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Caderno especial Bairro Castelo
A história do bairro contada por atuais moradores. Páginas 2 e 3
“A carreira artística começou na infância, aos 13 anos de idade. A paixão se iniciou com um presente: o primeiro violão”. Podé Nastácia
De olho na Copa
Acompanhe o que tem sido feito em Belo Horizonte. Página 11
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comum nos dias de hoje, principalmente entre os jovens, o desejo e a busca por novos desafios, com isso eles partem para novos empregos, mudanças de estilo de vida, cidade, entre outros. Uma decisão às vezes difícil porque em determinadas situações isto significa largar algo para trás em detrimento ao desconhecido. Por outro lado, novos desafios podem significar agregar novos valores e abrir nossa mente para ir além daquilo a que estamos habituados. Nesse sentido, estamos colocando nesta edição uma cara nova em nossas páginas e também em nosso site. Sempre ligados as tendências e as sugestões dos nossos leitores, apresentamos um visual mais moderno, atrativo e interativo. O conteúdo, tanto na versão impressa, quanto na versão on-line, mantêm a mesma qualidade e seriedade que sempre permeou nosso trabalho. Nossa versão impressa tem circulação bimestral objetivando oferecer um conteúdo com maior qualidade e veracidade, porque primamos em apurações fidedignas por acreditar que a informação não permite ruídos. Assim, para oferecer informações factuais e promover uma conexão entre a redação e nossos leitores estamos a cada dia aprimorando mais nossas ferramentas e conteúdo on-line. Nele, mantemos nossas edições anteriores e atualizadas, oferecemos a extensão dos conteúdos de matérias mais relevantes, informações diárias das coisas que acontecem na região e no mundo e agora estamos abrindo a “Boca do Povo online”, ou seja, vamos para a rua buscar a notícia e apresentar em vídeo os problemas que afligem os moradores promovendo intervenções mais efetivas junto aos órgãos responsáveis, visando à melhoria para a região. Portanto, se encontrarem nossa equipe nas ruas da região entrevistando pessoas e registrando fatos, somos nós buscando os fatos onde eles realmente acontecem. Acesse nosso portal, mande um email para a redação ou ligue no nosso telefone, mas não deixe de enviar sugestões e/ou informações dos problemas que afetam a região. Contatos: www.conexaonoticias.com.br contato@conexaonoticias.com.br
Cida Gregori - RG 1512 MG Editora Responsável / Relações Públicas / Jornalista - Reg. 1512/MG Fotografia: Cida Gregori Jornalista: Júlia Andrade Pereira - Reg.15585/MG O Jornal Conexão Notícias é produzido pela Stillus Comunicação Razão social: Gregori e Araújo Webdesign Ltda. Colaboradores: Ingridy Duarte - Estagiária Relações Públicas e Bruno Machado - Estagiário Publicidade e Propaganda Gráfica Sempre Editora LTDA Tiragem:15000 exemplares
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Jornal Conexão Notícias
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Falar corretamente evita rugas maio/junho/2011
Valesca Resende – Fonoaudióloga e Mestre em Saúde pela UNIFENAS (MG), especializada em Alterações Sensório-Motoras (USP-SP) e em Motricidade Orofacial (CEFAC-MG), com aperfeiçoamento em Dermato-Funcional (IMAM-MG). Foi pioneira no desenvolvimento da fonoaudióloga estética facial, tratamento que consiste na avaliação das funções orofaciais do paciente, a fim de detectar hábitos e posturas inadequadas que contribuam para o envelhecimento da face. A harmonia e a saúde do rosto estão relacionadas a funções fundamentais do organismo, como respiração, mastigação, deglutição, fala e sucção. As técnicas da fonoaudióloga estética facial trazem como resultado, tanto a atenuação de rugas, como a prevenção do envelhecimento.
Conexão notícias: As pessoas costumam fazer exercícios para o corpo, e usar apenas cremes no rosto, mas existe um método que se chama ginástica facial, que trabalha com músculos da face. Para que serve essa ginástica? O objetivo dos exercícios faciais é equilibrar a musculatura, adequando sua postura, força, tornando a face mais harmônica.
Conexão notícias: O que faz com que surjam as marcas de expressão? Existem várias possibilidades, o uso inadequado da musculatura, exagero nas expressões e a formação das linhas e sulcos associadas à flacidez.
Conexão notícias: Quais exercícios podem ser feitos para diminuir as rugas? Cada paciente tem uma indicação específica, pois depende do tipo de alteração que apresenta, tipo facial e condições para executar os exercícios. Geralmente são trabalhados exercícios de fortalecimento, alongamento, correções dos hábitos e as funções como a maneira de mastigar, deglutir e falar.
Conexão notícias: Para quem ainda não tem marcas de expressão, existe algum exercício capaz de prevenir o envelhecimento? São muitos os exercícios propostos para prevenção, quanto antes for iniciado o tratamento preventivo, menor
a possibilidade de apresentar as marcas, pois a musculatura em equilíbrio desfavorece as alterações. Conexão Notícias: Todos os músculos da face trabalham interligados. O posicionamento incorreto da língua pode contribuir para a formação da papada? Como é feito o diagnóstico? A postura incorreta da língua, provoca várias alterações. A papada pode ter origem ou ser potencializada através do posicionamento incorreto da língua, musculatura flácida e uso inadequado. É indispensável uma avaliação de um fonoaudiólogo com experiência em estética.
Conexão Notícias: Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de tratamento? É realizada uma minuciosa avaliação para diagnosticar as possíveis alterações e a possibilidade de iniciar o tratamento. São adiados alguns casos quando, por exemplo, a pessoa está em tratamento odontológico, que impossibilita adequar algumas funções. Mas, em geral, são poucos os casos de incompatibilidade, pois não se trata de um tratamento invasivo.
Conexão Notícias: Em quanto tempo é possível ver o resultado do tratamento da ginástica facial? Depende da disciplina, resposta do organismo e alterações apresentadas, mas é comum o paciente perceber as modificações depois de 3 semanas.
