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ANO VII NOV. 2013

Alegria, alegria!

As Bonecas de Eckenberger

ANÚNCIO

ANÚNCIO casa kaiada

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Com a palavra a presidente! Caros leitores, A inspiração, sem dúvida, é o primeiro elemento e a base de todo o processo criativo para o desenvolvimento das matérias propostas em nossas revistas. E o tema que inspira esta 19ª edição preenche a vida com a melhor das sensações: ALEGRIA! E, como diz o poeta Vinícius de Moraes, grande colaborador da cultura brasileira: “É melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe...”. Alegria em saber que todo o esforço e o empenho na produção desta revista são traduzidos em pautas criativas, pesquisas de conteúdo e produção impecável, com resultados que surpreendem por trazer ao leitor uma revista cada vez melhor.

Nas páginas a seguir, a diversão é garantida!

Entrevistas especiais, com personalidades que desenvolvem a sua arte com humor e irreverência, além de dicas descontraídas para tornar o seu lar divertido e criativo.

O nosso principal objetivo é conciliar as tendências e novidades do mercado, promovendo, acima de tudo, informação. A partir destes critérios, convidamos importantes nomes do mercado baiano de decoração que aqui apresentam projetos arrojados e inovadores.

Nesta 19ª edição, temos uma obra-prima repleta de cores, movimento e, sobretudo, muita alegria!

Esta revista é também o reflexo do que desejamos: bem-estar e diversão! Valores que consideramos fundamentais, a ser empreendidos em todas as ações nas quais o Circuito de Alta Decoração esteja envolvido: campanhas, eventos, revistas. Afinal, o trabalho, além de trazer resultados, precisa vir acompanhado de uma boa dose de prazer!

Uma excelente leitura a todos!

Tânia Dias

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capa As Bonecas de Eckenberger foto Estudio Gato Louco.

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quem faz

Andrea Velame

Nyala Cardoso

Lucas Assis

Paula Reis

Marcelo Negromonte

Nando Cordeiro

editorial Quando em reunião de pauta surgiu o tema ALEGRIA, aprovei de imediato, pois não existe nada mais prazeroso do que falar de alegria, falar do sorriso de Tia Judith, da cor da arquitetura de Barragán, do design irreverente de Jaime Hayon, da arte kitsch de Eckenberger, do humor ácido do Macaco Simão, do azul esverdeado do mar de Antígua, do delicioso prazer de um chocolate... e da tão deliciosa alegria de projetos carregados de sonhos e fantasias. Portanto, gente, aproveite esta edição recheada de alegria. E, falando de alegria, não poderia deixar de reverenciar a nossa rainha Daniela Mercury, que canta em verso e prosa, como ninguém, um hino que marcou a minha vida: “Alegria agora Agora e amanhã Alegria agora e depois E depois e depois de amanhã...” andrea velame

expediente A revista Circuito é uma publicação trimestral da Associação Circuito de Alta Decoração presidente Tânia Dias Nogueira da Silva vice-presidente Paulo Quintiliano da Fonseca diretora financeira Magda Bonfim de Carvalho diretor de marketing Rodrigo Poegere gerente de marketing Lorena Landim assistente de marketing Luana Lima assistente financeiro Vandete Ferreira endereço Av.Acm, Edf. Golden Plaza, 3213, Parque Bela Vista, Cep 40280-000, Salvador-Bahia, www.circuitodealtadecoracao.com. br, 71 3354 1662, 71 3011 6030 coordenação editorial Andrea Velame colunistas Nyala Cardoso, Lucas Assis, Paula Reis, Thais Motta projeto gráfico Santo Design editoração Nando Cordeiro consultoria de arte Rita Camara revisão Laura Dantas fale com a redação producao@andreavelame.com.br tiragem 5000 exemplares impressão Gráfica Santa Marta.

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Alegre e abusada!

Tia Judith Ao Vivo

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os amantes do humor refinado certamente já conhecem esta célebre jet-setter que abusa de sua alma irônica para conquistar sorrisos e a audiência num irresistível programa de tv. a alegria da personagem tia judith é tão real que temos a certeza de que seus questionamentos vão muito além da ficção. o ator bubba de campos, criador da tia, mostra mais um grande momento criativo em seus 22 anos de carreira, com a força de um personagem que ganhou fama na internet e repercussão nacional. o espetáculo tia judith ao vivo surgiu a partir da grande visibilidade alcançada pela personagem num vídeo com dicas hilariantes postado no youtube. em pouco tempo, o impacto viral da proposta lhe rendeu entrevistas de peso e uma versão incrível para os palcos. bubba aproveita o melhor das divas televisivas e de suas personagens femininas para apresentar, em comentários bem-humorados e cheios de interação, a visão particular da tia judith, que não dispensa o apoio seu belo mordomo e uma taça de champagne. o universo visto em cena apresenta detalhes de uma direção de arte caprichosa, na qual o arquiteto edilson campelo mostra a versatilidade de seus projetos ao assinar a cenografia da peça com apoio de marcas como têxtil, mega madeira e luzelle. em uma prosa com a revista circuito, bubba revela detalhes sobre seu trabalho:

De onde brota tanta inspiração?

A inspiração é um mistério e também algo bem simples. Tá na minha observação do outro. Adoro pessoas.

O ser humano é irresistível. A Tia é uma mistura das minhas próprias tias. Sentar numa mesa de shopping e observar por horas é uma delícia... Você chega em casa com material para três personagens novos (risos). Às vezes também não sai nada. Já cansei de me vestir da Tia e não pintar nenhuma ideia legal para fazer um vídeo. Gosto do frescor da ideia que surge de repente, sem pensar muito.

