ANO 13 - N° 151 - JUNHO 2014 - Distribuição gratuita e dirigida a sĂndicos e administradoras de condomĂnios Informe mensal veiculado nas cidades de BalneĂĄrio CamboriĂş, Itapema, CriciĂşma e Grande FlorianĂłpolis
Destino do lixo tem prazo limite
De acordo com a Lei da PolĂtica Nacional de ResĂduos SĂłlidos restam menos de dois meses para encerrar o prazo para que todos os municĂpios deem a destinação correta ao lixo que produzem. A nova polĂtica prevĂŞ diversos mecanismos para que todos, incluindo os condomĂnios, se adĂŠquem Ă disposição final dos rejeitos de maneira ambientalmente correta. Saiba como o poder pĂşblico e os condomĂnios de SC buscam soluçþes para se ajustar Ă lei.
Em SC
BalneĂĄrio CamboriĂş
Nova lei de prevenção a incêndios # Pågina 11
AlĂŠcio Pereira, zelador hĂĄ 19 anos e o conselheiro JosĂŠ Silvestre Cesconetto, do condomĂnio Henrique Bruggemann, em FlorianĂłpolis
Entupimentos
Pequenos objetos, grandes problemas # PĂĄgina 4
Reformas
Projeto renova visual de condomĂnio
# PĂĄginas 8 e 9
# PĂĄgina 7
GestĂŁo
Contratos seguros
Curso de qualificação para sĂndicos
# PĂĄgina 3
# PĂĄgina 16
!" # $ $ %
&'() ##'$***
! "# ! "$% !
% ! &'"!
!
JUNHO/2014
2
#EDITORIAL
Conhecimento
M
esmo em tempos de Copa do Mundo e feriados a vida em condomĂnio segue e os desafios dos sĂndicos tambĂŠm. Um deles ĂŠ o problema com prestadores de serviços nĂŁo qualificados. Nesta edição confira algumas regras bĂĄsicas para a contratação de serviços e evite dores de cabeça com a elaboração de um bom contrato, garantia fundamental para os condomĂnios. Outro desafio dos gestores ĂŠ quanto Ă s boas prĂĄticas para o uso dos ralos e vasos sanitĂĄrios das unidades, pois objetos descartados indevidamente nestes locais podem causar entupimentos das bombas submersas e provocar pre-
ĂŠ a base para uma boa gestĂŁo juĂzos desnecessĂĄrios aos condomĂnios. A menos de dois meses para encerrar o prazo para que todos os municĂpios dĂŞem destinação correta ao lixo que produzem, a nova PolĂtica Nacional de ResĂduos SĂłlidos (PNRS) prevĂŞ diversos mecanismos para que todos, incluindo os condomĂnios, se adĂŠquem Ă disposição final dos rejeitos de maneira ambientalmente correta. Saiba quais as soluçþes e dificuldades encontradas pelos condomĂnios para se adaptarem a legislação. Boa leitura! Ă‚ngela Dal Molin
Leitura Dinâmica Tudo o que VocĂŞ Precisa Saber Sobre CondomĂnios Autor: MĂĄrcio Rachkorsky Editora Saraiva Viver em condomĂnio requer muito bom senso, espĂrito de grupo e respeito ao prĂłximo, alĂŠm de disciplina e pleno atendimento Ă s normas e regras de convivĂŞncia. Sem falar na responsabilidade de pagar a quota condominial em dia, para nĂŁo onerar o vizinho. Entretanto, o morador de condomĂnio hĂĄ que estar preparado para enfrentar, debater e resolver questĂľes bastante complexas e delicadas, tais como barulho, vazamentos, instrumentos musicais, festas, cachorros, vagas de garagem, inadimplĂŞncia, segurança, etc..
Expediente
O Governo Federal estĂĄ realizando grandes
OBRAS DE INFRAESTRUTURA EM TODO O BRASIL. E AQUI EM SANTA CATARINA, BEM PERTO DA GENTE. Duplicação de rodovias Todo o trecho catarinense da BR-101 foi concluĂdo, e as BRs-470 e 280 tambĂŠm estĂŁo sendo duplicadas. Obras do TĂşnel do FormigĂŁo Com 530 metros de comprimento, o tĂşnel vai melhorar o trânsito na BR-101. Ponte de Laguna SerĂĄ a segunda maior ponte estaiada do Brasil. Contorno de ChapecĂł Vai desafogar o trĂĄfego pesado que antes atravessava a regiĂŁo central da cidade. Modernização de portos Mais qualidade e eficiĂŞncia nos portos de ItajaĂ, SĂŁo Francisco do Sul e Imbituba.
Obras assim abrem novos caminhos para que este seja, cada vez mais, um paĂs de oportunidades. Aqui em Santa Catarina. E no Brasil inteiro.
Jornal dos CondomĂnios Direção Geral: Ă‚ngela Dal Molin jornaldoscondominios@yahoo. com.br Coordenação editorial: Vânia Branco jornaldoscondominios@terra. com.br Textos FlorianĂłpolis: Graziella Itamaro, Cesar Dias Textos CriciĂşma: Soraya Falqueiro RevisĂŁo: Tony Rodrigues Assistente de Criação: Carlos Alberto de Souza Diagramação: Edson Egerland ImpressĂŁo: GRUPO RBS Redação: (48) 3028 1089 redacao@condominiosc.com.br Para anunciar: (48) 3207 6784
Tiragem Comprovada: 12.000 exemplares Circulação - Grande Florianópolis, Balneårio Camboriú, Itapema e Criciúma Entrega gratuita e dirigida Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião deste jornal.
Curta e Compartilhe o ConteĂşdo! facebook.com/ jornaldoscondominios
! " " # $ %& ' $ " ( % " $ )* *+ # , $ - " " #. / %' # 0
JUNHO/2014
3
curta e compartilhe: facebook.com/jornaldoscondominios
#SERVIÇOS
Contratos seguros
Respaldo jurĂdico ainda ĂŠ o melhor caminho para evitar serviços mal executados
P
Graziella Itamaro
inturas, consertos elĂŠtricos e hidrĂĄulicos sĂŁo alguns dos serviços que os gestores condominiais precisam contratar com frequĂŞncia para manter em dia a manutenção dos edifĂcios. PorĂŠm, para evitar dores de cabeça e prejuĂzos, alguns cuidados devem ser tomados pelos sĂndicos antes da contratação de empresas e profissionais. O advogado Diogo Silva Kamers destaca que diariamente inĂşmeros serviços sĂŁo contratados pelos sĂndicos, mas, em vĂĄrias oportunidades nĂŁo hĂĄ a preocupação com as exigĂŞncias legais e com as formalidades. “Constantemente acordos nĂŁo sĂŁo cumpridos, ou sĂŁo cumpridos parcialmente, e a inexistĂŞncia de instrumento formalizado poderĂĄ causar problemas e prejuĂzos Ă s partes. Por isso, vale lembrar, que um contrato formalizado poderĂĄ ser essencial para uma eventual ação judicialâ€?, recomenda.
OFåbio brigaçþes Lehmkuhl Costa, em-
presĂĄrio na ĂĄrea de gestĂŁo de
condomĂnios, tambĂŠm concorda que elaborar um bom contrato de prestação de serviços ĂŠ uma garantia fundamental para os condomĂnios. “O contrato irĂĄ materializar os direitos e obrigaçþes das partes, protegendo os contratantesâ€?, diz. De acordo com ele, como precaução, antes da realização da obra ou do serviço, recomenda-se que o sĂndico levante a situação das empresas, checando a existĂŞncia de eventuais restriçþes de crĂŠdito e açþes judiciais, civis e trabalhistas, alĂŠm de eventuais açþes de indenização que possam existir em nome da empresa contratada. “Importante, ainda, apĂłs a seleção das empresas, solicitar o orçamento e o detalhamento da obra ou da prestação do serviço, e, principalmente, nĂŁo cair na tentação de fechar com preços muito baixos, ou de o preço ser o Ăşnico critĂŠrio de escolha, pois ĂŠ importante checar as referĂŞncias da empresa e do produto solicitadoâ€?, explica.
