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ANO 13 - N° 151 - JUNHO 2014 - Distribuição gratuita e dirigida a síndicos e administradoras de condomínios Informe mensal veiculado nas cidades de Balneårio Camboriú, Itapema, Criciúma e Grande Florianópolis

Destino do lixo tem prazo limite

De acordo com a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos restam menos de dois meses para encerrar o prazo para que todos os municípios deem a destinação correta ao lixo que produzem. A nova política prevê diversos mecanismos para que todos, incluindo os condomínios, se adÊquem à disposição final dos rejeitos de maneira ambientalmente correta. Saiba como o poder público e os condomínios de SC buscam soluçþes para se ajustar à lei.

Em SC

BalneĂĄrio CamboriĂş

Nova lei de prevenção a incêndios # Pågina 11

AlĂŠcio Pereira, zelador hĂĄ 19 anos e o conselheiro JosĂŠ Silvestre Cesconetto, do condomĂ­nio Henrique Bruggemann, em FlorianĂłpolis

Entupimentos

Pequenos objetos, grandes problemas # PĂĄgina 4

Reformas

Projeto renova visual de condomĂ­nio

# PĂĄginas 8 e 9

# PĂĄgina 7

GestĂŁo

Contratos seguros

Curso de qualificação para síndicos

# PĂĄgina 3

# PĂĄgina 16

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#EDITORIAL

Conhecimento

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esmo em tempos de Copa do Mundo e feriados a vida em condomínio segue e os desafios dos síndicos tambÊm. Um deles Ê o problema com prestadores de serviços não qualificados. Nesta edição confira algumas regras båsicas para a contratação de serviços e evite dores de cabeça com a elaboração de um bom contrato, garantia fundamental para os condomínios. Outro desafio dos gestores Ê quanto às boas pråticas para o uso dos ralos e vasos sanitårios das unidades, pois objetos descartados indevidamente nestes locais podem causar entupimentos das bombas submersas e provocar pre-

ĂŠ a base para uma boa gestĂŁo juĂ­zos desnecessĂĄrios aos condomĂ­nios. A menos de dois meses para encerrar o prazo para que todos os municĂ­pios dĂŞem destinação correta ao lixo que produzem, a nova PolĂ­tica Nacional de ResĂ­duos SĂłlidos (PNRS) prevĂŞ diversos mecanismos para que todos, incluindo os condomĂ­nios, se adĂŠquem Ă disposição final dos rejeitos de maneira ambientalmente correta. Saiba quais as soluçþes e dificuldades encontradas pelos condomĂ­nios para se adaptarem a legislação. Boa leitura! Ă‚ngela Dal Molin

Leitura Dinâmica Tudo o que Você Precisa Saber Sobre Condomínios Autor: Mårcio Rachkorsky Editora Saraiva Viver em condomínio requer muito bom senso, espírito de grupo e respeito ao próximo, alÊm de disciplina e pleno atendimento às normas e regras de convivência. Sem falar na responsabilidade de pagar a quota condominial em dia, para não onerar o vizinho. Entretanto, o morador de condomínio hå que estar preparado para enfrentar, debater e resolver questþes bastante complexas e delicadas, tais como barulho, vazamentos, instrumentos musicais, festas, cachorros, vagas de garagem, inadimplência, segurança, etc..

Expediente

O Governo Federal estĂĄ realizando grandes

OBRAS DE INFRAESTRUTURA EM TODO O BRASIL. E AQUI EM SANTA CATARINA, BEM PERTO DA GENTE. Duplicação de rodovias Todo o trecho catarinense da BR-101 foi concluído, e as BRs-470 e 280 tambÊm estão sendo duplicadas. Obras do Túnel do Formigão Com 530 metros de comprimento, o túnel vai melhorar o trânsito na BR-101. Ponte de Laguna Serå a segunda maior ponte estaiada do Brasil. Contorno de Chapecó Vai desafogar o tråfego pesado que antes atravessava a região central da cidade. Modernização de portos Mais qualidade e eficiência nos portos de Itajaí, São Francisco do Sul e Imbituba.

Obras assim abrem novos caminhos para que este seja, cada vez mais, um paĂ­s de oportunidades. Aqui em Santa Catarina. E no Brasil inteiro.

Jornal dos CondomĂ­nios Direção Geral: Ă‚ngela Dal Molin jornaldoscondominios@yahoo. com.br Coordenação editorial: Vânia Branco jornaldoscondominios@terra. com.br Textos FlorianĂłpolis: Graziella Itamaro, Cesar Dias Textos CriciĂşma: Soraya Falqueiro RevisĂŁo: Tony Rodrigues Assistente de Criação: Carlos Alberto de Souza Diagramação: Edson Egerland ImpressĂŁo: GRUPO RBS Redação: (48) 3028 1089 redacao@condominiosc.com.br Para anunciar: (48) 3207 6784

Tiragem Comprovada: 12.000 exemplares Circulação - Grande Florianópolis, Balneårio Camboriú, Itapema e Criciúma Entrega gratuita e dirigida Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião deste jornal.

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#SERVIÇOS

Contratos seguros

Respaldo jurídico ainda Ê o melhor caminho para evitar serviços mal executados

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Graziella Itamaro

inturas, consertos elĂŠtricos e hidrĂĄulicos sĂŁo alguns dos serviços que os gestores condominiais precisam contratar com frequĂŞncia para manter em dia a manutenção dos edifĂ­cios. PorĂŠm, para evitar dores de cabeça e prejuĂ­zos, alguns cuidados devem ser tomados pelos sĂ­ndicos antes da contratação de empresas e profissionais. O advogado Diogo Silva Kamers destaca que diariamente inĂşmeros serviços sĂŁo contratados pelos sĂ­ndicos, mas, em vĂĄrias oportunidades nĂŁo hĂĄ a preocupação com as exigĂŞncias legais e com as formalidades. “Constantemente acordos nĂŁo sĂŁo cumpridos, ou sĂŁo cumpridos parcialmente, e a inexistĂŞncia de instrumento formalizado poderĂĄ causar problemas e prejuĂ­zos Ă s partes. Por isso, vale lembrar, que um contrato formalizado poderĂĄ ser essencial para uma eventual ação judicialâ€?, recomenda.

OFåbio brigaçþes Lehmkuhl Costa, em-

presĂĄrio na ĂĄrea de gestĂŁo de

condomĂ­nios, tambĂŠm concorda que elaborar um bom contrato de prestação de serviços ĂŠ uma garantia fundamental para os condomĂ­nios. “O contrato irĂĄ materializar os direitos e obrigaçþes das partes, protegendo os contratantesâ€?, diz. De acordo com ele, como precaução, antes da realização da obra ou do serviço, recomenda-se que o sĂ­ndico levante a situação das empresas, checando a existĂŞncia de eventuais restriçþes de crĂŠdito e açþes judiciais, civis e trabalhistas, alĂŠm de eventuais açþes de indenização que possam existir em nome da empresa contratada. “Importante, ainda, apĂłs a seleção das empresas, solicitar o orçamento e o detalhamento da obra ou da prestação do serviço, e, principalmente, nĂŁo cair na tentação de fechar com preços muito baixos, ou de o preço ser o Ăşnico critĂŠrio de escolha, pois ĂŠ importante checar as referĂŞncias da empresa e do produto solicitadoâ€?, explica.

