#09 - Dezembro 2010

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Ano I - No 9- dezembro/ 2010

Pet Educação

Medo de fogos

Pet Comportamento

Viajar com o pet é maior diversão!

Felinos em Foco

Cuidados no Verão

Pet Saúde

Mitos e Verdades sobre a Castração

Baleia: a Pet Estrela 2010


Editorial

Expediente

Sumário

Direção e Edição:

Queridos leitores, Esse primeiro ano de Conexão Pet foi um período especial para mim. Recebi o apoio e o carinho de vocês, sempre interessados e dando força ao nosso projeto. Isso é o que faz a diferença! Chegamos ao fim de 2010 muito animados e com muito gás para 2011. Nesta edição, conhecemos a vencedora do Meu Pet é Estrela 2010, a linda e fofa Baleia. A história dessa carismática SRD cativou nossos leitores que votaram e elegeram a campeã. Temos também dicas para viagens com o pet, livros e filmes sobre animais e uma importante dica: como prevenir a dirofilariose, uma doença presente especialmente em regiões litorâneas, principal destino dos brasileiros nas férias de verão. Muito obrigada a todos por terem feito deste nosso ano de 2010 um momento tão especial. Que continuemos a contar com o carinho de vocês em 2011. Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de prosperidade e saúde a todos!

Grande abraço, Vivian Lemos Editora vivian@conexaopet.com.br

Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ vivian@conexaopet.com.br

Criação e Design:

Daniele Knofel daniknofel@gmail.com

Comercial:

comercial@conexaopet.com.br

Sugestões, críticas e dúvidas: faleconosco@conexaopet.com.br

A revista virtual Conexão Pet é uma publicação da Múltipla Edições. Todos os direitos reservados. Cópia de matérias são autorizadas desde que citada a devida fonte.

Agradecimentos: Daniele de Miranda Fiorella Mattheis Laurie Locci Pires Leandro Henemann Sandra Mattheis William Ferreira

4

Mensagens dos Leitores

6

Pet Notas

10

Pet Saúde

14

Pet Educação

16

Pet Comportamento

20 Os cães através da História 24

Celebridades do Bem

28 Meu Pet é Estrela 30 Pet Evento 32 Felinos em Foco 34 Pet Alerta 38 Pet Entretenimento 42

Pet Risadas


Editorial

Expediente

Sumário

Direção e Edição:

Queridos leitores, Esse primeiro ano de Conexão Pet foi um período especial para mim. Recebi o apoio e o carinho de vocês, sempre interessados e dando força ao nosso projeto. Isso é o que faz a diferença! Chegamos ao fim de 2010 muito animados e com muito gás para 2011. Nesta edição, conhecemos a vencedora do Meu Pet é Estrela 2010, a linda e fofa Baleia. A história dessa carismática SRD cativou nossos leitores que votaram e elegeram a campeã. Temos também dicas para viagens com o pet, livros e filmes sobre animais e uma importante dica: como prevenir a dirofilariose, uma doença presente especialmente em regiões litorâneas, principal destino dos brasileiros nas férias de verão. Muito obrigada a todos por terem feito deste nosso ano de 2010 um momento tão especial. Que continuemos a contar com o carinho de vocês em 2011. Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de prosperidade e saúde a todos!

Grande abraço, Vivian Lemos Editora vivian@conexaopet.com.br

Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ vivian@conexaopet.com.br

Criação e Design:

Daniele Knofel daniknofel@gmail.com

Comercial:

comercial@conexaopet.com.br

Sugestões, críticas e dúvidas: faleconosco@conexaopet.com.br

A revista virtual Conexão Pet é uma publicação da Múltipla Edições. Todos os direitos reservados. Cópia de matérias são autorizadas desde que citada a devida fonte.

Agradecimentos: Daniele de Miranda Fiorella Mattheis Laurie Locci Pires Leandro Henemann Sandra Mattheis William Ferreira

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Mensagens dos Leitores

6

Pet Notas

10

Pet Saúde

14

Pet Educação

16

Pet Comportamento

20 Os cães através da História 24

Celebridades do Bem

26 Meu Pet é Estrela 30 Pet Evento 32 Felinos em Foco 34 Pet Alerta 38 Pet Entretenimento 42 44 46

Pet Ação Pet Entrevista Pet Risadas


Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão envie sua mensagem para faleconosco@conexaopet.com.br e ela poderá ser publicada aqui.

Mensagens dos leitores Adoro a coluna do Gustavo Campelo. É muito legar ver as dúvidas das pessoas, assim aprendemos um pouco mais sobre o comportamento dos animais. Kátia Braga Itu/SP

Como apaixonada por felinos, adorei a matéria sobre os gatos na história. Muito interessante e instrutivo. Estou curiosa agora para ver a parte dos cães. Rosilene Almeida Bragança Paulista/SP

Amei a matéria sobre grávidas e pets. Tomara que acabe o preconceito de que gestantes têm que se afastar de seus animais. As histórias estavam ótimas, parabéns! Silvana Svacz Recife/PE

Me orgulhei muito de ter uma carioca de fibra e coragem como a Sheila Moura lutando pelos animais de nossa cidade. Parabéns à Sheila e ao pessoal do Conexão Pet por entrevistá-la. Erlon Magalhães Rio de Janeiro/RJ

Muito bacana a matéria sobre produtos não testados em animal. É um alerta importante para que fiquemos atentos ao que compramos. Lúcia Aparecida Moura São Paulo/SP

4


Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão envie sua mensagem para faleconosco@conexaopet.com.br e ela poderá ser publicada aqui.

Mensagens dos leitores Adoro a coluna do Gustavo Campelo. É muito legar ver as dúvidas das pessoas, assim aprendemos um pouco mais sobre o comportamento dos animais. Kátia Braga Itu/SP

Como apaixonada por felinos, adorei a matéria sobre os gatos na história. Muito interessante e instrutivo. Estou curiosa agora para ver a parte dos cães. Rosilene Almeida Bragança Paulista/SP

Amei a matéria sobre grávidas e pets. Tomara que acabe o preconceito de que gestantes têm que se afastar de seus animais. As histórias estavam ótimas, parabéns! Silvana Svacz Recife/PE

Me orgulhei muito de ter uma carioca de fibra e coragem como a Sheila Moura lutando pelos animais de nossa cidade. Parabéns à Sheila e ao pessoal do Conexão Pet por entrevistá-la. Erlon Magalhães Rio de Janeiro/RJ

Muito bacana a matéria sobre produtos não testados em animal. É um alerta importante para que fiquemos atentos ao que compramos. Lúcia Aparecida Moura São Paulo/SP

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Pet Notas

Cães elegantes As roupas da coleção "The Rover Classics" da Rover Dog são inspiradas na moda "navy" de marinheiros e donos de barco de outrora. São camisas, casacos, jaquetas e gravatas para deixar os nossos amigos de quatro patas cheios de estilo. As peças têm preços que variam de 26 a 122 reais (preços convertidos). Para saber mais sobre a coleção, acesse www.etsy.com/shop/RoverDog?page=1.

Reprodução

Totós modelos Fotos com animais estão se tornando cada vez mais comuns, mas o fotógrafo Tim Flach (http://www.timflach.com) consegue surpreender ao abordar nossos amigos caninos em ângulos e situações inusitadas. As fotos são lindas e criativas.

Chá de pato

Reprodução

6

Todo mundo conhece os clássicos patinhos de borracha. Existem diversos modelos; dos gigantescos até os que imitam o rei do rock. Esta daqui é para quem, além dos patos, gosta de beber um chá quentinho. O "Tea Duckie" é um infusor superdivertido que deixa as xícaras com um visual único! Imagine: enquanto você espera o chá ficar pronto, um patinho de borracha boia dentro dela. São três partes: uma base de silicone azul que imita água para apoiar o infusor depois de retirado, um cestinho de metal para colocar o chá e claro, o patinho. Custa 10 dólares. Para saber mais, visite http://www.moderntribe.com.

Reprodução

BBC

8

Paulo Toledo Piza/G1

Correspondência animal Cartas manuscritas estão se tornando cada vez mais raras em época de SMS, e-mails e Facebook. Mas, se você é daqueles que aprecia uma boa caligrafia e ainda ama animais, certamente cairá de amores pelos papéis personalizados criados por Cassandra Rippberger. A coleção conta com 12 temas diferentes relacionados a animais. Ela também personaliza a silhueta de animais e a cor de acordo com a escolha do cliente. Os mimos podem ser encontrados na seção de papelaria da Etsy (www.etsy.com).

Reprodução

Eu amo meu nome Desde que Carrie Bradshaw (a personagem de Sarah Jessica Parker, em Sex and the City) apareceu com uma correntinha ostentando seu nome, a mania dos pingentes-nominais espalhou-se pelo mundo. Agora a moda chega aos pets orgulhosos de seus nomes de batismo. Stephanie Jones resolveu criar peças seguindo a tendência, mas voltadas aos animais. Os produtos podem ser conferidos em http://www.meandmissjones.net. Os preços partem de simpáticos 80 dólares.

Evan Kafka represented by Glasshouse Assignment

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Pet Notas

Cães elegantes As roupas da coleção "The Rover Classics" da Rover Dog são inspiradas na moda "navy" de marinheiros e donos de barco de outrora. São camisas, casacos, jaquetas e gravatas para deixar os nossos amigos de quatro patas cheios de estilo. As peças têm preços que variam de 26 a 122 reais (preços convertidos). Para saber mais sobre a coleção, acesse www.etsy.com/shop/RoverDog?page=1.

Reprodução

Totós modelos Fotos com animais estão se tornando cada vez mais comuns, mas o fotógrafo Tim Flach (http://www.timflach.com) consegue surpreender ao abordar nossos amigos caninos em ângulos e situações inusitadas. As fotos são lindas e criativas.

Chá de pato

Reprodução

6

Todo mundo conhece os clássicos patinhos de borracha. Existem diversos modelos; dos gigantescos até os que imitam o rei do rock. Esta daqui é para quem, além dos patos, gosta de beber um chá quentinho. O "Tea Duckie" é um infusor superdivertido que deixa as xícaras com um visual único! Imagine: enquanto você espera o chá ficar pronto, um patinho de borracha boia dentro dela. São três partes: uma base de silicone azul que imita água para apoiar o infusor depois de retirado, um cestinho de metal para colocar o chá e claro, o patinho. Custa 10 dólares. Para saber mais, visite http://www.moderntribe.com.

Reprodução

BBC

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Paulo Toledo Piza/G1

Correspondência animal Cartas manuscritas estão se tornando cada vez mais raras em época de SMS, e-mails e Facebook. Mas, se você é daqueles que aprecia uma boa caligrafia e ainda ama animais, certamente cairá de amores pelos papéis personalizados criados por Cassandra Rippberger. A coleção conta com 12 temas diferentes relacionados a animais. Ela também personaliza a silhueta de animais e a cor de acordo com a escolha do cliente. Os mimos podem ser encontrados na seção de papelaria da Etsy (www.etsy.com).

Reprodução

Eu amo meu nome Desde que Carrie Bradshaw (a personagem de Sarah Jessica Parker, em Sex and the City) apareceu com uma correntinha ostentando seu nome, a mania dos pingentes-nominais espalhou-se pelo mundo. Agora a moda chega aos pets orgulhosos de seus nomes de batismo. Stephanie Jones resolveu criar peças seguindo a tendência, mas voltadas aos animais. Os produtos podem ser conferidos em http://www.meandmissjones.net. Os preços partem de simpáticos 80 dólares.

Evan Kafka represented by Glasshouse Assignment

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AIS

300 E D AIS M DA! A U G J I A ABR SUA A Ç A OD ERA T I P S U E AM DA S I C O E EC OB E PR

M ANI


Pet Notas

Cães elegantes As roupas da coleção "The Rover Classics" da Rover Dog são inspiradas na moda "navy" de marinheiros e donos de barco de outrora. São camisas, casacos, jaquetas e gravatas para deixar os nossos amigos de quatro patas cheios de estilo. As peças têm preços que variam de 26 a 122 reais (preços convertidos). Para saber mais sobre a coleção, acesse www.etsy.com/shop/RoverDog?page=1.

Reprodução

Totós modelos Fotos com animais estão se tornando cada vez mais comuns, mas o fotógrafo Tim Flach (http://www.timflach.com) consegue surpreender ao abordar nossos amigos caninos em ângulos e situações inusitadas. As fotos são lindas e criativas.

Chá de pato

Reprodução

6

Todo mundo conhece os clássicos patinhos de borracha. Existem diversos modelos; dos gigantescos até os que imitam o rei do rock. Esta daqui é para quem, além dos patos, gosta de beber um chá quentinho. O "Tea Duckie" é um infusor superdivertido que deixa as xícaras com um visual único! Imagine: enquanto você espera o chá ficar pronto, um patinho de borracha boia dentro dela. São três partes: uma base de silicone azul que imita água para apoiar o infusor depois de retirado, um cestinho de metal para colocar o chá e claro, o patinho. Custa 10 dólares. Para saber mais, visite http://www.moderntribe.com.

Reprodução

BBC

8

Paulo Toledo Piza/G1

Correspondência animal Cartas manuscritas estão se tornando cada vez mais raras em época de SMS, e-mails e Facebook. Mas, se você é daqueles que aprecia uma boa caligrafia e ainda ama animais, certamente cairá de amores pelos papéis personalizados criados por Cassandra Rippberger. A coleção conta com 12 temas diferentes relacionados a animais. Ela também personaliza a silhueta de animais e a cor de acordo com a escolha do cliente. Os mimos podem ser encontrados na seção de papelaria da Etsy (www.etsy.com).

Reprodução

Eu amo meu nome Desde que Carrie Bradshaw (a personagem de Sarah Jessica Parker, em Sex and the City) apareceu com uma correntinha ostentando seu nome, a mania dos pingentes-nominais espalhou-se pelo mundo. Agora a moda chega aos pets orgulhosos de seus nomes de batismo. Stephanie Jones resolveu criar peças seguindo a tendência, mas voltadas aos animais. Os produtos podem ser conferidos em http://www.meandmissjones.net. Os preços partem de simpáticos 80 dólares.

Evan Kafka represented by Glasshouse Assignment

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Pet Saúde Outro ponto que poucas pessoas conhecem é a transmissão de doenças venéreas entre animais. A esterilização é a solução para impedir que os animais sofram com essas enfermidades: “A castração é uma excelente medida para prevenir essas doenças, porque controla também a população de cães de rua sendo que, a principal medida preventiva também, depois da castração, é evitar que os cães tenham acesso a rua. Os cães abandonados normalmente é que disseminam essas infecções”, explica o veterinário William Ferreira. As principais doenças venéreas disseminadas entre cães são o TVT (tumor venéreo transmissível) e a brucelose (mais rara). Os tumores Os tumores têm aspecto de massas vermelhas e granulosas, localizadas nos tecidos úmidos dos órgãos genitais - contudo, as mucosas da boca ou do nariz e as pernas podem ser igual-

Mitos e Verdades sobre a Castração Conheça fatos e lendas sobre a esterilização de animais

Maria Carolina Moro, sua filha Maria Sophia e as cadelas Nina e Vaquinha

A CASTRAÇÃO DEIXA O ANIMAL GORDO

A castração de animais é um dos procedimentos mais simples e seguros da Medicina Veterinária. Mesmo assim, algumas pessoas ainda relutam em esterilizar o seu pet, por acreditarem que o animal perderá a personalidade, ficará gordo, ou ainda por acharem que o procedimento cirúrgico é cruel. Para que você saiba o que é verdade e o que não passa de lendo a respeito da castração, preparamos essa matéria para esclarecer os benefícios da castração. Um dos benefícios imediatos é impedir a superpopulação de

animais abandonados e seu consequente sofrimento: “No geral, podemos dizer que a castração diminui o crescimento populacional desordenado, principalmente em animais de rua. Evita a proliferação de doenças geneticamente transmissíveis. Evita câncer de mama e problemas uterinos nas fêmeas, evita acasalamento e cio. E em machos evita a demarcação de território, diminui o risco de fuga, diminui a agressividade pela abstinência sexual, evita tumores testiculares”, afirma a veterinária Laurie Locci Pires.

FALSO

A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o tutor não ceder às vontades do animal, o peso será mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar um ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós- castração é causada, na maioria das vezes, pelo tutor e não pela cirurgia.

mente afetadas. Os tumores sangram muito e a perda de sangue dos órgãos genitais do cão é um sintoma comum. Os cães com tumor têm tendência para lamber excessivamente a zona dos órgãos genitais, perdem o apetite e apresentam-se deprimidos. A Brucelose é uma doença que acomete cães e tem o contato sexual como principal via de transmissão. A ocorrência de aborto e infertilidade são os sintomas mais comuns. É causada por bactérias do gênero Brucella que podem infectar o cão, mas o principal agente é a B. canis. Os cachorros são os principais hospedeiros desta bactéria. Motivos para castrar seu cão ou gato não faltam. Se temos amor e respeito pelos animais, certamente iremos optar pela cirurgia que é simples e de fácil recuperação. Abaixo, listamos os principais mitos sobre a castração e a realidade sobre eles:

A CASTRAÇÃO DEIXA O ANIMAL BOBO

FALSO

O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.

10

11

A CASTRAÇÃO MUTILA O ANIMAL, É UMA CIRURGIA CRUEL!

FALSO

A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já está ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continua a ter vida normal.

FALSO O MACHO CASTRADO NÃO TEM INTERESSE PELA FÊMEA Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.

VERDADE

A CASTRAÇÃO EVITA CÂNCER NA FÊMEA As fêmeas castradas antes de um ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os seis anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.

VERDADE

CASTRANDO OS MACHOS ELES DEIXAM DE FAZER XIXI PELA CASA Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa.

POR QUE CASTRAR OS MACHOS?

POR QUE CASTRAR AS FÊMEAS?

1. Evitar fugas. 2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas. 3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar). 4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante. 5. Evitar tumores testiculares. 6.Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis comoepilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças).

1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação. 2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta. 3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas. 4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências como infecção das tetas. 5. Evitar cios. 6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)

Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas, através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O tutor precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.

É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o tutor não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar-se cios a cada seis meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os tutores. Fonte: Veterinária Sílvia C. Parisi (Webanimal)

DEVE-SE CASTRAR A FÊMEA APÓS ELA TER DADO CRIA

FALSO

Ao contrário do que alguns pensam a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes. 12

A castração não é uma mutilação, pelo contrário, é a garantia de uma vida mais feliz e saudável para o seu melhor amigo. Como já dissemos acima você evitará doenças, fugas e brigas e terá um companheiro muito mais tranquilo em casa.

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Pet Saúde Outro ponto que poucas pessoas conhecem é a transmissão de doenças venéreas entre animais. A esterilização é a solução para impedir que os animais sofram com essas enfermidades: “A castração é uma excelente medida para prevenir essas doenças, porque controla também a população de cães de rua sendo que, a principal medida preventiva também, depois da castração, é evitar que os cães tenham acesso a rua. Os cães abandonados normalmente é que disseminam essas infecções”, explica o veterinário William Ferreira. As principais doenças venéreas disseminadas entre cães são o TVT (tumor venéreo transmissível) e a brucelose (mais rara). Os tumores Os tumores têm aspecto de massas vermelhas e granulosas, localizadas nos tecidos úmidos dos órgãos genitais - contudo, as mucosas da boca ou do nariz e as pernas podem ser igual-

Mitos e Verdades sobre a Castração Conheça fatos e lendas sobre a esterilização de animais

Maria Carolina Moro, sua filha Maria Sophia e as cadelas Nina e Vaquinha

A CASTRAÇÃO DEIXA O ANIMAL GORDO

A castração de animais é um dos procedimentos mais simples e seguros da Medicina Veterinária. Mesmo assim, algumas pessoas ainda relutam em esterilizar o seu pet, por acreditarem que o animal perderá a personalidade, ficará gordo, ou ainda por acharem que o procedimento cirúrgico é cruel. Para que você saiba o que é verdade e o que não passa de lendo a respeito da castração, preparamos essa matéria para esclarecer os benefícios da castração. Um dos benefícios imediatos é impedir a superpopulação de

animais abandonados e seu consequente sofrimento: “No geral, podemos dizer que a castração diminui o crescimento populacional desordenado, principalmente em animais de rua. Evita a proliferação de doenças geneticamente transmissíveis. Evita câncer de mama e problemas uterinos nas fêmeas, evita acasalamento e cio. E em machos evita a demarcação de território, diminui o risco de fuga, diminui a agressividade pela abstinência sexual, evita tumores testiculares”, afirma a veterinária Laurie Locci Pires.

FALSO

A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o tutor não ceder às vontades do animal, o peso será mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar um ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós- castração é causada, na maioria das vezes, pelo tutor e não pela cirurgia.

mente afetadas. Os tumores sangram muito e a perda de sangue dos órgãos genitais do cão é um sintoma comum. Os cães com tumor têm tendência para lamber excessivamente a zona dos órgãos genitais, perdem o apetite e apresentam-se deprimidos. A Brucelose é uma doença que acomete cães e tem o contato sexual como principal via de transmissão. A ocorrência de aborto e infertilidade são os sintomas mais comuns. É causada por bactérias do gênero Brucella que podem infectar o cão, mas o principal agente é a B. canis. Os cachorros são os principais hospedeiros desta bactéria. Motivos para castrar seu cão ou gato não faltam. Se temos amor e respeito pelos animais, certamente iremos optar pela cirurgia que é simples e de fácil recuperação. Abaixo, listamos os principais mitos sobre a castração e a realidade sobre eles:

A CASTRAÇÃO DEIXA O ANIMAL BOBO

FALSO

O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.

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A CASTRAÇÃO MUTILA O ANIMAL, É UMA CIRURGIA CRUEL!

FALSO

A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já está ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continua a ter vida normal.

FALSO O MACHO CASTRADO NÃO TEM INTERESSE PELA FÊMEA Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.

VERDADE

A CASTRAÇÃO EVITA CÂNCER NA FÊMEA As fêmeas castradas antes de um ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os seis anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.

VERDADE

CASTRANDO OS MACHOS ELES DEIXAM DE FAZER XIXI PELA CASA Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa.

POR QUE CASTRAR OS MACHOS?

POR QUE CASTRAR AS FÊMEAS?

1. Evitar fugas. 2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas. 3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar). 4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante. 5. Evitar tumores testiculares. 6.Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis comoepilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças).

1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação. 2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta. 3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas. 4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências como infecção das tetas. 5. Evitar cios. 6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)

Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas, através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O tutor precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.

É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o tutor não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar-se cios a cada seis meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os tutores. Fonte: Veterinária Sílvia C. Parisi (Webanimal)

DEVE-SE CASTRAR A FÊMEA APÓS ELA TER DADO CRIA

FALSO

Ao contrário do que alguns pensam a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes. 12

A castração não é uma mutilação, pelo contrário, é a garantia de uma vida mais feliz e saudável para o seu melhor amigo. Como já dissemos acima você evitará doenças, fugas e brigas e terá um companheiro muito mais tranquilo em casa.

