#18 - Setembro 2011

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Pets pelo Mundo

Na Itália

Pet Saúde

Pets em alta tensão

Meu Pet é Estrela

Mais finalistas

Ano II – Nº 18 – 09/2011

Educação Pet

Filhotes de gatos

Pets quase humanos


Editorial

Expediente

Direção e Edição: Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ vivian@conexaopet.com.br

Caros leitores, Nesta edição, abordamos um tema que faz parte da atualidade: a humanização dos animais. Até onde devemos ir em nossos cuidados com eles? O que é amor e o que é exagero? O comportamentalista Jorge Pereira nos ajuda a decifrar essa questão. Também falamos de um problema que atinge cada vez mais pets: a hipertensão arterial. A veterinária Tatiana Bérenger explica os primeiros sinais da doença e como tratá-la. Temos ainda mais finalistas na disputa pelo título de Pet Estrela 2011, oftalmologia veterinária, socialização de gatos e mais! Mais uma vez, quero agradecê-los pelo constante apoio e incentivo! Esperamos que apreciem mais essa edição!

Criação e Design: Rede Zumbi redezumbi@gmail.com Comercial: comercial@conexaopet.com.br Sugestões, críticas e dúvidas: faleconosco@conexaopet.com.br A revista virtual Conexão Pet é uma publicação da Múltipla Edições Ltda. Todos os direitos reservados. Para reproduzir nossas matérias contate faleconosco@conexaopet.com.br * Os artigos e anúncios veiculados na revista Conexão Pet são de responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião do veículo.

Grande abraço, Agradecimentos:

Vivian Lemos Editora vivian@conexaopet.com.br

Barbara Bueno Carlos Leandro Henemann Carol Camanho Fabiana Fernandez Gustavo Campelo Heather Brook Jorge Pereira Lionel Falcon Marcela Lorenzoni Raphael Macek Tatiana Bérenger

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Sumário 04 05 06 07 08

PET SAÚDE

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MEU PET É ESTRELA

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CAPA

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PET ENTREVISTA

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PET AÇÃO

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PLANTÃO VET

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Pets em alta tensão

MENSAGENS DOS LEITORES Mais estrelas para nossa constelação

PET NOTAS Pets quase humanos

CELEBRIDADES DO BEM Eles brilham pelos animais

EDUCAÇÃO PET

A importância da socialização para filhotes de gatos

Um cãozinho muito prendado

Mobilização digital a favor dos animais

PETS PELO MUNDO Como vivem os pets na Itália

Oftalmologia Veterinária


Gostei das dicas do Gustavo Campelo sobre a chegada de um novo pet. É importante fazer uma preparação para a chegada de mais um animal e evitar encrencas com o que já mora na casa. Janine Ferreira Fortaleza/CE

Uma pena saber que nossos irmãos portugueses ainda têm muito o que evoluir no tocante aos animais. Me fez até pensar que os maus tratos que presenciamos no Brasil talvez sejam uma herança cultural deles. Ricardo Schultzmeier Joinville/SC

Lindos os “pet estrelas”. Acompanhei o concurso ano passado, e quero muito saber quem vai ganhar esse ano! Mara Andrade Salvador/BA

Muito obrigada @ConexaoPet ! A vocês a minha admiração. Tay Sousa (@TayrineSousaa, via Twitter)

Mensagens dos leitores

Impressionante saber que gatos também podem ter Alzheimer. Sem dúvida, um alerta importante! Paulo Delmas Campinas/SP

Sou praticante do espiritismo e sempre me interessei pela alma dos animais, se eles reencarnam etc. Por isso foi uma grata surpresa me deparar com uma matéria que abordava esses temas. Muito interessante e bem escrita! Laura Moreira Rio de Janeiro/ RJ

Não conhecia o termo veterinária humanizada. Acho mesmo importante que os veterinários estejam interessados em atender os animais com mais atenção e carinho. Cristina Monteiro Porto Alegre/RS

Fiquei encantada e emocionada com a matéria sobre espiritualidade dos animais. Quem tem um por perto sabe que eles são mesmo sensíveis! Gostei muito também da entrevista com a médium da família real. Parabéns! Dilma Medeiros Florianópolis/SC

Simplesmente amei a matéria sobre a espiritualidade dos animais. Muito legal a indicação de livros sobre o tema também! Além disso, o gatinho da capa da edição é muito lindo! Susanna Melo São Gonçalo/ RJ

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Pet Notas Chocolate Branco para Cães

Brinquedos antimicróbios

Já ouvimos falar em chocolates preparados especialmente para cães, mas a empresa VIP Dog resolveu inovar e lançar a variedade branca da guloseima para nossos amigos de quatro patas. “Como o consumo de chocolate para cães costuma seguir o dos humanos, imaginamos que quem prefere o chocolate branco gostaria de ter a mesma opção para o seu animal de estimação”, explica o diretor industrial da fabricante, Julius Erwin Kaeser. A linha Chocossinhos conta com as duas versões do chocolate e uma embalagem com cinco unidades custa, em média, R$ 3.

Para atrelar limpeza à diversão do cão, a Buddy Toys, em parceria com a Microban, desenvolveu brinquedos com proteção antimicrobiana. Esta proteção continua durante toda a vida útil do objeto, inibindo o crescimento de bactérias, sem perder o princípio ativo nas lavagens com produtos de limpeza cotidianos. Para o veterinário Marcos Eduardo Fernandes, especialista em homeopatia veterinária, em condições de espaço limitado, falta de socialização e afastamento físico de seus tutores, os brinquedos exercem uma função ativa na vida dos animais, ou seja, uma terapia ocupacional. Os preços variam de R$ 26,90 a R$ 41,90.