Qual a principal diferença na hora de criar para o teatro e para as redes sociais? É um desafio. Nos vídeos, a piada tem um tempo diferente. É como se a sílaba tônica mudasse de lugar. Tem edição também. Coisa que não temos no teatro (risos).

No teatro é uma hora e meia, e o desafio é manter o ritmo na dramaturgia para que tudo se encaixe perfeitamente. Além de ter a risada do público ali na hora.

Faz toda a diferença...

Como foi apresentar seu projeto diante de alguém como Jô Soares?

Nossa... foi maravilhoso! Sou fã do Jô. Para mim, um dos melhores humoristas do Brasil. Quando fiquei sabendo que ele mesmo viu o vídeo do vinho e quis me convidar, fiquei muito feliz. Nunca imaginei que seria assim. Às vezes, você espera anos para conseguir uma pauta. Já fiz espetáculos que estavam em cartaz em São Paulo, mas era muito difícil conseguir fazer o Jô. Ir assim, convidado por ele, foi um luxo que jamais esquecerei. Ele foi muito gentil e me incentivou muito, além de elevar a personagem a outro patamar. A Tia ficou bem mais famosa e a ideia de transformar em peça foi dele.

Qual é a sua maior alegria?

Ai que pergunta difícil... Por natureza, sou bem alegre.

Na profissão é ouvir a risada da plateia. Não tem ingresso que pague. É maravilhoso! Na vida é ouvir risadas mais próximas. A da minha família no almoço de domingo, por exemplo.

Destaque para o balcão Mega Madeira e o lustre

Backgrounds em jacquard de cetim da Têxtil Tecidos

da Luzelle

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@8 #7 14 circuito gente José Simão, o Esculhambador Geral da República 18 circuito giro Verão é só alegria! 20 quero lá em casa! profissionais dão dicas de compras 28 circuito design Jaime Hayon 37 circuito projetos premiados do Circuito de Alta Decoração apresentam seus projetos

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&6 *0 64 circuito arquitetura Arquitetura a cores! 70 circuito arte A tragicômica arte de Eckenberger 76 circuito gourmet Eu só quero chocolate! Mas amargo e com calma 80 circuito viagem Jumby Bay Um destino exclusivo no Caribe 90 circuito confete Dois eventos, muitas premiações, vários sorrisos!

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José Simão, o Esculhambador Geral da República “eu era um menino asmático que ficava lendo proust e ouvindo programa de terror no rádio”

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Ele nunca pensou em virar jornalista, já foi capa de revista posando pelado, morou em Arembepe e, quando pequeno, era chamado de Macaco Simão na escola. O que era sobrenome virou apelido, e hoje é a sua marca. José Simão é colunista do jornal Folha de São Paulo, fã da liberdade de expressão, tem mais de 38 anos de experiência no jornalismo brasileiro e é referência quando o assunto é sarcasmo. Para ele é fácil fazer humor no Brasil, porque aqui as piadas já estão prontas.

Sua trajetória no jornalismo surgiu por acaso.

Ficou sabendo da vaga na Folha de S. Paulo através de amigos, apresentou-se para os testes, foi chamado para escrever ao lado de Lilian Pacce e Zeca Camargo e, logo depois, passou a ser “crítico de TV”. Quando começou a escrever na Ilustrada, muita gente achava que o autor não existia. Com a sua forma de escrita dinâmica e visual, José Simão consegue captar a atenção do leitor logo nas primeiras linhas do texto. Ele acredita que essa mobilidade e o humor colado ao jornalismo são os segredos de sua permanência. “Não consigo explicar.

Escrevo por instinto. Leio muito, vejo muita tevê. Ela, aliás, fica ligada 24 horas por dia. Assisto de tudo: tevê aberta, a cabo, programas de notícia, populares.

Muito da minha forma de escrever está baseada em imagem”, comenta em entrevista no livro José Simão no País da Piada Pronta.

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*ping-pong Atualmente capitaneia o jornal da manhã da Band News, ao lado do colega Ricardo Boechat, apresenta o telejornal humorístico Monkey News no UOL e escreve uma coluna diária na Folha. Ele se autointitula “Esculhambador Geral da República” e não tem papas na língua quando o assunto é piada. Em seu livro, ele declara: “Todo mundo diz gostar de humor. Pessoas mal-humoradas são malvistas. Mas este também é um país campeão da hipocrisia. O que o humor na imprensa americana diz sobre os presidentes daquele país jamais seria publicado no Brasil”. Ele já foi colocado na lista negra do Planalto, no primeiro governo Lula, lista que estava na base de um dos documentos para tentar criar um organismo de censura à imprensa.

Time do coração: Opção sexual: Pior compra que já fez:

Religião:

Livros de cabeceira: Ojeriza ideológica:

Eu queria ser corinthiano, mas sãopaulino.

Acadêmicos:

No sofá com o cachorro.

Filmes Inesquecíveis:

Todos de Woody Allen e Hitchcok. E, tirando Rocco e seus irmãos, só gosto de cinema americano: não assisto filme estrangeiro. E nem de país que não tenha água potável!

Definição de filme-cabeça:

Um monte de gente pelada discutindo.

Uma caixa de acarajé em pó.

Ateu místico. Aquele que faz o sinal da cruz, toma banho de sal grosso e tem três São Jorges ao lado do computador! E ecumênico por ecumênico eu prefiro o ecumenicuzinho da Madonna.

Paul Bowles, Gregório de Matos e “Carandiru”, do Drauzio Varella.

Tucanos. TÔ FORA!

Acadêmicos por acadêmicos, eu prefiro Os Acadêmicos do Salgueiro!

Uma boa causa: Filosofia de vida:

Liberdade de expressão. Viva Larry Flint!

Nóis sofre mas nóis goza! E gostoso!

*As informações do Ping-pong foram retiradas do seu livro A Esculhambação Geral da República (Agir,2011)

Buemba, buemba!