Dicas

FĂĄbio Lehmkuhl Costa Acostumado a lidar com os trâmites jurĂ­dicos de condomĂ­nios, o advogado RogĂŠrio Manoel Pedro, de FlorianĂłpolis, recomenda que os contratos tenham os serviços minuciosamente detalhados. “Por exemplo, em se tratando de pintura, deve haver a indicação das ĂĄreas que receberĂŁo as pinturas, as fases pre-

Confira algumas regras bĂĄsicas para formalizar um contrato: • Vincular a forma de pagamento Ă realização do serviço, se o serviço for pequeno, estipular o pagamento apĂłs a entrega e sem sinal • Estipular: quantos e quais funcionĂĄrios da empresa contratada serĂŁo alocados para sua realização; prazo de conclusĂŁo; e multa por dia de atraso • Especificar as condiçþes de pagamento, o preço para cada produto fornecido e a mĂŁo de obra • Estipular o prazo e as condiçþes da garantia dos serviços e produtos envolvidos • Fazer novo contrato se alguma condição mudar: algumas empresas anunciam um preço para o orçamento obter a aprovação em assembleia, e depois aumentam o valor, alegando que determinado item nĂŁo havia sido previsto • Dependendo da periculosidade do serviço, ĂŠ aconselhĂĄvel fazer um seguro contra acidentes ou de vida dos funcionĂĄrios • Aferir em contrato que os funcionĂĄrios sejam devidamente registrados, pois hĂĄ riscos de reclamaçþes trabalhistas, citando o condomĂ­nio como corresponsĂĄvel.

paratĂłrias, os materiais e marcas a serem utilizadosâ€?, destaca. De acordo com o advogado, deve constar no documento se a empresa vai fornecer a mĂŁo de obra e os materiais. Se o condomĂ­nio fornecer os materiais deve haver um protocolo de entrega ao contratado. AlĂŠm disso, deve-se prever o tempo de execução da obra, a tolerância de atraso e as penalidades pelo nĂŁo

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cumprimento no prazo determinado. E, por fim, o pagamento total dever ser feito somente apĂłs o cumprimento integral da prestação de serviços. “O ideal ĂŠ que todo o contrato seja analisado por um advogado, que vai verificar as clĂĄusulas e sugerir inclusĂľes, modificaçþes ou exclusĂľes, de modo a dar segurança ao serviço contratadoâ€?, pondera RogĂŠrio.


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#ENTUPIMENTOS

Pequenos objetos, grandes problemas Objetos descartados no vaso sanitĂĄrio causam entupimentos das bombas submersas

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Cesar Dias

les são tão minúsculos que sequer imaginamos que poderão causar problemas. Mas, pequenas coisas como fios de cabelo, absorventes e preservativos, entre outros, que são jogados no vaso sanitårio são os maiores causadores de entupimentos nas bombas submersas dos condomínios e o problema que causam podem ser bem maiores. Todo material descartado no bacio segue por uma tubulação atÊ um poço coletor onde ficam as bombas submersas responsåveis por encaminhar o produto recolhido atÊ a rede de tratamento. O problema surge quando objetos estra-

nhos jogados no vaso acabam se acumulando nessas bombas causando entupimentos, vazamentos e infiltraçþes. Foi isso o que aconteceu no condomĂ­nio Recanto do RibeirĂŁo, no Sul da Ilha de Santa Catarina. “Dejetos dos apartamentos emperraram uma das bombas da nossa estação de tratamento de esgoto, retiramos muitos fios de cabelo, pedaços de pano entre outros materiais inadequados. Depois do ocorrido, enviamos um comunicado com fotos documentando todos os problemas encontrados e sugestĂľes de boas prĂĄticas para o uso dos ralos e vasos sanitĂĄriosâ€?, declara Roberta de Oliveira, sĂ­ndica do condomĂ­nio com 90 unidades e cerca de 180 moradores.

Em boa parte dos casos, quando as bombas entopem, causam um curto-circuito que queima a parte elĂŠtrica do equipamento e tambĂŠm podem ocasionar danos em outros componentes do mecanismo como rolamentos, selo mecânico, eixos e borrachas de vedação, e isso pode tornar o conserto inviĂĄvel ou tĂŁo caro que ĂŠ mais vantajoso substituir as bombas do condomĂ­nio, causando mais prejuĂ­zos para sĂ­ndicos e moradores. Durante o conserto de bombas danificadas, o uso de vasos sanitĂĄrios e ralos nĂŁo ĂŠ interrompido, mas pode causar uma sobrecarga nos reservatĂłrios uma vez que os dejetos nĂŁo sĂŁo mais encaminhados ao seu destino correto, causando mau cheiro e aumentando os No CondomĂ­nio Recanto do RibeirĂŁo, a bomba submersa precisou de transtornos a todos os envolvidos. conserto â€œĂ‰ um problema muito comum em hotĂŠis e pousadas, mas que “Algumas vezes o problema na cobertura da garantia oferecitambĂŠm acontece bastante em tambĂŠm surge por uma questĂŁo daâ€?, completa. prĂŠdios residenciais e comerciais cultural de nĂŁo dar a devida imporNovos modelos de bombas exismuitas vezes por desatenção ou tância ao descarte dos dejetos pelo tentes no mercado jĂĄ estĂŁo sendo acidente. Absorventes, preservati- raciocĂ­nio de que o vaso sanitĂĄrio ĂŠ fabricados com facas trituradoras vos e embalagens plĂĄsticas sĂŁo os o destino final para qualquer tipo para justamente evitar a ocorrĂŞnobjetos mais comuns que encon- de material. A falta de atenção ao cia desses problemas, mas se o intramos, mas jĂĄ recolhemos atĂŠ fral- manual de instruçþes tambĂŠm po- vestimento no equipamento for das e panos de pratoâ€?, diz Marcelo de agravar a situação uma vez que empecilho para sua utilização por Mazur, tĂŠcnico de empresa ligada a maioria dos fabricantes nĂŁo in- parte de sĂ­ndicos, a educação ainao setor de bombas. clui o mau uso dos equipamentos da ĂŠ a melhor solução.

