Circuito 15site

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15 ANO VI MAIO 2012

Nádia Taquary, Design de Raiz Zaha Hahid Única mulher a receber o Pritzker de Arquitetura Adélia Borges, curadora: a voz do design no Brasil Ingrid Betancourt A força da mulher que passou quase sete anos sequestrada pelas FARC




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Com a palavra a presidente! Representar uma associação da qual faço parte desde sua criação, em 2005, e onde a minha empresa, a Artimex, cresceu e se consolidou no mercado, é para mim motivo de muita alegria. Iniciar a minha gestão ao mesmo tempo em que lançamos uma revista que homenageia a mulher, é motivo de orgulho e uma oportunidade para parabenizar Andrea Velame pela sensibilidade e brilhantismo com que vem conduzindo a editoria dessa publicação. Também motivo de orgulho e sinônimo de grande responsabilidade é poder suceder meu amigo e parceiro, Daidone Júnior, que nesses dois anos de presidência realizou uma gestão notável, e a quem deixo aqui os meus sinceros agradecimentos. O trabalho que será realizado nesta gestão é uma continuação do que venho realizando junto à presidência do Circuito de Alta Decoração em todos esses sete anos que sempre participei ativamente da diretoria e de decisões estratégicas, que alavancaram a nossa associação e a tornaram uma corporação de respaldo e credibilidade frente ao mercado baiano de decoração. Sempre busquei, na Artimex, realizar um trabalho respaldado no respeito, que primasse pela responsabilidade do serviço prestado e pela qualidade do produto oferecido ao cliente, e estou segura de que vou levar à minha gestão na presidência do Circuito de Alta Decoração todo esse carinho e amor que tenho pelo meu trabalho. Nossas diretrizes são substancializadas num progressivo aprimoramento da qualificação da associação, no constante crescimento dessa rede e da consolidação do Circuito junto aos profissionais, mas também numa flexibilidade que permita à nossa associação se movimentar com a mesma rapidez que o mercado se move e se transforma. Dizem que nós mulheres somos dotadas de uma sensibilidade aguçada. É bem verdade. E eu espero ter a habilidade de saber usar esse dom para realizar uma gestão em que o Circuito de Alta Decoração tenha de mim, o mesmo orgulho que tenho de presidi-lo. Tânia Dias

capa Jóia Crioula A artista plástica Nádia Taquary veste uma de suas jóias-escultura em produção especial para Revista do Circuito, com beleza desenvolvida pelo expert Ricardo Brandão, click do Estúdio Gato Louco e direção geral de Andrea Velame.


quem faz

Andrea Velame

Leticia Tararam

Thais Muniz

Nyala Cardoso

Estúdio Gato Louco

Tarcisio Almeida

Marcelo Negromonte

Nando Cordeiro

editorial  Maio é um mês que sempre pensamos muito nas mães, nas noivas, na mulher. E foi com este intuito que elegi fazer uma revista em homenagem as mulheres. Afinal, nada mais pertinente, já que nesta edição passamos a ter no Circuito de Alta Decoração, Tânia Dias como a nossa Presidente, a nossa primeira Presidente Mulher. Comecei a pesquisar, comecei a divagar e, nossa, são tantas as vertentes, são tantas as mulheres, são tantas as curiosidades que quase me perdi. Com tantas searas a percorrer, precisava dar um norte a minha pesquisa e finalizei buscando temas ligados a nossa área ou não, a nossa sensibilidade, a nossa cultura, a nossa força, a nossa capacidade de se reinventar, a nossa capacidade de administrar a dor, a nossa capacidade de fazer o belo ou simplesmente a nossa competência de ser mulher. Fiz a editoria Oh lá em casa só com mulheres, e grandes mulheres, escolhi endereços de charme, viagens pelo Brasil, falamos das mulheres na Gastronomia e é obvio que o nosso grande destaque ficou por conta do nosso Circuito Projeto que nesta edição focou projetos jovens, descolados e com muitas personalidades! Portanto divirtam-se!  andrea velame

expediente A revista Circuito é uma publicação trimestral da Associação Circuito de Alta Decoração presidente Tânia Dias Nogueira da Silva vice-presidente Paulo Quintiliano da Fonseca diretor financeiro Henrique Furquim White diretora de relacionamentos e marketing Magda Bomfim de Carvalho gerente de marketing Lorena Landim assistente de marketing Luana Lima assistente de comunicação interna Martoni Costa assistente financeiro Vandete Ferreira endereço Av. acm, ed. Golden Plaza, 3213, Parque Bela Vista cep 40280-000, Salvador Bahia, www.circuitodealtadecoracao.com.br 71 3345 1662, 3011 6030 coordenação editorial Andrea Velame colunistas Thaís Muniz, Nyala Cardoso, Letícia Tararam, Tarcísio Almeida, Lucas Assis projeto gráfico santo design editoração Nando Cordeiro revisão Ernest Bowes Jr fale com a redação thais@andreavelame.com.br tiragem 5000 exemplares impressão Gráfica Santa Marta


circuito entrevista

t nyala cardoso f EstĂşdio Gato Louco

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circuito entrevista

Nádia Taquary – A artista plástica soteropolitana foi criada em Valença, interior da Bahia. Ela fazia jóias para si e começou a construir os colares decorativos inspirados pelo livro “O círculo das contas”, da historiadora e museóloga Solange Godoy, feito para o Museu Carlos Costa Pinto (BA). O livro explica como as jóias de crioulas chegaram a Salvador e ao Recôncavo Baiano. Junto à leitura, somaram-se pesquisas feitas sobre cultura africana na pós-graduação que Nádia fez na Escola de Belas Artes (UFBA).

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Conte-me como descobriu sua paixão pelas jóias utilizadas pelas escravas no Brasil colonial. Acredito que tudo começou, embrionariamente, na minha infância. Fui presenteada por meu pai com primeiras pulseiras tipo escravas, com correntes de trancelim, pingentes feitos de coco e ouro. Havia penduricalhos em forma de jarrinhas, peões, cruzes. Todos com uma impressionante riqueza de detalhes. Tinha também alguns coraçõezinhos de filigrana (técnica de ourivesaria utilizada no norte de Portugal que foi bastante absorvida na joalheira baiana). Depois, ao ler o livro O círculo das contas (Solange Godoy/ Museu Carlos Costa Pinto), descobri que muitas outras peças pertencentes a ele faziam parte daquele universo. Isso produziu em mim a sensação de encontro, pertencimento, identidade.

Quero que explique como nasce seu processo criativo. O processo acontece com a explosão de imagens surgidas após pesquisas, leituras ou mesmo numa roda de conversas inspiradoras sobre arte e estética. Nasce então uma ideia, que vai tomando forma quando jogo os materiais no chão. Muitas vezes ela se materializa. Outras vezes, ela é apenas o ponto de partida da peça, até então desconhecida. Geralmente ela surge voluntariamente, imponente, altiva e alheia à minha vontade. Não sei delimitar até que ponto eu conduzo ou sou conduzida.

Como define a matéria prima para suas criações? Com a peça em mente, experimento cores e texturas, pesquiso sobre as possibilidades da execução nos metais (tendo sempre em vista os cinzelamentos, os apicoados, os fios de filigrana, as rendas e o richelieu). Tudo com alusões à indumentária, adereços e crenças da baiana da época do Brasil colônia. A preferência pelos tons terrosos no corpo da jóia escultura vem da reverência à terra farta, onde toda essa cultura proliferou e nos alimenta até hoje. Já as outras cores geralmente são variações de azul ou verde, que me remetem às águas, que nos trouxeram de presente todo esse rico legado.

Conheci seu trabalho há pouco mais de 4 anos apresentado por Katiane, da Xarmonix, que com um olhar experiente identificou o seu talento. Quantos pontos de venda você tem hoje no Brasil? Katiane é uma pessoa incrível e foi de fundamental importância no início da Olorum Bamim. Estamos juntas desde o começo e sou grata pela parceria, que sempre rendeu bons frutos. A Xarmonix foi a primeira loja a apostar em meu trabalho. Hoje, graças à parceria com a TAG Arts (escritório de arte que gerencia minha carreira), com a Marco 500 (bureau de designers brasileros em São Paulo), a Olorum Bamim está presente em cerca de 15 estados do Brasil, nas melhores lojas de decoração.