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Pet Saúde Outro ponto que poucas pessoas conhecem é a transmissão de doenças venéreas entre animais. A esterilização é a solução para impedir que os animais sofram com essas enfermidades: “A castração é uma excelente medida para prevenir essas doenças, porque controla também a população de cães de rua sendo que, a principal medida preventiva também, depois da castração, é evitar que os cães tenham acesso a rua. Os cães abandonados normalmente é que disseminam essas infecções”, explica o veterinário William Ferreira. As principais doenças venéreas disseminadas entre cães são o TVT (tumor venéreo transmissível) e a brucelose (mais rara). Os tumores Os tumores têm aspecto de massas vermelhas e granulosas, localizadas nos tecidos úmidos dos órgãos genitais - contudo, as mucosas da boca ou do nariz e as pernas podem ser igual-

Mitos e Verdades sobre a Castração Conheça fatos e lendas sobre a esterilização de animais

Maria Carolina Moro, sua filha Maria Sophia e as cadelas Nina e Vaquinha

A CASTRAÇÃO DEIXA O ANIMAL GORDO

A castração de animais é um dos procedimentos mais simples e seguros da Medicina Veterinária. Mesmo assim, algumas pessoas ainda relutam em esterilizar o seu pet, por acreditarem que o animal perderá a personalidade, ficará gordo, ou ainda por acharem que o procedimento cirúrgico é cruel. Para que você saiba o que é verdade e o que não passa de lendo a respeito da castração, preparamos essa matéria para esclarecer os benefícios da castração. Um dos benefícios imediatos é impedir a superpopulação de

animais abandonados e seu consequente sofrimento: “No geral, podemos dizer que a castração diminui o crescimento populacional desordenado, principalmente em animais de rua. Evita a proliferação de doenças geneticamente transmissíveis. Evita câncer de mama e problemas uterinos nas fêmeas, evita acasalamento e cio. E em machos evita a demarcação de território, diminui o risco de fuga, diminui a agressividade pela abstinência sexual, evita tumores testiculares”, afirma a veterinária Laurie Locci Pires.

FALSO

A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o tutor não ceder às vontades do animal, o peso será mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar um ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós- castração é causada, na maioria das vezes, pelo tutor e não pela cirurgia.

mente afetadas. Os tumores sangram muito e a perda de sangue dos órgãos genitais do cão é um sintoma comum. Os cães com tumor têm tendência para lamber excessivamente a zona dos órgãos genitais, perdem o apetite e apresentam-se deprimidos. A Brucelose é uma doença que acomete cães e tem o contato sexual como principal via de transmissão. A ocorrência de aborto e infertilidade são os sintomas mais comuns. É causada por bactérias do gênero Brucella que podem infectar o cão, mas o principal agente é a B. canis. Os cachorros são os principais hospedeiros desta bactéria. Motivos para castrar seu cão ou gato não faltam. Se temos amor e respeito pelos animais, certamente iremos optar pela cirurgia que é simples e de fácil recuperação. Abaixo, listamos os principais mitos sobre a castração e a realidade sobre eles:

A CASTRAÇÃO DEIXA O ANIMAL BOBO

FALSO

O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.

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A CASTRAÇÃO MUTILA O ANIMAL, É UMA CIRURGIA CRUEL!

FALSO

A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já está ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continua a ter vida normal.

FALSO O MACHO CASTRADO NÃO TEM INTERESSE PELA FÊMEA Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.

VERDADE

A CASTRAÇÃO EVITA CÂNCER NA FÊMEA As fêmeas castradas antes de um ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os seis anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.

VERDADE

CASTRANDO OS MACHOS ELES DEIXAM DE FAZER XIXI PELA CASA Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa.

POR QUE CASTRAR OS MACHOS?

POR QUE CASTRAR AS FÊMEAS?

1. Evitar fugas. 2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas. 3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar). 4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante. 5. Evitar tumores testiculares. 6.Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis comoepilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças).

1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação. 2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta. 3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas. 4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências como infecção das tetas. 5. Evitar cios. 6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)

Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas, através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O tutor precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.

É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o tutor não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar-se cios a cada seis meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os tutores. Fonte: Veterinária Sílvia C. Parisi (Webanimal)

DEVE-SE CASTRAR A FÊMEA APÓS ELA TER DADO CRIA

FALSO

Ao contrário do que alguns pensam a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes. 12

A castração não é uma mutilação, pelo contrário, é a garantia de uma vida mais feliz e saudável para o seu melhor amigo. Como já dissemos acima você evitará doenças, fugas e brigas e terá um companheiro muito mais tranquilo em casa.

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Pet Saúde Outro ponto que poucas pessoas conhecem é a transmissão de doenças venéreas entre animais. A esterilização é a solução para impedir que os animais sofram com essas enfermidades: “A castração é uma excelente medida para prevenir essas doenças, porque controla também a população de cães de rua sendo que, a principal medida preventiva também, depois da castração, é evitar que os cães tenham acesso a rua. Os cães abandonados normalmente é que disseminam essas infecções”, explica o veterinário William Ferreira. As principais doenças venéreas disseminadas entre cães são o TVT (tumor venéreo transmissível) e a brucelose (mais rara). Os tumores Os tumores têm aspecto de massas vermelhas e granulosas, localizadas nos tecidos úmidos dos órgãos genitais - contudo, as mucosas da boca ou do nariz e as pernas podem ser igual-

Mitos e Verdades sobre a Castração Conheça fatos e lendas sobre a esterilização de animais

Maria Carolina Moro, sua filha Maria Sophia e as cadelas Nina e Vaquinha

A CASTRAÇÃO DEIXA O ANIMAL GORDO

A castração de animais é um dos procedimentos mais simples e seguros da Medicina Veterinária. Mesmo assim, algumas pessoas ainda relutam em esterilizar o seu pet, por acreditarem que o animal perderá a personalidade, ficará gordo, ou ainda por acharem que o procedimento cirúrgico é cruel. Para que você saiba o que é verdade e o que não passa de lendo a respeito da castração, preparamos essa matéria para esclarecer os benefícios da castração. Um dos benefícios imediatos é impedir a superpopulação de

animais abandonados e seu consequente sofrimento: “No geral, podemos dizer que a castração diminui o crescimento populacional desordenado, principalmente em animais de rua. Evita a proliferação de doenças geneticamente transmissíveis. Evita câncer de mama e problemas uterinos nas fêmeas, evita acasalamento e cio. E em machos evita a demarcação de território, diminui o risco de fuga, diminui a agressividade pela abstinência sexual, evita tumores testiculares”, afirma a veterinária Laurie Locci Pires.

FALSO

A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o tutor não ceder às vontades do animal, o peso será mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar um ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós- castração é causada, na maioria das vezes, pelo tutor e não pela cirurgia.

mente afetadas. Os tumores sangram muito e a perda de sangue dos órgãos genitais do cão é um sintoma comum. Os cães com tumor têm tendência para lamber excessivamente a zona dos órgãos genitais, perdem o apetite e apresentam-se deprimidos. A Brucelose é uma doença que acomete cães e tem o contato sexual como principal via de transmissão. A ocorrência de aborto e infertilidade são os sintomas mais comuns. É causada por bactérias do gênero Brucella que podem infectar o cão, mas o principal agente é a B. canis. Os cachorros são os principais hospedeiros desta bactéria. Motivos para castrar seu cão ou gato não faltam. Se temos amor e respeito pelos animais, certamente iremos optar pela cirurgia que é simples e de fácil recuperação. Abaixo, listamos os principais mitos sobre a castração e a realidade sobre eles:

A CASTRAÇÃO DEIXA O ANIMAL BOBO

FALSO

O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.

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A CASTRAÇÃO MUTILA O ANIMAL, É UMA CIRURGIA CRUEL!

FALSO

A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já está ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continua a ter vida normal.

FALSO O MACHO CASTRADO NÃO TEM INTERESSE PELA FÊMEA Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.

VERDADE

A CASTRAÇÃO EVITA CÂNCER NA FÊMEA As fêmeas castradas antes de um ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os seis anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.

VERDADE

CASTRANDO OS MACHOS ELES DEIXAM DE FAZER XIXI PELA CASA Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa.

POR QUE CASTRAR OS MACHOS?

POR QUE CASTRAR AS FÊMEAS?

1. Evitar fugas. 2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas. 3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar). 4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante. 5. Evitar tumores testiculares. 6.Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis comoepilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças).

1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação. 2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta. 3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas. 4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências como infecção das tetas. 5. Evitar cios. 6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)

Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas, através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O tutor precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.

É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o tutor não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar-se cios a cada seis meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os tutores. Fonte: Veterinária Sílvia C. Parisi (Webanimal)

DEVE-SE CASTRAR A FÊMEA APÓS ELA TER DADO CRIA

FALSO

Ao contrário do que alguns pensam a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes. 12

A castração não é uma mutilação, pelo contrário, é a garantia de uma vida mais feliz e saudável para o seu melhor amigo. Como já dissemos acima você evitará doenças, fugas e brigas e terá um companheiro muito mais tranquilo em casa.

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Educação Pet

Fim de ano e cães com medo de fogos de artifício ? R E Z A F E U Q O Vai chegando o fim de ano e naturalmente todos procuram se divertir e curtir o Réveillon. Todos, menos nossos amigos peludos! Para alguns cães essa é a pior parte do ano. Eles não entendem e não suportam barulhos dos fogos de artifício. Para ajudar esses cães que entram em pânico, primeiro precisamos entender quais são os motivos para que eles se assustem desse jeito. Alguns filhotes já nascem com tendência a adquirir medo. Esses são os filhotes que se assustam quando chega alguém diferente para visitá-lo, se assustam com barulhos de chaves jogadas ao chão (mesmo distante) e com barulhos de palmas, por exemplo. Esses filhotes devem ser identificados e encaminhados de preferência para uma família que já tenha alguma experiência com cães e que inicie um programa de socialização sério o quanto antes.

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Outros cães que apresentam esse tipo de medo, simplesmente podem não ter passado por uma socialização eficiente. É muito importante que aos poucos o filhote seja apresentado ao mundo. Que conheça muitas crianças, idosos, outros cães, animais de outras espécies, sons de aparelhos domésticos, carros, caminhões etc. Se esses estímulos sonoros forem apresentados de maneira gradual, a chance de desenvolver medo de ruídos é muito baixa. Invista um tempo diário para se dedicar à educação do filhote. Além disso, existem dois períodos na vida dos cães em que eles estão mais propensos a desenvolver medos e fobias. São as duas “fases do medo”. A primeira acontece do terceiro ao quinto mês e é mais preocupante. Devemos tomar muito cuidado para não ultrapassar os limites de cada animal nessa fase. A segunda é do nono ao décimo primeiro mês de idade. É uma fase bem mais

tranquila em comparação à primeira e a maioria dos proprietários nem percebe a passagem dessa fase. Ok, agora que já sabemos quais podem ser as causas precisamos saber o que os proprietários podem ou não fazer. Infelizmente, agimos de modo incorreto com os cães em uma situação de medo e acabamos, sem querer, reforçando esse medo. E isso é justamente o pior que pode ser feito. Quando damos carinho e afagos nessa situação os cães nos interpretam assim: “Muito bem! Ter medo dos fogos é muito bom e importante, por isso ganho carinho”. Dessa maneira estamos ensinando ao cão que medo é bom e que quanto mais medo ele sentir mais carinhos vamos dar. O tratamento desses cães geralmente exige tempo e muita paciência e envolve técnicas de dessensibilização e contracondicionamento. Essas técnicas consistem em usar o estímulo causador do medo em uma quantidade tão baixa que não provoque um comportamento associado com medo. A quantidade de estímulos deve aumentar vagarosamente. Enquanto isso ofereça petiscos e ração. Dessa maneira oferecemos algo agradável enquanto o estímulo causador vai se associando com sensações positivas de comer. O principal motivo de falha dessas técnicas é que os proprietários não têm paciência para seguir até o fim. Mas enquanto este problema não é resolvido, podemos fazer algumas mudanças no ambiente para amenizar o problema para o cão. Será menos perigoso se todas as portas e janelas estiverem fechadas para evitar fugas. O uso de tampões de algodão pode ajudar a abafar um pouco o som. Dê ao

animal a possibilidade de ficar em um esconderijo (debaixo da cama, ou em um cômodo menor e deixe que ele se acalme neste ambiente). Em casos extremos é possível conversar previamente com o médico veterinário sobre a possibilidade de sedar o animal. Se você tem um filhote, aproveite a situação para treiná-lo. Ponha o tampão de algodão no ouvido, assim que os fogos começarem e observe a reação do animal. Se estiver sossegado, faça festa, dê um petisco ou jogue uma bolinha. Caso ele fique um pouco estressado, ignore e quando ele voltar ao normal elogie. Além de prevenir o problema, os próximos finais de ano serão mais tranquilos. Uma boa virada de ano para todos!

Você tem dúvidas sobre o comportamento do seu pet? Envie sua pergunta para faleconosco@conexaopet.com.br que Gustavo Campelo irá responder. Publicaremos as respostas em nossa próxima edição.

* Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e palestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especialista em educação e socialização de pets – www.gustavocampelo.com.br

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Educação Pet

Fim de ano e cães com medo de fogos de artifício ? R E Z A F E U Q O Vai chegando o fim de ano e naturalmente todos procuram se divertir e curtir o Réveillon. Todos, menos nossos amigos peludos! Para alguns cães essa é a pior parte do ano. Eles não entendem e não suportam barulhos dos fogos de artifício. Para ajudar esses cães que entram em pânico, primeiro precisamos entender quais são os motivos para que eles se assustem desse jeito. Alguns filhotes já nascem com tendência a adquirir medo. Esses são os filhotes que se assustam quando chega alguém diferente para visitá-lo, se assustam com barulhos de chaves jogadas ao chão (mesmo distante) e com barulhos de palmas, por exemplo. Esses filhotes devem ser identificados e encaminhados de preferência para uma família que já tenha alguma experiência com cães e que inicie um programa de socialização sério o quanto antes.

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Outros cães que apresentam esse tipo de medo, simplesmente podem não ter passado por uma socialização eficiente. É muito importante que aos poucos o filhote seja apresentado ao mundo. Que conheça muitas crianças, idosos, outros cães, animais de outras espécies, sons de aparelhos domésticos, carros, caminhões etc. Se esses estímulos sonoros forem apresentados de maneira gradual, a chance de desenvolver medo de ruídos é muito baixa. Invista um tempo diário para se dedicar à educação do filhote. Além disso, existem dois períodos na vida dos cães em que eles estão mais propensos a desenvolver medos e fobias. São as duas “fases do medo”. A primeira acontece do terceiro ao quinto mês e é mais preocupante. Devemos tomar muito cuidado para não ultrapassar os limites de cada animal nessa fase. A segunda é do nono ao décimo primeiro mês de idade. É uma fase bem mais

tranquila em comparação à primeira e a maioria dos proprietários nem percebe a passagem dessa fase. Ok, agora que já sabemos quais podem ser as causas precisamos saber o que os proprietários podem ou não fazer. Infelizmente, agimos de modo incorreto com os cães em uma situação de medo e acabamos, sem querer, reforçando esse medo. E isso é justamente o pior que pode ser feito. Quando damos carinho e afagos nessa situação os cães nos interpretam assim: “Muito bem! Ter medo dos fogos é muito bom e importante, por isso ganho carinho”. Dessa maneira estamos ensinando ao cão que medo é bom e que quanto mais medo ele sentir mais carinhos vamos dar. O tratamento desses cães geralmente exige tempo e muita paciência e envolve técnicas de dessensibilização e contracondicionamento. Essas técnicas consistem em usar o estímulo causador do medo em uma quantidade tão baixa que não provoque um comportamento associado com medo. A quantidade de estímulos deve aumentar vagarosamente. Enquanto isso ofereça petiscos e ração. Dessa maneira oferecemos algo agradável enquanto o estímulo causador vai se associando com sensações positivas de comer. O principal motivo de falha dessas técnicas é que os proprietários não têm paciência para seguir até o fim. Mas enquanto este problema não é resolvido, podemos fazer algumas mudanças no ambiente para amenizar o problema para o cão. Será menos perigoso se todas as portas e janelas estiverem fechadas para evitar fugas. O uso de tampões de algodão pode ajudar a abafar um pouco o som. Dê ao

animal a possibilidade de ficar em um esconderijo (debaixo da cama, ou em um cômodo menor e deixe que ele se acalme neste ambiente). Em casos extremos é possível conversar previamente com o médico veterinário sobre a possibilidade de sedar o animal. Se você tem um filhote, aproveite a situação para treiná-lo. Ponha o tampão de algodão no ouvido, assim que os fogos começarem e observe a reação do animal. Se estiver sossegado, faça festa, dê um petisco ou jogue uma bolinha. Caso ele fique um pouco estressado, ignore e quando ele voltar ao normal elogie. Além de prevenir o problema, os próximos finais de ano serão mais tranquilos. Uma boa virada de ano para todos!

Você tem dúvidas sobre o comportamento do seu pet? Envie sua pergunta para faleconosco@conexaopet.com.br que Gustavo Campelo irá responder. Publicaremos as respostas em nossa próxima edição.

* Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e palestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especialista em educação e socialização de pets – www.gustavocampelo.com.br

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Pet Comportamento ViajarMascom o pet é maior diversão! você sabe o que é preciso para levar seu pet nas férias? Você já está fazendo todos os preparativos para as férias e pretende levar uma companhia muito especial: seu pet. Vai ser uma jornada muito divertida, com certeza, mas você sabe tudo o que é necessário para que suas férias com o pet sejam um sucesso? Conexão Pet reuniu as informações que você precisa para viajar tranquilamente com seu melhor amigo.

NA ESTRADA O carro é o transporte mais usado para quem tem costume de viajar com om seu bicho de estimação. Entretanto, alguns cuidados são necessários para garantir a segurança e o bem-estar de seu companheiro: - Alimentação: Não alimente seu animal até três horas antes de pegar a estrada. Isso vai evitar enjoos e possíveis vômitos. Também não alimente o pet antes e durante o trajeto. Se ele costuma vomitar, dê a última refeição seis horas antes de entrar no carro. Não se preocupe: cães e gatos aguentam bem o jejum nesse período. - Segurança: Leve sempre o animal numa caixinha de transporte: “No caso de uma freada, o bichinho não tem onde se segurar, por isso a caixa de transporte é imprescindível. O animal gosta, se sente seguro e, além de tudo, a caixa é uma casinha para ele quando vocês chegarem ao destino”, diz o adestrador Gilberto Miranda. Também recomendamos que a caixinha seja presa ao cinto de segurança. Não leve o animal solto na

caçamba de camionetes ou pick-ups. Além de perigoso para o animal, o motorista pode ser multado. - Medicação: Se preferir, consulte o veterinário e peça um remédio contra enjoo. Mas não medique seu animal sem consultar um veterinário: alguns deles são alérgicos à medicação. O uso de tranquilizantes não é recomendável em viagens longas, mesmo quando o animal é extremamente agitado. Eles causam efeito por apenas 30 a 40 minutos, não justificando seu uso. Mas se preferir sedar o pet em viagens curtas, consulte um veterinário. - Água: Leve água e ofereça pequenas quantidades durante as paradas. Muita água pode fazer o animal vomitar no meio do caminho. -Ventilação: Forneça ventilação adequada e escolha as horas mais frescas do dia para viajar. E lembre-se eles também sofrem com congestionamento e falta de paradas. - Som: Evite colocar música muito alta. Os animais têm audição sensível e ficarão extremamente irritados durante o percurso.

- Tempo: A duração da viagem vai determinar o número de paradas a serem feitas. Em trajetos longos, é aconselhável sair do carro a cada duas horas para o animal descansar. - Paradas: Mantenha seu animal junto a você com guia e coleira, no caso de cães, ou nas caixas de transporte, no caso de gatos. Assim você não corre o risco de ele disparar atrás de outro animal ou carro, por exemplo. - No carro: Nunca deixe o pet sozinho no carro, mesmo com as janelas entreabertas. A temperatura pode chegar a níveis insuportáveis, mesmo se o veículo estiver na sombra. - Distração: Leve o brinquedo favorito do animal para mantê-lo ocupado. Mas não se assuste se ele dormir a maior parte do tempo. - Viagens Interestaduais: Procure ter, além do atestado de saúde, a carteira de vacinação. Eles são a garantia de uma viagem sem o risco de multas e até mesmo de apreensão do animal.

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NO BUSÃO Se você vai viajar de ônibus e pretende levar seu companheiro, é preciso seguir algumas regras. - Companhia de Transporte: Entre em contato com a companhia de seu ônibus antecipadamente para saber quais são as regras de transporte com animais. - Segurança: Também é fundamental transportar o animal em caixas de transporte para garantir sua segurança. No mais, as mesmas regras para transporte em automóveis se aplica: em relação à alimentação, água, paradas e manter sempre o animal junto de você com guia e coleira. Identifique o seu animal com uma plaquinha junto à coleira. NO AR As companhias aéreas transportam pets, desde que sejam obedecidas as normas para trânsito de animais, que variam conforme o país e a empresa transportadora. Mesmo em território nacional, as companhias têm regras rígidas que devem ser seguidas. - Documentos: Para cães e gatos, em viagens nacionais ou internacionais, são requeridos o atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máximo três dias antes da viagem) e o certificado de vacinação anti-rábica (a vacina deve ser feita

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com 30 dias ou mais antes da viagem). - Viagem internacional: No caso de embarque para o exterior, é necessário apresentar o atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional, emitido pelo Ministério da Agricultura. Não esqueça de se informar no consulado do país de destino sobre as exigências para a entrada do animal. Alguns locais mantêm o animal em quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação de vacinação anti-rábica. Há ainda restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Informe-se antes de viajar para evitar desagradáveis surpresas no desembarque. - Meio de transporte: Em geral, os animais devem ser transportando em caixas de fibra com tamanho suficiente para que possam efetuar o movimento de 360 graus em seu interior. Se a viagem tiver mais de 12 horas, é necessário que haja compartimento para água e comida. Forre o piso com camadas de jornal, tapete higiênico ou outro material que absorva os dejetos. Antes de comprar a caixa de transporte, informe-se com a empresa aérea sobre qual o tamanho permitido. - Dados de contato: Não esqueça de colocar todos os dados do animal e tutor na caixa de transporte.

- Na cabine: Algumas companhias permitem que os animais viajem com os tutores. Há restrições quanto ao número de animais por voo, portanto, deve-se fazer reserva com antecedência. - Higiene: O animal deverá estar completamente limpo e, de preferência, cheiroso! Mas não exagere no perfume! - Compartimento de carga: As empresas asseguram que o local de carga da aeronave possui condições ambientais similares às da cabine, não sendo necessário tapar os ouvidos do animal com algodão. Isso sim pode incomodar o pet se a viagem for longa. - Sedação: Mais uma vez lembramos que a sedação deverá ficar a critério do veterinário. Normalmente só é recomendada a sedação em viagens longas, mas as companhias aéreas não fazem essa exigência.

- Conexões: Nas viagens com conexão, os animais são alimentados antes de partir e na chegada, nunca durante o voo, quando estarão no compartimento de carga, ao qual não há acesso. Procure voos sem conexões ou escalas para agilizar a viagem e evitar preocupações. Descobrir que a caixa em que está seu animal foi extraviada irá causar desespero e acabar com viagem. - Épocas de pico: Evite viajar com seu animal de estimação em aviões em feriados prolongados ou épocas em que os aeroportos estão superlotados. A espera vai estressar muito o animal e pode causar mal-estar ao pet. Se for inevitável, revise todas essas dicas e tenha cuidado redobrado e paciência!

BAGAGEM DO PET

Não esqueça dos seguintes itens:

Seguindo todas as recomendações, sua viagem será um sucesso tanto para humanos quanto para pets. Lembre-se que seu amigo precisa integralmente de seus cuidados e atenção, ainda mais em uma localidade com a qual não está familiarizado.

