ANO 13 - N° 152 - JULHO 2014 - Distribuição gratuita e dirigida a sĂndicos e administradoras de condomĂnios Informe mensal veiculado nas cidades de BalneĂĄrio CamboriĂş, Itapema, CriciĂşma e Grande FlorianĂłpolis
Entrega de novos imóveis exige documentação legal
Com a crescente expansĂŁo imobiliĂĄria, cada vez mais edifĂcios novos sĂŁo entregues para seus proprietĂĄrios, e junto Ă entrega das chaves surgem as primeiras providĂŞncias a serem tomadas para que o prĂŠdio ou conjunto de casas tornem-se efetivamente um condomĂnio. Segundo especialistas, construtoras tĂŞm dever de orientar e fornecer documentos respaldados pela legislação para moradores e sĂndicos de novos empreendimentos que irĂŁo ratificar se estĂĄ tudo em ordem com a obra.
# PĂĄgina 3
CriciĂşma
Iniciativa que pode salvar vidas # PĂĄgina 12
Sustentabilidade
Energia que vem dos ventos # PĂĄgina 6
Tecnologia
CondomĂnio digital # PĂĄgina 7
Calçadas
Espaço público, Responsabilidade privada
# PĂĄginas 8 e 9
Acidentes com funcionĂĄrios
Em SC
Lourival Ramos, sĂndico do residencial Vale das Pedras, em Brusque (SC)
# PĂĄgina 16
!" # $ $ %
&'() ##'$***
! "# ! "$% !
% ! &'"!
!
JULHO/2014
2
#EDITORIAL
Conexão
O
Leitura Dinâmica
com síndicos do interior de SC
Jornal dos Condomínios é disponibilizado aos síndicos das cidades do interior de Santa Catarina através das administradoras de condomínios, pontos de distribuição de nossa publicação. Cidades como Maravilha, Barra Velha, Timbó e Brusque também recebem a publicação através de assinatura personalizada. Estas ações levam informações importantes aos leitores do interior, além de criar uma interação com os gestores que sugerem assuntos de interesse locais à nossa redação. Nesta edição, a matéria especial foi produzida através da sugestão de um síndico de Brusque que nos relatou suas dificuldades quando assumiu o cargo: a falta de informações por parte das construtoras na entrega dos novos empreendimentos. Saiba qual a documentação que deve vir acompanhada com
Legislação do Condomínio
as chaves do novo imóvel e que garantirão aos proprietários e síndicos que todos os itens foram construídos obedecendo às especificações e aos desenhos construtivos. Documentos fundamentais do condomínio e que devem ser arquivados e guardados para sempre. Os funcionários são imprescindíveis para os condomínios, são eles que executam as tarefas cotidianas que garantem a segurança e a organização dos edifícios. Mas se acontecer um acidente? Saiba o que fazer nesta situação, com rapidez e respeito à legislação. Manutenção de elevadores, condomínios sustentáveis e ferramentas digitais de gestão são outros assuntos em pauta nesta edição. Boa leitura! Ângela Dal Molin
Expediente
Jornal dos Condomínios Direção Geral - Ângela Dal Molin - jornaldoscondominios@yahoo.com.br Coordenação editorial – Vânia Branco - jornaldoscondominios@terra.com.br Textos Florianópolis - Graziella Itamaro, Cesar Dias Textos Criciúma - Soraya Falqueiro - Revisão - Tony Rodrigues - Assistente de Criação - Carlos Alberto de Souza - Diagramação: Edson Egerland - Impressão: GRUPO RBS Redação: (48) 3028 1089 redacao@condominiosc.com.br Para anunciar: (48) 3207 6784
Tiragem Comprovada: 12.000 exemplares
Circulação - Grande Florianópolis, Balneário Camboriú, Itapema e Criciúma Entrega gratuita e dirigida Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião deste jornal.
Coletânea Prática Autores: Luiz Fernando de Queiroz e Olga Maria Krieger Editora: Bonijuris Uma ferramenta de trabalho para síndicos, condôminos e profissionais da área, a obra reúne as normas legais aplicáveis ao condomínio tradicional e ao condomínio edilício: Código Civil, Lei do Condomínio, de locações, do Bem de Família e muito mais. Ao final, traz um completo guia de pesquisa (índice temático remissivo) , com palavra-chave e apontamentos que indicam com precisão a informação procurada na lei, para que o leitor solucione com facilidade e rapidez a sua dúvida.
‘Condomínio ideal’ é o tema da 5ª Feira Secovi Rio
A Feira Secovi Rio chega à sua quinta edição apresentando, nos dias 23 e 24 de setembro, as maiores inovações em produtos e serviços para o universo condominial. Com o tema “Condomínio ideal”, o evento espera atrair mais de mil convidados, entre síndicos, conselheiros, administradores e outros. Toda a programação acontece no Centro de Convenções SulAmérica,
na Cidade Nova. Este ano, o evento traz uma série de inovações, como um painel de práticas sustentáveis, além de palestras sobre temas estratégicos para a vida em condomínios. Diversas personalidades do segmento imobiliário já confirmaram presença e serão anunciadas em breve no hotsite da Feira, no endereço eletrônico www.secovirio.com.br/feirase-
Desde 1985 à serviço de seu condomínio e empresa
covirio. A programação da Feira Secovi Rio de Condomínios prioriza a apresentação de soluções inovadoras e estimula a troca de experiências entre os participantes, que colabora para tornar as atividades condominiais ainda mais profissionais e convidam os síndicos e profissionais do se tor de condomínios catarinenses a prestigiarem o evento.
JULHO/2014
3
curta e compartilhe: facebook.com/jornaldoscondominios
#LEGISLAĂ‡ĂƒO
Acidentes com funcionĂĄrios Os acidentes envolvendo funcionĂĄrios dos condomĂnios devem ser tratados com rapidez e respeito Ă legislação.
A
Graziella Itamaro
ssim como para as empresas, os funcionĂĄrios sĂŁo imprescindĂveis para os condomĂnios. SĂŁo eles que executam as tarefas cotidianas que garantem a segurança, a limpeza e a organização dos edifĂcios. Mas, se algum deles se acidentar, durante ou fora do expediente de trabalho, o que fazer? Luciano Henrique, gestor de uma administradora de FlorianĂłpolis, adverte que, se o acidente ocorrer durante o expediente de trabalho, a primeira providĂŞncia a ser tomada sĂŁo os primeirossocorros e a solicitação da Comunicação de Acidente de trabalho (CAT). “Se o empregado estiver indo ou retornando do trabalho ou esteja em seu intervalo de jornada, tambĂŠm deverĂĄ ser preenchido a CATâ€?, orienta o profissional.
Afastamento O contador Gilberto da Rosa
lembra que nos primeiros 15 dias de afastamento do funcionĂĄrio ĂŠ o empregador quem deve pagar o salĂĄrio, e somente a partir do 16Âş dia o valor passa a ser pago pela
se sempre contratar um profissional substituto, que geralmente as administradoras podem indicar nessas emergĂŞncias. “Caso nĂŁo existam profissionais disponĂveis no mercado no momento, ĂŠ possĂvel contratar empresas terceirizadasâ€?, destaca.
LeiNa legislação os trabalhadores
O condomĂnio deverĂĄ informar o acidente de trabalho ao INSS atravĂŠs do formulĂĄrio de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT previdĂŞncia atĂŠ o final do atestado mĂŠdico. “Sendo um acidente de trabalho o patrĂŁo ou representante da empresa deve preencher a CAT, e se for um mal estar ĂŠ preciso investigar a razĂŁo do problema para depois fazer os encaminhamentos corretosâ€?, recomenda. De acordo com Luciano o empregado que se acidenta pode ser substituĂdo por outro que deverĂĄ ter a mesma função, ou seja, se o
acidente for com o zelador precisarĂĄ contratar outro zelador. “O funcionĂĄrio que substituir a ausĂŞncia de outro, seja por auxĂliodoença, acidente de trabalho ou fĂŠrias, deverĂĄ receber a mesma remuneração do afastado. AlĂŠm disso, o empregado que sofre acidente de trabalho terĂĄ estabilidade de 12 meses apĂłs seu retorno ao trabalhoâ€?, explica. Segundo Luciano recomenda-
sĂŁo amparados pelo artigo 19 da lei nĂşmero 8.213/91, a qual define que “acidente de trabalho ĂŠ o que ocorre pelo exercĂcio do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercĂcio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 dessa lei, provocando lesĂŁo corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporĂĄria, da capacidade para o trabalhoâ€?. Apesar da importância do assunto, RogĂŠrio Manoel CorrĂŞa, presidente do Sindicato dos Empregados em EdifĂcio, Empresas de Locação e Administração de ImĂłveis de SĂŁo JosĂŠ, Biguaçu, Palhoça e FlorianĂłpolis (SEEF), lembra que o preenchimento da CAT ĂŠ necessĂĄrio independentemente da gravidade da doença ou da
lesĂŁo e deve ser providenciado o mais rĂĄpido possĂvel. “Ela pode ser preenchida pelo empregador, pelo empregado, ou qualquer outra pessoa, mas deverĂĄ ter os dados corretosâ€?, explica. O representante lembra que essa iniciativa ĂŠ fundamental para assegurar os direitos do trabalhador, pois os acidentes, quando acontecem fora do horĂĄrio de trabalho, tambĂŠm sĂŁo amparados pela PrevidĂŞncia Social. RogĂŠrio explica que todos esses cuidados se fazem necessĂĄrios para que em caso de afastamento o trabalhador tenha os seus direitos garantidos. “Sendo acidente de trabalho ou doença relacionada Ă função, o trabalhador tem direito Ă estabilidade de um ano a partir da sua alta mĂŠdica e o benefĂcio tambĂŠm ĂŠ diferenteâ€?, explica. Se for uma doença comum, a legislação nĂŁo garante estabilidade. “Em todas as situaçþes que envolvam doenças o ideal ĂŠ nunca deixar para depois, pois ĂŠ muito comum os trabalhadores nĂŁo se informarem dentro dos prazos previstos e perderem a possibilidade de acessar os seus direitos ou os terem concedidos da forma incorretaâ€?, conclui.
