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ANO 12 - N° 147 - FEVEREIRO 2014 - Distribuição gratuita e dirigida a síndicos e administradoras de condomínios Informe mensal veiculado nas cidades de Balneário Camboriú, Itapema, Criciúma e Grande Florianópolis

Sistemas de segurança estão mais sofisticados e acessíveis Foi-se o tempo em que as pessoas entravam e saíam de edifícios dizendo ser conhecido de algum morador, anunciando uma entrega, ou simplesmente acenando para o porteiro. No mesmo ritmo em que as cidades cresceram com todas as suas vantagens e desvantagens, os sistemas de controle de acesso também evoluíram e equipamentos modernos já estão ao alcance de condomínios de todos os tipos e tamanhos.

JC

Em SC balneário camboriú

Carnaval: festa nas ruas, atenção nos prédios

Página 13 palhoça

Preso no elevador? Chame o técnico! Página 6

Empreendedorismo Projeto acadêmico aprimora gestão Página 4

Rosana Marcondes, síndica do Edifício Maison Alhambra, em Jurerê

Visitantes alteram a rotina de condomínios Páginas 8 e 9

Sustentabilidade Síndico transforma óleo em sabão Página 7

Páginas 10 E 11

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Editorial

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Expediente

O verão de 2014 vai entrar para a história

forte calor, pouco vento e nenhuma chuva fazem a festa dos veranistas e lotam as praias e os condomínios de todo o litoral catarinense. Mas para os síndicos a estação está apresentando desafios no dia a dia da sua administração. Veja em duas matérias dessa edição alguns cuidados que podem ser observados para enfrentar o verão mais escaldante dos últimos tempos e o aumento do fluxo de pessoas que altera a rotina nos condomínios. Dois síndicos inovam em suas gestões: um incentiva a reciclagem do óleo de cozinha no prédio para transformá-lo em sabão e depois distribuí-lo entre os moradores e outro que desenvolve seu Projeto de Conclusão de Curso de Administração, na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), abordando o setor condominial. Cada vez mais a função de síndico envolve liderança e empreendedorismo para o bem comum. A temporada também faz com que porteiros excedam suas funções assumindo o papel de

corretores de imóveis. Esta prática que atrapalha a atuação das imobiliárias pode trazer sérios problemas de segurança para os condomínios. As garagens, ponto de conflitos e motivo de danos em carros e pilastras também é assunto nessa edição. Saiba o que os gestores estão fazendo para tornar este ambiente do condomínio tranqüilo e sem incidentes. Veja na matéria especial do mês que sistemas de controle de acesso modernos já estão ao alcance de condomínios de todos. E, por fim, qual é o quorum necessário para aprovação de cada item discutido nas assembléias que ocorrem neste período do ano? Ponto relevante para aprovar pautas dos condomínios, o quorum das reuniões deve seguir normas específicas para garantir a validade das decisões. Confiram os assuntos pautados nessa edição, sem esquecer as dicas sobre como enfrentar o carnaval que é o período ideal para se divertir, sem descuidar da segurança do prédio. Boa leitura! Ângela Dal Molin

Jornal dos Condomínios Coord. Administrativa e Editorial - Angela Dal Molin jornaldoscondominios@yahoo.com.br Coordenação editorial impresso e web – Vânia Branco jornaldoscondominios@terra.com.br

Administrativo financeiro - Cristiano Carvalho Textos Criciúma e região - Soraya Falqueiro SC 3578 JP Textos Grande Florianópolis - Graziella Itamaro SC 01358 JP Textos Baln. Camboriú e região - Leonardo Leite Thomé - DRT SC 04607 Revisão - Tony R. M. Rodrigues Assistente de Criação - Carlos Alberto de Souza Impressão GRUPO RBS Tiragem Comprovada - Nesta edição 12.000 exemplares Circulação - Grande Florianópolis, Balneário Camboriú, Itapema e Criciuma Entrega gratuita e dirigida Para anunciar: (48) 3028 1089 Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião deste jornal.

Leitura Dinâmica Autor: Walter João Jorge Jr - Editora: Ledze O especialista catarinense no setor de condomínios, Walter João Jorge Jr lançará em agosto, durante a Expo Condomínios, a publicação “Tudo Sobre Assembléias de Condomínios”. A obra destaca os aspectos legais das assembléias, da convocação à realização da reunião, com orientações objetivas para a condução desta importante ferramenta de gestão dos condomínios.

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Cuidados básicos amenizam efeitos do calor Altas temperaturas podem interferir no dia a dia dos condomínios

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Por Cesar Dias

verão de 2014 vai entrar para a história. O forte calor, pouco vento e nenhuma chuva estão fazendo a festa dos veranistas e lotando as praias de todo o litoral catarinense. Em Florianópolis, os termômetros ficaram por dias seguidos acima dos 30ºC mesmo nas primeiras horas da manhã e após o pôr do sol. Mas para os síndicos a estação está apresentando desafios no dia a dia da administração de seus condomínios, e alguns cuidados podem ser observados para enfrentar o verão mais escaldante dos últimos tempos sem maiores sobressaltos. “A rede elétrica pode apresentar sérios problemas principalmente em condomínios mais antigos que não passaram por reformas e ainda possuem uma rede obsoleta que não suporta a instalação de diversos equipamentos como ar condicionado. Neste verão tivemos mais de uma ocorrência de picos no consumo de energia elétrica”, lembra Amanda Campos Zeferino, sócia-diretora da Correta Condomínios.

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Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Florianópolis não registrava temperaturas tão altas desde 1926

árvore e até a grama cortada.” “O calor vai secar a cobertura e manter a umidade. Com o solo incrementado, a rega é mais eficiente, não gasta muita água e a planta permanece saudável em vasos e jardins, mas os benefícios aparecem com a continuidade”, completa. Outra dica importante é fazer a rega nos horários mais frescos, mas pela manhã o efeito é potencializado, uma vez que nutre a planta durante as horas mais quentes do dia.

Piscina Funcionários A temperatura elevada também aumenta o metabolismo do organismo, que passa a produzir mais suor para se proteger. Mas essa proteção se torna um problema quando o líquido perdido não é reposto. “Um ambiente refrigerado e com boas condições de trabalho também evita a queda na pressão e sonolência, que tiram a disposição e o estado de alerta dos funcionários. Uma alimentação leve em intervalos regulares também são cuidados interessantes de ser observados”, analisa Elio Beuter, da Beuter Treinamentos

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conjuntivites e alergias.