Dicas
FĂĄbio Lehmkuhl Costa Acostumado a lidar com os trâmites jurĂdicos de condomĂnios, o advogado RogĂŠrio Manoel Pedro, de FlorianĂłpolis, recomenda que os contratos tenham os serviços minuciosamente detalhados. “Por exemplo, em se tratando de pintura, deve haver a indicação das ĂĄreas que receberĂŁo as pinturas, as fases pre-
Confira algumas regras bĂĄsicas para formalizar um contrato: • Vincular a forma de pagamento Ă realização do serviço, se o serviço for pequeno, estipular o pagamento apĂłs a entrega e sem sinal • Estipular: quantos e quais funcionĂĄrios da empresa contratada serĂŁo alocados para sua realização; prazo de conclusĂŁo; e multa por dia de atraso • Especificar as condiçþes de pagamento, o preço para cada produto fornecido e a mĂŁo de obra • Estipular o prazo e as condiçþes da garantia dos serviços e produtos envolvidos • Fazer novo contrato se alguma condição mudar: algumas empresas anunciam um preço para o orçamento obter a aprovação em assembleia, e depois aumentam o valor, alegando que determinado item nĂŁo havia sido previsto • Dependendo da periculosidade do serviço, ĂŠ aconselhĂĄvel fazer um seguro contra acidentes ou de vida dos funcionĂĄrios • Aferir em contrato que os funcionĂĄrios sejam devidamente registrados, pois hĂĄ riscos de reclamaçþes trabalhistas, citando o condomĂnio como corresponsĂĄvel.
paratĂłrias, os materiais e marcas a serem utilizadosâ€?, destaca. De acordo com o advogado, deve constar no documento se a empresa vai fornecer a mĂŁo de obra e os materiais. Se o condomĂnio fornecer os materiais deve haver um protocolo de entrega ao contratado. AlĂŠm disso, deve-se prever o tempo de execução da obra, a tolerância de atraso e as penalidades pelo nĂŁo
A SOLUĂ‡ĂƒO PARA A GESTĂƒO DO SEU CONDOMĂ?NIO
C O N D O M Ă? N I O S & C O N T A B I L I D A D E
Solicite orçamento!
(48) 3028.4477 | 3223.2318 | 3028.1400 www.metacondominios.com.br Av: Rio Branco,825 – 4ºandar - Fpolis/SC
cumprimento no prazo determinado. E, por fim, o pagamento total dever ser feito somente apĂłs o cumprimento integral da prestação de serviços. “O ideal ĂŠ que todo o contrato seja analisado por um advogado, que vai verificar as clĂĄusulas e sugerir inclusĂľes, modificaçþes ou exclusĂľes, de modo a dar segurança ao serviço contratadoâ€?, pondera RogĂŠrio.
JUNHO/2014
4
#ENTUPIMENTOS
Pequenos objetos, grandes problemas Objetos descartados no vaso sanitĂĄrio causam entupimentos das bombas submersas
E
Cesar Dias
les sĂŁo tĂŁo minĂşsculos que sequer imaginamos que poderĂŁo causar problemas. Mas, pequenas coisas como fios de cabelo, absorventes e preservativos, entre outros, que sĂŁo jogados no vaso sanitĂĄrio sĂŁo os maiores causadores de entupimentos nas bombas submersas dos condomĂnios e o problema que causam podem ser bem maiores. Todo material descartado no bacio segue por uma tubulação atĂŠ um poço coletor onde ficam as bombas submersas responsĂĄveis por encaminhar o produto recolhido atĂŠ a rede de tratamento. O problema surge quando objetos estra-
nhos jogados no vaso acabam se acumulando nessas bombas causando entupimentos, vazamentos e infiltraçþes. Foi isso o que aconteceu no condomĂnio Recanto do RibeirĂŁo, no Sul da Ilha de Santa Catarina. “Dejetos dos apartamentos emperraram uma das bombas da nossa estação de tratamento de esgoto, retiramos muitos fios de cabelo, pedaços de pano entre outros materiais inadequados. Depois do ocorrido, enviamos um comunicado com fotos documentando todos os problemas encontrados e sugestĂľes de boas prĂĄticas para o uso dos ralos e vasos sanitĂĄriosâ€?, declara Roberta de Oliveira, sĂndica do condomĂnio com 90 unidades e cerca de 180 moradores.
Em boa parte dos casos, quando as bombas entopem, causam um curto-circuito que queima a parte elĂŠtrica do equipamento e tambĂŠm podem ocasionar danos em outros componentes do mecanismo como rolamentos, selo mecânico, eixos e borrachas de vedação, e isso pode tornar o conserto inviĂĄvel ou tĂŁo caro que ĂŠ mais vantajoso substituir as bombas do condomĂnio, causando mais prejuĂzos para sĂndicos e moradores. Durante o conserto de bombas danificadas, o uso de vasos sanitĂĄrios e ralos nĂŁo ĂŠ interrompido, mas pode causar uma sobrecarga nos reservatĂłrios uma vez que os dejetos nĂŁo sĂŁo mais encaminhados ao seu destino correto, causando mau cheiro e aumentando os No CondomĂnio Recanto do RibeirĂŁo, a bomba submersa precisou de transtornos a todos os envolvidos. conserto â€œĂ‰ um problema muito comum em hotĂŠis e pousadas, mas que “Algumas vezes o problema na cobertura da garantia oferecitambĂŠm acontece bastante em tambĂŠm surge por uma questĂŁo daâ€?, completa. prĂŠdios residenciais e comerciais cultural de nĂŁo dar a devida imporNovos modelos de bombas exismuitas vezes por desatenção ou tância ao descarte dos dejetos pelo tentes no mercado jĂĄ estĂŁo sendo acidente. Absorventes, preservati- raciocĂnio de que o vaso sanitĂĄrio ĂŠ fabricados com facas trituradoras vos e embalagens plĂĄsticas sĂŁo os o destino final para qualquer tipo para justamente evitar a ocorrĂŞnobjetos mais comuns que encon- de material. A falta de atenção ao cia desses problemas, mas se o intramos, mas jĂĄ recolhemos atĂŠ fral- manual de instruçþes tambĂŠm po- vestimento no equipamento for das e panos de pratoâ€?, diz Marcelo de agravar a situação uma vez que empecilho para sua utilização por Mazur, tĂŠcnico de empresa ligada a maioria dos fabricantes nĂŁo in- parte de sĂndicos, a educação ainao setor de bombas. clui o mau uso dos equipamentos da ĂŠ a melhor solução.
Anuncio.pdf 1
C
M
Y
CM
MY
! "# $%& %
18/07/2011 12:34:01
- Administradora de condomĂnios - Contabilidade empresarial - Assessoria contĂĄbil e administrativa - GestĂŁo parcial de condomĂnios - SĂndico Profissional
CY
CMY
K
Solicite uma proposta sem compromisso!
Fone/fax: (48) 3028-0144 www.cidadecontabilidade.com.br
JUNHO/2014
5
faça CErTO
DivĂłrcios podem
gerar inadimplĂŞncia
I
nfelizmente, a cena ĂŠ comum nos condomĂnios: o casal se separa, de maneira nĂŁo muito amigĂĄvel, transferindo a partilha de bens para decisĂŁo judicial. A esposa e os filhos continuam morando no apartamento e o marido procura outra moradia. A responsabilidade de pagamento da taxa condominial vira jogo de empurra-empurra: a moradora diz que o responsĂĄvel pelo pagamento ĂŠ o marido e ele contesta, justificando que ela estĂĄ residindo no imĂłvel, entĂŁo ela deverĂĄ pagar. E agora? Esse ĂŠ um caso frequente nos Tribunais brasileiros e o advogado Alberto LuĂs Calgaro, especialista na ĂĄrea de condomĂnios, tem a resposta legal para o problema: “a taxa de condomĂnio, juridicamente, ĂŠ uma obrigação que a pessoa assume automaticamente ao se tornar proprietĂĄria do imĂłvel em condomĂnio. Por isso a taxa ĂŠ sempre cobrada, mesmo que o imĂłvel esteja desocupadoâ€?. Ele esclarece que, independente de quem permaneça residindo no local, o proprietĂĄrio legal ĂŠ sempre o responsĂĄvel pe-
vel continuar sendo dos dois�, informa Calgaro.