A Cura Quântica
A medicina tradicional tem avançado cada vez mais na descoberta de novos tratamentos para as enfermidades que afligem os indivíduos. Mesmo esgotando-se todas as possibilidades terapêuticas baseadas em alopatia, muitas doenças ficam sem cura, muitos e muitos pacientes perdem a vida. Torna-se claro que ainda não atingimos o cerne da verdadeira cura. A partir do início do século passado com as descobertas do físico alemão, Niel Borh sobre o átomo, muitos cientistas passaram a investigar novas formas de cura. O tema propõe novos conceitos, novos enfoques e novas soluções para velhos problemas médicos como, por exemplo, o conhecimento das doenças autoimunes e crônicas, contra os quais pouco ou quase nada podem fazer os métodos tradicionais de tratamento. Sendo a Terapia Quântica Integral (TQI), um conjunto de procedimentos metodológicos estruturados na Física Quântica, possui uma abordagem muito profunda com relação às causas das doenças, enfocando-as não só no nível físico, mas também no nível energético, emocional, mental e espiritual. Sendo holística, a TQI, propõe a reorganização de www.conexaonoticias.com.br
todo o conjunto, com bases absolutamente científicas. As abordagens práticas da Terapia Quântica Integral são instrumentalizadas e isentas de subjetividade. Na TQI a elucubração, a fantasia e a incerteza diagnóstica decorrentes do desconhecimento, cedem lugar à realidade objetiva e à percepção consciente das causas essenciais. A doença é tratada no âmago de sua identidade e origem. A higidez orgânica é readquirida a partir da decodificação e desmontagem da informação patogênica, depositada no substrato celular. Portanto, longe de ser, uma metologia isolada sem vinculações, é a TQI, uma solução integrativa que reúne os melhores procedimentos cientificamente disponíveis sob os mesmos propósitos: DIGNIFICAR, MELHORAR E MANTER A VIDA. Orestes Debossan Júnior - Terapeuta Quântico www.cliteq.com.br
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PODÉ NASTÁCIA maio/junho/2011
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Músico mineiro, vindo de uma família de músicos, da um show de talento e criatividade no grupo Tianastácia
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le é conhecido como Podé Nastácia, mas, seu nome verdadeiro é Paulo André Coutinho Bello. Natural de Belo Horizonte, Podé é um dos compositores, instrumentistas e vocalistas da banda Tianastácia, que finalizou seu oitavo disco, batizado de Tianastácia no País das Maravilhas, uma alusão à sigla TPM – Tensão Pré Mestrual . Além de Podé, a banda conta também com Maurinho (voz e violão), Beto (baixo), Antônio Júlio (guitarra) e Glauco (bateria). A carreira artística começou na infância, aos 13 anos de idade. “A paixão se iniciou com um presente: o primeiro violão. Minha mãe tinha 11 irmãos e todos tocavam vários instrumentos. Nos finais de semana era aquela festa. Aos domingos eu ia para casa da minha avó, a família se reunia para tocar, meu bisavô tocava violino”, relembrou. Desde aquela época, o cantor tinha FOTOS: DIVULGAÇÃO
um gosto bastante eclético. Gostava de Jethro Tull, Led Zeppelin, Marco Antônio Araújo e The Doors. Depois passou a se interessar por MPB, com Gilberto Gil, Beto Guedes, Caetano Veloso e outros. Com o tempo passou a se preocupar também com as letras das músicas. Aos 17 anos entrou para a escola de canto da Babaya. Os primeiros shows foram feitos ao lado de Marina Machado, namorada, na época. “Fizemos muitos shows juntos, cantávamos nos bares da cidade”, contou. Foi em um desses shows que o cantor conheceu Maurinho Nastácia, que integraria, com os dois, o trio “Zoom Bee Doo. “Mas antes eu fiz alguns shows usando o nome de Podé Coutinho, naquelas apresentações produzidas pela Babaya, disse. Nessa época Podé já compunha e cantava rock. Suas composições eram feitas em inglês. Em seguida surgiu o
Rapidinhas:
Data de nascimento: 19/10/1971 Esporte: Natação Cidade: Rio de Janeiro Ator: Jack Nicholson Felicidade: A realização de um sonho Família: É tudo, a base
grupo chamado Mad Clown, que tocava Jethro Tull, Black Sabbath e música própria. Enquanto isso, Maurinho tocava em uma banda de nome Skip Jack. As apresentações do Zoom Bee Doo contavam sempre com uma platéia especial: a galera do Tianastácia. O cantor conheceu o grupo através de André Miglio, primeiro vocalista da banda. “André era vizinho da Marina, o Tianastácia ensaiava em um quartinho, na garagem do prédio. Eu acompanhava os ensaios”, contou. O convite para se tornar vocalista da banda surgiu em 1997, com a saída do antigo vocalista. Mais tarde o grupo decidiria também pela entrada do Maurinho. O primeiro show oficial no grupo foi na Escola Zilah Frota, no Sion. Já a estréia de Maurinho foi no “Dia Oficial do Rock”, no circuito bar, em julho de 1997. “Inicialmente os meninos não queriam dois vocalistas. Com o tempo eles foram percebendo que havia afinidade vocal entre o Maurinho e eu”, disse. Além da carreira artística, Podé é graduado em psicologia. Foi o trabalho de conclusão de curso do cantor que deu início ao Projeto Social Que-
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rubim, presidido por sua mãe, Magda Coutinho. A idéia surgiu com a iniciativa da mãe de cuidar do jardim das praças com crianças carentes que conhecia durante as caminhadas. Aos 39 anos, Podé permanece em uma carreira de sucesso. Apenas este ano, o Tianastácia já realizou turnês na Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais. “O grupo tem andado com a agenda sempre cheia. Nosso último show no Rio de Janeiro, no Circo Voador, foi um sucesso”, contou.
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SUDOKU
Sudoku é jogado numa malha de 9x9 quadrados, dividida em sub-malhas de 3x3 quadrados. O objetivo do Sudoku é preencher os quadrados vazios com números entre 1 e 9. O número pode aparecer apenas uma vez em cada linha e em cada coluna.
X-Men: Primeira Classe
Gênero: Ação, Drama e Ficção Científica Estréia 03 de Junho de 2011 Sinopse: X-Men: Primeira Classe vai mostrar o começo de tudo, antes de Charles Xavier e Erik Lensherr usarem os codinomes Professor X e Magneto, quando eram apenas dois jovens descobrindo seus poderes mutantes. Antes de serem inimigos, trabalhando juntos, ao lado de outros mutantes, tentando impedir a maior ameaça que o mundo já viu.
JACK JHONSON
Data: 24/05/2011 Horário: 20h Local: Mineirinho Belo Horizonte recebe Jack Johnson, o grande nome do surf music. O show faz parte da turnê To The Sea e conta com abertura de G. Love. Com apenas 10 anos de carreira, Jack Johnson é tido como ídolo pop e um dos maiores nomes do surf music. O artista já gravou seis álbuns, contribuiu em trilhas sonoras cinematográficas e vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo. Johnson também tem fama de ativista ambiental atuante.
VELÓRIO À BRASILEIRA
Gênero: Comédia Local: Teatro Santo Agostinho Data: 20 a 29 de maio de 2011 Horário: Sextas e sábados às 21h e domingos às 19h No velório de um funcionário público descobre-se que ele e mais dois amigos ganharam na mega sena, o problema é que o bilhete sumiu. À partir deste momento ninguém mais quer saber do morto iniciando uma maratona para encontrar o bilhete premiado. Um elemento surpresa deixa o velório ainda mais engraçado. Uma boa dose de ganância e muita comédia formam o hilário cenário de velório à brasileira
Resposta
ÁGUA PARA ELEFANTES
Autor: SARA GRUEN Gênero: Ficção / Romance - Ano: 2011 “Água para Elefantes” é tão envolvente que seus personagens continuam vivos muito depois de termos virado a última página. Sara Gruen nos transporta a um mundo misterioso e encantador, construído com tamanha riqueza de detalhes que é quase possível respirar sua atmosfera.
Depois o Mineiro que é o besta!!!