Para dar um toque de latinidade em sua coluna, José Simão se inspira no jornalista Ibrahim Sued: “Quando ele queria ser sensacionalista, escrevia: ‘Bomba!

Bomba!’. Então adotei o ’Buemba! Buemba!’, como uma caricatura do sensacionalismo. Só mudei para ficar algo mais cucaracha, mais latino, mais salsa”.

Além do ‘buemba, buemba’, Simão recheia de bordões e trocadilhos a sua coluna e traz para o universo do jornalismo “sério” no Brasil a tirada rápida e de frase curta. Ele consegue despertar o riso no leitor que está acostumado a se informar pela televisão, e talvez por isso utilize a linguagem oral no seu jornalismo. “Esse viés, típico do humor popular, tem uma característica marcante: a de ‘olhar a vida com malícia’, com diz o verso de Na Batucada da Vida, explica.

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A coluna é uma das mais comentadas do país, sempre com tiradas inusitadas e irônicas sobre os acontecimentos e personalidades do Brasil e do mundo. Nela, Simão aborda o que considera como os três temas preferidos do brasileiro: sexo, futebol e política. Recebe cerca de 300 e-mails por dia e, quando gosta das sugestões de piadas ou frases prontas dos leitores, publica. “Minha coluna é a gandaia nacional. Todo mundo dá palpite”, define entre gargalhadas.

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Verão é só alegria!

Por isso, selecionei dicas quentes para fazer a estação do sol ficar ainda mais divertida.

Quer fazer sucesso neste verão? Garanta já a sua boia em formato de donut na Imaginarium.

Seu filhote vai amar lavar o cabeleira sem deixar a água cair nos olhinhos. Você pode encontrar essa fofura no site Ebay.

A Maria Presenteira acabou de lançar uma panela só para fazer brigadeiro, não é o máximo da felicidade?

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A Hmm desenvolveu uma coleção de jogos americanos tipo rascunho que está fazendo o maior sucesso.

Já pensou como seria bacana poder controlar o volume do choro do bebê?

A brincadeira foi feita pela Fred & Friends.

1 – O trabalho de Beatriz Milhazes é um dos maiores orgulhos para nós, brasileiros. Quanta alegria!

2 – Obras de arte feitas com balões de aniversário foi a proposta do artista Joelson Bugila. Show, né?

Esperta que só, a Happy Pills inovou lançando deliciosos docinhos em formato de pílulas para curar qualquer TPM.

3 – Para fazer a alegria do seu filho, que tal vestir a camisa e deixá-lo brincar com você? Dê uma olhada no site Etsy.

4 – O post-it em formato de relógio vai fazer com que você não esqueça dos seus compromissos e ainda conquiste a atenção de todos. Sucesso garantido.

5 – Sandália cheia de humor, Don´t worry be happy, você pode encontrar no site Etsy.

6 – Charlotte Hedeman Gueniau lançou um livro com ótimas referências para deixar sua casa mais feliz.

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t lucas assis f estúdio gato louco

Objetos de desejo profissionais elegem, dentro das lojas do circuito de alta decoração, seus produtos favoritos

AD DESIGN Ana Paula Nonato e Ana Cláudia Nonato sempre marcam seus projetos com texturas sofisticadas. Elas contam com a AD Design para escolher papéis de parede importados com acabamento vinílico de alta qualidade, assim como a tecnologia e o design inovador das persianas Persol.

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EFEITO HOME O design brasileiro é sempre destaque nas coleções da Efeito Home. Isadora Moura, que é apaixonada pela criatividade nacional, aposta em peças ultracontemporâneas como a cadeira Moeda de Zanini de Zanine, a luminária Chan Chan da Em2 Design e a mesa Derbake, para decorar com uma leveza casual.

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ELECTROAIR Ar puro e uma climatização agradável são pontos fortes dos produtos Electroair, utilizados pelas arquitetas Paula Moura e Carla Ribeiro. Seja em ambientes comerciais ou residenciais, elas buscam o design especial do Split Art Cool, diferenciado pelo acabamento em espelho, que se integra aos projetos com muita elegância.

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LIDER INTERIORES A arquiteta Luciana Paraíso apresenta em seu ambiente na Decora Lider 2013 soluções incríveis para seu home theater. Ela mostra que os móveis desenvolvidos pela Lider possuem acabamentos perfeitos em laca, estofados de extremo conforto e a versatilidade de uma estante planejada para abrigar peças que fazem parte da sua história.

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NOVO PROJETO Ticiana Fahel acredita que aconchego é palavrachave na hora de decorar, e aposta no mobiliário contemporâneo e de alta qualidade da Novo Projeto. A loja é perfeita para quem gosta de personalizar estofados com tecidos diferenciados e produzir mesas na medida certa do bem viver.

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TÊXTIL TECIDOS A arquiteta Vera Sehbe busca na diversidade de tecidos da Têxtil um toque especial para compor projetos de todos os estilos. Para propostas modernas ou retrô, a loja possui um completo mix de produtos nacionais e importados que vai mudar seus conceitos acerca de papéis de parede e almofadas.

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VINTAGE DECOR A exuberância das peças de época é constante na Vintage Decor, uma loja que abriga exclusividade e muito estilo. Iamna Smarcevscki aponta como escolhas imperdíveis as perfumeiras em murano, os cristais, as almofadas Albusson, os sofás dos anos 70 e as obras de arte contemporâneas garimpadas pela curadoria criteriosa da equipe Vintage.

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XARMONIX Cristina Camerino não dispensa uma produção caprichosa em seus projetos. Ela conta com o pioneirismo da Xarmonix para encontrar o melhor das tendências e deixar sua casa ainda mais completa. Louças, faqueiros e cristais de marcas exclusivas são um hit nas listas de casamento, com produtos que vestem sua mesa para todas as ocasiões.