JULHO/2014
4
#ELEVADORES
Manutenção periódica deve ser respeitada Maneira correta de utilização também garante segurança aos usuários
D
Cesar Dias
epois que os elevadores foram inventados quase ninguém mais quer usar escadas. Também, são poucos os que dão a devida importância aos prazos de manutenção e à sua correta utilização. Foi o que descobriu um condomínio de Brasília, condenado a indenizar em R$39 mil uma família de uma menina de pouco mais de um ano de idade que teve um dos dedos da mão dilacerado pela porta do elevador. Segundo os pais da menina, o condomínio foi indolente com a segurança do equipamento, pois, mesmo após o laudo técnico da empresa responsável pela manutenção do equipamento ter afirmado o estado crítico do aparelho, o condomínio não tomou nenhuma providência. Casos desse tipo são mais comuns do que se imagina, uma simples pesquisa na internet traz centenas de casos, imagens e vídeos de acidentes em elevadores. “É uma questão de seguran-
zadas em cada andar do edifício, mas problemas causados pela queda de energia elétrica também são responsáveis por muitos acidentes, pois é quando a luz retorna e os elevadores podem entrar em funcionamento com as portas abertas. “Os acidentes acontecem por três motivos: fatalidade, negligência e a ideia de resolver os problemas por conta própria. Mas, se acontecer alguma falha ou acidente, o síndico é corresponsável”, completa Gomes.
A manutenção preventiva e o uso correto do equipamento evitam acidentes
ça que não pode ser ignorada. O próprio contrato, da maioria das empresas do ramo, traz obrigações de manutenção preventiva mensal além de ações corretivas que por ventura surgirem. Elevadores transportam vidas humanas e o funcionamento correto
destes equipamentos merece toda a atenção por parte de síndicos e administradores”, afirma Argeu Genovez Gomes, diretor técnico de empresa de elevadores. A maior parte das ocorrências acontece com as portas de pavimento, que são as portas locali-
Fiscalização Em Florianópolis não existe
lei municipal que fiscalize a manutenção correta de elevadores, mas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte já possuem órgãos de fiscalização e corpo técnico especializado para vistorias condominiais, além de obrigar as empresas prestadoras de serviço a fornecerem um relatório anual sobre suas atividades.
Mas, a responsabilidade não é só de síndicos e administradores. Os próprios moradores também têm um papel importante. Técnicos recomendam que para o elevador funcionar normalmente é preciso respeitar o limite de carga evitando a superlotação de pessoas. É importante também que os pais ensinem para os filhos que os botões do elevador não são brinquedos. Para os síndicos, além de verificar a manutenção preventiva, a recomendação é manter as portas da casa de máquinas bem fechadas e a chave guardada em local seguro, uma vez que só técnicos qualificados devem ter acesso aos controles. E, quando se fala em manutenção de elevadores, não adianta pensar em economia. A recomendação é optar pela qualidade do serviço. Deve-se verificar se a empresa está adequada às normas técnicas vigentes e se o técnico tem a qualificação necessária para fornecer garantias de um bom serviço.
Esta é a oportunidade para você modernizar seus elevadores!
Consulte Planos de Financiamento para Modernização Otis
Central de Atendimento ao Cliente 0800 703 10 61 Solicite sua vistoria, inspeção e laudo técnico sem custo.
Florianópolis - SC: 48 3205 8200
JULHO/2014
ponto de vista Nova norma que regulamenta obras jĂĄ gera polĂŞmica em condomĂnios
A
Daphnis Citti de Lauro*
s reformas nas unidades, sem amparo tĂŠcnico de engenheiro ou de arquiteto, podem provocar danos materiais de grande monta e vĂtimas fatais. Praticamente todo adquirente de apartamento ou casa, integrante de condomĂnio, pretende fazer alteraçþes, desde a troca da parte elĂŠtrica, hidrĂĄulica ou pisos, atĂŠ a eliminação de paredes. É salutar, mas tudo tem que ser feito com o mĂĄximo cuidado. A Associação Brasileira de Normas TĂŠcnicas editou a Norma nÂş 16.280 de 2014, que disciplina as reformas em edificaçþes, com o objetivo de evitar que ocorram desmoronamentos. Segundo essa norma, toda reforma de imĂłvel que altere ou comprometa a segurança da edificação ou de seu entorno precisarĂĄ ser submetida Ă anĂĄlise da construtora e do projetista, se estiver dentro do prazo decadencial (a partir do qual vence a garantia). ApĂłs esse perĂodo, serĂĄ exigido laudo tĂŠcnico assinado por engenheiro ou arquiteto. A obra somente poderĂĄ ter inĂcio apĂłs a aprovação do projeto pelo condomĂnio. Se o sĂndico entender, baseado em parecer de arquiteto ou engenheiro, que ela colocarĂĄ em risco a edificação, poderĂĄ proibir a reforma, pois o interesse da comunidade condominial estĂĄ acima do interesse particular de qualquer condĂ´mino. Essa norma orienta o sĂndico e o interessado na obra, incluin-
Quem deve pagar o engenheiro ou o arquiteto contratado pelo sĂndico para examinar o projeto da reforma e fiscalizar a obra? do mĂŠtodos para planejamento, projetos, anĂĄlises tĂŠcnicas e implicaçþes de reformas nas edificaçþes; alteração das caracterĂsticas originais da edificação ou de suas funçþes; descrição das caracterĂsticas da execução das obras de reforma; segurança da edificação do entorno e dos usuĂĄrios; registro documental da situação da edificação, antes da reforma, dos procedimentos utilizados e do pĂłs-obra de reforma e supervisĂŁo tĂŠcnica dos processos e das obras. Como ĂŠ uma norma da ABNT, nĂŁo ĂŠ lei. Portanto, seu cumpri-
* Daphnis Citti de Lauro ĂŠ advogado e especialista em Direito ImobiliĂĄrio. É autor do livro “CondomĂnios: conheça seus problemasâ€?.
!"
# $ %
mento nĂŁo ĂŠ obrigatĂłrio. Mas ĂŠ aconselhĂĄvel que seja respeitada, porque foi elaborada para o bem e segurança de todos os moradores de prĂŠdios de apartamentos. Entretanto, surgem problemas que sĂł o tempo se encarregarĂĄ de resolver, alguns somente atravĂŠs de decisĂľes judiciais. Por exemplo: quem deve pagar o engenheiro ou o arquiteto contratado pelo sĂndico para examinar o projeto da reforma e fiscalizar a obra atĂŠ o seu final, para que nĂŁo haja desvirtuamento do projeto? Os sĂndicos nĂŁo querem arcar com essa despesa, sob a alegação de que nĂŁo ĂŠ justo que os condĂ´minos que nĂŁo estĂŁo reformando suas unidades paguem. Sob essa Ăłtica, quem deve pagar ĂŠ quem estĂĄ reformando seu apartamento. Este, por sua vez, recusa-se a pagar, pois justifica que jĂĄ estĂĄ pagando o engenheiro ou arquiteto para fazer a sua obra. Por outro lado, nos casos de sĂndicos profissionais, seus salĂĄrios devem ser majorados, uma vez que a responsabilidade se tornou muito maior. Outra questĂŁo ĂŠ o que exatamente estarĂĄ incluĂdo nas exigĂŞncias da NBR 16.280. HĂĄ exemplos claros, como a eliminação de paredes, mas hĂĄ reformas que nĂŁo se limitam Ă mera pintura e ĂŠ discutĂvel se chegam a comprometer ou nĂŁo a segurança da edificação.