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faça CErTO

DivĂłrcios podem

gerar inadimplĂŞncia

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nfelizmente, a cena ĂŠ comum nos condomĂ­nios: o casal se separa, de maneira nĂŁo muito amigĂĄvel, transferindo a partilha de bens para decisĂŁo judicial. A esposa e os filhos continuam morando no apartamento e o marido procura outra moradia. A responsabilidade de pagamento da taxa condominial vira jogo de empurra-empurra: a moradora diz que o responsĂĄvel pelo pagamento ĂŠ o marido e ele contesta, justificando que ela estĂĄ residindo no imĂłvel, entĂŁo ela deverĂĄ pagar. E agora? Esse ĂŠ um caso frequente nos Tribunais brasileiros e o advogado Alberto LuĂ­s Calgaro, especialista na ĂĄrea de condomĂ­nios, tem a resposta legal para o problema: “a taxa de condomĂ­nio, juridicamente, ĂŠ uma obrigação que a pessoa assume automaticamente ao se tornar proprietĂĄria do imĂłvel em condomĂ­nio. Por isso a taxa ĂŠ sempre cobrada, mesmo que o imĂłvel esteja desocupadoâ€?. Ele esclarece que, independente de quem permaneça residindo no local, o proprietĂĄrio legal ĂŠ sempre o responsĂĄvel pe-

vel continuar sendo dos dois�, informa Calgaro.

Em casos litigiosos – quando nĂŁo hĂĄ acordo amigĂĄvel – nĂŁo ĂŠ raro que a obrigação do pagamento da taxa de condomĂ­nio seja uma das questĂľes discutidas entre os cĂ´njuges no processo de divĂłrcio, perĂ­odo no qual o condomĂ­nio acaba sendo prejudicado com a inadimplĂŞncia. lo pagamento da taxa. Quando o imĂłvel pertence ao casal, a obrigação pela quitação da dĂ­vida do condomĂ­nio ĂŠ de ambos. Nesses casos, o co-proprietĂĄrio de imĂłvel sĂł deixa de ser obrigado a pagar a taxa do condomĂ­nio quando termina a partilha de bens no processo de divĂłrcio, que deverĂĄ ser registrada no documento imobiliĂĄrio. “Nem mesmo um acordo celebrado entre os cĂ´njuges na ação de divĂłrcio, estabelecendo que um deles farĂĄ o pagamento da taxa de condomĂ­nio, pode alterar a obrigação de pagamento de ambos, se a propriedade do imĂł-

Recomendação

ao condomínio Nesses casos, o advogado Alberto Calgaro esclarece que o condomínio não precisa aguardar a solução do divórcio dos condôminos. Deve-se buscar uma certidão no cartório de registro de imóveis para verificar quem Ê(são) o(s) proprietårio(s) do apartamento, devendo-se propor ação contra aquele(s) que figurar(em) como proprietårio(s) do imóvel naquele momento, e não apenas contra aquele que nele estiver residindo.

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condomínio & cia Paisagismo, Arquitetura, Iluminação, Tecnologia, Acessibilidade, Sustentabilidade, Arte e Decoração para edifícios

#PAISAGISMO

O valor das áreas verdes Qualidade de vida e integração são as maiores vantagens

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Cesar Dias

oi-se o tempo em que substituir áreas com grama por calçadas e pisos era sinônimo de praticidade. Nos dias de hoje, o contato com a natureza está diretamente ligado à qualidade de vida e os condomínios estão cada vez mais antenados nas vantagens de se investir no paisagismo e na manutenção de áreas verdes. Mas, a questão não se refere apenas ao plantio de algumas espécies com fins unicamente decorativos. O paisagismo também tem benefícios ambientais e purificadores e contribui para o bem-estar dos moradores, proporcionando ambientes mais agradáveis com espaços de convivência para os adultos, jovens, crianças e idosos, aproveitando de maneira eficiente as áreas comuns nos condomínios. “Hoje valorizamos muito as poucas horas de lazer e ter um jardim é um privilégio, seja em casa, no condomínio ou no local de trabalho. Sentar na grama e tomar sol são atitudes simples que só trazem qualidade de vida às pessoas”, diz a paisagista Geórgia Botelho.

Mas, existem diferenças importantes na elaboração de jardins residenciais e de condomínios que devem ser observadas. Nas residências, geralmente se trabalha sobre o terreno natural, e nos condomínios, principalmente os verticais, o projeto é desenvolvido sobre lajes que geralmente servem de cobertura para as garagens e subsolos, necessitando de cuidados especiais, como a impermeabilização de lajes, e, nesses casos, sempre com a consultoria de empresa especializada. Além disso, também é bom tomar cuidado quanto às espécies escolhidas para a composição dos jardins, principalmente com relação ao porte, uma vez que os espaços são pequenos; quanto às raízes, para que a impermeabilização não sofra danos; e quanto à insolação, que é importante para o desenvolvimento das espécies. Outro diferencial dos condomínios é lidar com as necessidades e opiniões de várias pessoas, pois chegar num acordo nem sempre é tarefa fácil. O assunto deve ser abordado em assembleia e as intervenções paisagísticas devem contemplar e beneficiar a maioria dos moradores.

Custos e

manutenção

Como em qualquer setor da construção civil há o luxo e há o simples. Jardins de luxo tendem a ter custos altos variando conforme o profissional e os materiais escolhidos para execução da obra. Mas, é possível criar belos jardins por custos acessíveis, com diversas espécies locais, objetos e adornos da região. “Os jardins que mais se destacam são os mais simples e heterogêneos. Cabe ao profissional adequar o custo ao gosto do cliente, sem abrir mão da qualidade e bom gosto. A riqueza está nos detalhes”, completa Geórgia. Também, é bom lembrar que plantas são elementos vivos, exigem adubações e cuidados periódicos, além de reposições anuais ou semestrais. Um jardim bem executado com profissionais de qualidade tende a ficar mais bonito quanto mais envelhece e não requer grandes esforços ou grandes custos de manutenção, tornando seus benefícios maiores que seus investimentos.

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Do Projeto à Manutenção Tudo para Jardins!

Geórgia Botelho - Paisagista

As áreas verdes proporcionam ambientes de convivência agradáveis para os moradores


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O portal do sĂ­ndico catarinense na internet: www.condominiosc.com.br

#REFORMAS

O desafio de mudar

Projeto renova visual de condomínio ampliando segurança e valorizando imóveis.