Em casos litigiosos – quando nĂŁo hĂĄ acordo amigĂĄvel – nĂŁo ĂŠ raro que a obrigação do pagamento da taxa de condomĂnio seja uma das questĂľes discutidas entre os cĂ´njuges no processo de divĂłrcio, perĂodo no qual o condomĂnio acaba sendo prejudicado com a inadimplĂŞncia. lo pagamento da taxa. Quando o imĂłvel pertence ao casal, a obrigação pela quitação da dĂvida do condomĂnio ĂŠ de ambos. Nesses casos, o co-proprietĂĄrio de imĂłvel sĂł deixa de ser obrigado a pagar a taxa do condomĂnio quando termina a partilha de bens no processo de divĂłrcio, que deverĂĄ ser registrada no documento imobiliĂĄrio. “Nem mesmo um acordo celebrado entre os cĂ´njuges na ação de divĂłrcio, estabelecendo que um deles farĂĄ o pagamento da taxa de condomĂnio, pode alterar a obrigação de pagamento de ambos, se a propriedade do imĂł-
Recomendação
ao condomĂnio Nesses casos, o advogado Alberto Calgaro esclarece que o condomĂnio nĂŁo precisa aguardar a solução do divĂłrcio dos condĂ´minos. Deve-se buscar uma certidĂŁo no cartĂłrio de registro de imĂłveis para verificar quem ĂŠ(sĂŁo) o(s) proprietĂĄrio(s) do apartamento, devendo-se propor ação contra aquele(s) que figurar(em) como proprietĂĄrio(s) do imĂłvel naquele momento, e nĂŁo apenas contra aquele que nele estiver residindo.
!"
# $ %
& '
( )*+
JUNHO/2014
6
condomínio & cia Paisagismo, Arquitetura, Iluminação, Tecnologia, Acessibilidade, Sustentabilidade, Arte e Decoração para edifícios
#PAISAGISMO
O valor das áreas verdes Qualidade de vida e integração são as maiores vantagens
F
Cesar Dias
oi-se o tempo em que substituir áreas com grama por calçadas e pisos era sinônimo de praticidade. Nos dias de hoje, o contato com a natureza está diretamente ligado à qualidade de vida e os condomínios estão cada vez mais antenados nas vantagens de se investir no paisagismo e na manutenção de áreas verdes. Mas, a questão não se refere apenas ao plantio de algumas espécies com fins unicamente decorativos. O paisagismo também tem benefícios ambientais e purificadores e contribui para o bem-estar dos moradores, proporcionando ambientes mais agradáveis com espaços de convivência para os adultos, jovens, crianças e idosos, aproveitando de maneira eficiente as áreas comuns nos condomínios. “Hoje valorizamos muito as poucas horas de lazer e ter um jardim é um privilégio, seja em casa, no condomínio ou no local de trabalho. Sentar na grama e tomar sol são atitudes simples que só trazem qualidade de vida às pessoas”, diz a paisagista Geórgia Botelho.
Mas, existem diferenças importantes na elaboração de jardins residenciais e de condomínios que devem ser observadas. Nas residências, geralmente se trabalha sobre o terreno natural, e nos condomínios, principalmente os verticais, o projeto é desenvolvido sobre lajes que geralmente servem de cobertura para as garagens e subsolos, necessitando de cuidados especiais, como a impermeabilização de lajes, e, nesses casos, sempre com a consultoria de empresa especializada. Além disso, também é bom tomar cuidado quanto às espécies escolhidas para a composição dos jardins, principalmente com relação ao porte, uma vez que os espaços são pequenos; quanto às raízes, para que a impermeabilização não sofra danos; e quanto à insolação, que é importante para o desenvolvimento das espécies. Outro diferencial dos condomínios é lidar com as necessidades e opiniões de várias pessoas, pois chegar num acordo nem sempre é tarefa fácil. O assunto deve ser abordado em assembleia e as intervenções paisagísticas devem contemplar e beneficiar a maioria dos moradores.
Custos e
manutenção
Como em qualquer setor da construção civil há o luxo e há o simples. Jardins de luxo tendem a ter custos altos variando conforme o profissional e os materiais escolhidos para execução da obra. Mas, é possível criar belos jardins por custos acessíveis, com diversas espécies locais, objetos e adornos da região. “Os jardins que mais se destacam são os mais simples e heterogêneos. Cabe ao profissional adequar o custo ao gosto do cliente, sem abrir mão da qualidade e bom gosto. A riqueza está nos detalhes”, completa Geórgia. Também, é bom lembrar que plantas são elementos vivos, exigem adubações e cuidados periódicos, além de reposições anuais ou semestrais. Um jardim bem executado com profissionais de qualidade tende a ficar mais bonito quanto mais envelhece e não requer grandes esforços ou grandes custos de manutenção, tornando seus benefícios maiores que seus investimentos.
Jardinagem e Paisagismo para edifícios www.narcisus.com.br 3364.0922 / 9967.6338
(48)
Do Projeto à Manutenção Tudo para Jardins!
Geórgia Botelho - Paisagista
As áreas verdes proporcionam ambientes de convivência agradáveis para os moradores
JUNHO/2014
7
O portal do sĂndico catarinense na internet: www.condominiosc.com.br
#REFORMAS
O desafio de mudar
Projeto renova visual de condomĂnio ampliando segurança e valorizando imĂłveis.
R
Graziella Itamaro
eformas podem trazer resultados surpreendentes para edificaçþes antigas, porĂŠm nem sempre sĂŁo uma tarefa simples para os envolvidos. Convencer moradores, contratar fornecedores confiĂĄveis, encarar todo o processo de mudanças e adaptaçþes podem ser tarefas mais complexas do que se imagina. ConstruĂdo na dĂŠcada de 1970, o EdifĂcio Adolfo Zigelli, no Centro de FlorianĂłpolis, estava com a estrutura precĂĄria, envelhecida, e um visual pouco agradĂĄvel. Com unidades residenciais e comerciais, o prĂŠdio conta com uma galeria de entrada por onde circulam diariamente inĂşmeras pessoas. AlĂŠm de problemas de infiltração, pintura desgastada, design e equipamentos ultrapassados, que deixavam a galeria do prĂŠdio com aspecto sujo e abandonado, o local servia atĂŠ de abrigo para moradores de rua, oferecendo diversos riscos para os condĂ´minos. SĂndica do condomĂnio, Maria Aparecida dos Santos viu-se diante de um dilema quando assumiu o posto. “Ou eu assumia a situação para mudar ou ia embora daliâ€?, declara a sĂndica. A situação levou-a a buscar ajuda profissional para renovar estruturas e com isso mudar o status do condomĂnio. Inexperiente na função, Maria Aparecida veio determinada a mudar o cenĂĄrio problemĂĄtico em que se encontrava o edifĂcio. “NĂŁo dava mais para aguentar a falta de segurança e a estrutura precĂĄria e alguns duvidaram que eu fosse conseguir, mas mostrei que com atitudes positivas ĂŠ possĂvel mudar sim. Primeiro mudamos o visual e aos poucos fomos mudando todo o ambienteâ€?, relata Cida, como ĂŠ conhecida a gestora. Segundo a sĂndica, alguns condĂ´minos, desacreditados, estavam inclusive se desfazendo de suas unidades. Mas, convicta e com o argumento de que investindo no condomĂnio estariam investindo tambĂŠm em seus patrimĂ´nios, Maria Aparecida convenceu os proprietĂĄrios de que era possĂvel mudar o ambiente e valorizar os imĂłveis. “Estava tĂŁo ruim a situação que nĂŁo foi difĂcil mostrar que era importante investir. Hoje podemos comemorar. NĂŁo temos salas para alugar nem vender. Todas as unidades estĂŁo ocupadasâ€?, comemora a sĂndica. A falta de informaçþes nĂŁo foi empecilho para Cida, que fez cur-
Luiz Vieira de Arruda, morador hĂĄ 30 anos do edifĂcio, sĂndica Maria Aparecida dos Santos, Arquiteta Glaci Refosco e Ewerton Vieira, ex sĂndico do prĂŠdio na inauguração da Galeria Adolfo Ziguelli EdifĂcio Adolfo Ziguelli antes e depois da reforma
sos de qualificação em administração de condomĂnios, aprendeu e aplicou na prĂĄtica os conhecimentos adquiridos. “Aprendi que temos que estar sempre inovando, pois se tomarmos atitudes que dĂŁo resultado e mostrarmos que dĂĄ certo, as pessoas acreditarĂŁo na genteâ€?, declara. Finalizada, a Galeria do EdifĂcio foi reinaugurada e o prĂŠdio jĂĄ tem projeto para uma nova revitalização externa em breve.