Dois casais, um de paulistas e outro de mineiros, estavam jogando cartas e uma carta caiu embaixo da mesa. O Mineiro abaixou para pegar e deu uma olhadela na mulher do paulista por baixo da mesa, ela estava sem calcinha. Alguns minutos depois o mineiro suando frio levantou para tomar água e a mulher do paulista disfarçou e foi atrás dele, chegando à cozinha, ela perguntou: - E aí? O que você achou? - Maravilhoso. Respondeu o mineiro. - Qualquer 500 reais e a gente conversa - disparou a paulista. - É muito dinheiro, mas tudo bem é só dizer quando! - Amanhã a tarde ele não vai estar em casa você pode ir lá. - Combinado! No outro dia à tarde o mineiro chega na hora marcada, paga os 500 reais e relação amorosa com a mulher do paulista. À noite o paulista chega do trabalho e pergunta a mulher: - O mineiro esteve aqui à tarde? - Sim. Respondeu a mulher assustada: - Deixou 500 reais? - Sim. Respondeu a mulher completamente apavorada. - Ufa! Que alívio! Aquele mineiro safado esteve no meu escritório pela manhã, me pediu 500 reais emprestado e disse que passava aqui à tarde sem falta para me pagar.
A conta, por favor
Para muita gente, a hora de pagar a conta num restaurante, num barzinho, provoca muitas dúvidas. É feio propor rachar? Homem paga sempre? Divide por pessoas? Divide por casal? Como evitar injustiças? Hoje em dia é normalíssimo dividir as contas. Tanto entre jovens como entre adultos, homens ou mulheres. Cada um paga o seu e pronto. Ou então os casais dividem a conta por casal e, mais tarde acertam o assunto entre si. Agora, se o casal aparece com uma amiga extra, divide-se a conta por pessoa, e o casal que levou a convidada paga três partes. A mesma regra vale para casais com crianças: os “donos” das crianças é que são responsáveis pelos sorvetes, sanduíches e refrigerantes que elas pedirem. Se for um almoço de negócios, quem convidou paga. Seja homem ou mulher. E se for um primeiro encontro romântico? Não tenham dúvida de que as moças ficam impressionadas quando o cara se oferece para pagar. Mas, de qualquer modo, as mulheres têm que lembrar que trabalham, ganham tanto ou mais que muitos homens e que, portanto, rachar conta é uma atitude muito normal. Consumiram uma garrafa de vinho sozinhos? Paguem por ela, sem constranger os que não beberam, e assim por diante. Fazer cálculos juntos no final da noitada não é mesquinho – é civilizado.
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Fonte: Alô, Chiks! Na linha com Glória Kalil
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Depósito Castelo
Ajudando a construir o bairro
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Depósito Castelo está na região desde 1989, quando ainda as ruas eram de terra e havia poucas construções. Acreditar no crescimento do bairro foi o que levou Celso Silva, 57 anos a investir na região. Montou o depósito numa loja alugada na Rua Castelo de Óbitos. Posteriormente, comprou o estabelecimento e um lote em frente ao depósito que hoje é o atual endereço do empreendimento: Rua Castelo de Alcazar, 120. “Se não me engano, existiam no máximo dez casas prontas no bairro, o prédio com pequenas lojas, onde o depósito se encontrava instalado e o pequeno condomínio de casas geminadas na Rua Castelo de Guimarães, onde morávamos. De comércio, havia apenas o ponto de vendas do Sr. Dorgival, localizado na Avenida Miguel Perrela”, diz Celso. Ainda, segundo Celso existia o loteamento com água canalizada, esgoto e energia elétrica, mas conseguir uma linha telefônica era muito difícil e os preços eram altíssimos. “Enfrentamos a pequena procura dos clientes por não conhecerem o bairro e não saber da nossa localização”. Diz Silva. Mas, para um empreendedor de visão, que já era na época, Celso começou a fazer visitas nas várias obras locais para divulgar o seu negócio e também contou com indicações dos clientes para outros compradores potenciais. O Depósito Castelo foi se tornando conhecido e, hoje tem muitos clientes nos bairros Ouro Preto, Bandeirantes, São Luiz, Paquetá, Alípio de Melo e região. “Acreditamos que nosso fluxo de clientes tenha sido resultado dos nossos esforços em atendermos melhor às necessidades de nossos clientes, com bom atendimento, grande quantidade de itens e eficiência focada na rapidez das entregas em domicílio, motivados pelo crescimento populacional do bairro”. Ressalta. Para o proprietário do depósito com o crescimento do bairro a concorrência aumentou bastante nos últimos anos, mas acredita ser uma coisa natural no mundo dos negócios e encontram motivação para melhorar cada dia mais e aumentar a satisfação dos seus clientes. Silva conta que bem no início das operações as entregas eram feitas em carroças. Hoje o Depósito Castelo possui três caminhões disponíveis para entrega. “Para nós, é muito gratificante receber diversos clientes que nos contam que sua casa foi toda construída com o material fornecido pela nossa empresa. Isso nos proporciona grande alegria, saber que o sonho da casa foi realizado através dos nossos materiais e serviços”.
Castelo Das fazendas para o progresso
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om a construção da Lagoa da Pampulha, nos anos 40, todas as áreas próximas passaram a despertar interesse do mercado imobiliário, inclusive a região do bairro Castelo que nessa época era ocupada pela “Fazenda da Serra”. Fazenda esta, que durante muitos anos foi responsável pelo abastecimento de leite, hortaliças e gêneros alimentícios da capital. O casarão imponente que antes servia de sede da fazenda é uma das poucas lembranças que resiste ao tempo e, ainda hoje, faz referência a história do bairro. O casarão foi restaurado por uma construtora e doado à Prefeitura de Belo Horizonte e hoje funciona como Centro de Educação Ambiental – CEA e o Programa de Recuperação e Desenvolvimento da Bacia da Pampulha – PROPAM. Nessa época a fazenda era tão imensa que ocupava toda a extensão dos bairros Ouro Preto e Castelo, contudo, e mesmo com uma topografia privilegiada o acesso era praticamente inexistente, e isto, dificultava a comercialização, até que na década de 70 os herdeiros e filhos do coronel Francisco Menezes Filho impulsionados pela expansão urbanística e pelas invasões de terras que começavam a ocorrer iniciaram o loteamento da “Fazenda da Serra” por intermédio da
construtora e imobiliária Cinova que procurava um terreno em Belo Horizonte para iniciar um novo empreendimento. Começa a surgir, a partir deste loteamento, o bairro Castelo. Assim, a Cinova construiu toda infraestrutura urbanística do bairro, como ruas, rede pluvial e esgoto. Se-
gundo o engenheiro civil, Lúcio Souza Assunção, na época proprietário da Cinova, o Castelo foi planejado para possibilitar um alto nível para os moradores. Ele explica que os lotes oferecidos eram de 450 metros quadrados, enquanto que nos outros bairros da cidade o tamanho médio era de 250. “As ruas internas também foram desenhadas para diminuir o tráfego de veículos pesados, como ônibus e caminhões, jogandoos para as avenidas principais”, observou Assunção. A urbanização do bairro foi conFREDERICO ALVES
A Fazenda Serra recebia personagens ilustres como o ex-governador de São Paulo, A dhemar Barros, ex-presidente Juscelino Kubistchek, amigos pessoais do coronel Francisco Menezes Filho
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cluída no início da década de 80, mas foi preciso muita promoção para que as vendas se efetivassem. Os primeiros compradores ganharam tijolos e outros materiais de construção, como forma de incentivo para a compra do lote. A ocupação foi muito lenta, já que no início só era permitido a construção de casas unifamiliares (para residir apenas uma família) de no máximo dois pavimentos. Um dos primeiros moradores do bairro Castelo foi o corretor de imóveis Dorgival Modesto Jorge, hoje aos 86 anos é o atual presidente da Associação dos Moradores do Bairro e presidente do Conselho de Segurança Pública – CONSEP. Sua imobiliária foi construída em 1976 e sua residência na Rua Castelo de Moura em 1980. A imobiliária é referência na região, meio a tantos prédios e lojas comerciais a antiga lojinha nunca saiu do lugar. “Fui responsável pela venda dos primeiros lotes desse bairro quando aqui era tudo terra e nem rua mesmo existiam. As pessoas compraram os