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Jaime Hayon

o mundo contemporâneo transborda em manifestações visuais espetaculares que vão brindando as janelas da alma com doses lúdicas de surrealismo. são porções diárias de ilusionismos simbólicos que vêm exercitando o nosso olhar ao extraordinário. talvez seja o reflexo invertido da realidade, que explode notícias cotidianas aterrorizando nosso “cérebro visual” com o extremo hediondo. um apelo coletivo ao belo que nos leva a toda essa oficina de fantasia. necessária, quiçá. o espanhol jaime hayon surge assim, feito súplica de uma era, nos convidando a um mundo paralelo, audaz e versátil. é preciso imaginação para embarcar nessa viagem. você tem?

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Nem designer de interiores, nem artista plástico, nem nada. Jaime Hayon não se rotula. Não gosta. Prefere que as definições sejam extintas de uma vez e afirma que, na realidade, nem existem.

“São fronteiras que impusemos a nossa imaginação”. Seus produtos não são peças de design que viram arte, não são objetos de arte funcionais. É tudo isso numa coisa só. Sem dísticos. Uma mescla híbrida que serve para imaginar um mundo novo, cheio de emoções e objetos que contam histórias. Desta maneira, desenvolve o seu trabalho: para criar riscos, questionar o existente, sonhar desperto.

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Jaime aposta na experimentação e no jogo entre materiais ricos e pobres, únicos e seriados.

Concebe uma atmosfera sempre limpa, mas nunca minimalista, às vezes decorativa, às vezes funcional. De requintados pierrôs a cubas de luxo, Jaime mergulha seu trabalho numa infinidade de coisas e, quando perguntam o que lhe falta desenhar, nem respira: “ainda há muito a fazer”.

Agora diz estar especialmente sensibilizado com uma amiga cadeirante e pensa em fazer uma série de cadeiras de rodas estilizadas e acessórios de luxo. “Dar uma nova estética a esses utilitários com que muitas pessoas são obrigadas a conviver”.

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A natureza seduz Hayon. Talvez tanto quanto a história da humanidade. O medievo, o renascimento, a cultura dos povos, as formas orgânicas, os trópicos, tudo isso estimula seu criar. Diz ter uma veia tropical imperativa: “gosto da elegância e do colorido tropical”.

Reinventa abacaxis e romãs em cristal Baccarat. Converte as fúnebres tumbas do Egito em grandes jarros de porcelana com ar de toy art. Degusta Gaudí, digere, recria. Em outro momento, monta o circo. Fantástico, misterioso e cheio de graça.

E passeia por tantos mundos, voando livre, correndo riscos. “Se me pedem branco, dou preto”. O encanta desfiar os convencionalismos, se aventurar.

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Mistura referências com tamanha audácia que consegue criar um estilo próprio, autêntico.

Sofreu consequências.

Rejeitaram suas ideias, duvidaram, riram. Jaime não titubeou, riu junto.

“As pessoas costumam ter medo do que dirão os demais. Eu não. Me dá igual”. Logo, os nãos foram retrocedendo e virando propostas. “Por sorte, tem cada vez mais sim!”. Por talento, diríamos.

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Novos talentos e profissionais renomados: o Circuito de Alta Decoração apresenta projetos dos arquitetos e decoradores da Bahia

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“Toda menina baiana” A sala de jantar da Casa Cor Bahia 2013 recebeu a assinatura de duas meninas baianas: as irmãs Ana Cláudia Nonato e Ana Paula Nonato, que escolheram Gilberto Gil como seu homenageado na 19ª edição da Casa Cor. A palheta de cores adotada pelas profissionais transitou entre o branco e o bege, e ainda detalhes em fibras naturais entre o preto e o amadeirado.

Além da sala de jantar, muito generosa com seus 56 m2, Ana Cláudia e Ana Paula criaram um espaço de convivência para se saborear um café ou licor após as refeições.

Sempre com o intuito de humanizar o projeto, a dupla criou na sala de estar um orquidário com samambaias, visto através de persianas da AD Design, que também confeccionou o xale em gaze de linho branco que compõe, com muita elegância, o espaço. A iluminação do ambiente recebeu a assinatura da Luzelle, que utilizou a repetição de peças como característica marcante do projeto. Um dos elementos impactantes no ambiente foi um painel 3D, fornecido pela Fonsecashop, que demarcou as paredes laterais do estar do café.

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Ana Cláudia e Ana Paula criaram duas estantes no espaço, uma para receber a TV com um painel em vidro white e laca branca da Evviva Bertolini, e outra para receber as adegas climatizadas e ser suporte de bebidas. Aqui, as designers optaram pelo amadeirado para aquecer o ambiente.

Todos os móveis do ambiente levam a assinatura Sierra Móveis, desde a base da mesa de jantar em madeira com pintura branca e as cadeiras tacheadas revestidas em linho branco até um belíssimo aparador em lezard, também branco. Toda a produção do ambiente ficou por conta da Vintage Decor, e a produção da mesa levou a assinatura da Xarmonix.

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designers de interiores (71) 3013-8202 / (71) 9247-6567 / (71) 8864-4579 anaclaudia@doisaarquitetura.com.br / anapaula@doisaarquitetura.com.br www.doisaarquitetura.com.br

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carla ribeiro e paula moura

Candy Colors na Casa Cor Bahia 2

arquitetas

(71) 3267-1599 carlaribeiro@mrarquitetos.com / paulamoura@mrarquitetos.com www.mrarquitetos.com

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Seguindo a tendência do uso de tons pastéis na decoração, o candy color foi o ponto de partida para a criação do projeto de Carla Ribeiro e Paula Moura.