- Coleira (com plaquinha de identificação) e guia; - Ração na quantidade adequada para os dias de férias; - Vasilhames para a comida e a água; -Documentação necessária para a viagem e carteira de vacinação; - Farmácia básica com medicamentos para casos de emergência (previamente

prescritos pelo veterinário)

- Contatos de emergências veterinárias do local a ser visitado.

Fonte: Guia 4 Rodas – Viagens com o seu cão

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Pet Comportamento ViajarMascom o pet é maior diversão! você sabe o que é preciso para levar seu pet nas férias? Você já está fazendo todos os preparativos para as férias e pretende levar uma companhia muito especial: seu pet. Vai ser uma jornada muito divertida, com certeza, mas você sabe tudo o que é necessário para que suas férias com o pet sejam um sucesso? Conexão Pet reuniu as informações que você precisa para viajar tranquilamente com seu melhor amigo.

NA ESTRADA O carro é o transporte mais usado para quem tem costume de viajar com om seu bicho de estimação. Entretanto, alguns cuidados são necessários para garantir a segurança e o bem-estar de seu companheiro: - Alimentação: Não alimente seu animal até três horas antes de pegar a estrada. Isso vai evitar enjoos e possíveis vômitos. Também não alimente o pet antes e durante o trajeto. Se ele costuma vomitar, dê a última refeição seis horas antes de entrar no carro. Não se preocupe: cães e gatos aguentam bem o jejum nesse período. - Segurança: Leve sempre o animal numa caixinha de transporte: “No caso de uma freada, o bichinho não tem onde se segurar, por isso a caixa de transporte é imprescindível. O animal gosta, se sente seguro e, além de tudo, a caixa é uma casinha para ele quando vocês chegarem ao destino”, diz o adestrador Gilberto Miranda. Também recomendamos que a caixinha seja presa ao cinto de segurança. Não leve o animal solto na

caçamba de camionetes ou pick-ups. Além de perigoso para o animal, o motorista pode ser multado. - Medicação: Se preferir, consulte o veterinário e peça um remédio contra enjoo. Mas não medique seu animal sem consultar um veterinário: alguns deles são alérgicos à medicação. O uso de tranquilizantes não é recomendável em viagens longas, mesmo quando o animal é extremamente agitado. Eles causam efeito por apenas 30 a 40 minutos, não justificando seu uso. Mas se preferir sedar o pet em viagens curtas, consulte um veterinário. - Água: Leve água e ofereça pequenas quantidades durante as paradas. Muita água pode fazer o animal vomitar no meio do caminho. -Ventilação: Forneça ventilação adequada e escolha as horas mais frescas do dia para viajar. E lembre-se eles também sofrem com congestionamento e falta de paradas. - Som: Evite colocar música muito alta. Os animais têm audição sensível e ficarão extremamente irritados durante o percurso.

- Tempo: A duração da viagem vai determinar o número de paradas a serem feitas. Em trajetos longos, é aconselhável sair do carro a cada duas horas para o animal descansar. - Paradas: Mantenha seu animal junto a você com guia e coleira, no caso de cães, ou nas caixas de transporte, no caso de gatos. Assim você não corre o risco de ele disparar atrás de outro animal ou carro, por exemplo. - No carro: Nunca deixe o pet sozinho no carro, mesmo com as janelas entreabertas. A temperatura pode chegar a níveis insuportáveis, mesmo se o veículo estiver na sombra. - Distração: Leve o brinquedo favorito do animal para mantê-lo ocupado. Mas não se assuste se ele dormir a maior parte do tempo. - Viagens Interestaduais: Procure ter, além do atestado de saúde, a carteira de vacinação. Eles são a garantia de uma viagem sem o risco de multas e até mesmo de apreensão do animal.

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NO BUSÃO Se você vai viajar de ônibus e pretende levar seu companheiro, é preciso seguir algumas regras. - Companhia de Transporte: Entre em contato com a companhia de seu ônibus antecipadamente para saber quais são as regras de transporte com animais. - Segurança: Também é fundamental transportar o animal em caixas de transporte para garantir sua segurança. No mais, as mesmas regras para transporte em automóveis se aplica: em relação à alimentação, água, paradas e manter sempre o animal junto de você com guia e coleira. Identifique o seu animal com uma plaquinha junto à coleira. NO AR As companhias aéreas transportam pets, desde que sejam obedecidas as normas para trânsito de animais, que variam conforme o país e a empresa transportadora. Mesmo em território nacional, as companhias têm regras rígidas que devem ser seguidas. - Documentos: Para cães e gatos, em viagens nacionais ou internacionais, são requeridos o atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máximo três dias antes da viagem) e o certificado de vacinação anti-rábica (a vacina deve ser feita

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com 30 dias ou mais antes da viagem). - Viagem internacional: No caso de embarque para o exterior, é necessário apresentar o atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional, emitido pelo Ministério da Agricultura. Não esqueça de se informar no consulado do país de destino sobre as exigências para a entrada do animal. Alguns locais mantêm o animal em quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação de vacinação anti-rábica. Há ainda restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Informe-se antes de viajar para evitar desagradáveis surpresas no desembarque. - Meio de transporte: Em geral, os animais devem ser transportando em caixas de fibra com tamanho suficiente para que possam efetuar o movimento de 360 graus em seu interior. Se a viagem tiver mais de 12 horas, é necessário que haja compartimento para água e comida. Forre o piso com camadas de jornal, tapete higiênico ou outro material que absorva os dejetos. Antes de comprar a caixa de transporte, informe-se com a empresa aérea sobre qual o tamanho permitido. - Dados de contato: Não esqueça de colocar todos os dados do animal e tutor na caixa de transporte.

- Na cabine: Algumas companhias permitem que os animais viajem com os tutores. Há restrições quanto ao número de animais por voo, portanto, deve-se fazer reserva com antecedência. - Higiene: O animal deverá estar completamente limpo e, de preferência, cheiroso! Mas não exagere no perfume! - Compartimento de carga: As empresas asseguram que o local de carga da aeronave possui condições ambientais similares às da cabine, não sendo necessário tapar os ouvidos do animal com algodão. Isso sim pode incomodar o pet se a viagem for longa. - Sedação: Mais uma vez lembramos que a sedação deverá ficar a critério do veterinário. Normalmente só é recomendada a sedação em viagens longas, mas as companhias aéreas não fazem essa exigência.

- Conexões: Nas viagens com conexão, os animais são alimentados antes de partir e na chegada, nunca durante o voo, quando estarão no compartimento de carga, ao qual não há acesso. Procure voos sem conexões ou escalas para agilizar a viagem e evitar preocupações. Descobrir que a caixa em que está seu animal foi extraviada irá causar desespero e acabar com viagem. - Épocas de pico: Evite viajar com seu animal de estimação em aviões em feriados prolongados ou épocas em que os aeroportos estão superlotados. A espera vai estressar muito o animal e pode causar mal-estar ao pet. Se for inevitável, revise todas essas dicas e tenha cuidado redobrado e paciência!

BAGAGEM DO PET

Não esqueça dos seguintes itens:

Seguindo todas as recomendações, sua viagem será um sucesso tanto para humanos quanto para pets. Lembre-se que seu amigo precisa integralmente de seus cuidados e atenção, ainda mais em uma localidade com a qual não está familiarizado.

- Coleira (com plaquinha de identificação) e guia; - Ração na quantidade adequada para os dias de férias; - Vasilhames para a comida e a água; -Documentação necessária para a viagem e carteira de vacinação; - Farmácia básica com medicamentos para casos de emergência (previamente

prescritos pelo veterinário)

- Contatos de emergências veterinárias do local a ser visitado.

Fonte: Guia 4 Rodas – Viagens com o seu cão

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Pet Comportamento ViajarMascom o pet é maior diversão! você sabe o que é preciso para levar seu pet nas férias? Você já está fazendo todos os preparativos para as férias e pretende levar uma companhia muito especial: seu pet. Vai ser uma jornada muito divertida, com certeza, mas você sabe tudo o que é necessário para que suas férias com o pet sejam um sucesso? Conexão Pet reuniu as informações que você precisa para viajar tranquilamente com seu melhor amigo.

NA ESTRADA O carro é o transporte mais usado para quem tem costume de viajar com om seu bicho de estimação. Entretanto, alguns cuidados são necessários para garantir a segurança e o bem-estar de seu companheiro: - Alimentação: Não alimente seu animal até três horas antes de pegar a estrada. Isso vai evitar enjoos e possíveis vômitos. Também não alimente o pet antes e durante o trajeto. Se ele costuma vomitar, dê a última refeição seis horas antes de entrar no carro. Não se preocupe: cães e gatos aguentam bem o jejum nesse período. - Segurança: Leve sempre o animal numa caixinha de transporte: “No caso de uma freada, o bichinho não tem onde se segurar, por isso a caixa de transporte é imprescindível. O animal gosta, se sente seguro e, além de tudo, a caixa é uma casinha para ele quando vocês chegarem ao destino”, diz o adestrador Gilberto Miranda. Também recomendamos que a caixinha seja presa ao cinto de segurança. Não leve o animal solto na

caçamba de camionetes ou pick-ups. Além de perigoso para o animal, o motorista pode ser multado. - Medicação: Se preferir, consulte o veterinário e peça um remédio contra enjoo. Mas não medique seu animal sem consultar um veterinário: alguns deles são alérgicos à medicação. O uso de tranquilizantes não é recomendável em viagens longas, mesmo quando o animal é extremamente agitado. Eles causam efeito por apenas 30 a 40 minutos, não justificando seu uso. Mas se preferir sedar o pet em viagens curtas, consulte um veterinário. - Água: Leve água e ofereça pequenas quantidades durante as paradas. Muita água pode fazer o animal vomitar no meio do caminho. -Ventilação: Forneça ventilação adequada e escolha as horas mais frescas do dia para viajar. E lembre-se eles também sofrem com congestionamento e falta de paradas. - Som: Evite colocar música muito alta. Os animais têm audição sensível e ficarão extremamente irritados durante o percurso.

- Tempo: A duração da viagem vai determinar o número de paradas a serem feitas. Em trajetos longos, é aconselhável sair do carro a cada duas horas para o animal descansar. - Paradas: Mantenha seu animal junto a você com guia e coleira, no caso de cães, ou nas caixas de transporte, no caso de gatos. Assim você não corre o risco de ele disparar atrás de outro animal ou carro, por exemplo. - No carro: Nunca deixe o pet sozinho no carro, mesmo com as janelas entreabertas. A temperatura pode chegar a níveis insuportáveis, mesmo se o veículo estiver na sombra. - Distração: Leve o brinquedo favorito do animal para mantê-lo ocupado. Mas não se assuste se ele dormir a maior parte do tempo. - Viagens Interestaduais: Procure ter, além do atestado de saúde, a carteira de vacinação. Eles são a garantia de uma viagem sem o risco de multas e até mesmo de apreensão do animal.

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NO BUSÃO Se você vai viajar de ônibus e pretende levar seu companheiro, é preciso seguir algumas regras. - Companhia de Transporte: Entre em contato com a companhia de seu ônibus antecipadamente para saber quais são as regras de transporte com animais. - Segurança: Também é fundamental transportar o animal em caixas de transporte para garantir sua segurança. No mais, as mesmas regras para transporte em automóveis se aplica: em relação à alimentação, água, paradas e manter sempre o animal junto de você com guia e coleira. Identifique o seu animal com uma plaquinha junto à coleira. NO AR As companhias aéreas transportam pets, desde que sejam obedecidas as normas para trânsito de animais, que variam conforme o país e a empresa transportadora. Mesmo em território nacional, as companhias têm regras rígidas que devem ser seguidas. - Documentos: Para cães e gatos, em viagens nacionais ou internacionais, são requeridos o atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máximo três dias antes da viagem) e o certificado de vacinação anti-rábica (a vacina deve ser feita

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com 30 dias ou mais antes da viagem). - Viagem internacional: No caso de embarque para o exterior, é necessário apresentar o atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional, emitido pelo Ministério da Agricultura. Não esqueça de se informar no consulado do país de destino sobre as exigências para a entrada do animal. Alguns locais mantêm o animal em quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação de vacinação anti-rábica. Há ainda restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Informe-se antes de viajar para evitar desagradáveis surpresas no desembarque. - Meio de transporte: Em geral, os animais devem ser transportando em caixas de fibra com tamanho suficiente para que possam efetuar o movimento de 360 graus em seu interior. Se a viagem tiver mais de 12 horas, é necessário que haja compartimento para água e comida. Forre o piso com camadas de jornal, tapete higiênico ou outro material que absorva os dejetos. Antes de comprar a caixa de transporte, informe-se com a empresa aérea sobre qual o tamanho permitido. - Dados de contato: Não esqueça de colocar todos os dados do animal e tutor na caixa de transporte.

- Na cabine: Algumas companhias permitem que os animais viajem com os tutores. Há restrições quanto ao número de animais por voo, portanto, deve-se fazer reserva com antecedência. - Higiene: O animal deverá estar completamente limpo e, de preferência, cheiroso! Mas não exagere no perfume! - Compartimento de carga: As empresas asseguram que o local de carga da aeronave possui condições ambientais similares às da cabine, não sendo necessário tapar os ouvidos do animal com algodão. Isso sim pode incomodar o pet se a viagem for longa. - Sedação: Mais uma vez lembramos que a sedação deverá ficar a critério do veterinário. Normalmente só é recomendada a sedação em viagens longas, mas as companhias aéreas não fazem essa exigência.

- Conexões: Nas viagens com conexão, os animais são alimentados antes de partir e na chegada, nunca durante o voo, quando estarão no compartimento de carga, ao qual não há acesso. Procure voos sem conexões ou escalas para agilizar a viagem e evitar preocupações. Descobrir que a caixa em que está seu animal foi extraviada irá causar desespero e acabar com viagem. - Épocas de pico: Evite viajar com seu animal de estimação em aviões em feriados prolongados ou épocas em que os aeroportos estão superlotados. A espera vai estressar muito o animal e pode causar mal-estar ao pet. Se for inevitável, revise todas essas dicas e tenha cuidado redobrado e paciência!

BAGAGEM DO PET

Não esqueça dos seguintes itens:

Seguindo todas as recomendações, sua viagem será um sucesso tanto para humanos quanto para pets. Lembre-se que seu amigo precisa integralmente de seus cuidados e atenção, ainda mais em uma localidade com a qual não está familiarizado.

- Coleira (com plaquinha de identificação) e guia; - Ração na quantidade adequada para os dias de férias; - Vasilhames para a comida e a água; -Documentação necessária para a viagem e carteira de vacinação; - Farmácia básica com medicamentos para casos de emergência (previamente

prescritos pelo veterinário)

- Contatos de emergências veterinárias do local a ser visitado.

Fonte: Guia 4 Rodas – Viagens com o seu cão

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Pet Comportamento ViajarMascom o pet é maior diversão! você sabe o que é preciso para levar seu pet nas férias? Você já está fazendo todos os preparativos para as férias e pretende levar uma companhia muito especial: seu pet. Vai ser uma jornada muito divertida, com certeza, mas você sabe tudo o que é necessário para que suas férias com o pet sejam um sucesso? Conexão Pet reuniu as informações que você precisa para viajar tranquilamente com seu melhor amigo.

NA ESTRADA O carro é o transporte mais usado para quem tem costume de viajar com om seu bicho de estimação. Entretanto, alguns cuidados são necessários para garantir a segurança e o bem-estar de seu companheiro: - Alimentação: Não alimente seu animal até três horas antes de pegar a estrada. Isso vai evitar enjoos e possíveis vômitos. Também não alimente o pet antes e durante o trajeto. Se ele costuma vomitar, dê a última refeição seis horas antes de entrar no carro. Não se preocupe: cães e gatos aguentam bem o jejum nesse período. - Segurança: Leve sempre o animal numa caixinha de transporte: “No caso de uma freada, o bichinho não tem onde se segurar, por isso a caixa de transporte é imprescindível. O animal gosta, se sente seguro e, além de tudo, a caixa é uma casinha para ele quando vocês chegarem ao destino”, diz o adestrador Gilberto Miranda. Também recomendamos que a caixinha seja presa ao cinto de segurança. Não leve o animal solto na

caçamba de camionetes ou pick-ups. Além de perigoso para o animal, o motorista pode ser multado. - Medicação: Se preferir, consulte o veterinário e peça um remédio contra enjoo. Mas não medique seu animal sem consultar um veterinário: alguns deles são alérgicos à medicação. O uso de tranquilizantes não é recomendável em viagens longas, mesmo quando o animal é extremamente agitado. Eles causam efeito por apenas 30 a 40 minutos, não justificando seu uso. Mas se preferir sedar o pet em viagens curtas, consulte um veterinário. - Água: Leve água e ofereça pequenas quantidades durante as paradas. Muita água pode fazer o animal vomitar no meio do caminho. -Ventilação: Forneça ventilação adequada e escolha as horas mais frescas do dia para viajar. E lembre-se eles também sofrem com congestionamento e falta de paradas. - Som: Evite colocar música muito alta. Os animais têm audição sensível e ficarão extremamente irritados durante o percurso.

- Tempo: A duração da viagem vai determinar o número de paradas a serem feitas. Em trajetos longos, é aconselhável sair do carro a cada duas horas para o animal descansar. - Paradas: Mantenha seu animal junto a você com guia e coleira, no caso de cães, ou nas caixas de transporte, no caso de gatos. Assim você não corre o risco de ele disparar atrás de outro animal ou carro, por exemplo. - No carro: Nunca deixe o pet sozinho no carro, mesmo com as janelas entreabertas. A temperatura pode chegar a níveis insuportáveis, mesmo se o veículo estiver na sombra. - Distração: Leve o brinquedo favorito do animal para mantê-lo ocupado. Mas não se assuste se ele dormir a maior parte do tempo. - Viagens Interestaduais: Procure ter, além do atestado de saúde, a carteira de vacinação. Eles são a garantia de uma viagem sem o risco de multas e até mesmo de apreensão do animal.

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NO BUSÃO Se você vai viajar de ônibus e pretende levar seu companheiro, é preciso seguir algumas regras. - Companhia de Transporte: Entre em contato com a companhia de seu ônibus antecipadamente para saber quais são as regras de transporte com animais. - Segurança: Também é fundamental transportar o animal em caixas de transporte para garantir sua segurança. No mais, as mesmas regras para transporte em automóveis se aplica: em relação à alimentação, água, paradas e manter sempre o animal junto de você com guia e coleira. Identifique o seu animal com uma plaquinha junto à coleira. NO AR As companhias aéreas transportam pets, desde que sejam obedecidas as normas para trânsito de animais, que variam conforme o país e a empresa transportadora. Mesmo em território nacional, as companhias têm regras rígidas que devem ser seguidas. - Documentos: Para cães e gatos, em viagens nacionais ou internacionais, são requeridos o atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máximo três dias antes da viagem) e o certificado de vacinação anti-rábica (a vacina deve ser feita

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com 30 dias ou mais antes da viagem). - Viagem internacional: No caso de embarque para o exterior, é necessário apresentar o atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional, emitido pelo Ministério da Agricultura. Não esqueça de se informar no consulado do país de destino sobre as exigências para a entrada do animal. Alguns locais mantêm o animal em quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação de vacinação anti-rábica. Há ainda restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Informe-se antes de viajar para evitar desagradáveis surpresas no desembarque. - Meio de transporte: Em geral, os animais devem ser transportando em caixas de fibra com tamanho suficiente para que possam efetuar o movimento de 360 graus em seu interior. Se a viagem tiver mais de 12 horas, é necessário que haja compartimento para água e comida. Forre o piso com camadas de jornal, tapete higiênico ou outro material que absorva os dejetos. Antes de comprar a caixa de transporte, informe-se com a empresa aérea sobre qual o tamanho permitido. - Dados de contato: Não esqueça de colocar todos os dados do animal e tutor na caixa de transporte.

- Na cabine: Algumas companhias permitem que os animais viajem com os tutores. Há restrições quanto ao número de animais por voo, portanto, deve-se fazer reserva com antecedência. - Higiene: O animal deverá estar completamente limpo e, de preferência, cheiroso! Mas não exagere no perfume! - Compartimento de carga: As empresas asseguram que o local de carga da aeronave possui condições ambientais similares às da cabine, não sendo necessário tapar os ouvidos do animal com algodão. Isso sim pode incomodar o pet se a viagem for longa. - Sedação: Mais uma vez lembramos que a sedação deverá ficar a critério do veterinário. Normalmente só é recomendada a sedação em viagens longas, mas as companhias aéreas não fazem essa exigência.

- Conexões: Nas viagens com conexão, os animais são alimentados antes de partir e na chegada, nunca durante o voo, quando estarão no compartimento de carga, ao qual não há acesso. Procure voos sem conexões ou escalas para agilizar a viagem e evitar preocupações. Descobrir que a caixa em que está seu animal foi extraviada irá causar desespero e acabar com viagem. - Épocas de pico: Evite viajar com seu animal de estimação em aviões em feriados prolongados ou épocas em que os aeroportos estão superlotados. A espera vai estressar muito o animal e pode causar mal-estar ao pet. Se for inevitável, revise todas essas dicas e tenha cuidado redobrado e paciência!

BAGAGEM DO PET

Não esqueça dos seguintes itens:

Seguindo todas as recomendações, sua viagem será um sucesso tanto para humanos quanto para pets. Lembre-se que seu amigo precisa integralmente de seus cuidados e atenção, ainda mais em uma localidade com a qual não está familiarizado.

- Coleira (com plaquinha de identificação) e guia; - Ração na quantidade adequada para os dias de férias; - Vasilhames para a comida e a água; -Documentação necessária para a viagem e carteira de vacinação; - Farmácia básica com medicamentos para casos de emergência (previamente

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- Contatos de emergências veterinárias do local a ser visitado.

Fonte: Guia 4 Rodas – Viagens com o seu cão

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Os cães através da história Na edição passada, conhecemos um pouco mais sobre o papel dos gatos em nossa civilização e alguns dos felinos mais famosos da cultura pop. Agora chegou a vez de entendermos um pouco mais do papel dos cães em nosso próprio desenvolvimento sócio-cultural.

Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas como a de São Cristóvão com a cabeça de cão.

dida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.

No desenvolvimento da sociedade

Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa conce-

Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos modernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espalharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade.

Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixa-

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dos onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, selecionando-os de acordo com sua preferência dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a rainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular os pocket beagles uma variedade de beagles desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente não existe mais. As Grandes Navegações chegaram ao novo mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães não fossem desconhecidos dos povos précolombianos, muitas variedades novas foram introduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerras empreendidas contra os nativos, cães farejadores eram utilizados para encontrar e matar índios. Diz-se que na atual República Dominicana milhares de indígenas foram derrotados por uma tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros e 20 cães rastreadores.

CÃES NA GUERRA Explorados e correndo sérios riscos de ferimentos e até mesmo de morte, os cães continuam sendo usado como armas de guerra. Uma prática bárbara que o ser humano insiste em ver como normal.

- Cães-de-guerra são relatados entre os egípcios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e Alexandre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas legiões, cobertos de couro e portando fogo em recipientes de bronze para incendiar acampamentos inimigos; - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V da França; - Os conquistadores usaram cães no aniquilamento dos impérios inca e asteca. Os índios dos EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na captura de invasores e como fonte de alimento; - Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados 400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no início da guerra (em clara vantagem contra os cerca de 250 cães sanitários da França) e incorporou mais 35.000; - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suicidas”, armados com bombas para conter o avanço da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode ser suicida se nem pediu para estar ali?; - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram como “heróis anônimos” os 281 cães mortos na Guerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.

NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de videogame, pelúcias, roupas e acessórios. Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tintin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para

as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.

CÃES NA ATUALIDADE Nos séculos XX e XXI os cães ganharam status de membros da família, tendo acesso ao interior de suas casas– e, em muitos casos, às camas. Algu-

mas pessoas levam essa convivência ao extremo, humanizando os animais, o que pode gerar inúmeros problemas (como relatamos em nossa última edição). O mercado pet vem crescendo a passos largos proporcionando melhor qualidade de vida aos pets, em especial aos cães, com alimentos de ótima qualidade, medicamentos e brinquedos específicos para eles. Os cães passaram a ser verdadeiros membros da família, mas apesar de todos os avanços científicos e sociais, muitos ainda vivem abandonados, com fome e sem acesso a tratamento veterinário. Contradições de uma sociedade supostamente avançada. *Com informações de Wikipédia e Royal Canin.

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Os cães através da história Na edição passada, conhecemos um pouco mais sobre o papel dos gatos em nossa civilização e alguns dos felinos mais famosos da cultura pop. Agora chegou a vez de entendermos um pouco mais do papel dos cães em nosso próprio desenvolvimento sócio-cultural.

Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas como a de São Cristóvão com a cabeça de cão.

dida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.

No desenvolvimento da sociedade

Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa conce-

Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos modernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espalharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade.

Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixa-

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dos onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, selecionando-os de acordo com sua preferência dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a rainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular os pocket beagles uma variedade de beagles desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente não existe mais. As Grandes Navegações chegaram ao novo mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães não fossem desconhecidos dos povos précolombianos, muitas variedades novas foram introduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerras empreendidas contra os nativos, cães farejadores eram utilizados para encontrar e matar índios. Diz-se que na atual República Dominicana milhares de indígenas foram derrotados por uma tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros e 20 cães rastreadores.

CÃES NA GUERRA Explorados e correndo sérios riscos de ferimentos e até mesmo de morte, os cães continuam sendo usado como armas de guerra. Uma prática bárbara que o ser humano insiste em ver como normal.

- Cães-de-guerra são relatados entre os egípcios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e Alexandre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas legiões, cobertos de couro e portando fogo em recipientes de bronze para incendiar acampamentos inimigos; - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V da França; - Os conquistadores usaram cães no aniquilamento dos impérios inca e asteca. Os índios dos EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na captura de invasores e como fonte de alimento; - Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados 400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no início da guerra (em clara vantagem contra os cerca de 250 cães sanitários da França) e incorporou mais 35.000; - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suicidas”, armados com bombas para conter o avanço da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode ser suicida se nem pediu para estar ali?; - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram como “heróis anônimos” os 281 cães mortos na Guerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.

NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de videogame, pelúcias, roupas e acessórios. Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tintin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para

as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.

CÃES NA ATUALIDADE Nos séculos XX e XXI os cães ganharam status de membros da família, tendo acesso ao interior de suas casas– e, em muitos casos, às camas. Algu-

mas pessoas levam essa convivência ao extremo, humanizando os animais, o que pode gerar inúmeros problemas (como relatamos em nossa última edição). O mercado pet vem crescendo a passos largos proporcionando melhor qualidade de vida aos pets, em especial aos cães, com alimentos de ótima qualidade, medicamentos e brinquedos específicos para eles. Os cães passaram a ser verdadeiros membros da família, mas apesar de todos os avanços científicos e sociais, muitos ainda vivem abandonados, com fome e sem acesso a tratamento veterinário. Contradições de uma sociedade supostamente avançada. *Com informações de Wikipédia e Royal Canin.

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Os cães através da história Na edição passada, conhecemos um pouco mais sobre o papel dos gatos em nossa civilização e alguns dos felinos mais famosos da cultura pop. Agora chegou a vez de entendermos um pouco mais do papel dos cães em nosso próprio desenvolvimento sócio-cultural.

Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas como a de São Cristóvão com a cabeça de cão.

dida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.

No desenvolvimento da sociedade

Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa conce-

Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos modernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espalharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade.

Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixa-

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dos onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, selecionando-os de acordo com sua preferência dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a rainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular os pocket beagles uma variedade de beagles desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente não existe mais. As Grandes Navegações chegaram ao novo mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães não fossem desconhecidos dos povos précolombianos, muitas variedades novas foram introduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerras empreendidas contra os nativos, cães farejadores eram utilizados para encontrar e matar índios. Diz-se que na atual República Dominicana milhares de indígenas foram derrotados por uma tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros e 20 cães rastreadores.

CÃES NA GUERRA Explorados e correndo sérios riscos de ferimentos e até mesmo de morte, os cães continuam sendo usado como armas de guerra. Uma prática bárbara que o ser humano insiste em ver como normal.

- Cães-de-guerra são relatados entre os egípcios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e Alexandre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas legiões, cobertos de couro e portando fogo em recipientes de bronze para incendiar acampamentos inimigos; - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V da França; - Os conquistadores usaram cães no aniquilamento dos impérios inca e asteca. Os índios dos EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na captura de invasores e como fonte de alimento; - Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados 400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no início da guerra (em clara vantagem contra os cerca de 250 cães sanitários da França) e incorporou mais 35.000; - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suicidas”, armados com bombas para conter o avanço da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode ser suicida se nem pediu para estar ali?; - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram como “heróis anônimos” os 281 cães mortos na Guerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.

NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de videogame, pelúcias, roupas e acessórios. Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tintin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para

as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.

CÃES NA ATUALIDADE Nos séculos XX e XXI os cães ganharam status de membros da família, tendo acesso ao interior de suas casas– e, em muitos casos, às camas. Algu-

mas pessoas levam essa convivência ao extremo, humanizando os animais, o que pode gerar inúmeros problemas (como relatamos em nossa última edição). O mercado pet vem crescendo a passos largos proporcionando melhor qualidade de vida aos pets, em especial aos cães, com alimentos de ótima qualidade, medicamentos e brinquedos específicos para eles. Os cães passaram a ser verdadeiros membros da família, mas apesar de todos os avanços científicos e sociais, muitos ainda vivem abandonados, com fome e sem acesso a tratamento veterinário. Contradições de uma sociedade supostamente avançada. *Com informações de Wikipédia e Royal Canin.

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Os cães através da história Na edição passada, conhecemos um pouco mais sobre o papel dos gatos em nossa civilização e alguns dos felinos mais famosos da cultura pop. Agora chegou a vez de entendermos um pouco mais do papel dos cães em nosso próprio desenvolvimento sócio-cultural.

Na mitologia e religião Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura ora como fera e ora como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Outro conhecido cão mitológico da Grécia é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso. Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o cão também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn; e egípcia, com Anúbis. No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de cão. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas como a de São Cristóvão com a cabeça de cão.

dida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados.

No desenvolvimento da sociedade

Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido à palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa conce-

Enquanto no Egito os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, na Grécia antiga cães semelhantes a galgos modernos eram relacionados aos deuses da cura. Templos que abrigavam dezenas de cães eram mantidos para que os feridos pudessem ser levados para lá e ter suas feridas lambidas pelos cães. O próprio Homéro disse na sua obra: “Infeliz do homem que não tiver um cão para lamber suas feridas…” Além de agentes da cura, os cães também desempenharam outro papel na Grécia antiga. Eles combatiam junto com os exércitos. Grandes cães molossos acompanharam os exércitos de Alexandre, O Grande, da Macedônia e se espalharam pelo mundo. Estes cães eram considerados armas de guerra. Eles eram os ancestrais do atual Dogue do Tibete e seguiram as tropas de Alexandre quando estas retornavam para casa, vindas de campanhas na Ásia e se espalharam pela Europa, chegando à Hungria, originando raças como o komondor, à Alemanha e outros países originando diversas raças de cães molossos. O próprio Império Romano tinha como símbolo a loba que amamentara os fundadores da cidade.

Mas a participação mais famosa dos cães em Roma foi outra. Dentre os diversos animais que os romanos fizeram lutar no coliseu para diversão do público havia grandes cães. Uma das principais atrações eram cães molossos e o Wolfhound irlandês. Estes cães de tamanho gigantesco e temperamento dócil eram trazidos diretamente das colônias romanas na Bretanha e da Europa continental, deixados sem comida e depois eram soltos na arena para matar prisioneiros, cristãos e escravos vestidos com peles de animais. Estes cães eram tão apreciados pelos romanos que algumas raças quase foram levadas à extinção, tal foi o número de espécimens que importaram para matar e morrer na arena ou apenas para desfilar em Roma. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, o mundo entrou em outra fase, e consequentemente os cães também. A igreja católica foi a instituição mais influente no mundo durante esta época. Neste período ocorreram a peste negra, a inquisição e as cruzadas e todos estes eventos influenciaram a criação de cães no mundo. No início da idade média os cães já estavam espalhados pela Europa, levados do oriente médio para toda a região mediterrânea pelos mercadores fenícios e adentrado o continente seguindo soldados romanos. Durante a peste negra que assolou a Europa e parte da Ásia, os cadáveres se amontoaram nas cidades e campos, muitos destes corpos, antes de serem queimados, acabavam servindo de alimento para os cães que viviam nas periferias das cidades. Os cães perderam o seu antigo prestígio de divindades para serem temidos como seres relacionados a morte e às “forças das trevas”. Durante grande parte da Idade Média, a influência da igreja atingiu diretamente os cães. A mentalidade supersticiosa da época fez dos cães, principalmente os pretos, animais de bruxas, relacionados com vampiros e lobisomens. Milhares de lobos foram mortos por incentivo da santa inquisição na tentativa de se caçar lobisomens. Decretos foram baixa-

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dos onde se dizia que se, qualquer pessoa acusada de bruxaria, estivesse presa, a espera de julgamento pela igreja e fosse visitada por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerada culpada de bruxaria e queimada na fogueira. Foi só após a chamada “idade das trevas”, que os cães voltaram a ter algum prestígio. Principalmente os cães dos nobres. Cada família nobre poderia desenvolver sua própria variedade de cachorro, selecionando-os de acordo com sua preferência dentro dos canis do seu castelo. Na Inglaterra, a rainha Elizabeth I mantinha em seu canil particular os pocket beagles uma variedade de beagles desenvolvida em seu próprio canil, que atualmente não existe mais. As Grandes Navegações chegaram ao novo mundo e trouxeram consigo cães. Embora os cães não fossem desconhecidos dos povos précolombianos, muitas variedades novas foram introduzidas pelos conquistadores europeus. Nas guerras empreendidas contra os nativos, cães farejadores eram utilizados para encontrar e matar índios. Diz-se que na atual República Dominicana milhares de indígenas foram derrotados por uma tropa de 150 soldados de infantaria, 30 cavaleiros e 20 cães rastreadores.

CÃES NA GUERRA Explorados e correndo sérios riscos de ferimentos e até mesmo de morte, os cães continuam sendo usado como armas de guerra. Uma prática bárbara que o ser humano insiste em ver como normal.

- Cães-de-guerra são relatados entre os egípcios, os sumérios e nos exércitos de Ciro e Alexandre Magno. Os romanos utilizavam cães em suas legiões, cobertos de couro e portando fogo em recipientes de bronze para incendiar acampamentos inimigos; - No século XVI, na guerra franco-britânica, Henrique VIII utilizou mais de 500 cães contra Carlos V da França; - Os conquistadores usaram cães no aniquilamento dos impérios inca e asteca. Os índios dos EUA aproveitavam seus cães como sentinelas, na captura de invasores e como fonte de alimento; - Na 1ª Guerra Mundial foram utilizados 400.000 Pastores Alemães. A Alemanha os incorporava desde 1883 possuindo cerca de 6.000 no início da guerra (em clara vantagem contra os cerca de 250 cães sanitários da França) e incorporou mais 35.000; - Na 2ª Guerra Mundial a Alemanha tinha 200.000 cães. Por não os possuírem, os EUA desenvolveram centros especiais de treinamento militar denominados K9 e treinaram cerca de 15.000 cães que participaram de batalhas na Europa e até na África; - A União Soviética utilizou 40.000 cães “suicidas”, armados com bombas para conter o avanço da divisão Panzer alemã. Desde quando o cão pode ser suicida se nem pediu para estar ali?; - Os Pastores Alemães, na Itália se destacaram como cães paraquedistas; - Como muitas mensagens eram interceptadas, o Yorkshire, levava bilhetes e ordens por túneis que só ele passava. Depois disso teve início o uso de “cães de ligação” que, além de transportar uma mensagem na sua coleira, ainda levavam um pombo-correio no colete destinado à resposta; - As Forças Armadas Americanas classificaram como “heróis anônimos” os 281 cães mortos na Guerra do Vietnã. Atualmente, o Exército tem 500 deles, muitos no Iraque onde mais de 130 mil soldados são ajudados por cães conhecidos como MWD (Military Working Dog), treinados para detectar explosivos.

NA FICÇÃO Os cães estão presentes na ficção há tempos. Seja em livros, filmes e desenhos, é impossível não recordarmos alguns deles. Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Viraram também jogos de videogame, pelúcias, roupas e acessórios. Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o tornou famoso pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma Pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Oscar de melhor curtametragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado foi em 1932. Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também ganharam muitos fãs. Já no cinema e na literatura, destacam-se Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor; Rin-tintin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade; e Marley, um cão real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito por John Grogan para

as telas do cinema em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.

CÃES NA ATUALIDADE Nos séculos XX e XXI os cães ganharam status de membros da família, tendo acesso ao interior de suas casas– e, em muitos casos, às camas. Algu-

mas pessoas levam essa convivência ao extremo, humanizando os animais, o que pode gerar inúmeros problemas (como relatamos em nossa última edição). O mercado pet vem crescendo a passos largos proporcionando melhor qualidade de vida aos pets, em especial aos cães, com alimentos de ótima qualidade, medicamentos e brinquedos específicos para eles. Os cães passaram a ser verdadeiros membros da família, mas apesar de todos os avanços científicos e sociais, muitos ainda vivem abandonados, com fome e sem acesso a tratamento veterinário. Contradições de uma sociedade supostamente avançada. *Com informações de Wikipédia e Royal Canin.

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Celebridades do bem A fama a serviço dos animais Vamos fechar o ano de 2010 conhecendo mais gente que utiliza o seu espaço na mídia para falar de coisas que realmente interessam: os direitos dos animais! Que em 2011 mais famosos abracem esta causa!

Thaila Ayala A bela atriz, que interpreta a personagem Amanda na novela Ti Ti Ti, constantemente utiliza sua imagem a favor dos animais. Thaila já fez campanha contra o rodeio, utiliza seu Twitter para falar sobre adoção e o direito dos animais, e recentemente posou para um calendário em benefício de focinhos carentes.

The Dillinger Escape Plan

ação

lg Divu

Eles são tatuados, fazem um rock pesado e têm caras de maus. Mas isso tudo vem abaixo quando se trata dos animais. Os músicos do Dillinger Escape Plan são uns anjinhos quando o assunto são animais. Eles fizeram uma campanha para a ONG PETA incentivando as boas práticas com os animais. O baixista Liam Wilson é vegetariano. Divu

lgaç

ão

Trent Reznor Joss Stone A cantora é uma vegetariana convicta, participa de campanhas da ONG PETA e declarou-se contra o uso de peles de animais pela guarda real da Inglaterra, seu país de origem. A cantora esteve recentemente no festival SWU realizado em Itu (SP).

O faz-tudo da banda Nine Inch Nails também é ativista da ONG PETA. Ele narrou um documentário sobre o nefasto comércio de peles de cães e gatos na China. O cantor possui três cães galgos que ele resgatou de criadores que descartaram os animais.

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Celebridades do bem A fama a serviço dos animais Vamos fechar o ano de 2010 conhecendo mais gente que utiliza o seu espaço na mídia para falar de coisas que realmente interessam: os direitos dos animais! Que em 2011 mais famosos abracem esta causa!

Thaila Ayala A bela atriz, que interpreta a personagem Amanda na novela Ti Ti Ti, constantemente utiliza sua imagem a favor dos animais. Thaila já fez campanha contra o rodeio, utiliza seu Twitter para falar sobre adoção e o direito dos animais, e recentemente posou para um calendário em benefício de focinhos carentes.

The Dillinger Escape Plan

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Eles são tatuados, fazem um rock pesado e têm caras de maus. Mas isso tudo vem abaixo quando se trata dos animais. Os músicos do Dillinger Escape Plan são uns anjinhos quando o assunto são animais. Eles fizeram uma campanha para a ONG PETA incentivando as boas práticas com os animais. O baixista Liam Wilson é vegetariano. Divu

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Trent Reznor Joss Stone A cantora é uma vegetariana convicta, participa de campanhas da ONG PETA e declarou-se contra o uso de peles de animais pela guarda real da Inglaterra, seu país de origem. A cantora esteve recentemente no festival SWU realizado em Itu (SP).

O faz-tudo da banda Nine Inch Nails também é ativista da ONG PETA. Ele narrou um documentário sobre o nefasto comércio de peles de cães e gatos na China. O cantor possui três cães galgos que ele resgatou de criadores que descartaram os animais.

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Baleia: a Pet Estrela 2010

A simpática SRD conquistou o coração dos leitores do Portal Conexão Pet

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Só tendo um coração de pedra para não se encantar com a simpática filhote concorrente do mês de setembro ao título de Pet Estrela 2010. Pitika Baleia, mais conhecida como Baleia, é uma linda SRD que foi adotada em um pet shop após ter sido abandonada no estabelecimento. Seus lindos olhos claros e a irresistível carinha de quem pede colo encantaram a tutora Isamara Viveiros: “Eu havia perdido meu cãopanheiro de 10 anos há

Max: Vice-campeão

cinco meses quando encontrei a Baleia. Ela apareceu na minha vida como um presente e nasceu NO MESMO DIA do meu amiguinho que se foi. Isso foi o sinal de que ela seria minha, pois eu sempre brincava falando que minha nova amiguinha deveria ser vira-latinha, adotada, fêmea, caramelo e que tivesse nascido dia 13/11”, contou Isamara ao Conexão Pet na inscrição de Baleia no concurso. Hoje Baleia já não é mais a filhotinha que encantou a todos os leitores, mas isso não significa que ela perdeu o charme, muito pelo contrário: tornou-se uma linda adulta. Ficamos muito felizes em ver o amor e carinho com o qual a família de Isamara acolheu Baleia e deu uma chance a uma cadelinha abandonada de ter um lar feliz. Ao saber da vitória, Isamara ficou radiante: “Estou MUITOOOOOO feliz que a Baleia ganhou o concurso! É mesmo minha estrela! Foi uma emoção deliciosa! Sou apaixonadíssima por cachorros e cuido da Baleia com muito amor e carinho. É uma filha canina por quem sou apaixonada (não, não a trato como um bebê (risos), mas dou todos os mimos que um cachorrinho pode, e deve, ter!) Fiquei por semanas superansiosa esperando o resultado do concurso. Queria que ela ganhasse, pois gosto de fazer de tudo para demonstrar o quanto ela é amada e o quanto quero fazê-la cada dia mais feliz! Quando recebi a ligação de que ela havia ganho, foi uma delícia, uma sensação superespecial, de orgulho da minha pequena, da minha Baleiucha LINDA! A família toda estava esperando pelo resultado, foi até engraçado! Mas, o mais importante de tudo é simplesmente incentivar as pessoas para que amem e cuidem dos seus bichinhos sem medir esforços pela boa saúde e alegria dos peludinhos! Eles merecem todo respeito do mundo! Além de mostrar que, qualquer cão, com raça definida ou sem, com pedigree ou não, resgatado, adotado...não importa: TODOS são lindos e merecem ter todos os cuidados do mundo, sendo o pet estrela de cada tutor! Acho que nem consigo descrever a felicidade de ter minha cachorrinha na capa da Conexão Pet! Estou como uma mãe babona... E mesmo que ela não entenda o que é ser capa, toda hora a chamo de Pet Estrela e a lembro que vai sair na revista! Estaremos sempre juntos a Conexão Pet”. Gostaríamos de parabenizar a Baleia, agradecer a Isamara por ter participado do concurso e o mais importante: testemunhar que a Pet Estrela 2010 é realmente muito amada! Para completar ainda mais os cuidados que recebe, Baleia receberá uma caixa com diversos produtos da Pet Life: uma linda bolsa, shampoos, colônias, máscara hidratante, banho a seco, sabonetes, fluido desembaraçador... tudo isso para brilhar ainda mais! 27

A simpática gatinha Safira, também conhecida por Sasá, adora sentar no sofá para assistir TV, segundo sua tutora, Gabriela de Toledo Zotin. “Ela adora brincar de bolinha e quando você pede para ela dar cambalhotas, ela sai rolando pelo chão, fazendo charme. Ela é muito meiga e traz muita alegria para nossa família. Só falta este concurso para ela virar uma estrela de verdade!”, afirma Gabriela. Além de aparecer aqui, Safira ganhará uma linda bolsa e sabonetes da Pet Life.

Safira: Terceiro Lugar

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Nosso segundo colocado é o charmoso pinscher Max. O cãozinho é o xodó da família de Nilza Zerbinat de Oliveira da Silva. Nilza ia comprar um cãozinho, porem uma amiga dela ficou sabendo e disse que iria dar um filhotinho a ela. “Só que a cadelinha que ela iria me dar faleceu, e a dona da mãe deste filhote disse que os outros dois já tinham donos. Não é que a minha amiga da mamãe foi lá e pegou o Max ‘a força’?” diverte-se a tutora do simpático cãozinho. Max tem dois anos e vive cheio de mimos! Além do espaço aqui na revista, Max receberá uma linda bolsa com colônia e sabonete da Pet Life.

Nós, do Conexão Pet, gostaríamos de agradecer a todas as inscrições que recebemos. Foi um prazer conhecer tantos animais lindos e com histórias fascinantes. Também gostaríamos de agradecer aos nossos jurados Fabiana Fernandez, Lionel Falcon e Manuel Cortijo, que selecionaram com todo o cuidado e profissionalismo os semifinalistas. E, sobretudo, gostaríamos de agradecer a Pet Life por apostar em nosso primeiro concurso cultural fornecendo os prêmios para os três ganhadores. Esses pets receberão produtos de primeira linha, elaborados com muito carinho e seriedade pela empresa Pet Life.

Até o próximo Meu Pet é Estrela, que trará muitas novidades!