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lotes na base da confiança sem saber ao certo onde passariam as ruas”. Diz o Sr. Dorgival e ainda ressaltando o orgulho de morar no bairro e da alegria de ter feito parceria com a família Menezes. Hoje, 20 anos depois, o Castelo não para de crescer e com a nova lei Municipal de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, de 1996 que permitiu a construção de prédios na região, a ocupação do bairro é ainda mais rápida. Esse crescimento, no entanto, trouxe alguns problemas para a população local como pouca oferta de transporte coletivo, poucas opções de vias de acesso e ainda uma carência de serviços básicos, como supermercados, bancos, restaurantes, serviços voltados ao atendimento à saúde e outros para fazer do bairro Castelo um bairro mais independente. As áreas comerciais e de serviços estão concentradas ao longo de suas vias principais como a Rua Romualdo Lopes Cançado e nas avenidas Miguel Perrela, Altamiro Avelino Soares e Tancredo Neves e nelas podemos encontrar supermercados, farmácias e drogarias, restaurantes, boutiques, padarias, agência dos Correios e outros serviços. Segurança é um ponto que tem sido muito falado entre os moradores e motivo de grande preocupação, pois o bairro Castelo tem sido alvo de muitos assaltos, arrombamento de automóveis e mais recentemente até mesmo de sequestros. No mês de abril foram três sequestros registrados, segundo informações da Polícia Militar. Dois somente num único dia, o do zagueiro Otávio, do América que foi abordado quando chegava em casa e solto em Esmeraldas e de uma empresária que teve sua família rendida por quatro homens. Militares conseguiram impedir o assalto, uma vez que um vizinho da empresária viu a movimentação em sua residência e acionou a PM. O outro sequestro foi do zagueiro também do América, Fabrício, o jogador passava pela região, em seu carro, quando dois homens o renderam e o levaram junto com o veículo e a mulher. Os suspeitos foram presos após baterem o veículo. Ainda no mês de abril uma bomba caseira foi arremessada dentro de uma agência de automóvel no bairro. A bomba danificou três carros de luxo, mas felizmente não houve nenhuma vítima. Estes crimes podem acontecer em qualquer parte da cidade, mas a preocupação dos moradores é que o policiamento na região ainda é muito tímido e, enquanto isto, os criminosos vêem na região um ambiente favorável para sua prática.
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Aspectos Positivos e Negativos Cléber Ângelo, 46 anos. Balconista. Há 8 anos mora na região.
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Uma das primeiras casas do bairro, onde sempre foi à residência e funcionava a imobiliária Dorgival, que se mantêm até hoje com a mesma fachada e o mesmo mobiliário, mas agora, Sr. Dorgival tem o auxílio do computador para dirigir seus negócios.
Contudo, o bairro tem atraído alguns moradores ilustres como artistas, jogadores de futebol, empresários e demais pessoas que buscam na região uma boa qualidade de vida. A região como várias outras tem aspectos negativos, mas também muitos positivos.
u a n d o vim morar no Castelo para fazer supermercado tínhamos que sair do bairro, não tinha nada aqui. Hoje a região apresenta um grande desenvolvimento, com novas moradias e comércios. É um fator positivo do bairro ter espaço para esse crescimento, tudo aqui na região é muito amplo. Acredito que esse desenvolvimento tem sido de maneira planejada, mas é preciso observar o problema do transporte público e a violência, só a farmácia onde trabalho foi assaltada duas vezes esse ano. Claudiene da Silva, 43 anos. Dona de Casa. Moradora há 3 anos
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ARQUIVO PESSOAL DORGIVAL
udei para o Castelo pelo fato de acreditar que é um bairro calmo. Apesar dos problemas de violência, que existe em qualquer lugar, ainda tenho uma vida tranquila. O trânsito na região e o acesso ao bairro precisam ser revistos, mas acho de maneira geral o Castelo um ótimo lugar para morar”! Sérgio Geraldo da Silva, 53 anos. Taxista, trabalha na região há 10 an os.
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Máquinas abrindo a Avenida Miguel Perrela na década de 70
população cresceu muito, são muitos prédios e casas que estão sendo construídos, mas o bairro não está preparado, as vias de acesso são estreitas, e isso já esta virando um problema sério. Com relação ao comércio, vejo que precisa se profissionalizar mais, oferecendo melhor qualidade e atendimento para os clientes. Falta também mais estrutura para o bairro, ainda não temos bancos, lotéricas, sacolão, são poucas as opções de padaria e supermercado e sem concorrência não existe a busca por melhoria nesses estabelecimentos. Outro ponto a ser observado é a violência, que tem crescido bastante, acho que deveriam colocar pontos de policiamento diuturno. Mas de forma geral é um bairro calmo, sem problemas com barulhos, som alto. Um bairro tranquilo para morar! Sandra dos Santos, 38 anos. Empregada Doméstica. Trabalha há 1 ano na região.
A equipe do jornal Conexão Notícias agradece a todos que nos forneceram informações que nos possibilitou editar esta matéria.
Fontes: Para a fundamentação desta matéria fizemos entrevistas com antigos moradores do bairro Castelo, recorremos ao site: www.bairrocastelo e a reportagem do “Jornal O Tempo” do dia 21 de agosto de 1999. www.conexaonoticias.com.br
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bairro é tranquilo, mas o transporte público aqui é ruim, o ônibus demora para passar e os pontos ficam muito longe. Acho que o Castelo tem uma vista bonita é um bom lugar para trabalhar.”
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Apostaram na região e hoje são referência de bom gosto e qualidade 4
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lgumas pessoas apostaram no crescimento do bairro Castelo e investiram em seus negócios para oferecer aos moradores que foram chegando no bairro produtos e serviços de qualidade. Foi o caso da empreendedora Erika França Mendonza de Assumpção que criou a “Lanna França”. Uma loja para atender uma clientela de bom gosto que precisava de beleza e qualidade em adornos e presentes. Ela está na região desde dezembro 2003, e de lá para cá foi diversificando seus produtos e serviços. Hoje, a loja oferece também cama, mesa e banho, lingerie, moda fitness e até uma cafeteria. No princípio eram poucos os clientes, mas na medida em que novos moradores foram chegando à região, foram conhecendo seus produtos, a qualidade no atendimento, bons preços oferecidos e boas condições de pagamento. “Os primeiros anos foram muito difíceis, eu precisei trabalhar muito para captar e fidelizar a minha clientela. O bairro estava praticamente começando e os clientes eram poucos.” Diz a empreendedora. Hoje, a loja atende pessoas de todas as idades e moradores não só da região, mas de outras partes da cidade. A proprietária está sempre atenta às tendências da moda e as necessidades dos clientes, por isso, seus produtos estão sempre atendendo os mais novos conceitos em decoração. Para ela a chegada gradativa dos moradores continua na mesma proporção que sua clientela cresce, porque quem visita sua loja uma vez, sempre volta. Os seus produtos e atendimento agradam não somente na beleza e qualidade, mas também no preço e na forma Erika França Mendonza de Assumpção de pagamento.