Ar condicionado Ligados praticamente 24 horas por dia, esses aparelhos já podem ser considerados as estrelas da temporada. E justamente pelo maior período de tempo que permanecem ligados, a limpeza dos filtros e dutos, que acumulam as impurezas do ambiente, merece atenção dobrada. A manutenção e limpeza dos equipamentos devem obedecer às especificações de cada fabricante. Sua ausência pode agravar doenças respiratórias,

Plantas e Jardins No verão, as plantas têm maior atividade metabólica e, consequentemente, precisam de mais nutrientes, mas não é simplesmente regar, como explica o engenheiro agrônomo Fernando Marinho, proprietário da Casa Verde Garden Center. “É importante manter o solo com alto teor de matéria orgânica para que absorva mais umidade. Isso pode ser feito através da adubação no fim do inverno ou com a cobertura do solo com serragem, casca de

O calor também exige cuidados dobrados com a manutenção de piscinas uma vez que a evaporação dos produtos usados na limpeza e a proliferação de algas e micro organismos são maiores. “É preciso especial atenção com os níveis de cloro, ph e com a filtragem da água. A ação de protetor solar também influencia diretamente a limpeza, assim como ele bloqueia a ação dos raios ultravioletas, também anula totalmente a ação do cloro; claro que é desumano não recomendar seu uso, mas uma ducha antes de entrar na piscina ameniza muito esse efeito”, declara Rafael dos Santos, gerente de manutenção da Cia H2O manutenção de piscinas. t

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Empreendedorismo na gestão condominial Síndica aplica projetos acadêmicos para aprimorar gestão do condomínio

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Por Graziella Itamaro

omunicativa e organizada, Maria Margareth Stadnick foi indicada em julho de 2012 como síndica do Condomínio Residencial Stella Maris, no bairro Itacorubi, Florianópolis (SC), para concluir o mandato do então síndico e, logo em seguida, foi reeleita para o cargo. “Decidi assumir a administração do condomínio com o propósito de melhorar as condições das áreas comuns, a convivência entre os moradores e consequentemente valorização de nossos imóveis”, relata. Buscando uma gestão com o envolvimento de todos, Maria Margareth convida pessoalmente os moradores para participarem das assembleias, buscando assim mostrar a importância do envolvimento de cada um e conduzindo os encontros de forma mais eficaz. “Com esta atitude estamos tendo a participação de moradores que nunca haviam ido às reuniões e resgatando aqueles que haviam desistido de ir”, comemora a síndica. Para ela, é importante

Maria Margareth Stadnick, síndica do Condomínio Residencial Stella Maris demonstrar aos proprietários dos imóveis que o valor do investimento deles, assim como a harmonia na convivência no dia-a-dia dependerá da maneira pela qual o condomínio está sendo administrado. “Sabemos que estamos vivendo um período em que as pessoas não querem se envolver em questões polêmicas e desgastantes, então precisamos ser objetivos nos propósitos e conduzir as reuni-

ões com foco no que interessa. Pois, de que adianta você viver em um lugar, investir no imóvel, se o entorno não acompanha as expectativas e as taxas e rateios continuam subindo? Por isso é preciso participar para mudar”, relata.

Universidade O interesse em aprimorar a gestão levou Maria a desenvol-

ver o projeto de conclusão de curso de Administração da ESAG SENIOR, na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), abordando o setor condominial. “O que me motivou e norteou o projeto foi justamente tornar a minha função de síndica mais dinâmica e, assim, ter conhecimentos para atuar com mais ferramentas para redução de despesas, focar na sustentabilidade, que é um tema que defendo, e valorizar nossos imóveis, assim como melhorar a participação e a convivência entre os moradores. Desta forma, conciliei a administração do condomínio com meu projeto do curso da ESAG”, comenta Maria. Como resultado do trabalho foi feita a análise do Demonstrativo de Resultados, para avaliar o balancete do condomínio e conferir as receitas e despesas para averiguar o que poderia ser feito para reduzir custos. Além disso, também foram implantados outros projetos específicos com foco em temas como: reciclagem, recursos humanos, segurança e modernização.

articipação dos P moradores A sustentabilidade ganhou destaque no edifício com um projeto de reciclagem e verificou-se a grande quantidade de lixo e desperdício de materiais do condomínio que poderiam ser reaproveitados. Após as conclusões, a síndica visitou a Companhia de Melhoramentos da Capital (COMCAP) e a Asso-

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ciação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), para conhecer programas de reciclagem e receber orientações sobre a melhor forma de atuar. “Implantamos o projeto no condomínio com o slogan ‘lixo limpo e seco’. Para desenvolver a ação convidamos condôminos interessados em participar, montamos a estratégia, o material de orientação e o local para a reciclagem”, explica. O acompanhamento dos temas foi realizado através de uma “Análise Horizontal”, com observações mês a mês para verificar os custos e arrecadações. “Também implantamos um programa de utilização de áreas comuns para estacionamento de veículos onde aqueles que utilizam esse espaço pagam aluguel. Tudo isso elaborado por comissões e aprovado em assembleias”, descreve Maria. Além dos projetos, a síndica relata que também conseguiu atualizar a convenção do condomínio, datada de 1981, e o regimento interno. Segundo a gestora, as melhorias, a participação e a satisfação dos moradores são visíveis no condomínio e confirmadas com os elogios à administração. “Ainda temos muito a fazer, mas algumas questões requerem recursos financeiros, e isso está incluído em um planejamento em médio prazo que foi previamente aprovado em assembleia com a inclusão de rateio entre os proprietários do condomínio. Mas caminhamos para atingir nossa meta”, conclui Maria Margareth. t

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Preso no elevador? Chame o técnico! Conhecimento específico dos equipamentos garante segurança da operação

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Por Cesar Dias

caso foi sério. Em 2013 um elevador ficou parado entre dois andares e o zelador do prédio resolveu destravar as portas, acionando um pino de segurança com uma chave de fenda, para retirar as pessoas que estavam presas. O elevador se movimentou e o resultado foi trágico. Ficar preso no elevador é o tipo de situação pela qual ninguém quer passar, mas, para os síndicos que passam pela experiência e depois enfrentam as reclamações, ficar do lado de fora de um elevador travado é tão desgastante quanto estar no lado de dentro. “Enfrentamos seguidamente problemas de falta luz e toda vez que isso acontece o elevador para. Temos muitos idosos no condomínio e nos preocupamos que essa situação possa ter uma consequência mais séria. Os técnicos nos recomendam para não tentar retirar as pessoas, pois o atendimento de emergência leva de 20 a 30 minutos, mas, para quem está dentro de um elevador parado isso é uma eternida-

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de”, questiona Martinho Biscaia da Costa, membro da comissão de moradores do Residencial Mirante do Cambirela, em Palhoça.

Profissionais treinados Para Daniel Montenegro, assistente administrativo da Atlas Schindler em Florianópolis, a orientação para que as pessoas não sejam retiradas em casos de parada involuntária do elevador é uma questão unicamente de segurança. “O técnico é treinado para as diversas situações que ele pode enfrentar para garantir o máximo de segurança para todos os envolvidos, um elevador parado com a porta na metade da altura do piso pode se mover e causar um grave acidente. Parado acima do nível do piso pode causar uma queda no fosso se alguém tentar pular na pressa de sair do equipamento”, explica. Segundo ele há vários casos de imperícia conhecidos que são potencialmente perigosos para quem não tem a experiência necessária. “Oferecemos periodicamente uma palestra gratuita, com certificado e dirigida aos síndicos, zeladores e moradores que queiram conhecer como um

elevador funciona, o fosso e os cabos, e orientamos a não mexer no equipamento”, completa. O Corpo de Bombeiros também recomenda que a primeira ação seja o contato com o serviço técnico de emergência da empresa responsável pelo equipamento em cada edifício. “O Corpo de Bombeiros pode ser acionado caso não haja tempo hábil, alguém esteja passando mal ou com condições insalubres. Possuímos um conhecimento geral para fazer o resgate enquanto o técnico tem o conhecimento específico de cada elevador”, declara o tenente André Prates, Chefe do Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Uma vez preso dentro de um elevador, a recomendação do Corpo de Bombeiros é manter a calma. “A claustrofobia natural do ser humano pode apavorar as pessoas, mas, uma vez feito contato com o técnico e ele esteja a caminho, o ideal é aguardar; uma iluminação de emergência também é util. Os elevadores são projetados com saídas de ventilação segundo normas técnicas e testados pelo INMETRO”, completa o Tenente Prates. t

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Residencial Mirante do Cambirela, em Palhoça

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Um novo destino para o óleo Cientes dos danos para o meio ambiente, moradores aderem à proposta de síndico e transformam óleo em sabão