E a carreira internacional? Embora ainda não tenhamos pontos de venda no exterior, a receptividade de estrangeiros que vêm ao Brasil e se encantam com o trabalho é muito boa. Temos a vontade de expor fora do país, mas nada confirmado ainda.


sumário

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@4 @9 10 circuito gente Adélia Borges: A curadora do Design no Brasil 14 circuito giro Deixe flores onde não houver nada 16 quero lá em casa! profissionais dão dicas de compras 24 circuito design Front Design, três mulheres comandam o design internacional em Estocolmo 29 ­ circuito projetos premiados do Circuito de Alta Decoração apresentam seus projetos 60 circuito arquitetura Zaha Hahid: Arquitetura de Mestre 66 circuito música AmoWinehouse


sumário

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&2 &8 70 circuito moda Gisele Bündchen: mulher modelo 72 circuito política Ingrid Betancourt: Sete Anos de Solidão 76 circuito gourmet As tampas das panelas 78 circuito viagens Roteiro de charme na Amazônia 84 circuito cinema Kathryn Bigelow: Uma mulher de pulso 88 circuito confete Flashes de quem circula pelas festas e premiações do Circuito de Alta Decoração



circuito gente

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t Andrea Velame f Mariana Chama

Adélia Borges

A curadora do Design no Brasil Jornalista, curadora especializada em design e professora de história do design na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). De 2003 até 2007 dirigiu o Museu da Casa Brasileira em São Paulo, SP. Curadora-geral da Bienal Brasileira de Design Curitiba 2010. Tem uma larga atividade na divulgação do design brasileiro. Seus artigos, textos para catálogos ou livros de sua autoria já foram publicados, além do português, em alemão, coreano, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.

Escrever sobre o trabalho de Adélia Borges me causou uma mistura de sentimentos, pois sempre senti por Adélia uma profunda admiração como a grande curadora do Design Brasileiro. Como ousadia sempre foi uma marca registrada no meu trabalho, não poderia ser diferente nesta oportunidade. Então comecei a pensar e de repente me peguei fazendo um flashback da minha carreira quando vi Adélia pela primeira vez em 1990. Eu era uma menina ansiosa por aprender, por descobrir e me deparei com aquele vulcão de conhecimento. Naquela época não tinha a menor idéia do que ela fazia, encontrei-a casualmente em uma loja em SP e achei que era uma designer pelo conhecimento que ela se referia aos produtos. Nosso encontro foi na Tepperman, e ela me explicava sobre uma poltrona que eu estava adquirindo para minha loja em Salvador, do designer Ico Parisi, que tinha acabado de conhecer ali, naquele momento, por Adélia Borges. Saí da loja representando a Tepperman e fã absoluta daquela que, no futuro, entenderia eu, que não se passava apenas de uma designer e sim uma grande curadora do design. Mas sabem de uma coisa que eu percebi passado estes 22 anos? Adélia Borges é tão designer quanto os designers que frequentam as suas crônicas, seus ensaios, seus livros e exposições. Realizou exposições e apresenta ao público brasileiro uma forma diferente de olhar o design. Adélia sempre trabalhou a sensibilidade, permeou um caminho singular alcançando pluralidade na sua trajetória e acaba de lançar um livro Design + Artesanato, que reitera tudo que sempre apostei ao longo destes 22 anos do meu trabalho.


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Adélia Borges apresenta neste livro tendências inéditas que entronizam o design contemporâneo com perfeita sintonia com os novos valores de uma ética mundial em torno da sustentabilidade e da preservação do meio ambiente. Outra característica comum é que Adélia não compra objetos, ela os descobre, e por isto eles se tornam especiais na sua vida! Professora de História do Design, Autora e CoAutora de dezenas de livros como Sergio Rodrigues, sobre a vida e a obra do arquiteto, e Claudia Moreira Salles: designer onde analisa o trabalho da artista carioca a partir do estudo dos seus móveis mais representativos, Adélia viaja pelo mundo dividindo o seu conhecimento e buscando, através do seu olhar atento para novos talentos. Foi dela o primeiro texto jornalístico falando do trabalho dos Irmãos Campana. Algumas pessoas afirmam que o Design Brasileiro nasceu com Sergio Rodrigues , outros com os Irmãos Campana. Adélia Borges tem uma opinião bastante ampla sobre este tema e nas suas palestras e entrevistas sempre denota a capacidade e amplitude do seu conhecimento.

“o design brasileiro começa com a rede de dormir, que é uma criação indígena – uma criação, aliás, super atual. Ela preenche todos os requisitos da contemporaneidade: leveza, portabilidade, higiene e preço bacana.” Segundo Adélia,

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No mobiliário, a transição do século XIX para o século XX, em que nós temos um desenho influenciado nas vanguardas européias com Flávio de Carvalho, que fez coisas incríveis como cadeiras e sofás na década de 40. Zanine foi outro grande designer brasileiro, desenvolvendo experiências em compensado, Tenreiro marcou o seu trabalho em madeira na década de 50 com os pés palitos e Sergio Rodrigues partiu para uma influência mais ibérica utilizando bastante couro. Certa vez li algo sobre Adélia que dizia: “Prefiro ir ao interior do Brasil a ir ao Salão de Milão”, e fui pesquisar as respostas. Nossa! Adoro uma delas, que ela fala de um torcicolo intelectual que caracteriza o brasileiro. “Nós, brasileiros, temos um complexo de inferioridade de povo colonizado, então preferimos buscar as referências lá fora. Então isto persistiu por muito tempo. Só recentemente, a gente pode ver mudanças maiores. Mas, para mim, o bom é circular entre dois mundos, entre todos os mundos. Porque quando circulamos, conseguimos enxergar melhor”. Para finalizar esta matéria sobre esta diva do design brasileiro, quero também falar sobre uma citação dela sobre Marcelo Rosenbaum: “Ele está ajudando a elite a prestar atenção na riqueza da nossa cultura. Ele valorizou nossas raízes culturais com criações contemporâneas.” Nem eu mesma havia percebido o quanto sou fã de Adélia Borges!



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Deixe flores onde não Intitulada de Flower Era, a tendência que tem nos causado a sensação de invasão das flores se mostra sempre agradável a todos os olhos. Diversas áreas do design têm tomado partido da estética floral para explorar suas inúmeras possibilidades e variações. encantar com beleza é um dom, e nós mulheres adoramos esse perfume de bom gosto no ar.

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Salto pop/chic do designer londrino Nicholas Kirkwood. www.nicholaskirkwood.com E a plataforma da designer Loeffler Randall. www.loefflerrandall.com

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A designer grega Mary Katrantzou desenvolveu

duas parcerias super bacanas com suas estampas digitais incríveis: bolsas para a francesa Longchamp e roupas para londrina Top Shop. www.longchamp.com e www.topshop.com

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houver nada 8

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O modelo Minimal Baroque dos óculos da Prada . www.prada.com/en/ minimal-baroque

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9 t thaís muniz

Símbolo de tradição e luxo as porcelanas francesas do Bernardaud sempre foram os favoritos da realeza europeia. www.bernardaud.fr

4 linha Tee-see-do da brasileiríssima Adriana Barra. www.adrianabarra.com.br 5 Perfume Flower Bomb dos lindos Victor & Rolf. www.viktor-rolf.com 6 Power Flower é o nome da serie de toys criados pelos alemães do Open Studio. www.weareopenstudio.de 7 Móveis recortados a laser do Studio Bility da Islandia. www.bility.is 8 Da linha Future Flower, a luminária Laure criada pelo Studio Tord Boontje para Artecnica. www.artecnicainc.com


quero lá em casa!

Objetos de desejo profissionais elegem, d ­ entro das lojas do Circuito de Alta Decoração, seus produtos favoritos

Container Home cynthia borja Dentro do mix de objetos de decoração sofisticados com estilo clássico e contemporâneo, a arquiteta Cynthia Borja deu destaque para louças e utilitários brancos como símbolos de eterna elegância.

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quero lá em casa!

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Incantto

Madeiraria

luciana paraíso

layla cardoso e maria

Nos seus projetos,

fernanda leite

Luciana Paraíso aposta em

Layla e Maria Fernanda

complementos atempo-

optaram na versatilidade

rais, como a mesa da foto,

da madeira, com texturas

feita de madeira teca, uma

personalizadas integrando

matéria prima nobre e de

espelhos e acabamentos

alta resistência.

nobres.


quero lá em casa!

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Dynamis

La Luce

jussimar colares

inez fraguas fraga

Quando o assunto é obra,

Para a arquiteta Inez

a arquiteta Jussimar

Fraguas, as luminárias

Colares opta pelo processo

podem ser as grandes

adotado pela Dynamis

vedetes em projetos, e a

Construtora, intitulado

sua aposta do momento

Steel Frame, uma constru-

é o uso de cores intensas

ção seca, mais rápida,

em bases metálicas e de

com maior acabamento

brilho acrílico, presente

e eficiência.

em peças de diversas dimensões.


quero lá em casa!