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Patas limpas e hidratadas

Novidades para o paladar felino

Depois de passeios pelas ruas, as patas dos animais ficam sujas e cheias de bactérias. Para evitar que esses microorganismos se espalhem para o ambiente, e ainda garantir a limpeza das patas dos cães e gatos, a PetMais sugere o uso do Limpa Patas. Isso também permite a higiene necessária ao levar o pet pra cama para dormir com o tutor. O produto é composto por lenços umedecidos que contém clorexidina, substância com alto poder bactericida que associado ao Aloe Vera desinfeta e hidrata a pele do animal, removendo todas as impurezas e sujeiras das patas de cães e gatos, sem agredir a saúde dos pets. O preço sugerido é R$ 7,50.

Os gatos estão ocupando cada vez mais espaço no coração dos brasileiros. Pensando nisso, o Grupo Guabi lança a linha GranPlus Gatos, que atende desde filhotes até gatos castrados. As opções são: Gatos Adultos sabor salmão e arroz; Gatos Filhotes – sabor frango e arroz; Gatos Castrados – sabor frango e arroz. A linha está disponível em embalagens de 1, 3 ou 10 quilos para gatos adultos e 1 ou 3 quilos para gatos filhotes. A embalagem de 10 quilos possui dez pacotes individuais de 10 quilos.

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Com informações de peoplepets.com

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Celebridades do bem Eles brilham pelos animais

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Educação Pet A importância da socialização para filhotes de gatos

Por Gustavo Campelo *

Uma pergunta que ouço dos meus clientes e amigos com frequência é se gatos são treináveis. E chega a ser engraçado o espanto de quase todos quando eu respondo que “sim, é possível treinar gatos!”. E a próxima pergunta sempre vem: “Qual a razão de se treinar um gato?”. Gatos são animais de estimação e assim como nossos cães, precisam receber de seus parceiros humanos todos os cuidados de saúde, educação e um ambiente estável para prevenção de problemas comportamentais. “Ok ... mas que problemas são esses? Gato não é um animal independente que faz tudo sozinho?”. Gatos são animais mais independentes que os cães, mas também apresentam uma série de comportamentos que podem nos desagradar. Os casos mais comuns que atendo são de necessidades fisiológicas fora da caixa de areia e agressividade com membros da família e visitas. E o mais interessante de tudo isso é que podemos prevenir este tipo de problema com algumas práticas simples como socialização de filhotes, enriquecimento ambiental, treinamento, educação constante etc. Vamos falar um pouco sobre como e quando iniciar o processo de socialização de gatos. A partir dos 30 dias de vida o filhote de gato já tem capacidade de se locomover sozinho e sair do ninho. Nessa idade eles são muito curiosos e começam a interagir com outros animais e pessoas que estejam no ambiente. Porém, a socialização com seres humanos pode ser iniciada com três semanas de idade e se estende até o segundo mês de vida. É importante que os filhotes tenham experiências positivas com humanos, isso diminui muito a incidência de medo e agressividade nos gatos adultos. A socialização de gatos com cães deve começar com dois meses de idade e deve se estender até o início do terceiro mês. Essa medida simples previne gatos medrosos e agressivos com cães. Nesse caso devemos tomar todos os cuidados possíveis e ter conhecimento e certeza de que o cão não irá atacar o filhote de gato. Caso contrário o trabalho de socialização não será bem sucedido e terá efeito contrário. Outro cuidado que devemos ter é com a apresentação de objetos e sons aos gatos. Do terceiro ao sétimo mês de vida o filhote está bem disposto a explorar o território através de jogos lúdicos de caça. É possível que o gato tente “caçar” sua mão ou a barra da sua calça por isso é interessante colocar brinquedos que atraiam a atenção do gato no ambiente. Novelos de lã, bolinhas de papel e outros brinquedinhos específicos para gatos cumprem bem este papel. Tomar esses pequenos cuidados durante a fase de desenvolvimento deixa os bichanos mais tranquilos e sociáveis com humanos e outros animais. Diminuem a chance de problemas comportamentais e, por consequência, reduzem os índices de abandono. Curta seu gato!

Lembre-se que essas são as dicas básicas que vão ajudar o problema. Para entender e resolver de fato procure seu especialista de confiança.Se quiserem enviar perguntas sobre o comportamento de pets, mandem e-mail para: faleconosco@conexaopet.com.br *Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e palestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especializada em educação e socialização de pets www.gustavocampelo.com.br

Quer ter um cão ideal?

Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina. Consulta e terapia comportamental Socialização de filhotes Obediência Ajuda para escolha de filhotes Prevenção de problemas Segurança Passeios

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Pets pelo mundo Como vivem os animais NA ITÁLIA? Italianos mostram grande empenho na proteção dos bichos, apesar de percalços

Cão no Coliseu - Crédito: To Dog With Love

A Itália é um dos países mais charmosos do praia exclusiva para eles no rio Tiber. Os tutores também mundo. Tem uma das capitais lançadoras das tendências fizeram a festa, acompanhando seus animais nesses da moda, Milão, faz parte da história da construção da momentos de refresco. identidade da sociedade ocidental moderna, com o A vida dos animais na Itália pode ser muito Império Romano, são donos de uma famosa culinária e boa, mas Barbara acha que falta mais contato com o ar mostraram ao mundo grandes cineastas como Frederico livre: “Na maioria das vezes, os pets vivem dentro de Fellini e Vitorio De Sica. apartamento e pouco ao ar livre (especialmente porque E como será que os animais vivem em meio a tanta aqui no inverno faz realmente frio). Isso não impede os efervescência? “Os italianos em geral adoram animais de passeios diários em parques e praças públicas”. estimação, os favoritos são gatos e cachorros”, afirma a Em 2009 a legislação italiana deu um importante brasileira Barbara Bueno, que mora em Firenze. passo rumo à garantia de justiça para os animais: aboliu Ela afirma que os italianos costumam mimar a “lista negra” com raças de cães consideradas perigosas. seus pets com muitos brinquedos: “Tenho uma amiga Em seu lugar entraram a responsabilidade penal e civil apaixonada por seu gatinho, que comprou um verdadeiro dos tutores de cães, a proibição do adestramento para parque de diversões que incluía de ratinhos de brinquedo agressividade, do doping e das intervenções cirúrgicas a bolinhas que se moviam sozinhas e uma casinha de três destinadas a modificar a estética do cachorro ou para fins andares”. que não sejam de saúde. Um estudo realizado em 2005 pelos pesquisadores Enfim, ainda há questões a serem trabalhadas Unni Kjaernes, Randi Lavik e Ingrid Kjoerstad, 85% da na terra de Leonardo da Vinci (que, aliás, foi um grande população italiana está preocupada com o bem-estar dos amante dos animais), mas ao que parece os italianos se animais, enquanto no Reino Unido esse número é 75%, e esforçam para assegurar uma melhor qualidade de vida na França, 65%. Apesar disso, a lei italiana em relação à para nossos melhores amigos. defesa dos animais é confusa: enquanto impõe pesadas penalidades a tutores que maltratam seus animais, ainda permite que muitos sejam utilizados e maltratados em circos. A legislação italiana proíbe a caudectomia (extração da cauda dos animais) e também baniu as coleiras elétricas que dão choques nos cães quando eles latem. Apesar disso, todos os anos milhares de animais são abandonados no período de férias de verão, quando seus tutores viajam e decidem descartá-los. Mas a vida também é boa para muitos pets que encontram tutores amorosos na terra do espaguete. É comum ver cães em cafés, na garupa de motos e comendo massas feitas especialmente para eles e tomando um bom sorvete canino! Em Roma há tantos cães que foram criados até mesmo “estacionamentos caninos”. Praia de cães - Crédito: Tiziana Fabi/AFP Os tutores que curtem uma boa praia têm algumas belas opções para explorar belas paisagens com seus pets. Bau Beach, próxima de Capital: Roma Roma, é uma praia que permite a População: 60.303.800 Moeda: Euro frequência de animais, no entanto Língua: Italiano é extremamente lotada nos dias Clima: Mediterrânico, Alpino e Continental quentes! É importante lembrar de manter a areia limpa e informar-se De acordo com dados do Way Italia, há 4,5 milhões de residências com cães no país. O número total de cães domiciliados estimados no país é de 5,8 milhões. Em 2011 o sobre que praias permitem que seu implante de microchips em animais de estimação passou a ser obrigatório. Uma das melhor amigo vá junto. principais ONGs de proteção animal na Itália é a ENPA (Ente Nazionale Protezione Em 2009, os caninos Animali) – www.enpa.it. ganharam o privilégio de ter uma

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Pet Saúde

Pets em alta tensão Hipertensão também atinge animais

A hipertensão arterial é uma doença séria que também acomete os pets. Mas, ao contrário do que ocorre com os humanos, em que o aumento da pressão arterial pode surgir sem relação com nenhuma outra patologia, nos animais os primeiros sinais de alerta estariam relacionados a doenças como insuficiência renal crônica, diabetes e hiperadrenocorticismo, por exemplo. É preciso estar atento às demonstrações da hipertensão arterial em nossos amigos: “Alguns dos sinais clínicos são pupilas dilatadas, hemorragia ocular, epistaxe (sangramento nasal), hematúria (sangue na urina), sopros cardíacos, convulsões, desorientação e outras alterações de sistema nervoso”, afirma a médica veterinária Tatiana Bérenger, autora do blog Dicas Veterinárias (http://dicasveterinarias. com.br). A doença recebe duas classificações, de acordo com a causa: “A hipertensão primária tem causas desconhecidas, porém é rara em animais, já em humanos é a principal causa. A hipertensão secundária é o aumento da pressão arterial em consequência a uma doença primária. Doenças renais e hormonais são as principais causadoras de hipertensão. Em cães as doenças mais comuns que provocam o aumento da pressão arterial são a insuficiência renal, diabetes e hiperadrenocorticismo (também conhecido como Síndrome de Cushing)”, explica Tatiana. Infelizmente o diagnóstico da hipertensão arterial em pets não é tão fácil. “São necessários equipamentos específicos e, além disso, animais muito nervosos ou inquietos dificultam bastante na hora de mensurar a pressão, por isso recomenda-se uma média de três a cinco medidas, para um diagnóstico mais confiável”, diz Tatiana. Uma vez que o surgimento da hipertensão em animais é causado

principalmente por outras doenças já citadas, é imprescindível que os pets que apresentam essas doenças crônicas sejam avaliados periodicamente pelo médico veterinário. Quando o quadro da hipertensão é detectado, é aconselhável uma dieta com redução de sódio, porém é improvável que só a redução de sódio provoque uma redução da pressão. “Esses animais provavelmente deverão tomar medicamentos anti-hipertensivos durante toda sua vida, a não ser que a causa primária possa ser bem controlada ou curada. A evolução do quadro é ditada pela causa primária, mas na maioria dos casos a pressão pode ser controlada com terapia apropriada”, informa Tatiana. Então, você já sabe: cuide bem da saúde do seu pet, levando-o periodicamente ao médico veterinário e providencie o tratamento adequado a seu caso. Nossos melhores amigos merecem o melhor!