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Por Graziella Itamaro

egundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) o Brasil produziu em 2013 cerca de 8,9 bilhões de litros de óleos vegetais. Desse total 1,5 bilhão de litros são de óleo de cozinha doméstico e 3,6 bilhões de litros, de óleo refinado para restaurantes e preparações alimentícias. Embora o óleo represente uma porcentagem mínima do lixo, o seu impacto ambiental é muito grande. Apenas um litro de óleo é capaz de esgotar o oxigênio de até 20 mil litros de água. No entanto, a estimativa é a de que no Brasil apenas 2,5% do óleo é reutilizado para alguma finalidade, enquanto o restante é indevidamente descartado pela população e pelas indústrias nos solos, corpos d’água, rede de esgotos ou, ainda, incinerados. Diante dessa realidade, uma importante questão em relação ao uso de óleo é a maneira como ele é descartado. Jogá-lo na pia, por exemplo, além de entupir a rede, é prejudicial ao meio ambiente. Consciente dos danos, o síndico Durcelino da Silva decidiu dar um novo destino ao óleo no Edifício Residencial Priscila, no Balneário Estreito, em Florianópolis. Utilidade Foi depois de assistir a uma entrevista sobre sustentabilidade e os males causados pelo derramamento do óleo de cozinha no esgoto e no lençol freático que Durcelino percebeu a necessidade de dar uma nova utilidade ao óleo descartado pelos moradores do condomínio. “Ao limpar a caixa de gordura, observamos uma camada muito espessa de gordu-

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Síndico Durcelino da Silva do Residencial Priscila, em Florianópolis

ra proveniente dos apartamentos, e também o aparecimento de baratas nas áreas comuns. Isso reforçou a necessidade de uma ação urgente”, relata o síndico. Para resolver o problema, a solução foi incentivar os moradores a não despejarem mais o óleo utilizado na rede de esgoto e armazená-lo adequadamente em garrafas pet, entregando-o diretamente no condomínio para posteriormente transformá-lo em sabão. “Alguns moradores já tinham a prática de separar o óleo, outros aderiram à ideia e estão colaborando também”, explica Durcelino. Em prática há pouco mais de um ano, a ação vem dando resultados. “Todo o óleo recolhido é transformado em sabão em barra, que é produzido por mim e por uma de nossas funcionárias. Depois de pronto, o sabão é utilizado no próprio condomínio e também distribuído entre os moradores que o utilizam na lavagem de roupa e louça.”, descreve.

Todos os meses são produzidos em média 50 barras de sabão, utilizando 10 litros de óleo. Segundo Durcelino, durante a fabricação há o cuidado com o manuseio dos ingredientes tóxicos. “Na hora da mistura e confecção são utilizados os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários, como calça comprida, calçado fechado com meia ou bota de borracha, óculos de proteção, máscara e luva”, esclarece o síndico. De acordo com Silva, alguns moradores já davam ao óleo o destino correto, os demais não somente aderiram à ideia e abraçaram a causa como também elogiaram dizendo que o sabão é ótimo para lavar louça, roupas e panos de prato. “Sabendo que eu posso fazer minha parte e disponibilizando um pouco do meu tempo, ajudo o meio ambiente e busco mudar hábitos nas pessoas. Fico feliz em ajudar e muito mais em saber que posso ser multiplicador dessa ideia”, declara Durcelino. t

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O óleo recolhido no edifício tem uma destinação utilitária : o sabão é usado na limpeza do condomínio e distribuído entre os moradores

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Visitantes alteram a rotina de condomínios no verão Aumento do fluxo de pessoas nos condomínios localizados nos balneários exige atenção redobrada

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Por Graziella Itamaro

idade turística, cercada de praias e diversos outros atrativos naturais, Florianópolis recebe todos os anos milhares de visitantes durante o verão. Dados recentes da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte apontam que, somente entre os dias 15 e 19 de fevereiro de 2014, 42 voos charter internacionais pousaram na cidade. Isso sem contar os 65 voos comerciais que posam diariamente no aeroporto Hercílio Luz. E não é só pelo ar que os turistas estão chegando. Apenas uma companhia, a Flex Bus, traz da Argentina 18 ônibus lotados por dia, que param na capital catarinense ou seguem para Balneário Camboriú. De acordo com a Secretaria, a previsão é que 250 mil turistas circulem pela Capital, entre catarinenses e visitantes de outros estados e países. Esse aumento no fluxo de pessoas na cidade acaba refletindo na rotina de muitos condomínios, principalmente os situados nos balneários. Localizado no bairro Campeche, no Sul da Ilha, o condomínio Residencial Brisa tem a rotina transformada na temporada de verão. “Muda muito a rotina no condomínio, pois há um fluxo maior de pessoas. É bem mais difícil controlar

quem é visitante e quem não é, e isso faz com que o condomínio fique mais vulnerável na questão de segurança. Por isso peço sempre que as pessoas procurem trancar as portas que dão acesso ao condomínio e aos apartamentos”, relata a síndica Carla Pedroso. Segundo Carla, outra dificuldade comum no período é com relação à separação do lixo. “Há muitos hóspedes ou inquilinos de temporada que não tem consciência sobre essa questão. É muito cultural, alguns já estão educados para separar o lixo, enquanto outros não. Também ocorrem muitos problemas com o esgoto, pois jogam papéis e objetos nos vasos sanitários que ocasionam o entupimento”, explica a síndica. A respeito do consumo de água, Carla relata que, apesar dos hidrômetros serem individuais, o consumo aumenta elevando a preocupação com falta de água, devido à pouca ocorrência de chuvas na região. Disputadas nos dias de calor intenso, as piscinas também têm a rotina movimentada com a chegada dos visitantes. No residencial Brisa, Carla explica que o espaço fica aberto a todos que estiverem no condomínio, pois não é interesse do condomínio boicotar os visitantes. No entanto, o salão de festas normalmen-

te não é aberto aos inquilinos de temporada, para evitar prejuízos. “Sempre procuramos orientar a todos com relação às normas do regimento interno e caso não se cumpra é de responsabilidade do proprietário arcar com os danos”, esclarece a síndica. Carla relata ainda outras medidas adotadas para manter a ordem do condomínio durante a temporada. “Não é permitido deixar animais sozinhos por mais de 24 horas. Somente festas familiares são permitidas, pois há um acordo com os proprietários que alugam seus apartamentos, para que sejam alugados somente para famílias de, no máximo, quatro pessoas”, explica Carla. Síndica do Edifício Maison Alhambra, em Jurerê, Rosana Marcondes relata que na temporada há uma demanda que requer maior atenção e manutenção do condomínio em diversos aspectos, como no caso dos elevadores, piscinas, cuidado com barulho fora de horário, e a segurança também é reforçada. Além disso, também há o aumento nas despesas, como no consumo de água e energia. “Como não há hidrômetros individuais, todos os condôminos têm que arcar com as despesas. A segurança é a mesma o ano todo, aliás, esta preocupação tem sido tratada como a princiRosana Marcondes, síndica do Edifício Maison Alhambra, em Jurerê

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Dicas para uma boa administração durante a temporada para o atendimento de primeiros socorros.

3 Check-up: Monte com seu zelador uma lista de itens para realização de check-up semanal para conferir o funcionamento dos equipamentos

3 Lixo: Manter a limpeza dos locais onde é acondicionado o lixo do prédio evita a infestação de ratos e baratas comuns em épocas de calor.