Parceria Na avaliação de Maria Apare-
cida, para o sucesso do trabalho a parceria com a arquiteta respon-
sĂĄvel pelo projeto foi fundamental. O bom entrosamento entre a profissional e a sĂndica foi um grande facilitador. Com o respaldo foi possĂvel unir forças para que os problemas que surgissem durante o processo de obra fossem minimizados ou resolvidos da melhor forma para garantir a continuidade dos serviços sem interrupçþes. “Participei ativamente de todo o processo, desde o projeto atĂŠ o acompanhamento e gerenciamento de execução, sempre em conjunto com a sĂndica e a comissĂŁo de obras instituĂda por mais trĂŞs condĂ´minos. Começamos a reforma da galeria a pedido da sĂndica em virtude de problemas
de segurança no local. A prioridade seria instalar catracas eletrĂ´nicas e trabalhar o hall de entrada, mas com o decorrer das reuniĂľes foi definida uma reforma mais ampla da galeria desde os acessos que estavam bem degradados atĂŠ a ĂĄrea internaâ€?, explica a arquiteta Glaci Refosco. Segundo Glaci, com novo layout e a mudança nos revestimentos, na parte elĂŠtrica e na de telefonia a galeria passou do status negativo para um local agradĂĄvel e bem frequentado. “Os problemas de
segurança foram minimizados e hoje a galeria ĂŠ uma referĂŞncia do que se pode fazer em termos de valorização de imĂłveis. Foi uma ação de grande porte que trouxe resultados nobres e hoje podemos dizer que edifĂcios antigos quando passam por um retrofit em suas instalaçþes agregam valor sob vĂĄrios aspectos, como econĂ´mico, arquitetĂ´nico e principalmente social, pois o benefĂcio com que as pessoas que ocupam o local passam a usufruir ĂŠ muito grandeâ€?, conclui a especialista.
;
!
"# $ "# % ! #% & #%
;
'()* +,(- (&(- . ))(/ ,0&1
2 3 34
$ 3 5 6 0,0,
7
%8 9 :%
JUNHO/2014
8
#ESPECIAL / SUSTENTABILIDADE
Destino do lixo tem p
A dois meses do prazo para adaptaçþes, condomĂnios de SC buscam soluçþes para
D
Graziella Itamaro
e acordo com a Lei da PolĂtica Nacional de ResĂduos SĂłlidos restam menos dois meses para encerrar o prazo para que todos os municĂpios deem a destinação correta ao lixo que produzem. Isso significa que os lixĂľes devem ser eliminados, os rejeitos destinados aos aterros sanitĂĄrios, a coleta seletiva instituĂda e os resĂduos orgânicos tratados. Decorrente da Lei nÂş 12.305, de 2 de agosto de 2010, a nova PolĂtica Nacional de ResĂduos SĂłlidos (PNRS) prevĂŞ diversos mecanismos para que todos, incluindo os condomĂnios, se adĂŠquem Ă disposição final dos rejeitos de maneira ambientalmente correta. Desta forma, apĂłs julho de 2014 sĂł poderĂŁo ser enviados para os aterros sanitĂĄrios os ‘rejeitos’, ou seja, somente os resĂduos sĂłlidos que nĂŁo possam ser reciclados ou reaproveitados de alguma forma. Mas, a poucos dias do prazo limite, ainda existem lacunas entre o que estĂĄ definido e a realidade dos serviços prestados. Para o engenheiro ambiental Gustavo Mesones Carmona as propostas da PNRS sĂŁo uns dos melhores instrumentos da PolĂtica Nacional de Meio Ambiente para alcançar o desenvolvimento sustentĂĄvel, mas demandam a aplicação de recursos econĂ´micos, a utilização de recursos naturais e a urgĂŞncia na execução.
Prazos Segundo AntĂ´nio Marius Zucca-
Antônio Marius Zuccarelli Bagnati, diretor de operaçþes da Comcap
EliĂŠser de Oliveira Lima, conselheiro do Residencial Villa Vernazza, no bairro Saco Grande, em FlorianĂłpolis relli Bagnati, diretor de operaçþes da Companhia de Melhoramentos da Capital (COMCAP), o prazo foi estabelecido para que nĂŁo existam mais lixĂľes no paĂs. PorĂŠm, ocorre que os prazos foram extremamente ambiciosos e nenhum municĂpio brasileiro hoje consegue atendĂŞlos. “Santa Catarina ĂŠ um exemplo para o Brasil, porque hoje ĂŠ o Ăşnico Estado que estĂĄ livre de lixĂľes, em função de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que foi elaborado, discutido e aprovado entre o Estado e os municĂpiosâ€?, destaca o diretor. Bagnati lembra que hĂĄ uma sĂŠrie de iniciativas, como a de SĂŁo Paulo, que estĂĄ implantando usinas de processamento de resĂdu-
os secos. “Em FlorianĂłpolis temos avançado bastante, com apoio dado Ă s cooperativas de catadores. Para isso, temos tido recursos financeiros da Fundação Nacional de SaĂşde (Funasa) para reformas e ampliaçþes de dois dos galpĂľes, um localizado no Itacorubi, outro na comunidade Chico Mendes. Isso tem possibilitado o aumento na capacidade de processar os reciclĂĄveis secos, que sĂŁo doados pelo municĂpio, nesses galpĂľesâ€?, explica. De acordo com o diretor, com recursos do PAC a prefeitura tambĂŠm implantou um novo galpĂŁo no Alto da Caieira, na ĂĄrea central da cidade, que vem contribuindo para que se possa processar
# $% &
!" !!
! !! '! (! )(
melhor todo o material recebido na coleta seletiva. A verdade, entretanto, ĂŠ que para alcançar o Ăndice de 84% de desvio do aterro sanitĂĄrio dos resĂduos que sĂŁo compostos - a metade de matĂŠria orgânica e a outra por reciclĂĄveis secos, plĂĄstico, papel, papelĂŁo -, ĂŠ necessĂĄrio ter um sistema diferenciado de coleta. “A nossa coleta, da forma que ĂŠ feita hoje com os caminhĂľes-baĂşs, tem um elevado custo e ĂŠ impraticĂĄvel atingirmos essas quantidades de materiais reciclĂĄveis sĂł com esse sistema. Por isso, precisaremos implantar um sistema com contĂŞineres que jĂĄ estĂĄ sendo planejado pela Comcap. Tanto para os resĂduos secos como para os orgânicos, os Ăşmi-
dosâ€?, esclarece Bagnati. Ele ressalta que para o caso dos orgânicos a questĂŁo ĂŠ um pouco mais complicada, pois para que esse resĂduo possa ser processado e transformado em adubo atravĂŠs da compostagem ĂŠ necessĂĄrio que seja separado adequadamente na origem, ou seja, na residĂŞncia de cada um. “Os resĂduos orgânicos nĂŁo podem ter comprometimento com nada, como metais pesados ou resĂduos sanitĂĄrios. Deve ser somente o resto de matĂŠria orgânica que sai da cozinha. Dessa forma, teremos a separação na origem e depois uma coleta diferenciada para que possa ser processado numa unidade de tratamento de resĂduos orgânicos e transformado em composto orgânico. Pode haver ainda o aproveitamento dos gases produzidos durante o processamento - o biogĂĄsque pode ser aproveitado tanto na
JUNHO/2014
9
curta e compartilhe: facebook.com/jornaldoscondominios
prazo limite
a mudar forma de descarte dos resíduos.