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Nossos jurados: Para ajudar na difícil tarefa de escolher entre tantos bichinhos fofos, contamos com um time de peso de jurados! Carol Camanho A carioca é apaixonada por pets, tanto que chegou a cursar veterinária. É formada em design e fotografa pets há três anos. “Uni as duas faculdades pra fazer o que mais amo: trabalhar com os animais de uma forma artística e com um olhar diferenciado", afirma Carol. Para conhecer mais o seu trabalho, visite http://www. carolcamanho.com. Fabiana Fernandez Fabiana Fernandez é especialista em fotografar pets e proprietária da Photopets (www.photopets.com.br), empresa que nasceu fotografando somente animais de estimação e hoje vem crescendo significativamente no mercado pet, tendo seu nome reconhecido em quase todos os pet shops do Brasil.

Quer mostrar para o mundo que seu pet é uma estrela? Aqui você tem a chance de fazer seu bichinho se tornar um astro É com muita alegria que apresentamos mais uma edição do concurso “Meu Pet é Estrela”! No ano passado, recebemos muitas inscrições de todo o Brasil, e pudemos ver muitos tutores apaixonados por seus animais. A votação não foi fácil, mas contamos com um time de jurados qualificados para decidir quem deveria ir à final. A simpática SRD Baleia levou a capa da edição de dezembro, e um kit recheado de produtos Pet Life! Para essa edição, além da capa de dezembro, o primeiro lugar vai ganhar uma linda caminha da grife Dolce Dogg, além de um kit de produtos da Linha Ouro da Pet Life. O segundo e terceiro lugares também ganharão um colchonete e uma coleira e produtos da Pet Life, respectivamente, além de também terem seu espaço garantido na revista. O que você está esperando para tornar seu pet uma celebridade e ainda ganhar prêmios? Basta enviar uma foto do seu companheiro para petestrela@conexaopet.com.br e dados do tutor (obrigatórios): Nome completo, Endereço completo, Cidade, Estado, Telefone e e-mail de contato. Também é imprescindível mandar um pequeno texto contando a história do animal e dados do mesmo (nome, raça, idade).

Lionel Falcon: O argentino Lionel Falcon (www.lionelfalcon.com) é fotógrafo profissional desde a década de 60 e começou a sua carreira fotografando celebridades na Argentina, Brasil e EUA, mas por motivos pessoais, o fotógrafo se especializou em fotografias de pet e com isso adquiriu muita experiência e know-how. Em poucos cliques (e tempo) ele consegue arrancar caras e bocas de seus modelos. Raphael Macek O paulista é apaixonado por cavalos e viaja por todo o mundo clicando-os. Ele estudou em Nova York no New York Institute of Photography, em 2007. Fez estágio com renomados profissionais e viajou por países como Bélgica, Espanha, Alemanha e EUA. Seu trabalho já ganhou vários prêmios e ele foi convidado a participar da Bienal Internacional de Arte de Roma, em dezembro de 2011 e teve uma de suas fotos convidada a fazer parte do acervo da Bienal Internacional de Arte de Firenze a partir de janeiro de 2012. Para conhecer mais, visite http://www.raphaelmacek.com.

Realização

Apoio

E agora? O que você está esperando para tornar seu pet uma estrela? Participe de nosso concurso! Consulte o regulamento em: www.conexaopet.com.br/regulamento.html

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Mais estrelas para nossa constelação Conheça mais três candidatos ao título de Pet Estrela 2011

Chegamos a mais um momento de conhecer novos finalistas ao título de Pet Estrela 2011. Como sempre, nossos jurados tiveram que queimar a cuca para dar notas a tantos pets maravilhosos! Realmente não deve ser fácil julgar foto que foram feitas com tanto amor! Se você também quiser ver ser melhor amigo em nossas páginas, mande uma foto dele para petestrela@conexaopet.com.br, informando o nome completo, endereço e telefone do tutor e dados do animal (idade, raça, como ele surgiu na sua vida). Mas, depois de muito trabalho, chegamos a mais três concorrentes a capa de dezembro e prêmios da Pet Life e Dolcce & Dogg. Vamos conhecer os lindinhos:

1º lugar: Nina – São Paulo/ SP:

2º lugar: Muleke – Rio de Janeiro/ RJ:

3º lugar: Ozzy – Curitiba/ PR:

A bela foto em preto e branco da gatinha Nina fazendo estripulias para pegar a água da torneira do banheiro, encantou nossos jurados! A felina tem três anos e surgiu na vida da tutora Cristiana Pimentel Marques, ainda bebê: “Recém-nascida, a mãe a trouxe para a churrasqueira da casa da minha sogra. Lá cuidamos, alimentamos, mas depois de dez dias, a mãe a escondeu embaixo da caixa d´água e sumiu. Até acreditava que a mãe iria voltar (como voltou quatro dias depois), mas como esperar, sabendo que aquele filhote ficaria ao relento, sem alimento e sem cuidados, sabe-se lá até quando? A resgatei e cuidei, com mamadeira e tudo. É a minha menina mais nova. Sou mãe de 5. Mas é a minha xodó, carinhosa de tudo... AMO!”, conta a derretida mamãe. Parabéns Nina e Cristiana!