As arquitetas criaram um layout diferenciado para uma pizzaria, criando lounges como se fossem livings, uma proposta interessante para o espaço.

A ideia da dupla era traduzir neste projeto comercial uma linguagem despojada e fora da formalidade dos restaurantes convencionais, com suas mesas e cadeiras. O espaço foi contemplado com três ambientes distintos: o salão principal, que abrange o forno de pizza e o bar, recebeu os móveis da Casa Kaiada, com destaque para a cadeira São Paulo, do designer Carlos Motta. Um lindo gazebo, com toda a estrutura em eucalipto policarbonato e vidro, foi climatizado e também recebeu peças da v Casa Kaiada, como sofás em couro Chesterfield e iluminação toda pensada para o restaurante. E, por fim, o mirante da pizzaria que apresenta uma decoração despojada e atrativa com móveis charmosos e sombreiros coloridos para as áreas externas da Mac Móveis. Um espaço ideal para curtir as noites de lua cheia de Salvador.

Com relação aos materiais, Carla e Paula escolheram o piso em limestone levigado da Artimex, em placas enormes de 140x140, que faz contraponto com o deck em eucalipto tratado. Bancadas em silestone, também da Artimex, num tom café com leite, para interagir com o supernano translúcido utilizado no balcão bar. A cobertura da pizzaria da Casa Cor alterna-se entre o forro de gesso com um belo trabalho de iluminação da Casa Kaiada e o perolado de eucalipto e policarbonato transparente, deixando ao cliente a possibilidade de curtir o céu estrelado num ambiente climatizado. Já nas paredes do pergolado, as arquitetas optaram por papéis de parede em dourado e azul, da Têxtil Tecidos.

A Mega Madeira também se fez presente no ambiente das profissionais através da mesa Ora Bolas, design das próprias arquitetas.

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“Era uma vez um cara chamado Bob... bob adora o mar, gosta tanto que vive, literalmente, embaixo d’água. bob é oceanógrafo e se preocupa com a preservação da vida marinha, luta para que as pessoas aprendam a respeitar e preservar os oceanos.” márcial amaral

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arquitetos (71) 3495-2000 / (71) 9184-4256 / (71) 9202-1503 contato@marciaamaral.com www.marciaamaral.com

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Fazendo uma alusão ao Bob Esponja, os arquitetos Márcia Amaral e Regi Amaral criaram um loft de 107m2 para um homem que vive no fundo do mar.

Para recriar esse efeito, as paredes receberam foto panorâmica do fundo do mar, vidro e cascata d’água.

Dois aquários substituem as paredes, um com peixes e outro com uma TV. O teto foi rebaixado apenas nas áreas que receberam o Split embutido, nas demais foram mantidas as vigas e o teto existente do shopping, com pé-direito mais elevado, para assim, tirarem partido da profundidade.

O projeto foi pensado para que sua estrutura apresentasse o efeito de peças de destroços e navios.

Para isso, paredes receberam revestimento imitando

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chapa com rebites, vigas e pilares. As portas recriam chapas de metal oxidado. O azul e branco prevalecem em toda a decoração. No living, uma composição com sofá, chaise e puff da Lider Interiores, todos em linho branco fornecido pela AD Design. Destaque para a poltrona inspirada no esqueleto de baleia.

A dupla garimpou objetos, tendo a Vintage Decor como um dos parceiros.

O mármore Nuvolato da Artimex foi escolhido para revestir living, cozinha e banheiro. A iluminação da Luzelle, indireta e pontual, e o som das águas ajudaram a compor a atmosfera lúdica do loft.

A cozinha tem bancada em silestone e armários em aço inox da Evviva Bertolini, além de mesa

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de jantar e cadeiras da Líder Interiores. O quarto recebeu piso de vidro e cortinas AD Design que remetem a tarrafas para pescar. O painel da cama foi desenhado pelos arquitetos e revestido de pele, também da Líder Interiores. No banheiro destaque para a parede com revestimento metalizado da Fonsecashop, inspirada no movimento das águas do mar.

Após a copa-cozinha de cabeça para baixo, em 2011, mais uma vez os arquitetos apresentaram um ambiente conceitual, premiado como o mais criativo da Casa Cor Bahia 2013!

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t andrea velame f marcelo negromonte

luciana paraiso

Loft de uma esportista Luciana Paraiso criou um loft para homenagear uma amiga virtual maratonista. Baiana, bem-sucedida, casada, amante de arte e mãe, que consegue aliar toda essa rotina a treinos intensos de corridas e pedaladas.

O loft tem como conceito principal ser um espaço onde a qualidade de vida vem em primeiro lugar.

Um ambiente aconchegante para o dia a dia familiar, com áreas integradas para uma reunião de amigos, em que a iluminação é 100% de efeito, sempre com focos direcionados a obras de arte, objetos, criando um ar intimista e aconchegante.

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Todos os móveis do loft foram escolhidos na Efeito Home, pela identidade da homenageada: móveis contemporâneos e de designers brasileiros.

Luciana Paraiso usou cores em alguns móveis para dar personalidade ao ambiente.

Os pisos e revestimentos foram fornecidos pela Fonsecashop e as bancadas em mármore foram executadas pela Artimex. A arquiteta também escolheu o rosa para dar feminilidade ao espaço; o verde, a pedra natural e a madeira para valorizar a natureza e o meio ambiente, e o roxo, o cinza e o bege para traduzir seriedade e dar um toque retrô à decoração.