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Mega Madeira carla ribeiro e paula moura A Mega Madeira é uma marca que tem a madeira como principal matéria prima, explora os sofisticados revestimentos de demolição em painéis e também em uma linha móveis própria, como a poltrona e o garden seat escolhidos por Carla Ribeiro e Paula Moura. Retirado de forro de igrejas e casarões do século passado.


quero lĂĄ em casa!

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Vivar Nagila Andrade Nagila Andrade preferiu o colchĂŁo revestido com nobuck e malha de alta gramatura, que tem propriedade anti peeling e bactericida, com a vantagem do alto suporte, sem abrir mĂŁo do conforto.


quero lĂĄ em casa!

Persianas Viviane Freitas Viviane Freitas interage com um dos seus coringas preferidos: a cortina Silhouette, que permite que a luz entre com muita suavidade por suas lâminas de tecido suspensas entre duas telas transparentes.

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quero lá em casa!

Reiki Adriana Araújo e Suzane Cabus Adriana Araujo e Suzane Cabus apostam na leveza do sistema Reiki. Eles valorizam os projetos com amplitude e sofisticação, para vistas exuberantes como a da Barra.

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quero lรก em casa!

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t Andrea Velame

Front Design

Três mulheres comandam o design internacional em Estocolmo

Front Design é um grupo de designers formado por três amigas que se conheceram enquanto estudantes no programa de design industrial no Colégio Universitário de Artes, Artesanato e Design de Estocolmo. São elas: Sofia Lagerkvist, Charlotte von der Lancken e Anna Lindgren. A empresa foi fundada em Estocolmo, em fevereiro de 2003, com a proposta de discutir, questionar e experimentar o design, paixão comum do quarteto. Front Design significa “a frente do design”. O trabalho delas foi visto pela primeira vez pelos editores do Salone de Mobile em Milão, em 2004, e o reconhecimento chegou quase que imediato. Elas foram impressionantes na maneira que olharam os projetos, com uma perspectiva de realismo muito interessante. Tomemos como exemplo a coleção criada para Moooi do “Design de Animais”, em que elas efetivamente usaram forças externas para incorporar no processo


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criativo, às vezes de modos que são inesperados ou totalmente orgânicos, onde elas pediram vários animais para auxiliar no processo criativo do design. O resultado desta coleção se tornou verdadeiros ícones do design internacional, afinal quem não gostaria de ter um cavalo fiel, com as verdadeiras dimensões do animal, trazendo um toque de força e do lúdico para sua casa? E que tal um pig em tamanho real servindo os seus convidados? Isto tudo, óbvio, pagando o preço do desejo de consumo dos apaixonados por design e que entendem o que significa a produção de uma peça produzida em PVC laminado, algodão em estrutura metálica com dimensões que chegam a 2,40m, os pigs a 1,60m e, além disso, imaginem, desenhados por três suecas produzidos na Holanda até chegar a Salvador, o pedigree não pode ser barato, concordam?

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A Front Design trabalha envolvida no processo de um produto, das discussões e idéias iniciais ao produto final. Seus trabalhos têm como base, discussões comuns explorando e investigando tópicos diversos. O resultado final geralmente comunica uma estória sobre o processo em si e convenções dentro do campo do produto ou do material de que é feito. O grupo busca entender a relação entre objetos recentemente projetados e objetos já existentes, e o que diferencia os objetos uns dos outros dentro de uma categoria – onde o objeto comum termina e onde um novo produto distinto começa. Na coleção FOUND, conhecida como “Magic collection”, exposta na Galeria Rossana Orlandi, durante a feira de Milão/2007, diferentes objetos comuns foram unidos e tendo algumas de suas características modificadas. Pequenos detalhes dentro de um objeto se tornaram a essência do novo produto.

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Estes são objetos comuns que foram alterados, tiveram algo adicionado, foram desmontados, remontados ou tiveram características distintivas alteradas. Entre eles, um espelho com o reflexo de uma sala em um momento passado, um globo padrão para lâmpadas com objetos escondidos que se refletem em decorações por sombras e lâmpadas iluminadas que parecem flutuar. O lampejo na superfície do vidro se transforma na decoração da lâmpada. Uma cômoda é dividida e remontada de forma a parecer desafiar a gravidade. Bolas de espelho são dispostas em um candelabro que ilumina a sala com luz tipo confete. Uma luz bilha através da porta levemente adjacente, tornando-se a decoração, porém quando a porta se abre a luz é apagada. Um armário tem sua superfície mudando constantemente através de placas alternadas de publicidade. Parece que foi apenas ontem que as garotas suecas da Front Design – Sofia, Charlotte e Anna – estavam apenas começando a sua empresa, hoje em 2012, reconhecidas internacionalmente, o grupo lançou no Salão internacional do Móvel de Milão para indústria italiana Porro dois lançamentos, o Armário Chameleon e o Presidente Gentil.

Não se pode deixar de ser curioso sobre peças de mobiliário com nomes como "Armário Chameleon" e "Cadeira Presidente Gentil”.


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Para a Front, o desenho destas peças foi uma forma de recriar mundos pequenos. Como tal, a unidade Chameleon acrescenta um toque de magia para um espaço interior, abrindo-se em um jogo de caixa chinesa, mudando a aparência e revelando novos acabamentos. O Armário Chameleon consiste de uma caixa em madeira de pereira, com madeira macia acabado numa cor rosa delicado. A unidade também foi personalizada com gavetas e prateleiras e coberta de couro para criar um visual que se assemelha a bagagem de luxo. Já a Cadeira “Presidente Gentil” segue o exemplo de um conto de fadas. A Front Design buscou uma forma clássica na cadeira e deu-lhe um visual mais moderno e “purificada” no olhar. A curvatura de metal foi revestida em couro. Aliás, a parte traseira é totalmente revestida no assento e no encosto o que a torna macia e confortável, transformando o modelo em uma cadeira “soft” ao toque e à vista.

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Rua das Rosas, 658, Pituba, 71 3353.8349 designvidros@terra.com.br


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Novos talentos e profissionais renomados: o Circuito de Alta D ­ ecoração apresenta projetos dos arquitetos e decoradores da Bahia

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Bruno Coelho

Uma linguagem jovem chega ao mercado baiano


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t andrea velame f marcelo negromonte

Bruno Coelho, um dos premiados do Circuito de Alta Decoração da Bahia, assinou o projeto deste apartamento super descolado, debruçado sobre a Baia de Todos os Santos. O cliente: um jovem solteiro que tem como hobbys o surf, a corrida de rua, o rock’n rool, assistir filmes, séries de TV e games, além do prazer de ter uma casa para chamar de sua. Bruno desenvolveu o trabalho respeitando as afinidades do cliente e tratando todos os elementos com a prioridade do morador. Luz, só técnica para resolver a sua função; móveis, os mais confortáveis; o piso sonhava com o Marmoglass da Artimex para traduzir o branco absoluto. Metais, acessórios e pastilhas de vidro, que encontrou na Fonseca Shop a parceria ideal. E para reduzir a luminosidade da nossa terrinha, Bruno utilizou cortinas da Têxtil como solução ao projeto. A produção garimpada em viagens denota o estilo do cliente associado ao perfil do arquiteto, que mostrou um olhar especial, cauteloso e purista no jeito de viver do seu cliente.

1 arquiteto brno_coelho@hotmail.com, 71 3012.7390, 9983.8985

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t andrea velame f Marcelo Aniello

Eliane Kruschewsky

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2 arquiteta www.elianekruschewsky.com, elianekc@terra.com.br, 71 2203.4141, 9973.3517

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Uma das grandes características da arquiteta Eliane Krusch é a sofisticação e elegância em seus projetos. Este foi o segundo projeto realizado por Eliane para esta mesma família, portanto, boa parte dos móveis foram reutilizados. Pouca obra civil foi realizada e o restante ficou por conta do reposicionamento do acervo maravilhoso de móveis e obras de arte, que Eliane havia adquirido no projeto anterior. No foyer de entrada, a arquiteta optou por utilizar o Nano Glass da Artimex para dialogar com o piso de madeira da área social. Devido ao poente da Baia de Todos os Santos, os clientes solicitaram a Eliane que o apartamento fosse totalmente climatizado, o que foi realizado pela Electroair, dando conforto aos proprietários que recebem visitas com muita frequência. O ponto forte deste projeto ficou por conta da rica produção. Eliane não só utilizou o acervo existente, mas também garimpou peças especialíssimas como o espelho dourado do jantar na Xarmonix.


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vestindo sua casa

de alegria.