& '
( )*+
5
6
JULHO/2014
condomínio & cia Paisagismo, Arquitetura, Iluminação, Tecnologia, Acessibilidade, Sustentabilidade, Arte e Decoração para edifícios
#SUSTENTABILIDADE
Energia que vem dos ventos
Situado no sul da Ilha de Florianópolis, condomínio é pioneiro com sistema de geração de energia eólica
C
Graziella Itamaro
ada vez mais presente em diversos setores da sociedade, a questão da sustentabilidade é uma realidade que também vem se tornando habitual no universo dos condomínios. E apesar do assunto ainda não estar totalmente popularizado, uma mudança de postura já vem sendo adotada por profissionais de construção e gestores que vêm buscando integrar alternativas para geração de energia limpa e redução dos resíduos gerados nos condomínios. Situado no bairro Campeche, em Florianópolis, no condomínio Neo Next Generation, buscaram-se tecnologias disponíveis de reuso e conservação da água e de aproveitamento e geração de energia solar e eólica, sendo esse condomínio o primeiro no Brasil a ter gerador próprio de energia eólica. No alto das duas torres residenciais, duas turbinas eólicas captam a energia do vento, enquanto os coletores solares captam a energia do sol, para juntos
No alto das duas torres do Condomínio Neo, as turbinas eólicas captam a energia do vento para aquecer a água usada pelos moradores
aquecerem toda a água consumida pelos moradores. O condomínio possui um local onde o lixo orgânico é descartado corretamente, em uma composteira, e o reciclável nos recipientes de descarte individuais. “Busquei as mais modernas tecnologias para criar uma construção diferenciada, que levasse o conceito de sustentabilidade aos mínimos
detalhes, onde o conforto deveria estar atrelado à funcionalidade e ao respeito ao meio ambiente”, resume Jaques Suchodolski, idealizador do projeto e hoje também síndico do condomínio.
ROeuso da água arquiteto explica que, no jardim, os moradores das 24 unida-
des podem conhecer na prática os benefícios do sistema de captação de energia natural e limpa que comanda de forma automatizada e sem desperdícios o tratamento e reuso da água dos sanitários para regar as plantas. Para isso, ele estabeleceu um sistema de captação de energia natural e limpa, aliando as soluções de energia eólica, com o estudo detalhado do comportamento dos ventos na região e as tijoletas térmicas que revestem a parte externa da construção. “Ao buscar as melhores tecnologias disponíveis de reuso e conservação da água e de aproveitamento e geração de energia solar e eólica, o projeto permitiu que o custo para o aquecimento de água de todos os apartamentos e áreas comuns fosse praticamente zerado, de maneira limpa e sustentável, sem o uso de nenhum combustível fóssil”, explica Suchodolski. Mas, apesar da tecnologia ter sido importada, o arquiteto explica que edifícios mais antigos que também tenham interesse em instalar o sistema eólico podem
optar por um sistema nacional similar de eixo vertical que, instalado, custa um valor aproximado de 60 mil reais. As soluções foram pensadas para oferecer eficiência térmica e acústica com foco na sustentabilidade, mas refletem também na economia para os moradores com a redução de 50% da conta de energia de cada unidade, o equivalente a 43 mil reais de gastos de energia elétrica por ano. Além da garantia de não estar consumindo combustíveis fósseis na vida doméstica, há ainda a perspectiva de poder reduzir a zero os gastos de energia das áreas comuns do condomínio com a obtenção de créditos pela cessão de energia sobressalente para a rede elétrica local, a partir da nova regulamentação para microenergia aprovada pela ANEEL. “Os aerogeradores produzem por ano o dobro da energia necessária. O excedente vai para o consumo geral do condomínio, como elevadores e iluminação, e pode reverter para a rede pública, gerando créditos para a conta condominial”, explica Jaques.
JULHO/2014
7
O portal do síndico catarinense na internet: www.condominiosc.com.br
#TECNOLOGIA
Condomínio digital
Sistemas de gestão informatizada garantem mais facilidades para síndicos e moradores
N
Cesar Dias
ão é mais novidade para ninguém: o mundo está ficando cada vez mais digital e o volume de informações que transita via internet diariamente já assumiu níveis gigantescos, fica até difícil imaginar qual será o próximo passo. E a administração dos condomínios também pegou carona na onda da informatização, prometendo mais agilidade e controle no dia a dia de síndicos e condôminos. A advogada Albanice Sardá Silva, síndica do Residencial Plaza Di Mônaco, no bairro Trindade, em Florianópolis, já comprovou essas facilidades. Desde o início deste ano, o condomínio adotou um sistema de gestão via internet que mudou completamente a maneira da administração, trazendo mais autonomia e segurança para os moradores e mais controle e facilidade para o síndico. “É um sistema totalmente automatizado, pelo qual o morador pode agendar mudanças, entregas de encomendas, reserva de
Jardinagem e Paisagismo para edifícios
espaços das áreas comuns como salão de festas, espaço bussines e sala de massagens. Antes, tudo era feito manualmente no livro de reservas; os moradores tinham de ir até a portaria, verificar as datas disponíveis e fazer suas reservas. Isso demandava tempo, custos com fotocópias e encadernações, mais trabalho e muitas vezes até desencontro de informações”, explica.
www.narcisus.com.br
Do Projeto à Manutenção Tudo para Jardins!
(48) 3364.0922 / 9967.6338
Transparência O sistema adotado pelo Plaza
Sistema O sistema adotado pelo Pla-
za Di Mônaco funciona através de uma ferramenta da web, onde moradores se cadastram, ganham um login e uma senha pessoal, e têm acesso a todas as informações sobre a administração do condomínio como avisos gerais, decisões das assembleias, cadastro de novos moradores e funcionários do prédio, acesso de empregados domésticos, veículos e visitantes. “O sistema trouxe maior controle para a administração, desde o acesso de novos proprietários e locatários, seus horários, quantas pessoas moram em cada unidade,
com a reserva do salão e quando fui confirmar vi que a data já estava agendada e minha reserva ficou para dois meses depois. Agora, já sabemos de todo o calendário do ano”, declara Cláudio Henrique Bernardes, morador do Plaza Di Mônaco há cerca de dois anos e meio.
Síndica Albanice Sardá Silva quais são seus carros, suas vagas na garagem, se possuem animais domésticos ou não, controle de visitantes, e não temos mais que usar livros para registro. Toda comunicação é online, tornando a informação dinâmica e em tempo
Geórgia Botelho - Paisagista C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
di Mônaco também traz outras vantagens para moradores e síndicos na questão financeira do condomínio, permitindo a visualização dos gastos e da contabilidade. “Toda nossa vida financeira está disponível para os moradores cadastrados. Notas fiscais, contratos, agendamento das manutenções preventivas, fornecedores, guias de pagamento e até o percentual de inadimplência real”, afirma Albanice. das taxas de condomínio. Isso Quem também está comemo- traz mais transparência para a rando a mudança são os mora- administração e tranquilidade dores, que agora têm mais auto- nas assembleias, já que todos nomia, informações e segurança. têm acesso às informações admi“O sistema facilitou praticamente nistrativas e financeiras”, compleFolheto - ResidenceWeb.pdf 1 18/07/2014 17:26:51 tudo. Uma vez tive um problema ta Albanice.
JULHO/2014
8
#ESPECIAL / NOVOS EMPREENDIMENTOS
PrĂŠdio concluĂdo. E agora? Construtoras tĂŞm dever de orientar e fornecer documentos para os moradores e sĂndicos de novos empreendimentos.
C
Graziella Itamaro
om a crescente expansĂŁo imobiliĂĄria, cada vez mais edifĂcios novos sĂŁo entregues para seus proprietĂĄrios e junto Ă entrega das chaves surgem as primeiras providĂŞncias a serem tomadas para que o prĂŠdio ou conjunto de casas tornem-se efetivamente um condomĂnio. Segundo o engenheiro e consultor em Segurança de Edificaçþes, Trajano Oliveira, logo ao entregar as unidades, a construtora deve solicitar a assinatura no Termo de Recebimento pelo proprietĂĄrio e o sĂndico do condomĂnio, se houver na ocasiĂŁo. “Ao contrĂĄrio do que dizem os representantes de construtoras, esse termo nĂŁo ĂŠ uma simples formalidade, mas sim um documento legal e obrigatĂłrio. É u m a d e c l a ra ç ĂŁ o o n d e o s proprietĂĄrios das unidades e o gestor do edifĂcio irĂŁo ratificar que estĂĄ tudo em ordem com a obraâ€?, declara o especialista.
VDeistoria acordo com Trajano, o
ideal ĂŠ que antes da assinatura do termo seja contratada uma vistoria de recebimento onde um profissional habilitado e com experiĂŞncia em qualidade de materiais e serviços construtivos realizarĂĄ uma vistoria em todos os cĂ´modos das unidades e nas ĂĄreas comuns do condomĂnio, inclusive em espaços agregados, como nas vagas de garagem e tambĂŠm nas instalaçþes hidrĂĄulicas, sanitĂĄrias, elĂŠtricas, de gĂĄs e de TV a cabo, verificando se todos os itens foram construĂdos obedecendo Ă s especificaçþes e aos desenhos construtivos. “Cada proprietĂĄrio deve receber as plantas do seu apartamento com a indicação dos locais onde nĂŁo devem ser feitos furos para instalaçþes. O sĂndico deve receber, durante a vistoria, uma relação de documentos do condomĂnio que devem ser arquivados e guardados para sempreâ€?, esclarece. Oliveira lembra que a NBR 14.037:2011 relaciona tudo
;
!