A carinha meiga e carinhosa do Muleke derreteu os corações de nosso júri! O felino, que é também conhecido como Gatchon, foi achado nas ruas do Rio de Janeiro ainda bem pequeninho e acolhido por Tatiana Perl Cockell. “Ele tem uma pata toda manchadinha, que parece tatuagem. É um danado, adora brinca, deitar dentro da pia e molhar a cabeça ao beber água quando ligamos a torneira. É meu filhote querido e meu muso fotográfico!”, baba a tutora. Parabéns Muleke e Tatiana!

A pose confiante de Ozzy rendeu ao simpático pug uma vaguinha na disputa pela capa de dezembro! Ozzy tem quatro anos e é um paulista que mora em Curitiba. “Ozzy é um cãozinho alegre, ativo, folgado, ‘safadão’ e muito companheiro. Sempre acreditei na estrela dele, tanto que já o inscrevi em uma agencia de pet model, fiz um book e sei que ele ainda vai brilhar! O Ozzy é especial e único!”, conta a entusiasmada tutora, Sonia de Fátima Arbigaus Farina. Valeu a pena apostar! Olha o Ozzzy brilhando em nossas páginas! Parabéns Ozzy e Sonia!

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Capa

Pets quase humanos Conheça os malefícios da humanização dos animais

Amamos nossos amigos animais e eles são, definitivamente, parte da família: dividem nossos sofás e camas, têm suas próprias casinhas, brinquedinhos e roupinhas. O problema é quando extrapolamos o limite e passamos a tratálos como gente! Isso pode causar muitos problemas para nossos companheiros quadrúpedes. Jorge Pereira, especialista em controle de agressividade e consultor comportamental, explica porque humanizar os pets pode ser muito ruim: “Um dos maiores erros é a falta de disciplina, tratar um cão como uma criança já é muito ruim, mas pode ficar ainda pior: deixar um filhote fazer tudo que quer sem discipliná-lo pode dar a ele a falsa impressão que ninguém pode contrariá-lo, e assim quando estiver adulto pode desenvolver comportamentos indesejáveis para o convívio social, tal como a agressividade possessiva que leva a muitos casos de abandonos”. Quando os tutores assumem o papel de pais superprotetores, o animal também sofre as consequências: “O excesso de cuidados leva muitos tutores a evitar que seus filhotes tenham contato com outros da sua espécie, isso também pode trazer sérios problemas comportamentais: um cão que não sabe, ou não consegue se comunicar com outros cães será privado de uma fonte de informação e aprendizado muito importante para sua formação, além de não conseguir criar laços e aprender sobre comunicação e expressões corporais, que são fundamentais para poder interagir com outros da sua espécie”, relata Jorge. Se o animal só tiver contato com humanos seu aprendizado de como ser um animal também é comprometido: Jorge explica que os cães pouco se comunicam através de vocalização, e sim por postura corporal e sinalizações, enquanto os humanos vocalizam bastante, sendo um empecilho para a comunicação.

Não há nada de errado em amarmos e protegermos nossos animais: o perigo está no exagero. Quando projetamos nossas expectativas e desejos em um animal, é ele quem sofre pois suas necessidades e sua relação com o meioambiente é, inevitavelmente, diferente da nossa. Roupas, por exemplo, em algumas situações são realmente necessárias: em locais muito frios, os pets precisam mesmo de proteção, mas será que faz bem ao animal impor que ele use uma vestimenta mesmo que esteja visivelmente desconfortável só para que ele atenda a uma expectativa de seu tutor. Acima de tudo devemos nos lembrar que animais felizes agem e vivem como animais! “A humanização vai contra toda forma de expressão natural que um canídeo precisa, por exemplo: um cão cavador é logo corrigido para que não cave, mas é um comportamento natural, um cão que gosta de perseguir outros animais, correr, cheirar tudo enquanto passeia, logo é treinado para não ter tal comportamento, por isso sempre me questiono: o que queremos dos cães? Já que o legal é ter um cão que não caminha, anda dentro de bolsas, não queremos um cão que late, não queremos um cão que morde ou tenha hábito de roer, não queremos que nosso cão brinque com outros para se sujar, e queremos vestilo como uma criança, será que não seria melhor ter mais filhos?”, questiona Jorge Pereira. O comportamentalista ressalta que a demasiada interferência humana acaba por trazer graves consequências para os animais: “Quando aplicamos nossos comportamentos e necessidades, e queremos que outra espécie seja como nós sem nos importarmos com o que a natureza levou milhares de anos para aperfeiçoar, o resultado não pode ser nada bom. Nós humanos temos sempre colocar o dedinho em tudo que está em perfeito equilíbrio e estragar. No caso dos cães, os efeitos da humanização podem ser vistos nos abrigos e canis públicos: animais confusos que não sabem como agradar seus tutores e pessoas que exigem coisas dos seus mascotes que nem mesmo eles conseguem fazer”. O especialista também vê na correria da vida moderna, em que somos