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á nove anos localizada no bairro Castelo, a Anabella Fashion construiu e consolidou a sua marca. Ao longo desses anos foi possível criar laços fortes entre as clientes e a loja. Hoje, podemos dizer que a Anabella Fashion não possui clientes e sim amigas! A cada dia que passa nos tornamos mais exclusiva e direcionada, assim, nos orgulhamos de ver nossas clientes desfilando a moda Anabella Fashion pelas ruas de toda Belo Horizonte. Pautada em valores éticos e na preocupação ambiental a loja investiu na criação de sacolas ecológicas (eco-bags), com isso, nossas clientes ao saírem da loja, carregam a consciência por um mundo mais limpo e sustentável. São vários modelos confeccionados de maneira customizada e ao mesmo tempo modernos. Nossas sacolas já viraram referência e circulam para muito além das fronteiras de Minas. Em cada nova coleção podemos colher os frutos por tanta dedicação e carinho na hora das escolhas e confecção das peças. Durante meses trabalhamos duro para buscar as melhores opções em vestuário e sempre com preços super acessíveis! Na Anabella Fashion tem sempre uma opção boa para você! Venha até a loja e confira nossas novidades! Mônica Viana Netto de Carvalho Estamos esperando por você!
Primeira mulher a conquistar o maior número de voltas na Lagoa da Pampulha
Superação. É assim que Elizabeth Chaves Moraes descreve seu feito. Em fevereiro deste ano, ela conseguiu superar a marca de onze voltas na Lagoa da Pampulha e aos 23 anos, se tornou a mulher com maior número de voltas, doze. Há cinco anos, Elizabeth nem imaginava alcançar tal feito. Foi então que ela ganhou uma bicicleta de presente dos pais, e então não parou mais de pedalar. Elizabeth decidiu que seria triatleta (nadar, pedalar e correr). Na Triathlon ela se destacou, porém por conta de uma série de lesões ela optou por praticar apenas o ciclismo que era a sua maior paixão. Em 2007 sagrou-se campeã mineira de ciclismo. Foi então que em janeiro de 2008 foi convidada a integrar a equipe de ciclismo A Tribuna/UNILUS/ Specialized, de Santos-SP. Essa oportunidade a levou para diversas partes do Brasil até abriu algumas, e
assim ela percebeu que não poderia viver do esporte no Brasil. Apesar de ter abandonado profissionalmente, Elizabeth nunca parou de treinar ciclismo. Foi quando ficou sabendo que seria realizado o desafio das 22 voltas da Pampulha. E decidiu treinar para bater o Recorde feminino, que seria 12 voltas (217,5km). “Foram dias de treinos exaustivos, contei muito com a ajuda de amigos que me incentivaram e me ajudaram nos treinamentos. Em média eu estava treinando 500 km por semana, em quatro horas de treino por dia. E nos finais de semana eu sempre fazia um treino longo em estradas do estado”, conta a jovem. Agora, no ano que vem, a moça pretende quebrar o seu próprio Recorde, e chegar as 13 voltas. Nada parece impossível, pois segundo ela própria, “pedalar é sentir a liberdade da vida e superar desafios”.
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Cobrança abusiva da taxa para emissão do boleto bancário
* Gabriella de Castro Vieira
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Justa causa * Thiago Cavaca Moura
uitos fornecedores de prestação de serviços adotam a prática de repassar ao consumidor o custo relativo ao processamento, emissão e envio do boleto ou carnê bancário utilizado para o pagamento do serviço. Entretanto, tratase de uma conduta abusiva e indevida, pois os custos relativos à prestação de serviços são inerentes à atividade empresarial do fornecedor, ou seja, não podem e não devem onerar o consumidor. A responsabilidade pelo custo é sempre do fornecedor, ainda que este seja a própria Instituição Financeira. A referida cobrança fere frontalmente o Código de Defesa do Consumidor, visto que o fato da empresa repassar o ônus ao consumidor configura vantagem manifestadamente excessiva, o que caracteriza prática abusiva, vedada pela legislação consumerista (artigo 39, V do CDC). A abusividade também se encontra presente mesmo que haja previsão contratual da cobrança da tarifa. A afirmação tem fundamento no artigo 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor, que considera abusiva e nula de pleno direito a cláusula que estabeleça obrigação iníqua e que coloque o consumidor em desvantagem. Em decorrência do desrespeito à legislação consumerista, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor estabeleceu que cobrar taxa pela emissão de boleto bancário é conduta abusiva. Segundo a Nota Técnica n.º 777/2005, publicada no endereço eletrônico do Ministério da Justiça, a cobrança é indevida e fere o Código de Defesa do Consumidor. Além desse Órgão, a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) editou em 10 de outubro de 2008 o Ato n.º 6087 que reconheceu o direito dos consumidores ao estabelecer que as prestadoras de TV por assinatura cessem a cobrança da chamada tarifa para emissão de boleto bancário. Como se vê, não há dúvida de que a prática da cobrança da tarifa é abusiva, indevida e ilegal. Nestas situações de cobrança indevida, o parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor estabelece que o consumidor que já efetuou pagamento indevido tem direito à restituição do indébito, por igual ao valor ou dobro ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais. O consumidor que sentir-se lesado em seus direitos, deve recusar-se a pagar, negociar com o credor argumentando que a cobrança é ilegal e, caso persista a cobrança, deve procurar as Instituições de Defesa do Consumidor, como o Movimento das Donas de Casa e o PROCON, para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Enfim, o objetivo do tema escolhido é alertar e levar ao conhecimento de nossos leitores a existência do direito, e mais, mostrar o caminho legal para devida solução. É bom estarmos sempre atentos, com o devido conhecimento de nossos direitos, tornar-se-a mais fácil evitarmos atos lesivos, e consequentemente evitaremos dissabores no futuro.
s relações trabalhistas têm como princípio a continuidade da relação de emprego, trazendo maior segurança ao empregador e empregado. No presente artigo, trataremos da rescisão por justa causa por parte do empregado, também conhecida por despedida por justa causa. Para melhor elucidarmos a referida forma de dissolução do contrato de trabalho, esclareceremos o que vem a ser “despedida por justa causa”, ou seja, “um ato ilícito do empregado que, violando alguma obrigação legal ou contratual, explícita ou implícita, permite ao empregador a rescisão do contrato sem ônus.” A CLT, “Consolidação das Leis Trabalhistas”, prescreve no artigo 482, as causas que podem gerar a dispensa por justa causa, sendo estas de cunho taxativo, vejamos: Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: ato de improbidade; incontinência de conduta ou mau procedimento; negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; desídia no desempenho das respectivas funções; embriaguez habitual ou em serviço; violação de segredo da empresa; ato de indisciplina ou de insubordinação; abandono de emprego; ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; prática constante de jogos de azar. Quando da aplicação da dispensa por justa causa, deverá o empregador observar alguns requisitos, quais sejam: Imediatidade, ou seja, a falta tem de ter sido cometida recentemente, sob pena de ser interpretada como perdão tácito; Conexidade com o serviço, deverá estar relacionado às atividades prestadas pelo empregado; Proporcionalidade, entre a falta e a punição imposta; por fim, Gradatividade da penalidade, antes da dispensa por justa causa, observada a gravidade da falta cometida, deverá ser o empregado advertido verbalmente, por escrito, receber suspensão e por fim, caso persista no ato faltoso, aplica-se a justa causa. Trata-se de instituto delicado devendo ser tratado com cuidado, sendo inúmeras as situações que podem ser enquadradas em nosso rol taxativo, por isso a necessidade de auxílio jurídico.