3 Equipamentos e vigilância: A junção entre equipamentos de vigilância eletrônica, vigias 24 horas e procedimentos de moradores é um fórmula eficaz para inibir invasores

3 Economia: Um dos vilões do desperdício de água é o vazamento hidráulico, que pode ser evitado com a vistoria e manutenção preventiva.

3 Encomendas: Não permitir a entrega de flores, pizzas, presentes e outros objetos no apartamento.

3 Acessibilidade: Os acessos, circulação e banheiros do prédio devem atender às normas de acessibilidade para pessoas com deficiências. A acessibilidade deve estar presente também nas áreas de lazer.

3 Aluguel de temporada: Fornecer fichas às imobiliárias para informar dados dos locatários, como dia de entrada e previsão de saída, além de placa do carro

Carla Pedroso, síndica do condomínio Residencial Brisa no bairro Campeche, em Florianópolis pal”, explica a síndica. Rosana explica que, para manter a ordem, o uso de espaços como piscina, academia, quadra de esportes não pode ser feito por visitantes sem a presença de moradores. Além disso, a limpeza da piscina precisa ser diária durante o verão. “Procuro sempre orientar todos sobre os procedimentos do condomínio em forma de avisos, principalmente nas temporadas de férias. A cada assembleia geral também são relatados os acontecimentos e tomadas as decisões para que os acontecimentos indesejados não

se repitam no ano seguinte”, aponta Rosana. E as mudanças não se restringem à Capital catarinense. Outros balneários famosos no Estado também sofrem os impactos da movimentação na temporada. Há cinco anos como síndico do Edifício Princesa dos Campos, em Balneário Camboriú, Edson Luiz Marques também relata que as mudanças ocasionadas na rotina do condomínio durante o verão são comuns e um grande teste de paciência para os moradores fixos. “Nosso condomínio é bem perto da praia

O seguro condomínio hoje é um fator essencial para a administração, segurança e tranquilidade dos condôminos.

e por isso cerca de 50% dos proprietários colocam os imóveis para alugar nessa época e isso acaba gerando problemas, como inquilinos que colocam oito ou dez pessoas em um apartamento com capacidade para quatro ou cinco. Com isso há aumento no consumo de energia e água e os moradores regulares acabam pagando uma conta maior pelo abuso dos turistas e visitantes. Além disso, temos despesas com reparos na estrutura ocasionados pela falta de zelo dos inquilinos. Aluga-se demais e quem mora aqui acaba pagando a conta”, conclui o síndico. t

3 Academia: Ao instalar uma academia, o síndico deve contar com a assessoria de um profissional de educação física para a escolha dos equipamentos e adequação da sala

3 Limitação de inquilinos: Para determinar o número máximo de inquilinos nos apartamentos, para evitar a superlotação nos condomínios de praia, o limite deve constar no regimento interno ou ser aprovado em assembléia. 3 Extintores: Não esqueça do período de recarga dos extintores e de revisão das mangueiras.

3 Playground: Dê preferência aos que seguem as normas NBR 14350-1 e NBR 14350-2 (Segurança de brinquedos de playground) da ABNT

3 Porta corta-fogo: Mantenha sempre fechada e sem obstruções.

3 Água: Limpeza das caixas d’água regularmente e tratamento da água das piscinas

3 Gás: A Central de gás deve estar limpa e arejada, sem quaisquer objetos dentro da mesma que não sejam os cilindros de GLP e o estrado de madeira.

3 Animais: A lei impede que o condomínio proíba os moradores de terem animais de estimação, mas devem ser estipuladas regras para a circulação deles no prédio

3 Primeiros socorros: É fundamental que o síndico ou os funcionários estejam preparados

3 Fumo: Proibir o fumo nas áreas coletivas fechadas, conforme lei estadual nº 14.874/2009

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Por Cesar Dias

oi-se o tempo em que as pessoas entravam e saíam de prédios e condomínios dizendo ser conhecido de algum morador, anunciando uma entrega, ou simplesmente acenando para o porteiro. No mesmo ritmo em que as cidades cresceram com todas as suas vantagens e desvantagens, os sistemas de controle de acesso também evoluíram e câmeras de vigilância, interfones e portões eletrônicos estão entre nós há tanto tempo que já fazem parte da nossa vida cotidiana. Mesmo assim, os casos de invasões a condomínios supostamente bem protegidos continuam a ter espaço no noticiário de todas as cidades. E os números oficiais confirmam a informação: segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, em 2013 foram registrados mais de mil boletins de

ocorrência de invasão e roubos a prédios comerciais e residenciais na Grande Florianópolis, e casos semelhantes têm acontecido em todos os municípios do Estado. Cada vez mais, a população vai dando mais atenção ao controle das pessoas que frequentam seus prédios, e percebendo que a preocupação com a segurança não é só responsabilidade do poder público. Essa foi uma das primeiras questões observadas pelo professor de educação física Guilherme Coelho, há pouco mais de um ano, logo que ele foi eleito síndico do Residencial Monte Parnasse, na região continental de Florianópolis. “Os moradores exigiam equipamentos mais eficientes de controle de acesso, o prédio tem 17 anos e tudo estava muito ultrapassado. Tivemos um caso de um carro que foi arrombado na garagem, o condomínio é assegurado, mas mesmo assim é uma situação que deixa todos

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esses equipamentos mais populares, e, consequentemente, mais acessíveis a condomínios de todos os tamanhos e orçamentos. Hoje já existem sistemas de segurança que integram diversas plataformas, como interfones conectados a câmeras de alta resolução e a sensores de presença que podem acompanhar toda a movimentação nas entradas, garagens e áreas comuns de um condomínio, como no controle da hora de entrada e saída de um prestador de serviço. “O que o mercado conhecia antigamente em termos de proteção era só o alarme; no caso de uma invasão, disparava uma sirene bem barulhenta que espantava o ladrão. Depois vieram as câmeras analógicas, conectadas a um computador com capacidade e resolução limitadas até que surgiram as câmeras digitais de alta definição que podem operar em rede conectadas a outros dispositivos de controle”, explica Bruno Correa de Souza, gerente de comércio da Kronos InovaGuilherme Coelho, síndico do Residencial Monte Parnasse, na região continental de ções Tecnológicas. Florianópolis Segundo ele, a próxima novidade no controle de acesso serão menor do que imaginávamos”, meio inseguros”, declara Coeos equipamentos de biometria. lho. “Planejávamos uma reforma completa. Muitos síndicos e moradores “A nova geração de identificano condomínio e incluímos a dores de impressão digital já é à instalação de câmeras de vigilân- não imaginam como o avanço tecnológico está possibilitando o prova de clonagem e os dispositicia de alta resolução e interfone surgimento de equipamentos de vos de reconhecimento facial são com senhas individuais na mescontrole cada vez mais eficientes capazes de estabelecer a difema chamada de caixa. Fizemos diversos orçamentos e o custo de de acesso a prédios e residências. rença até entre irmãos gêmeos idênticos.” instalação dos equipamentos foi A mesma modernidade torna

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Fevereiro 2014


ançados e cada vez mais populares Conheça mais sobre os principais dispositivos disponíveis no mercado: Portas e portões de garagem

nas despesas que proporcionava. Pudemos aumentar o salário do zelador, que agora presta outros serviços, e já conseguimos uma redução em torno de 20% na taxa de condomínio”, comenta o síndico Fernando Rico Sanchez Sobrinho. “Notamos uma grande melhoria em todos os sentidos. O condomínio está mais seguro com o monitoramento 24 horas por dia e nossas contas estão enxutas“, completa.

de qualquer computador conectado à internet”, explica Ricardo Brandt, diretor de empresa de sistemas de segurança.