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bombardeados com tanto estresse mais um problema: nossos animais acabam servindo como terapeutas. “Nossa rotina maluca, cheia de altos e baixos, que nos expõe a situações de estresse descomunal, isso somado à falta de contatos com outras pessoas e a falta de segurança, leva para nossos amigos peludos a incumbência de serem nossos terapeutas. Aplicamos nos pobrezinhos nossas frustrações e ainda nos ouvem lamentar e chorar. Por isso temos que estar sempre alertas, e evitar substituir o contato com outras pessoas e ser apenas amigos dos nossos animais: o ideal é combinar as duas coisas, pegue seu amigão leve-o para passear e com toda certeza vai conseguir boas amizades e de quebra vai fazer seu peludo muito feliz”, aconselha Jorge. O segredo de ter uma relação saudável com seu animal é respeitar suas características e desenhar limites: gatos são mais independentes e não gostam de ser apertados a todo o momento; cães possuem mais energia e precisam gastá-la. Observe as características de seu pet e procure respeitá-las. Com esse equilíbrio, a vida de tutor e animal será muito mais feliz!

Construindo uma relação saudável com seu pet

Cães geralmente sofrem mais com problemas de “humanização” do que gatos. Jorge Pereira dá dicas valiosas de como construir uma relação saudável e prazerosa com seu melhor amigo:

cercadas e com outros cães amistosos e fique sempre de olho para que não aconteçam acidentes; -Se brincar com bolinhas evite jogá-las em locais com entulho ou com vegetação alta: seu mascote pode se machucar na ânsia de buscar a bolinha; -Evite brincar com seu amigão se perceber que tem cães possessivos: às vezes um brinquedo pode ser pivô de disputa e causar brigas; -Respeite a posição do seu amigão em relação a outros cães: se ele não quiser brincar não insista - isso pode causar medo e por consequência tornar esse momento desagradável; -Se seu amigão estiver fora de forma consulte um veterinário e veja qual sua condição de saúde, e fique de olho para ver se ele não demostra cansaço excessivo. Se isso acontecer leve-o para um lugar tranquilo até que ele descanse depois leve-o para casa; Seguindo essas recomendações com certeza seu relacionamento com seu pet será o mais saudável possível, e você que terá que preparar-se para novas e maravilhosas amizades!

-Brincadeiras que envolvam disputa como cabo de guerra devem ser evitadas; -Procure sempre levar seu amigão ara passear na parte da manhã ou à tarde, horários em que as temperaturas são mais amenas; - Não faça caminhadas longas em horários mais quentes, e sempre comece com caminhadas curtas até seu amigão se acostumar; -Somente solte seu cão se realmente tiver certeza que ele não irá se afastar sem retornar; -Se quiser soltar seu amigão, leve ele até áreas 14



Pet Entrevista Um cãozinho muito prendado

Conversamos com Heather Brook, tutora e treinadora de Jesse, que faz sucesso na web realizando tarefas domésticas Arquivo/Heather Brook

Jesse é um jack russel adorável, que encantou várias pessoas ao redor do mundo com seus truques e habilidades domésticas: ele faz compras, põe roupas para lavar, guarda seus brinquedos, pega objetos para a tutora, Heather, enfim, é o cão mais prestativo do mundo. Tanta fofura e esperteza renderam diversas visualizações de seus vídeos no Youtube. A responsável por todas as habilidades do fofíssimo Jesse é sua tutora, Heather Brook. Ela conta que com muito amor é possível treinar qualquer cãozinho. Em entrevista ao portal Conexão Pet ela conta os motivos para o mascote fazer tanto sucesso. Confiram: Conexão Pet - Quando você notou que o Jesse tinha uma capacidade especial de aprendizado? Heather Brook – Jesse tinha aquela centelha especial, cheia de vida desde nosso primeiro encontro, quando ele tinha três semanas de vida. Ele era tão doce e gostava de fazer as pessoas sorrirem, mesmo com apenas cinco semanas de idade. Eu trouxe Jesse para casa quando ele tinha oito semanas e comecei a treiná-lo a sentar. Cada vez que ele sentava, era recompensado com deliciosos pedaços de frango e queijo, e antes mesmo de eu saber, Jesse

já estava entendendo as coisas a seu modo. Quando Jesse era um filhote de nove semanas, ele mesmo aprendeu como sentar-se e “implorar”. Ele andava até você e pedia para ser pego ou ajudado a subir no sofá. Ele estava sempre pronto para qualquer que fosse o próximo desafio, e até hoje ele fica ansioso para aprender coisas novas. CP – Como você começou a treiná-lo? HB – Comecei a treinar Jesse, descobrindo do que ele gostava e utilizando essas coisas como reforços positivos. Sou uma treinadora autodidata, e descobri como ensinar diferentes truques ao Jesse comunicando-me com ele através dos instintos naturais. Jesse foi definitivamente minha inspiração para começar a treinar. A comunicação avançada e nossa ligação vieram por passarmos muito tempo juntos e essa foi a razão de aprendermos diferentes truques e comportamentos. Fiquei intrigada com o comportamento canino, e li todos os livros sobre o assunto que pude encontrar. Jesse e eu usamos reforço positivo e o treinamento clicker para ensinar comportamentos. Isso significa que as reações desejadas são recompensadas, e aquelas que não são desejadas são respondidas com o ensinamento do comportamento correto. O foco principal do nosso treinamento é a relação entre humano e canino. Somos grandes entusiastas do treinamento baseado no relacionamento porque isso enfatiza a ligação entre o cão e seu tutor. Jesse e eu aprendemos um com o outro em tudo que fazemos. Ver o brilho nos olhos de Jesse e o sorriso em sua face quando ele aprende algo novo, faz com que tudo valha ainda mais a pena.