"# $ "# % ! #% & #%
2 3 34
$ 3 5 6 0,0,
7
%8 9 :%
o que se deve fazer ou verificar no ato do recebimento de uma obra ou serviço de Engenharia ou Arquitetura. A norma da Associação Brasileira de Normas TĂŠcnicas (ABNT) contĂŠm diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificaçþes e relaciona tambĂŠm os documentos necessĂĄrios e exigĂveis para o recebimento do condomĂnio. “Os documentos que considero mais importantes, pois serĂŁo usados durante
toda a vida do edifĂcio, sĂŁo os projetos estruturais, de impermeabilização e de instalaçþes hidrĂĄulicas, sanitĂĄrias e elĂŠtricas. Esses documentos devem ser digitalizados e, caso solicitados por algum proprietĂĄrio, devem ser entregues apenas em uma cĂłpiaâ€?, orienta o consultor.
MSegundo anuais Trajano, o Manual de Operação, Uso e Manu-
;
'()* +,(- (&(- . ))(/ ,0&1
SĂndico Lourival Ramos e a administradora Fabiane Horst
tenção do edifĂcio ĂŠ uma peça imprescindĂvel da relação de documentos e tem por finalidade: informar aos usuĂĄrios as caracterĂsticas tĂŠcnicas do edifĂcio e de suas instalaçþes, equipamentos e dispositivos; apresentar o procedimento correto para o uso e operação; orientar os usuĂĄrios quanto Ă s ĂŠpocas e atividades de manutenção; quanto Ă possibilidade de falhas, defeitos, quebras, queima de equipamentos, dispositivos e partes do edifĂcio; e tambĂŠm treinĂĄ-los para o enfrentamento seguro dos acidentes que venham, eventualmente, a ocorrer. Para facilitar ainda mais, tanto para os proprietĂĄrios de apartamentos como para os sĂndicos, o consultor explica que o manual deve ser dividido em dois: um ĂŠ do proprietĂĄrio, distribuĂdo pela construtora aos proprietĂĄrios dos apartamentos e entregue du-
JULHO/2014
9
curta e compartilhe: facebook.com/jornaldoscondominios
Residencial Vale das Pedras, em Brusque rante a vistoria de recebimento dos apartamentos, e o outro ĂŠ o manual das ĂĄreas comuns, entregue ao sĂndico durante a vistoria de recebimento das ĂĄreas comuns. “Para o atendimento de todas as finalidades desejadas, os manuais devem ser bastante abrangentes, em linguagem de fĂĄcil compreensĂŁo, instruçþes de como proceder em diversas situaçþes, normais e nĂŁo normais, as responsabilidades envolvidas e as garantias oferecidas pelos fabricantes, instaladores e companhias de seguroâ€?, orienta Trajano. Oliveira afirma que muitas construtoras nĂŁo entregam os manuais ou os entregam com ausĂŞncia de informaçþes. “Nesses casos, os proprietĂĄrios e o sĂndico devem questionar a construtora e solicitar um novo texto para esses manuaisâ€?, orienta o especialista.
DPrimeiro ocumentos sĂndico do resi-
dencial Vale das Pedras, em Brusque (SC), Lourival Ramos estĂĄ na função desde março de 2013, e vem descobrindo as necessidades e obrigaçþes relacionadas Ă função. HĂĄ pouco tempo no cargo, ao assumir a gestĂŁo do condomĂnio, Lourival relata que nĂŁo recebeu os documentos da construtora. “Recebi apenas algumas informaçþes referentes a possĂveis problemas de construção que poderiam ser sanados pela construtora. TambĂŠm, indicaram uma administradora de condomĂnios que fez um relato sobre as unidades residenciais, os custos do condomĂnio e o
relacionamento de moradoresâ€?, afirma o sĂndico. Segundo Lourival, os contatos e informaçþes ocorreram em uma reuniĂŁo de entrega das chaves aos proprietĂĄrios de apartamentos do condomĂnio, ocasiĂŁo em que foi eleito sĂndico. Tudo corria bem atĂŠ que recentemente Lourival foi surpreendido por um comunicado da administradora do condomĂnio listando alguns projetos que deveriam ter sido entregues junto com a obra. O comunicado solicitava alguns documentos, dentre os quais o projeto legal (aprovado pela prefeitura), o alvarĂĄ de conclusĂŁo da obra, e o projeto de fundaçþes. “Fiquei perplexo porque nĂŁo havia recebido tais documentosâ€?, comentou o sĂndico. Foi entĂŁo que, passados 11 meses da entrega das chaves, Lourival solicitou Ă construtora os documentos respaldados pela legislação. “Penso que a construtora deveria ser mais clara. Fazer um relato da construção e, em especial, dar condiçþes aos proprietĂĄrios e ao futuro sĂndico de terem conhecimento do imĂłvel para facilitar as açþes de prevenção e manutenção do edifĂcioâ€?, declara Lourival.
Fabiane Horst, da administradora HB CondomĂnios, responsĂĄvel pela gestĂŁo do Residencial Vale das Pedras, relata que a empresa foi contratada pelo condomĂnio um ano apĂłs a entrega das chaves, devido Ă entrega de uma nova torre. “NĂŁo recebemos nenhum documento, e com o passar dos dias algumas dificuldades foram surgindo, como moradores querendo instalar o ar condicionado na sala e nĂŁo sabĂamos se era possĂvel, pois nĂŁo tĂnhamos o projeto elĂŠtrico, ou ainda, moradores nos cobrando um parecer com essas informaçþes. Resolvemos solicitar tais projetos na entrega da segunda torre, para que os prĂłximos condĂ´minos nĂŁo encontrassem as mesmas dificuldades que os primeiros moradores encontraramâ€?, descreve.
somente as informaçþes bĂĄsicas do empreendimento, sem muitos detalhes. Parecem temer questionamentos de proprietĂĄriosâ€?, conta. A administradora explica que, no caso de condomĂnios novos, o procedimento padrĂŁo por parte da administradora ĂŠ marcar uma assembleia para providenciar o Estatuto do condomĂnio, o Regimento Interno e, se necessĂĄrio, as eleiçþes do sĂndico, do subsĂndico e do Conselho Fiscal. Na reuniĂŁo tambĂŠm se esclarecem os direitos e obrigaçþes da administradora, do sĂndico e dos proprietĂĄrios de unidades residenciais do condomĂnio. “Apresentamos cĂĄlculos da previsĂŁo orçamentĂĄria seja anual ou mensal, e deixamos que os condĂ´minos decidam como querem que façamos. Exemplificamos ainda os itens que compĂľem o valor aproximado da taxa mensal de condomĂnio, e tambĂŠm ĂŠ nesse primeiro encontro com os moradores que explicamos a importância de solicitar junto aos construtores, caso isto ainda nĂŁo tenha
Saiba mais
sido feito, os projetos que devem ser entregues com a obra�, explica Fabiane.
GPara uia melhor orientar os no-
vos condomĂnios a administradora tambĂŠm fornece um Guia de Manutenção e Conservação de CondomĂnio, na forma de apostila, no qual consta tudo que deve ser feito no condomĂnio, inclusive mandato do sĂndico - inĂcio e tĂŠrmino – e todas as manutençþes. “No final desse manual deixamos um espaço para as observaçþes que o sĂndico julgue necessĂĄrias, e tambĂŠm um espaço para anotação dos principais prestadores de serviços em caso de alguma emergĂŞncia, ou atĂŠ mesmo para, no caso de ausĂŞncia temporĂĄria do sĂndico, o subsĂndico poder substituĂ-lo. Procuramos sempre trabalhar em parceria: a administradora juntamente com os sĂndicos e condĂ´minos, pois acreditamos que essa ĂŠ a melhor forma de gerir um condomĂnioâ€?, finaliza Fabiane.
Veja os documentos que devem ser entregues junto com a obra: • Projeto Legal (aprovado pela prefeitura) • Alvarå de Conclusão da obra • Projeto de Fundaçþes / Sondagem do terreno • Projeto Estrutural (formas e armação) • Projeto Executivo de Arquitetura • Projeto de Estrutura metålica (se houver) • Projeto de Instalaçþes ElÊtricas • Projeto de Instalaçþes Hidråulicas • Projeto de Impermeabilização • Projeto de pressurização (se houver) • Projeto de telefonia • Plano de Combate a Incêndio (aprovado no CB) • AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros • Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificaçþes (åreas comuns)
OSegundo rientação Fabiane, ao serem
contratados tambĂŠm nĂŁo havia nenhum Manual de Operação. “Considero muito importante um manual do proprietĂĄrio para a tomada de decisĂľes dos gestores e tambĂŠm para o prĂłprio condĂ´mino saber o que pode e o que nĂŁo pode fazer, mas as construtoras fornecem
Precisando de assessoria realmente completa? Fale com quem entende do assunto! 43 anos prestando serviços de qualidade e eficiência.