geração de energia ou em finalidades como geração de calor, de frio, movimentação de veículos e assim por diante”, detalha o diretor. Segundo Bagnati, para que isso aconteça há necessidade de investimento em usinas específicas. “Hoje a Comcap já discute com a Fundação Certi, o Sapiens Parque e o Governo do Estado a respeito da implantação de uma unidade no Norte da Ilha com capacidade de até 50 toneladas por dia de matéria orgânica. Caso isso ocorra, Florianópolis poderá ter a primeira usina instalada no país, com financiamentos que já estão sendo encaminhados com o Banco Kreditanstalt für Wiederaufbau, da Alemanha, e que seriam tomados José Silvestre Cesconetto, conselheiro do condomínio Henrique pelo Governo do Estado”, informa Bruggemann, em Florianópolis o dirigente. e temporada de verão, quando o ditava-se que a prefeitura fosse número de visitantes aumenta, há determinar de imediato a coleta uma enorme dificuldade de arma- seletiva e que a Comcap passaria zenar todo o resíduo gerado, pois a recolher separadamente os resíos espaços disponíveis são limita- duos, não compactando mais o liConselheiro do Residencial dos. “Se houvessem mais coletas xo, como vinha fazendo. Mas, infeVilla Vernazza, no bairro Saco durante a semana, certamente se- lizmente, o caminhão chegava com Grande, em Florianópolis, Eliéser ria melhor tanto para o condomí- o compactador, e o lixo era jogado de Oliveira Lima acredita que os nio quanto para a Comcap”, expli- todo misturado e a seletividade já condôminos estão se conscienti- ca Eliéser. era. “Esta realidade desestimulava zando cada vez mais e cooperanos moradores para a prática”, relado para destinar os resíduos recita Cesconetto. clados para o devido local. “InfelizNeste ano, o condomínio foi mente não temos nenhum auxílio Integrante do Conselho Consul- informado que os resíduos secos do poder público, nem palestras tivo e Fiscal do condomínio Resi- (metais, papéis, papelões, plásticos de conscientização ambiental ou dencial Henrique Bruggemann, em e vidros) deveriam ser acondiciodistribuição de folders educativos. Florianópolis, José Silvestre Cesco- nados em sacos azuis e recolhidos Há muito que ser feito ainda em netto conta que quando o Gover- em dias diferentes. “Nosso zelador relação aos órgãos públicos, mas no Federal, pela Lei nº 11.445, de providencia o acondicionamento já estamos dando os primeiros janeiro de 2007, fixou normas so- nos sacos e transfere os contêinepassos”, analisa. bre Saneamento Básico, onde já se res para frente do prédio nesses Segundo Eliéser, o condomí- previa a coleta seletiva, iniciou-se dias”, explica o conselheiro. nio faz a coleta seletiva de todo a conscientização dos moradores Para facilitar e melhorar essas resíduo. “Disponibilizamos con- do condomínio para a separação atividades, o condomínio também têineres para os reciclados secos, dos resíduos. “Compramos con- aprovou em assembleia a construrejeitos, pilhas e baterias e vidros. tentores para a colocação separa- ção de depósito dos contentores Os funcionários recolhem, selecio- da de materiais orgânicos, vidros, próximos da rua com local próprio nam separando alumínio, papelão, papéis e papelão, metais, plásticos para maior higiene e manuseio. garrafas pet e direcionam todas as e um galão próprio para o óleo de Segundo Cesconetto, o condomíquintas-feiras para a coleta seleti- cozinha”, conta Cesconetto. nio também já descarregou, por va da COMCAP, que infelizmente De acordo com o conselheiro duas vezes, o galão de óleo de cosó passa na rua uma vez por se- que também já foi síndico do con- zinha, por intermédio de outras mana”, relata. domínio, com a regulamentação empresas, pois o poder público Porém, de acordo com o con- da lei que instituiu a Política Na- ainda não disponibiliza a coleta selheiro, em datas comemorativas cional de Resíduos Sólidos acre- desse material.
Uma coleta
por semana
Seleção
Participação da sociedade
Marius Bagnati esclarece que apesar de todos os esforços somente 6,5% do resíduo produzido é aproveitado por meio da coleta seletiva dos materiais secos. “Aparentemente é um índice baixo, mas é um dos melhores do Brasil hoje. Uma das coisas importantes é que hoje o município de Florianópolis já contratou o seu plano de coleta seletiva. Já está sendo elaborado e no período de um ano, que é o prazo de execução desse trabalho, deveremos ter a caracterização dos resíduos, o potencial de reaproveitamento dos materiais secos contidos e uma sinalização de qual seria a melhor rota tecnoló-
Óleo de cozinha Marco Aurélio Mattos é síndico
do Residencial Santiago, em Barreiros, São José, e também relata que o condomínio realiza a separação do lixo orgânico e reciclável. “Todos os moradores cooperam e utilizam os contêineres corretos para descarte do lixo. Porém, não foi oferecida nenhuma estrutura do Governo para adequação à lei. A infraestrutura foi providenciada pela construtora, que disponibilizou uma lixeira interna e uma externa, possibilitando o armazenamento até o dia de coleta”, relata o síndico. De acordo com Marco Aurélio, a coleta seletiva em Barreiros é realizada pela prefeitura todas as sextas-feiras no período da manhã. “O único problema que tivemos foi em relação ao descarte do óleo de cozinha. Tínhamos uma empresa que disponibilizava um recipiente e realizava a coleta, porém foi
gica para o aproveitamento desses resíduos”, descreve. Para os condomínios e cidadãos que adotam as novas normas, o engenheiro recomenda que não percam o ânimo, pois com certeza já estão tendo uma excelente atitude. “Procurem saber sobre todos os resíduos que são gerados e os separem. Conhecer e separá-los é o primeiro passo dessa batalha. Os resíduos sólidos, sem uma gestão adequada e sem a participação da sociedade, são problemas graves para todos e devem ser combatidos. Não adianta culpar o Governo se a população não participa desta empreitada”, conclui o diretor. substituída por outra que não fornece os galões. Mas, o condomínio adquiriu vasilhames para coleta de óleo e, quando necessário, acionamos outra empresa”, explica. No edifício Colina de São Francisco, no bairro Jurerê, em Florianópolis, o Condomínio disponibiliza lixeiras duplas, para separar o lixo seco e o molhado, nos andares de todos os apartamentos. “Isso facilita o manuseio do lixo para os moradores, mas infelizmente nem todos fazem a separação”, relata a síndica Kátia Alcântara. De acordo com a gestora, no bairro, que está localizado no Norte da Ilha, existe a coleta semanal, para retirada do lixo reciclável. “Temos as lixeiras para manter o lixo que será recolhido, porém, quando a coleta especial não passa, há um pouco de transtorno e temos que contatar um senhor que faz coleta e recicla também”, explica.
10
JUNHO/2014
radar
NotĂcias do mercado condominial • Economia • Empresas • Cidades
Cidade Madura
Fotos: Divulgação
CondomĂnio
Os primeiros moradores do CondomĂnio Residencial Cidade Madura, localizado em JoĂŁo Pessoa, (PB) começam a chegar Ă s residĂŞncias recĂŠm-construĂdas e entregues pelo Governo do Estado. Ao todo, 40 famĂlias vĂŁo morar no condomĂnio exclusivo para idosos. A obra foi realizada pela Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (SEDH), cujo projeto ĂŠ inĂŠdito no PaĂs. No condomĂnio Cidade Madura foram construĂdas 40 unidades habitacionais (com ĂĄrea de 54m² cada) totalmente adaptadas Ă s necessidades das pessoas idosas. O local ainda possui guarita de vigilância, uma praça, pista de caminhada, sala de atendimento mĂŠdico, centro de vivĂŞncia e uma horta comunitĂĄria. O espaço ĂŠ urbanizado dentro das normas de acessibilidade. Os moradores devem ser idosos e nĂŁo podem modificar, emprestar, locar ou ceder os imĂłveis. Eles podem morar tanto sozinhos como com seus cĂ´njuges. Eles pagarĂŁo apenas as despesas referentes Ă utilização do imĂłvel, que ĂŠ de propriedade do Estado. A concessĂŁo sĂł serĂĄ reincidida caso o idoso manifeste interesse ou quando hĂĄ perda de autonomia ou falecimento. Nesse caso, o imĂłvel ĂŠ cedido para outro idoso.
O MinistĂŠrio da SaĂşde anunciou novas regras de combate ao fumo, que incluem o fim da propaganda de cigarros, a extinção dos fumĂłdromos em ambientes coletivos e a ampliação de mensagens de alerta em maços de cigarro vendidos no paĂs. O consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos ligados ao fumo estĂĄ proibido em locais de uso coletivo pĂşblicos e privados. Isso inclui hall e corredores de condomĂnios, restaurantes e clubes, nĂŁo importa se o ambiente seja apenas parcialmente fechado por uma parede, divisĂłria, teto ou toldo. Em bares e restaurantes, o fumo sĂł serĂĄ permitido caso haja ambientes totalmente livres, como mesas na calçada. O consumo continuarĂĄ livre em vias pĂşblicas, residĂŞncias e ĂĄreas ao ar livre. O decreto entrarĂĄ em vigor em dezembro deste ano.