Cartões de proximidade

Foi a partir desses dispositivos que todos os demais sistemas de controle de acesso se modernizaram, mas portas de entrada e portões de garagem também evoluíram. As portas de entrada que contam com interfones com senhas pessoais e que dispensam a chave já são encontradas na maioria dos condomínios e seu preço está ficando cada vez mais acessível. Já o portão das garagens ganhou controles codificados que não permitem cópias e clonagens, impedindo o funcionamento de controles que não sejam originais.

Câmeras de vigilância Assim como as máquinas fotográficas, as câmeras de vigilância também estão cada vez mais avançadas e baratas. A tecnologia digital aumentou o alcance e resolução, e também permitiu conectá-las a outros dispositivos, como smartphones e computadores. “Hoje, um morador pode acompanhar toda movimentação em seu condomínio, como a entrega de uma mudança, por exemplo, acessando as imagens

Esse dispositivo magnético funciona aliado a um sensor de proximidade e dispensa chaves para abertura de portas, basta aproximar o cartão do sensor que permite o acesso. “O cartão pode armazenar dados de diversas portas de um condomínio além da entrada principal e é muito útil no controle de acesso a salão de festas, academia, piscina, bem como as áreas restritas de um prédio”, avalia o gerente Bruno.

Leitores biométricos É o mais recente dispositivo de controle de acesso disponível, e se divide em três tipos: leitores de impressões digitais, reconhecimento facial e reconhecimento de íris. “Esses dispositivos evoluíram muito e estão praticamente à prova de fraudes. Hoje, para o leitor biométrico ser acionado existe a necessidade de captação de corrente sanguínea, o que impede qualquer tipo de fraude”, avalia Brandt.

Portaria virtual Outra novidade no mercado é o controle de acesso a

Avaliando as necessidades

Hoje as câmeras de vigilância podem estar conectadas a smartphones e computadores distância realizado por meio de câmeras de vigilância, interligado a interfones e cartões de proximidade, que dispensam a necessidade de um porteiro. “Todo controle é interligado e gerenciado em uma central que acompanha toda movimentação dentro do condomínio. Quando alguém toca o interfone, a central entra em contato com o morador, que pode visualizar a câmera da portaria e autorizar ou não a entrada”, declara Fabio Gagliotto, diretor de empresa prestadora de serviço no setor de segurança, em Florianópolis.

Mais eficiência, menos custos

Redução de custo foi o item que fez a diferença no Condomínio Premium Residence, com 48 unidades, no bairro do Itacorubi, em Florianópolis. O prédio entregue em outubro de 2012 possuía quatro vigilantes e outros quatro funcionários contratados, que juntos respondiam por 40% das despesas do condomínio, sobrecarregando a contabilidade. “Pesquisamos no mercado para conhecer as opções e o sistema de monitoramento nos pareceu vantajoso pela redução

O primeiro passo para os interessados em modernizar o acesso a seus condomínios é determinar o perfil do condomínio: se há pouca ou grande circulação de pessoas, o número de funcionários etc. “O síndico deve procurar se informar sobre os equipamentos existentes, os fabricantes, conversar com outros condomínios e conhecer as empresas que estão no mercado. Quanto mais informações buscar, mais assertiva será a decisão”, resume Brandt. É importante consultar um profissional de segurança especializado para avaliar as necessidades de cada condomínio e os equipamentos recomendados, bem como avaliar as áreas com maior risco e os pontos vulneráveis da parte interna e externa de cada edificação e realizar um planejamento mais eficiente junto aos síndicos. t

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Balneário Camboriú

Proteção contra arranhões O equipamento que evita danos em carros e pilastras de garagem vem ganhando cada vez mais espaço em Balneário Camboriú Por Cesar Dias

A

lateral do carro arranhada denuncia o encontro que o motorista teve com uma das pilastras da garagem. Com áreas cada vez menores destinadas ao estacionamento nos condomínios, a cena vem ficando cada vez mais comum. Mas alguns síndicos estão diminuindo o número desses incidentes com a simples instalação de protetores nas quinas da pilastra, que, ao mesmo tempo que evitam arranhões e amassos na lataria - que em boa parte dos casos não são cobertos pelas seguradoras também reduzem a necessidade de seguidas obras de manutenção para recuperação das estruturas danificadas. Feitas em borracha EVA, material semelhante ao usado na fabricação de chinelos, de rápida instalação e com baixo custo, os protetores de pilastra estão cada vez mais atraindo a atenção de síndicos e moradores cansados de enfrentar a mesma situação. “O motorista sente quando o carro encosta na pilastra e tem tempo de frear e manobrar para evitar danos em baixa velocidade. A borracha pode ter várias densidades para proteger a coluna e não amassar nem arranhar o carro, mas é claro, não vai evitar danos e velocidades mais altas ou no caso de uma colisão direta”, explica José Américo Cabral, proprietário de empresa que instala esse tipo de protetor na região de Balneário Camboriú.

Popular As construtoras também estão se interessando pelas cantoneiras e várias delas já estão providenciando a instalação do equipamento antes mesmo da entrega final dos imóveis aos proprietários. “As construtoras hoje já representam boa parte dos nossos clientes, mas atendemos muitos condomínios e casas residenciais. Em algumas capitais como São Paulo e Curitiba esse material é tão utilizado que já é vendido até em lojas de equipamento de segurança”, completa Cabral. As cantoneiras disponíveis hoje no mercado evoluíram dos primeiros modelos de protetores de pilastra que surgiram no mercado há mais de 20 anos, eram estruturas metálicas, caras, que exigiam manutenção constante e protegiam apenas as colunas da garagem sem maiores preocupações com os carros. Os materiais empregados atualmente possuem diversos níveis de densidade, permitindo diferentes estágios de proteção dependendo do tamanho dos veículos e, claro, da habilidade dos motoristas. t

A instalação de protetores nas pilastras evita manutenções freqüentes nas garagens

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Balneário Camboriú

Carnaval: festa nas ruas, atenção nos condomínios Cidade lotada requer cuidado especial de síndicos e moradores

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Dicas

Por Cesar Dias

ona de um dos carnavais mais badalados do litoral catarinense, as ruas de Balneário Camboriú costumam ficar lotadas de turistas dispostos a aproveitar todos os atrativos disponíveis. Mas para síndicos e moradores, o feriadão não é só motivo de festa, e o problema está justamente na superpopulação que toma conta da cidade. “Tomamos cuidado o ano inteiro, mas na época do Ano Novo e do carnaval a cidade fica lotada e o prédio fica naturalmente mais exposto já que o número de visitantes aumenta muito. Colocamos cartazes pelo condomínio e conversamos com as pessoas sobre os cuidados com o portão da garagem e com as portas de entrada”, explica Ademir Rodolfo Kreher, há cinco anos no cargo de síndico do Pérolas do Atlântico Residence. “Somos um prédio atípico, nessa época temos apenas um ou dois apartamentos cedidos para parentes de proprietários, e o pessoal tem atendido nosso pedido, hoje em dia a preocupação com a segurança é muito grande”, completa. A mesma atenção tem Luciano Hartmann, síndico do Centro Empresarial Ônix, condomínio misto onde trabalha e também reside. “Nessas ocasiões é necessário maior rigor no acesso ao condomínio e identificação dos frequentadores. Também recomendo uma portaria vigiada e um reforço dos vigilantes, se possível, por 24 horas.” “Em nosso prédio temos portaria e vigias 24 horas por dia, além de um circuito fechado de câmeras, mas sempre procuramos contar com a colaboração dos condôminos Balneário Camboriú: ruas ficam lotadas de turistas durante o carnaval no cuidado com as portas e com as senhas de acesso; a administração de um condomínio peita ou desconfiança quanto aos E a Polícia Militar concorda não se faz sozinho”, completa Luciano. locadores. Sabemos das questões que a prevenção é a melhor financeiras envolvidas, mas essa solução e, além do reforço no atitude pode evitar muitas comefetivo e da operação especial plicações. Já o síndico deve buscar que realiza durante o carnaval, saber quais apartamentos estão investe ainda na conscientização vagos, ocupado por moradores de imobiliárias e proprietários de ou alugados, e inteirar-se das imóveis. “É preciso conhecer quem está finalidades e rotinas dos locatários”, afirma o Capitão Adriano alugando o imóvel, buscamos Saiba como os nossos serviços podem contribuir para maior qualidade de vida e transparência na administração de seu condomínio Alves da Silva, chefe da sessão de conscientizar as imobiliárias e Comunicação Social do 12º Batalocatários que procurem a Polícia REUNIÕES DE CONDOMÍNIO lhão da Polícia Militar. t Militar caso tenham alguma sus-