Tecidos, confecções e papéis de parede Shopping Itaigara, 2° piso, loja 55. 71 3354.0005

www.addesignba.com.br


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t andrea velame f marcelo negromonte

Gabriel Magalhães e Luiz Claudio Souza

cobertura para um jovem advogado Receber visitas é um dos prazeres do dono deste ap, que solicitou a Gabriel e a Luiz Claudio um projeto contemporâneo, masculino, com ausência total de madeira, pois o cliente abomina este material, e que abusasse de espelhos e reflexos. Dever cumprido. Os arquitetos apresentaram um projeto altamente contemporâneo e com a cara do cliente.


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3 arquitetos www.gabrieleluiz.com.br, gabriel@gabrieleluiz.com.br, luiz@gabrieleluiz.com.br 71 3495.2724, 8181.6072, 8182.9191

Seis meses de obra foi o tempo necessário para realização de todas as interferências arquitetônicas necessárias para adequação da necessidade do cliente. Ao projeto, uma suíte foi sucumbida, dando maior amplitude à suíte master e gerando a oportunidade para nascer uma das grandes vedetes do projeto, uma escada em “U”, toda de aço carbono, com pintura eletrostática preta e piso de Silestone ereto estrelar da Artimex. Embaixo da escada os arquitetos optaram por utilizar o porcelanato Super Bianco da Fonseca Shop e rodapé com 30 cm de altura, na área da piscina foi mantido o deck de madeira e a piscina recebeu pastilha de vidro cristal cor vermelha, uma referência total ao Hotel Unique, paixão do dono da casa. Todos os armários planejados foram assinados pela Evviva Bertoline e o preto absoluto deu um ar de muita sofisticação ao projeto. Uma tela de Ricardo Teixeira vermelha foi um dos pontos de destaque associado a uma produção cuidadosa desenvolvida pela Container Home.


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t andrea velame f marcelo negromonte

Haifatto Cinza branco e preto para um executivo paulista

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A Haifatto representada por Marcos Rolim, Luciana Bittencourt e Camila Mariana assinaram o projeto deste apartamento, um cliente apaixonado por toy art e fã dos super-heróis, que solicitou o branco, preto e cinza como base do projeto. Desenvolver um projeto para um paulista aficionado pela Bahia foi um desafio gostoso e prazeroso, fotos de Eduardo Moody retratando a nossa Bahia compuseram as paredes que receberam projeto luminotecnico da La Luce. O espelho foi um dos recursos de ampliação do projeto, que a Design Vidros realizou um trabalho super bacana. Brincamos com materiais e texturas, desde o brilho do shantung cinza até a textura dos brilhos dos revestimentos no lavabo. O trio utilizou o vermelho na poltrona Egg, clássico do mobiliário e em personagens como o super herói. A fotografia de Pin-up da série Eles querem ser Gente, do fotógrafo Marcelo Negromonte, também esteve presente neste projeto.


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4 designers e arquiteta www.haifatto.com.br, atendimento@haifatto.com.br, 71 9253.4444, 9272.8582, 8780.6931

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t andrea velame f marcelo negromonte

Mila Saraiva Carta branca para realizar um sonho 5 arquiteta e designer de interiores www.milasaraiva.com, milasaraiva@gmail.com, 71 3022.7576, 9244.1788

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Milena Saraiva foi convidada por uma cliente que se tornou amiga, para projetar o seu novo apartamento. Saindo de um imóvel de 03 dormitórios para um quarto e sala, Milena teria que tirar partido de todos os cantos deste projeto, que a cliente lhe deu total liberdade autoral. O imóvel foi ao chão e com ele a necessidade de modificar os materiais: pisos, revestimentos, louças e metais foram escolhidos na Fonseca Shop. Apaixonada por cozinha, este foi um dos poucos pedidos da cliente a Milena, um espaço que pudesse cozinhar e receber ao menos um casal para degustação. Desejo realizado, Milena integrou áreas e desenhou uma mesa de jantar integrada a bancada de cozinha, onde utilizou o mármore


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Arabescatto da Artimex como elemento preponderante do projeto. Armários da Dellano integraram o visual do projeto unindo design e função. Um dos recursos utilizados por Milena no seu projeto foi a utilização do espelho para dar amplitude e sofisticação ao espaço realizado pela Ornato. Os móveis foram escolhidos na Incantto, com exceção do banco de madeira e os móveis da varanda, que levaram assinatura Sierra. As cortinas em seda bronze da AD Design deram verticalidade e muita elegância ao ap. No quarto, Milena optou por utilizar um revestimento da Têxtil nas paredes, e uma produção cuidadosa, que traduz o estilo e a sintonia entre a cliente e a profissional.

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t andrea velame f marcelo negromonte

Unique Arq Design 6 designers de interiores www.uniquead.com.br, kellen@uniquead.com.br, joel@uniquead.com.br, joao@uniquead.com.br, 71 3351.1446, 87991446, 87991442, 8790 1447

O jeito de viver de um jovem medico


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Kellen Azevedo, Joel Azevedo e João Freire assinaram este projeto de um ap de dois quartos em Ondina com uma belíssima vista pro mar. O cliente adora receber amigos, curte games e é apaixonado por leitura. Desejava um apartamento funcional, masculino, moderno, com uma iluminação diferenciada. A Unique Arq Design buscou esta parceria com a Luzzele que desenvolveu um projeto com várias cenas de acordo com as necessidades do cliente. Todas as louças, metais e revestimentos foram escolhidos na Fonseca Shop e as bancadas receberam a assinatura dos mármores da Artimex. O critério na escolha dos móveis foi outra grande preocupação do trio que escolheu a Efeito Home como seu grande parceiro. Na varanda para curtir uma vista deslumbrante, a Unique optou pela Mac, com as suas fibras sintéticas e um design arrojado. A produção ficou por conta de peças garimpadas na Sierra Móveis e uma belíssima mandala da Mega Madeira. As cortinas do apartamento foram confeccionadas pela Têxtil, outra marca de qualidade no projeto.

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Camilo Baiardi Como vive o casal de arquitetos Camilo e Gabriela Baiardi


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7 arquiteto www.baiardihouses.com.br, cbaiardi@terra.com.br, 71 335.6675, 9195-6986

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Construir uma casa para a família era uma responsabilidade muito grande para o casal, pois neste projeto deveriam conseguir estabelecer conceitos que consideram fundamentais dentro da limpeza e fluidez que admiram na arquitetura contemporânea. Com dois filhos pequenos, a casa deveria respirar conforto e poucas restrições para as crianças. Portanto, poucos móveis para não tirar a liberdade dos babys. Todos os revestimentos, louças e metais da casa foram da Fonseca Shop, os mármores das bancadas e pisos especiais da Artimex. Os móveis, valorizando inclusive elementos naturais, foram escolhidos na Novoprojeto, e todos os armários levaram a assinatura da Dellano. Neste projeto, cada peça conta um pouco da história desta família apaixonada por volumes, cheios e vazios, por sombras e luzes, por arquitetura e arte.


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t luara lemos

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Zaha Hahid Arquitetura de Mestre Nascida na Bagdá dos anos 1950, Zaha Hadid é uma das maiores forças arquitetônicas da cena contemporânea. Senhora de abordagem vanguardista da arquitetura,

Zaha Hadid evoca, nos edifícios, o caos da vida moderna, criado sob múltiplas perspectivas e pontos fragmentados da geometria, o que a identifica com a corrente


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desconstrutivista da arquitetura por quebrar a estética pós-Bauhaus, da repetição ordenada das peças industriais. Hadid faz diferente, cria poesia com a arquitetura. Após se formar em Matemática pela Universidade Americana de Beirute, em 1972, Hadid foi para Londres estudar na Architectural Association (AA). Local ideal para arquitetos ambiciosos, a AA da década de 1970 era o lugar mais fértil para a imaginação arquitetônica; lá, floresceram nomes como Rem Koolhaas, Daniel Libeskind, Will Alsop e Bernard Tschumi. Zaha se tornou a única mulher entre os mais cultuados arquitetos da atualidade e a primeira a ganhar o Pritzker Prize for Architecture, em 2004, internacionalmente considerado o prêmio Nobel da Arquitetura. Zaha ocupa, hoje, o ranking dos mais prestigiados arquitetos, ao lado de mestres como Frank Gehry, Renzo Piano e Oscar Niemeyer. Dona de um traço poderoso, os espaços de Hadid são criados com formas inspiradas nas fantasias de futuro, sempre com muitas transparências, cores e entrelaçados. A arquiteta transcende o domínio do papel, com projetos que transpiram fluidez, futurismo e complexidade, em incríveis dimensões, de articulação espacial, mobilidade e imaginação infinita. Ao longo de trinta anos de carreira, muitos dos seus projetos arquitetônicos foram premiados; outros não saíram do papel. Alguns como o Peak Club de Hong Kong (1983) e o da Ópera de Cardiff (1994) não foram realizados, embora tenham sido vencedores em competições internacionais.