É proibido
fumar
Segurança em piscinas
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que obriga proprietĂĄrios a adotar uma sĂŠrie de medidas de segurança para prevenir acidentes em piscinas. A proposta, em tramitação desde 2007, ganhou força apĂłs a morte, no inĂcio deste ano, de uma criança de 7 anos, que se afogou apĂłs ter o braço sugado pelo ralo de uma piscina, em Caldas Novas (GO). O projeto agora segue para anĂĄlise do Senado. Se aprovada, todas as piscinas no territĂłrio nacional deverĂŁo ter tampas especiais que cubram o ralo de modo a evitar que se forme um turbilhĂŁo de ĂĄgua que puxe os cabelos, membros do corpo ou objetos como roupas e acessĂłrios. Para as piscinas coletivas e privativas, deverĂĄ haver contratação de profissional salva-vidas credenciado e apto a realizar salvamentos, incluindo resgate da vĂtima, primeiros socorros e respiração artificial. Piscinas localizadas em edifĂcios ou condomĂnios ficam dispensadas dessa obrigação.
! "#
& ' ( ) $ $ & * $ +
! ,+# !2! -' ! 3 4! ,! ! + 3 !5! 5 + / , 0 "+ ! ,! / , 0
" +-' ,! ! ! ./ +0
! +" ,! "+ ! ,!
/ ,
! +" ,! " +-' ,! ! ./ +
!"# $%$% & ' ( )*
+ ! -' ! + +" 1+-' ,! ! + !2 ! !
JUNHO/2014
u
REGIĂƒO NORTE:
11
B alneĂĄ rio C ambori Ăş
#SEGURANÇA
O portal do sĂndico catarinense na internet: www.condominiosc.com.br
Nova lei de prevenção a incĂŞndios Lei em SC permitirĂĄ que bombeiros apliquem penas administrativas, inclusive em condomĂnios
C
Graziella Itamaro
om fogo nĂŁo se brinca e a melhor forma de se prevenir incĂŞndios continua sendo seguir as normas. Para ampliar a segurança de todos, entra em vigor no prĂłximo dia 2 de julho uma nova legislação, que regulamenta o poder de polĂcia do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), e todos os condomĂnios deverĂŁo ter a situação regularizada junto ao ĂłrgĂŁo. Intitulada “Lei de Segurança Contra IncĂŞndio e Pânicoâ€?, a Lei nÂş 16.157/2013 permitirĂĄ que os profissionais da instituição apliquem sançþes administrativas nos casos de descumprimento das normas vigentes no Estado. Segundo o tenente-chefe da Seção de Atividades TĂŠcnicas do 13Âş BBM de BalneĂĄrio CamboriĂş, Marcus Vinicius Abre, a partir da data serĂŁo passĂveis de embargo, advertĂŞncia, multa e interdição parcial ou total as edificaçþes que nĂŁo apresentarem os requisitos mĂnimos para a prevenção e segurança contra incĂŞndio e pânico, cabendo aos agentes encarregados pelo Serviço TĂŠcnico do CBMSC a autuação dos responsĂĄveis. “As sançþes obedecem a critĂŠrios escalonados, onde somente os casos em que houver risco Ă vida serĂŁo passĂveis de interdiçãoâ€?, explica o bombeiro. De acordo com Marcus Vinicius, a nova legislação define que todo imĂłvel construĂdo anteriormente Ă data da publicação da lei, ou seja, 11 de novembro de 2013 serĂĄ classificado como edificação existente. Assim sendo, todo condomĂnio que ainda nĂŁo possui o “Habite-seâ€? do Corpo de Bombeiros deverĂĄ iniciar o processo de regularização, pois serĂĄ notificado para realizar um termo de compromisso com um cronograma de obras que poderĂĄ se estender num prazo mĂĄximo de cinco anos e, caso ocorra o nĂŁo cumprimento do acordado, o condomĂnio levarĂĄ a multa e, dependendo do risco, poderĂĄ sofrer atĂŠ a interdição total
Ricardo Francisco Spindola e o tenente Marcus Vinicius Abre do 13Âş BBM de BalneĂĄrio CamboriĂş ou parcial do local. “Recomendo que os sĂndicos e demais responsĂĄveis pelas edificaçþes que ainda nĂŁo estĂŁo regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros Militar procurem o ĂłrgĂŁo para iniciar o processo de regularização o quanto antes para que garantam a segurança dos moradores e evitem o recebimento de multasâ€?, orienta o tenente.
Segurança Ricardo Francisco Spindola, ge-
rente da consultoria Activa Contabilidade & CondomĂnio, vĂŞ a lei como determinante para uma real segurança aos que residem em condomĂnio. Segundo o profissional, uma parcela significativa de sĂndicos se preocupa apenas com as manutençþes preventivas
de praxe como a recarga dos extintores e o teste hidrostĂĄtico da mangueira de incĂŞndio. PorĂŠm, pode haver outros sistemas, como hidrante, central de bateria de luz de emergĂŞncia, sistema de iluminação de emergĂŞncia, para-raios, sensor de fumaça, central de alarme, sprinklers, pressurização, portas corta-fogo etc. “Em todos os condomĂnios nos
ELEVACON ELEVADORES LTDA www.elevacon.com.br
C O N S E R VA Ç Ăƒ O, M A N U T E N Ç Ăƒ O e M O D E R N I Z A Ç Ăƒ O D E E L E VA D O R E S Rua 2850, 584 Centro - BalneĂĄrio CamboriĂş - SC
(47)
3264 6363 9120 6322
!!! " # $ " # % $
!
O SISTEMA DE GESTĂƒO PREDIAL 360Âş auxilia os sĂndicos no controle de todas as atividades periĂłdicas de um condomĂnio (ciclos de manutençþes simples e tĂŠcnicas, rotinas da limpeza e o controle burocrĂĄtico).
quais passamos a prestar assessoria condominial, com exceção da recarga dos extintores e as mangueiras de combate a incĂŞndio, os demais equipamentos de segurança careciam da manutenção preventiva e, devido Ă falta, cabia apenas a manutenção corretiva, que ĂŠ mais onerosaâ€?, relata o consultor. De acordo com Ricardo, ĂŠ importante esclarecer que nĂŁo se trata do “Habite-seâ€?, mas sim que seja comprovado anualmente, no âmbito tĂŠcnico, que o sistema de combate a incĂŞndio do condomĂnio estĂĄ apto. “Outro fator importante ĂŠ que, dependendo do tipo de sinistro no condomĂnio, a companhia de seguros possa exigir o atestado de vistoria de funcionamento do Corpo de Bombeirosâ€?, ressalta. Para Ricardo, na prĂĄtica a maior mudança serĂĄ a cultural. “Os sĂndicos deverĂŁo conhecer a funcionalidade de cada equipamento de segurança existente em seu condomĂnio, aplicar as manutençþes preventivas previstas pelo fabricante e desenvolver as rotinas de manutençãoâ€?, relata. Com o SISTEMA a administração condominial contĂŠm um amplo planejamento (diĂĄrio, mĂŠdio e longo prazo) das atividades necessĂĄrias a correta preservação patrimonial. O que requer apenas cinco minutos por dia para que o sĂndico saiba quais as rotinas previstas que devam ser realizadas no condomĂnio, acessando-o pela internet, usando o computador, tablet ou celular.
Em um condomĂnio com cinco anos de existĂŞncia, por exemplo, o qual pode ter tido um sĂndico diferente para cada ano, geralmente a transição resulta na descontinuidade de um rol de açþes necessĂĄrias Ă preservação patrimonial, e conseqĂźentemente haverĂĄ prejuĂzos financeiros, o que nĂŁo ocorre quando ĂŠ estabelecido um planejamento. Desta forma, o recĂŠm sĂndico tem como manter pontualmente as açþes administrativas, contribuindo para manter um histĂłrico de cada gestĂŁo, sendo ainda informado de quais açþes foram realizadas e aquelas que precisam ser feitas. Essa ĂŠ a finalidade do SISTEMA DE GESTĂƒO PREDIAL 360Âş.
SISTEMA DE GESTĂƒO PREDIAL 360Âş Informa qual o procedimento a ser adotado para cada atividade com base em normas ou orientaçþes tĂŠcnicas. Quando confirmada a realização da atividade, o programa agenda a prĂłxima ação conforme ciclo (semanal, mensal ou anual).