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Graziella Itamaro

eformas podem trazer resultados surpreendentes para edificaçþes antigas, porĂŠm nem sempre sĂŁo uma tarefa simples para os envolvidos. Convencer moradores, contratar fornecedores confiĂĄveis, encarar todo o processo de mudanças e adaptaçþes podem ser tarefas mais complexas do que se imagina. ConstruĂ­do na dĂŠcada de 1970, o EdifĂ­cio Adolfo Zigelli, no Centro de FlorianĂłpolis, estava com a estrutura precĂĄria, envelhecida, e um visual pouco agradĂĄvel. Com unidades residenciais e comerciais, o prĂŠdio conta com uma galeria de entrada por onde circulam diariamente inĂşmeras pessoas. AlĂŠm de problemas de infiltração, pintura desgastada, design e equipamentos ultrapassados, que deixavam a galeria do prĂŠdio com aspecto sujo e abandonado, o local servia atĂŠ de abrigo para moradores de rua, oferecendo diversos riscos para os condĂ´minos. SĂ­ndica do condomĂ­nio, Maria Aparecida dos Santos viu-se diante de um dilema quando assumiu o posto. “Ou eu assumia a situação para mudar ou ia embora daliâ€?, declara a sĂ­ndica. A situação levou-a a buscar ajuda profissional para renovar estruturas e com isso mudar o status do condomĂ­nio. Inexperiente na função, Maria Aparecida veio determinada a mudar o cenĂĄrio problemĂĄtico em que se encontrava o edifĂ­cio. “NĂŁo dava mais para aguentar a falta de segurança e a estrutura precĂĄria e alguns duvidaram que eu fosse conseguir, mas mostrei que com atitudes positivas ĂŠ possĂ­vel mudar sim. Primeiro mudamos o visual e aos poucos fomos mudando todo o ambienteâ€?, relata Cida, como ĂŠ conhecida a gestora. Segundo a sĂ­ndica, alguns condĂ´minos, desacreditados, estavam inclusive se desfazendo de suas unidades. Mas, convicta e com o argumento de que investindo no condomĂ­nio estariam investindo tambĂŠm em seus patrimĂ´nios, Maria Aparecida convenceu os proprietĂĄrios de que era possĂ­vel mudar o ambiente e valorizar os imĂłveis. “Estava tĂŁo ruim a situação que nĂŁo foi difĂ­cil mostrar que era importante investir. Hoje podemos comemorar. NĂŁo temos salas para alugar nem vender. Todas as unidades estĂŁo ocupadasâ€?, comemora a sĂ­ndica. A falta de informaçþes nĂŁo foi empecilho para Cida, que fez cur-

Luiz Vieira de Arruda, morador hå 30 anos do edifício, síndica Maria Aparecida dos Santos, Arquiteta Glaci Refosco e Ewerton Vieira, ex síndico do prÊdio na inauguração da Galeria Adolfo Ziguelli Edifício Adolfo Ziguelli antes e depois da reforma

sos de qualificação em administração de condomĂ­nios, aprendeu e aplicou na prĂĄtica os conhecimentos adquiridos. “Aprendi que temos que estar sempre inovando, pois se tomarmos atitudes que dĂŁo resultado e mostrarmos que dĂĄ certo, as pessoas acreditarĂŁo na genteâ€?, declara. Finalizada, a Galeria do EdifĂ­cio foi reinaugurada e o prĂŠdio jĂĄ tem projeto para uma nova revitalização externa em breve.

Parceria Na avaliação de Maria Apare-

cida, para o sucesso do trabalho a parceria com a arquiteta respon-

sĂĄvel pelo projeto foi fundamental. O bom entrosamento entre a profissional e a sĂ­ndica foi um grande facilitador. Com o respaldo foi possĂ­vel unir forças para que os problemas que surgissem durante o processo de obra fossem minimizados ou resolvidos da melhor forma para garantir a continuidade dos serviços sem interrupçþes. “Participei ativamente de todo o processo, desde o projeto atĂŠ o acompanhamento e gerenciamento de execução, sempre em conjunto com a sĂ­ndica e a comissĂŁo de obras instituĂ­da por mais trĂŞs condĂ´minos. Começamos a reforma da galeria a pedido da sĂ­ndica em virtude de problemas

de segurança no local. A prioridade seria instalar catracas eletrĂ´nicas e trabalhar o hall de entrada, mas com o decorrer das reuniĂľes foi definida uma reforma mais ampla da galeria desde os acessos que estavam bem degradados atĂŠ a ĂĄrea internaâ€?, explica a arquiteta Glaci Refosco. Segundo Glaci, com novo layout e a mudança nos revestimentos, na parte elĂŠtrica e na de telefonia a galeria passou do status negativo para um local agradĂĄvel e bem frequentado. “Os problemas de

segurança foram minimizados e hoje a galeria ĂŠ uma referĂŞncia do que se pode fazer em termos de valorização de imĂłveis. Foi uma ação de grande porte que trouxe resultados nobres e hoje podemos dizer que edifĂ­cios antigos quando passam por um retrofit em suas instalaçþes agregam valor sob vĂĄrios aspectos, como econĂ´mico, arquitetĂ´nico e principalmente social, pois o benefĂ­cio com que as pessoas que ocupam o local passam a usufruir ĂŠ muito grandeâ€?, conclui a especialista.

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#ESPECIAL / SUSTENTABILIDADE

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A dois meses do prazo para adaptaçþes, condomínios de SC buscam soluçþes para

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Graziella Itamaro

e acordo com a Lei da PolĂ­tica Nacional de ResĂ­duos SĂłlidos restam menos dois meses para encerrar o prazo para que todos os municĂ­pios deem a destinação correta ao lixo que produzem. Isso significa que os lixĂľes devem ser eliminados, os rejeitos destinados aos aterros sanitĂĄrios, a coleta seletiva instituĂ­da e os resĂ­duos orgânicos tratados. Decorrente da Lei nÂş 12.305, de 2 de agosto de 2010, a nova PolĂ­tica Nacional de ResĂ­duos SĂłlidos (PNRS) prevĂŞ diversos mecanismos para que todos, incluindo os condomĂ­nios, se adĂŠquem Ă disposição final dos rejeitos de maneira ambientalmente correta. Desta forma, apĂłs julho de 2014 sĂł poderĂŁo ser enviados para os aterros sanitĂĄrios os ‘rejeitos’, ou seja, somente os resĂ­duos sĂłlidos que nĂŁo possam ser reciclados ou reaproveitados de alguma forma. Mas, a poucos dias do prazo limite, ainda existem lacunas entre o que estĂĄ definido e a realidade dos serviços prestados. Para o engenheiro ambiental Gustavo Mesones Carmona as propostas da PNRS sĂŁo uns dos melhores instrumentos da PolĂ­tica Nacional de Meio Ambiente para alcançar o desenvolvimento sustentĂĄvel, mas demandam a aplicação de recursos econĂ´micos, a utilização de recursos naturais e a urgĂŞncia na execução.

Prazos Segundo AntĂ´nio Marius Zucca-

Antônio Marius Zuccarelli Bagnati, diretor de operaçþes da Comcap

EliĂŠser de Oliveira Lima, conselheiro do Residencial Villa Vernazza, no bairro Saco Grande, em FlorianĂłpolis relli Bagnati, diretor de operaçþes da Companhia de Melhoramentos da Capital (COMCAP), o prazo foi estabelecido para que nĂŁo existam mais lixĂľes no paĂ­s. PorĂŠm, ocorre que os prazos foram extremamente ambiciosos e nenhum municĂ­pio brasileiro hoje consegue atendĂŞlos. “Santa Catarina ĂŠ um exemplo para o Brasil, porque hoje ĂŠ o Ăşnico Estado que estĂĄ livre de lixĂľes, em função de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que foi elaborado, discutido e aprovado entre o Estado e os municĂ­piosâ€?, destaca o diretor. Bagnati lembra que hĂĄ uma sĂŠrie de iniciativas, como a de SĂŁo Paulo, que estĂĄ implantando usinas de processamento de resĂ­du-

os secos. “Em FlorianĂłpolis temos avançado bastante, com apoio dado Ă s cooperativas de catadores. Para isso, temos tido recursos financeiros da Fundação Nacional de SaĂşde (Funasa) para reformas e ampliaçþes de dois dos galpĂľes, um localizado no Itacorubi, outro na comunidade Chico Mendes. Isso tem possibilitado o aumento na capacidade de processar os reciclĂĄveis secos, que sĂŁo doados pelo municĂ­pio, nesses galpĂľesâ€?, explica. De acordo com o diretor, com recursos do PAC a prefeitura tambĂŠm implantou um novo galpĂŁo no Alto da Caieira, na ĂĄrea central da cidade, que vem contribuindo para que se possa processar