Rua Hermann Blumenau, n° 253, sobreloja - Centro- Fpolis/SC
10
JULHO/2014
radar
NotĂcias do mercado condominial • Economia • Empresas • Cidades
condomĂnio
informe comercial
O melhor amigo do idoso ĂŠ o porteiro do seu prĂŠdio, e o pior inimigo ĂŠ o motorista de Ă´nibus. As conclusĂľes sĂŁo de uma pesquisa coordenada pelo professor Alexandre Kalache, especialista em terceira idade, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. “As respostas foram espontâneas, ninguĂŠm perguntou quem era o melhor amigo ou o pior inimigo, os idosos deram essas informaçþes espontaneamenteâ€?, diz o professor. O porteiro ĂŠ o melhor amigo do idoso porque monitora a sua situação, ajuda quando hĂĄ uma necessidade, estĂĄ atento e conversa com o idoso, criando uma relação de confiança, segundo Kalache. JĂĄ os motoristas de Ă´nibus sĂŁo vistos como os piores inimigos porque nĂŁo param no ponto e arrancam antes que o idoso possa se sentar, dificultando o transporte. A pesquisa, feita pela primeira vez em 2006 em Copacabana, teve a adesĂŁo de outras 35 cidades, formando uma rede global pelas cidades amigas dos idosos. Com isso, as cidades podem trocar experiĂŞncias e melhorar as condiçþes de vida ativa para os idosos que moram nelas.
Um projeto arquitetônico transformou 90 apartamentos do bairro de Sutton, no sul de Londres, num exemplo de responsabilidade ambiental. O empreendimento conhecido por BedZED usa somente fontes renovåveis de energia. As residências possuem telhado com geração de energia solar, sistema de ventilação que permite aquecer os cômodos no inverno e esfriå-los no verão, e janelas com sensores que retêm o calor. De acordo com o coordenador do projeto, Bill Dusten, os apar-
tamentos foram construĂdos para suprir 90% da energia que consomem. Isso ĂŠ possĂvel porque as portas e janelas de vidro facilitam a entrada de luminosidade. No bairro, o uso de veĂculos ĂŠ desestimulado: a maioria dos moradores anda a pĂŠ, de bicicleta ou se vale de transporte coletivo. AlĂŠm de uma ĂĄrea de cerca de 800 metros quadrados de painĂŠis solares, o BedZED tambĂŠm tem soluçþes para aproveitamento da ĂĄgua da chuva, reciclagem do lixo e uso de material de construção sustentĂĄvel.
Porque proteger seu aparelho de ar-condicionado?
Nosso paĂs tem uma diversidade climĂĄtica muito significante e nossos aparelhos de ar-condicionado estĂŁo sujeitos a todas essas variaçþes. É recomendĂĄvel que a unidade externa do aparelho de ar-condicionado nĂŁo esteja muito exposta a luz do sol, e alĂŠm deste, outras açþes naturais como, chuvas, ventos, temperaturas diversas, maresia, neblina, cerração, pĂĄssaros, acabam tendo uma ação direta sobre esses aparelhos. Para auxiliar e prolongar o bom funcionamento de seu aparelho de ar-condicionado aconselha-se o uso de protetores externos. A Ideal Fibras elaborou cada modelo de protetor de ar-condicionado com caracterĂsticas imprescindĂveis, sendo algumas delas: • Promover o escoamento de ĂĄgua por meio do dreno, evitando que a ĂĄgua escorra pelas paredes, causando manchas; • Pode ser fabricado na cor de sua preferĂŞncia;
• Seu design favorece a ventilação do aparelho; • Proporciona um padrão estÊtico para seu imóvel. Os protetores fabricados em fibra de vidro são muito resistentes e se adaptam a diversas marcas e modelos de aparelhos de ar-condicionado.
!!! " # $ " # % $
& ' ( ) $ $ & * $ +
SĂndico Profissional Administração de CondomĂnios
cite orçam oli
to! en
Na instalação de seu aparelho de ar-condicionado, de preferĂŞncia para mĂŁos francesas de alumĂnio. Isso faz muita diferença com o passar do tempo, pois nĂŁo ocorrerĂŁo manchas de ferrugem em sua parede. Evite que as unidades externas sejam posicionadas muito prĂłximas do teto ou paredes/colunas. Isso acabarĂĄ prejudicando no momento da colocação de um protetor de ar-condicionado.
! "#
Levantamento do Departamento de Economia e EstatĂstica do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), mostra que o nĂşmero de açþes de cobrança por falta de pagamento da cota condominial caiu 6,77% em maio deste ano. O vice-presidente de Administração ImobiliĂĄria e CondomĂnios do Sindicato, Hubert Gebara, credita a redução aos acordos extrajudiciais, jĂĄ que as pessoas estĂŁo buscando regularizar suas pendĂŞncias financeiras. “Sem dĂşvida, a maior facilidade oferecida ao inadimplente para renegociar dĂvidas contribuiu para a retração. O acordo ĂŠ vantajoso para as duas partes - condomĂnio e condĂ´mino -, pois uma ação de cobrança dessa natureza pode levar vĂĄrios anos para ser resolvidaâ€?, afirma Gebara. A recomendação do Secovi-SP ĂŠ que sĂndicos e administradoras continuem reforçando as negociaçþes de cobrança, buscando conscientizar os condĂ´minos sobre a importância do pagamento da taxa condominial para a manutenção da saĂşde financeira do prĂŠdio. “Infelizmente, alguns moradores preferem pagar outras contas, ao invĂŠs do condomĂnioâ€?, destaca o vice-presidente do Sindicato.
Dicas:
SP: Queda no número de açþes por inadimplência
S
idoso
Melhor amigo do ĂŠ o porteiro do prĂŠdio, diz pesquisa
Londres: de casas auto-sustentĂĄveis
Francisco
(48) 3034 5491 / 9932 7807
franciscosindicoprofissional@hotmail.com
JULHO/2014
u
REGIĂƒO NORTE:
# G aragens
11
B alneĂĄ rio C ambori Ăş
O portal do sĂndico catarinense na internet: www.condominiosc.com.br
VeĂculos protegidos
Vigilância, alarmes e seguros sĂŁo as formas de prevenir os prejuĂzos com veĂculos nos condomĂnios
O
Graziella Itamaro
n Ăş m e ro d e ca rros furtados e roubados em Santa Catarina vem crescendo assustadoramente. De acordo com informaçþes da Secretaria de Estado da Segurança PĂşblica, atĂŠ o dia 7 de julho deste ano foram registrados 1.945 roubos de veĂculos no Estado, um aumento de 36% em relação ao mesmo perĂodo de 2013, quando o nĂşmero de casos foi de 1.427. Na capital FlorianĂłpolis, atĂŠ julho deste ano foram registrados 170 boletins de ocorrĂŞncia relacionados a roubo de veĂculos, 73,47% a mais que no mesmo perĂodo de 2013, quando foram registrados 98 boletins. E apesar dos investimentos de boa parte dos condomĂnios em segurança, os edifĂcios tambĂŠm estĂŁo sujeitos a sofrer com essa situação. De acordo com o advogado Luiz Fernando Ozawa, muitas vezes nĂŁo ĂŠ possĂvel evitar esse tipo de crime, mas algumas medidas podem dificultar a ação dos bandidos. “Em casos de furto de veĂculos, o condomĂnio pode sofrer açþes judiciais cĂveis buscando uma responsabilidade civil para indenizaçãoâ€?, explica o especialista. PorĂŠm, segundo Ozawa, hĂĄ precedentes jurisprudenciais que condenam tal restituição. “A recomendação bĂĄsica para
e ajudamos na investigação, mas cada automĂłvel ĂŠ de responsabilidade do seu donoâ€?, explica a sĂndica.
Prevenção evita prejuĂzos
O Ăndice de roubos e furtos de veĂculos em SC aumentou 36% em relação ao mesmo perĂodo de 2013
os gestores de condomĂnios ĂŠ contratar um seguro de qualidade para esse tipo de evento, com cobertura suficiente para os possĂveis danos. Obviamente isso irĂĄ gerar uma despesa a mais para a coletividade, mas ĂŠ uma ação preventivaâ€?, orienta o advogado.
Segurança 24 horas
SĂndica do condomĂnio Dona Rosinha, em BalneĂĄrio CamboriĂş, Sandra Hammerle relata que tem conseguido
evitar o problema com açþes de prevenção. “Felizmente, nunca tivemos este problema no condomĂnio. Temos porteiros 24 horas e o acesso Ă garagem do prĂŠdio ĂŠ com controle numerado de acordo com os apartamentos, por isso acredito que fica difĂcil haver algum furto de veĂculoâ€?, relata. Giovana Menegatti, sĂndica profissional hĂĄ 16 anos em BalneĂĄrio CamboriĂş, conta que tambĂŠm nunca teve problemas com roubo de automĂłveis, porĂŠm jĂĄ houve casos em que foram furtados objetos no interior dos veĂculos. “A maioria dos condomĂnios tem es-
!
pecificado na Convenção que nĂŁo ĂŠ responsabilidade do condomĂnio indenizar moradores ou visitantes por roubos de veĂculos. Caso aconteça, nĂłs chamamos a polĂcia
O SISTEMA DE GESTĂƒO PREDIAL 360Âş auxilia os sĂndicos no controle de todas as atividades periĂłdicas de um condomĂnio (ciclos de manutençþes simples e tĂŠcnicas, rotinas da limpeza e o controle burocrĂĄtico).