Av. do Estado, NÂş 4.006, Centro 88.338-068 - Baln. CamboriĂş - SC Fone: (47) 3367-0333 Site: www.activa.cnt.br
PlantĂŁo: (47) 9220-1551 (Vivo) E-mail: condominio@activa.cnt.br AbrangĂŞncia: CamboriĂş, Itapema, ItajaĂ, Baln. CamboriĂş e Piçarras
12
u
REGIÃO SUL:
crici úma
JUNHO/2014
#PALESTRA
Mediação de conflitos em debate Secovi-Sul promove 5º encontro de síndicos, em Criciúma
Responsabilidades
Soraya Falqueiro /Criciúma
E
vento que já faz parte do calendário anual dos síndicos da região Sul de Santa Catarina, no dia 20 de maio o Sindicato da Habitação do Sul de Santa Catarina (Secovi-Sul/SC) realizou o 5º Encontro dos Síndicos, com o tema “Mediação de conflitos dentro dos condomínios”. O evento aconteceu no Centro Empresarial de Criciúma (ACIC), e contou com cerca de 50 participantes. A palestra foi ministrada por Iliane Maria Coura, de Curitiba, advogada especialista em direito empresarial e imobiliário, com trabalho focado em administração condominial. Em relação à mediação de conflitos e ao papel do síndico nesse contexto, a palestrante afirmou que os problemas muitas vezes se repetem em diferentes condomínios, pois são situações
A palestra foi ministrada por Iliane Maria Coura, advogada especialista em direito empresarial e imobiliário
comuns de serem encontradas. No entanto, cada local apresenta características próprias, que precisam ser analisadas para serem solucionadas da melhor maneira possível. Por isso, bus-
car informações, trocar experiências com outros síndicos e entidades e procurar auxílio de terceiros são atitudes importantes e devem ser realizadas sempre que preciso.
A advogada orientou avaliar até onde o síndico tem responsabilidade dentro das situações de conflito ocorridas, e atuar dentro do limite do que o síndico está habilitado a resolver. “Há, por exemplo, algumas regras para identificar o conflito, que são orientadas sobre três perguntas: ‘Quem está envolvido?’, ‘O que está acontecendo? ’ e ‘Como solucionar?’”, explicou. A partir de tais análises será possível traçar parâmetros para realizar as ações necessárias. Uma dica interessante passada pela advogada foi o fato de o síndico poder solicitar a assistência das Câmaras de Mediação e Arbitragem. “Nas câmaras, o síndico conta com o auxílio do mediador e também do árbitro, pessoas com experiência em amenizar conflitos, especializadas em ajudar”, explicou a palestrante. Em diver-
sos locais de Santa Catarina existem essas entidades, inclusive em Criciúma. “É recomendável buscar ajuda de terceiros”, destacou. Iliane comentou também que não conhecia a cidade de Criciúma e que se surpreendeu positivamente com o cenário que encontrou. “O público presente foi participativo e estava muito atento, demonstrando bastante interesse ao tema”, disse. A síndica Andreia Possamai, do edifício Bosque das Palmeiras, localizado na cidade de Içara, esteve presente e elogiou o encontro. Há apenas seis meses na gestão do condomínio, disse que já colocou em prática alguns conhecimentos adquiridos durante a palestra. “E está dando certo. Pretendo participar dos próximos eventos”, confirmou.
JUNHO/2014
Canal aberto com o síndico Ata de eleição Durante a transição, onde já houve eleição, mas não há ata, quem responde em juízo, o novo ou o antigo síndico? Porque ainda não há documento comprobatório que elegeu o novo síndico. Mariana | Florianópolis Quem responde em juízo é o sindico eleito e ele deve exigir do presidente da mesa a ata confeccionada e registrada para que seja distribuída
aos condôminos no prazo previsto em lei ou pela convenção. A responsabilidade da confecção e redação da ata cabe ao presidente da mesa que tem seu secretário somente para transcrever seus entendimentos sobre os assuntos tratados, espelhando a realidade dos fatos. Rodrigo Machado Exato Contabilidade (48) 3322 3579
Exames
No condomínio que tem apenas um funcionário é obrigatório o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e exames admissionais, demissionais e periódicos? Eliane | São José Está na lei: todo empregador - incluindo condomínios - deve providenciar exames médicos periódicos a seus funcionários. A realização do chamado “Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional” (PCMSO) é determinada por norma do Ministério do Trabalho aos patrões, independente do número de trabalhadores sob contrato.
O exame deve ser feito periodicamente por um médico do trabalho ou empresa especializada no ramo e tem o objetivo de acompanhar a saúde dos empregados e avaliar os riscos que possam existir enquanto o trabalhador exerce o ofício. Os testes precisam ser feitos anualmente em empregados menores de idade ou com mais de 45 anos e a cada dois anos para os demais. O funcionário precisa passar pelo exame também ao ser contratado, ao trocar de cargo, ao voltar de licenças ou em caso de demissão. Assessoria Jornal dos Condomínios
Nesta coluna suas dúvidas são respondidas por profissionais especialistas da área condominial. Envie sua pergunta para: contato@condominiosc.com.br ou ligue (48) 3028 1089
Eventos SC
13
Arraial no condomínio Já virou tradição a festa junina no Residencial Patrícia, em Florianópolis. Síndica há 4 anos e meio, Neusa Ehlers é quem faz as comidas típicas da festa, para alegria dos moradores. E quem pensa que a confraternização termina por aqui, se engana, no dia seguinte na hora do almoço tem o Entrevero. Prato que leva pinhão, carne de porco, gado, frango, lingüiça e pimentão, reúne novamente os moradores no salão de festas do condomínio. Cozinheira de mão cheia a síndica Neuza (D) e o marido (E) também conseguem se divertir em meio a tantos afazeres. A festança ocorreu dias 21 e 22 de junho e contou com a presença de 60 moradores.
junho/2014
14
à gua / sistemas de tratamento / captação
PINTURAS PREDIAIS
ESPECIALIZADA EM CONDOMĂ?NIOS (48) 3346 4545 / (48) 9106 8446
REFORMAS CONSTRUÇÕES
& '
( ' ' $! %
!"! #
ADMINISTRAĂ‡ĂƒO /CONTABILIDADE
!" # $%& ' ( ) " *" + , #$ , - # #" ! . " # $ %/" # $#$ 0 1 %&
1 !" " 2 "
CURSOS E TREINAMENTOS
Lavação - Pintura - Restauração - Reformas Prediais
EMPREITEIRA
www.schnelempreiteira.com.br IMPERMEABILIZAĂ‡ĂƒO
Sistema para impermeabilização em laminado de PVC
ENGENHARIA / LAUDOS TÉCNICOS / PER�CIAS
segurança / sistemas eletrônicos / prevenção de acidentes
ENGENHARIA / REFORMAS / SERVIÇOS criciúmA
O nosso compromisso Ê com a sua satisfação
www.otimizacondominios.com
(48)
3045-5799
48 3433 0057 3437 2754 3433 3813 Rua Cel. Pedro Benedet, 190 Centro - Sala 312 - 3° Andar Ed. Catarina Gaidzinski - Criciúma - SC
Administração de condomĂnios Assessoria direta ao sĂndico contapcondominio@engeplus.com.br (48) 3437-1431 | 9929-9601 R: Cel. Pedro Benedet, 190 | CJ. 17/21 TĂŠrreo | Centro CriciĂşma
Novo NĂşmero:
4104 2318 Cel. (48) 8403 5303 Fixo (48)
www.baladi.com.br
baladi@baladi.com.br
VISTO RIA SUA O MOS BRA!