Concluído em 2005, o BMW Central Building, em Leipzig, na Alemanha, é o cérebro de toda a fábrica da BMW. Formas simples e complexas e contrastes: concreto, vidros e transparência.


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A VANGUARDA Experimentalista, como ela mesma se define, Hadid não tem medo de arriscar; entre os projetos construídos, o Rosenthal Center for Contemporary Art (1998), em Cincinnati, Estados Unidos, foi apontado pelo New York Times como o mais importante novo edifício da América desde a Guerra-Fria. No projeto, rampas fazem um zigue-zague em meio a tubos horizontais que saem do nível do solo, rumo ao céu. No chão, luzes dirigem os visitantes de uma obra para outra. O Centro ainda permite que os curadores customizem o espaço a cada nova exposição. O Vitra Fire Station (1993), o Bergisel Ski Jump (2002), em Innsbruck, Áustria, e o Phaeno Science Center (2005) também estão entre o que há de mais extraordinário no panorama urbano do século 21.


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As formas da loja Neil

Mobile Art – Chanel

Barrett, em Tókio,

Contemporary Container

convertem-se em balcões

nasceu de uma parceria

e expositores.

de Zaha com a Channel.


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O Móbile Art, inspirado na clássica bolsa de matelassê da Channel, reúne trabalhos de 20 artistas

Conhecida como uma profissional que transita entra as fronteiras da arquitetura, do urbanismo e do design, seu trabalho experimenta novos conceitos espaciais, abrangendo desde a escala urbana de interiores, o mobiliário e objetos. No cenário da moda, a arquiteta apresenta uma parceria com a Channel, assinando um pavilhão de arte itinerante, denominado Móbile Art. A exposição possui um mix de fotos, vídeos, esculturas e instalações que reúne trabalhos de 20 artistas, inspirados na clássica bolsa de matelassê da marca francesa. Partindo da forma espiral, o pavilhão é uma grande experiência sensorial e espacial. Os espaços são fluidos e dinâmicos e a exposição se desenrola em um fluxo centrípeto, levando a uma área de eventos no centro. Desmontável em sete partes, para ser transportado, o espaço vai navegar o hemisfério norte e estará em Paris entre janeiro e fevereiro de 2010. No setor de calçados, a designer criou seu primeiro sapato para a linha de sandálias de plástico brasileira Melissa. Nas mãos de Zaha, a sandália ganhou ares de bota aerodinâmica, com leve salto e tiras de borracha que circundam o tornozelo em diferentes alturas. A novidade é a parceria de Zaha com a marca Lacoste, que lançou uma edição especial e limitada de um calçado futurista que chegou ao Brasil no segundo semestre de 2009. Foram produzidos 10 mil pares, de quatro modelos, divididos nas linhas Limited-Edition (botas) e Diffusion Life (sapatilhas). Para a coleção, Hadid baseou-se na forma do tradicional jacaré, símbolo da marca, explorando superfícies e formatos que misturam o conceito fashion com a ousadia da arquiteta. Arrasa, Hadid!

Para a linha de sandálias brasileira Melissa.


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Amo Winehouse Com particulares qualidade Amy Winehouse mostrou para o mundo toda a exuberância de sua voz, palavras e comportamento errado. Foi mulher, amou e deixou um pequeno grande legado de inesquecíveis canções. t Tarcicio Almeida

Com um corpo alto, membros raquíticos tatuados, uma selva formada por cachos de um emaranhado penteado e um brilho alucinógeno de seus transparentes olhos verdes, Amy Winehouse inspira o posto de uma das garotas (mulheres) mais importantes da música contemporânea. Tudo a sua volta foi marcado por uma bagunça desastrosa. De uma natureza doce, agregada a um apetite por autodestruição e amor incondicional, Amy foi encontrada morta, aos 27 anos, em seu apartamento em Londres, após duras tentativas de recuperação pelo uso de drogas, álcool e muito amor. A voz da cantora era rouca, tórrida e triste, soava como se fosse de outro tempo, ecoando como Sarah Vaughan, Billie Holiday e até mesmo Janis Joplin. Amy, por sua vez e praticamente sozinha, catapultou a música soul de volta para o mainstream. Antes de 2008 tinha sido autora de apenas um disco, Frank, que marcou uma trajetória pequena e de pouca repercussão. Porém em Back to black, seu segundo álbum, onde ela o recheou de canções de sofrimento, amor e fino deboche sobre a própria vida, foi que Whinehouse alcançou o topo, com mais de 2 milhões de cópias vendidas e cinco Grammys. Prêmio que não pôde receber devido a sua entrada vetada nos estados Unidos. De um sucesso contagiante, com uma voz diferente e até mesmo incompatível, Amy trouxe de volta o espírito rebelde do rock’n roll para a música popular, como sempre observou o Dj e produtor Mark Ronson, que guiou mais da metade dos sucessos das faixas de Back to Black.


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Porém Amy Winehouse não ficou famosa apenas por sua música cantada com jeito, voz e presença peculiar. Com um espírito livre de pudores, a artista não hesitava em mascarar o seu uso demasiado de álcool, crack, heroína e em especial do amor incondicional pelo marido Blake Fielder-Civil, que em disparado foi sua mais pesada das drogas. Todo o seu comportamento, por sua vez, trouxe uma mudança de foco para os jornais, tabloides e internet que foram responsáveis por uma perseguição incessante à sua personalidade tão inconstante. A artista tinha se tornado um conjunto de relações imperfeitas e o seu próprio público passou a valorizar cada vez mais a sua frequente performance de chapada, suja e seminua. A falta de pudor e privacidade deflagrava uma mulher frágil, vítima de seu próprio tempo, criticada e estimulada na mesma proporção a viver sempre nos limites e expor seus defeitos. Amy nos fez acreditar que não havia mais como se agarrar à libertação (mesmo nas suas entradas e saídas recorrentes da reabilitação e da sua aparente cura das drogas mais pesadas no final da sua carreira) – das substâncias, das pressões externas e dela mesma.


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Nas suas últimas apresentações, Amy já estava despreparada e obviamente desgastada, física e psicologicamente, atirada sempre a milhares de dezenas de fãs sedentos por sangue. Já estava trabalhando no seu terceiro álbum e seguia a frente de uma turnê em mais de 12 lugares, em que o primeiro show já havia sido um desastre. Tivemos uma Amy visivelmente embriagada, que errava as próprias letras, perdia suas deixas e, volta e meia, abandonava o palco. Como já foi dito, a musa contemporânea do Soul foi encontrada morta em seu apartamento e poucos íntimos e familiares se manifestaram ou tentaram justificar possibilidades do ocorrido. Porém, vimos a construção de um mito com mais um vício: o de viver e alimentar a sua própria história pouco preservada pelo panteão do pop. Para os fãs, a esperança de que haja mais músicas além das poucas produzidas e lançadas durante sua vida. Haveria sobras que poderiam, talvez, ver a luz do dia? Aos seus 27 anos, com seu delineador estilo Cleópatra, essa cantora de timbre eletrizante detonou seus medos, expôs suas feridas e, por mais frágil e escapista que pudesse transparecer, mostrou-se como um leão forte para eternizar o que fez de melhor, a música.

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t Lucas Assis

MULHER MODELO Gisele Bündchen Ela é a mulher brasileira mais conhecida do planeta. Gisele Bündchen também já foi eleita muitas vezes a mais bela, a mais sexy, aquela que mais fatura e sem dúvida é a nossa TOP de maior IBOPE. Parece que para Gisele não existe qualquer tipo de limite ou paradigma, ela simplesmente ganhou o mundo com uma combinação original: a naturalidade da garota de Ipanema, com os traços firmes de sua ancestralidade alemã e a perseverança de quem derruba qualquer estatística em passadas largas. No início da carreira de modelo, Gisele atravessou a corda bamba como quem caminha em terra firme, enfrentou uma barreira fashion que ditava momentos sombrios ao exibir imagens de mulheres esquálidas de inspiração Heroína Chic. Sua chegada representou mudanças drásticas no mundo da moda e em pouco tempo os maiores produtores começaram a abrir seus olhos para a imagem da Brazilian Bombshell,com um visual que dominou as mais badaladas passarelas e estampa, até hoje, centenas de capas de revistas.