de fígado. Quando estou ensinando um novo truque gosto de usar uns petiscos em pequenos pedaços que o Jesse adora. Um de seus petiscos favoritos é feito com frango caseiro cozido com uma pitada de alecrim e orégano. Ele também ama brincar com bola com um puxador. Quando ele faz um excelente trabalho com um novo truque, ganha um superprêmio com um mastigador Nylabone. Ele fica doido com esses! Ele sempre é recompensado por seus esforços, mesmo que não estejamos treinando algo novo! CP - Você acha que qualquer cão pode aprender o que você ensina ao Jesse? HB – Acho que qualquer cão pode aprender como se faz os truques que eu ensino, mas é preciso ser um cão especial para aprendê-los e gostar de fazê-los. Se você tem uma relação incrível com seu cão, o céu é realmente o limite para o que vocês podem aprender um com o outro. CP – Qual é o segredo do seu sucesso com o Jesse? HB – O segredo é que nos temos uma forte ligação e relação antes de tudo. O relacionamento é a base do nosso treinamento. O maior objetivo em tudo que fazemos é a diversão. Por sermos melhores amigos, e adorarmos passar tempo juntos através de atividades divertidas, o treinamento flui naturalmente. Gostamos da companhia um do outro, e eu acho que essa é a coisa mais importante: ter um melhor amigo que você possa levar a qualquer lugar. Incorporei Jesse a todas as atividades familiares e ele curte cada minuto. CP – Gostaria de deixar uma mensagem a nossos leitores? HB – Saia e tenha diversão com seu cão. Em tudo que você fizer com seu animal, a coisa mais importante e que ambos tenham diversão como uma equipe. Contanto que você tenha uma relação maravilhosa com seu cachorro, tudo é possível!

CP - Qual foi o truque mais difícil que você ensinou a ele? HB – O truque mais difícil que eu ensinei ao Jesse foi andar de skate como um humano, com um pé no skate e outro no chão. Esse truque foi difícil porque Jesse tinha que se equilibrar em suas patas traseiras, enquanto empurrava o skate com uma delas e tinha que manter a outra na prancha. CP – Ele fez algo que a surpreendeu? HB – Jesse ama me surpreender com suas travessuras charmosas! Se estamos trabalhando nos passos iniciais de um novo truque, e damos uma folga no treinamento, podemos voltar algumas semanas e voltar a trabalhar no truque novamente, e sem nenhuma prática adicional, Jesse fará o novo truque como se estivesse praticando enquanto eu não estou em casa. A habilidade que ele tem em aprender novas coisas e continuar a me surpreender é incrível! CP - Ele recebe alguma recompensa especial quando aprende um novo truque HB – Jesse já ganha recompensas especiais apenas por ser ele mesmo, mesmo que não esteja aprendendo um truque novo. Aqueles olhos marrons, cheios de vida, encarando você são suas armas especiais para conseguir uma recompensa deliciosa! Jesse ama quase tudo! Ele é um grande fã de frango, queijo e petiscos

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Pet Ação

Mobilização digital a favor dos animais Twitter mostra a força do movimento da proteção animal

Em nossa revista digital já falamos da força da Internet para mobilizar pessoas em prol da defesa dos animais. Mas, uma ferramenta em particular tem mostrado especial eficiência no que diz respeito a “fazer barulho” em nome de nossos melhores amigos. No dia 23 de agosto milhares de internautas participaram da mobilização contra os rodeios no microblog. Postando a hashtag #OdeioRodeio em suas mensagens, demonstraram todo o seu descontentamento com a prática da crueldade a que os animais são expostos nesses eventos. A faísca inicial para a mobilização foi a morte de um bezerro, de apenas seis meses, que foi sacrificado após ter sua coluna quebrada em uma prova conhecida como bulldog. O animal foi ferido pelo peão Cesar Brosco. Esse absurdo ocorreu durante a 56ª “Festa” do Peão de Barretos. Para tapar o sol com a peneira, a organização do evento afastou o peão de outras provas e tratou o caso como “acidente”. Celebridades como Rita Lee, Lobão, Danilo Gentilli, o jornalista André Trigueiro, entre outros, engrossaram as fileiras de quem ama os animais e abomina a crueldade. O resultado não poderia ter sido mais positivo: a hashtag #OdeioRodeio atingiu a primeira posição nos Trending Topics (assuntos mais comentados) do Twitter no Brasil. O perfil do portal Conexão Pet (@ConexaoPet) também participou ativamente do protesto virtual, para que mostremos que não vemos diversão nenhuma no sofrimento de animais. Após toda a repercussão causada pela mobilização virtual, a apresentadora Sônia Abrão protestou veementemente contra os rodeios em seu programa “A Tarde é Sua”, que possui uma grande audiência popular. É importante que os veículos de comunicação reconheçam a força do movimento em prol da defesa dos animais, e tratem a questão dos maus tratos com a devida importância que a sociedade moderna demanda. Esperamos que a proteção animal continue se mostrando unida e forte nas redes sociais para que possamos reverberar as necessidades dos animais, que não podem lutar em causa própria. Quanto ao rodeio, continuaremos na luta para que essa barbárie seja proibida em todo território nacional. 17