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melhor todo o material recebido na coleta seletiva. A verdade, entretanto, ĂŠ que para alcançar o Ă­ndice de 84% de desvio do aterro sanitĂĄrio dos resĂ­duos que sĂŁo compostos - a metade de matĂŠria orgânica e a outra por reciclĂĄveis secos, plĂĄstico, papel, papelĂŁo -, ĂŠ necessĂĄrio ter um sistema diferenciado de coleta. “A nossa coleta, da forma que ĂŠ feita hoje com os caminhĂľes-baĂşs, tem um elevado custo e ĂŠ impraticĂĄvel atingirmos essas quantidades de materiais reciclĂĄveis sĂł com esse sistema. Por isso, precisaremos implantar um sistema com contĂŞineres que jĂĄ estĂĄ sendo planejado pela Comcap. Tanto para os resĂ­duos secos como para os orgânicos, os Ăşmi-

dosâ€?, esclarece Bagnati. Ele ressalta que para o caso dos orgânicos a questĂŁo ĂŠ um pouco mais complicada, pois para que esse resĂ­duo possa ser processado e transformado em adubo atravĂŠs da compostagem ĂŠ necessĂĄrio que seja separado adequadamente na origem, ou seja, na residĂŞncia de cada um. “Os resĂ­duos orgânicos nĂŁo podem ter comprometimento com nada, como metais pesados ou resĂ­duos sanitĂĄrios. Deve ser somente o resto de matĂŠria orgânica que sai da cozinha. Dessa forma, teremos a separação na origem e depois uma coleta diferenciada para que possa ser processado numa unidade de tratamento de resĂ­duos orgânicos e transformado em composto orgânico. Pode haver ainda o aproveitamento dos gases produzidos durante o processamento - o biogĂĄsque pode ser aproveitado tanto na


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prazo limite

a mudar forma de descarte dos resíduos.

geração de energia ou em finalidades como geração de calor, de frio, movimentação de veículos e assim por diante”, detalha o diretor. Segundo Bagnati, para que isso aconteça há necessidade de investimento em usinas específicas. “Hoje a Comcap já discute com a Fundação Certi, o Sapiens Parque e o Governo do Estado a respeito da implantação de uma unidade no Norte da Ilha com capacidade de até 50 toneladas por dia de matéria orgânica. Caso isso ocorra, Florianópolis poderá ter a primeira usina instalada no país, com financiamentos que já estão sendo encaminhados com o Banco Kreditanstalt für Wiederaufbau, da Alemanha, e que seriam tomados José Silvestre Cesconetto, conselheiro do condomínio Henrique pelo Governo do Estado”, informa Bruggemann, em Florianópolis o dirigente. e temporada de verão, quando o ditava-se que a prefeitura fosse número de visitantes aumenta, há determinar de imediato a coleta uma enorme dificuldade de arma- seletiva e que a Comcap passaria zenar todo o resíduo gerado, pois a recolher separadamente os resíos espaços disponíveis são limita- duos, não compactando mais o liConselheiro do Residencial dos. “Se houvessem mais coletas xo, como vinha fazendo. Mas, infeVilla Vernazza, no bairro Saco durante a semana, certamente se- lizmente, o caminhão chegava com Grande, em Florianópolis, Eliéser ria melhor tanto para o condomí- o compactador, e o lixo era jogado de Oliveira Lima acredita que os nio quanto para a Comcap”, expli- todo misturado e a seletividade já condôminos estão se conscienti- ca Eliéser. era. “Esta realidade desestimulava zando cada vez mais e cooperanos moradores para a prática”, relado para destinar os resíduos recita Cesconetto. clados para o devido local. “InfelizNeste ano, o condomínio foi mente não temos nenhum auxílio Integrante do Conselho Consul- informado que os resíduos secos do poder público, nem palestras tivo e Fiscal do condomínio Resi- (metais, papéis, papelões, plásticos de conscientização ambiental ou dencial Henrique Bruggemann, em e vidros) deveriam ser acondiciodistribuição de folders educativos. Florianópolis, José Silvestre Cesco- nados em sacos azuis e recolhidos Há muito que ser feito ainda em netto conta que quando o Gover- em dias diferentes. “Nosso zelador relação aos órgãos públicos, mas no Federal, pela Lei nº 11.445, de providencia o acondicionamento já estamos dando os primeiros janeiro de 2007, fixou normas so- nos sacos e transfere os contêinepassos”, analisa. bre Saneamento Básico, onde já se res para frente do prédio nesses Segundo Eliéser, o condomí- previa a coleta seletiva, iniciou-se dias”, explica o conselheiro. nio faz a coleta seletiva de todo a conscientização dos moradores Para facilitar e melhorar essas resíduo. “Disponibilizamos con- do condomínio para a separação atividades, o condomínio também têineres para os reciclados secos, dos resíduos. “Compramos con- aprovou em assembleia a construrejeitos, pilhas e baterias e vidros. tentores para a colocação separa- ção de depósito dos contentores Os funcionários recolhem, selecio- da de materiais orgânicos, vidros, próximos da rua com local próprio nam separando alumínio, papelão, papéis e papelão, metais, plásticos para maior higiene e manuseio. garrafas pet e direcionam todas as e um galão próprio para o óleo de Segundo Cesconetto, o condomíquintas-feiras para a coleta seleti- cozinha”, conta Cesconetto. nio também já descarregou, por va da COMCAP, que infelizmente De acordo com o conselheiro duas vezes, o galão de óleo de cosó passa na rua uma vez por se- que também já foi síndico do con- zinha, por intermédio de outras mana”, relata. domínio, com a regulamentação empresas, pois o poder público Porém, de acordo com o con- da lei que instituiu a Política Na- ainda não disponibiliza a coleta selheiro, em datas comemorativas cional de Resíduos Sólidos acre- desse material.