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arquiteta e urbanista (71) 3022-0115 contato@lucianaparaiso.com.br www.lucianaparaiso.com.br

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t andrea velame f ieda wiechorek

edilson campelo e ieda wiechorek

Um projeto internacional 5

arquitetos (71) 3347-0673 / (71) 9982-2346 escritorio@edilsoncampelo.com.br / arquiteto@edilsoncampelo.com.br www.edilsoncampelo.com.br

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O projeto arquitetônico do restaurante assinado por Edilson Campelo e Ieda Wiechorek recebeu o prêmio do melhor projeto comercial da 19ª edição da Casa Cor Bahia, por suas características internacionais, que primaram pela máxima de Mies van der Rohede que “menos é mais”!

Móveis em madeira, materiais acústicos, incluindo baffles pendurados no teto, pisos em textura cimentícia com detalhes em ladrilho hidráulico da Fonsecashop, lambris de madeira de demolição e tijolinhos ingleses aparentes foram materiais utilizados pela dupla. Destaque para os balcões em silestone Doradus Série Nébula, da Artimex, e para a iluminação cênica pontuada e direcionada da Luzelle.

Edilson e Ieda utilizaram persianas da AD Design, espelhos da Design Vidros e todo o fechamento em vidro do restaurante da Balcony.

A produção existente levou a assinatura da Container Home, e a dupla não deixou de agradecer a participação da Mega Madeira, que forneceu peças estruturais para o forro do restaurante. Edilson e Ieda dedicam este prêmio a todos que participaram, direta ou indiretamente, deste projeto, mas, em especial, à Novo Projeto, responsável pelo fornecimento de todos os móveis do restaurante.

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margarette setenta

Brasileiro e contemporâneo 6

arquiteta (71) 3342-5911 | (71) 8884-6526 margarettesetenta@gmail.com

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O projeto desde apartamento, assinado pela arquiteta Margarette Setenta, apresenta um conceito contemporâneo com destaque para móveis de design brasileiro e clássicos modernos. Os ambientes amplos e integrados são preenchidos com obras de arte.

A utilização de um imenso painel de madeira em pau-ferro cria uma atmosfera aconchegante e, ao mesmo tempo, elegante, complementada com uma belíssima escultura de Emanuel Araujo. Na sala de jantar, o ponto alto fica por conta das esculturas de Carybé sobre o buffet. Na parede em frente, uma coleção de serigrafias de Victor Vasarely.

A varanda é integrada à sala de estar, dando conforto e uma sensação de amplitude cada vez maior. A produção impecável do apartamento denota a preocupação da profissional em contemplar todas as vertentes de um bom projeto. O tapete em preto e branco define a personalidade marcante de Margarette Setenta, assim como a suíte do casal, a elegância e a sobriedade do programa.

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Arquitetura

um dos arquitetos mais importantes do século xx, o único de sua nacionalidade a receber o prêmio pritzker em 1980, luis barragán nasceu em guadalajara, na cidade do méxico, em 1902.

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a cores!

Graduou-se inicialmente em Engenharia Hidráulica e depois complementou a sua graduação com o curso de Arquitetura, atuando de forma única, com projetos que remetem tanto à ideologia do movimento modernista europeu, como ao regionalismo tradicional mexicano. Essa mescla resultou em uma arquitetura singular, com beleza e emoção.

O conjunto de sua obra provoca estranhamento, reflexão e contemplação.

Ao se formar arquiteto, seu pai lhe presenteou com uma viagem pela Europa, que lhe abriu horizontes. Nos anos de 1924 e 1925, Barragán viajou pela Espanha, a França e as ilhas italianas para conhecer projetos arquitetônicos e urbanísticos da época. Nessa viagem conheceu muitos artistas

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importantes, como Le Corbusier e Picasso, e mergulhou na arquitetura andaluza, despertando sua sensibilidade para espaços de tradição árabe e jardins mediterrâneos. Em Granada, na Espanha, encontrou aproximações com a arquitetura mexicana com muros altos, janelas pequenas, pátios internos, casas voltadas para o interior. Em Paris, visitou a Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, um evento que popularizou o art déco, estilo que ele usaria no Parque Revolução, de Guadalajara. Conheceu também as obras e textos sobre paisagismo de Ferdinand Bac, que o influenciaram e definiriam sua vocação de “jardineiro” a partir da década de 1940.

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No retorno da estimulante viagem, Barragán trabalhou em Guadalajara no escritório de seu irmão Juan Jose Barragán, também engenheiro, onde atuou reformando e projetando casas, com um estilo de influências da arquitetura mediterrânea e local, já aplicando em algumas dessas residências o que se confirmou como seu estilo próprio.

Sua evolução profissional mesclou a arquitetura secular mexicana, os jardins de Ferdinand Bac e a vanguarda europeia, num resultado que lhe garantiu fama na cidade, multiplicando seus trabalhos.

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Numa busca constante por novas perspectivas e linguagens, Barragán voltou à Europa em 1931, quando visitou também a África, e se impressionou com a arquitetura mediterrânea e árabe. Nas construções marroquinas impressionou-se com os jogos de luz e sombra criados pelas pequenas janelas emolduradas por grossas paredes, o que o levou a adotar a parede e o muro como elemento básico da construção.

Barragán voltou ao México em 1932, cheio de ideias e inspirações para reformar a casa de sua família, onde pôde trabalhar livremente seus conceitos. Dessa casa, Barragán reduz os elementos ao minimalismo, retira as ornamentações carregadas e aproxima a casa das típicas construções rurais, fazendo aparecer em sua obra, pela primeira vez, o que viria a ser recorrente em sua produção.

Nascia ali definitivamente o estilo Barragán.

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A partir de 1945, Barragán se lança em uma arquitetura de linguagem moderna, de cores vibrantes, texturas, contrastes, luz e sombra. Seu encanto pelo paisagismo o conduz a uma arquitetura de entornos naturais, em que a água torna-se elemento presente, fazendo-o atuar, em muitos projetos, como arquiteto-paisagista.