Intoxicação por Chocolate em cães
Representantes comunitários cobram soluções de obras na Vila São José
* LBC&T Advogados Associados.
Tel:(31) 3024-2699 thiagocavaca@hotmail.com
*Advogada do MDC/MG (Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais)
* Carolina Barros Embora seja um costume muito comum entre os donos compartilhar de seus alimentos com seu cão da casa, existem muitas situações em que esta prática pode ser muito perigosa. Na época da Páscoa, onde “brota” chocolate por todo canto, é a fase mais crítica para intoxicação por chocolate em cães. Chocolate não faz bem aos cães! É muito perigoso e pode levar ao coma e até mesmo à morte. O chocolate tem em sua composição uma substância chamada Teobromina (encontrada no cacau), que é rapidamente absorvida após a ingestão e é estimulante poderoso do sistema nervoso central do coração. Pode levar o animal a quadros de diarréia, vômitos, ingestão exagerada de água, excitação, tremores, taquicardia, febre, respiração acelerada e ataques convulsivos. E, mais fatidicamente, o quadro pode evoluir para a queda acentuada de pressão arterial, queda da temperatura corpórea, coma e morte. Todos esses sinais, juntos ou isolada-
mente, podem aparecer de seis a doze horas após a ingestão de chocolate e pode persistir por três dias. A quantidade para intoxicar gravemente um cão é calculada em torno de 100 a 200 mg/kg. Porém, há relatos de sintomas de intoxicação, como vômitos e diarréia, com ingestão de 40 a 50 mg/kg de chocolate. Há ainda relatos de efeitos drásticos com a ingestão não só de chocolate em barra, mas também de chocolate em pó dissolvido em leite e oferecido ao cão. Os chocolates devem ser evitados, e se possível, nunca oferecidos ao cão. Uma vez experimentado o sabor adocicado, o cão vai farejar e consumir toda barra de chocolate que estiver ao seu alcance. E aí está o perigo: ingestão exagerada e longe dos nossos olhos. Portanto, se você ofereceu chocolate ao seu cão, nesta Páscoa, e nada aconteceu a ele, ótimo! Não se arrisque uma outra vez, pois o organismo dele pode reagir de outra maneira e ter complicações sérias. * Médica Veterinária - CRMV-MG 8657
O acúmulo de lixo, entulho e o excesso de sujeira em decorrência das obras do Programa Vila Viva e da ligação das Avenidas Tancredo Neves e João XXIII à Avenida Pedro II, região noroeste da capital, vêm tirando o sossego da comunidade local. A denúncia é de que as obras paradas desde novembro de 2007, transformaram a região em um depósito de lixo clandestino, proporcionando a proliferação de ratos e escorpiões. Além disso, várias casas deixadas semi-destruídas pela Prefeitura de Belo Horizonte estariam sendo usadas como abrigo para o tráfico e o consumo de drogas. Os representantes comunitários participaram a convite de um vereador da região de uma audiência pública na Câmara dos Vereadores. Nela ele abriu espaço para a comunidade cobrar diretamente das autoridades responsáveis soluções para os problemas. O Secretário de Obras e Infraestrutura, Murilo Valadares, tranquilizou os moradores. “Já acertamos o cronograma das obras viárias e elas serão concluídas até outubro desse ano”, afirmou Valadares. Ele também garantiu que a partir de maio, a Prefeitura de BH vai agilizar as demolições na Vila São José e transferir mais 1376 famílias para os apartamentos do Vila Viva. Além disso, assegurou que ainda no mês de maio será feita uma limpeza na Vila São José. FREDERICO ALVES
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Comunidade elege representantes para discutir o trânsito
O projeto de intervenções viárias propostas pela BHTRANS visa a melhoria do transporte no bairro Ouro Preto. A iniciativa pretende atuar em vários aspectos viários do lugar. Modificações na sinalização, desvio do trânsito em algumas ruas e até obras para conserto de vias. Porém, alguns pontos do projeto não estão agradando aos moradores da região. Insatisfeitos, moradores e comerciantes do bairro Ouro Preto, região da Pampulha, se reuniram com o objetivo de criar uma associação comunitária, que terá como missão dialogar com os órgãos responsáveis em busca de soluções para os problemas encontrados. A comunidade questiona alguns pontos do projeto, já em andamento, com relação a sua viabilidade, principalmente o fluxo de trânsito que seria desviado para algumas ruas do bairro, como a Apucarana e Brasiléia. Segundo a própria comunidade, essas vias não suportariam o tráfego de veículos que seria deslocado para elas. Após o recapeamento das ruas Conceição do Mato Dentro e Monteiro Lobato, além de adequações na sinalização e modificação dos locais de alguns semáforos, a fase de remanejamento do trânsito é a que causa maior polêmica entre os moradores, que afirmam que a BHTRANS não aceita sugestões em seu projeto. “A associação foi constituída para dar voz aos moradores. Vamos trabalhar para que a comunidade não sofra com as mudanças”, afirma Márcio Saldanha, eleito presidente da Associação Comunitária do Bairro Ouro Preto.
Diário das Profissões
Corretor de Seguros
* Antonio Carlos Atanásio Júnior
O corretor de seguros é o intermediário entre a seguradora e o segurado, legalmente autorizado a angariar e a promover contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas. É o profissional que lida com o que a gente tem de mais importante: o patrimônio conquistado com esforço, a saúde e a vida. A função exige muita responsabilidade, sensibilidade e persistência, por isso, quem pretende trabalhar na área precisa estar muito bem preparado. Para exercer a profissão é necessário ter a habilitação junto ao Susep (Superintendência de Seguros Privados) e para adquirir a licença requer exames específicos. Existem, também, cursos de corretagem, com aulas de matemática, ética, saúde e legislação vigente que custam em média R$ 1400,00 e tem carga horária de seis meses aproximadamente. O campo de atuação de um corretor é muito amplo, atualmente pode-se fazer seguro praticamente de “tudo”. Seja, automóvel, vida, saúde, empresarial, residencial, condomínio, fiança, risco de engenharia, seguro garantia, entre outros, mas para obter sucesso na área além de trabalhar muito é preciso ser comunicativo, persuasivo, “não ter vergonha”, saber pedir indicação dos clientes conquistados, causar empatia com os segurados, estar sempre à disposição para eventualidades ou sinistros, defendendo os direitos dos segurados. A faixa salarial de um corretor de seguros varia muito, vai depender do seu poder de convencimento e negociação junto ao cliente, pois quanto maior a contribuição, maior a compensação financeira. * Corretor de Seguros - Graduado em Administração de Empresas com MBA em Marketing e Vendas - acasjunior@hotmail.com
Veículos na calçada
Cerca de uns três anos atrás a prefeitura passou pelo bairro Castelo e determinou que as calçadas apesar de largas não poderiam servir de estacionamento de veículos. Vários estabelecimentos comerciais, inclusive, supermercados e condomínios tiveram que limitar suas calçadas a apenas para carga e descarga. Pois é, este flagrante foi feito na Rua Alberto Alves de Azevedo, esquina com Rua Castelo de Ajuda, observando que os veículos se alternam, mas diariamente a calçada é estacionamento e os pedestres precisam caminhar na pista de rolamento. Não deveria ser ao contrário?