No final dos anos 90 todas queriam aprender como ser Gisele, desde então estão de volta corpos com curvas mais naturais, cabelos ondulados que brilham como ouro e um caminhar que merece ser apreciado em câmera lenta. Depois dela, milhares de meninas tentam viver este conto fadas onde o Brasil é o continente das futuras top models. O impacto do “Giselismo” atravessou a primeira década do século 21 com números jamais alcançados, a começar pelo título de modelo mais bem paga do planeta de 2004 a 2010, aparecendo no Guiness Book como a modelo mais rica do mundo, faturando mais de 45 milhões de dólares em apenas 12 meses. Hoje, as projeções em torno de sua fortuna são ainda mais favoráveis e estudiosos do mercado financeiro já apostam que em pouco tempo ela estará bilionária, ou melhor, será a primeira modelo bilionária da história. Cada investimento feito pela “Gisele empresária” torna seu talento ainda mais confiável, colocando os índices das Dow Jones na poeira.

Segundo o analista Fred Fuld, Gisele teve índices impressionantes, alta de 29% nas ações que representa, contra 6,5% da bolsa de valores Nova York. Não é para menos, a imagem da übermodel se tornou mais poderosa que qualquer marca de roupas, carros ou TV por assinatura. Com mais de 15 anos de carreira, ela se mantém inabalável em seu posto de rainha, além de outros títulos de nobreza, como embaixadora da boa vontade, defensora da natureza e mãe do pequeno Benjamin. Gisele é modelo em suas atitudes, exemplo do sucesso brasileiro e alguém que sabe como poucos fazer milhões com a simpatia que Deus lhe deu. Difícil é não gostar dela!

* A obra do artista gráfico Eduardo Recife inspirou a infogravura de Lucas Assis


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t nyala cardoso f Jean-Marie Périer

Sete Anos de Solidão Fazer política na Colômbia já é um risco em si. Fazer política ativista de combate ao narcotráfico e à corrupção é, talvez, um ato quase suicida. Mas também um ato de coragem. Ingrid Betancourt ousou abrir guerra contra os cartéis da droga que fizeram da Colômbia, um dos países mais perigosos do mundo e principal ponto de partida do tráfico internacional. Ganhou notoriedade, inimigos e sete anos de uma trajetória amarga, aprisionada na selva colombiana, refém da guerrilha mais antiga da América Latina, as FARC.

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O Cativeiro

A causa Em 1994, a filha de Gabriel Betancourt, ex-ministro da educação e ex-embaixador da Colômbia junto à UNESCO, lança o partido Oxigênio Verde com o objetivo de organizar um esforço político de repressão às forças corruptivas da Colômbia. Eleita Deputada Federal, inicia uma batalha contra o então presidente Ernesto Samper, acusado de financiar a candidatura com dinheiro das drogas. Ingrid Betancourt concorre ao cargo de senadora em 1998 e obtém a maior votação da história do país, no mesmo ano em que Andrés Pastrana vence as eleições para presidente. Em sua recandidatura, Pastrana recebe o apoio político de Betancourt em troca de uma profunda reforma anti-corrupção, mas não cumpre o acordo em seu mandato. A senadora retira o apoio ao governo, junta-se à oposição e lança, em 2001, sua campanha para presidência da Colômbia.

O Sequestro No início de 2002, o mandato de Andrés Pastrana chegava ao fim e o processo de paz com as FARC havia desmoronado. O presidente enviou o exército colombiano à DMZ, área desmilitarizada pelo governo para as negociações com as FARC, e deu o prazo de 48hrs para a guerrilha abandonar o território. Como parte de sua candidatura, Ingrid tinha agendado uma visita a San Vicente del Caguán, na DMZ, para apoiar o seu prefeito, membro do partido Oxigênio Verde. No mesmo dia e local, Pastrana organizou uma conferencia de imprensa a fim de provar, com a sua presença, que a operação militar de expulsão das FARC tinha sido um sucesso e que a área era segura. Minutos antes de partir para San Vicente del Caguán, Ingrid recebe a informação de que o governo ordenou aos militares que abandonassem a missão de escoltá-la. “Se eu aceitasse que o governo controlasse minha campanha, seria o fim dela. Não podia ceder às chantagens do governo e tinha um compromisso com a população de São Vicente. Decidi ir”, Ingrid explica e complementa: “ninguém podia suspeitar que as FARC teria a audácia de fazer um bloqueio, num lugar totalmente sitiado pelos militares”. Mas os homens que vestiam uniformes militares usavam botas de borracha. “Me avisaram para ficar atenta: se as botas fossem de couro, era o exército colombiano, se fossem de borracha, era a guerrilha. Quando me dei conta, já não havia mais como fazer uma manobra de fuga”, lamenta.

Única mulher durantes muitos anos num grupo de reféns e sequestradores, todos homens, Ingrid passou por muitas situações delicadas e desumanas. Muitas delas relatadas em seu livro “Não há silêncio que não termine”, lançado dois anos depois de sua libertação. Nele, confessa que durante os quase sete anos em que esteve sob o domínio das FARC, ela e seus companheiros foram tratados como animais, em um lugar sem espelhos, tendo que pedir permissão para lavar as mãos, sempre sujos, pegajosos, sendo atacados por bichos, sempre machucados, sentindo dor. “Minha pele era como uma barreira entre meu corpo e um mundo extremamente hostil e agressivo. Não houve um só dia em que alguma parte do meu corpo não estivesse chorando.”

"Não há resistência sem coragem." Ingrid Betancourt Ingrid conta ainda que à noite, na selva, era como voltar à pré-história. Não havia luz, só o medo. Medo de escuro, pois não se podia ver as mãos à um palmo no rosto. Medo de ser atacado por algum animal selvagem. Medo dos guardas que, à noite, protegidos pela escuridão podiam se tornar mais violentos. Medo de um resgate, que apesar de tão sonhado, trazia a temor de um fogo cruzado, e a possibilidade de que muitos morressem ali. Os ruídos eram a única maneira de estar atento a qualquer perigo, então, o sono era sempre leve e inconstante, durante os quase sete anos. Para as FARC o sequestro de Ingrid lhes caíram como luva no frio. Casualidade ou não, a captura da ex-senadora lhes rendeu mídia mundial e, portanto, mais poder. Diziam a ela que nunca sairia dali, que ela era muito importante para eles como refém para ser trocada ou libertada. Por isso, a obsessão de Ingrid era fugir. Foram muitas tentativas frustradas, em que foi recapturada e submetida a severas punições. Passou anos acorrentada pelo pescoço numa árvore e, ainda assim, sempre que possível, voltava a planejar, calcular e tentar fuga, insistentemente. “Era o que me permitia ter a sensação de possuir algum controle sobre minha vida, como um preparo para romper com essa maldição que tinha caído sobre a mim”, desabafa.


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A Guerrilha

"Tudo que ataca a dignidade humana é um erro." Ingrid Betancourt

Vinda de uma geração onde Che Guevara era um ídolo, Ingrid, como muitos, imaginava que uma guerrilha devia ter algo de romântico, nos ideais, numa conduta ética, no respeito à dignidade humana. Mas o que viu nas FARC foi um sistema de crueldade, de sadismo e de delação constante entre os próprios guerrilheiros. “Expostos à morte constantemente, muitos deles criados na milícia desde meninos, encontram a frieza como proteção”, considera a ex-cativa. A ideia de que as FARC nasceram de uma guerrilha com ideais políticos marxistas e leninianos, Ingrid diz aceitar, mas afirma que se tornaram um cartel militarizado do narcotráfico e acredita que uma vez que começa a ser financiada pelo narcotráfico, dificilmente uma guerrilha não abnega seus ideais de justiça em detrimento das seduções que o poder lhes oferece. “Dizem que os fins justificam os meios. Mas os meios acabam transformando os fins”, conclui.


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O resgate Numa impressionante operação, encabeçada pelo presidente Álvaro Uribe e pelo ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, as Forças Especiais do Exército Colombiano se infiltraram no secretariado das FARC e conseguiram interceptar uma falsa comunicação entre o chefe de codinome “Mono Jojoy” e o Comandante César, responsável pelo grupo de reféns onde se encontrava Ingrid. Simularam uma ordem para que César reunisse 15 prisioneiros selecionados, que deveriam ser transferidos, através do helicóptero de uma ONG fictícia, pretensamente aliada das FARC, para um novo acampamento, onde passariam à responsabilidade de Guillermo Saenz Vargas, codinome “Alfonso Cano”, comandante supremo das FARC. Enfileirados e acorrentados à espera do helicóptero, Ingrid e seus companheiros não faziam juízo do que realmente acontecia. Apavorados com a ideia do terror que lhes esperava o novo destino, muitos protestaram, mas foram obrigados a subir na aeronave sob a mira das metralhadoras da guerrilha. Quando o helicóptero alçou voo, os dois membros das FARC que

estavam no translado foram subitamente detidos, para espanto e confusão dos reféns e num ato enérgico um dos tripulantes lançou para cima o boné branco da suposta “Missão Humanitária” e gritou: Somos o Exército da Colômbia. Vocês estão livres!