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Baleia: a Pet Estrela 2010

A simpática SRD conquistou o coração dos leitores do Portal Conexão Pet

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Só tendo um coração de pedra para não se encantar com a simpática filhote concorrente do mês de setembro ao título de Pet Estrela 2010. Pitika Baleia, mais conhecida como Baleia, é uma linda SRD que foi adotada em um pet shop após ter sido abandonada no estabelecimento. Seus lindos olhos claros e a irresistível carinha de quem pede colo encantaram a tutora Isamara Viveiros: “Eu havia perdido meu cãopanheiro de 10 anos há

Max: Vice-campeão

cinco meses quando encontrei a Baleia. Ela apareceu na minha vida como um presente e nasceu NO MESMO DIA do meu amiguinho que se foi. Isso foi o sinal de que ela seria minha, pois eu sempre brincava falando que minha nova amiguinha deveria ser vira-latinha, adotada, fêmea, caramelo e que tivesse nascido dia 13/11”, contou Isamara ao Conexão Pet na inscrição de Baleia no concurso. Hoje Baleia já não é mais a filhotinha que encantou a todos os leitores, mas isso não significa que ela perdeu o charme, muito pelo contrário: tornou-se uma linda adulta. Ficamos muito felizes em ver o amor e carinho com o qual a família de Isamara acolheu Baleia e deu uma chance a uma cadelinha abandonada de ter um lar feliz. Ao saber da vitória, Isamara ficou radiante: “Estou MUITOOOOOO feliz que a Baleia ganhou o concurso! É mesmo minha estrela! Foi uma emoção deliciosa! Sou apaixonadíssima por cachorros e cuido da Baleia com muito amor e carinho. É uma filha canina por quem sou apaixonada (não, não a trato como um bebê (risos), mas dou todos os mimos que um cachorrinho pode, e deve, ter!) Fiquei por semanas superansiosa esperando o resultado do concurso. Queria que ela ganhasse, pois gosto de fazer de tudo para demonstrar o quanto ela é amada e o quanto quero fazê-la cada dia mais feliz! Quando recebi a ligação de que ela havia ganho, foi uma delícia, uma sensação superespecial, de orgulho da minha pequena, da minha Baleiucha LINDA! A família toda estava esperando pelo resultado, foi até engraçado! Mas, o mais importante de tudo é simplesmente incentivar as pessoas para que amem e cuidem dos seus bichinhos sem medir esforços pela boa saúde e alegria dos peludinhos! Eles merecem todo respeito do mundo! Além de mostrar que, qualquer cão, com raça definida ou sem, com pedigree ou não, resgatado, adotado...não importa: TODOS são lindos e merecem ter todos os cuidados do mundo, sendo o pet estrela de cada tutor! Acho que nem consigo descrever a felicidade de ter minha cachorrinha na capa da Conexão Pet! Estou como uma mãe babona... E mesmo que ela não entenda o que é ser capa, toda hora a chamo de Pet Estrela e a lembro que vai sair na revista! Estaremos sempre juntos a Conexão Pet”. Gostaríamos de parabenizar a Baleia, agradecer a Isamara por ter participado do concurso e o mais importante: testemunhar que a Pet Estrela 2010 é realmente muito amada! Para completar ainda mais os cuidados que recebe, Baleia receberá uma caixa com diversos produtos da Pet Life: uma linda bolsa, shampoos, colônias, máscara hidratante, banho a seco, sabonetes, fluido desembaraçador... tudo isso para brilhar ainda mais! 27

A simpática gatinha Safira, também conhecida por Sasá, adora sentar no sofá para assistir TV, segundo sua tutora, Gabriela de Toledo Zotin. “Ela adora brincar de bolinha e quando você pede para ela dar cambalhotas, ela sai rolando pelo chão, fazendo charme. Ela é muito meiga e traz muita alegria para nossa família. Só falta este concurso para ela virar uma estrela de verdade!”, afirma Gabriela. Além de aparecer aqui, Safira ganhará uma linda bolsa e sabonetes da Pet Life. Nós, do Conexão Pet, gostaríamos de agradecer a todas as inscrições que recebemos. Foi um prazer conhecer tantos animais lindos e com histórias fascinantes. Também gostaríamos de agradecer aos nossos jurados Fabiana Fernandez, Lionel Falcon e Manuel Cortijo, que selecionaram com todo o cuidado e profissionalismo os semifinalistas. E, sobretudo, gostaríamos de agradecer a Pet Life por apostar em nosso primeiro concurso cultural fornecendo os prêmios para os três ganhadores. Esses pets receberão produtos de primeira linha, elaborados com muito carinho e seriedade pela empresa Pet Life. Até o próximo Meu Pet é Estrela, que trará muitas novidades!

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Nosso segundo colocado é o charmoso pinscher Max. O cãozinho é o xodó da família de Nilza Zerbinat de Oliveira da Silva. Nilza ia comprar um cãozinho, porem uma amiga dela ficou sabendo e disse que iria dar um filhotinho a ela. “Só que a cadelinha que ela iria me dar faleceu, e a dona da mãe deste filhote disse que os outros dois já tinham donos. Não é que a minha amiga da mamãe foi lá e pegou o Max ‘a força’?” diverte-se a tutora do simpático cãozinho. Max tem dois anos e vive cheio de mimos! Além do espaço aqui na revista, Max receberá uma linda bolsa com colônia e sabonete da Pet Life.

Safira: Terceiro Lugar

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Baleia: a Pet Estrela 2010

A simpática SRD conquistou o coração dos leitores do Portal Conexão Pet

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Só tendo um coração de pedra para não se encantar com a simpática filhote concorrente do mês de setembro ao título de Pet Estrela 2010. Pitika Baleia, mais conhecida como Baleia, é uma linda SRD que foi adotada em um pet shop após ter sido abandonada no estabelecimento. Seus lindos olhos claros e a irresistível carinha de quem pede colo encantaram a tutora Isamara Viveiros: “Eu havia perdido meu cãopanheiro de 10 anos há

Max: Vice-campeão

cinco meses quando encontrei a Baleia. Ela apareceu na minha vida como um presente e nasceu NO MESMO DIA do meu amiguinho que se foi. Isso foi o sinal de que ela seria minha, pois eu sempre brincava falando que minha nova amiguinha deveria ser vira-latinha, adotada, fêmea, caramelo e que tivesse nascido dia 13/11”, contou Isamara ao Conexão Pet na inscrição de Baleia no concurso. Hoje Baleia já não é mais a filhotinha que encantou a todos os leitores, mas isso não significa que ela perdeu o charme, muito pelo contrário: tornou-se uma linda adulta. Ficamos muito felizes em ver o amor e carinho com o qual a família de Isamara acolheu Baleia e deu uma chance a uma cadelinha abandonada de ter um lar feliz. Ao saber da vitória, Isamara ficou radiante: “Estou MUITOOOOOO feliz que a Baleia ganhou o concurso! É mesmo minha estrela! Foi uma emoção deliciosa! Sou apaixonadíssima por cachorros e cuido da Baleia com muito amor e carinho. É uma filha canina por quem sou apaixonada (não, não a trato como um bebê (risos), mas dou todos os mimos que um cachorrinho pode, e deve, ter!) Fiquei por semanas superansiosa esperando o resultado do concurso. Queria que ela ganhasse, pois gosto de fazer de tudo para demonstrar o quanto ela é amada e o quanto quero fazê-la cada dia mais feliz! Quando recebi a ligação de que ela havia ganho, foi uma delícia, uma sensação superespecial, de orgulho da minha pequena, da minha Baleiucha LINDA! A família toda estava esperando pelo resultado, foi até engraçado! Mas, o mais importante de tudo é simplesmente incentivar as pessoas para que amem e cuidem dos seus bichinhos sem medir esforços pela boa saúde e alegria dos peludinhos! Eles merecem todo respeito do mundo! Além de mostrar que, qualquer cão, com raça definida ou sem, com pedigree ou não, resgatado, adotado...não importa: TODOS são lindos e merecem ter todos os cuidados do mundo, sendo o pet estrela de cada tutor! Acho que nem consigo descrever a felicidade de ter minha cachorrinha na capa da Conexão Pet! Estou como uma mãe babona... E mesmo que ela não entenda o que é ser capa, toda hora a chamo de Pet Estrela e a lembro que vai sair na revista! Estaremos sempre juntos a Conexão Pet”. Gostaríamos de parabenizar a Baleia, agradecer a Isamara por ter participado do concurso e o mais importante: testemunhar que a Pet Estrela 2010 é realmente muito amada! Para completar ainda mais os cuidados que recebe, Baleia receberá uma caixa com diversos produtos da Pet Life: uma linda bolsa, shampoos, colônias, máscara hidratante, banho a seco, sabonetes, fluido desembaraçador... tudo isso para brilhar ainda mais! 27

A simpática gatinha Safira, também conhecida por Sasá, adora sentar no sofá para assistir TV, segundo sua tutora, Gabriela de Toledo Zotin. “Ela adora brincar de bolinha e quando você pede para ela dar cambalhotas, ela sai rolando pelo chão, fazendo charme. Ela é muito meiga e traz muita alegria para nossa família. Só falta este concurso para ela virar uma estrela de verdade!”, afirma Gabriela. Além de aparecer aqui, Safira ganhará uma linda bolsa e sabonetes da Pet Life. Nós, do Conexão Pet, gostaríamos de agradecer a todas as inscrições que recebemos. Foi um prazer conhecer tantos animais lindos e com histórias fascinantes. Também gostaríamos de agradecer aos nossos jurados Fabiana Fernandez, Lionel Falcon e Manuel Cortijo, que selecionaram com todo o cuidado e profissionalismo os semifinalistas. E, sobretudo, gostaríamos de agradecer a Pet Life por apostar em nosso primeiro concurso cultural fornecendo os prêmios para os três ganhadores. Esses pets receberão produtos de primeira linha, elaborados com muito carinho e seriedade pela empresa Pet Life. Até o próximo Meu Pet é Estrela, que trará muitas novidades!

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Nosso segundo colocado é o charmoso pinscher Max. O cãozinho é o xodó da família de Nilza Zerbinat de Oliveira da Silva. Nilza ia comprar um cãozinho, porem uma amiga dela ficou sabendo e disse que iria dar um filhotinho a ela. “Só que a cadelinha que ela iria me dar faleceu, e a dona da mãe deste filhote disse que os outros dois já tinham donos. Não é que a minha amiga da mamãe foi lá e pegou o Max ‘a força’?” diverte-se a tutora do simpático cãozinho. Max tem dois anos e vive cheio de mimos! Além do espaço aqui na revista, Max receberá uma linda bolsa com colônia e sabonete da Pet Life.

Safira: Terceiro Lugar

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Pet Evento Blumenau Pet Fashion leva informações sobre o mercado pet para a região sul Neste fim de semana, ocorreu a Blumenau Pet Fashion, evento que levou informações e novidades sobre o mercado pet para o sul do Brasil. Na programação, desfiles, concurso de tosa, palestras e diversos expositores renomados no segmento. Conexão Pet estava lá para conferir a primeira edição da feira. Um dos focos do evento foi dar voz às ONGs. A Aprablu (Associação de Proteção aos Animais) esteve presente, inclusive com animais para adoção. A presidente da ONG, Evelin Huscher, explicou como funciona o trabalho da entidade: "Nós trabalhamos com a recolocação de animais. Dispomos de alguns lares provisórios, onde abrigamos animais que precisam de um lar definitivo. Nós não temos um abrigo. Nossos animais são vacinados e vermifugados, e quando adultos, castrados. Em nosso site www.aprablu.com.br - divulgamos os animais para adoção e também temos uma seção de achados e perdidos". Outra ONG que marcou presença foi a Cão Guia Brasil (www.caoguiabrasil.com.br), de Niterói (RJ). A estudante Camila Alves, que recebeu uma cadela-guia do projeto através do programa Mais Você, da Rede Globo, estava ajudando a divulgar o

trabalho da ONG e falava da importância de ter um cão-guia. Camila ainda está na fase de adaptação com a cadela golden retriever Puca, mas já consegue prever um futuro de maior independência: "Minha ficha ainda não caiu. Eu tenho recebido o auxílio do George (presidente da ONG) nesse período. A Puca ainda nem dorme na minha casa, mas já posso perceber que ter um cão-guia será um grande diferencial na minha vida", afirma Camila. A estudante de psicologia aproveita para deixar um alerta: "Muitas pessoas nos param na rua, querem mexer com ela e isso dificulta o treinamento. Sei que é carinho, mas é importante ressaltar que não se deve mexer com um cão-guia, pois isso pode desconcentrar o animal e até mesmo causar acidentes". O projeto Cão Amigo & Cia. (www.caoamigo.org.br) também estava pre-

sente. A ONG, que foi fundada em Curitiba, leva animais a asilos, escolas e hospitais, levando conforto e alegria a quem precisa. O projeto possui um braço de atuação em Florianópolis também. Um dos desfiles ocorreu no sábado, com modelos desfilando com animais que utilizavam roupinhas e acessórios de alguns dos expositores presentes. Parte da renda obtida com os desfiles foi revertida às ONGs participantes do evento. As marcas participantes do primeiro desfile da feira foram Ridelf, Empório Animal, Pet Bag, Crystal Bag e a Cão Gua Brasil marcou presença com Camila Alves e a cadela Puca, que emocionaram a plateia. O evento, que ocorreu nos dias 20 e 21 de novembro no Parque Vila Germânica, em Blumenau (SC), e pode sinalizar uma novo espaço para o mercado pet crescer ainda mais no Brasil.

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Pet Evento Blumenau Pet Fashion leva informações sobre o mercado pet para a região sul Neste fim de semana, ocorreu a Blumenau Pet Fashion, evento que levou informações e novidades sobre o mercado pet para o sul do Brasil. Na programação, desfiles, concurso de tosa, palestras e diversos expositores renomados no segmento. Conexão Pet estava lá para conferir a primeira edição da feira. Um dos focos do evento foi dar voz às ONGs. A Aprablu (Associação de Proteção aos Animais) esteve presente, inclusive com animais para adoção. A presidente da ONG, Evelin Huscher, explicou como funciona o trabalho da entidade: "Nós trabalhamos com a recolocação de animais. Dispomos de alguns lares provisórios, onde abrigamos animais que precisam de um lar definitivo. Nós não temos um abrigo. Nossos animais são vacinados e vermifugados, e quando adultos, castrados. Em nosso site www.aprablu.com.br - divulgamos os animais para adoção e também temos uma seção de achados e perdidos". Outra ONG que marcou presença foi a Cão Guia Brasil (www.caoguiabrasil.com.br), de Niterói (RJ). A estudante Camila Alves, que recebeu uma cadela-guia do projeto através do programa Mais Você, da Rede Globo, estava ajudando a divulgar o

trabalho da ONG e falava da importância de ter um cão-guia. Camila ainda está na fase de adaptação com a cadela golden retriever Puca, mas já consegue prever um futuro de maior independência: "Minha ficha ainda não caiu. Eu tenho recebido o auxílio do George (presidente da ONG) nesse período. A Puca ainda nem dorme na minha casa, mas já posso perceber que ter um cão-guia será um grande diferencial na minha vida", afirma Camila. A estudante de psicologia aproveita para deixar um alerta: "Muitas pessoas nos param na rua, querem mexer com ela e isso dificulta o treinamento. Sei que é carinho, mas é importante ressaltar que não se deve mexer com um cão-guia, pois isso pode desconcentrar o animal e até mesmo causar acidentes". O projeto Cão Amigo & Cia. (www.caoamigo.org.br) também estava pre-

sente. A ONG, que foi fundada em Curitiba, leva animais a asilos, escolas e hospitais, levando conforto e alegria a quem precisa. O projeto possui um braço de atuação em Florianópolis também. Um dos desfiles ocorreu no sábado, com modelos desfilando com animais que utilizavam roupinhas e acessórios de alguns dos expositores presentes. Parte da renda obtida com os desfiles foi revertida às ONGs participantes do evento. As marcas participantes do primeiro desfile da feira foram Ridelf, Empório Animal, Pet Bag, Crystal Bag e a Cão Gua Brasil marcou presença com Camila Alves e a cadela Puca, que emocionaram a plateia. O evento, que ocorreu nos dias 20 e 21 de novembro no Parque Vila Germânica, em Blumenau (SC), e pode sinalizar uma novo espaço para o mercado pet crescer ainda mais no Brasil.

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Quer ter um cão ideal?

Felinos em Foco

Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que voc

Cuidados especiais com os gatinhos no verão! Por Marúcia de Andrade Cruz* Com todos os problemas ambientais que o nosso planeta vem enfrentando, sabemos que todos os seres vivos têm padecido, principalmente em relação ao aquecimento global. Consequentemente a este problema, observamos que as estações não estão bem definidas e as temperaturas alcançam extremos desde baixas até altas. E como estamos a caminho do verão ressaltar cuidados, especialmente com os gatinhos domésticos é muito prudente. A primeira dica é oferecer sempre água fresca e à vontade, colocando bebedouros em vários locais no interior da casa e fora dela (preferir os locais de sombra), para que eles tenham fácil acesso para saciar a sede, principalmente em dias muito quentes, lembrando que os gatos adoram beber água em locais amplos e também de água corrente, uma boa dica seria providenciar fontes de água, melhor do que deixar as torneiras abertas, evitando assim o desperdício de água! Oferecer locais frescos para a permanência dos gatinhos, com sombra e ar fresco! Para escolher tais locais seria interessante o

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responsável permanecer no local para avaliar a temperatura durante todo o dia. Se o local é confortável para um humano também o será para um gato! Cuidado com as alimentações, que sejam sempre fresquinhas, oferecidas em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, principalmente se forem alimentos caseiros. Para os gatinhos de pele/pelagem clara, evitar exposição ao sol das 9 horas da manhã até às 17 horas, e de preferência utilizando protetor solar em pinas de orelhas e áreas com pouco pelos! Para os gatinhos peludos realizar a tosa total ou pelo menos em abdômen e tórax para refrescar. E aproveitem juntos as maravilhas do verão! A GUARDA-RESPONSÁVEL É UM ATO DE AMOR!!! SEJA COMPROMETIDO COM O BEMESTAR E A SAÚDE DE SEU COMPANHEIRO!!! * MV, MsC, Marúcia de Andrade Cruz (CRMV 4357/PR) Médica Veterinária, Clínica Veterinária Mania de Gato

Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contato

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Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que voc

Cuidados especiais com os gatinhos no verão! Por Marúcia de Andrade Cruz* Com todos os problemas ambientais que o nosso planeta vem enfrentando, sabemos que todos os seres vivos têm padecido, principalmente em relação ao aquecimento global. Consequentemente a este problema, observamos que as estações não estão bem definidas e as temperaturas alcançam extremos desde baixas até altas. E como estamos a caminho do verão ressaltar cuidados, especialmente com os gatinhos domésticos é muito prudente. A primeira dica é oferecer sempre água fresca e à vontade, colocando bebedouros em vários locais no interior da casa e fora dela (preferir os locais de sombra), para que eles tenham fácil acesso para saciar a sede, principalmente em dias muito quentes, lembrando que os gatos adoram beber água em locais amplos e também de água corrente, uma boa dica seria providenciar fontes de água, melhor do que deixar as torneiras abertas, evitando assim o desperdício de água! Oferecer locais frescos para a permanência dos gatinhos, com sombra e ar fresco! Para escolher tais locais seria interessante o

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responsável permanecer no local para avaliar a temperatura durante todo o dia. Se o local é confortável para um humano também o será para um gato! Cuidado com as alimentações, que sejam sempre fresquinhas, oferecidas em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, principalmente se forem alimentos caseiros. Para os gatinhos de pele/pelagem clara, evitar exposição ao sol das 9 horas da manhã até às 17 horas, e de preferência utilizando protetor solar em pinas de orelhas e áreas com pouco pelos! Para os gatinhos peludos realizar a tosa total ou pelo menos em abdômen e tórax para refrescar. E aproveitem juntos as maravilhas do verão! A GUARDA-RESPONSÁVEL É UM ATO DE AMOR!!! SEJA COMPROMETIDO COM O BEMESTAR E A SAÚDE DE SEU COMPANHEIRO!!! * MV, MsC, Marúcia de Andrade Cruz (CRMV 4357/PR) Médica Veterinária, Clínica Veterinária Mania de Gato

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Pet Alerta Você sabe o que é dirofilariose? Entenda um pouco da doença que ocorre principalmente em regiões litorâneas

Grupo ULA

A dirofilariose canina (também conhecida como verme do coração) é uma doença que afeta principalmente animais que habitam as regiões quentes e úmidas do planeta e pode levar à morte precoce do animal, por prejudicar o funcionamento cardíaco do animal. Quando pensamos em férias, praia e verão, logo lembramos de regiões quentes e úmidas, certo? É importante que o tutor pesquise se o local de destino das férias é afetado pela filariose e que cuidados deve tomar para prevenir que o seu cão adoeça. Para falar um pouco mais sobre a enfermidade, Conexão Pet convidou o veterinário Leandro Hen-

emann, da Clínica Veterinária Alles Blau, de Curitiba (PR): Conexão Pet - Que cuidados as pessoas devem ter com seus animais para evitar a dirofilariose? Leandro Henemann - Recomendamos primeiramente verificar se o destino da viagem oferece risco de doenças para as quais seu animal de estimação não está protegido. Depois de saber que riscos ele eventualmente corre, indicamos que procure seu médico veterinário de confiança para que ele prescreva os cuidados necessários para evitar tais doenças, isto vale para todas as

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Conexão Pet – Uma vez constatada a dirofilariose, o que os proprietários devem fazer? Leandro Henemann - Primeiro, recomendamos a profilaxia, pois evitar é mais barato e muito menos arriscado para a saúde e a vida dos nossos animais de companhia. Se houver desconfiança da presença da doença, seja por morar em área endêmica (onde tanto a filaria quanto o vetor estão presentes) ou por visitar áreas endêmicas sem as devidas precauções. Há testes no mercado disponíveis, bem como testes laboratoriais, para saber mais recomendamos que procure seu médico veterinário de confiança para sanar estas dúvidas e para que ele determine o que deve ser feito para certificar-se da presença da doença. A doença quando diagnostica precocemente pode ser tratada, digo isto, por que se o diagnóstico for tardio as lesões cardíacas como o aumento de tamanho não são

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doenças infecto contagiosas. Mas em se tratando de dirofilariose, a doença tem distribuição acentuadamente litorânea, e sua transmissão ocorre de animais silvestres contaminados para outros animais através de mosquitos contaminados com as larvas deste verme. Uma vez, tendo este conhecimento, as formas de evitar a doença são basicamente impedir que estes vetores (mosquitos) piquem seu animal de companhia, pois não é possível determinar se o mosquito está ou não contaminado. A ideia é evitar que os mosquitos piquem, para isto utilizamos repelentes que podem ser em forma de coleiras ou medicamentos top spot (sistema da maioria dos antipulgas que são aplicados no pescoço). Outra forma complementar seria a utilização de medicamentos (alguns vermífugos já contem) cuja ação é filaricida, ou seja, elimina as filarias que eventualmente possam ser transmitidas pelos mosquitos. Como não existe método 100% eficaz, recomendamos a associação de métodos para que na eventual falha de um o outro possa suprir a cobertura e evitar a contaminação.

mente, levando o paciente a sinais clínicos de doença cardíaca. Os sinais mais comuns são cansaço, apatia, relutância em exercitar-se, tosse seca (não produtiva), língua arroxeada indicando déficit na oxigenação do sangue. A evolução do quadro pode gerar doença cardíaca secundaria, que inevitavelmente vai progredir até o limite do organismo, podendo levar a morte prematura seja pela insuficiência cardíaca ou pela formação de trombos.

Conexão Pet - Quais são os principais sintomas da dirofilariose e que riscos representam aos cães? Leandro Henemann - As filarias quando entram no organismo via vasos sanguíneos periféricos, seguem pela circulação até chegar ao coração, onde passam a se desenvolver e aumentar em número e tamanho. Por dedução, se tem algo que está ocupando espaço nas veias, artérias e o interior do coração, o sangue não vai circular adequada35

reversíveis, pode curar o paciente, mas deixará o coração “doente”, que necessitará de acompanhamento e medicamentos por toda a vida. Em casos brandos, existem medicamentos que são capazes de eliminar estes vermes, mas estes produtos devem ser administrados somente por médicos veterinários treinados e habituados ao uso destes fármacos. Em casos extremos pode ser necessária a cirurgia para remoção destes vermes, mas pouquíssimos centros cirúrgicos no país têm condições de executar cirurgias com este grau de complexidade. Deixo a dica final, que é: quando a profilaxia está acompanhada de comprometimento por parte do proprietário consciente, conseguimos evitar muitos problemas e mesmo quando não é possível evitar, podemos dar condições e qualidade de vida.