Uma coleta

por semana

Seleção

Participação da sociedade

Marius Bagnati esclarece que apesar de todos os esforços somente 6,5% do resíduo produzido é aproveitado por meio da coleta seletiva dos materiais secos. “Aparentemente é um índice baixo, mas é um dos melhores do Brasil hoje. Uma das coisas importantes é que hoje o município de Florianópolis já contratou o seu plano de coleta seletiva. Já está sendo elaborado e no período de um ano, que é o prazo de execução desse trabalho, deveremos ter a caracterização dos resíduos, o potencial de reaproveitamento dos materiais secos contidos e uma sinalização de qual seria a melhor rota tecnoló-

Óleo de cozinha Marco Aurélio Mattos é síndico

do Residencial Santiago, em Barreiros, São José, e também relata que o condomínio realiza a separação do lixo orgânico e reciclável. “Todos os moradores cooperam e utilizam os contêineres corretos para descarte do lixo. Porém, não foi oferecida nenhuma estrutura do Governo para adequação à lei. A infraestrutura foi providenciada pela construtora, que disponibilizou uma lixeira interna e uma externa, possibilitando o armazenamento até o dia de coleta”, relata o síndico. De acordo com Marco Aurélio, a coleta seletiva em Barreiros é realizada pela prefeitura todas as sextas-feiras no período da manhã. “O único problema que tivemos foi em relação ao descarte do óleo de cozinha. Tínhamos uma empresa que disponibilizava um recipiente e realizava a coleta, porém foi

gica para o aproveitamento desses resíduos”, descreve. Para os condomínios e cidadãos que adotam as novas normas, o engenheiro recomenda que não percam o ânimo, pois com certeza já estão tendo uma excelente atitude. “Procurem saber sobre todos os resíduos que são gerados e os separem. Conhecer e separá-los é o primeiro passo dessa batalha. Os resíduos sólidos, sem uma gestão adequada e sem a participação da sociedade, são problemas graves para todos e devem ser combatidos. Não adianta culpar o Governo se a população não participa desta empreitada”, conclui o diretor. substituída por outra que não fornece os galões. Mas, o condomínio adquiriu vasilhames para coleta de óleo e, quando necessário, acionamos outra empresa”, explica. No edifício Colina de São Francisco, no bairro Jurerê, em Florianópolis, o Condomínio disponibiliza lixeiras duplas, para separar o lixo seco e o molhado, nos andares de todos os apartamentos. “Isso facilita o manuseio do lixo para os moradores, mas infelizmente nem todos fazem a separação”, relata a síndica Kátia Alcântara. De acordo com a gestora, no bairro, que está localizado no Norte da Ilha, existe a coleta semanal, para retirada do lixo reciclável. “Temos as lixeiras para manter o lixo que será recolhido, porém, quando a coleta especial não passa, há um pouco de transtorno e temos que contatar um senhor que faz coleta e recicla também”, explica.


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radar

Notícias do mercado condominial • Economia • Empresas • Cidades

Cidade Madura

Fotos: Divulgação

CondomĂ­nio

Os primeiros moradores do Condomínio Residencial Cidade Madura, localizado em João Pessoa, (PB) começam a chegar às residências recÊm-construídas e entregues pelo Governo do Estado. Ao todo, 40 famílias vão morar no condomínio exclusivo para idosos. A obra foi realizada pela Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (SEDH), cujo projeto Ê inÊdito no País. No condomínio Cidade Madura foram construídas 40 unidades habitacionais (com årea de 54m² cada) totalmente adaptadas às necessidades das pessoas idosas. O local ainda possui guarita de vigilância, uma praça, pista de caminhada, sala de atendimento mÊdico, centro de vivência e uma horta comunitåria. O espaço Ê urbanizado dentro das normas de acessibilidade. Os moradores devem ser idosos e não podem modificar, emprestar, locar ou ceder os imóveis. Eles podem morar tanto sozinhos como com seus cônjuges. Eles pagarão apenas as despesas referentes à utilização do imóvel, que Ê de propriedade do Estado. A concessão só serå reincidida caso o idoso manifeste interesse ou quando hå perda de autonomia ou falecimento. Nesse caso, o imóvel Ê cedido para outro idoso.

O MinistÊrio da Saúde anunciou novas regras de combate ao fumo, que incluem o fim da propaganda de cigarros, a extinção dos fumódromos em ambientes coletivos e a ampliação de mensagens de alerta em maços de cigarro vendidos no país. O consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos ligados ao fumo estå proibido em locais de uso coletivo públicos e privados. Isso inclui hall e corredores de condomínios, restaurantes e clubes, não importa se o ambiente seja apenas parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo. Em bares e restaurantes, o fumo só serå permitido caso haja ambientes totalmente livres, como mesas na calçada. O consumo continuarå livre em vias públicas, residências e åreas ao ar livre. O decreto entrarå em vigor em dezembro deste ano.

É proibido

fumar

Segurança em piscinas

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que obriga proprietårios a adotar uma sÊrie de medidas de segurança para prevenir acidentes em piscinas. A proposta, em tramitação desde 2007, ganhou força após a morte, no início deste ano, de uma criança de 7 anos, que se afogou após ter o braço sugado pelo ralo de uma piscina, em Caldas Novas (GO). O projeto agora segue para anålise do Senado. Se aprovada, todas as piscinas no território nacional deverão ter tampas especiais que cubram o ralo de modo a evitar que se forme um turbilhão de ågua que puxe os cabelos, membros do corpo ou objetos como roupas e acessórios. Para as piscinas coletivas e privativas, deverå haver contratação de profissional salva-vidas credenciado e apto a realizar salvamentos, incluindo resgate da vítima, primeiros socorros e respiração artificial. Piscinas localizadas em edifícios ou condomínios ficam dispensadas dessa obrigação.

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REGIĂƒO NORTE:

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B alneĂĄ rio C ambori Ăş

#SEGURANÇA

O portal do sĂ­ndico catarinense na internet: www.condominiosc.com.br

Nova lei de prevenção a incêndios Lei em SC permitirå que bombeiros apliquem penas administrativas, inclusive em condomínios

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Graziella Itamaro

om fogo nĂŁo se brinca e a melhor forma de se prevenir incĂŞndios continua sendo seguir as normas. Para ampliar a segurança de todos, entra em vigor no prĂłximo dia 2 de julho uma nova legislação, que regulamenta o poder de polĂ­cia do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), e todos os condomĂ­nios deverĂŁo ter a situação regularizada junto ao ĂłrgĂŁo. Intitulada “Lei de Segurança Contra IncĂŞndio e Pânicoâ€?, a Lei nÂş 16.157/2013 permitirĂĄ que os profissionais da instituição apliquem sançþes administrativas nos casos de descumprimento das normas vigentes no Estado. Segundo o tenente-chefe da Seção de Atividades TĂŠcnicas do 13Âş BBM de BalneĂĄrio CamboriĂş, Marcus Vinicius Abre, a partir da data serĂŁo passĂ­veis de embargo, advertĂŞncia, multa e interdição parcial ou total as edificaçþes que nĂŁo apresentarem os requisitos mĂ­nimos para a prevenção e segurança contra incĂŞndio e pânico, cabendo aos agentes encarregados pelo Serviço TĂŠcnico do CBMSC a autuação dos responsĂĄveis. “As sançþes obedecem a critĂŠrios escalonados, onde somente os casos em que houver risco Ă vida serĂŁo passĂ­veis de interdiçãoâ€?, explica o bombeiro. De acordo com Marcus Vinicius, a nova legislação define que todo imĂłvel construĂ­do anteriormente Ă data da publicação da lei, ou seja, 11 de novembro de 2013 serĂĄ classificado como edificação existente. Assim sendo, todo condomĂ­nio que ainda nĂŁo possui o “Habite-seâ€? do Corpo de Bombeiros deverĂĄ iniciar o processo de regularização, pois serĂĄ notificado para realizar um termo de compromisso com um cronograma de obras que poderĂĄ se estender num prazo mĂĄximo de cinco anos e, caso ocorra o nĂŁo cumprimento do acordado, o condomĂ­nio levarĂĄ a multa e, dependendo do risco, poderĂĄ sofrer atĂŠ a interdição total