O Início Por passar anos vivendo como nômade e trocando de acampamento a cada mês, a Ingrid lhe custou muito adaptar-se em um único lugar, depois de libertada. Durante muito tempo se revezou entre as casas de seus filhos e a da sua mãe. Somente três anos após o fim do cativeiro, Ingrid diz ter sentido que começou a ser a pessoa que sempre foi e que, enfim, conseguiu retomar a tranquilidade. “Quando o ser humano é levado a condições extremas, o que lhe passa ao corpo, é possível esquecer. Mas é preciso proteger a alma”, reflete. Atualmente, a ex-senadora trabalha na Fundação Ingrid Betancourt pela Liberdade, que ajuda famílias de sequestrados pelas FARC.


circuito gourmet

t nyala cardoso

As tampas das panelas Houve um tempo em que as mulheres buscaram se afastar do estigma da cozinha e saíram desse ambiente engordurado e desvalorizado pela sociedade para trabalhar fora, com orgulho. Agora, elas estão de volta aos fogões, com a cabeça erguida e uma série de utensílios inacreditáveis, temperos raros e receitas elaboradas. Não, não foi a mulher quem voltou atrás, foi a culinária que ficou garbosa, mudou de nome e vem seduzindo o universo feminino moderno. E nessa nova atmosfera, ir à cozinha nada tem a ver com lágrimas de cebola e a obrigação de preparar o arroz com feijão cotidiano. O lema, agora, é desfrutar o prazer de exercitar-se na arte da Gastronomia. Hoje já não dá para falar de gastronomia brasileira sem citar nomes como Carla Pernambuco, Helena Rizzo, Heloísa Bacellar e Flávia Sampaio.

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Na gastronomia internacional, Nigella Lawson e seu estilo culinário ganharam lugar especial no hall da fama. Intitulada “a deusa da culinária” pelo público britânico, a chef e apresentadora inglesa comanda um programa na GNT com prestígio e audiência equivalentes aos do estrelado chef Jamie Oliver. Aos 51, Nigella Lawson é linda, dona de curvas generosas e adepta do prazer de comer sem culpa, sempre provando pratos calóricos na TV e lambendo os dedos de satisfação.

A baiana Flavia Sampaio se formou pela Le Cordon Bleu de Londres, estagiou no estrelado restaurante britânico The Square, no DOM, de Alex Atala e, recentemente, esteve nos EUA aprendendo técnicas de gastronomia molecular. Com prestígio de estrela da gastronomia, Flávia prefere manter os pés no chão e não se deslumbra facilmente: “tenho muito que aprender. Você vê tanto ‘chef-estrela’ que, às vezes, esquece que o que deu glamour foi o trabalho”, declara.


circuito gourmet

A chef Helena Rizzo começou a vida profissional trabalhando como modelo, mas o que queria mesmo era cozinhar. Trocou as sessões fotográficas pelo comando do Na Mata Café e logo se lançou à Espanha com a intenção de conquistar mais experiência. Chegou a ser chef do El Celler de Barcelona onde conheceu o marido – e também chef, Daniel Redondo, com quem hoje divide o comando do restaurante Maní, uma espécie de cozinha mediterrânea à brasileira, endereço obrigatório em São Paulo.

Também imperdível – e inesquecível – para quem mora ou visita a capital paulistana é o sabor que vem da cozinha do charmoso restaurante Lá da Venda. O cuidadoso cardápio, desenvolvido pela chef Heloísa Bacellar, usa produtos orgânicos e combinações conhecidas preparadas de maneira surpreendente, sugerindo uma “alta gastronomia caseira”. Graduada em direito, Heloísa resolveu se render à verdadeira vocação e se formou em gastronomia pela Le Cordon Bleu, de Paris. Hoje é chef, escritora de livros de gastronomia e colecionadora de elogios.

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Carla Pernambuco já foi atriz, jornalista e relações-públicas, antes de perceber-se chef e inaugurar o restaurante Carlota, um case de sucesso que tem filial no Rio de Janeiro e uma coleção incontável de sectários. Chef, pesquisadora, autora de livros de sucesso, blogueira, palestrante, coordenadora de semanas gastronômicas no exterior, colunista de rádio e revista. Acha pouco? Carla estreou em 2011 uma temporada de programas no Canal Fox, chamada “Brasil no Prato” e abriu no mesmo tempo, em parceria com Carolina Brandão, a deli Las Chicas, na Oscar Freire, que já era sucesso antes mesmo de inaugurar.

É notório que na liderança das cozinhas de grandes restaurantes pelo mundo a mulher ainda é minoria, mas em ascensão constante. O equilíbrio dos sexos é questão de tempo, apenas. No frigir dos ovos, as dificuldades são as mesmas e quando se trata de inspiração e habilidade não importa o gênero. A Coisa é certa: a cozinha é um lugar onde tudo que se produz tem uma combinação de ingredientes fundamental: dedicação e zelo, o que pode ser traduzido em amor. Disso mulher entende bem e quase que por instinto. Não á toa, elas estão chegando e conquistando paladares por onde passam, espalhando seus temperos.


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t ANNA LETÍCIA TARARAM

ROTEIRO DE CHARME

naAmazônia Já decidiu onde vai passar as férias de inverno? Não? Que tal desfrutar novas experiências na Floresta Amazônica? Com direito a passeios na selva e contato com a fauna e a flora local, esses serão dias inesquecíveis para quem gosta de entrar em contato com a natureza e relaxar.

Os hotéis de selva tem sido uma boa alternativa para pessoas que curtem fugir das viagens convencionais de inverno para conhecer e descobrir lugares charmosos com belezas naturais. A Floresta Amazônica é formada por uma selva densa, que na sua maior parte é intocada, por isso, tem uma rica biodiversidade, sem falar nos inúmeros rios que formam igarapés, corredeiras que também dão formas a lindos bancos de areias e belíssimas praias fluviais. Tudo isso faz da Floresta Amazônica um espetáculo à parte cheio de lendas e mistérios que contagiam ribeirinhos e visitantes. Segundo a Lenda das Amazonas, um dos primeiros desbravadores da região navegava pelos labirintos fluviais quando encontrou uma tribo de mulheres guerreiras – as Amazonas. Porém, essa tribo nunca foi localizada, mas deu nome à floresta e a lenda continua sendo contata até os dias de hoje. Confira algumas opções de hotéis de selva para se deliciar neste inverno, afinal, são quatrocentos anos de histórias, charmes e sonhos que valem a pena conferir de perto!

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Ariaú Amazon Towers www.ariau.tur.br

Localizado no Município de Iranduba, o Hotel de Selva Ariaú Amazon Towers é construído sobre palafitas de madeira à altura da copa das árvores e integra-se com a maior parte da vida selvagem existente na selva amazônica. Dentro as inúmeras atrações do hotel estão algumas atividades que fazem da viagem um passeio inesquecível.

Atividades ** Focagem de Jacaré – O nosso guia, auxiliado por uma lanterna, levará você ao longo do Rio Ariaú para entrar em contato com um lindo jacaré tinga ou açu. Após a captura de uma espécie, um dos guias dará uma explicação sobre a vida e a anatomia dos jacarés, assim como uma descrição dos diferentes tipos de jacarés existentes nesta área. É recomendável usar repelente de insetos. ** Caminhada na Selva – O guia de selva irá com seu grupo em uma parte da floresta não alagada para uma caminhada de aproximadamente uma hora. Peculiaridades como plantas medicinais, diferentes tipos de árvores, insetos utilizados na alimentação, entre outros, serão mostrados e explicados. É recomendável usar repelente de insetos e protetor solar. ** Visita à Vila do São Tomé – A vila do São Tomé é um excelente exemplo de uma comunidade cabocla, bem organizada, com seu próprio sistema de saúde, energia, política social e educacional. Ao ter contato com esta comunidade e com os seus elementos, você terá a oportunidade de vivenciar o cotidiano de uma vila amazônica.

Curiosidade: Com 20 anos de existência, o hotel já foi cenário do filme “Anaconda”, da Sony Pictures; base de operações dos realities shows “Survivor”, da CBS TV americana, e “La Selva de los Famosos”, da Antena 3 TV espanhola; assim como participou de muitas outras reportagens e curtas metragens.