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Estrutura móvel equipada para qualificar as suas deliberações Reuniões com data show, sistema de som com microfone, mesas, cadeiras, gravação de audio, impressão de atas e café.

Os condôminos acompanham o texto da ata por meio de data show, realizada ao fim da reunião a leitura na integra, seguida da impressão. Durante a assembleia, é possível acessar/gerar qualquer relatório administrativo através do link com o servidor da Activa.

È importante que o morador que recebe visitas no período do carnaval informe ao porteiro o nome de seus hóspedes. O entra e sai dos prédios pode ocorrer durante a madrugada e comprometer a segurança do condomínio.

n

Isto não acontecendo, o porteiro deverá fazer a abordagem e identificação da pessoa e a confirmação, junto ao morador, para que este autorize ou não a entrada do visitante. Em caso de dúvida o morador deve descer à portaria do prédio para fazer a identificação.

n

Os porteiros que trabalham a noite, alguns deles com jornadas de até 12 horas de serviço, devem dormir um número de horas suficientes para assumirem os postos bem descansados e fazerem a segurança preventiva do condomínio.

n

Realizar uma análise de riscos e, baseando-se nisso, gerar procedimentos para os porteiros, elaborar orientações para condôminos e visitantes sobre as regras de segurança adotadas pelo condomínio e pedir a colaboração de todos

n

Se o condomínio tiver contrato com uma empresa de segurança patrimonial, é importante solicitar a intensificação das rondas pela porta do edifício, reforçar o sistema de segurança, realizando a inspeção do circuito de alarmes e TV interna do condomínio.

n

Fontes: Gestor em Segurança, José Luís Cardoso e Helio Beuter, gestor de cursos e treinamentos para porteiros e zeladores.

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Prático e ágil: Instantes após o encerramento, a ata é enviada por e-mail aos condôminos, tendo seu teor e o audio da reunião publicado.

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Criciúma 14

Atenção à garagem Os gestores devem zelar por ambiente tranquilo, para que não seja cenário de conflitos

A

Outra medida importante discutida entre os moradores do prédio foi a instalação de câmeras de segurança na garagem para evitar furtos, e que auxilia no cotidiano dos condôminos. “Já aconteceu de um morador bater o carro no portão da garagem, mas logo ele se dispôs a pagar o dano”, destacando que o fato estava registrado na filmagem e serviu para evitar constrangimentos.

Por Soraya Falqueiro

garagem é um importante ambiente de convivência entre condôminos, que muitas vezes se encontram mais nesse local do que no hall de entrada ou no elevador, por exemplo. Mas esse espaço pode ser também o cenário de alguns conflitos, que, com um pouco de sabedoria e bom senso, podem e devem ser amenizados pelo síndico. Prestar atenção na garagem é uma tema importante no dia-a-dia do condomínio L’Aquila Residencial, no bairro Comerciário, em Criciúma. O síndico Zilson Raasch lembra-se de que nunca houve nenhum problema grave no local – característica de quem mantém o zelo constante. No residencial, que já tem 10 anos de história, já foram rediscutidos alguns pontos do regimento interno. “Precisamos adaptar e atualizar alguns quesitos. Dentre eles, decidimos em reunião que não devem ser colocados objetos na garagem, pois ela não deve servir como depósito”, afirma. Para solucionar a colocação de bicicletas, por exemplo, o condo-

No L’Aquila Residencial, revisar o regimento interno auxiliou a organizar a garagem mínio decidiu dedicar um espaço para ter um bicicletário. “Os moradores podem deixar em um lugar seguro, com chave”, disse. O síndico ressalta também que os condôminos devem rediscutir o regimento, pois alguns tópicos muitas vezes não estão previstos e algumas peculiaridades podem ser observadas com o passar do tempo.

Jornal dos Condomínios

Segurança A garagem pode ser um fator de risco para a segurança dos moradores, especialmente nessa época do ano em Criciúma, que fica visivelmente mais vazia no verão, quando muitos seguem para praias como Balneário Rincão, Morro dos Conventos e Balneário Arroio do Silva, além de outras do sul catarinense. Por isso, observar a garagem é imprescindível nesse período. A sócia e administradora da Contap, Deise Felício Sombrio, diz que uma das orientações fundamentais é não emprestar o controle da garagem para quem não é morador. “Os moradores e o síndico devem estar sempre atentos para evitar a entrada de

pessoas desconhecidas através da garagem”, comenta. A administradora lembra ainda que é fundamental que o síndico tenha o cadastro das vagas para evitar que moradores que desconhecem as regras utilizem a garagem de outro apartamento. “Tendo em mãos este documento, o síndico pode orientar e evitar problemas futuros”. Em relação a apartamentos vazios, que estão para venda ou locação, é preciso ter autorização por escrito do proprietário para que as vagas possam ser cedidas para condôminos que precisam do espaço para receber visitas ou colocar outro automóvel no local. “Além disso, é preciso manter conservadas as faixas amarelas que delimitam os boxes, orientar os moradores a não estacionar em local de manobra, e consultar sempre o que diz a convenção do condomínio”, informa Deise. t

Fevereiro 2014


Mas afinal, qual é o quorum necessário? Ponto relevante para aprovar pautas dos condomínios, o quorum das reuniões deve seguir normas específicas para garantir a validade

I

Por Graziella Itamaro

nicio do ano é época de retomar as assembleias nos condomínios e vários assuntos começam a ser discutidos, como o planejamento de reformas e melhorias que serão realizadas durante o ano. Mas afinal, qual é o quorum necessário para a votação e aprovação de cada item? Com regras específicas para o tema, muitos síndicos têm dúvidas sobre o quorum necessário para aprovação das pautas. De acordo com a síndica profissional e advogada na área de condomínios Cíntia Maria Pasetto Gava, existem quóruns diferentes para os vários tipos de deliberações das assembleias. “A maioria das matérias discutidas em assembleia não necessita de quorum qualificado para aprovação, a não ser que a Convenção reze diferente, como são os casos de eleição de síndico, eleição de conselho, aprovação das contas, aprovação de previsão orçamentária, discussão de atritos entre vizinhos, barulho, animais de estimação, entre outros”, explica. Cintia esclarece que o art. 1334 do Código Civil prevê que compete à Convenção do condomínio estabelecer o quorum para os diversos tipos de votação. “Porém, outros artigos do Código Civil fixam o quorum em função da matéria e, nesse ponto, prevalece a Lei, que é maior que a Convenção”, ressalta a advogada.