Incrível como as pessoas perderam a noção de respeito, educação e o bom senso! Quase me envolvi em um acidente por conta de um caminhão estacionado em frente o Shopping 300 na Avenida dos Engenheiros. O caminhão enorme fazia descarga bem na esquina da avenida com a Rua Romualdo Lopes Cançado e obrigou os veículos a fazerem a conversão em contra mão. Felizmente consegui desviar do ônibus que subia, mas fica a pergunta: quem arcaria com os prejuízos se eu tivesse me envolvido num acidente? O lojista do Shopping 300 ou a empresa que transportava? Alô, Conexão Notícias! Aguardo essa resposta. Frederico N. Júnior
Material de construção na calçada
Vladmilson Arruda Constantino/Morador da região
Caminhão na Engenheiros
A prefeitura alega que sem denúncias não pode autuar nos desrespeitos as leis, como, por exemplo, a obstrução do acesso nas calçadas. Então vai aí uma denuncia: as construtoras que constroem no bairro Castelo não se preocupam em acomodar os materiais de construção dentro do terreno da obra e fazem das calçadas seus canteiros de obras. A nós pedestres ficam as ruas para
trafegar e aos cadeirantes a total impossibilidade de se locomoverem em muitos pontos da região. Flagrante: Entre os vários acessos obstruídos na Rua Alberto Alves de Azevedo entre os números 137 e 215 e outra na Rua Castelo de Alcobaça esquina com Castelo de Setubal. Fernando César Lemos/Morador do bairro Castelo
Estacionamento na Engenheiro
Tenho acompanhado as edições do Jornal Conexão Notícias e acho muito interessante esse espaço destinado à manifestação dos leitores. Assim, quero manifestar meu protesto e indignação ao desrespeito que acontece em várias ruas do bairro Castelo, os automóveis ocupam as calçadas e aos pedestres sobram as ruas. Acho que muitos se lembram que há cerca de dois ou três anos atrás fomos obrigados a adaptar as calçadas
para o uso apenas para cargas e descargas. E aí? Foi fogo de palha da prefeitura? As calçadas já podem ser utilizadas como estacionamento? Onde estão os fiscais para multar estes motoristas? Francisco Bachefor/ Morador da região
A “Boca do Povo” é um espaço destinado para que nossos leitores possam reclamar e sugerir mudanças na região. Até hoje, foram inúmeras as intervenções realizadas na região por meio do contato entre o Conexão Notícias e o Poder Público. Para aumentar ainda mais o alcance desta coluna, lançamos em nosso site um espaço destinado para a “Boca do Povo” Interativa. Nela o leitor poderá enviar uma sugestão de pauta e a equipe do Conexão Notícias vai até o local para fazer imagens e entrevistas. Os vídeos serão postados no site e nas redes sociais do jornal, assim a cada nova edição da “Boca do Povo” Interativa uma grande corrente será feita para solucionar os problemas enfrentados pelos moradores da região. Faça parte desta corrente, mande sugestões e compartilhe esta idéia! Mande sua sugestão para a Boca do Povo Interativa: contato@conexaonoticias.com.br ou ligue na redação: (31) 3418-1222.
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stamos a três anos da realização do evento esportivo mais popular do mundo, a Copa do Mundo de Futebol. Belo Horizonte será uma das sedes dos jogos e cotada, ainda, para sediar a final do evento. Todos nós sabemos que existe uma grande quantia de dinheiro público a ser investido em melhorias necessárias para sediar um evento como esse. Portanto, é preciso ficarmos atentos e informados sobre o andamento das obras e cobrar os balanços financeiros. Sabendo da importância dos veículos de comunicação neste processo, o jornal Conexão Notícias criou esta coluna que irá abordar, até a Copa do Mundo, assuntos relacionados com o evento e mostrar como a cidade, os cidadãos e o comércio estão se preparando para receber tantos turistas. Fique atento na coluna ”De olho na Copa”.
Mineirão “O Gigante da Pampulha”
Belo Horizonte é sem dúvida uma das mais importantes cidades do cenário nacional. Tanto nos aspectos culturais, econômicos industriais e político, a capital mineira se destaca. Tanta importância transformou BH em uma das principais sedes brasileiras para a Copa do Mundo. Mas como dizem, com o poder vêm às responsabilidades e os belorizontinos devem arregaçar as mangas, tem muito trabalho para deixar tudo preparado para 2014. O Mineirão está cogitado para receber a abertura do torneio, para isso tem que vencer a concorrência de outros grandes estádios. O “Gigante da Pampulha” está em reforma desde junho do ano passado para poder colocar-se em condições de entrar na disputa. As obras visam não só adequar o estádio às exigências da FIFA, como também, melhorar as vias de acesso ao Mineirão. Para isso está previsto gastar cerca R$ 250 milhões, sendo 190 milhões pelo Governo de Minas e o restante dos cofres municipais. Em relação ao andamento das obras, em visita recente o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, elogiou o avanço das obras na capital mineira.
“Belo Horizonte está adiantada. A cidade tem um planejamento que está sendo seguido à risca. Estou muito feliz por perceber que o trabalho aqui é bem positivo”, comentou. Mas as reformas não se limitam apenas às praças de jogos. Intervenções estão sendo planejadas por toda região metropolitana. Alguns aspectos precisam, especialmente, de cuidados. Os aeroportos da cidade são um dos pontos fracos. O da Pampulha, não oferece nenhuma condição e será necessário um grande investimento para a modernização e ampliação do antigo complexo. Já o Terminal de Confins, tem a desvantagem da distância, são 40 quilômetros. Além da distância, Confins também terá que passar por uma ampla reforma se quiser estar em condições de abrigar a grande demanda que o torneio proporcionará. Na disputa entre os dois locais, a opção mais provável é que o governo priorize a criação de linhas trens, metrô e a melhoria nos acessos para o novo aeroporto internacional. O presidente do Comitê Organizador da Prefeitura de Belo Horizonte para a Copa do Mundo de 2014, Tiago Lacerda, informou que a grande preo-
Aviso de Licitação das Estações Pampulha e São José
Estação Pampulha – previsão de movimentar 11 mil passageiros no horário de pico (manhã e tarde) beneficiando os bairros Jardim Atlântico, Jardim Leblon, Copacabana, Kátia, Xangrilá, Céu Azul, entre outros, pertencentes à Regional Pampulha em 64 mil m2 de área bruta construída. A estação será ponto e conexão desses bairros com o Sistema BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus), estruturado pelas avenidas Pedro II e Antônio Carlos. Estação São José – previsão de movimentar 5.500 passageiros/hora pico
(manhã e tarde). Atendendo diversos bairros como Alípio de Melo, Pindorama, Castelo, Itatiaia, Saramenha, Glória, Manacás, Confisco, Coqueiros, entre outros. CONFIRA MATÉRIA NA ÍNTEGRA NO PORTAL CONEXÃO NOTÍCIA WWW.CONEXAONOTICIAS.COM.BR
cupação agora é com relação ao Aeroporto de Confins. “O fato de BH estar à frente é muito bom, mas não significa nada. Esse trabalho precisa continuar em ritmo total. Nossa meta é estar tudo pronto para dezembro de 2012 e ser a melhor sede da Copa do Mundo do Brasil”, observou. O trânsito e a hotelaria da cidade, também preocupam, o problema com os hotéis em BH é uma carência de unidades de alto padrão. Lacerda explica que existe projeto para a construção de 15 novos hotéis em Belo Horizonte. “Teremos novas unidades de redes mundiais de altíssimo padrão, algumas delas já em construção”, afirma. Já para o trânsito, está em andamento o projeto de mobilidade urbana, da Av. Antônio Carlos com a Av. Abraão Caram. Estão previstos ainda a disponibilização de dois acessos distintos ao Mineirão e o alargamento da Avenida Pedro II. No Centro, algumas avenidas também serão alargadas para facilitar a circulação dos ônibus. Ainda, está prevista a construção de um Centro de Controle da BHTRANS, ampliando o número de câmeras e o sistema de semáforos inteligentes.