Sua última residência é Patrimônio da Humanidade reconhecido pela Unesco desde 2004. A casa Luis Barragán representa plenamente sua própria linguagem arquitetônica e é uma das obras arquitetônicas contemporâneas de maior transcendência no contexto internacional.

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A tragicômica arte de

Eckenberger “É ali!”, aponta o guardador de carros para a casinha colonial de número 68 na estreita Rua do Passo, no veterano bairro do Santo Antônio. Entreaberto, o antigo portão de madeira verde-escuro revela um universo inimaginável. A música clássica que toca no rádio completa o espaço sensorial daquele cenário onírico. O artista nos recebe com um sereno sorriso e, na entrada, cobertas de poeira e arte, as afamadas bonecas de cerâmica esmaltada com suas línguas de fora nos apresentam, cheias de troça e deboche, o mundo fantástico de Reinaldo Eckenberger.

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O ateliê parece pequeno até atravessarmos acessos inesperados e descobrirmos novos espaços apinhados de mais e mais obras divertidas, irônicas, dramáticas, provocantes.

Penduradas nas paredes, pelo chão e debruçadas sobre estantes e mesas, elas ficam ali, jocosas, esperando um modesto admirar alheio para (pimba!) surpreender, aturdir, seduzir e, ao final, fascinar por completo.

Malandras que são, todas elas.

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A “caragem” é um bibelô de louça em forma de carro que entra por uma cabeça de cerâmica e sai, quase entalado, pela garganta. Uma sátira à imposição de uma necessidade de consumo que o capitalismo nos enfia cabeça a dentro e nos faz engolir a seco? Eckenberger garante que não tem a intenção, em nenhum de seus trabalhos, de criar espécie alguma de discurso filosófico: “é um divertimento, uma arte que vem espontânea e depois eu vou trabalhando, trabalhando, até ver o que sai”, declara. Mas é inevitável o “fazer pensar”, a indução de uma reflexão crítica diante de uma arte tão eloquente e expressiva, ainda que não haja uma intenção racional no momento de sua concepção. Ela acontece na sua criação, assim como acontece, por fim, a sua personalidade irônica e toda a congruência de suas significâncias.

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A diversidade das obras de Eckenberger agrega painéis, telas, desenhos, bonecas de tecido e esculturas, mas, há algum tempo, sua dedicação prioritária é a cerâmica. “A cerâmica é uma coisa fascinante e, uma vez que você pega, é difícil de parar”, declara em entrevista ao programa Aprovado. Com a mochila nas costas, o artista sai pelas lojas da Av. Sete, da Carlos Gomes, da Barroquinha e da Baixa dos Sapateiros garimpando bibelôs, enfeites, vasos, bonecas e qualquer outro tipo de objeto porcelanato que, em seu ateliê, ganham nova linguagem, unidos às suas esculturas cerâmicas, através da técnica de assemblagem. Os objetos híbridos de Reinaldo Eckenberger participaram do 1º Salão da Bahia realizado pelo Museu de Arte Moderna da Bahia em 1994, antes de ganhar o mundo.

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Filho de alemães, não judeus, não nazistas, que imigraram para Buenos Aires pouco antes de estourar a II Guerra Mundial, Eckenberger frequentou as escolas de Arquitetura e Belas Artes e fez diversos cursos de desenho, pintura e cenografia na Argentina, vivências que enriqueceram o seu universo criativo. Em 1965 veio à Bahia a passeio, ao acaso de bons ventos, e aqui ficou. Hoje, mesmo com um sotaque indecifrável, se considera um bom baiano e confessa: “Só uma cidade barroca como Salvador poderia melhor abrigar o barroquismo das minhas obras”. Debruçado sobre a Baía de Todos os Santos, Eckenberger inspira-se para criar sua arte, tão inconsciente quanto transgressora. Onírica e estimulante. Um paradoxo criativo excitante que utiliza o drama para fazer rir.

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t paula reis

Eu só quero chocolate!

Mas amargo e com calma.

O poder da serotonina e dos flavonoides

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O chocolate, delícia que nos foi legada das civilizações das Américas (astecas, incas e maias) antes da chegada de Cristóvão Colombo, sempre esteve ligado ao prazer da degustação, mas também ao medo do sobrepeso, fazendo parte da lista de alimentos ora permitidos ora proibidos.

A sensação psicológica de comer uma barra de chocolate só encontra, para alguns, paralelo com o orgasmo sexual. O chocolate traz consigo uma serenidade tão grande que consegue desafiar – e comumente vencer – até a temida tensão pré-menstrual, a popular TPM. Como se não bastasse, nos últimos anos a descoberta dos benefícios do chocolate vem melhorando a saúde física do ser humano. Sim! Há estudos indicando que o chocolate faz bem ao nosso organismo.

Uma substância chamada flavonoide ou flavinoide, que também está presente no vinho, no chá verde, em várias frutas (como morango) e vegetais (como brócolis), tem propriedade antioxidante e, agindo sobre a circulação sanguínea, ajuda a “limpá-la”, prevenindo acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Também os flavonoides atuam evitando a concentração de gordura no sangue e, com isto, reduzem a pressão arterial. Via de consequência, o risco de infartos e isquemias é diminuído. Os flavonoides aumentam o HDL – colesterol “bom” – e reduzem o LDL – colesterol “ruim”, o que é ótimo para o coração, o fígado e o intestino, três dos órgãos que mais sofrem com o LDL. Mas não é só. A serotonina que está no chocolate estimula a comunicação entre os neurônios, dando menos preguiça mental e mais disposição, podendo combater doenças como a depressão, a ansiedade, a enxaqueca e a esquizofrenia e, principalmente, a obesidade. Ou seja: o chocolate, ao contrário do que a gente costuma crer, auxilia na redução de peso!