Ricardo Francisco Spindola e o tenente Marcus Vinicius Abre do 13Âş BBM de BalneĂĄrio CamboriĂş ou parcial do local. “Recomendo que os sĂ­ndicos e demais responsĂĄveis pelas edificaçþes que ainda nĂŁo estĂŁo regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros Militar procurem o ĂłrgĂŁo para iniciar o processo de regularização o quanto antes para que garantam a segurança dos moradores e evitem o recebimento de multasâ€?, orienta o tenente.

Segurança Ricardo Francisco Spindola, ge-

rente da consultoria Activa Contabilidade & Condomínio, vê a lei como determinante para uma real segurança aos que residem em condomínio. Segundo o profissional, uma parcela significativa de síndicos se preocupa apenas com as manutençþes preventivas

de praxe como a recarga dos extintores e o teste hidrostĂĄtico da mangueira de incĂŞndio. PorĂŠm, pode haver outros sistemas, como hidrante, central de bateria de luz de emergĂŞncia, sistema de iluminação de emergĂŞncia, para-raios, sensor de fumaça, central de alarme, sprinklers, pressurização, portas corta-fogo etc. “Em todos os condomĂ­nios nos

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quais passamos a prestar assessoria condominial, com exceção da recarga dos extintores e as mangueiras de combate a incĂŞndio, os demais equipamentos de segurança careciam da manutenção preventiva e, devido Ă falta, cabia apenas a manutenção corretiva, que ĂŠ mais onerosaâ€?, relata o consultor. De acordo com Ricardo, ĂŠ importante esclarecer que nĂŁo se trata do “Habite-seâ€?, mas sim que seja comprovado anualmente, no âmbito tĂŠcnico, que o sistema de combate a incĂŞndio do condomĂ­nio estĂĄ apto. “Outro fator importante ĂŠ que, dependendo do tipo de sinistro no condomĂ­nio, a companhia de seguros possa exigir o atestado de vistoria de funcionamento do Corpo de Bombeirosâ€?, ressalta. Para Ricardo, na prĂĄtica a maior mudança serĂĄ a cultural. “Os sĂ­ndicos deverĂŁo conhecer a funcionalidade de cada equipamento de segurança existente em seu condomĂ­nio, aplicar as manutençþes preventivas previstas pelo fabricante e desenvolver as rotinas de manutençãoâ€?, relata. Com o SISTEMA a administração condominial contĂŠm um amplo planejamento (diĂĄrio, mĂŠdio e longo prazo) das atividades necessĂĄrias a correta preservação patrimonial. O que requer apenas cinco minutos por dia para que o sĂ­ndico saiba quais as rotinas previstas que devam ser realizadas no condomĂ­nio, acessando-o pela internet, usando o computador, tablet ou celular.

Em um condomĂ­nio com cinco anos de existĂŞncia, por exemplo, o qual pode ter tido um sĂ­ndico diferente para cada ano, geralmente a transição resulta na descontinuidade de um rol de açþes necessĂĄrias Ă preservação patrimonial, e conseqĂźentemente haverĂĄ prejuĂ­zos financeiros, o que nĂŁo ocorre quando ĂŠ estabelecido um planejamento. Desta forma, o recĂŠm sĂ­ndico tem como manter pontualmente as açþes administrativas, contribuindo para manter um histĂłrico de cada gestĂŁo, sendo ainda informado de quais açþes foram realizadas e aquelas que precisam ser feitas. Essa ĂŠ a finalidade do SISTEMA DE GESTĂƒO PREDIAL 360Âş.

SISTEMA DE GESTĂƒO PREDIAL 360Âş Informa qual o procedimento a ser adotado para cada atividade com base em normas ou orientaçþes tĂŠcnicas. Quando confirmada a realização da atividade, o programa agenda a prĂłxima ação conforme ciclo (semanal, mensal ou anual).

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REGIÃO SUL:

crici úma

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#PALESTRA

Mediação de conflitos em debate Secovi-Sul promove 5º encontro de síndicos, em Criciúma

Responsabilidades

Soraya Falqueiro /Criciúma

E

vento que já faz parte do calendário anual dos síndicos da região Sul de Santa Catarina, no dia 20 de maio o Sindicato da Habitação do Sul de Santa Catarina (Secovi-Sul/SC) realizou o 5º Encontro dos Síndicos, com o tema “Mediação de conflitos dentro dos condomínios”. O evento aconteceu no Centro Empresarial de Criciúma (ACIC), e contou com cerca de 50 participantes. A palestra foi ministrada por Iliane Maria Coura, de Curitiba, advogada especialista em direito empresarial e imobiliário, com trabalho focado em administração condominial. Em relação à mediação de conflitos e ao papel do síndico nesse contexto, a palestrante afirmou que os problemas muitas vezes se repetem em diferentes condomínios, pois são situações

A palestra foi ministrada por Iliane Maria Coura, advogada especialista em direito empresarial e imobiliário

comuns de serem encontradas. No entanto, cada local apresenta características próprias, que precisam ser analisadas para serem solucionadas da melhor maneira possível. Por isso, bus-

car informações, trocar experiências com outros síndicos e entidades e procurar auxílio de terceiros são atitudes importantes e devem ser realizadas sempre que preciso.

A advogada orientou avaliar até onde o síndico tem responsabilidade dentro das situações de conflito ocorridas, e atuar dentro do limite do que o síndico está habilitado a resolver. “Há, por exemplo, algumas regras para identificar o conflito, que são orientadas sobre três perguntas: ‘Quem está envolvido?’, ‘O que está acontecendo? ’ e ‘Como solucionar?’”, explicou. A partir de tais análises será possível traçar parâmetros para realizar as ações necessárias. Uma dica interessante passada pela advogada foi o fato de o síndico poder solicitar a assistência das Câmaras de Mediação e Arbitragem. “Nas câmaras, o síndico conta com o auxílio do mediador e também do árbitro, pessoas com experiência em amenizar conflitos, especializadas em ajudar”, explicou a palestrante. Em diver-

sos locais de Santa Catarina existem essas entidades, inclusive em Criciúma. “É recomendável buscar ajuda de terceiros”, destacou. Iliane comentou também que não conhecia a cidade de Criciúma e que se surpreendeu positivamente com o cenário que encontrou. “O público presente foi participativo e estava muito atento, demonstrando bastante interesse ao tema”, disse. A síndica Andreia Possamai, do edifício Bosque das Palmeiras, localizado na cidade de Içara, esteve presente e elogiou o encontro. Há apenas seis meses na gestão do condomínio, disse que já colocou em prática alguns conhecimentos adquiridos durante a palestra. “E está dando certo. Pretendo participar dos próximos eventos”, confirmou.