Segundo Giovana, alĂŠm da convenção ĂŠ importante tambĂŠm que os moradores se previnam fechando bem seus carros, usando alarmes e contratando seguros para proteger seus bens, pois desta forma dificulta-se a ação de bandidos e os prejuĂzos sĂŁo minimizados. No entanto, a sĂndica lembra que cada situação ĂŠ Ăşnica e deve ser avaliada. “Em casos de dano aos veĂculos causados por algum funcionĂĄrio ou falha em equipamento do condomĂnio, como uma queda de portĂŁo, por exemplo, o condomĂnio pode assumir a responsabilidade pelo ressarcimento do danoâ€?, conclui Giovana. Com o SISTEMA a administração condominial contĂŠm um amplo planejamento (diĂĄrio, mĂŠdio e longo prazo) das atividades necessĂĄrias a correta preservação patrimonial. O que requer apenas cinco minutos por dia para que o sĂndico saiba quais as rotinas previstas que devam ser realizadas no condomĂnio, acessando-o pela internet, usando o computador, tablet ou celular.
Em um condomĂnio com cinco anos de existĂŞncia, por exemplo, o qual pode ter tido um sĂndico diferente para cada ano, geralmente a transição resulta na descontinuidade de um rol de açþes necessĂĄrias Ă preservação patrimonial, e conseqĂźentemente haverĂĄ prejuĂzos financeiros, o que nĂŁo ocorre quando ĂŠ estabelecido um planejamento. Desta forma, o recĂŠm sĂndico tem como manter pontualmente as açþes administrativas, contribuindo para manter um histĂłrico de cada gestĂŁo, sendo ainda informado de quais açþes foram realizadas e aquelas que precisam ser feitas. Essa ĂŠ a finalidade do SISTEMA DE GESTĂƒO PREDIAL 360Âş.
SISTEMA DE GESTĂƒO PREDIAL 360Âş Informa qual o procedimento a ser adotado para cada atividade com base em normas ou orientaçþes tĂŠcnicas. Quando confirmada a realização da atividade, o programa agenda a prĂłxima ação conforme ciclo (semanal, mensal ou anual).
Av. do Estado, NÂş 4.006, Centro 88.338-068 - Baln. CamboriĂş - SC Fone: (47) 3367-0333 Site: www.activa.cnt.br
PlantĂŁo: (47) 9220-1551 (Vivo) E-mail: condominio@activa.cnt.br AbrangĂŞncia: CamboriĂş, Itapema, ItajaĂ, Baln. CamboriĂş e Piçarras
12
u
REGIĂƒO SUL:
JULHO/2014
crici Ăşma
#GESTĂƒO
Segurança contra incĂŞndios SĂndica e moradores aprendem como agir em momentos de crise no condomĂnio Fotos: Daniela Ribeiro
Soraya Falqueiro /CriciĂşma
U
ma iniciativa que pode salvar vidas. A sĂndica Dalva Estevam Vieira, do condomĂnio Felipe Schmidt, em CriciĂşma, resolveu buscar orientaçþes dos bombeiros sobre como proceder em um caso de incĂŞndio. E o resultado saiu melhor do que o esperado, pois foi constatado que uma parte do sistema hidrĂĄulico antiincĂŞndio do edifĂcio nĂŁo estava funcionando corretamente. Preocupada com a segurança dos moradores, a sĂndica entrou em contato com o Corpo de Bombeiros de CriciĂşma para solicitar a palestra. “Enviamos um oficio e em poucos dias jĂĄ tivemos retorno e agendamos o encontro. Foi muito rĂĄpido e ĂĄgilâ€?, contou a sĂndica que, ao receber a confirmação da palestra, soube que sua iniciativa foi inĂŠdita. “Desde quando comecei a atuar nos bombeiros, nĂŁo me lembro de outro sĂndico solicitar uma ação como estaâ€?, disse o Sargento Juan Francisco Fernandes, que trabalha na ĂĄrea de treinamentos do Corpo de Bombeiros.
Moradores do CondomĂnio Felipe Schmidt
Orientação O encontro aconteceu no dia
10 de junho e teve duração de uma hora e meia. Durante a palestra, ministrada pelo Sargento Fernandes, a sĂndica e os moradores receberam orientaçþes sobre como usar os extintores e as mangueiras, alĂŠm de noçþes de primeiros-socorros. Os participantes tambĂŠm aprenderam como agir em casos de afogamento, engasgo e infarto. “Foi muito aproveitĂĄvelâ€?, elogiou Dalva.
! ,+# !2! -' ! 3 4! ,! ! + 3 !5! 5 + / , 0 "+ ! ,! / , 0
" +-' ,! ! ! ./ +0
! +" ,! "+ ! ,!
/ ,
! +" ,! " +-' ,! ! ./ +
!"# $%$% & ' ( )*
+ ! -' ! + +" 1+-' ,! ! + !2 ! !
HĂĄ apenas quatro meses como sĂndica, Dalva notou que seria necessĂĄrio ter informaçþes e conhecimentos sobre como agir em momentos de crise. “O condomĂnio tem 98 apartamentos, distribuĂdos em duas torres de 14 andares. SĂŁo muitas pessoas. Por isso a importância de saber o que fazerâ€?, ressaltou a sĂndica, lembrando que ter cuidado com a segurança dos condĂ´minos ĂŠ imprescindĂvel. Um fato relevante durante a palestra foi que, ao manusear os equipamentos para demonstração, a mangueira de incĂŞndio de uma das torres do condomĂnio nĂŁo funcionou corretamente. “NĂŁo tinha ĂĄgua e descobrimos, entĂŁo, que o registro estava fechado. Se um incĂŞndio ocorresse, nĂŁo terĂamos como resolver isso no momento, pois o registro fica em um lugar que nĂŁo ĂŠ de fĂĄcil acessoâ€?, contou a sĂndica.
SĂndica Dalva Vieira e Sargento Fernandes do Corpo de Bombeiros de CriciĂşma
Dicas Em caso de incĂŞndio, algumas orientaçþes bĂĄsicas devem ser seguidas por moradores e pelo sĂndico. “Aprendemos que todos devem manter a calma e ser conduzidos para fora do prĂŠdio, ajudando uns aos outrosâ€?, destacou a sĂndica. O elevador deve ser mantido no tĂŠrreo e nĂŁo deve ser utilizado. “O deslocamento das pessoas deve ser feito pelas escadasâ€?, complementou. Outra orientação importante ĂŠ manter as portas corta-fogo sempre fechadas. “Muitas vezes nos deparamos com as portas abertas e atĂŠ mesmo com barreiras que nĂŁo as deixam fechar. Isso nĂŁo pode acontecer, e agora os moradores tĂŞm mais consciĂŞncia do motivoâ€?, falou Dalva.
Serviço
SĂndicos que estejam interessados em promover palestras sobre o tema podem entrar em contato com o Corpo de Bombeiros de CriciĂşma pelo telefone (48) 3403 1550.
! "# $%& %
JULHO/2014
13
Canal aberto com o síndico
curta e compartilhe: facebook.com/jornaldoscondominios
Eventos SC
Garagem Pretendo comprar uma garagem, mas não resido no prédio. A vaga tem matrícula individual e na Convenção - que é antiga - não consta vedação para alienação a terceiros. Pergunto: como o condomínio ainda não atualizou a Convenção após entrar em vigor a Lei 12.607 de 2012 posso me garantir da atual Convenção existente? Inácio Hercílio | Florianópolis Como a Convenção em questão é omissa referente à venda da vaga de garagem a terceiros, ou seja, pessoas estranhas ao condomínio, não recomendo que seja feita essa compra, visando evitar problemas caso haja objeção dos condôminos. A Lei nº 12.607/2012 alterou a redação do Art.
1.331, parágrafo 1º, do Código Civil, enfatizando a proibição da venda ou locação do abrigo para veículos a pessoas estranhas, salvo autorização expressa na Convenção de condomínio. Portanto, a Convenção deverá trazer de forma clara essa possibilidade, o que não ocorre. Para que compra seja legal terá que ser aprovada em assembleia, por 2/3 dos condôminos, ou seja, refere-se a totalidade da massa condominial e não apenas os presentes no dia da assembleia. A votação precisar ser alta, pois estará modificando um item da Convenção, fazendo uma adequação a atual legislação. Rosely Benevides de Oliveira Schwartz Professora e autora do livro “Revolucionando o Condomínio”.
Prestação de contas
Gostaria de saber se posso ingressar com ação de anulação ou nulidade de assembleias que aprovaram prestação de contas, mas que através de auditoria foi comprovada a fraude. Andrea Stefanoni | Florianópolis A Assembleia de Condomínio é um ato jurídico e, por tal razão, deve respeitar o regramento do artigo 166 e seguintes do Código Civil, sob pena de ser anulada. Caso haja fraude ou dolo em determinada deliberação da Ata da Assembleia Condominial, como, por exemplo, constatar ato fraudulento após a aprovação da prestação de contas, é possível buscar a anulação por meio de ação judicial.