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Pet Alerta Você sabe o que é dirofilariose? Entenda um pouco da doença que ocorre principalmente em regiões litorâneas

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A dirofilariose canina (também conhecida como verme do coração) é uma doença que afeta principalmente animais que habitam as regiões quentes e úmidas do planeta e pode levar à morte precoce do animal, por prejudicar o funcionamento cardíaco do animal. Quando pensamos em férias, praia e verão, logo lembramos de regiões quentes e úmidas, certo? É importante que o tutor pesquise se o local de destino das férias é afetado pela filariose e que cuidados deve tomar para prevenir que o seu cão adoeça. Para falar um pouco mais sobre a enfermidade, Conexão Pet convidou o veterinário Leandro Hen-

emann, da Clínica Veterinária Alles Blau, de Curitiba (PR): Conexão Pet - Que cuidados as pessoas devem ter com seus animais para evitar a dirofilariose? Leandro Henemann - Recomendamos primeiramente verificar se o destino da viagem oferece risco de doenças para as quais seu animal de estimação não está protegido. Depois de saber que riscos ele eventualmente corre, indicamos que procure seu médico veterinário de confiança para que ele prescreva os cuidados necessários para evitar tais doenças, isto vale para todas as

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Conexão Pet – Uma vez constatada a dirofilariose, o que os proprietários devem fazer? Leandro Henemann - Primeiro, recomendamos a profilaxia, pois evitar é mais barato e muito menos arriscado para a saúde e a vida dos nossos animais de companhia. Se houver desconfiança da presença da doença, seja por morar em área endêmica (onde tanto a filaria quanto o vetor estão presentes) ou por visitar áreas endêmicas sem as devidas precauções. Há testes no mercado disponíveis, bem como testes laboratoriais, para saber mais recomendamos que procure seu médico veterinário de confiança para sanar estas dúvidas e para que ele determine o que deve ser feito para certificar-se da presença da doença. A doença quando diagnostica precocemente pode ser tratada, digo isto, por que se o diagnóstico for tardio as lesões cardíacas como o aumento de tamanho não são

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doenças infecto contagiosas. Mas em se tratando de dirofilariose, a doença tem distribuição acentuadamente litorânea, e sua transmissão ocorre de animais silvestres contaminados para outros animais através de mosquitos contaminados com as larvas deste verme. Uma vez, tendo este conhecimento, as formas de evitar a doença são basicamente impedir que estes vetores (mosquitos) piquem seu animal de companhia, pois não é possível determinar se o mosquito está ou não contaminado. A ideia é evitar que os mosquitos piquem, para isto utilizamos repelentes que podem ser em forma de coleiras ou medicamentos top spot (sistema da maioria dos antipulgas que são aplicados no pescoço). Outra forma complementar seria a utilização de medicamentos (alguns vermífugos já contem) cuja ação é filaricida, ou seja, elimina as filarias que eventualmente possam ser transmitidas pelos mosquitos. Como não existe método 100% eficaz, recomendamos a associação de métodos para que na eventual falha de um o outro possa suprir a cobertura e evitar a contaminação.

mente, levando o paciente a sinais clínicos de doença cardíaca. Os sinais mais comuns são cansaço, apatia, relutância em exercitar-se, tosse seca (não produtiva), língua arroxeada indicando déficit na oxigenação do sangue. A evolução do quadro pode gerar doença cardíaca secundaria, que inevitavelmente vai progredir até o limite do organismo, podendo levar a morte prematura seja pela insuficiência cardíaca ou pela formação de trombos.

Conexão Pet - Quais são os principais sintomas da dirofilariose e que riscos representam aos cães? Leandro Henemann - As filarias quando entram no organismo via vasos sanguíneos periféricos, seguem pela circulação até chegar ao coração, onde passam a se desenvolver e aumentar em número e tamanho. Por dedução, se tem algo que está ocupando espaço nas veias, artérias e o interior do coração, o sangue não vai circular adequada35

reversíveis, pode curar o paciente, mas deixará o coração “doente”, que necessitará de acompanhamento e medicamentos por toda a vida. Em casos brandos, existem medicamentos que são capazes de eliminar estes vermes, mas estes produtos devem ser administrados somente por médicos veterinários treinados e habituados ao uso destes fármacos. Em casos extremos pode ser necessária a cirurgia para remoção destes vermes, mas pouquíssimos centros cirúrgicos no país têm condições de executar cirurgias com este grau de complexidade. Deixo a dica final, que é: quando a profilaxia está acompanhada de comprometimento por parte do proprietário consciente, conseguimos evitar muitos problemas e mesmo quando não é possível evitar, podemos dar condições e qualidade de vida.

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Pet Alerta Você sabe o que é dirofilariose? Entenda um pouco da doença que ocorre principalmente em regiões litorâneas

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A dirofilariose canina (também conhecida como verme do coração) é uma doença que afeta principalmente animais que habitam as regiões quentes e úmidas do planeta e pode levar à morte precoce do animal, por prejudicar o funcionamento cardíaco do animal. Quando pensamos em férias, praia e verão, logo lembramos de regiões quentes e úmidas, certo? É importante que o tutor pesquise se o local de destino das férias é afetado pela filariose e que cuidados deve tomar para prevenir que o seu cão adoeça. Para falar um pouco mais sobre a enfermidade, Conexão Pet convidou o veterinário Leandro Hen-

emann, da Clínica Veterinária Alles Blau, de Curitiba (PR): Conexão Pet - Que cuidados as pessoas devem ter com seus animais para evitar a dirofilariose? Leandro Henemann - Recomendamos primeiramente verificar se o destino da viagem oferece risco de doenças para as quais seu animal de estimação não está protegido. Depois de saber que riscos ele eventualmente corre, indicamos que procure seu médico veterinário de confiança para que ele prescreva os cuidados necessários para evitar tais doenças, isto vale para todas as

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Conexão Pet – Uma vez constatada a dirofilariose, o que os proprietários devem fazer? Leandro Henemann - Primeiro, recomendamos a profilaxia, pois evitar é mais barato e muito menos arriscado para a saúde e a vida dos nossos animais de companhia. Se houver desconfiança da presença da doença, seja por morar em área endêmica (onde tanto a filaria quanto o vetor estão presentes) ou por visitar áreas endêmicas sem as devidas precauções. Há testes no mercado disponíveis, bem como testes laboratoriais, para saber mais recomendamos que procure seu médico veterinário de confiança para sanar estas dúvidas e para que ele determine o que deve ser feito para certificar-se da presença da doença. A doença quando diagnostica precocemente pode ser tratada, digo isto, por que se o diagnóstico for tardio as lesões cardíacas como o aumento de tamanho não são

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doenças infecto contagiosas. Mas em se tratando de dirofilariose, a doença tem distribuição acentuadamente litorânea, e sua transmissão ocorre de animais silvestres contaminados para outros animais através de mosquitos contaminados com as larvas deste verme. Uma vez, tendo este conhecimento, as formas de evitar a doença são basicamente impedir que estes vetores (mosquitos) piquem seu animal de companhia, pois não é possível determinar se o mosquito está ou não contaminado. A ideia é evitar que os mosquitos piquem, para isto utilizamos repelentes que podem ser em forma de coleiras ou medicamentos top spot (sistema da maioria dos antipulgas que são aplicados no pescoço). Outra forma complementar seria a utilização de medicamentos (alguns vermífugos já contem) cuja ação é filaricida, ou seja, elimina as filarias que eventualmente possam ser transmitidas pelos mosquitos. Como não existe método 100% eficaz, recomendamos a associação de métodos para que na eventual falha de um o outro possa suprir a cobertura e evitar a contaminação.

mente, levando o paciente a sinais clínicos de doença cardíaca. Os sinais mais comuns são cansaço, apatia, relutância em exercitar-se, tosse seca (não produtiva), língua arroxeada indicando déficit na oxigenação do sangue. A evolução do quadro pode gerar doença cardíaca secundaria, que inevitavelmente vai progredir até o limite do organismo, podendo levar a morte prematura seja pela insuficiência cardíaca ou pela formação de trombos.

Conexão Pet - Quais são os principais sintomas da dirofilariose e que riscos representam aos cães? Leandro Henemann - As filarias quando entram no organismo via vasos sanguíneos periféricos, seguem pela circulação até chegar ao coração, onde passam a se desenvolver e aumentar em número e tamanho. Por dedução, se tem algo que está ocupando espaço nas veias, artérias e o interior do coração, o sangue não vai circular adequada35

reversíveis, pode curar o paciente, mas deixará o coração “doente”, que necessitará de acompanhamento e medicamentos por toda a vida. Em casos brandos, existem medicamentos que são capazes de eliminar estes vermes, mas estes produtos devem ser administrados somente por médicos veterinários treinados e habituados ao uso destes fármacos. Em casos extremos pode ser necessária a cirurgia para remoção destes vermes, mas pouquíssimos centros cirúrgicos no país têm condições de executar cirurgias com este grau de complexidade. Deixo a dica final, que é: quando a profilaxia está acompanhada de comprometimento por parte do proprietário consciente, conseguimos evitar muitos problemas e mesmo quando não é possível evitar, podemos dar condições e qualidade de vida.

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Pet Alerta Você sabe o que é dirofilariose? Entenda um pouco da doença que ocorre principalmente em regiões litorâneas

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A dirofilariose canina (também conhecida como verme do coração) é uma doença que afeta principalmente animais que habitam as regiões quentes e úmidas do planeta e pode levar à morte precoce do animal, por prejudicar o funcionamento cardíaco do animal. Quando pensamos em férias, praia e verão, logo lembramos de regiões quentes e úmidas, certo? É importante que o tutor pesquise se o local de destino das férias é afetado pela filariose e que cuidados deve tomar para prevenir que o seu cão adoeça. Para falar um pouco mais sobre a enfermidade, Conexão Pet convidou o veterinário Leandro Hen-

emann, da Clínica Veterinária Alles Blau, de Curitiba (PR): Conexão Pet - Que cuidados as pessoas devem ter com seus animais para evitar a dirofilariose? Leandro Henemann - Recomendamos primeiramente verificar se o destino da viagem oferece risco de doenças para as quais seu animal de estimação não está protegido. Depois de saber que riscos ele eventualmente corre, indicamos que procure seu médico veterinário de confiança para que ele prescreva os cuidados necessários para evitar tais doenças, isto vale para todas as

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Conexão Pet – Uma vez constatada a dirofilariose, o que os proprietários devem fazer? Leandro Henemann - Primeiro, recomendamos a profilaxia, pois evitar é mais barato e muito menos arriscado para a saúde e a vida dos nossos animais de companhia. Se houver desconfiança da presença da doença, seja por morar em área endêmica (onde tanto a filaria quanto o vetor estão presentes) ou por visitar áreas endêmicas sem as devidas precauções. Há testes no mercado disponíveis, bem como testes laboratoriais, para saber mais recomendamos que procure seu médico veterinário de confiança para sanar estas dúvidas e para que ele determine o que deve ser feito para certificar-se da presença da doença. A doença quando diagnostica precocemente pode ser tratada, digo isto, por que se o diagnóstico for tardio as lesões cardíacas como o aumento de tamanho não são

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doenças infecto contagiosas. Mas em se tratando de dirofilariose, a doença tem distribuição acentuadamente litorânea, e sua transmissão ocorre de animais silvestres contaminados para outros animais através de mosquitos contaminados com as larvas deste verme. Uma vez, tendo este conhecimento, as formas de evitar a doença são basicamente impedir que estes vetores (mosquitos) piquem seu animal de companhia, pois não é possível determinar se o mosquito está ou não contaminado. A ideia é evitar que os mosquitos piquem, para isto utilizamos repelentes que podem ser em forma de coleiras ou medicamentos top spot (sistema da maioria dos antipulgas que são aplicados no pescoço). Outra forma complementar seria a utilização de medicamentos (alguns vermífugos já contem) cuja ação é filaricida, ou seja, elimina as filarias que eventualmente possam ser transmitidas pelos mosquitos. Como não existe método 100% eficaz, recomendamos a associação de métodos para que na eventual falha de um o outro possa suprir a cobertura e evitar a contaminação.

mente, levando o paciente a sinais clínicos de doença cardíaca. Os sinais mais comuns são cansaço, apatia, relutância em exercitar-se, tosse seca (não produtiva), língua arroxeada indicando déficit na oxigenação do sangue. A evolução do quadro pode gerar doença cardíaca secundaria, que inevitavelmente vai progredir até o limite do organismo, podendo levar a morte prematura seja pela insuficiência cardíaca ou pela formação de trombos.

Conexão Pet - Quais são os principais sintomas da dirofilariose e que riscos representam aos cães? Leandro Henemann - As filarias quando entram no organismo via vasos sanguíneos periféricos, seguem pela circulação até chegar ao coração, onde passam a se desenvolver e aumentar em número e tamanho. Por dedução, se tem algo que está ocupando espaço nas veias, artérias e o interior do coração, o sangue não vai circular adequada35

reversíveis, pode curar o paciente, mas deixará o coração “doente”, que necessitará de acompanhamento e medicamentos por toda a vida. Em casos brandos, existem medicamentos que são capazes de eliminar estes vermes, mas estes produtos devem ser administrados somente por médicos veterinários treinados e habituados ao uso destes fármacos. Em casos extremos pode ser necessária a cirurgia para remoção destes vermes, mas pouquíssimos centros cirúrgicos no país têm condições de executar cirurgias com este grau de complexidade. Deixo a dica final, que é: quando a profilaxia está acompanhada de comprometimento por parte do proprietário consciente, conseguimos evitar muitos problemas e mesmo quando não é possível evitar, podemos dar condições e qualidade de vida.

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Pet Entreterimento

Férias ANIMAIS!

Dicas de livros e filmes sobre animais para curtir a folga de fim de ano

O fim do ano chegou e com ele o planejamento para as tão merecidas folgas do período. Se você vai viajar ou ficar em casa não importa, o que sabemos é que os animais são sempre uma excelente companhia. Para você que quer desfrutar de histórias animais, fizemos uma lista de livros e filmes para você relaxar. Aproveite!

Livros Marley & Eu – Ediouro • 272 páginas Se você ainda não teve a oportunidade de ler a história do simpático e atrapalhado labrador que mudou a vida da família Grogan, agora é a hora! Este best seller que já foi parar nas telonas com Jeniffer Aniston e Owen Wilson nos papeis principais alterna momentos divertidos e de oura ternura do “pior cão do mundo”, segundo o autor John Grogan. A Arte de Correr na Chuva – Ediouro • 304 páginas A história de uma família contada sob a visão do dócil e sábio Enzo, um cachorro com alma humana. Enzo foi criado assistindo a programas no canal "National Geographic" e aprendeu que todo cachorro que morre, se estiver preparado, reencarna como ser humano. Em um flashback de sua vida, Enzo relembra momentos de ternura, amor, injustiça e traição que presenciou na vida de seu dono Denny. Ele aprendeu a administrar a vida como numa corrida de carros, onde nem sempre a velocidade é a melhor estratégia. E agora tudo o que deseja é colocar este aprendizado em prática.

Dewey, um gato entre livros – Editora Globo • 272 páginas A rotina da pacata cidade de Spencer, Yowa, Estados Unidos, se transforma após Dewey, um gato, ser encontrado na Biblioteca Pública. A diretora da Biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolve contar a história e lança o livro, Dewey, um gato entre livros. O livro escrito por Vicki Myron, com colaboração de Bret Witte é a história real de um gato que fez da biblioteca - e da cidade de Spencersua casa e de seus habitantes, os melhores amigos. Quando os Elefantes Choram – Editora Geração • 333 páginas Será que os animais sentem emoções? Será que choram, sentem raiva, amor e ódio? É um livro baseado em estudos científicos que mostra em profundidade com que os animais experimentam emoções. São histórias comoventes escritas por cientistas, mas numa linguagem clara acessível a qualquer pessoa. É um marco imperdível para qualquer pessoa que tenha um animal de estimação. Orson: um Cachorro para Toda a Vida – Ediouro • 192 páginas Sedutora e profundamente comovente, esta é a história entre o autor, Katz, e Orson, o seu cão inesquecível. Ele e seu companheiro canino exploram prados, florestas, se aquecem ao pé de um fogão a lenha e desenvolvem uma relação de amizade ímpar. Uma busca mútua por carinho e atenção, na qual ambos abraçam o destino que surge diante deles. Orson é o cachorro que cada um de nós tem guardado na memória. De Bagdá, com muito amor – Editora Best Seller • 218 páginas Um grupo de fuzileiros entra em uma casa abandonada em Faluja, no Iraque. Ao ouvir um ruído suspeito, os soldados destravam as armas, aproximam-se com cautela e se preparam para abrir fogo. Mas o que encontram durante aquele ataque à cidade mais perigosa da Terra? Não é um rebelde vingativo, e sim um cachorrinho que ficou para trás depois que a maior parte da população fugiu, para escapar do bombardeio. Apesar dos regulamentos militares que proíbem animais de estimação, os fuzileiros tiram as pulgas do filhote com querosene, eliminam os vermes com fumo de mascar e o alimentam com rações militares. Assim começa a dramática tentativa de resgate de um cão chamado Lava e a história de como o animal salva pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay Kopelman, da devastação emocional causada pela guerra. 39

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Filmes

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Selvagem (The Wild – 2006- EUA) • 94 minutos O leão Sansão é a grande atração do zoológico de Nova York. Ele adora contar histórias de arrepiar sobre sua juventude na selva ao seu filho Ryan e aos demais animais do zoológico. Cansado de viver à sombra do pai e sem conseguir dar um rugido realmente forte, Ryan decide fugir do zoológico rumo à vida selvagem. Ele logo é capturado para ser enviado à África, o que faz com que Sansão e outros animais iniciem uma expedição para resgatá-lo.

Como Cães e Gatos (Cats and Dogs – 2001 – EUA) • 93 minutos Sem o conhecimento dos humanos, os cachorros vem há centenas de anos combatendo os gatos, que pretendem dominar os homens e tratá-los como verdadeiros tiranos. Porém, quando um gato chamado Sr. Tinkles inicia um plano que irá acabar com a população de cães que protege os humanos, uma equipe de agentes caninos e um leal filhote chamado Lou decidem proteger a humanidade e livrá-la da escravidão que os gatos desejam impor a eles.

O Homem Urso (Grizzly Man – 2005 – EUA) • 100 minutos O documentário narra a vida e a morte de Timothy Treadwell, ecologista e especialista em ursos. Por 13 verões consecutivos Treadwell foi para o Alasca viver desarmado entre esses animais. Nas últimas cinco vezes ele documentou sua viagem com uma câmera. Em outubro de 2003 os restos mortais de Treadwell e de sua namorada Amie Huguenard foram encontrados pelo piloto que deveria trazê-los de volta. O casal fora devorado por um urso, o primeiro caso registrado de ataque naquele campo. O diretor Werner Herzog utiliza as filmagens de Treadwell para explorar sua personalidade e levantar questões sobre a difícil relação entre homem e natureza.

Garfield, O Filme (Garfield, The Movie – 2001 - EUA) • 85 minutos Jon, dono de Garfield, leva o bichano para uma visita à bela veterinária Liz Wilson e ela lhe entrega uma criaturinha alegre e ofegante abanando o rabo, que representa tudo o que Garfield detesta. Garfield conhece Odie, um adorável e não muito inteligente…cão. Odie vira a vida de Garfield de cabeça para baixo. A solução de Garfield: livrar-se do cachorro idiota. E então, quando o cachorrinho desaparece, capturado pelo malvado Happy Chapman, uma celebridade na cidade, imagina-se que Garfield ficará exultante. Acontece que Garfield sente-se responsável e, com uma energia surpreendente, coragem e generosidade, ele consegue sair de sua rotina preguiçosa e partir para a ação. Garfield se empenha na mais improvável das missões: salvar Odie.

Os 101 Dálmatas (101 Dalmatians – 1996 – EUA) • 103 minutos Em Londres, um projetista de videogames (Jeff Daniels) e uma designer de modas (Joely Richardson) se conhecem e rapidamente se casam. Mas na verdade foi um duplo casamento, pois ambos tinham dálmatas e logo 15 filhotes nascem. Logo depois, uma excêntrica e malévola estilista de moda (Glenn Close), para quem a dona dos cachorrinhos trabalha, oferece sete mil e quinhentas libras por toda a ninhada. Mas, como os donos se recusam a vender, ela ordena a dois bandidos que seqüestrem os animais, ficando com 99 filhotes que planeja matar rapidamente, pois a pele ainda é macia e servirá para fazer um grande casaco. No entanto, os pais das crias roubadas são ajudados por outros cães, que localizam onde os filhotes estão presos e uma corrida contra o tempo se inicia, para poder salvá-los.

Uma Dupla Quase Perfeita (Turner & Hooch, 1989, EUA) • 97 minutos A comédia estrelada por Tom Hanks traz o ator no papel de um policial obcecado por limpeza. Após um caso do assassinato, Turner acaba por ficar com o atrapalhado e grande cachorro Hooch, da raça dogue de Bordeaux. Ele acredita que ele seja a única testemunha do crime. Apesar de receber uma oferta para um cargo melhor, Turner insiste em investigar o caso. Quando Hooch chega a sua casa, ele destrói seus móveis, seu carro, e vira sua vida de ponta-cabeça. O lado positivo é que Hooch ajuda Turner a começar um romance com a veterinária da cidade.

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Férias Animais! Dicas de livros e filmes sobre animais para curtir a folga de fim de ano

A Pet South América 2010 aconteceu de 6 a 8 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo e reuniu cerca de 20 mil visitantes de acordo com a empresa organizadora do evento, NürnbergMesse Brasil. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios. O primeiro dia de Pet South América mostrou que os felinos estão ganhando cada vez mais lugar no coração dos brasileiros e também no mercado pet. A empresa Mundo Animal está lançando na feira uma linha de cosméticos exclusiva para os bichanos que leva o nome de Cat & Co. A linha conta com shampoos, colônias em mousse, banho a seco e até mesmo um suplemento alimentar para facilitar a digestão de bolas de pelo. "Resolvemos desenvolver essa linha específica, pois sentíamos a necessidade que os tutores de felinos tinham em relação a produtos específicos para seus animais. Todos os produtos foram elaborados com um Ph específico para a pele e o pelo dos gatos. Além disso, a colônia em mousse não faz aquele barulho desagradável de spray, não assustando os gatinhos na hora dos cuidados de beleza", ressalta a veterinária Gisele Santos. A empresa Vansil lançou um suplemento

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Pet Entreterimento

Férias ANIMAIS!

Dicas de livros e filmes sobre animais para curtir a folga de fim de ano

O fim do ano chegou e com ele o planejamento para as tão merecidas folgas do período. Se você vai viajar ou ficar em casa não importa, o que sabemos é que os animais são sempre uma excelente companhia. Para você que quer desfrutar de histórias animais, fizemos uma lista de livros e filmes para você relaxar. Aproveite!

Livros Marley & Eu – Ediouro • 272 páginas Se você ainda não teve a oportunidade de ler a história do simpático e atrapalhado labrador que mudou a vida da família Grogan, agora é a hora! Este best seller que já foi parar nas telonas com Jeniffer Aniston e Owen Wilson nos papeis principais alterna momentos divertidos e de oura ternura do “pior cão do mundo”, segundo o autor John Grogan. A Arte de Correr na Chuva – Ediouro • 304 páginas A história de uma família contada sob a visão do dócil e sábio Enzo, um cachorro com alma humana. Enzo foi criado assistindo a programas no canal "National Geographic" e aprendeu que todo cachorro que morre, se estiver preparado, reencarna como ser humano. Em um flashback de sua vida, Enzo relembra momentos de ternura, amor, injustiça e traição que presenciou na vida de seu dono Denny. Ele aprendeu a administrar a vida como numa corrida de carros, onde nem sempre a velocidade é a melhor estratégia. E agora tudo o que deseja é colocar este aprendizado em prática.