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Canal aberto com o síndico Ata de eleição Durante a transição, onde já houve eleição, mas não há ata, quem responde em juízo, o novo ou o antigo síndico? Porque ainda não há documento comprobatório que elegeu o novo síndico. Mariana | Florianópolis Quem responde em juízo é o sindico eleito e ele deve exigir do presidente da mesa a ata confeccionada e registrada para que seja distribuída

aos condôminos no prazo previsto em lei ou pela convenção. A responsabilidade da confecção e redação da ata cabe ao presidente da mesa que tem seu secretário somente para transcrever seus entendimentos sobre os assuntos tratados, espelhando a realidade dos fatos. Rodrigo Machado Exato Contabilidade (48) 3322 3579

Exames

No condomínio que tem apenas um funcionário é obrigatório o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e exames admissionais, demissionais e periódicos? Eliane | São José Está na lei: todo empregador - incluindo condomínios - deve providenciar exames médicos periódicos a seus funcionários. A realização do chamado “Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional” (PCMSO) é determinada por norma do Ministério do Trabalho aos patrões, independente do número de trabalhadores sob contrato.

O exame deve ser feito periodicamente por um médico do trabalho ou empresa especializada no ramo e tem o objetivo de acompanhar a saúde dos empregados e avaliar os riscos que possam existir enquanto o trabalhador exerce o ofício. Os testes precisam ser feitos anualmente em empregados menores de idade ou com mais de 45 anos e a cada dois anos para os demais. O funcionário precisa passar pelo exame também ao ser contratado, ao trocar de cargo, ao voltar de licenças ou em caso de demissão. Assessoria Jornal dos Condomínios

Nesta coluna suas dúvidas são respondidas por profissionais especialistas da área condominial. Envie sua pergunta para: contato@condominiosc.com.br ou ligue (48) 3028 1089

Eventos SC

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Arraial no condomínio Já virou tradição a festa junina no Residencial Patrícia, em Florianópolis. Síndica há 4 anos e meio, Neusa Ehlers é quem faz as comidas típicas da festa, para alegria dos moradores. E quem pensa que a confraternização termina por aqui, se engana, no dia seguinte na hora do almoço tem o Entrevero. Prato que leva pinhão, carne de porco, gado, frango, lingüiça e pimentão, reúne novamente os moradores no salão de festas do condomínio. Cozinheira de mão cheia a síndica Neuza (D) e o marido (E) também conseguem se divertir em meio a tantos afazeres. A festança ocorreu dias 21 e 22 de junho e contou com a presença de 60 moradores.


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#GESTĂƒO

Curso de qualificação para síndicos Jornal dos Condomínios traz a Florianópolis um dos principais nomes na årea de condomínios do país para ministrar curso de extensão

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Vania Branco

om o crescimento acelerado da verticalização e a sofisticação dos empreendimentos imobiliårios, a administração de condomínios ganha, a cada dia, uma abordagem mais profissional. Os edifícios abrigam um número maior de unidades, o que leva à expansão dos serviços, dos gastos e, consequentemente, da arrecadação. Hoje, muitos edifícios têm uma movimentação de receita bruta anual comparåvel a uma microempresa. Com isso, a função de síndico exige conhecimentos tÊcnicos multifacetårios que circulam, principalmente, por questþes legais, e exigem qualificação continuada. Para oferecer uma plataforma de informaçþes para o administrador de condomí-

nio, o Jornal dos Condomínios estå realizando o Curso de Administração de Condomínios, voltado à capacitação de síndicos. As aulas acontecerão dos dias 28 julho a 9 de agosto, com carga horåria total de 40 horas. As inscriçþes jå estão abertas.

O objetivo do curso Ê desenvolver habilidades de gestão necessårias ao bom desempenho das atividades relacionadas à administração condominial e propiciar conhecimentos tÊcnicos e pråticos para o síndico desenvolver o seu trabalho com profissionalismo e qualidade. A capacitação serå ministrada pela contabilista Rosely Benevides Schwartz, professora do curso de Administração de Condomínios da Escola Paulista de Direito, que possui ampla experiência na årea de administra-

Serviço

ção de condomĂ­nios. Schwartz ĂŠ tambĂŠm autora do livro “Revolucionando o CondomĂ­nioâ€?, que estĂĄ na sua 14ÂŞ edição. Para Schwartz, administrar um condomĂ­nio hoje ĂŠ uma responsabilidade que exige conhecimento e capacitação dos gestores. â€œĂ‰ fundamental buscar informaçþes que contribuam para resguardar e valorizar o patrimĂ´nio dos moradores. AlĂŠm disso, hĂĄ tambĂŠm os aspectos ligados Ă legislação que exigem dedicação maior dos gestoresâ€?, ressalta.

Curso de Administração de Condomínios

Com Rosely Benevides de Oliveira Schwartz Público: Direcionado à capacitação de futuros síndicos, síndicos, administradoras de condomínios, síndicos profissionais, advogados, contabilistas e profissionais envolvidos com a administração e prestação de serviços para condomínios. Data: 28 de julho a 09 de agosto Local: Hotel Castelmar / Florianópolis Informaçþes e inscriçþes: (48) 3207 6784 | curso@condominiosc. com.br

Schwartz ĂŠ autora do livro “Revolucionando o CondomĂ­nioâ€?

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Esta ĂŠ segunda edição do curso de Administração de CondomĂ­nios promovido pelo Jornal dos CondomĂ­nios. Veja a opiniĂŁo de quem jĂĄ participou do curso: A sĂ­ndica profissional Erica Faerber, de BalneĂĄrio CamboriĂş, considerou excelente o posicionamento didĂĄtico da professora e considera esse tipo de ideia fundamental para qualificar cada vez mais as pessoas ligadas Ă ĂĄrea de condomĂ­nios. “Foi uma forma de aprendizado, troca de informaçþes, alĂŠm do contato com pessoas que lidam com problemas e situaçþes semelhantes no dia a dia da administração de um condomĂ­nioâ€?, diz. SĂŠrgio dos Reis, sĂ­ndico dos condomĂ­nios FlorĂŞncio Costa e Torre de Casteleone, ambos no Centro da Capital, tambĂŠm tirou proveito do curso. “Administrar um condomĂ­nio nĂŁo ĂŠ nada fĂĄcil e aqui pudemos esclarecer vĂĄrias dĂşvidas, principalmente sobre legislação e convocação de assembleiasâ€?, afirma. Amanda Campos Zeferino, gerente da Correta CondomĂ­nios, considerou o curso uma oportunidade de enriquecimento profissional. “Foi uma oportunidade de conviver com uma profissional experiente, que esclareceu muitas dĂşvidas sobre legislação, impostos e terceirização, dentre outros assuntosâ€?, destaca.

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Amanda Campos Zeferino

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