Qualquer condômino tem legitimidade para propor ação judicial, desde que comprove que esta fraude gerou danos ou prejuízos a si ou à coletividade condominial. Importante lembrar que, a relação jurídica entre o Condomínio e o Condômino tem natureza contratual, ou seja, a ação judicial que objetiva a anulação de Assembleia Condominial pode ser proposta em até quatro anos, de acordo com o artigo 178 do Código Civil. Diogo Silva Kamers OAB/SC 29.215 Geraldo Gregório Jerônimo | Advogados Associados (48)3222 2505
# coment á rios do leitor
“Sempre estou atento aos feitos ou recomendações dos serviços que são realizados nos condomínios dos nossos vizinhos catarinenses, para também ser aplicado no nosso. Saudações!” Flávio – Sindico do Ed. João Dallegrave – Curitiba Mensagem de internauta referente matéria Condomínio Limpo, veiculada em junho. Nesta coluna suas dúvidas são respondidas por profissionais especialistas da área condominial. Envie sua pergunta para: contato@condominiosc.com.br ou ligue (48) 3028 1089
Anuncio.pdf 1 18/07/2011 12:34:01
C
M
Y
CM
MY
- Administradora de condomínios - Contabilidade empresarial - Assessoria contábil e administrativa - Gestão parcial de condomínios - Síndico Profissional
CY
CMY
K
Solicite uma proposta sem compromisso!
Fone/fax: (48) 3028-0144 www.cidadecontabilidade.com.br
COMUNICAÇÃO - Os murais de aviso são uma boa pedida para auxiliar na comunicação do síndico com os moradores. Os murais devem conter informações importantes para os condôminos e podem ser alimentados regularmente com novos conteúdos. As síndicas Sandra de Souza Goes do Edifício Florença, de Coqueiros e Gilda Hugo do Edifício Aquarius localizado no bairro Ingleses, em Florianópolis, Enviaram fotos do mural de seus condomínios. Além de avisos pertinentes à administração do prédio, as gestoras também fixam matérias e informações que retiram das páginas do Jornal dos Condomínios para apreciação dos moradores. As informações e conteúdo das edições do jornal podem ser acessadas também através da internet no portal www.condominiosc.com.br ou no facebook.com/jornaldoscondominios. Síndico bem informado administra melhor e com mais segurança.
juLho/2014
14
à gua / sistemas de tratamento / captação
ADMINISTRAĂ‡ĂƒO /CONTABILIDADE
!" # $%& ' ( ) " *" + , #$ , - # #" ! . " # $ %/" # $#$ 0 1 %&
1 !" " 2 " Lavação - Pintura - Restauração - Reformas Prediais
EMPREITEIRA
CURSOS E TREINAMENTOS
www.schnelempreiteira.com.br IMPERMEABILIZAĂ‡ĂƒO
Sistema para impermeabilização em laminado de PVC
ENGENHARIA / LAUDOS TÉCNICOS / PER�CIAS
segurança / sistemas eletrônicos / prevenção de acidentes
criciĂşmA
ENGENHARIA / REFORMAS / SERVIÇOS
O nosso compromisso Ê com a sua satisfação www.otimizacondominios.com
(48)
3045-5799
48 3433 0057 3437 2754 3433 3813 Rua Cel. Pedro Benedet, 190 Centro - Sala 312 - 3° Andar Ed. Catarina Gaidzinski - Criciúma - SC Novo Número:
4104 2318 Cel. (48) 8403 5303 Fixo (48)
www.baladi.com.br
baladi@baladi.com.br
VISTO RIA SUA O MOS BRA!
Retrofit de Fachadas Recuperaçþes estruturais Pinturas Prediais Impermeabilizaçþes Colocação de revestimentos cerâmicos
[48] 3 3 4 8 - 0 0 4 7 Recupere e valorize o seu imĂłvel com a especialista em Retrofit
ESPECIALIZADA EM CONDOMĂ?NIOS (48) 3346 4545 / (48) 9106 8446
PINTURAS PREDIAIS REFORMAS CONSTRUÇÕES
Administração de condomĂnios Assessoria direta ao sĂndico contapcondominio@engeplus.com.br (48) 3437-1431 | 9929-9601 R: Cel. Pedro Benedet, 190 | CJ. 17/21 TĂŠrreo | Centro CriciĂşma
Administradora de CondomĂnio consucriladm@gmail.com
48 3433.3494 3433.3801
TIJUCAS E REGIĂƒO
juLho/2014
15
ONDE ENCONTRAR ARQUITETURA/ JARDINAGEM
Studio Refosco – Revitalização de condomínios (48) 3371 3250 / 9152 8189 Narcisus Jardinagem e paisagismo (48) 3364 0922 / 9967 6338
ADMINISTRAÇÃO /CONTABILIDADE Correta Condomínios - (48) 3241 1223 www. corretacondominios.com.br Sensato Administradora (48) 3224 2585 www.sensato.com.br Brognoli Condomínios (48) 3029 6089 / www.brognoli.com.br/ condominios Pereira Jorge Contabilidade(48) 3225-1934 - www.pereirajorge. com.br PLAC Assessoria- (48) 3223-5492 – www.plac.srv.br Cidade Contabilidade – (48) 3028 0144 - www.ciddecontabilidade.com.br GTC Contabilidade – (48) 3223 5332 www.gtccontabilidade.com.br Grupo Suporte (48) 3222 7023 www.gruposuportesc.com.br Regecon (48) 3025 5255 www.regecon.com.br Ortecon Contabilidade (48) 30253560 www.ortecontabil.
com.br Meta Condomínios (48) 3028 4477 www.metacondominios.com.br Prime Gestão Condominial (48) 3039 0996 www.primegestãocondominial.com
COBRANÇAS CONDOMINIAIS
Adelante Cobranças - (48) 3222-5611 – www.adelantecobrancas.com.br Duplique - (48) 3222-3500 www. duplique.com.br Pontual Cobranças (48) 32246669- www.pontualcobranca.com.br
COBERTURAS
Toplake – Coberturas para vagas de garagem (48) 3346 1468 / 8441 9745
ELEVADORES
Elevadores OTIS – Modernização, remodelagem estética de cabinas (48) 3205 8200
ENGENHARIA / REFORMAS / SERVIÇOS
Pinturas O Pequeno - 30 Anos especializado na área de pinturas prediais (48) 3269 1400/9991 0613/8426 3496
IMPERMEABILIZAÇÃO
Improjel – Impermeabilizações e Mão de obra – (48) (48) 3241-0431 /
SEGURANÇA / SISTEMAS ELETRÔNICOS
INOVA - Sistemas de Segurança (48) 8469 7663 / 9940 5332 Grupo Vigsul – (48) 3952 4800 / 8482 2597 www.vigsul.com.br Koerich Segurança – (48) 3035 4949 – www.koerichsegurança. com.br LIGA Automação predial (48) 3047 4557 / 8842 0156
BALNEÁRIO CAMBORIÚ E ITAPEMA
Espindol a e Helfrich Serviços para condomínios - (47) 3366 3562 Agatha Restaurações (47) 3367 0656 www.agatharestauracoes.com Duplique Cobranças - Fone (47) 3361-5099 Elevacon Elevadores – (47) 3264 6363 / 9120 6322 Activa Contabilidade e Condomínios – (47) 3367 0333 – www.activa.cnt.br Eletro Coelho (470 3367 4570 www.eletrocoelho.com.br Zeus do Brasil (47) 3231 1111 www.zeusdobrasil.com.br CPK Pinturas (47) 32687754 / 9995 1561
Classi EMPREGO Antonio Roberto Baroncello - Porteiro (48) 9113 6671 / 3241 0230 LUIZ ANTONIO GONÇALVES (48) 84369865 GENILCE F. RODRIGUES (48) 3357 0907 / 91599765 THAINS G. FARIAS (48) 9950 9187 / 9987 3646
PAULO C. DA ROSA (48) 8458 4334 / 8483 0073 MARCOS DOS SANTOS (48) 8434 3039 LUCAS MATOS DE OLIVEIRA (48) 9821 6973 CLAYTON FERREIRA DOS SANTOS (48) 8414 7071 / 3244 8083
ANA MARIA DA CRUZ (48) 8483 4271 / 3365 7152 PAULO CESAR GONÇALVES (48) 9112 6556 / 9144 8553 JOÃO CARLOS GONÇALVES (48) 9141 9352 / 8456 4183 JULIANO CESAR DE ABREU (48) 8472 0951 RENILDA BROETO DE LIMA (48) 8463 5337
Empregados. Ter ou não ter?