Dewey, um gato entre livros – Editora Globo • 272 páginas A rotina da pacata cidade de Spencer, Yowa, Estados Unidos, se transforma após Dewey, um gato, ser encontrado na Biblioteca Pública. A diretora da Biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolve contar a história e lança o livro, Dewey, um gato entre livros. O livro escrito por Vicki Myron, com colaboração de Bret Witte é a história real de um gato que fez da biblioteca - e da cidade de Spencersua casa e de seus habitantes, os melhores amigos. Quando os Elefantes Choram – Editora Geração • 333 páginas Será que os animais sentem emoções? Será que choram, sentem raiva, amor e ódio? É um livro baseado em estudos científicos que mostra em profundidade com que os animais experimentam emoções. São histórias comoventes escritas por cientistas, mas numa linguagem clara acessível a qualquer pessoa. É um marco imperdível para qualquer pessoa que tenha um animal de estimação. Orson: um Cachorro para Toda a Vida – Ediouro • 192 páginas Sedutora e profundamente comovente, esta é a história entre o autor, Katz, e Orson, o seu cão inesquecível. Ele e seu companheiro canino exploram prados, florestas, se aquecem ao pé de um fogão a lenha e desenvolvem uma relação de amizade ímpar. Uma busca mútua por carinho e atenção, na qual ambos abraçam o destino que surge diante deles. Orson é o cachorro que cada um de nós tem guardado na memória. De Bagdá, com muito amor – Editora Best Seller • 218 páginas Um grupo de fuzileiros entra em uma casa abandonada em Faluja, no Iraque. Ao ouvir um ruído suspeito, os soldados destravam as armas, aproximam-se com cautela e se preparam para abrir fogo. Mas o que encontram durante aquele ataque à cidade mais perigosa da Terra? Não é um rebelde vingativo, e sim um cachorrinho que ficou para trás depois que a maior parte da população fugiu, para escapar do bombardeio. Apesar dos regulamentos militares que proíbem animais de estimação, os fuzileiros tiram as pulgas do filhote com querosene, eliminam os vermes com fumo de mascar e o alimentam com rações militares. Assim começa a dramática tentativa de resgate de um cão chamado Lava e a história de como o animal salva pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay Kopelman, da devastação emocional causada pela guerra. 39

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Selvagem (The Wild – 2006- EUA) • 94 minutos O leão Sansão é a grande atração do zoológico de Nova York. Ele adora contar histórias de arrepiar sobre sua juventude na selva ao seu filho Ryan e aos demais animais do zoológico. Cansado de viver à sombra do pai e sem conseguir dar um rugido realmente forte, Ryan decide fugir do zoológico rumo à vida selvagem. Ele logo é capturado para ser enviado à África, o que faz com que Sansão e outros animais iniciem uma expedição para resgatá-lo.

Como Cães e Gatos (Cats and Dogs – 2001 – EUA) • 93 minutos Sem o conhecimento dos humanos, os cachorros vem há centenas de anos combatendo os gatos, que pretendem dominar os homens e tratá-los como verdadeiros tiranos. Porém, quando um gato chamado Sr. Tinkles inicia um plano que irá acabar com a população de cães que protege os humanos, uma equipe de agentes caninos e um leal filhote chamado Lou decidem proteger a humanidade e livrá-la da escravidão que os gatos desejam impor a eles.

O Homem Urso (Grizzly Man – 2005 – EUA) • 100 minutos O documentário narra a vida e a morte de Timothy Treadwell, ecologista e especialista em ursos. Por 13 verões consecutivos Treadwell foi para o Alasca viver desarmado entre esses animais. Nas últimas cinco vezes ele documentou sua viagem com uma câmera. Em outubro de 2003 os restos mortais de Treadwell e de sua namorada Amie Huguenard foram encontrados pelo piloto que deveria trazê-los de volta. O casal fora devorado por um urso, o primeiro caso registrado de ataque naquele campo. O diretor Werner Herzog utiliza as filmagens de Treadwell para explorar sua personalidade e levantar questões sobre a difícil relação entre homem e natureza.

Garfield, O Filme (Garfield, The Movie – 2001 - EUA) • 85 minutos Jon, dono de Garfield, leva o bichano para uma visita à bela veterinária Liz Wilson e ela lhe entrega uma criaturinha alegre e ofegante abanando o rabo, que representa tudo o que Garfield detesta. Garfield conhece Odie, um adorável e não muito inteligente…cão. Odie vira a vida de Garfield de cabeça para baixo. A solução de Garfield: livrar-se do cachorro idiota. E então, quando o cachorrinho desaparece, capturado pelo malvado Happy Chapman, uma celebridade na cidade, imagina-se que Garfield ficará exultante. Acontece que Garfield sente-se responsável e, com uma energia surpreendente, coragem e generosidade, ele consegue sair de sua rotina preguiçosa e partir para a ação. Garfield se empenha na mais improvável das missões: salvar Odie.

Os 101 Dálmatas (101 Dalmatians – 1996 – EUA) • 103 minutos Em Londres, um projetista de videogames (Jeff Daniels) e uma designer de modas (Joely Richardson) se conhecem e rapidamente se casam. Mas na verdade foi um duplo casamento, pois ambos tinham dálmatas e logo 15 filhotes nascem. Logo depois, uma excêntrica e malévola estilista de moda (Glenn Close), para quem a dona dos cachorrinhos trabalha, oferece sete mil e quinhentas libras por toda a ninhada. Mas, como os donos se recusam a vender, ela ordena a dois bandidos que seqüestrem os animais, ficando com 99 filhotes que planeja matar rapidamente, pois a pele ainda é macia e servirá para fazer um grande casaco. No entanto, os pais das crias roubadas são ajudados por outros cães, que localizam onde os filhotes estão presos e uma corrida contra o tempo se inicia, para poder salvá-los.

Uma Dupla Quase Perfeita (Turner & Hooch, 1989, EUA) • 97 minutos A comédia estrelada por Tom Hanks traz o ator no papel de um policial obcecado por limpeza. Após um caso do assassinato, Turner acaba por ficar com o atrapalhado e grande cachorro Hooch, da raça dogue de Bordeaux. Ele acredita que ele seja a única testemunha do crime. Apesar de receber uma oferta para um cargo melhor, Turner insiste em investigar o caso. Quando Hooch chega a sua casa, ele destrói seus móveis, seu carro, e vira sua vida de ponta-cabeça. O lado positivo é que Hooch ajuda Turner a começar um romance com a veterinária da cidade.

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Férias Animais! Dicas de livros e filmes sobre animais para curtir a folga de fim de ano

A Pet South América 2010 aconteceu de 6 a 8 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo e reuniu cerca de 20 mil visitantes de acordo com a empresa organizadora do evento, NürnbergMesse Brasil. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios. O primeiro dia de Pet South América mostrou que os felinos estão ganhando cada vez mais lugar no coração dos brasileiros e também no mercado pet. A empresa Mundo Animal está lançando na feira uma linha de cosméticos exclusiva para os bichanos que leva o nome de Cat & Co. A linha conta com shampoos, colônias em mousse, banho a seco e até mesmo um suplemento alimentar para facilitar a digestão de bolas de pelo. "Resolvemos desenvolver essa linha específica, pois sentíamos a necessidade que os tutores de felinos tinham em relação a produtos específicos para seus animais. Todos os produtos foram elaborados com um Ph específico para a pele e o pelo dos gatos. Além disso, a colônia em mousse não faz aquele barulho desagradável de spray, não assustando os gatinhos na hora dos cuidados de beleza", ressalta a veterinária Gisele Santos. A empresa Vansil lançou um suplemento

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Pet Entreterimento

Férias ANIMAIS!

Dicas de livros e filmes sobre animais para curtir a folga de fim de ano

O fim do ano chegou e com ele o planejamento para as tão merecidas folgas do período. Se você vai viajar ou ficar em casa não importa, o que sabemos é que os animais são sempre uma excelente companhia. Para você que quer desfrutar de histórias animais, fizemos uma lista de livros e filmes para você relaxar. Aproveite!

Livros Marley & Eu – Ediouro • 272 páginas Se você ainda não teve a oportunidade de ler a história do simpático e atrapalhado labrador que mudou a vida da família Grogan, agora é a hora! Este best seller que já foi parar nas telonas com Jeniffer Aniston e Owen Wilson nos papeis principais alterna momentos divertidos e de oura ternura do “pior cão do mundo”, segundo o autor John Grogan. A Arte de Correr na Chuva – Ediouro • 304 páginas A história de uma família contada sob a visão do dócil e sábio Enzo, um cachorro com alma humana. Enzo foi criado assistindo a programas no canal "National Geographic" e aprendeu que todo cachorro que morre, se estiver preparado, reencarna como ser humano. Em um flashback de sua vida, Enzo relembra momentos de ternura, amor, injustiça e traição que presenciou na vida de seu dono Denny. Ele aprendeu a administrar a vida como numa corrida de carros, onde nem sempre a velocidade é a melhor estratégia. E agora tudo o que deseja é colocar este aprendizado em prática.

Dewey, um gato entre livros – Editora Globo • 272 páginas A rotina da pacata cidade de Spencer, Yowa, Estados Unidos, se transforma após Dewey, um gato, ser encontrado na Biblioteca Pública. A diretora da Biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolve contar a história e lança o livro, Dewey, um gato entre livros. O livro escrito por Vicki Myron, com colaboração de Bret Witte é a história real de um gato que fez da biblioteca - e da cidade de Spencersua casa e de seus habitantes, os melhores amigos. Quando os Elefantes Choram – Editora Geração • 333 páginas Será que os animais sentem emoções? Será que choram, sentem raiva, amor e ódio? É um livro baseado em estudos científicos que mostra em profundidade com que os animais experimentam emoções. São histórias comoventes escritas por cientistas, mas numa linguagem clara acessível a qualquer pessoa. É um marco imperdível para qualquer pessoa que tenha um animal de estimação. Orson: um Cachorro para Toda a Vida – Ediouro • 192 páginas Sedutora e profundamente comovente, esta é a história entre o autor, Katz, e Orson, o seu cão inesquecível. Ele e seu companheiro canino exploram prados, florestas, se aquecem ao pé de um fogão a lenha e desenvolvem uma relação de amizade ímpar. Uma busca mútua por carinho e atenção, na qual ambos abraçam o destino que surge diante deles. Orson é o cachorro que cada um de nós tem guardado na memória. De Bagdá, com muito amor – Editora Best Seller • 218 páginas Um grupo de fuzileiros entra em uma casa abandonada em Faluja, no Iraque. Ao ouvir um ruído suspeito, os soldados destravam as armas, aproximam-se com cautela e se preparam para abrir fogo. Mas o que encontram durante aquele ataque à cidade mais perigosa da Terra? Não é um rebelde vingativo, e sim um cachorrinho que ficou para trás depois que a maior parte da população fugiu, para escapar do bombardeio. Apesar dos regulamentos militares que proíbem animais de estimação, os fuzileiros tiram as pulgas do filhote com querosene, eliminam os vermes com fumo de mascar e o alimentam com rações militares. Assim começa a dramática tentativa de resgate de um cão chamado Lava e a história de como o animal salva pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay Kopelman, da devastação emocional causada pela guerra. 39

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Filmes

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Selvagem (The Wild – 2006- EUA) • 94 minutos O leão Sansão é a grande atração do zoológico de Nova York. Ele adora contar histórias de arrepiar sobre sua juventude na selva ao seu filho Ryan e aos demais animais do zoológico. Cansado de viver à sombra do pai e sem conseguir dar um rugido realmente forte, Ryan decide fugir do zoológico rumo à vida selvagem. Ele logo é capturado para ser enviado à África, o que faz com que Sansão e outros animais iniciem uma expedição para resgatá-lo.

Como Cães e Gatos (Cats and Dogs – 2001 – EUA) • 93 minutos Sem o conhecimento dos humanos, os cachorros vem há centenas de anos combatendo os gatos, que pretendem dominar os homens e tratá-los como verdadeiros tiranos. Porém, quando um gato chamado Sr. Tinkles inicia um plano que irá acabar com a população de cães que protege os humanos, uma equipe de agentes caninos e um leal filhote chamado Lou decidem proteger a humanidade e livrá-la da escravidão que os gatos desejam impor a eles.

O Homem Urso (Grizzly Man – 2005 – EUA) • 100 minutos O documentário narra a vida e a morte de Timothy Treadwell, ecologista e especialista em ursos. Por 13 verões consecutivos Treadwell foi para o Alasca viver desarmado entre esses animais. Nas últimas cinco vezes ele documentou sua viagem com uma câmera. Em outubro de 2003 os restos mortais de Treadwell e de sua namorada Amie Huguenard foram encontrados pelo piloto que deveria trazê-los de volta. O casal fora devorado por um urso, o primeiro caso registrado de ataque naquele campo. O diretor Werner Herzog utiliza as filmagens de Treadwell para explorar sua personalidade e levantar questões sobre a difícil relação entre homem e natureza.

Garfield, O Filme (Garfield, The Movie – 2001 - EUA) • 85 minutos Jon, dono de Garfield, leva o bichano para uma visita à bela veterinária Liz Wilson e ela lhe entrega uma criaturinha alegre e ofegante abanando o rabo, que representa tudo o que Garfield detesta. Garfield conhece Odie, um adorável e não muito inteligente…cão. Odie vira a vida de Garfield de cabeça para baixo. A solução de Garfield: livrar-se do cachorro idiota. E então, quando o cachorrinho desaparece, capturado pelo malvado Happy Chapman, uma celebridade na cidade, imagina-se que Garfield ficará exultante. Acontece que Garfield sente-se responsável e, com uma energia surpreendente, coragem e generosidade, ele consegue sair de sua rotina preguiçosa e partir para a ação. Garfield se empenha na mais improvável das missões: salvar Odie.

Os 101 Dálmatas (101 Dalmatians – 1996 – EUA) • 103 minutos Em Londres, um projetista de videogames (Jeff Daniels) e uma designer de modas (Joely Richardson) se conhecem e rapidamente se casam. Mas na verdade foi um duplo casamento, pois ambos tinham dálmatas e logo 15 filhotes nascem. Logo depois, uma excêntrica e malévola estilista de moda (Glenn Close), para quem a dona dos cachorrinhos trabalha, oferece sete mil e quinhentas libras por toda a ninhada. Mas, como os donos se recusam a vender, ela ordena a dois bandidos que seqüestrem os animais, ficando com 99 filhotes que planeja matar rapidamente, pois a pele ainda é macia e servirá para fazer um grande casaco. No entanto, os pais das crias roubadas são ajudados por outros cães, que localizam onde os filhotes estão presos e uma corrida contra o tempo se inicia, para poder salvá-los.

Uma Dupla Quase Perfeita (Turner & Hooch, 1989, EUA) • 97 minutos A comédia estrelada por Tom Hanks traz o ator no papel de um policial obcecado por limpeza. Após um caso do assassinato, Turner acaba por ficar com o atrapalhado e grande cachorro Hooch, da raça dogue de Bordeaux. Ele acredita que ele seja a única testemunha do crime. Apesar de receber uma oferta para um cargo melhor, Turner insiste em investigar o caso. Quando Hooch chega a sua casa, ele destrói seus móveis, seu carro, e vira sua vida de ponta-cabeça. O lado positivo é que Hooch ajuda Turner a começar um romance com a veterinária da cidade.

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Férias Animais! Dicas de livros e filmes sobre animais para curtir a folga de fim de ano

A Pet South América 2010 aconteceu de 6 a 8 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo e reuniu cerca de 20 mil visitantes de acordo com a empresa organizadora do evento, NürnbergMesse Brasil. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios. O primeiro dia de Pet South América mostrou que os felinos estão ganhando cada vez mais lugar no coração dos brasileiros e também no mercado pet. A empresa Mundo Animal está lançando na feira uma linha de cosméticos exclusiva para os bichanos que leva o nome de Cat & Co. A linha conta com shampoos, colônias em mousse, banho a seco e até mesmo um suplemento alimentar para facilitar a digestão de bolas de pelo. "Resolvemos desenvolver essa linha específica, pois sentíamos a necessidade que os tutores de felinos tinham em relação a produtos específicos para seus animais. Todos os produtos foram elaborados com um Ph específico para a pele e o pelo dos gatos. Além disso, a colônia em mousse não faz aquele barulho desagradável de spray, não assustando os gatinhos na hora dos cuidados de beleza", ressalta a veterinária Gisele Santos. A empresa Vansil lançou um suplemento

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Pet Entreterimento

Férias ANIMAIS!

Dicas de livros e filmes sobre animais para curtir a folga de fim de ano

O fim do ano chegou e com ele o planejamento para as tão merecidas folgas do período. Se você vai viajar ou ficar em casa não importa, o que sabemos é que os animais são sempre uma excelente companhia. Para você que quer desfrutar de histórias animais, fizemos uma lista de livros e filmes para você relaxar. Aproveite!

Livros Marley & Eu – Ediouro • 272 páginas Se você ainda não teve a oportunidade de ler a história do simpático e atrapalhado labrador que mudou a vida da família Grogan, agora é a hora! Este best seller que já foi parar nas telonas com Jeniffer Aniston e Owen Wilson nos papeis principais alterna momentos divertidos e de oura ternura do “pior cão do mundo”, segundo o autor John Grogan. A Arte de Correr na Chuva – Ediouro • 304 páginas A história de uma família contada sob a visão do dócil e sábio Enzo, um cachorro com alma humana. Enzo foi criado assistindo a programas no canal "National Geographic" e aprendeu que todo cachorro que morre, se estiver preparado, reencarna como ser humano. Em um flashback de sua vida, Enzo relembra momentos de ternura, amor, injustiça e traição que presenciou na vida de seu dono Denny. Ele aprendeu a administrar a vida como numa corrida de carros, onde nem sempre a velocidade é a melhor estratégia. E agora tudo o que deseja é colocar este aprendizado em prática.

Dewey, um gato entre livros – Editora Globo • 272 páginas A rotina da pacata cidade de Spencer, Yowa, Estados Unidos, se transforma após Dewey, um gato, ser encontrado na Biblioteca Pública. A diretora da Biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolve contar a história e lança o livro, Dewey, um gato entre livros. O livro escrito por Vicki Myron, com colaboração de Bret Witte é a história real de um gato que fez da biblioteca - e da cidade de Spencersua casa e de seus habitantes, os melhores amigos. Quando os Elefantes Choram – Editora Geração • 333 páginas Será que os animais sentem emoções? Será que choram, sentem raiva, amor e ódio? É um livro baseado em estudos científicos que mostra em profundidade com que os animais experimentam emoções. São histórias comoventes escritas por cientistas, mas numa linguagem clara acessível a qualquer pessoa. É um marco imperdível para qualquer pessoa que tenha um animal de estimação. Orson: um Cachorro para Toda a Vida – Ediouro • 192 páginas Sedutora e profundamente comovente, esta é a história entre o autor, Katz, e Orson, o seu cão inesquecível. Ele e seu companheiro canino exploram prados, florestas, se aquecem ao pé de um fogão a lenha e desenvolvem uma relação de amizade ímpar. Uma busca mútua por carinho e atenção, na qual ambos abraçam o destino que surge diante deles. Orson é o cachorro que cada um de nós tem guardado na memória. De Bagdá, com muito amor – Editora Best Seller • 218 páginas Um grupo de fuzileiros entra em uma casa abandonada em Faluja, no Iraque. Ao ouvir um ruído suspeito, os soldados destravam as armas, aproximam-se com cautela e se preparam para abrir fogo. Mas o que encontram durante aquele ataque à cidade mais perigosa da Terra? Não é um rebelde vingativo, e sim um cachorrinho que ficou para trás depois que a maior parte da população fugiu, para escapar do bombardeio. Apesar dos regulamentos militares que proíbem animais de estimação, os fuzileiros tiram as pulgas do filhote com querosene, eliminam os vermes com fumo de mascar e o alimentam com rações militares. Assim começa a dramática tentativa de resgate de um cão chamado Lava e a história de como o animal salva pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay Kopelman, da devastação emocional causada pela guerra. 39

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Filmes

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Selvagem (The Wild – 2006- EUA) • 94 minutos O leão Sansão é a grande atração do zoológico de Nova York. Ele adora contar histórias de arrepiar sobre sua juventude na selva ao seu filho Ryan e aos demais animais do zoológico. Cansado de viver à sombra do pai e sem conseguir dar um rugido realmente forte, Ryan decide fugir do zoológico rumo à vida selvagem. Ele logo é capturado para ser enviado à África, o que faz com que Sansão e outros animais iniciem uma expedição para resgatá-lo.

Como Cães e Gatos (Cats and Dogs – 2001 – EUA) • 93 minutos Sem o conhecimento dos humanos, os cachorros vem há centenas de anos combatendo os gatos, que pretendem dominar os homens e tratá-los como verdadeiros tiranos. Porém, quando um gato chamado Sr. Tinkles inicia um plano que irá acabar com a população de cães que protege os humanos, uma equipe de agentes caninos e um leal filhote chamado Lou decidem proteger a humanidade e livrá-la da escravidão que os gatos desejam impor a eles.

O Homem Urso (Grizzly Man – 2005 – EUA) • 100 minutos O documentário narra a vida e a morte de Timothy Treadwell, ecologista e especialista em ursos. Por 13 verões consecutivos Treadwell foi para o Alasca viver desarmado entre esses animais. Nas últimas cinco vezes ele documentou sua viagem com uma câmera. Em outubro de 2003 os restos mortais de Treadwell e de sua namorada Amie Huguenard foram encontrados pelo piloto que deveria trazê-los de volta. O casal fora devorado por um urso, o primeiro caso registrado de ataque naquele campo. O diretor Werner Herzog utiliza as filmagens de Treadwell para explorar sua personalidade e levantar questões sobre a difícil relação entre homem e natureza.

Garfield, O Filme (Garfield, The Movie – 2001 - EUA) • 85 minutos Jon, dono de Garfield, leva o bichano para uma visita à bela veterinária Liz Wilson e ela lhe entrega uma criaturinha alegre e ofegante abanando o rabo, que representa tudo o que Garfield detesta. Garfield conhece Odie, um adorável e não muito inteligente…cão. Odie vira a vida de Garfield de cabeça para baixo. A solução de Garfield: livrar-se do cachorro idiota. E então, quando o cachorrinho desaparece, capturado pelo malvado Happy Chapman, uma celebridade na cidade, imagina-se que Garfield ficará exultante. Acontece que Garfield sente-se responsável e, com uma energia surpreendente, coragem e generosidade, ele consegue sair de sua rotina preguiçosa e partir para a ação. Garfield se empenha na mais improvável das missões: salvar Odie.

Os 101 Dálmatas (101 Dalmatians – 1996 – EUA) • 103 minutos Em Londres, um projetista de videogames (Jeff Daniels) e uma designer de modas (Joely Richardson) se conhecem e rapidamente se casam. Mas na verdade foi um duplo casamento, pois ambos tinham dálmatas e logo 15 filhotes nascem. Logo depois, uma excêntrica e malévola estilista de moda (Glenn Close), para quem a dona dos cachorrinhos trabalha, oferece sete mil e quinhentas libras por toda a ninhada. Mas, como os donos se recusam a vender, ela ordena a dois bandidos que seqüestrem os animais, ficando com 99 filhotes que planeja matar rapidamente, pois a pele ainda é macia e servirá para fazer um grande casaco. No entanto, os pais das crias roubadas são ajudados por outros cães, que localizam onde os filhotes estão presos e uma corrida contra o tempo se inicia, para poder salvá-los.