Plantão Vet O ditado “Os olhos são a janela da alma” reflete bem alguns princípios da oftalmologia. Diversas doenças têm manifestação ocular. Por esta razão falaremos de algumas doenças que podem deixar “sinais” nos olhos, possibilitando identificálas e tratá-las ou mesmo avaliar periodicamente nossos cães e gatos para diagnosticar precocemente evitando perdas irreversíveis de visão. Os sinais de problemas oculares importantes são lacrimejamento intenso, fotofobia (intolerância a luz) blefaroespasmo (ficar com o olho fechado ou piscando constantemente), aumento ou diminuição do volume e tamanho dos olhos e finalmente as mudanças de coloração em córnea ou cristalino (lente do olho). A patologia mais comum tanto em cães quanto em gatos é a conjuntivite, associada normalmente a infecções oportunistas e/ou sujidades. A inflamação da membrana conjuntiva pode evoluir para lesões de córnea na superfície e para na parte interna dos olhos (uveítes). As manchas de lacrimejamento crônicas mais características de persas e cães de pelagem clara (poodles, malteses) é causada pela obstrução total ou parcial do duto nasolacrimal, conduto que fica localizado na pálpebra inferior no canto interno dos olhos. A função é drenar o excesso de lacrimas produzido continuamente pelas glândulas lacrimais. Quando este duto fica obstruído as lágrimas transbordam pela pálpebra. A pele imediatamente abaixo fica sempre úmida e escurecida normalmente acompanhada de odor desagradável pela proliferação bacteriana. Lesões de córnea ou úlceras de córnea são ulcerações na superfície dos olhos, na camada mais externa e transparente. São, em sua maioria, traumáticas, seja pelo ato de coçar os olhos ou por objetos que eventualmente causem injúria. Este problema tem aspectos importantes o primeiro é que é extremamente dolorido (basta lembrar de um grão de poeira dentro dos olhos), assim que a lesão é feita iniciase uma inflamação e consequente edema, o que deixa os bordos da lesão mais altos e cada vez que a pálpebra passa lesiona mais e mais. É importantíssimo salientar que o uso de colírios com corticoide são absolutamente contraindicados, pois eles agravam as úlceras acelerando o processo de erosão, podendo em questão de horas dobrar o tamanho da úlcera e em casos graves a perfuração do olho afetado. Cilios ectópicos, são cílios que nascem fora do bordo das pálpebras, sendo comumente encontrados na face interna da pálpebra ou voltados para a superfície do olho, a permanência deles leva a “arranhões” que por sua vez tornam-se úlceras de córnea. Sua detecção é difícil devido ao tamanho dos cílios porque já minúsculos já são potencialmente lesivos.

Oftalmologia Veterinária *Por Carlos Leandro Henemann

O único tratamento é cirúrgico para remover tanto o pelo quanto sua raiz. Glaucoma ou aumento de pressão intraocular, via de regra, é são doenças primárias de ordem inflamatória, as uveítes, os processos inflamatórios dentro das câmaras dos olhos produz substâncias e resíduos que podem obstruir os mecanismos de drenagem do humor aquoso (liquido transparente que mantem o olho cheio e com volume normal) quando a obstrução acontece não há drenagem do excesso de humor aquoso que leva ao aumento da pressão intraocular. Esta patologia é aguda e necessita de tratamento imediato, pois a permanência do glaucoma leva invariavelmente à perda total da visão. Seu tratamento é cirúrgico. Quando não é feito a tempo o paciente é enucleado (retirada do globo ocular). Catarata é a perda de transparência do cristalino (lente do olho) tem causas genéticas, mas a diabetes pode acelera sua instalação. Pode ser detectado precocemente com exame em casa, quando o olho começa e ficar esbranquiçado. No início são manchas ou pontos brancos. Ela evolui causando a diminuição da transparência, perda de elasticidade e nos casos mais avançados o cristalino fica endurecido e acaba luxando (solta dos músculos que o mantem no centro do olho). Há cirurgias para correção, e a mais indicada é a faco-emulsificação onde um equipamento retira o conteúdo do cristalino, deixando somente a cápsula dele. A outra é a retirada do cristalino inteiro, quando sofre luxação. Há ainda doenças ligadas a fatores de coagulação ou a neoplasias que podem causar pequenas hemorragias na retina, doenças degenerativas de retina, e outras menos comuns. A grande dificuldade em perceber a perda inicial de visão é que cães e gatos conseguem “guardar” a localização dos móveis e obstáculos dentro de casa, além do olfato e audição que funcionam como um radar. A dica é que devemos sempre olhar nos olhos dos nossos animais e não somente olhar para eles. Hoje a oftalmologia veterinária está muito evoluída, com diagnósticos precisos e cirurgias eficazes. Recomendamos sempre que não mediquem sem o conhecimento do seu médico veterinário de confiança. * Carlos Leandro Henemann é Médico Veterinário (CRMV-Pr 4244) pela UFPR, pósgraduado em Clínica Médica e Cirúrgica pela UTP, e em medicina felina pela Qualittas, com Aperfeiçoamento em anestesia inalatória pela Unig e em Ortopedia Veterinária pela Anclivepa-PR. Atua na clínica Alles Blau, em Curitiba (www.allesvet.com.br).

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