informe comercial
Um dos pilares que motivam as pessoas a morar em condomínio é a segurança e conservação
Há uma clara divisão entre contratação direta e terceirização na gestão condominial. Infelizmente, estes colaboradores geralmente não atendem às expectativas dos moradores. Em regra geral não há qualificação, cronograma, fiscalização, planos de benefícios motivacionais entre outras qualidades que deveriam ser pré-requisito para o desempenho de qualquer função dentro do condomínio. Somando-se aos dissabores citados, encontramos uma série de patologias que hoje em dia estão intrínsecas à contratação de empregados, principalmente na modalidade direta (registro da carteira do profissional). São as principais: geração de passivo trabalhista de elevado valor já em curto prazo; vulnerabilidade de abordagem; manipulação
curta e compartilhe: facebook.com/jornaldoscondominios
3241-3966
e distorção de procedimentos de segurança por ação direta dos próprios moradores. Hoje em dia, em função de vários motivos, dos quais destacamos apenas alguns, contratação de empregados em condomínios tornou-se algo não eficiente quando isolado for. Acreditamos que o INVESTIMENTO EM TECNOLOGIAS DE SEGURANÇA e MÉTODOS DE FISCALIZAÇÃO PERANTE OS PRÓPRIOS CONDÔMINOS interessados seja o futuro não muito distante para os condomínios. Caso contrário, estaremos diante de elevados custos, futuros ou atuais, sem o efetivo retorno do investimento desprendido. Marco Aurelio Koerich Diretor Koerich Segurança
#SEGURANÇA
União para vencer as vulnerabilidades Especialista monta projeto com base na percepção do síndico e moradores
O
mercado oferece uma infinidade de equipamentos eletrônicos para proteger o condomínio, mas como saber o que o prédio precisa? A própria percepção dos moradores e a contribuição de um especialista em segurança organizacional é uma forma eficaz de elaborar um plano de segurança para o edifício. O conhecimento técnico do consultor e a exposição das necessidades de síndicos e condôminos trazem à tona as vulnerabilidades do ambiente e facilitam a escolha de soluções tecnológicas, sem esquecer-se dos cuidados com normas de procedimento e a possível necessidade de vigilância humana. De acordo com o consultor de segurança Izaías Otacílio da Rosa, desenvolver a segurança com foco na percepção dos decisores é uma tendência, pois cada condomínio tem suas particularidades. Não existe um modelo fechado. “É muito importante conversar com o síndico, conselho e até estabelecer uma assembleia para discutir como as pessoas percebem e aceitam a segurança”, recomenda. Com base no diferencial e histórico do prédio é que se prepara o plano de segurança e escolhe os equipamentos. No caso da proteção do perímetro, “se está numa área critica onde ocorre uma série de furtos e outros crimes, precisa de uma ação consistente, com sistemas ativos podendo usar cercas elétricas e sensores. Se o condomínio já sofreu algum evento, precisa até um sistema mais ostensivo nos pontos mais vulneráveis, como as concertinas (cerca em espiral) com cercas elétricas no meio”, ensina Otacílio da Rosa. “A minha recomendação é proteger o perímetro com muros de vidro ou grades, o acesso aos portões e a área de circulação. Porque a partir do momento que um bandido entrar na porta e render o primeiro morador, assalta o prédio inteiro”, alerta.
De portas fechadas
Mas não adianta cuidar do perímetro, se os locais de acesso ficam normalmente abertos. “Se a porta estiver aberta, por que o intruso vai pular o muro ou a grade?”, questiona o especialista em segurança. Segundo ele, para evitar esse tipo de situação, é preciso manter os portões fechados e ter um rígido controle de acesso. Nos portões eletrônicos das garagens um dos problemas é o tempo em que ficam abertos depois que os motoristas passam e acionam o fechamento automático. É um momento propício para uma
pessoa mal intencionada entrar no prédio. De acordo com o consultor, uma alternativa é o sistema de enclausuramento ou instalar um sensor a jato, que abre o portão em no máximo 15 segundos e, quando o veículo passa, fecha em seguida, pois tem um sensor de movimento. Na porta de entrada de pedestres, o mais seguro é o controle biométrico (através da digital). Mas uma opção mais barata é o sistema de senhas pelo teclado alfanumérico. Mas no caso do acesso, não basta tecnologia, as normas de procedimentos são essenciais. “É preciso deixar bem claro que o portão deve ficar fechado. Pode ser feito campanhas de conscientização e inserir no regimento interno penalização se houver imprudência ou negligência”, enfatiza Otacílio da Rosa.
Vigiar à distância
Uma proteção eficaz leva em conta três fundamentos: recursos humanos, normas de procedimento e equipamentos tecnológicos. Como nem todos os prédios têm poder de investimento para contratar vigilantes, o mercado oferece soluções para suprir essa necessidade. Entre eles os monitoramentos à distância, com sistemas de CFTV - Circuito Fechado de Televisão -, e alarmes que acionam a central em caso de algum evento anormal. No acesso de visitantes também pode ser utilizado monitoramente à distância. São instalados câmeras e sistema de comunicação. Da central da empresa, a recepcionista libera a entrada ou não. “Se partirmos do princípio que rendendo o vigilante o indivíduo entra no condomínio, é uma boa solução, pois a vigilância é permanente durante 24 horas, só que de outro local”, explica.
16
juLho/2014
#CALÇADAS
Espaço público, responsabilidade privada Disparidade de informações ainda confunde proprietários
A
Cesar Dias
pesar de se tratar de um espaço público municipal, a manutenção das calçadas, bem como as condições de acesso e mobilidade, é responsabilidade do morador que lhe serve de referência. E é aí que as dúvidas surgem: qual o padrão a ser seguido, qual o tipo de piso, quem fiscaliza, existe multa para o condomínio que não segue a lei e, principalmente, quem paga a conta? Em Florianópolis, desde dezembro de 2008, a Lei Municipal nº 7.801 estabelece normas gerais e critérios básicos para garantir a acessibilidade de portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida, de idosos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo, seguindo Leis Federais regulamentadas em 2004.
Padronização O objetivo da lei, na prática, é
apenas padronizar as rampas de acesso e o uso do piso tátil nas calçadas, que serve para alertar deficientes visuais sobre a presença de obstáculos no caminho de maneira simples e segura. “O primeiro local a receber o novo modelo de calçamento foi a Avenida Beira Mar, numa iniciativa do Ministério Público em parceria com a Prefeitura Municipal de Florianópolis, para servir como vitrine e incentivar o uso do piso tátil entre os moradores”, explica a engenheira Luiza Santos Medeiros do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF). Mas, até hoje, pouca coisa mudou e a cidade está repleta de calçadas irregulares, sem manutenção ou qualquer tipo de padronização. A fiscalização é responsabilidade do setor de obras da Secre-
EMPREITEIRA
Lavação - Pintura - Restauração Reformas Prediais Especializada em Condomínios (48)
3257.1919 9969.3919 9914.5666 www.schnelempreiteira.com.br
A Avenida Beira Mar foi uma das primeiras vias a receber calçadas com pisos táteis em Florianópolis taria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMDU), que tem poder de multar condomínios e proprietários que não sigam a lei. O valor depende da irregularidade. Na tentativa de dar mais clareza ao assunto, a Prefeitura de Florianópolis publicou em seu site um Manual de Acessibilidade produzido pelo IPUF, e dados sobre a Operação Cidade Linda, contendo informações sobre largura ideal das calçadas, local correto para instalação do piso tátil, inclinação de rampas de
A Itambé cuida bem do seu maior patrimônio. Fique tranquilo.
acesso e pintura em vagas para deficientes. Essas iniciativas, porém, são apenas sugestões. A própria prefeitura reconhece que falta muita informação inclusive por parte dos seus próprios funcionários e que a fiscalização também é insuficiente para atender todas as demandas da cidade. “É uma lei recente e que aos poucos vai ganhando forma. A questão da acessibilidade é um assunto que vem sendo debatido por vários setores da administração pública”, completa Luiza.
O Síndico que ligar para048 a Itambé, ganha uma7811 Análise Orçamentária Gratuita. 32232422 - 048 9256
048 3223 2422 | 7811 9256 SC 401 Nº 500 - Edifício Techno Tower - Bairro João Paulo - Florianópolis SC
anos
trabalhando com qualidade
Custos O custo para construção ou re-
forma de calçadas pode variar de acordo com os materiais utilizados. Em Florianópolis, o valor da mão de obra para reforma das calçadas varia entre R$ 30 e R$ 120 o metro quadrado, dependendo da preparação do terreno que for necessária. Como todas as obras e reformas de um condomínio, o custo da instalação do piso tátil deve ser aprovado em assembleia e a conta final é do condomínio.
Itambé Administradora de Condomínios
43 anos no mercado
www.portalitambe.com.br adalberto.luiz@itambe.net
COBRANÇA GARANTIDA DE CONDOMÍNIO ASSISTÊNCIA JURÍDICA QUALIFICADA RECEITA INTEGRAL ANTECIPADA
A certeza da receita para o planejamento da administração do seu condomínio. www.adelantecobrancas.com.br
48 3222-5611 - 9632-5958 - Rua Felipe Schimidt, 249 - Sl 1211 - Centro Comercial ARS - Fpolis - SC