiro, Marco disse que foi uma tentativa de assalto, mas foi desmentido pela perícia. Quatro meses depois Maria voltou para a sua casa depois de duas cirurgias, internações e tratamentos, e novamente depois de 15 dias em casa Marco ainda tentou eletrocutá-la enquanto tomava seu banho. Diante de tudo o que aconteceu, Maria da Penha Maia Fernandes foi atrás de justiça lutando pelo direito da mulher, e depois de tanto esforço Maria conseguiu criar uma lei com seu nome:” Lei Maria da Penha”.

Fontes: http://www.institutomariadapenha.org.br/quem-e-maria-da-penha.html.

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BIANCA Biografia de: Jaqueline Goes de Jesus A cientista e biomédica brasileira, Jaqueline Goes de Jesus, foi uma das coordenadoras da equipe brasileira (formada em grande maioria por mulheres) que, no meio de uma pandemia mundial, foi capaz de sequenciar o genoma da Covid 19 apenas dois dias após o primeiro caso ser confirmado no país. A agilidade de seu trabalho, possibilitou o direcionamento de ações de prevenção ao vírus e a aproximação do desenvolvimento de uma vacina. Jaqueline e sua equipe ganharam destaque mundial, justamente em uma fase onde a pesquisa científica no Brasil recebe pouca valorização. . Como mulher, cientista, negra e nordestina, ela se diz feliz por poder dar essa visibilidade e representar esse grupo. Jaqueline cogitou estudar medicina, mas seu interesse principal sempre foi o de encontrar a cura para as doenças, então encontrou na biomedicina e na pesquisa seu caminho. Foi ao lado de Ester Cerdeira Sabino que ela obteve reconhecimento e visibilidade em seu trabalho, com apenas 30 anos de idade. Uma das homenagens que mais a emocionou foi a de Maurício de Souza, que a representou como personagem da turma da Mônica, no dia Internacional da Mulher (em 8/05/2020). Seus pais sempre a estimularam no estudo e, seguindo esse estímulo ela se mostra esperançosa e engajada no acesso democrático ao ensino superior. Segundo a biomédica "Ver jovens negros, nordestinos, ocupando espaços nas universidades me deixa muito esperançosa em relação ao futuro. Sem dúvidas teremos cada vez mais representantes exercendo cargos e também obtendo resultados importantíssimos para a sociedade.” Sabemos que ela inspira muitos desses jovens. Fontes: https://revistamarieclaire.globo.com/Work/noticia/2020/05/conheca-cientista-negra-e-nordestina-q ue-coordena-luta-contra-o-covid-19-no-brasil.html https://www.metropoles.com/saude/jaqueline-goes-de-jesus-a-brasileira-que-sequenciou-o-coronavirus-em-48h https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/estudo-e-pesquisa/5172-brasil-genoma-coronavirus.html

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VANESSA Biografia de: Ana Terra Yawalapiti Ana Terra Yawalapiti é indígena, filha do cacique Pirakumã Yawalipiti (falecido em 2015), nascida na aldeia Yawalapiti localiza no alto Xingu (Mato Grosso). Na época da sua infância havia no centro da sua aldeia a “casa dos homens”, onde somente os homens se reuniam para conversar, tomar decisões e as mulheres não podiam entrar nesse espaço. Nessa casa, eram guardados objetos sagrados que não podiam receber os olhares das mulheres. Ana Terra era muito curiosa e passou a sua infância inteira entretida com a “casa dos homens” e se arriscou várias vezes de expiar o que havia dentro dela. Carregou em toda a sua infância a indagação: se há espaço para os homens por que não pode ter um espaço somente para as mulheres? Cresceu e na sua fase adulta, em 2013, liderou a ideia de criação de um espaço em que as mulheres podiam se reunir para compartilhar saberes, pois havia muitas indígenas que não sabiam mais fazer o artesanato, as redes, as cerâmicas tradicionais do seu povo, ou seja, havia um desinteresse e o risco de se perder uma parte da cultura. Primeiramente a ideia da Ana Terra foi rejeitada pela maioria dos homens porque não viam propósito nela, achavam que seria uma espécie de rebelião. Seu pai a ouviu e tempos depois apoiou a filha. Três anos depois da sua idealização, com apoio e trabalho de outras mulheres, foi inaugurada a “Casa das mulheres”. Um espaço que resgatou a cultura da aldeia e que promoveu o encontro e aprendizagens entre várias gerações (adultos, jovens e crianças). Atualmente Ana Terra é uma liderança no Xingu e defensora do patrimônio cultural dos povos indígenas.

Fonte: http://www.ebc.com.br/cidadania/2016/04/dia-do-indio-cinco-historias-de-mulheres-inspiradoras Acesso em 25 de mar.de 2019

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