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Amazon Ecopark Jungle Lodge www.amazonecopark.com.br

O Amazon Ecopark Jungle Lodge atua há 21 anos como complexo turístico, científico e educacional e está em atividade como hotel de selva desde 1995. O Ecopark fica localizado a quase uma hora de distância do aeroporto de Manaus e às margens do Rio Tarumã, um afluente do Rio Negro. Oferece 64 apartamentos, distribuídos entre 20 bangalôs rústicos de design típico da região e construídos na área de floresta. No restaurante panorâmico com arquitetura indígena, os hospedes podem desfrutar os melhores pratos da cozinha regional e internacional. Aqui o viajante vivencia a natureza sem abrir mão do conforto.

Atividades ** Encontro das águas – Navegação descendo o Rio Negro com vista para a cidade de Manaus. No local do “Encontro das Águas”, as águas escuras do Rio Negro encontram-se com as águas marrons do Rio Solimões. A partir deste ponto ambos os rios formam o famoso Rio Amazonas que corre até o Oceano Atlântico. As águas dos dois rios correm juntas por aproximadamente 12 km, lado a lado, sem misturar-se. Este fenômeno ocorre devido às diferenças de temperaturas, densidade e velocidade destes rios. ** Tour do Amanhecer – Saída do hotel em canoas, acompanhados de guia bilíngue, para apreciação do maravilhoso nascer do sol na Amazônia, com oportunidade de avistar pássaros na alvorada.


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Atividades

Anavilhanas Jungle Lodge www.anavilhanaslodge.com

O Anavilhanas Jungle Lodge está localizado no município de Novo Airão, na margem direita do Rio Negro e fica posicionado em frente ao maior arquipélago fluvial do mundo, banhado pelas águas do Rio Negro e cortado pelos igarapés do Pato e do Monteiro. A arquitetura segue o que há de mais regional, com muita palha, madeira e estruturas suspensas tipo palafitas. O rústico é ressaltado com traços modernos que enfatizam a beleza dos materiais naturais e o papel que desempenham na sua estrutura. O restaurante se esconde entre as árvores, mas por entre elas é possível enxergar o rio de águas negras, que de tão escuro foi chamado de Rio Negro. O deck e a piscina ficam debruçados sobre o rio e se protegem entre as árvores que propiciam sombra, tranquilidade e um perfeito espaço para contemplação.

** Visita aos botos cor-de-rosa e artesanato em Novo Aírão - Visita ao flutuante onde botos cor-de-rosa se aproximam em busca de peixes. Logo após visitamos dois centros de artesanato. Duração 2h30. ** Pescaria de piranhas - Uma divertida pescaria em canoas de madeira pelos igarapés da região, onde o turista terá a oportunidade de fisgar algumas piranhas e outros peixes enquanto desfruta da paisagem ao redor. Duração: 2h. ** Dia completo no Madadá - Os hóspedes embarcam numa lancha rápida para subir o Rio Negro, em direção à localidade do Madadá, cruzando boa parte do setor norte do Arquipélago. Chegando lá, uma trilha longa de cerca de 3 h é guiada por entre algumas formações rochosas muito peculiares. O almoço é servido em forma de piquenique num mirante e na volta ao lodge seguimos por entre as ilhas explorando seus labirintos.


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t nyala cardoso

Kathryn Bigelow:

Uma mulher de pulso

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Em 83 anos de premiação, nunca foi fácil para as mulheres conquistarem seu espaço na Academia de Ciências e Artes Cinematográficas. Primeira mulher a levar a estatueta de melhor filme, a diretora Kathryn Bigelow rompeu barreiras ao entrar para um clube até então exclusivamente masculino. O Oscar à guerra ao terror não foi apenas uma vitória pessoal, mas conquista sociocultural, que deu início a uma nova perspectiva no universo da sétima arte.

Kathryn arrisca sua reputação ao retratar a desventurada operação do exército americano no Iraque, sob o comando de George W. Bush, uma das mais recentes feridas da história dos Estados Unidos. Repleto de ação e laureado de críticas, Guerra ao Terror retrata o cotidiano de um esquadrão especializado em desativar bombas sob uma perspectiva real, que foge do romantismo americano do soldado heróico, trazendo uma reflexão sobre a maneira como o ser humano lida com a angústia de ter que escolher diariamente entre matar ou morrer. O filme de Kathryn Bigelow levou também as estatuetas por melhor diretor, roteiro original, montagem, edição e mixagem de som em 2010. Na categoria de melhor filme, desbancou em 2010 nomes como Quentin Tarantino, que concorria por Bastardos Inglórios e James Cameron, ex-marido da diretora, favorito ao Oscar daquele ano, pelo afamado Avatar, que ficou com melhor direção de arte, fotografia e efeitos visuais.


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Filha de uma bibliotecária e de um gerente de fábrica de tintas, Kathryn tornou-se pintora, estudou na Universidade de Columbia e lecionou no Instituto de Artes da Califórnia. Em 1978, dirigiu seu primeiro curta-metragem, The Set-Up e em 1991, o longa Caçadores de Emoção, um jogo de gato e rato estrelado por Patrick Swayze e Keanu Reeves que revelou a habilidade da diretora em retratar o universo masculino. Após o casamento de três anos com Cameron, que chegou ao fim em 1992, Kathryn dirigiu Estranhos Prazeres, escrito e produzido por ele. Em meados de 2010 foi anunciado que Kathryn esteve no Brasil para pesquisar possíveis locações de um próximo trabalho, um filme de ação e aventura cuja abordagem seria a violência na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. O roteiro, que trataria da existência de cartéis de drogas e organizações criminosas como a máfia chinesa, terroristas árabes na região das Cataratas do Iguaçu, desagradou às autoridades dos países da fronteira, que se manifestaram contra possíveis filmagens no local. O filme de título “Sleeping Dogs”, que teria cotado nomes de peso como Sean Penn, Denzel Washington, Javier Bardem, Will Smith e Johnny Depp, não foi confirmado.

O novo filme da premiada diretora está previsto para ser lançado em dezembro deste ano, e é centrado no grupo do exército americano que caçou e assassinou o terrorista Osama Bin Laden. Proibida de gravar no Paquistão, Kathryn está filmando na Índia, onde radicais da direita protestam pelo fato do país estar sendo usado para reproduzir as locações do território inimigo, onde Bin Laden foi morto. Sob o título de Zero Dark Thirty, retirado da expressão militar que significa 30 minutos após a meia noite, o filme começou a ser rodado na cidade de Chandigarh, próximo a capital indiana de Nova Delhi e planejada nos anos 50 pelo arquiteto franco-suíço Le Corbusier. Com um histórico de filmes que nada tem a ver com o doce e açucarado romantismo feminino americano, Kathryn provou não apenas que o gênero não é condição para se realizar um filme viril, como mostrou que sabe fazer – e bem – filme para homem ver e o mundo aplaudir de pé.


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Flavio Moura

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Wagner Paiva

Paulo Andrade

Mariana Barreto

Eles preferem Black Tie. Mac, uma quest達o de estilo.

Mario Figueiredo

Marlon Gama


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Summer Day!

O circuito Summer Day, passou a ser o evento do verão da Bahia, e a ilha das Garças recebe arquitetos, designers e lojistas para brindar o crescimento e a evolução deste mercado em constante crescimento.

4 1 Andres Fonseca 2 Ana Maria Schnitman 3 Marcus Lima 4 Andrea Velame 5 Victor Araripe

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6 Daidone Junior, Magda Carvalho e Tânia Dias 7 Rosario Calmon 8 Regi Amaral, Marcia Amaral e Camilo Baiardi  9 Serginho Fernandes


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10 Adélia Estevez 11 João Pedro 12 Marcos René 13 Premiados


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14 Camilo Baiardi 15 Mariana Barreto 16 Mirella Texira e Ysabela Von Flach 17 AndrĂŠ Rabelo, Camila Maia e Henrique White 18 Carla Pires


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19 Indaiá São Bernardo 20 Haifatto, Marcia Amaral e Regi Amaral 21 Verena Verde, Fernanda Palles e Magda Carvalho 22 Tânia Dias e Bruno Coelho


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23 Lorena Landim e Andrea Velame 24 Rodrigo Poegere e Wesley Lemos 25 Marta G贸es e Emerson Carvalho 26 Eduardo Monteiro 27 Luciana Rebello 28 Martha Azevedo e Jusce Barreto


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29 Andrea Guedes e Daidone Junior 30 Erich Alves e Ana Salles 31 Edilson campelo e Buba de Campos 32 Hélia Braga 33 Dani Kayser 34 Joel e Kelen Azevedo e João Freire


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