Uma Dupla Quase Perfeita (Turner & Hooch, 1989, EUA) • 97 minutos A comédia estrelada por Tom Hanks traz o ator no papel de um policial obcecado por limpeza. Após um caso do assassinato, Turner acaba por ficar com o atrapalhado e grande cachorro Hooch, da raça dogue de Bordeaux. Ele acredita que ele seja a única testemunha do crime. Apesar de receber uma oferta para um cargo melhor, Turner insiste em investigar o caso. Quando Hooch chega a sua casa, ele destrói seus móveis, seu carro, e vira sua vida de ponta-cabeça. O lado positivo é que Hooch ajuda Turner a começar um romance com a veterinária da cidade.

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Férias Animais! Dicas de livros e filmes sobre animais para curtir a folga de fim de ano

A Pet South América 2010 aconteceu de 6 a 8 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo e reuniu cerca de 20 mil visitantes de acordo com a empresa organizadora do evento, NürnbergMesse Brasil. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novidades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios. O primeiro dia de Pet South América mostrou que os felinos estão ganhando cada vez mais lugar no coração dos brasileiros e também no mercado pet. A empresa Mundo Animal está lançando na feira uma linha de cosméticos exclusiva para os bichanos que leva o nome de Cat & Co. A linha conta com shampoos, colônias em mousse, banho a seco e até mesmo um suplemento alimentar para facilitar a digestão de bolas de pelo. "Resolvemos desenvolver essa linha específica, pois sentíamos a necessidade que os tutores de felinos tinham em relação a produtos específicos para seus animais. Todos os produtos foram elaborados com um Ph específico para a pele e o pelo dos gatos. Além disso, a colônia em mousse não faz aquele barulho desagradável de spray, não assustando os gatinhos na hora dos cuidados de beleza", ressalta a veterinária Gisele Santos. A empresa Vansil lançou um suplemento

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Pet Ação Direito dos Animais para Crianças Grupo ULA lança projeto para conscientizar crianças sobre animais

Grupo ULA

O Grupo ULA (União Libertária dos Animais) do Rio de Janeiro foi fundado em 2008 com o objetivo de proteger os animais, divulgar denúncias de maus tratos e conscientizar a população sobre os direitos de nossos amigos. A entidade sentiu uma lacuna no que dizia respeito à educação infantil sobre os animais, e por isso lançou uma linha de trabalho exclusivamente voltada aos pequenos: o Ulinha, com metodologia voltada para a educação infantil, conscientizando crianças acerca dos Direitos Animais, estimulando a compaixão, respeito, empatia, engajamento e responsabilidade ética. “Tanto nos livros escolares, como na literatura, os direitos animais não são abordados. Por acreditar que a educação é o instrumento a ser usado para a transformação da sociedade, percebemos que se fazia necessária essa abordagem, falando na

linguagem das crianças, para que se divertissem ao mesmo tempo em que questionam a situação atual e aprendem os valores de respeito”, explica Daniele de Miranda, do Grupo ULA. O projeto disponibiliza gratuitamente uma cartilha educativa para download no site. “Além de deixar disponível para download e reprodução livre no site do ULA, distribuímos as cartilhas nas ações realizadas nas ruas. Nesse último dia 10 de outubro ocorreu a primeira ação voltada exclusivamente para crianças, a Festa EducAtiva, e com apoios conseguimos reproduzir cartilhas para entregar as 150 crianças presentes no evento. Como é um projeto independente, os apoios e parcerias são muito importantes para realizar a reprodução em larga escala. Em breve realizaremos atividades em orfanatos”, conta Daniele. A aceitação do público, de acordo com

Daniele, tem sido muito positiva: “Recebemos e-mails e mensagens na internet parabenizando a iniciativa e as pessoas confirmando que seus filhos, irmãos ou sobrinhos adoraram a cartilha. Além disso, alguns retornam com sugestões de modificações necessárias, o que tem contribuído para o aperfeiçoamento da cartilha, que é aberta para uma construção coletiva, e por isso já se encontra na quarta edição”. Daniele acredita que a infância é uma fase muito propícia para que as crianças aprendam a ter uma relação de carinho e respeito com os animais: “Temos que contribuir para a geração de uma mudança na forma de pensar, que se transformará em uma atuação de respeito aos animais, minando os atos de exploração e violência contra eles; e a infância é a fase mais fértil para este trabalho, pois as crianças estão a todo momento assimilando e descobrindo o mundo de forma mais autêntica. É importante que cresçam compreendendo melhor o mundo em que vivem e os outros animais que nos acompanham durante nossa vida. Por ser um assunto muitas vezes deturpado pela escola e pelos meios de comunicação, e passado adiante de forma errônea devido a um paradigma antigo, vemos a necessidade de ajudar a construir indivíduos questionadores e ativos na sociedade, passando os valores de respeito na fase de construção do caráter, a infância.

Depois disso, a criança também se torna um agente multiplicador, repassando esses valores para a família e os amigos”. A importância dos pais em todo esse processo é ressaltada por Daniele: “As crianças aprendem muito mais por meio de simbologias, por isso deve-se ter muito cuidado com as mensagens dos brinquedos presenteados às crianças. Deve-se dar acesso à livros infantis, brinquedos, jogos e atividades em geral que estimulem a visão de que animais não são inferiores, estão no mundo para suas próprias razões e que seus interesses devem ser respeitados, e não o contrário. É preciso estar sempre ao lado deles, proporcionando espaço para o diálogo, ensinando a criança a questionar e ter uma visão crítica de como as coisas são feitas no mundo atual, mas que cada um possui poder de decisão e transformação. E principalmente: não subestimar a inteligência e o poder de percepção das crianças!”, recomenda Daniele. Se você quiser baixar a cartilha do projeto Ulinha ou saber mais sobre o trabalho do Grupo ULA, acesse www.uniaolibertariaanimal.com ou mande um e-mail para contato@uniaolibertariaanimal.com.

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Reprodução/ Rancho Caboodle

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Reprodução/ Rancho Caboodle

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Pet Ação Direito dos Animais para Crianças Grupo ULA lança projeto para conscientizar crianças sobre animais

Grupo ULA

O Grupo ULA (União Libertária dos Animais) do Rio de Janeiro foi fundado em 2008 com o objetivo de proteger os animais, divulgar denúncias de maus tratos e conscientizar a população sobre os direitos de nossos amigos. A entidade sentiu uma lacuna no que dizia respeito à educação infantil sobre os animais, e por isso lançou uma linha de trabalho exclusivamente voltada aos pequenos: o Ulinha, com metodologia voltada para a educação infantil, conscientizando crianças acerca dos Direitos Animais, estimulando a compaixão, respeito, empatia, engajamento e responsabilidade ética. “Tanto nos livros escolares, como na literatura, os direitos animais não são abordados. Por acreditar que a educação é o instrumento a ser usado para a transformação da sociedade, percebemos que se fazia necessária essa abordagem, falando na

linguagem das crianças, para que se divertissem ao mesmo tempo em que questionam a situação atual e aprendem os valores de respeito”, explica Daniele de Miranda, do Grupo ULA. O projeto disponibiliza gratuitamente uma cartilha educativa para download no site. “Além de deixar disponível para download e reprodução livre no site do ULA, distribuímos as cartilhas nas ações realizadas nas ruas. Nesse último dia 10 de outubro ocorreu a primeira ação voltada exclusivamente para crianças, a Festa EducAtiva, e com apoios conseguimos reproduzir cartilhas para entregar as 150 crianças presentes no evento. Como é um projeto independente, os apoios e parcerias são muito importantes para realizar a reprodução em larga escala. Em breve realizaremos atividades em orfanatos”, conta Daniele. A aceitação do público, de acordo com

Daniele, tem sido muito positiva: “Recebemos e-mails e mensagens na internet parabenizando a iniciativa e as pessoas confirmando que seus filhos, irmãos ou sobrinhos adoraram a cartilha. Além disso, alguns retornam com sugestões de modificações necessárias, o que tem contribuído para o aperfeiçoamento da cartilha, que é aberta para uma construção coletiva, e por isso já se encontra na quarta edição”. Daniele acredita que a infância é uma fase muito propícia para que as crianças aprendam a ter uma relação de carinho e respeito com os animais: “Temos que contribuir para a geração de uma mudança na forma de pensar, que se transformará em uma atuação de respeito aos animais, minando os atos de exploração e violência contra eles; e a infância é a fase mais fértil para este trabalho, pois as crianças estão a todo momento assimilando e descobrindo o mundo de forma mais autêntica. É importante que cresçam compreendendo melhor o mundo em que vivem e os outros animais que nos acompanham durante nossa vida. Por ser um assunto muitas vezes deturpado pela escola e pelos meios de comunicação, e passado adiante de forma errônea devido a um paradigma antigo, vemos a necessidade de ajudar a construir indivíduos questionadores e ativos na sociedade, passando os valores de respeito na fase de construção do caráter, a infância.

Depois disso, a criança também se torna um agente multiplicador, repassando esses valores para a família e os amigos”. A importância dos pais em todo esse processo é ressaltada por Daniele: “As crianças aprendem muito mais por meio de simbologias, por isso deve-se ter muito cuidado com as mensagens dos brinquedos presenteados às crianças. Deve-se dar acesso à livros infantis, brinquedos, jogos e atividades em geral que estimulem a visão de que animais não são inferiores, estão no mundo para suas próprias razões e que seus interesses devem ser respeitados, e não o contrário. É preciso estar sempre ao lado deles, proporcionando espaço para o diálogo, ensinando a criança a questionar e ter uma visão crítica de como as coisas são feitas no mundo atual, mas que cada um possui poder de decisão e transformação. E principalmente: não subestimar a inteligência e o poder de percepção das crianças!”, recomenda Daniele. Se você quiser baixar a cartilha do projeto Ulinha ou saber mais sobre o trabalho do Grupo ULA, acesse www.uniaolibertariaanimal.com ou mande um e-mail para contato@uniaolibertariaanimal.com.

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Reprodução/ Rancho Caboodle

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Entrevista Respeito aos animais em 1º lugar Fiorella Mattheis quer conscientizar o público a respeito da causa animal

Fiorella Mattheis é nacionalmente conhecida como apresentadora do programa Vídeo Show, que vai ao ar diariamente na TV Globo. A atriz e apresentadora, natural de Petrópolis (RJ), que chama atenção por sua inegável beleza mostra que a fama e os holofotes podem servir para defender causas que valham a pena. Fiorella é uma das embaixadoras da campanha ´Adotar é Tudo de Bom, lançada pela Pedigree. Em diversas ocasiões, a artista fala sobre a importância da adoção de animais. Em conversa exclusiva com Conexão Pet, ela falou um pouco de sua paixão por animais e do que faz para melhorar a vida deles.

Também tenho uma relação de dependência. Sou dependente da relação do dia a dia e do afeto dos meus cachorros e da minha gata; não consigo imaginar a minha vida sem eles, ficaria tudo muito sem graça... CP - Qual é a importância de pessoas públicas engajarem-se em causas em prol dos animais? FM - Gosto muito de me engajar e penso que pessoas públicas deveriam sempre participar, por possuírem uma grande forca perante a mídia e a opinião publica. É nossa obrigação dar o exemplo e "colocar a mão na massa". No Brasil existem quatro milhões de cachorros abandonados. Precisamos ampliar a nossa consciência no sentido de que cada um faça a sua parte. Medidas como adotar animais no lugar de comprá-los; não abandonar animais nas ruas; buscar uma ONG ou um abrigo para auxiliar financeiramente na alimentação, na castração e na vacinação são super bemvindas.

Conexão Pet - Quando teve início sua paixão por animais? Fiorella Mattheis - Desde bem pequena. Tive o meu primeiro cãozinho aos cinco anos. Minha mãe conta que desde que aprendi a falar, pedia para ter um cachorrinho. De lá pra cá, não parei mais, hoje tenho três cachorros e uma gata.

CP - Como é a sua participação na campanha ´Adotar é Tudo de Bom? FM - Sou embaixadora da campanha desde 2008. Trabalho em prol dos animais através do apoio pessoal a algumas ONGs e abrigos que retiram animais das ruas para cuidar e principalmente castrar. Quero muito conseguir conscientizar o maior número de pessoas possível a

CP - Como definiria sua relação com os animais? FM - É uma relação de amor e respeito.

adotar cachorros e gatos ao invés de compra-los. Acabo de participar também de um calendário em prol da ONG AMPARA, que tem um como projeto inicial uma Unidade Móvel Itinerante para as comunidades e bairros carentes com um veterinário que irá atender aos animais nas suas necessidades. CP - Lembra-se de alguma história divertida envolvendo um animal de estimação? FM - Uma vez viajei de avião para o sul de férias com a minha cadela Brigitte. Para despachá-la tive que dar um calmante. A viagem era de apenas uma hora e o calmante somente fez efeito na chegada. Ela estava muito tensa e chorava muito. Ainda no saguão retirei ela da caixinha e ela logo foi relaxando e simplesmente desmaiou no meu colo. Dormia de babar... e eu mal conseguia andar de tão pesada que ela ficou, muito fofa! CP - Gostaria de deixar alguma mensagens aos leitores do Conexão Pet? FM - Queridos leitores, vamos amar e cuidar dos nossos e dos animais abandonados também. Eles são eternas crianças e dependem muito do nosso zelo e do nosso amor. Eles são os melhores amigos e nunca, em hipótese alguma, nos abandonariam!

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Sheila Moura é Doutora em Serviço Social, presidente-fundadora da Sociedade Educacional "Fala Bicho" (1993) e ativista na proteção animal desde 1972. Produziu trabalhos pioneiros no país, como o Manual do Fala Bicho, o convênio com prefeitura para castração gratuita, a idealização, produção e publicação do primeiro livro brasileiro sobre experimentação animal (A Verdadeira Face da Experimentação Animal), programas de rádio, entre outros. Tem vinte e um artigos e inúmeras denúncias publicados na imprensa desde 1987, sobre os mais diversos temas ligados à defesa dos animais. Sheila também publica notícias sobre animais no Blog O Grito do Bicho (ogritodobicho.blogspot.com), onde faz denúncias e mostra curiosidades sobre nossos companheiros. Ela concedeu entrevista ao Conexão Pet para falar sobre sua luta pelos animais. Conexão Pet - Quando e de que forma iniciou sua luta pela causa animal? Sheila Moura - Claro que a história se repete como outra qualquer, mas, desde cedo minha relação com os animais foi notória dentro da minha família. Minha mãe contava que só sorria se dissesse: olha o gatinho, olha o cachorrinho, etc... quando crescidinha, era aquela que pegava os bichos na rua e levava para casa, que xingava os condutores das carroças de lixo (eram puxadas por burros), que tacava pedra na carrocinha... enfim, estas coisas meigas. Já crescidona

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(1968), comecei a me interessar pelos movimentos e aqui no Rio, só tinha mesmo a SUIPA, que foi minha base. Mas, ao conhecer Claudie Dunin (1976), fundadora da SOZED, me encantei e comecei a perceber que a educação seria a única forma de, definitivamente, acabarmos com a "proteção animal". Todo humano deveria saber, por si, a importância dos animais na sobrevivência do planeta sem que haja movimentos exigindo o direito destes seres fazerem seus respectivos papéis no equilíbrio dos ecossistemas. CP - Como a fundação Fala Bicho começou e em que frentes atua? SM - Em 1989, comecei a ficar muito incomodada com minha participação nestes movimentos e na pouca atenção que se dava à fauna, principalmente a urbana. Como ambientalista, trabalhei junto a tantos militantes na concepção de novas ideias de legislação, de formação de órgãos (IBAMA, Delegacia do Meio ambiente, Ministério do Meio Ambiente etc.) e, principalmente, na tentativa de fazer o reconhecimento dos animais dentro do contexto do meio ambiente. Foi uma luta na inclusão do capítulo da fauna na Constituição Brasileira (1988), muito embora, não tenha acompanhado ativamente como outros estados o fizeram. Destaco a importância de pessoas como Edna Cardoso, Sonia Fonseca e outras poucas nesta conquista. Então, em abril de 1993, chutei o pau da barraca e fundei a Sociedade Educacional "Fala Bicho". Já aposentada, poderia me dedicar "full time" a causa. Parti para educar, partindo do princípio que educar é fazer pensar. Fizemos inúmeras ações que poderão ser vistas no link do Jornal O Grito do Bicho que editava periodicamente. (www.falabicho.org.br/programas/jornal

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Entrevista Respeito aos animais em 1º lugar Fiorella Mattheis quer conscientizar o público a respeito da causa animal

Fiorella Mattheis é nacionalmente conhecida como apresentadora do programa Vídeo Show, que vai ao ar diariamente na TV Globo. A atriz e apresentadora, natural de Petrópolis (RJ), que chama atenção por sua inegável beleza mostra que a fama e os holofotes podem servir para defender causas que valham a pena. Fiorella é uma das embaixadoras da campanha ´Adotar é Tudo de Bom, lançada pela Pedigree. Em diversas ocasiões, a artista fala sobre a importância da adoção de animais. Em conversa exclusiva com Conexão Pet, ela falou um pouco de sua paixão por animais e do que faz para melhorar a vida deles.

Também tenho uma relação de dependência. Sou dependente da relação do dia a dia e do afeto dos meus cachorros e da minha gata; não consigo imaginar a minha vida sem eles, ficaria tudo muito sem graça... CP - Qual é a importância de pessoas públicas engajarem-se em causas em prol dos animais? FM - Gosto muito de me engajar e penso que pessoas públicas deveriam sempre participar, por possuírem uma grande forca perante a mídia e a opinião publica. É nossa obrigação dar o exemplo e "colocar a mão na massa". No Brasil existem quatro milhões de cachorros abandonados. Precisamos ampliar a nossa consciência no sentido de que cada um faça a sua parte. Medidas como adotar animais no lugar de comprá-los; não abandonar animais nas ruas; buscar uma ONG ou um abrigo para auxiliar financeiramente na alimentação, na castração e na vacinação são super bemvindas.

Conexão Pet - Quando teve início sua paixão por animais? Fiorella Mattheis - Desde bem pequena. Tive o meu primeiro cãozinho aos cinco anos. Minha mãe conta que desde que aprendi a falar, pedia para ter um cachorrinho. De lá pra cá, não parei mais, hoje tenho três cachorros e uma gata.

CP - Como é a sua participação na campanha ´Adotar é Tudo de Bom? FM - Sou embaixadora da campanha desde 2008. Trabalho em prol dos animais através do apoio pessoal a algumas ONGs e abrigos que retiram animais das ruas para cuidar e principalmente castrar. Quero muito conseguir conscientizar o maior número de pessoas possível a

CP - Como definiria sua relação com os animais? FM - É uma relação de amor e respeito.

adotar cachorros e gatos ao invés de compra-los. Acabo de participar também de um calendário em prol da ONG AMPARA, que tem um como projeto inicial uma Unidade Móvel Itinerante para as comunidades e bairros carentes com um veterinário que irá atender aos animais nas suas necessidades. CP - Lembra-se de alguma história divertida envolvendo um animal de estimação? FM - Uma vez viajei de avião para o sul de férias com a minha cadela Brigitte. Para despachá-la tive que dar um calmante. A viagem era de apenas uma hora e o calmante somente fez efeito na chegada. Ela estava muito tensa e chorava muito. Ainda no saguão retirei ela da caixinha e ela logo foi relaxando e simplesmente desmaiou no meu colo. Dormia de babar... e eu mal conseguia andar de tão pesada que ela ficou, muito fofa! CP - Gostaria de deixar alguma mensagens aos leitores do Conexão Pet? FM - Queridos leitores, vamos amar e cuidar dos nossos e dos animais abandonados também. Eles são eternas crianças e dependem muito do nosso zelo e do nosso amor. Eles são os melhores amigos e nunca, em hipótese alguma, nos abandonariam!

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Sheila Moura é Doutora em Serviço Social, presidente-fundadora da Sociedade Educacional "Fala Bicho" (1993) e ativista na proteção animal desde 1972. Produziu trabalhos pioneiros no país, como o Manual do Fala Bicho, o convênio com prefeitura para castração gratuita, a idealização, produção e publicação do primeiro livro brasileiro sobre experimentação animal (A Verdadeira Face da Experimentação Animal), programas de rádio, entre outros. Tem vinte e um artigos e inúmeras denúncias publicados na imprensa desde 1987, sobre os mais diversos temas ligados à defesa dos animais. Sheila também publica notícias sobre animais no Blog O Grito do Bicho (ogritodobicho.blogspot.com), onde faz denúncias e mostra curiosidades sobre nossos companheiros. Ela concedeu entrevista ao Conexão Pet para falar sobre sua luta pelos animais. Conexão Pet - Quando e de que forma iniciou sua luta pela causa animal? Sheila Moura - Claro que a história se repete como outra qualquer, mas, desde cedo minha relação com os animais foi notória dentro da minha família. Minha mãe contava que só sorria se dissesse: olha o gatinho, olha o cachorrinho, etc... quando crescidinha, era aquela que pegava os bichos na rua e levava para casa, que xingava os condutores das carroças de lixo (eram puxadas por burros), que tacava pedra na carrocinha... enfim, estas coisas meigas. Já crescidona

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(1968), comecei a me interessar pelos movimentos e aqui no Rio, só tinha mesmo a SUIPA, que foi minha base. Mas, ao conhecer Claudie Dunin (1976), fundadora da SOZED, me encantei e comecei a perceber que a educação seria a única forma de, definitivamente, acabarmos com a "proteção animal". Todo humano deveria saber, por si, a importância dos animais na sobrevivência do planeta sem que haja movimentos exigindo o direito destes seres fazerem seus respectivos papéis no equilíbrio dos ecossistemas. CP - Como a fundação Fala Bicho começou e em que frentes atua? SM - Em 1989, comecei a ficar muito incomodada com minha participação nestes movimentos e na pouca atenção que se dava à fauna, principalmente a urbana. Como ambientalista, trabalhei junto a tantos militantes na concepção de novas ideias de legislação, de formação de órgãos (IBAMA, Delegacia do Meio ambiente, Ministério do Meio Ambiente etc.) e, principalmente, na tentativa de fazer o reconhecimento dos animais dentro do contexto do meio ambiente. Foi uma luta na inclusão do capítulo da fauna na Constituição Brasileira (1988), muito embora, não tenha acompanhado ativamente como outros estados o fizeram. Destaco a importância de pessoas como Edna Cardoso, Sonia Fonseca e outras poucas nesta conquista. Então, em abril de 1993, chutei o pau da barraca e fundei a Sociedade Educacional "Fala Bicho". Já aposentada, poderia me dedicar "full time" a causa. Parti para educar, partindo do princípio que educar é fazer pensar. Fizemos inúmeras ações que poderão ser vistas no link do Jornal O Grito do Bicho que editava periodicamente. (www.falabicho.org.br/programas/jornal

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Pet Risadas Cães Divertidos

No último Pet Risadas de 2010, reunimos imagens engraçadas de cães, seja em roupas ou poses inusitadas. Esperamos alegrar seu dia com essas imagens descontraídas.

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Pet Risadas Cães Divertidos

No último Pet Risadas de 2010, reunimos imagens engraçadas de cães, seja em roupas ou poses inusitadas. Esperamos alegrar seu dia com essas imagens descontraídas.

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