Retrofit de Fachadas Recuperaçþes estruturais Pinturas Prediais Impermeabilizaçþes Colocação de revestimentos cerâmicos
[48] 3 3 4 8 - 0 0 4 7 Recupere e valorize o seu imĂłvel com a especialista em Retrofit
Administradora de CondomĂnio consucriladm@gmail.com
48 3433.3494 3433.3801
TIJUCAS E REGIĂƒO
Agende-se
junho/2014
ONDE ENCONTRAR ARQUITETURA/ JARDINAGEM
Studio Refosco – Revitalização de condomínios (48) 3371 3250 / 9152 8189 Narcisus Jardinagem e paisagismo (48) 3364 0922 / 9967 6338
ADMINISTRAÇÃO /CONTABILIDADE Correta Condomínios - (48) 3241 1223 www. corretacondominios.com.br Sensato Administradora (48) 3224 2585 www.sensato.com.br Brognoli Condomínios (48) 3029 6089 / www.brognoli.com.br/ condominios Pereira Jorge Contabilidade(48) 3225-1934 - www.pereirajorge. com.br PLAC Assessoria- (48) 3223-5492 – www.plac.srv.br Cidade Contabilidade – (48) 3028 0144 - www.ciddecontabilidade.com.br GTC Contabilidade – (48) 3223 5332 www.gtccontabilidade.com.br Grupo Suporte (48) 3222 7023 www.gruposuportesc.com.br Regecon (48) 3025 5255 www.regecon.com.br Ortecon Contabilidade (48) 30253560 www.ortecontabil.
com.br Meta Condomínios (48) 3028 4477 www.metacondominios.com.br Prime Gestão Condominial (48) 3039 0996 www.primegestãocondominial.com
COBRANÇAS CONDOMINIAIS
Adelante Cobranças - (48) 3222-5611 – www.adelantecobrancas.com.br Duplique - (48) 3222-3500 www. duplique.com.br Pontual Cobranças (48) 32246669- www.pontualcobranca.com.br
COBERTURAS
Toplake – Coberturas para vagas de garagem (48) 3346 1468 / 8441 9745
ELEVADORES
Elevadores OTIS – Modernização, remodelagem estética de cabinas (48) 3205 8200
ENGENHARIA / REFORMAS / SERVIÇOS
Pinturas O Pequeno - 30 Anos especializado na área de pinturas prediais (48) 3269 1400/9991 0613/8426 3496
IMPERMEABILIZAÇÃO
Improjel – Impermeabilizações e Mão de obra – (48) (48) 3241-0431 /
3241-3966
SEGURANÇA / SISTEMAS ELETRÔNICOS
INOVA - Sistemas de Segurança (48) 8469 7663 / 9940 5332 Grupo Vigsul – (48) 3952 4800 / 8482 2597 www.vigsul.com.br Koerich Segurança – (48) 3035 4949 – www.koerichsegurança. com.br LIGA Automação predial (48) 3047 4557 / 8842 0156
BALNEÁRIO CAMBORIÚ E ITAPEMA
Espindol a e Helfrich Serviços para condomínios - (47) 3366 3562 Agatha Restaurações (47) 3367 0656 www.agatharestauracoes.com Duplique Cobranças - Fone (47) 3361-5099 Elevacon Elevadores – (47) 3264 6363 / 9120 6322 Activa Contabilidade e Condomínios – (47) 3367 0333 – www.activa.cnt.br Eletro Coelho (470 3367 4570 www.eletrocoelho.com.br Zeus do Brasil (47) 3231 1111 www.zeusdobrasil.com.br CPK Pinturas (47) 32687754 / 9995 1561
Classi EMPREGO Marcos Roberto da Rosa Experiência em portaria, segurança e curso de porteiro (48) 3304 5133 / 8499 7056 Lucas Matos de Oliveira (48) 9821 6973
Clayton Ferreira dos Santos (48) 8414 7071 / 3244 8083
João Carlos Gonçalves (48) 9141 9352 / 8456 4183
Ana Maria da Cruz (48) 8483 4271 / 3365 7152
Juliano Cesar de Abreu (48) 8472 0951
Paulo Cesar Gonçalves (48) 9112 6556 / 9144 8553
Renilda Broeto de Lima (48) 8463 5337
15
junho/2014
16
#GESTĂƒO
Curso de qualificação para sĂndicos Jornal dos CondomĂnios traz a FlorianĂłpolis um dos principais nomes na ĂĄrea de condomĂnios do paĂs para ministrar curso de extensĂŁo
C
Vania Branco
om o crescimento acelerado da verticalização e a sofisticação dos empreendimentos imobiliĂĄrios, a administração de condomĂnios ganha, a cada dia, uma abordagem mais profissional. Os edifĂcios abrigam um nĂşmero maior de unidades, o que leva Ă expansĂŁo dos serviços, dos gastos e, consequentemente, da arrecadação. Hoje, muitos edifĂcios tĂŞm uma movimentação de receita bruta anual comparĂĄvel a uma microempresa. Com isso, a função de sĂndico exige conhecimentos tĂŠcnicos multifacetĂĄrios que circulam, principalmente, por questĂľes legais, e exigem qualificação continuada. Para oferecer uma plataforma de informaçþes para o administrador de condomĂ-
nio, o Jornal dos CondomĂnios estĂĄ realizando o Curso de Administração de CondomĂnios, voltado Ă capacitação de sĂndicos. As aulas acontecerĂŁo dos dias 28 julho a 9 de agosto, com carga horĂĄria total de 40 horas. As inscriçþes jĂĄ estĂŁo abertas.
O objetivo do curso ĂŠ desenvolver habilidades de gestĂŁo necessĂĄrias ao bom desempenho das atividades relacionadas Ă administração condominial e propiciar conhecimentos tĂŠcnicos e prĂĄticos para o sĂndico desenvolver o seu trabalho com profissionalismo e qualidade. A capacitação serĂĄ ministrada pela contabilista Rosely Benevides Schwartz, professora do curso de Administração de CondomĂnios da Escola Paulista de Direito, que possui ampla experiĂŞncia na ĂĄrea de administra-
Serviço
ção de condomĂnios. Schwartz ĂŠ tambĂŠm autora do livro “Revolucionando o CondomĂnioâ€?, que estĂĄ na sua 14ÂŞ edição. Para Schwartz, administrar um condomĂnio hoje ĂŠ uma responsabilidade que exige conhecimento e capacitação dos gestores. â€œĂ‰ fundamental buscar informaçþes que contribuam para resguardar e valorizar o patrimĂ´nio dos moradores. AlĂŠm disso, hĂĄ tambĂŠm os aspectos ligados Ă legislação que exigem dedicação maior dos gestoresâ€?, ressalta.
Curso de Administração de CondomĂnios
Com Rosely Benevides de Oliveira Schwartz PĂşblico: Direcionado Ă capacitação de futuros sĂndicos, sĂndicos, administradoras de condomĂnios, sĂndicos profissionais, advogados, contabilistas e profissionais envolvidos com a administração e prestação de serviços para condomĂnios. Data: 28 de julho a 09 de agosto Local: Hotel Castelmar / FlorianĂłpolis Informaçþes e inscriçþes: (48) 3207 6784 | curso@condominiosc. com.br
Schwartz ĂŠ autora do livro “Revolucionando o CondomĂnioâ€?
Precisando de assessoria realmente completa? Fale com quem entende do assunto! 43 anos prestando serviços de qualidade e eficiência.
Rua Hermann Blumenau, n° 253, sobreloja - Centro- Fpolis/SC
EMPREITEIRA
 
Lavação - Pintura - Restauração Reformas Prediais Especializada em CondomĂnios (48)
3257.1919 9969.3919 9914.5666 www.schnelempreiteira.com.br
anos
trabalhando com qualidade
Capacitação
Esta ĂŠ segunda edição do curso de Administração de CondomĂnios promovido pelo Jornal dos CondomĂnios. Veja a opiniĂŁo de quem jĂĄ participou do curso: A sĂndica profissional Erica Faerber, de BalneĂĄrio CamboriĂş, considerou excelente o posicionamento didĂĄtico da professora e considera esse tipo de ideia fundamental para qualificar cada vez mais as pessoas ligadas Ă ĂĄrea de condomĂnios. “Foi uma forma de aprendizado, troca de informaçþes, alĂŠm do contato com pessoas que lidam com problemas e situaçþes semelhantes no dia a dia da administração de um condomĂnioâ€?, diz. SĂŠrgio dos Reis, sĂndico dos condomĂnios FlorĂŞncio Costa e Torre de Casteleone, ambos no Centro da Capital, tambĂŠm tirou proveito do curso. “Administrar um condomĂnio nĂŁo ĂŠ nada fĂĄcil e aqui pudemos esclarecer vĂĄrias dĂşvidas, principalmente sobre legislação e convocação de assembleiasâ€?, afirma. Amanda Campos Zeferino, gerente da Correta CondomĂnios, considerou o curso uma oportunidade de enriquecimento profissional. “Foi uma oportunidade de conviver com uma profissional experiente, que esclareceu muitas dĂşvidas sobre legislação, impostos e terceirização, dentre outros assuntosâ€?, destaca.
!" # $ % & '
Amanda Campos Zeferino
COBRANÇA GARANTIDA DE CONDOM�NIO ASSISTÊNCIA JUR�DICA QUALIFICADA RECEITA INTEGRAL ANTECIPADA
A certeza da receita para o planejamento da administração do seu condomĂnio. www.adelantecobrancas.com.br
48 3222-5611 - 9632-5958 - Rua Felipe Schimidt, 249 - Sl 1211 - Centro Comercial ARS - Fpolis - SC