Obras Assunto polêmico, a alteração da convenção, por exemplo, deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços de votos de todos os condôminos. Com relação à realização de obras no condomínio depende do tipo, podendo ser classificadas como voluptuárias, úteis e necessárias. As voluptuárias são as que não aumentam ou facilitam o uso do imóvel, mas podem torná-lo mais bonito ou mais agradável, tais como obras de jardinagem, de decoração ou alteração

meramente estética. Úteis são as obras que aumentam ou facilitam o uso do imóvel, como por exemplo, a construção de uma garagem, a instalação de grades protetoras nas janelas ou fechamento de uma varanda, porque tornam o imóvel mais confortável. E necessárias são àquelas que se destinam à conservação do imóvel ou que evitem que ele se deteriore, portanto são lançadas diretamente em Despesas de Manutenção. São exemplos: reparos de telhado, substituição dos sistemas elétricos e hidráulicos danificados, portanto todas elas são necessárias com característica de uma manutenção ou conserto. O Novo Código Civil estipula o quorum de dois terços dos condôminos para a aprovação das obras “voluptuárias”, de uma maioria simples para intervenções “úteis” e até dispensa votação prévia em caso de “reparações necessárias”, ou seja, com caráter da urgência. Segundo Cintia, o artigo 1.342 do Código Civil determina que mudanças nas áreas comuns, como as construções “em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização”, também passem por aprovação dos dois terços. “Porém, a construção de um novo pavimento, subsolo ou edifício depende da aprovação da unanimidade dos condôminos”, ressalta.

caso, o artigo 1.352 do Código Civil estipula que as deliberações da assembleia serão tomadas, em primeira convocação, por maioria de votos dos condôminos presentes que representem pelo menos

Saiba mais Pauta

Votação mínima

Observação

Aprovação de contas, aumento de taxa condominial e eleição de síndico.

Em 1ª convocação, é preciso quórum de metade do todo; em 2ª, quórum livre.

Obras necessárias

As que conservam a coisa ou impedem sua deterioração. Ex.: pintura ou limpeza da fachada (mantendo-se a mesma cor e padrão) e obras urgentes, como impermeabilização de um local com vazamento.

Maioria dos presentes Obs.: Se as despesas não forem grandes, não precisam de aprovação.

Obras úteis

As que aumentam ou facilitam o uso da coisa. Ex.: Reforma da guarita

Maioria do todo

Obras voluptuárias

As que não aumentam o uso habitual da coisa, constituindo simples deleite ou recreio. Ex.: piscina.

2/3 do todo

Alterações na Convenção e no Regulamento Interno

---------

2/3 do todo

Destituição do síndico

Assembleia especialmente convocada por 1/4 dos condôminos

Maioria do todo

Outros motivos

Desde que não exigido quórum especial pela Convenção, em 1ª convocação, é preciso a presença de metade do todo; em 2ª, quórum livre

Maioria dos presentes

Maioria Para outro tema importante, como a destituição do síndico, por exemplo, a lei prevê que a assembleia, especialmente convocada para o fim estabelecido, poderá, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas, ou não administrar convenientemente o condomínio. E para a convocação das assembleias, se o síndico não convocar, um quarto dos condôminos poderá fazê-lo. A advogada lembra que existem casos, porém, que não exigem quorum especial. Nesse

de constituição do condomínio. Em segunda convocação, a assembleia poderá deliberar por maioria dos votos dos presentes, salvo quando exigido quorum especial.

metade das frações ideais. Sendo que, os votos serão proporcionais às frações ideais no solo e nas outras partes comuns pertencentes a cada condômino, salvo disposição diversa da convenção

Maioria dos presentes

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Jornal dos Condomínios

15


Vidros limpos e sem riscos Faxina nas alturas: saiba como manter a higiene dos vidros do condomínio

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Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho, aprovou em março de 2012 a Norma Regulamentadora nº35 que estabeleceu novos requisitos para o “Trabalho em Altura”. Dessa forma, a limpeza da parte externa de vidros de edifícios realizada acima de dois metros de altura - por representar risco de queda - exige mais cuidados, bem como a qualificação técnica necessária de quem a realizar. A regulamentação tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para permitir o trabalho em altura garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores. Os síndicos devem ficar atentos, conforme alerta o professor e consultor técnico que ministra treinamentos no ramo há 34 anos, Osmar Viviani: “Na ocorrência de algum acidente envolvendo empregado do condomínio realizando higiene de janelas acima da metragem arbitrada, o condomínio pode ser responsabilizado”. Além de especificar a metragem considerada como altura, a norma estabeleceu, ainda, as responsabilidades do em-

Dicas de limpeza A limpeza correta dos vidros deve ser feita somente com detergente neutro e água, pois será mais duradoura do que a realizada com limpa vidros. n O uso de rodos com lã de carneiro facilita o trabalho, evita arranhões e deixa o vidro mais brilhante. n O rodo deve ser manuseado em movimentos ritmados e circulares. n Atualmente existem muitos extensores que facilitam a vida dos executores dos serviços, e os equipamentos de segurança, se forem adequados, não privam os movimentos. n Sempre quando o vidro ficar embaçado é necessária nova operação de limpeza. n

pregador e dos trabalhadores, a necessidade de capacitação e treinamento e especificou os equipamentos de proteção individual, acessórios e sistemas de ancoragem. Os equipamentos necessários são o cinto de segurança, dispositivo de emergência com trava quedas e plataformas adequadas. “Não cabe nada improvisado. É importante tomar cuidado com fios elétricos nas proximidades, pois os cabos dos extensores são metálicos e podem causar acidentes”,

A limpeza de vidros externos de edifícios realizada acima de dois metros de altura exige qualificação técnica alerta o professor. O síndico deve, portanto, contratar empresa que conte com profissional habilitado para realizar esta atividade ou capacitar adequadamente

seu empregado, além de exigir que a equipe possua os recursos necessários para casos de emergências. Segundo a legislação, o profissional é considerado

capacitado para o trabalho em altura somente quando for submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. t

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Jornal dos Condomínios

Fevereiro 2014


Eventos SC

Balneário Camboriú - O Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Santa Catarina (SECOVI/SC), realizou na noite do dia 29 de janeiro, a solenidade de posse da nova diretoria. Os integrantes ficarão frente ao sindicato pelos próximos quatro anos.

Canal aberto com o síndico COMENTÁRIOS DO LEITOR 4 Parabéns pela matéria ficou muito boa

Responsabilidade Social - As iniciativas da parceria entre o Jornal dos Condomínios e SECOVI - Sindicato da Habitação, além de estimular a profissionalização do segmento imobiliário, buscam abraçar questões sociais. No final de 2013, o Jornal e a entidade fizeram a entrega de mais de 200 brinquedos durante o Natal. As doações foram arrecadadas na palestra “Socorro! Antissocial no Prédio”, realizada no dia 28 de novembro, no auditório da FECOMÉRCIO/SC, em comemoração ao Dia do Síndico. Na foto, o vereador Tiago Silva responsável pela entrega das doações para as crianças do Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis.

e vem ao encontro de muitas coisas das quais concordamos. Poderíamos acrescentar a este debate o reconhecimento dos moradores para com os trabalhadores em condomínios. Ainda encontramos situações que fogem do controle dos síndicos e administrações. Há vários casos de perseguição, assedio moral, falta de respeito de moradores (inquilinos ou proprietários) com os funcionários de condomínio. Uma forma de recompensar e valorizar estes profissionais é concedendo um vale alimentação, beneficio este que estamos tentando conquistar a muitos anos. Rogério Manoel Corrêa Pres. Sindicato dos Empregados em Edifícios de Florianópolis (SEEF) O leitor refere-se à matéria “Valorizando o Relacionamento com os Funcionários”, veiculada em janeiro. 4 Esta é uma discussão que tem seu valor.