Contudo, muita atenção! Todas estas coisas legais vêm com o chocolate amargo, porque é o que contém a maior taxa de cacau (entre 50% e 85%) e as menores de açúcar e gordura. O tradicional chocolate ao leite e o tentador chocolate branco têm pouco ou nenhum cacau em sua composição (o branco é feito com manteiga de cacau) e bastante leite e açúcar. E estes dois inibem a força do cacau na antioxidação, na redução da gordura no sangue e do mau colesterol e na aceleração da sinapse neurônica (a que pode baixar os números da balança). É por isto que o chocolate amargo é o mais indicado e em doses não exageradas. Pesquisas ligadas à redução da pressão arterial revelaram que isto aconteceu para um consumo por até três vezes por semana.

Então, comam chocolate, mas amargo e com moderação!

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Jumby Bay Um destino exclusivo no Caribe

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a quatro horas de new york, um voo leva você a antígua, um país independente, localizado no mar do caribe. chegando ao aeroporto, um transfer de apenas cinco minutos o leva ao píer, onde um pequeno ferry faz a travessia em mais sete minutos, tempo para aportar na “ilha da fantasia”. no jumby bay resort, você é recebido com toalhas refrescantes e drinks especiais, com o azul absoluto do mar caribenho, a simpatia e o serviço da rede rosewood.

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Uma proposta inovadora, em que 40 residências foram implantadas ao longo da ilha. São casas que podem variar de US$ 12 a 40 milhões e que foram adquiridas, construídas e decoradas para ser disponibilizadas e administradas pela cadeia hoteleira Rosewood. Estas casas, chamadas de vilas, possuem suítes independentes ou conjugadas, dependendo do projeto. Casas com duas, três, quatro e até oito suítes foram construídas para atender às necessidades dos hóspedes, familiares ou convidados.

A arquitetura transita entre o colonial americano, o tailandês e até um forte traço da arquitetura árabe.

Apesar desta diversidade de estilos, eles dialogam entre si através das cores e pela implantação nos terrenos. Os telhados sempre usam taubilhas, ou seja, telhas de madeira, uma característica da arquitetura tailandesa, que traduz uma uniformidade arquitetônica ao projeto. A ausência de cores é uma marca do estilo americano, muitos móveis de madeira e vistas deslumbrantes que nos fazem perder o fôlego. Vale destacar as piscinas de bordas infinitas que se fundem com o azul do mar caribenho.

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É sensacional o prazer de estar em casa no Jumby Bay. Nos hospedamos em uma casa de seis suítes com uma piscina maravilhosa e vista para o mar, uma cozinha supermontada com todos os equipamentos de última geração, cooktoop, a geladeiras subzero, além de um chef de cozinha a nossa disposição! Todas as casas têm bicicletas para transitar pela ilha, e, nas casas maiores como a nossa, um carrinho de golfe à disposição para passeios e para quem quisesse se perder pelo empreendimento... rs. O spa, uma das minhas paixões em resorts, também tinha o seu diferencial.

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O que não esquecerei?! O pôr do sol daquele final de tarde na praia, tomando um vinho rosé e rindo muito com meus novos amigos.

O passeio de barco pelo mar do caribe e o tamanho da tartaruga que passou por nós. Ah!, o bate-papo também nessa praia deserta foi maravilhoso! Marcamos o próximo encontro em Inema, na Bahia.

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Acredito e aposto nos detalhes. O jantar preparado pelo Jumby Bay em nossa casa foi perfeito: tochas acesas no jardim, mesa composta com toalhas superalvas e decoradas com estrelas do mar, uma trilha sonora perfeita, intercalada com um dueto de músicos ao vivo! Nossa!

E o jantar: camaroes grelhados na chapa com batatas noisettes e uma sobremesa de ajoelhar e rezar. Agradeci a Deus, como sempre, a oportunidade de conhecer lugares especiais e dividir com vocês, mas preciso também agradecer ao Rosewood Resort e à X-Mart pelo convite.

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Dois eventos, muitas premiações, vários sorrisos!

Com muita alegria e descontração, o Circuito de Alta Decoração premiou os arquitetos do primeiro e do segundo trimestre de 2013 em duas festas superdivertidas, onde circularam nomes do mercado da alta decoração na Bahia. f paulo sousa

evento premiados i trimestre no iberostar 1

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1 Ana Paula Nonato, Ana Cláudia Nonato e Renarta Garcia 2 Deco Fonseca e Barbara Goulart

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3 Klenia Cunha e Cristina Camerino 4 Márcia Amaral, Regi Amaral e Tânia Dias 5 Lounge Circuito de Alta Decoração 6 Elio Marques 7 Marcos Rolim e Camila Mariana

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8 Maria Pedreira e Victor Araripe 9 Rosário Calmon e Luciano Andrade 10 Paulo Fonseca, Magda Carvalho, Tânia Dias e Rodrigo Poegere 11 Thais Guanais, Indaiá São Bernardo, Eliane Leão e Marta Rodrigues

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12 Premiados Circuito de Alta Decoração 13 Ana Salles e Wilna Carneiro 14 Gleison Mascarenhas e João Climaco

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15 Mårcia Amaral, Tânia Dias e Regi Amaral 16 Patricia Lima e Geo Rocha 17 Paula Moura e Joane Freitas 18 Rafael Teixeira e Paulo Fonseca 19 Fernanda Valverde 20 Simone Drouillard

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21 Isadora Moura e George Moura 22 Marcia Bandeira e Junior Daidone 23 Jusce Barreto e Karine Santana. 24 Renata Garcia e Jo찾o Freire 25 Maria Clara Marback, Carolina Bittencourt e Carolina Quintella 26 T창nia Dias, Iamna Smarcevscki e Junior Daidone

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