Por sua vez uma das obras mais esperadas pelos belorizontinos, a expansão do metrô, foi descartada pelo governo federal, não irá ser vinculado à obra com a Copa, por ser uma obra considerada cara e demorada. O Sistema BRT (ou TRO – Trânsito Rápido de Ônibus) é de alta capacidade e atenderá 900 mil passageiros por dia para médio prazo. Segundo Thiago, o que o governo tem feito é tentar vincular a expansão do metro no PAC 2 – Programa de Aceleração do Crescimento. Sem dúvida, é muito importante para Belo Horizonte receber a abertura do mais importante torneio de futebol do mundo. Mas, o que deve ser observado é o que essas obras vão trazer de melhor para os moradores após o término no campeonato. Se sediar tal evento trará benefícios aos moradores da capital, mobilidade urbana, hotelaria e aeroporto vão ser muito úteis, não podemos fechar os olhos para aqueles que pretendem fazer da festa do esporte um show de desvio de verbas e licitações irregulares. Tudo depende dos nossos governantes e das cobranças da população, afinal, nós os colocamos lá.
Lagoa daPampulha: problema para 2014?
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* Sérgio Fernando Pinho Tavares
m meio às negociações e transformações que Belo Horizonte enfrenta para a Copa do Mundo de 2014, na qual a capital mineira será uma das cidades sedes, voltamos as atenções para um dos mais belos patrimônios e cartões postais, a Lagoa da Pampulha. O assoreamento é um de seus principais vilões. Desde a sua inauguração, na década de 40, a lagoa já perdeu cerca de 40% do seu espelho d’água, além de ter reduzida, quase pela metade, a capacidade de retenção. Com isso, as inundações na região se tornam cada vez mais freqüentes. A água da chuva que entra na lagoa não fica dentro dela por causa do assoreamento. Esse problema tem comprometido a paisagem e agravado o mau cheiro em algumas áreas da lagoa da Pampulha. Se não refletirmos sobre o assunto e promovermos ações efetivas, essa situação pode se complicar. Pensando nisso, em audiência pública na Câmara Municipal, questionamos as ações que serão tomadas pela Prefeitura e fizemos algumas sugestões, como promover maior remoção de sedimentos de dentro da lagoa e um estudo de limpeza das águas buscando o equilíbrio ecológico. Nosso objetivo é promover atitudes que visem à preservação da lagoa através de uma fiscalização mais acirrada para evitar a poluição e o assoreamento. Mas, para isso é fundamental que cada um faça a sua parte.
* Advogado e Vereador / BH (PHS) / (31) 3555-1330
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Centro de Apoio Dom Bosco
Exemplo de solidariedade
Toda uma vida dedicada à ajuda humanitária, Doralice Inácio Machado e Nice Natália Silva, não se contentam em fazer o bem apenas para os conhecidos e amigos. Com a experiência em projetos sociais, Doralice e Nice estão agora à frente de um projeto social que é um exemplo de cidadania. Sempre sentiram necessidade de ajudar ao próximo, Nice após trabalhar em um hospital atendendo pacientes com câncer, pôde perceber as dificuldades que os enfermos enfrentam no tratamento da doença, principalmente para aqueles que não moram na capital. Assim, junto à Doralice, surgiu a ideia de ajudar essas pessoas. O objetivo do trabalho era ajudar, orientar e encaminhá-las, mas com o tempo, quiseram fazer mais. Assim, criaram o Centro de Apoio Dom Bosco. O Centro hoje auxilia pacientes de todo o interior de Minas Gerais, com diagnóstico de câncer, que vêm fazer tratamento de quimio/radioterapia em Belo Horizonte e não tem onde ficar nesse período com seus acompanhantes.
O projeto surgiu quando Doralice e Nice perceberam que algo deveria ser feito para melhorar a situação de pessoas que vinham tratar da doença na capital e ficavam entre um tratamento e outro, sem abrigo, com fome, muitas vezes mesmo após tomarem medicações agressivas. “Vi pacientes abandonarem o tratamento por falta de quem lhes acolhessem no momento mais difícil e doloroso de suas vidas”, conta Doralice. A Instituição já existe no ponto de vista legal, possui estatuto próprio, ata registrada em cartório e possui um Projeto Social pronto. É uma entidade 100% beneficente, sem fins lucrativos e que está sendo instituída com o objetivo de acolher, assistir e hospedar pacientes oncológicos, extremamente carentes, oriundos das cidades do in-
FREDERICO ALVES
terior de Minas Gerais, principalmente da zona rural e impossibilitados de arcar financeiramente com qualquer despesa. Porém, existe uma dificuldade para a continuidade desse projeto social, uma estrutura física apropriada onde possa funcionar o Centro de Apoio Dom Bosco, que possa atender com qualidade dentro dos padrões exigidos por lei e pela própria necessidade dos enfermos. Para arrecadar recursos para atender as despesas com os pacientes e a subsistência do Centro a entidade mantém um bazar permanente, por-
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tanto, toda e qualquer doação é muito bem vinda à entidade: roupas novas e usadas, sapatos, acessórios, eletrodomésticos, roupas de cama e banho, utensílios de cozinha, material de limpeza, higiene pessoal etc. Apesar do bonito e importante trabalho, o Centro precisa de ajuda, inclusive e principalmente de um espaço físico. Assim, elas aguardam a boa vontade de pessoas físicas ou jurídicas em ceder um espaço físico ou que ajudem nesse processo de forma que permita continuidade do seu trabalho social. Doralice deixa uma mensagem: “Para viabilizar este projeto tão nobre e altruísta e para que o tratamento contra o câncer, que destrói não só o físico, mas a dignidade do ser humano, seja realmente eficaz, contamos com a generosidade de vocês, nessa luta, que, se pensarmos bem, é de todos nós”. Contatos: Doralice Inácio Machado. (31) 3375-2208 / 8533-0428 Nice Natalina Silva (31) 3375-3934 / 8560-5893