Porém, penso que a fração ideal é a forma mais justa para cobrar a taxa de condomínio. Vejamos: Os moradores de uma cobertura alegam que os encargos sociais são os mesmos, independente da área privada

Bicicleta No edifício onde moro foi aprovado em assembléia que não pode colocar a bicicleta na varanda, mas eles não deram uma solução para o assunto. O prédio não tem bicicletário e decisão de programar esse espaço não foi aprovado por aqueles que não têm bicicleta. Na vaga de carros não tem onde prender a bicicleta, pois se colocá-la na vaga ultrapassa o tamanho permitido. Meu apartamento é de 50m² não tenho como deixá-la na área interna. O sindico pode multar, mesmo não dando uma solução para os condôminos de onde colocar a bicicleta? Rafael Martins Mascaro Na prática cotidiana, é

de uma unidade. Então o que diriam os moradores do térreo ou primeiro andar que nem usam o elevador ou usam bem menos? Pois entre usar o elevador para ir até a cobertura ou no primeiro andar, o consumo de energia é diferente. Logo os que não usam ou moram nos andares inferiores teriam que pagar menos energia? São muitos fatores que poderíamos elencar aqui, mas não é o caso neste momento. O fato é que os consumos de um condomínio não são passíveis de serem quantificados exatamente para cada unidade ou por pessoa. Torna-se um fator relativo. Portanto, a forma, no meu modo de pensar, mais justa é a fração ideal. Jair José Pereira 4 No meu condomínio adotamos a se-

guinte forma: as Despesas Ordinárias são divididas por apartamento e as Despesas Extraordinárias como pintura e reformas, pela fração ideal. Ao meu entender parece o mais justo. Fabio Zancanaro Os leitores referem-se à matéria “Cobrança da Taxa de Condomínio pela Fração”, veiculada em dezembro.

regra geral entre os condomínios, a proibição da guarda de bicicletas em sacadas e varandas, pois tal ação pode alterar o padrão estético do condomínio, assim, se tal decisão fora tomada através de assembleia geral devidamente convocada para tal fim, a decisão ali tomada, deve sim ser respeitada por todos os condôminos, no presente caso, principalmente por aqueles que possuem bicicleta. Desta forma, todo condômino que descumprir determinação condominial, está sim sujeito a ser advertido, e caso o descumprimento persista, de igual forma, cabe a aplicação de multa, nos termos do regimento do condomínio. Quanto a obrigatoriedade de o

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condomínio possuir um bicicletário, está não existe, salvo na existência de lei municipal que disponha especificamente sobre o assunto. Na realidade apresentada, a solução imediata é justamente guardar essa bicicleta, na área interna de sua unidade (quarto, área de serviço, etc.). Outrossim, devemos sempre observar, que viver em condomínio, é viver em coletividade e que o bem estar dessa coletividade, deve sempre ser levado em consideração. Assim, o mais correto no presente caso, é organizar uma assembleia geral para tratar do assunto, buscando a solução do problema de forma pacífica e prudente, pois se condomínio e moradores atuarem de forma conjunta na resolução dos problemas existentes, certamente a solução para o caso da guarda das bicicletas será devidamente resolvido, restabelecendo assim, a paz e a tranquilidade daqueles que possuem bicicleta. Alexandre Batistello Pinheiro, advogado, com escritório em Criciúma / SC – ABP Advocacia e consultoria condominial. Fone (48) 3437-2884 ou abpadvocacia@gmail.com

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Correta Condomínios reformula sede e pacote de serviços para melhor atender seus clientes

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A expansão do mercado imobiliário e a necessidade de profissionalização da administração de condomínios trouxeram clientes cada vez mais exigentes. Sempre atenta às mudanças, para brindar seus 17 anos de história, a Correta Condomínios reformulou totalmente sua sede e seu pacote de serviços para poder atender seus clientes com mais conforto e qualidade, garantindo a prestação dos melhores serviços de administração condominial na Grande Florianópolis. A empresa oferece um amplo suporte administrativo, contábil, financeiro e pessoal, necessário a uma gestão condominial transparente e eficaz, incluindo o setor de Síndico Profissional, cada vez mais procurado por clientes preocupados em profissionalizar a gestão de seu condomínio. A Correta Condomínios também objetiva desenvolver uma cultura de convivência entre os moradores, contribuindo para uma interação amistosa e colaborativa entre os moradores e o condomínio. Tendo como foco o cliente e a qualidade total, a Correta Condomínios espera sua visita e está pronta para lhe enviar uma proposta! Correta Condomínios (48) 3241-1223 / www.corretacondominios.com.br - Rua Victor Meirelles 600 – Sala 814 – Centro Empresarial Orlando Odílio Koerich Campinas - São José/SC Fevereiro 2014

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Zelador não é corretor de imóveis Irregularidade cresce no verão e síndicos e administradores devem ficar atentos

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Por Cesar Dias

nome já diz tudo: o zelador é o profissional encarregado de zelar pelo bom andamento de todas as atividades de um condomínio, seja residencial ou comercial. Além de coordenar os demais funcionários do local, também deve cuidar de todas as demandas, diárias, semanais e mensais de uma lista de obrigações que cresce cada vez mais. Mesmo assim, alguns deles estão excedendo suas funções e assumindo o papel de corretores de imóveis, mostrando apartamentos, captando clientes e até fechando contratos como se fossem imobiliárias. A prática acontece por todo o litoral catarinense durante o ano inteiro, mas cresce especialmente duran-

te a alta temporada. “A locação de imóveis não é trabalho do zelador, que tem funções muito específicas dentro dos condomínios. Muitas vezes são transações formalizadas apenas com um contrato de gaveta e essa é uma situação que não tem amparo legal algum”, adverte o corretor José Carlos Muller. “Esta atitude atrapalha a atuação das imobiliárias que são corresponsáveis por qualquer tipo de problema que aconteça, além de ser uma atividade que não é fiscalizada”, completa. A informação é verdadeira. O zelador que assumir as funções de corretores de imóveis está cometendo o crime de exercício ilegal da profissão e pode até responder criminalmente por suas ações, uma vez que exerce uma atividade regulamentada sem permissão. O Conselho

Está de acordo com as legislações atuais?

Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) tem, desde 2009, um convênio com a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina e vem realizando blitz de verão pelo litoral catarinense buscando fiscalizar e coibir essa prática.

Moradores A atitude de moradores que aproveitam os serviços de zeladores para intermediar a locação de imóveis e garagens, muitas vezes é motivada pela economia na comissão que corretores habilitados pelo CRECI recebem em cada negociação imobiliária, que em alguns casos pode ultrapassar 50% do valor. Mas essa prática, que a princípio pode parecer vantajosa, pode trazer problemas para síndicos e outros condôminos e

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querer seus direitos trabalhistas na justiça causando uma despesa inesperada ao condomínio. “Ninguém pode atuar como corretor se não possuir o registro no CRECI. Cabe aos síndicos orientar os moradores que muitas vezes incentivam o zelador a negociarem seus imóveis, pois o zelador não atuará como corretor sem autorização do proprietário. Também deve-se alertar o zelador sobre o exercício ilegal de uma profissão”, alerta Flavio Melara, advogado especialista em direito civil e professor de gestão imobiliária em Florianópolis. t

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